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Elaborado
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4
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Versãoo Final
2
Ficha Técnica
Câmara Municipal
Presidente Dr. Paulo Alexandre Nascimento Cafôfo Vereador com o pelouro da proteção civil Dr. Domingos Manuel Martins Rodrigues Diretor do Departamento de Proteção Civil e
Bombeiros
Cmdt. Nelson Bettencourt
Chefe da Divisão de Análise de Riscos e Planeamento
Eng.º Rui Faísca Figueira
Coordenação Geral Nelson Mileu (Municípia, E.M., S.A.) Coordenação Geral de Geologia e
Geotecnia João Baptista Pereira Silva (EnGeoMad)
Planeamento de Emergência
João Trezentos (MedFirst) Telmo Rodrigues (MedFirst) Márcio Teixeira (MedFirst) Nuno Costa (MedFirst)
Condições Meteorológicas Adversas
António Lopes (IGOT- Universidade de Lisboa) Ezequiel Correia (IGOT- Universidade de Lisboa) Marcelo Fragoso (IGOT- Universidade de Lisboa)
Hidrologia
João Baptista Pereira Silva (EnGeoMad) Romeu Vieira (EnGeoMad)
Duarte Araújo (EnGeoMad)
Uriel Abreu (EnGeoMad/Universidade da Madeira) Rui Miguel Moura (Geopresp)
Diogo Rodrigues (Geopresp)
Domingues Rodrigues (Consultor Técnico-Científico – Realização
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, Edifício Ciência II,
Nº 11, 3º B, Taguspark 2740-120 Porto Salvo - Portugal
Município do Funchal Praça do Município
9004-512 Funchal
3
Universidade da Madeira)
Ângela Santos (IGOT- Universidade de Lisboa)
Geodinâmica Interna
João Baptista Pereira Silva (EnGeoMad) Nelson Mileu (Municípia, E.M., S.A.) Nuno Dias (GeoFix)
Geodinâmica Externa
Nelson Mileu (Municípia, E.M., S.A.) Miguel Bana e Costa (Municípia, E.M., S.A.) Teresa Zuna (Municípia, E.M., S.A.) Paloma Expósito (Municípia, E.M., S.A.) João Baptista Pereira Silva (EnGeoMad) Romeu Vieira (EnGeoMad)
Duarte Araújo (EnGeoMad)
Uriel Abreu (EnGeoMad/Universidade da Madeira) Rui Miguel Moura (Geopresp)
Diogo Rodrigues (Geopresp)
Celso Gomes (Consultor Técnico-Científico – Universidade de Aveiro)
Fernando Almeida (Consultor Técnico-Científico – Universidade de Aveiro)
Domingues Rodrigues (Consultor Técnico-Científico – Universidade da Madeira)
Transportes
Miguel Bana e Costa (Municípia, E.M., S.A.) Nuno Costa (MedFirst)
Márcio Teixeira (MedFirst) Vias de Comunicação e
Infraestruturas
Miguel Bana e Costa (Municípia, E.M., S.A.) Teresa Zuna (Municípia, E.M., S.A.)
Atividade Industrial e Comercial
Miguel Bana e Costa (Municípia, E.M., S.A.) Teresa Zuna (Municípia, E.M., S.A.) Nuno Costa (MedFirst)
Carlos Antunes (Municípia, E.M., S.A.) Margarida Almeida (Municípia, E.M., S.A.)
Relacionados com a Atmosfera
Nelson Mileu (Municípia, E.M., S.A.) Helder Murcha (Municípia, E.M., S.A.) Ana Ribeiro (Municípia, E.M., S.A.) Relacionados com a Água Miguel Bana e Costa (Municípia, E.M., S.A.)
João Baptista Pereira Silva (EnGeoMad)
Terrorismo Furtado Pimentel (MedFirst)
Epidemias Nelson Olim (MedFirst)
4
Márcio Teixeira (MedFirst)
Índice
FICHA TÉCNICA ... 2
ÍNDICE ... 4
ÍNDICE DE ESQUEMAS ... 6
ÍNDICE DE FICHAS ... 6
ÍNDICE DE FIGURAS ... 6
ÍNDICE DE GRÁFICOS ... 7
ÍNDICE DE MAPAS ... 8
ÍNDICE DE TABELAS ... 10
PARTE I – ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO ... 14
1. I
NTRODUÇÃO... 15
2. Â
MBITO DE APLICAÇÃO... 18
3. O
BJETIVOS GERAIS... 19
4. E
NQUADRAMENTOL
EGAL ...20
5. A
NTECEDENTES DOP
ROCESSO DEP
LANEAMENTO... 21
6. A
RTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DEP
LANEAMENTO EO
RDENAMENTO DOT
ERRITÓRIO ...22
7. A
TIVAÇÃO DOP
LANO... 23
7.1. Competências para a ativação do Plano ... 23
7.2. Critérios para ativação do Plano ... 24
8. P
ROGRAMA DEE
XERCÍCIOS ...29
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA ... 34
1. C
ONCEITO DEA
TUAÇÃO ...35
1.1. Estruturas de Direção ... 37
1.2. Estruturas de Coordenação ... 37
1.3. Estruturas de Comando ... 42
2. E
XECUÇÃO DOP
LANO ...47
2.1. Fase de Emergência ... 57
2.2. Fase de Reabilitação ... 58
3. A
RTICULAÇÃO E ATUAÇÃO DE AGENTES,
ORGANISMOS E ENTIDADES ...59
3.1. Missão dos agentes de Proteção Civil ... 59
PSP, GNR, PJ, SEF, PF, PM ... 60
3.2. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio ... 61
PARTE III – ÁREAS DE INTERVENÇÃO ... 62
1. Á
REAS DEI
NTERVENÇÃO... 63
1.1. Administração de Meios e Recursos ... 64
2. L
OGÍSTICA... 66
2.1. Logística de Apoio às Forças de Intervenção ... 67
2.2. Logística de Apoio à População ... 68
3. C
OMUNICAÇÕES... 71
4. G
ESTÃO DA INFORMAÇÃO ...77
4.1. Gestão de Informação entre entidades atuantes nas operações ... 77
5
4.2. Gestão de Informação entre as entidades intervenientes no PMEPC ... 78
4.3. Gestão da Informação Pública ... 79
5. P
ROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO ...81
6. M
ANUTENÇÃO DAO
RDEMP
ÚBLICA... 85
7. S
ERVIÇOSM
ÉDICOS ET
RANSPORTE DEV
ÍTIMAS ...87
8. S
OCORRO ES
ALVAMENTO... 90
9. S
ERVIÇOSM
ORTUÁRIOS ...92
10. P
ROTOCOLOS ...94
PARTE IV – INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR ... 95
SECÇÃO I ... 96
1. O
RGANIZAÇÃO GERAL DAP
ROTEÇÃOC
IVIL EMP
ORTUGAL... 96
1.1. Estrutura da Proteção Civil ... 96
1.2. Estrutura das Operações ... 100
2. M
ECANISMOS DA ESTRUTURA DEP
ROTEÇÃOC
IVIL... 106
2.1. Composição, convocação e competências da Comissão Municipal de Proteção Civil ... 106
2.2. Critérios e âmbito para a declaração das situações de Alerta, Contingência ou Estado de sítio 107 2.2.1. Competências para declarar o Estado de Emergência, e situações de Alerta, Contingência ou Estado de sítio ... 110
2.3. Sistema de monitorização, alerta e aviso ... 113
2.3.1. Monitorização ... 113
2.3.2. Alerta ... 114
2.3.3. Aviso ... 114
SECÇÃO II ... 115
1. C
ARACTERIZAÇÃOG
ERAL ...115
2. C
ARACTERIZAÇÃOF
ÍSICA... 116
2.1. Características Geomorfológicas ... 116
2.2. Características Climáticas ... 124
2.3. Ocupação do Solo ... 126
2.4. Áreas Protegidas ... 128
3. C
ARACTERIZAÇÃOS
OCIOECONÓMICA ...130
3.1. Principais Aspetos Demográficos ... 130
3.2. Economia ... 137
4. C
ARACTERIZAÇÃO DASI
NFRAESTRUTURAS ...141
4.1. Património ... 141
4.2. Infraestruturas Urbanas ... 145
4.3. Equipamentos de Utilização Coletiva ... 150
4.4. Agentes de Proteção Civil e Equipamentos de Defesa ... 158
4.5. Infraestruturas de Comunicação ... 159
4.6. Comunicações ... 162
4.7. Energia ... 164
4.8. Áreas Industriais e Armazenamento ... 165
5. C
ARACTERIZAÇÃO DOR
ISCO ...167
5.1. Análise de Risco ... 168
5.2. Análise da Vulnerabilidade ... 269
5.3. Estratégias de Prevenção e Mitigação do Risco ... 324
6. C
ENÁRIOS ...333
6.1. Cenário Hipotético de Aluvião ... 333
6.2. Cenário Hipotético de Movimentos de Massa em Vertentes ... 337
6.3. Cenário Hipotético Acidentes em Instalações de Combustíveis, Óleos e Lubrificantes ... 343
6.4. Cenário Hipotético de Incêndios em Centros Históricos ... 346
6.5. Cenário Hipotético de Incêndio Florestal ... 355
7. C
ARTOGRAFIA... 361
6
SECÇÃO III ... 362
1. I
NVENTÁRIO DE RECURSOS E MEIOS... 362
2. L
ISTA DE CONTACTOS ...369
3. M
ODELOS DE RELATÓRIOS E REQUISIÇÕES ...373
4. M
ODELOS DEC
OMUNICADOS ...384
5. L
ISTA DE CONTROLO DE ATUALIZAÇÕES DO PLANO... 391
6. L
ISTA DE REGISTO DE EXERCÍCIOS DO PLANO... 392
7. L
ISTA DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO ...393
8. L
EGISLAÇÃO ...394
9. B
IBLIOGRAFIA ...396
10. G
LOSSÁRIO ...403
Índice de Esquemas Esquema 1 ‐ Esquema organizacional do CCOM ... 39
Esquema 2 ‐ Esquema organizacional dos níveis de gestão de operações ... 41
Esquema 3 ‐Esquema organizacional dos Postos de Comando ... 42
Esquema 4 ‐ Esquema inicial de sectorização do Concelho do Funchal ... 44
Esquema 5 ‐ Esquema da organização e comando do teatro de operações ... 45
Esquema 6 ‐ Esquema da organização e funcionamento da ZCAP ... 71
Esquema 7 ‐ Organização do Sistema de Comunicações do PMEPC ... 74
Esquema 8 ‐ Esquema de comunicações entre o Diretor do Plano, PCO e COS ... 75
Esquema 9 ‐ Esquema de comunicações CMF ... 76
Esquema 10 ‐ Esquema das operações de evacuação da população ... 85
Esquema 11 ‐ Esquema organizacional dos Serviços Médicos e Transporte de Vítimas ... 89
Esquema 12 ‐ Esquema de articulação das ZAP / ZCAP e intervenção das EIPS ... 90
Esquema 13 ‐ Esquema organizacional de Busca, Socorro e Salvamento ... 91
Esquema 14 ‐ Esquema organizacional de Mortuária ... 93
Esquema 15 ‐ Sistema de Monitorização ... 113
Esquema 16 ‐ Ciclo dos desastres ... 355
Índice de Fichas Ficha 1 ‐ Administração de Meios e Recursos ... 65
Ficha 2 ‐ Apoio Logístico às Operações ... 68
Ficha 3 ‐ Apoio Logístico à População ... 70
Ficha 4 ‐ Comunicações ... 75
Ficha 5 ‐ Gestão de Informação entre entidades atuantes nas operações ... 77
Ficha 6 ‐ Gestão de Informação entre as entidades intervenientes no PMEPC ... 78
Ficha 7 ‐ Gestão da Informação Pública ... 80
Ficha 8 – Evacuação ... 84
Ficha 9 – Manutenção da Ordem Pública ... 86
Ficha 10 ‐ Serviços Médicos e Transporte de Vítimas ... 88
Ficha 11 ‐ Busca, Socorro e Salvamento ... 91
Ficha 12 ‐ Serviços Mortuários ... 93
Índice de Figuras
Figura 1 ‐ Processo de Ativação do PMEPC ... 24
7
Figura 2 ‐ Ciclo da Emergência ... 35
Figura 3 ‐ Zonas de Intervenção do Teatro das Operações ... 46
Figura 4 ‐ Regime de ventos nos vários pontos de observação ... 126
Figura 5 Precipitação diária total no dia 20 Fevereiro de 2010 ... 180
Figura 6 ‐ Níveis de referência e análise de marés do Instituto Hidrográfico ... 192
Figura 7 ‐ Gráficos para o período de retorno da ondulação para zona de Câmara de Lobos, Funchal e Garajau ... 194
Figura 8 ‐ Espectros da Boia do Ondógrafo do Funchal para as alturas significativas e períodos médios (de energia) e máximo (de pico) (Instituto Hidrográfico) ... 194
Figura 9 ‐ Deslocamento inicial do tsunami ... 197
Figura 10 ‐ Propagação do tsunami ... 197
Figura 11 ‐ Gráficos da variação da altura da água com o tempo, nas freguesias do Concelho do Funchal ... 198
Figura 12 ‐ Gráficos da velocidade nas freguesias do Concelho do Funchal ... 199
Figura 13 ‐ Sismicidade de Portugal e Zonas Adjacentes ... 201
Figura 14 ‐ Estrutura parcial de uma parede Pombalina ... 202
Figura 15 ‐ Isosistas do sismo de 25 de Novembro de 1941 ... 203
Figura 16 – Sismicidade Instrumental na Madeira (1990‐01‐01 a 2011‐04‐30) ... 204
Figura 17 ‐ Zonamento sísmico no Arquipélago da Madeira (Ação sísmica Tipo 1) ... 206
Figura 18 ‐ Tipologia de movimentos de massa em vertentes: 1 – Queda; 2 – Tombamento; 3 – Deslizamento/Escorregamento; 4 – Expansão lateral; e 5 – Fluxo (Working Party on World Landslide Inventory, IGS, 1993) ... 208
Figura 19 ‐ Arriba costeira alcantilada. Segundo as áreas de proteção litoral e limites costeiros do D.L. 166/2008 (22 de Agosto) – RJREN, e na ausência de POOC para o Concelho do Funchal, o topo até ao rebordo superior deve ter, sempre que possível, um mínimo de 25 metros (1). A faixa de proteção superior deve ter um mínimo de 50 metros (2). A faixa de proteção inferior tem a largura mínima de 15 metros (3), na ausência de outros valores de referência (adaptado do caderno técnico PROCIV #15, Ribeiro, 2010) ... 217
Figura 20 ‐ Tipos de movimentos de massa em vertente inventariados (adaptado do caderno técnico PROCIV #15, Ribeiro, 2010) ... 218
Figura 21 ‐ Matriz de Risco – Grau de Risco ... 270
Figura 22 ‐ Fendas e conjunto de tirantes colocados no interior da sala 1 da torre sineira da Sé do Funchal ... 284
Índice de Gráficos Gráfico 1 ‐ Gráfico Termo Pluviométrico (Funchal/Observatório ‐ série 1949‐2010) ... 125
Gráfico 2 ‐ Gráfico Termo Pluviométrico (Areeiro ‐ série 1971‐2000) ... 126
Gráfico 3 ‐ Evolução Anual da População Residente de 1981 a 2011... 130
Gráfico 4 ‐ População empregada por Sector de Atividade (2001) ... 137
Gráfico 5 ‐ Distribuição dos Trabalhadores por conta de outrem por Sector de Atividade (2008) ... 138
Gráfico 6 ‐ Pessoal ao Serviço nas Empresas por Atividade Económica (2008) ... 139
Gráfico 7 ‐ Tipologia de Produção de Energia na Ilha da Madeira (2009) ... 165
Gráfico 8 ‐ Número médio de dias com queda de neve no Areeiro (1961‐1990) ... 170
Gráfico 9 ‐ Episódios de dias quentes no Funchal/Observatório (a) e período de ocorrências de dias quentes no litoral sul da Madeira, no período 1961‐2010 (b) ... 173
Gráfico 10 ‐ Características térmicas em três episódios quentes (2 ou mais dias) no Funchal, no período 1961‐2010 ... 173
Gráfico 11 ‐ Número de dias de Precipitação Intensa – TPI, Vento Forte – TVF e ocorrência simultânea de Precipitação Intensa e Vento Forte – T(PI e VF), no Funchal/Observatório ... 179
Gráfico 12 ‐ Número de dias de Precipitação Intensa – TPI, Vento Forte – TVF e ocorrência simultânea de Precipitação Intensa e Vento Forte – T(PI e VF), no Areeiro ... 179
Gráfico 13 ‐ Perfil Longitudinal da Ribeira de João Gomes ... 184
Gráfico 14 ‐ Perfil Longitudinal da Ribeira de Santa Luzia ... 185
Gráfico 15 ‐ Perfil Longitudinal da Ribeira de São João ... 185
Gráfico 16 ‐ Hietograma referente aos dados recolhidos na estação do Areeiro no dia 20 de Fevereiro de
8
2010 ... 186
Gráfico 17 ‐ Hietograma referente aos dados recolhidos na estação do Areeiro no dia 21 de Outubro de 2010 ... 189
Gráfico 18 ‐ Hietograma referente aos dados recolhidos na estação do Areeiro nos dias 25 e 26 de Novembro de 2010 ... 189
Gráfico 19 ‐ Hietograma referente aos dados recolhidos na estação do Areeiro nos dias 19 e 20 de Dezembro de 2010 ... 190
Gráfico 20 ‐ Taxa de Sucesso do modelo de suscetibilidade à ocorrência de movimentos de massa em vertentes no território do Funchal e definição das quatro classes de suscetibilidade ... 215
Gráfico 21 ‐ Distribuição espacial, por sectores, das áreas associadas a processos de suscetibilidade de instabilidade e recuo costeiro ... 221
Gráfico 22 ‐ Distribuição espacial, por uso do solo, das áreas suscetíveis à instabilidade e recuo costeiro ... 222
Gráfico 23 ‐ Acidentes com vítimas e vítimas mortais entre 2008 e 2010 ... 224
Gráfico 24 ‐ Índice Anual de Qualidade do Ar (2003 ‐ 2009) ... 248
Gráfico 25 ‐ Evolução do número de Incêndios no Funchal ... 256
Gráfico 26 ‐ Elementos estruturais dos edifícios nas freguesias do Funchal ... 285
Gráfico 27 ‐ Época de Construção dos Edifícios ... 286
Gráfico 28 ‐ Número de alertas de incêndios industriais e acidentes com matérias perigosas ... 299
Gráfico 29 – Número de Alertas de Fugas de Gás (2005 ‐ 2010) ... 300
Gráfico 30 ‐ Número de Alertas de Incêndios em Edifícios (2005 ‐ 2010) ... 302
Gráfico 31 ‐ Número de Ocorrências de Poluição Marítima (1976 ‐ 2010) ... 306
Gráfico 32 ‐ Número Total de Interrupções Acidentais (2007 ‐ 2009) ... 308
Gráfico 33 ‐ Duração Total (em mim) das Interrupções Acidentais (2007 ‐ 2009) ... 309
Índice de Mapas Mapa 1 ‐ Enquadramento Territorial do Município do Funchal ... 18
Mapa 2 ‐ Localização do CCOM e PCMun ... 40
Mapa 3 ‐ Delimitação das Áreas Operacionais ... 43
Mapa 4 ‐ Localização das zonas de apoio logístico ... 67
Mapa 5 ‐ Localização das zonas de apoio logístico ... 69
Mapa 6 ‐ Itinerários primários de evacuação ... 82
Mapa 7 ‐ Isócronas ‐ BMF ... 83
Mapa 8 ‐ Enquadramento Geográfico do Funchal ... 115
Mapa 9 ‐ Carta Hipsométrica do Concelho do Funchal ... 117
Mapa 10 ‐ Carta de Declives do Concelho do Funchal ... 118
Mapa 11 ‐ Carta Geológica Simplificada do Concelho do Funchal ... 121
Mapa 12 ‐ Principais Bacias Hidrográficas do Concelho do Funchal ... 122
Mapa 13 ‐ Densidade de Drenagem das Bacias Hidrográficas do Concelho do Funchal ... 124
Mapa 14 ‐ Carta de Ocupação do Solo do Concelho do Funchal ... 127
Mapa 15 ‐ Áreas Protegidas do Concelho do Funchal ... 129
Mapa 16 ‐ Variação Relativa da População entre 2001 e 2011, por Freguesia do Concelho do Funchal 131 Mapa 17 ‐ Índice de Envelhecimento da População do Concelho do Funchal (2001) ... 133
Mapa 18 ‐ Densidade Populacional do Concelho do Funchal (2011) ... 134
Mapa 19 ‐ Relação População Residente/Presente (2001) ... 135
Mapa 20 ‐ Património Classificado do Concelho do Funchal ... 143
Mapa 21 ‐ Unidades Hoteleiras do Concelho do Funchal ... 145
Mapa 22 ‐ Abastecimento de Água para consumo humano no Concelho do Funchal ... 147
Mapa 23 ‐ Drenagem e Tratamento de Águas Residuais no Concelho do Funchal ... 148
Mapa 24 ‐ Tratamento de RSU no Concelho do Funchal ... 149
Mapa 25 ‐ Edifícios Administrativos do Concelho do Funchal ... 150
Mapa 26 ‐ Equipamentos Públicos de Saúde do Concelho do Funchal ... 152
Mapa 27 ‐ Equipamentos Sociais do Concelho do Funchal ... 154
Mapa 28 ‐ Equipamentos de Ensino no Concelho do Funchal ... 155
Mapa 29 ‐ Equipamentos Culturais do Concelho do Funchal ... 156
9
Mapa 30 ‐ Equipamentos Desportivos do Concelho do Funchal ... 157
Mapa 31 ‐ Equipamentos Religiosos do Concelho do Funchal ... 158
Mapa 32 – APC’s e Equipamentos de Defesa do Concelho do Funchal ... 159
Mapa 33 ‐ Infraestruturas de Comunicação do Concelho do Funchal ... 160
Mapa 34 ‐ Comunicações no Concelho do Funchal ... 163
Mapa 35 ‐ Rede Energética do Concelho do Funchal ... 164
Mapa 36 ‐ Áreas Industriais do Concelho do Funchal ... 166
Mapa 37 ‐ Suscetibilidade de ocorrência de nevoeiro no Concelho do Funchal ... 169
Mapa 38 ‐ Suscetibilidade de ocorrência de neve no Concelho do Funchal ... 171
Mapa 39 ‐ Suscetibilidade de ocorrência de ondas de calor no Concelho do Funchal... 174
Mapa 40 ‐ Suscetibilidade de ocorrência de vagas de frio no Concelho do Funchal ... 176
Mapa 41 ‐ Suscetibilidade de ocorrência de seca no Concelho do Funchal ... 178
Mapa 42 ‐ Suscetibilidade de ocorrência de tempestades no Concelho do Funchal ... 181
Mapa 43 ‐ Zonamento das cheias rápidas urbanas ocorridas no Concelho do Funchal a 9 de Outubro de 1803, 29 de Outubro de 1993 e 20 de Fevereiro de 2010 ... 187
Mapa 44 ‐ Suscetibilidade a Inundações e Galgamentos Costeiros ... 196
Mapa 45 ‐ Suscetibilidade de inundação por tsunami para o Concelho do Funchal ... 200
Mapa 46 – Suscetibilidade Sísmica ... 207
Mapa 47 ‐ Inventário de movimentos identificados ... 211
Mapa 48 ‐ Suscetibilidade a movimentos de massa em vertente ... 213
Mapa 49 ‐ Suscetibilidade à Erosão Costeira ... 223
Mapa 50 ‐ Localização dos Acidentes com Vítimas Mortais (2008 ‐ 2010) ... 225
Mapa 51 ‐ Indicador de Gravidade (adaptado) ... 226
Mapa 52 ‐ Principais Percursos no Transporte de Matérias Perigosas ... 228
Mapa 53 ‐ Comprimento das Pontes e dos Viadutos ... 229
Mapa 54 ‐ Combinação Época de Construção x Comprimento ... 230
Mapa 55 ‐ Volume de Tráfego nas Pontes e nos Viadutos do Funchal ... 231
Mapa 56 ‐ Tempo de Resposta (Ida e Volta) para as Pontes e os Viadutos ... 232
Mapa 57 ‐ Estabelecimentos industriais registados ... 234
Mapa 58 ‐ Instalações de Combustíveis ... 235
Mapa 59 ‐ Distribuição dos Postos de Abastecimento de Gás para Consumo Próprio ... 237
Mapa 60 – Locais de armazenagem de produtos explosivos ... 238
Mapa 61 ‐ Perigosidade de Incêndios Urbanos em Núcleos Históricos ... 241
Mapa 62 ‐ Vulnerabilidade a Incêndios Urbanos em Núcleos Históricos ... 244
Mapa 63 ‐ Edifícios Altos ou com Elevada Concentração Populacional ... 246
Mapa 64 – Inventário de Túneis ... 247
Mapa 65 ‐ Índice de Sensibilidade Ambiental ... 251
Mapa 66 ‐ Índice Socioeconómico ... 252
Mapa 67 ‐ Gestão da Área Florestal no Funchal ... 254
Mapa 68 ‐ Área Ardida no Concelho do Funchal ... 255
Mapa 69 ‐ Densidade de Caminhos Florestais ... 257
Mapa 70 – Suscetibilidade de Incêndio Florestal... 259
Mapa 71 – Degradação e Contaminação de Aquíferos ... 260
Mapa 72 – Efluentes em meio natural ... 262
Mapa 73 ‐ Edifícios Críticos e Localização de Eventos ... 266
Mapa 74 ‐ Enfermarias de Isolamento ‐ Pavilhões ... 268
Mapa 75 ‐ Áreas de inundação comuns às aluviões de 1803, 1993 e 2010 ... 276
Mapa 76 – Elementos Expostos Estratégicos, Vitais e/ou Sensíveis ... 279
Mapa 77 ‐ Pontos Críticos Vulneráveis a Tsunamis e Linhas de Evacuação ... 281
Mapa 78 ‐ Edifícios anteriores a 1960 ... 287
Mapa 79 ‐ Áreas a monitorizar e construções e vias em classes de suscetibilidade muito elevada e elevada ... 292
Mapa 80 – Elementos Expostos Estratégicos, Vitais e/ou Sensíveis à Erosão Costeira ... 293
Mapa 81 ‐ Pontos Negros (2008 ‐ 2010) ... 295
Mapa 82 – Combinação entre Época de Construção ou Reconstrução x Volume de Tráfego x Tempo de
Resposta (Ida e Volta) para as Pontes e os Viadutos do Funchal ... 297
10
Mapa 83 – Vulnerabilidade ‐ Inspeção de Pontes (Relatório de Danos ‐ Março de 2010) ... 298
Mapa 84 ‐ Estabelecimentos de Armazenagem de Explosivos ... 301
Mapa 85 ‐ Risco de Incêndio Urbano nos Edifícios dos Núcleos Históricos ... 303
Mapa 86 – Vulnerabilidade de incêndios em túneis ... 305
Mapa 87 – Vulnerabilidade à Poluição Marítima ... 307
Mapa 88 ‐ Cruzamento das Construções e Vias com as áreas de elevada ou muito elevada perigosidade ... 312
Mapa 89 ‐ Vulnerabilidade dos Aquíferos (Metodologia do USGS) ... 316
Mapa 90 ‐ Vulnerabilidade dos Aquíferos (Metodologia DRASTIC) ... 317
Mapa 91 ‐ Vulnerabilidade das Águas Superficiais (Metodologia USGS) ... 320
Mapa 92 ‐ Edifícios Críticos e Localização de Eventos ... 322
Mapa 93 ‐ Localização dos APC's e da ocorrência ‐ Aluvião ... 334
Mapa 94 ‐ Áreas inundadas ‐ Aluvião... 336
Mapa 95 ‐ Localização dos APC's e da ocorrência ‐ Movimentos de Massa ... 338
Mapa 96 ‐ Percursos de Emergência e Corredor de Socorro – Movimentos de Massa ... 339
Mapa 97 ‐ Zonas de Sinistro e de Apoio – Movimentos de Massa ... 340
Mapa 98 ‐ Percurso alternativo para a população à Rua D. Ernesto Sena de Oliveira – Movimentos de Massa ... 341
Mapa 99 ‐ Zonas de Perigo e seus efeitos no caso de radiação térmica de um Jet Fire ... 345
Mapa 100 ‐ Localização dos APC's e da ocorrência – Incêndio Urbano ... 347
Mapa 101 ‐ Percursos de Emergência e Corredor de Socorro – Incêndio Urbano ... 348
Mapa 102 ‐ Zonas de Sinistro e de Apoio – Incêndio Urbano ... 351
Mapa 103 ‐ Percurso alternativo para a população entre a Praça da Autonomia e a Via Rápida – Incêndio Urbano ... 352
Mapa 104 ‐ Corredores de Emergência – Incêndio Florestal ... 358
Mapa 105 – SITAC – Incêndio Florestal ... 359
Mapa 106 – SITAC – Ações a desenvolver ‐ Incêndio Florestal ... 360
Índice de Tabelas Tabela 1 ‐ Riscos com incidência relevante no território do Município do Funchal ... 17
Tabela 2 ‐ Matriz de Risco ‐ Critérios para a Ativação do Plano ... 27
Tabela 3 ‐ Ativação do PMEPC ‐ Grau de Probabilidade e Gravidade ... 28
Tabela 4 ‐ Tipificação de Exercícios ... 32
Tabela 5 ‐ Calendarização dos Exercícios 2014‐2015 ... 33
Tabela 6 ‐ Organização da Proteção Civil no Município do Funchal ... 36
Tabela 7 ‐ Entidades e meios a mobilizar por tipologia de Risco para as fases de Emergência e Reabilitação ... 56
Tabela 8 ‐ Missão dos Agentes de Proteção Civil ... 61
Tabela 9 ‐ Missão dos Organismos e Entidades de Apoio ... 61
Tabela 10 ‐ Grupos de Intervenção e respetivas áreas de responsabilidade ... 63
Tabela 11 ‐ Entidades que constituem os Grupos de Intervenção ... 64
Tabela 12 ‐ Grupos de Conversação ... 72
Tabela 13 ‐ Listagem de viaturas equipadas com rádios ... 73
Tabela 14 ‐ Estrutura e atribuições da Proteção Civil em Portugal ... 97
Tabela 15 ‐ Estrutura das operações de Proteção Civil ... 103
Tabela 16 ‐ Enquadramento, coordenação, direção, execução da política e operações de proteção civil ao nível municipal ... 105
Tabela 17 ‐ Composição da Comissão Municipal de Proteção Civil ... 106
Tabela 18 ‐ Convocação e Competências da Comissão Municipal de Proteção Civil ... 107
Tabela 19 ‐ Critérios e âmbito para a declaração das situações de Alerta, Contingência ou Estado de sítio ... 109
Tabela 20 ‐ Níveis de Alerta e respetivo grau de Prontidão e Mobilização ... 114
Tabela 21 ‐ Quadro‐Resumo das Classes Hipsométricas ... 119
Tabela 22 ‐ Intervalos das Classes de Declive (adaptado de Silva, 2000) ... 119
Tabela 23 ‐ Quadro‐Resumo das Classes de Declives ... 120
11
Tabela 24 ‐ Quadro‐Resumo das Unidades Geológicas presentes no Concelho do Funchal ... 120
Tabela 25 ‐ Principais Afluentes das Principais Ribeiras do Concelho do Funchal ... 121
Tabela 26 ‐ Principais Características das Bacias Hidrográficas Principais ... 123
Tabela 27 ‐ Quadro‐Resumo das Classes de Ocupação do Solo por Nível 1 da COS ... 128
Tabela 28 ‐ Quadro‐Resumo das Áreas Protegidas no Concelho do Funchal ... 129
Tabela 29 ‐ Variação da População Residente (2001‐2011) ... 131
Tabela 30 ‐ Classes de Estrutura Etária em 2011 ... 132
Tabela 31 ‐ Idade de Construção dos Edifícios (2011) ... 136
Tabela 32 ‐ Número de Alojamentos, segundo o Tipo de Ocupação (2001) ... 137
Tabela 33 ‐ Descrição das Atividades Económicas (CAE ‐ Rev. 3) ... 140
Tabela 34 ‐ Património Classificado do Funchal ... 142
Tabela 35 ‐ Unidades Hoteleiras por Freguesia ... 144
Tabela 36 ‐ Entidades Gestoras das Infraestruturas Urbanas ... 146
Tabela 37 ‐ Principais Infraestruturas dos Sistemas Adutores ... 146
Tabela 38 ‐ População servida por Serviços de Água e Saneamento (2008) ... 147
Tabela 39 ‐ Produção de RSU por Fileira (2005) ... 149
Tabela 40 ‐ Unidades Públicas de Saúde do Funchal ... 151
Tabela 41 ‐ Listagem de Equipamentos Sociais ... 153
Tabela 42 – APC’s do Concelho do Funchal ... 159
Tabela 43 ‐ Modos de Transporte no Funchal ... 161
Tabela 44 ‐ Quantidade de Navios ou Embarcações entrados no porto do Funchal (2009) ... 162
Tabela 45 ‐ Principais Órgãos Locais de Comunicação Social ... 163
Tabela 46 ‐ Consumo de combustíveis em 2008 (em toneladas)... 165
Tabela 47 ‐ Riscos com incidência relevante no território do Município do Funchal ... 168
Tabela 48 ‐ Número médio de dias de nevoeiro no Funchal (1971‐2000), no Areeiro e em S. Catarina (1961‐1990) ... 168
Tabela 49 ‐ Quadro síntese com o número de dias quentes e dimensão dos episódios nas estações meteorológicas do Funchal/Observatório, Sta. Catarina/Aeroporto e Areeiro, no período 1961‐2010... 172
Tabela 50 ‐ Secas identificadas nas estações meteorológicas do Funchal/Observatório e Areeiro ... 177
Tabela 51 ‐ Critérios para a identificação e classificação de tempestades no Concelho do Funchal ... 179
Tabela 52 ‐ Elementos de marés adotados para o Concelho do Funchal (adaptado do Instituto Hidrográfico) ... 192
Tabela 53 ‐ Valores de referência de direções e magnitudes da ondulação na região do Concelho do Funchal (adaptado do atlas das Ondas da Madeira) ... 193
Tabela 54 – Macro sismos da Zona do Funchal (63AC ‐ 2011/04/30) ... 203
Tabela 55 ‐ Litologias versus parâmetros geológico e geotécnicos do Funchal ... 205
Tabela 56 ‐ Definição do zonamento sísmico para o Concelho do Funchal ... 206
Tabela 57 ‐ Fontes de informação para a inventariação dos movimentos de massa em vertente ... 211
Tabela 58 ‐ Síntese do inventário ... 211
Tabela 59 ‐ Fontes dos fatores de predisposição a movimentos de massa em vertente ... 212
Tabela 60 ‐ Lugares mais suscetíveis por bacia hidrográfica ... 214
Tabela 61 ‐ Classes de suscetibilidade aos movimentos de massa em vertentes ... 216
Tabela 62 ‐ Suscetibilidade aos movimentos de massa em vertentes nas freguesias do Funchal, expresso por percentagem do território da freguesia ... 216
Tabela 63 ‐ Valores para a evolução ao nível da crista das arribas litorais rochosas do Concelho do Funchal para o período entre os anos de 1967 e 2010 (43 anos) ... 219
Tabela 64 ‐ Valores para a evolução ao nível da base das arribas litorais rochosas do Concelho do Funchal para o período entre os anos de 1967 e 2010 (43 anos) ... 219
Tabela 65 ‐ Quadro resumo das áreas associadas à suscetibilidade à instabilidade e recuo costeiro ... 220
Tabela 66 ‐ Quadro resumo das áreas associadas à suscetibilidade à instabilidade e recuo costeiro, por uso e ocupação do solo... 221
Tabela 67 ‐ Distribuição de cargas e descargas de matérias perigosas entre 2001‐2009 ... 227
Tabela 68 ‐ Comprimento das Pontes e dos Viadutos ... 229
Tabela 69 ‐ Época de Construção ou Reconstrução das Pontes e dos Viadutos ... 230
Tabela 70 ‐ Entidades gestoras das pontes e viadutos ... 231
Tabela 71 ‐ Tipologia dos Estabelecimentos Industriais ... 233
12
Tabela 72 ‐ Classificação de perigosidade dos estabelecimentos registados no Funchal ... 234
Tabela 73 ‐ Número de Postos de Venda ao Público de Gás por Freguesia ... 236
Tabela 74 ‐ Quadro‐Resumo das Variáveis de Perigosidade ... 240
Tabela 75 ‐ Número de Edifícios por Grau de Perigosidade ... 241
Tabela 76 ‐ Número de Edifícios por Classe de Perigosidade Total ... 242
Tabela 77 ‐ Quadro‐Resumo das Variáveis de Vulnerabilidade ... 243
Tabela 78 ‐ Número de Edifícios por Grau de Vulnerabilidade ... 244
Tabela 79 ‐ Número de Edifícios por Classe de Vulnerabilidade Total ... 245
Tabela 80 ‐ Entidades gestoras dos túneis ... 247
Tabela 81 ‐ Emissões totais em 2008 no Funchal, incluindo fontes naturais ... 249
Tabela 82 ‐ Índice de Sensibilidade Ambiental ... 251
Tabela 83 ‐ Índice Socioeconómico ... 252
Tabela 84 ‐ Causas das Perturbações na Rede MT (2007‐2009) ... 253
Tabela 85 – Variáveis utilizadas para a carta de suscetibilidade de incêndio florestal ... 256
Tabela 86 ‐ Suscetibilidade ao incêndio florestal no Concelho do Funchal, expresso por percentagem do território do Concelho ... 258
Tabela 87 ‐ Suscetibilidade ao incêndio florestal nas freguesias do Concelho do Funchal, expresso por percentagem do território da freguesia ... 259
Tabela 88 – Ponderação dos parâmetros para a determinação do Índice de Perigosidade ... 260
Tabela 89 ‐ Entidades que rejeitam efluentes em meio recetor natural ... 261
Tabela 90 ‐ Ataques emblemáticos de terrorismo ... 263
Tabela 91 ‐ Grau de Probabilidade ... 269
Tabela 92 ‐ Grau de Gravidade ... 270
Tabela 93 ‐ Matriz de Risco para o Município do Funchal ... 271
Tabela 94 ‐ Designação, por freguesia, das infraestruturas mais representativas e sua localização ... 277
Tabela 95 ‐ Listagem dos locais de ocorrência de galgamentos e inundações costeiras ... 280
Tabela 96 ‐ Pontos críticos vulneráveis a tsunamis ... 282
Tabela 97 ‐ Vulnerabilidade de acordo com a EMS‐98 ... 283
Tabela 98 ‐ Distribuição do edificado e da rede viária pelas classes de suscetibilidade à instabilidade de vertentes ... 288
Tabela 99 ‐ Edificado em classes de suscetibilidade muito elevada e elevada ... 288
Tabela 100 ‐ Rede Viária em classes de suscetibilidade muito elevada e elevada ... 289
Tabela 101 ‐ Levantamento de alguns dos principais pontos a estudar detalhadamente e a monitorizar devido aos efeitos dos movimentos de massa em vertente ... 291
Tabela 102 ‐ Listagem dos locais de maior suscetibilidade à ocorrência de instabilidade de arribas costeiras ... 294
Tabela 103 ‐ Número de Edifícios por Classe de Risco ... 303
Tabela 104 ‐ Número de Túneis por Volume de Tráfego e Percentagem de Pesados ... 304
Tabela 105 ‐ Número de Túneis consoante o Volume de Tráfego por Faixa e a sua Extensão ... 304
Tabela 106 ‐ Áreas de edifícios de habitação e outras construções em áreas de suscetibilidade aos incêndios florestais elevada ou muito elevada ... 311
Tabela 107 ‐ Estradas Regionais (ER) e municipais (EM) implantadas em áreas de suscetibilidade aos incêndios florestais elevada ou muito elevada ... 312
Tabela 108 ‐ Listagem da toponímia dos lugares identificados ... 313
Tabela 109 ‐ Variáveis, Amplitudes, Contribuições e Fontes da Metodologia do USGS para os Aquíferos ... 315
Tabela 110 ‐ Variáveis, Amplitudes, Contribuições e Fontes da Metodologia do USGS para as Águas Superficiais ... 319
Tabela 111 ‐ Áreas abrangidas pelas diferentes classes de vulnerabilidade ... 319
Tabela 112 ‐ Medidas de mitigação dos riscos ... 332
Tabela 113 ‐ APC's e entidades intervenientes em caso de Aluvião ... 333
Tabela 114 ‐ APC's e entidades intervenientes em caso de movimentos de massa ... 337
Tabela 115 ‐ APC's e entidades intervenientes em caso de acidente em instalação de gás ... 343
Tabela 116 ‐ Avaliação no local do acidente envolvendo substâncias químicas ... 344
Tabela 117 ‐ APC's e entidades intervenientes em caso de incêndio urbano ... 346
Tabela 118 ‐ Reconhecimento a efetuar em caso de incêndio urbano ... 349
13
Tabela 119 ‐ Meios de Ação em caso de incêndio urbano ... 350
Tabela 120 ‐ Restrições de acesso às zonas de sinistro e de apoio em caso de incêndio urbano ... 350
Tabela 121 ‐ Ações decisivas no combate a incêndios urbanos ... 353
Tabela 122 ‐ Fases de ataque e proteção ... 353
Tabela 123 ‐ APC's e entidades intervenientes em caso de incêndio florestal ... 357
Tabela 124 ‐ Listagem da Cartografia ... 361
Tabela 125 ‐ Listagem das Entidades de Intervenção (extraído do Reconhecimento dos Meios de Proteção Civil) ... 364
Tabela 126 ‐ Listagem de Meios Materiais (extraído do Reconhecimento dos Meios de Proteção Civil) . 368 Tabela 127 ‐ Contactos da Comissão Municipal de Proteção Civil ... 369
Tabela 128 ‐ Contactos dos municípios adjacentes ... 369
Tabela 129 ‐ Contactos das Juntas de Freguesia ... 370
Tabela 130 ‐ Contactos dos Departamentos da CMF ... 371
Tabela 131 ‐ Contactos de outras Entidades ... 372
14
Parte I – Enquadramento Geral do Plano
15
1. Introdução
O Serviço Municipal de Proteção Civil do Funchal, ao substanciar a necessidade de dotar a cidade do Funchal com um instrumento para gestão da atuação na emergência, elaborou o seu Plano Municipal de Emergência, dando cumprimento ao disposto na Lei nº113/91, de 29 de Agosto, anterior Lei de Bases de Proteção Civil. Esta primeira versão do Plano foi aprovada em reunião de Câmara a 11 de Dezembro de 2003.
Com a alteração da anterior Lei de Bases de Proteção Civil pela Lei nº 27/2006, de 3 de Julho, e pela Lei nº 65/2007, de 12 de Novembro, impõe-se a revisão do referido Plano Municipal de Emergência, pelo doravante denominado PMEPC e da sua adaptação às novas dinâmicas nas áreas da segurança e da resposta à emergência.
Trata-se de um Plano geral quanto à sua finalidade e de âmbito municipal. Assim, a Câmara Municipal do Funchal lançou um concurso público para redação da nova versão do PMEPC do Funchal, ficando a parceria Municípia / Med First com a responsabilidade da sua elaboração, sendo supervisionado por uma equipa técnica do Serviço Municipal de Proteção Civil do Funchal / Departamento de Proteção Civil e Bombeiros.
É objetivo fundamental deste Plano a adaptação de medidas que em caso de acidente grave ou catástrofe, atenuem os efeitos dos danos humanos e materiais, não só através da definição de uma estrutura operacional com procedimentos de atuação próprios no socorro de emergência, mas também através de uma intervenção preventiva ao nível das estruturas físicas e sociais.
O Diretor do Plano é o Presidente da Câmara Municipal do Funchal. O seu legítimo substituto, com competências delegadas, é o Vereador com o Pelouro da Proteção Civil.
O PMEPC entra em vigor, para efeitos de execução, planeamento de tarefas e análise dos meios e recursos existentes, no primeiro dia útil seguinte ao da publicação da aprovação no Diário da República, e será revisto, no mínimo, bienalmente ou atualizado sempre que se considere necessário.
A organização do PMEPC reflete o estabelecimento dos princípios especiais pelos quais as atividades de proteção civil se devem reger, sendo que:
Na Parte I apresenta-se o enquadramento do Plano em termos legais e relativamente a outros instrumentos de planeamento e gestão do território, e abordam-se as questões relacionadas com a ativação do PMEPC. Definem-se também os mecanismos que permitem a otimização da gestão dos meios e recursos existentes no município através da organização de exercícios de emergência de natureza diversa, os quais permitem identificar os processos que poderão ser melhorados e agilizar as intervenções nos casos em que se verifiquem acidentes graves ou catástrofes.
Na Parte II do Plano reflete-se o ponto referente à organização da resposta e áreas de intervenção,
define-se o quadro orgânico e funcional da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) a convocar na
iminência ou ocorrência de situações de acidente grave, catástrofe ou estado de sítio, bem como o
dispositivo de funcionamento e coordenação das várias forças e serviços a mobilizar em situação de
emergência.
16
Na Parte III referem-se as diversas áreas de intervenção no âmbito da emergência, entidades envolvidas e formas de atuação.
Na Parte IV, relativa à informação complementar, apresenta-se uma caracterização do Município ao nível geográfico, socioeconómico e climático, bem como o levantamento dos meios disponíveis para responder a situações de emergência. Identificam-se os diferentes riscos a que o Concelho do Funchal se encontra sujeito (Tabela 1), avaliando-se a probabilidade da sua ocorrência e os danos que lhes poderão estar associados. Ainda na Parte IV, indicam-se os contactos das várias entidades e respetivos intervenientes, bem como o inventário de meios e recursos, para além de modelos a nível documental de controlo e registo.
Categorias dos Riscos Designações dos Riscos R
ISCOSN
ATURAISCondições Meteorológicas Adversas
Nevoeiros Nevões Ondas de Calor Vagas de Frio Secas Tempestade
Hidrologia
Cheias e Inundações Urbanas e Rápidas Inundações e Galgamentos Costeiros Tsunami
Geodinâmica Interna Sismos
Geodinâmica Externa
Movimentos de Massa em Vertentes (Desabamentos, Deslizamentos e Outros)
Erosão Costeira R
ISCOST
ECNOLÓGICOSTransportes Acidentes Rodoviários e Aéreos
Acidentes no Transporte Terrestre de Mercadorias Perigosas Vias de Comunicação e Infraestruturas Colapso de Túneis, Pontes e outras Infraestruturas
Atividade Industrial e Comercial
Acidentes em Áreas e Parques Industriais
Acidentes em Instalações de Combustíveis, Óleos e Lubrificantes Acidentes em Estabelecimentos de Armazenagem de Produtos Explosivos Incêndios e Colapsos em Centros Históricos e em Edifícios com Elevada Concentração Populacional
Incêndios em Túneis
Poluição Atmosférica Grave com Partículas e Gases Poluição Marítima
Falta Generalizada de Energia
17
R
ISCOSM
ISTOSRelacionados com a Atmosfera Incêndios Florestais
Relacionados com a Água Degradação e Contaminação de Aquíferos Degradação e Contaminação de Águas Superficiais Ação Humana Malévola Atos Terroristas, Sabotagem e Sequestro
Outras Epidemias
Tabela 1 - Riscos com incidência relevante no território do Município do Funchal
18
2. Âmbito de aplicação
O PMEPC define a atuação do sistema municipal de proteção civil, relativamente às responsabilidades, organização e conceito de operações, em caso de resposta a uma emergência no domínio da proteção civil que afete o normal funcionamento da vida quotidiana, na cidade do Funchal.
O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil do Funchal é um plano de âmbito municipal, com aplicação numa área total de 76,25 km
2, estando limitado a Norte pelos Concelhos de Machico e Santana, a Este pelo Concelho de Santa Cruz, a Oeste pelo Concelho de Câmara de Lobos e a Sul banhado pelo Oceano Atlântico, focalizando todas as suas linhas de orientação na prevenção e minimização dos efeitos provocados por todos os riscos naturais e/ou tecnológicos que possam ocorrer no Município do Funchal
1e consequentemente nas suas 10 freguesias, Imaculado Coração de Maria, Monte, Santa Luzia, Santa Maria Maior, Santo António, São Gonçalo, São Martinho, São Pedro, São Roque e Sé. De salientar que o Funchal é atravessado por três ribeiras de grande declive:
Ribeira de São João, Ribeira de Santa Luzia, Ribeira de João Gomes. (Mapa 1)
Mapa 1 - Enquadramento Territorial do Município do Funchal
1
A listagem dos riscos encontra-se na Tabela 1
19
3. Objetivos gerais
Tendo como conceito base de atuação o disposto no Decreto-Lei nº 134/2006, de 25 de Julho, que define o Sistema Integrado de Proteção e Socorro (SIOPS) em articulação com o Decreto Legislativo Regional nº16/2009/M, de 30 de Junho, que aprova o Regime Jurídico da Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira enquanto resposta organizada a uma situação de emergência, serão definidas a coordenação institucional e a articulação dos diferentes serviços, organismos e entidades envolvidos, respeitando o âmbito de aplicação dos seus planos de contingência e as suas áreas de jurisdição.
Assim, são objetivos deste PMEPC:
Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade;
Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe;
Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe;
Definir a unidade de direção, coordenação e comando das ações a desenvolver;
Definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de proteção civil;
Coordenar e sistematizar as ações de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes;
Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis num determinado território, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências o justifique;
Promover a informação das populações através de ações de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assunção de uma cultura de autoproteção e o entrosamento na estrutura de resposta à emergência.
Habilitar as entidades envolvidas no plano a manterem o grau de preparação e de prontidão necessário à
gestão de acidentes graves ou catástrofes.
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4. Enquadramento Legal
O presente Plano foi elaborado em cumprimento da Deliberação tomada pela Comissão Municipal de Proteção Civil do Funchal, na sua reunião de 05/01/2010, e enquadra-se com o Decreto-Lei 134/2006, de 25 de Junho (Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro), estando ainda enquadrado na sua elaboração e operacionalização pela Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho (Lei de Bases da Proteção Civil), a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro (Define o enquadramento institucional e operacional da proteção civil no âmbito municipal, estabelece a organização dos serviços municipais de proteção civil e determina as competências do comandante operacional municipal.) e o Decreto Legislativo Regional nº16/2009/M, de 30 de Junho (Aprova o regime jurídico do Sistema de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira).
Na sua elaboração, foi seguida a Diretiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de proteção civil, aprovada pela Resolução n.º 25/2008, de 18 de Julho, da Comissão Nacional de Proteção Civil e o Decreto Legislativo Regional n.º 17/2009/M, de 30 de Junho de 2009, que cria o Serviço Regional de Proteção Civil, IP -RAM e aprova a respetiva orgânica.
Uma referência mais exaustiva e permanentemente atualizada da legislação sobre Proteção Civil pode ser consultada no sítio on-line da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) em www.prociv.pt e no sitio on-line do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM em www.procivmadeira.pt.
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5. Antecedentes do Processo de Planeamento
É objetivo deste ponto abordar o historial do processo de planeamento de emergência de âmbito municipal de forma a conhecer os antecedentes do antigo Plano Municipal de Emergência.
1. Existência de versões anteriores do plano e respetivas datas de aprovação – O Plano Municipal de Emergência do Funchal é datado de Dezembro de 2003, tendo sido aprovado em reunião camarária de 11/12/2003.
2. Existência de anteriores ativações do plano – O PMEPC do Funchal nunca foi ativado
2.
3. Existência de exercícios de teste ao plano – Não se realizou nenhum exercício de teste ao Plano.
4. Existência do processo de consulta pública – Não foi efetuado consulta pública no âmbito do processo de aprovação do PMEPC.
5. Publicação da Deliberação em Diário da República – Não foi publicado em D.R.
2
