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Resoluções das atividades BIOLOGIA 1

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Academic year: 2021

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Resoluções das atividades

Núcleo celular; Células-tronco e

clonagem; Ciclo celular e câncer

Módulo 10

Atividades para sala

01 D

As estruturas presentes na fi gura representativa do núcleo são indicadas a seguir.

1. Poros nucleares ou annuli (singular: annulus), responsáveis pela passagem de RNAm e ribossomos do núcleo (onde são produzidos) para o citoplasma (onde atuam); respon-sáveis também pela passagem de proteínas nucleares do citoplasma (onde são produzidas) para o núcleo.

2. Carioteca ou envelope nuclear, formada por uma dupla bicamada fosfolipoproteica com um espaço interno denominado espaço perinuclear.

3. Nucléolo, formado por RNAr e responsável pela monta-gem dos ribossomos que promoverão a síntese proteica. 4. Cromatina, conjunto de cromonemas, cada qual for-mado pela associação entre DNA e proteínas básicas denominadas histonas.

5. Nucleoplasma, carioplasma ou cariolinfa, formado por uma solução coloidal de proteínas em água, na qual estão mergulhadas as demais estruturas.

O RNA ribossômico é transcrito a partir de genes localiza-dos na zona SAT de DNA, também conhecida como região organizadora do nucléolo, e equivalente ao número 4. Lembre-se de que o RNAr forma o nucléolo, e não é for-mado por ele.

02 E

Devido à especialização celular, em cada um dos tipos celulares de um organismo, os genes são os mesmos, mas os que se expressam são transcritos diferentemente de acordo com cada necessidade.

03 A

A ausência de cromatinas sexuais ocorre em indivíduos com 1 cromossomo X, como em homens normais (XY), em homens com síndrome do duplo Y ou supermachos (XYY) e em mulheres com síndrome de Turner (X0).

A presença de uma cromatina sexual ocorre em indiví-duos com 2 cromossomos X, como em mulheres normais (XX) e em homens com síndrome de Klinefelter (XXY).

A presença de duas cromatinas sexuais ocorre em indi-víduos com 3 cromossomos X, como em mulheres com síndrome do triplo X ou superfêmea (XXX).

04 D

Células-tronco são células indiferenciadas, sendo capazes de originar outras células, o que permite o tratamento de algumas doenças. No caso das células-tronco obtidas no sangue do cordão umbilical, a diferenciação pode gerar vários tipos de células sanguíneas, uma vez que são multi-potentes hematopoiéticas.

05 D

a) (F) Células-tronco maduras não apresentam o mesmo potencial que células-tronco embrionárias, uma vez que não são pluripotentes, ao contrário das embrionárias.

b) (F) Células-tronco embrionárias só podem ser retiradas do embrião até a fase de blástula. Células-tronco de medula óssea e sangue são células-tronco adultas. c) (F) Do sangue da placenta e do cordão umbilical são

obtidas células-tronco adultas. d) (V)

e) (F) Apenas células-tronco embrionárias são pluripotentes. 06 C

A clonagem terapêutica, como a descrita no texto da ques-tão, produz embriões de clones que serão desmontados para a obtenção de células-tronco. No caso, a clonagem des-crita envolve a desdiferenciação, por técnicas de Engenharia Genética, de células adultas em células-tronco pluripotentes (totipotentes) induzidas ou iPS, que podem então ser dife-renciadas em todas as células de um indivíduo adulto. 07 E

Em células eucarióticas, o DNA se associa a proteínas his-tonas para formar cromatina, desespiralizada e na inter-fase, ou cromossomos, espiralizados e na divisão celular. Segundo a Teoria Uninêmica, cada fi lamento de cromatina corresponde a uma única molécula de DNA em dupla-hé-lice. Desse modo, em cada fi lamento de cromatina ocor-rerá uma molécula de DNA e um gene, no caso descrito,

B ou b. Em células eucarióticas diploides, os cromossomos

se organizam em pares de homólogos, de modo que, em indivíduos heterozigotos Bb, um dos cromossomos do par terá o gene B em seu DNA, e o outro cromossomo do ar terá o gene b em seu DNA. No ciclo celular, a interfase, período em que a célula não está em divisão, divide-se em G1, com transcrição e tradução, S, com replicação do DNA, e G2,

com transcrição e tradução. Devido à replicação do DNA, em S, cada cromatina/cromossomo passará a apresentar dois DNA, organizados em dois fi lamentos chamados cro-mátides, permanecendo assim em G2. Dessa forma, no caso

em questão, em S e G2, um dos cromossomos do par terá duas cromátides-irmãs idênticas, cada qual com um gene

(2)

B (total = 2 genes B), e o outro cromossomo do par terá

duas cromátides-irmãs idênticas, cada qual com um gene b (total = 2 genes b). B S b B b G1 G2 B b

Na mitose, a separação das cromátides-irmãs de um mesmo cromossomo duplo em dois cromossomos simples faz os cromossomos voltarem a ter uma só cromátide e uma cópia só de cada cromossomo e de cada gene, pois o ciclo celular retorna para G1. Assim, no final de S, são duas cópias de cada alelo; em G2, são duas cópias de cada alelo, e depois da mitose, em G1 novamente, há uma cópia de cada alelo.

08 D

Analisando cada alternativa:

a) (F) O câncer tem origem em mutações que ocorrem nos genes reguladores da divisão celular, como os proto-oncogenes e genes supressores de tumor, que levam as células a se proliferarem de modo descontrolado e produzirem aglomerados de célu-las denominados tumores. Devido às mutações, ou seja, alterações no DNA, as células cancerosas produzem proteínas alteradas, o que as leva, den-tre outras coisas, a se desprender do tumor inicial e cair no sangue como metástases, instalando-se em regiões do corpo distantes da região de origem. b) (F) Genes supressores de tumor são genes que

codifi-cam a proteína p53, relacionada com a promoção da apoptose, ou seja, o suicídio ou morte celular programada de células que acumulam mutações, mecanismo que evita a multiplicação de células defeituosas e previne o câncer. No câncer, com os genes supressores de tumor inativados por muta-ções, células com DNA danificado não sofrem apoptose e podem se multiplicar de modo descon-trolado.

c) (F) As metástases geradas por um tumor maligno podem se instalar em qualquer região do corpo, e não necessariamente naquelas de mesma origem embrionária.

d) (V) A cada divisão celular, parte do telômero deixa de ser copiada, o que não traz problemas para a célula por se tratar de DNA não codificante, não possuindo genes. No entanto, após cerca de 50 divisões, o telômero desaparece por completo, de

modo que, nas divisões celulares seguintes, trechos de DNA codificante (genes) deixam de ser copiados, com prejuízo para a célula, que morre. A morte de uma célula depois de cerca de 50 divisões contribui para o envelhecimento. Células cancerosas, devido às mutações que acumularam em seu processo de origem, ativam uma enzima denominada telome-rase, a qual impede o encurtamento do telômero, possibilitando um número indefinido de divisões, o que faz com que muitos autores se refiram às células cancerosas como “imortais”, no sentido de que não morrem espontaneamente ao atingir certo número limite de divisões celulares.

e) (F) Durante a interfase e a mitose, pontos de checa-gem no ciclo celular verificam, principalmente, se ocorrem alterações no DNA (mutações, com con-sequentes alterações no RNA transcrito e nas pro-teínas traduzidas), sendo que, caso essas alterações ocorram, a célula é instruída a sofrer apoptose, mediada pela ação da proteína p53. No entanto, os pontos de checagem verificam outros aspectos além da ocorrência de mutações, como a presença de fatores de crescimento que induzem a célula a sair da interfase e iniciar a mitose, ou se o DNA foi completamente replicado na interfase.

09 E

Epigenética é um termo usado na Biologia para se referir a características genéticas que são estáveis ao longo de diversas divisões celulares, mas que não envolvem mudan-ças na sequência de DNA do organismo, como a inativa-ção de genes pela formainativa-ção de heterocromatina e pela metilação. A metilação é o principal mecanismo epige-nético, consistindo na adição de radicais metila (CH3–) a

algumas das bases citosinas de uma molécula de DNA, o que resulta em inativação do gene metilado, situação que pode ser transferida na divisão celular, expressando-se nas gerações seguintes. Assim, alguns cânceres esporádicos representam exemplos de alteração epigenética, pois são ocasionados por inativação de genes relacionados à regula-ção da divisão celular por meio de modificações nas bases nitrogenadas, como a metilação.

Atividades propostas

01 A

a) (V) O envoltório nuclear comunica-se com o retículo endoplasmático granuloso, podendo ser conside-rado parte dele.

b) (F) Se o nucléolo for experimentalmente removido ou impedido de funcionar, não ocorrerá formação de ribossomos, o que impedirá a síntese proteica. c) (F) Os poros nucleares permitem a passagem de

RNAm e ribossomos do núcleo para o citoplasma, mas a cromatina, por sua grande dimensão, é inca-paz de fazer essa passagem.

d) (F) A cromatina (conjunto de cromonemas na interfase) é constituída por moléculas de DNA associadas a proteínas básicas do tipo histona.

(3)

e) (F) Os poros nucleares permitem a saída das subunida-des dos ribossomos do núcleo para o citoplasma. 02 D

Os nucléolos são estruturas nucleares não membranosas constituídas de RNAr e proteínas. Eles são responsáveis pela formação dos ribossomos. O RNAr que compõe nucléolos e ribossomos é transcrito a partir de genes loca-lizados nas zonas SAT de DNA ou regiões organizadoras dos nucléolos. Assim, analisando cada alternativa:

a) (F) Os nucléolos formam os ribossomos, e não são for-mados por eles. Além disso, nucléolos não são deli-mitados por membranas e não ocorrem aos pares (característica dos centríolos), sendo realmente visí-veis ao microscópio óptico ou ao eletrônico. b) (F) Com a espiralização cromossômica, o DNA fica

inativo e cessa a transcrição de RNAr, de modo que os nucléolos desaparecem, o que ocorre durante a divisão celular. Assim, a melhor fase do ciclo celu-lar para se observarem nucléolos é a interfase, não sendo possível sua visualização durante a maior parte do processo de mitose e meiose.

c) (F) Os telômeros correspondem à extremidade dos cromossomos, não possuindo genes, mas apenas sequências de DNA lixo. Os nucléolos, na verdade, são produzidos a partir das zonas SAT de DNA. d) (V)

e) (F) Os RNAt são produzidos a partir de um conjunto específico de genes não relacionados aos nucléo-los ou às zonas SAT.

03 D

a) (F) O cromonema resulta da ligação do DNA em dupla hélice a proteínas histonas, não relacionadas aos microtúbulos do citoesqueleto.

b) (F) O maior nível de compactação do material gené-tico é alcançado durante a formação do cromos-somo, constituído por duas cromátides unidas por um centrômero.

c) (F) As proteínas histonas que se ligam ao DNA são básicas, e não ácidas.

d) (V)

e) (F) Seres procariontes possuem DNA desnudo, não associado a histonas.

04 D

A amniocentese e a amostragem vilo-coriônica são técni-cas usadas para coletar células do embrião em desenvol-vimento para realizar a cariotipagem pré-natal e diagnos-ticar defeitos cromossômicos. Essas técnicas são indicadas quando a gestante:

já passou dos 35 anos de idade, pois, quanto mais avan-çada a idade da mãe, maior a probabilidade de erros na meiose que podem levar à ocorrência de aneuploidias na criança;

foi submetida à quimioterapia, já que drogas quimio-terápicas interferem na divisão celular, podendo levar à ocorrência de aneuploidias na criança;

se expôs a raios X, pois eles têm ação mutagênica e podem levar à ocorrência de doenças genéticas na criança;

A tem irmão com doença genética, pois, como doenças genéticas apresentam recorrência familiar, o fato de já haver precedente aumenta a possibilidade de a criança também apresentar a patologia.

Assim, a única situação em que não são recomendados os exames, das que foram apresentadas pelas alternativas, é aquela indicada pela letra D. Apesar de a cariotipagem pré-natal possibilitar a identificação do sexo da criança, os riscos para a criança e mãe não justificam sua utilização para esse objetivo. Procedimentos não invasivos como a ultrassonografia permitem a identificação do sexo da criança sem trazer esses riscos.

05 C

Pode-se observar que o indivíduo cujo cariótipo foi apre-sentado possui síndrome de Down, resultante da trissomia do par 21 de cromossomos. Indivíduos com síndrome de Down possuem microcefalia (cabeça pequena), macroglos-sia (língua grande), baixo quociente intelectual (baixo QI), obesidade, face em lua cheia, pregas palpebrais, defeitos na flexão dos dedos, flacidez muscular, orelhas pequenas e deformadas e distúrbios cardíacos, digestivos, genitais e urinários. Porém, pessoas com síndrome Down não pos-suem testículos pequenos, ausência de espermatozoides, mamas evidentes em homens, baixa estatura ou ovários não funcionais em mulheres.

06 B

Indivíduos da espécie humana possuem células diploi-des apresentando 46 cromossomos, sendo seu cariótipo representado por 44A + XX ou XY, ou seja, 44 autosso-mos (ou croautosso-mossoautosso-mos somáticos, não relacionados à determinação do sexo) e 2 alossomos (cromossomos sexuais), sendo eles XX em mulheres e XY em homens. A meiose divide o número de cromossomos ao meio, de modo que, em mulheres, os óvulos têm cariótipo 22A + X, e, em homens, os espermatozoides têm carió-tipo 22A + X ou 22A + Y. Dessa forma, analisando as alter-nativas:

a) (F) O cariótipo do indivíduo 3, que é 44A + XY, é compa-tível com homens normais; o cariótipo do indivíduo 5, que é 45A + XY, é compatível com homens com trissomia dos cromossomos somáticos (síndrome de Down, por exemplo); o cariótipo do indivíduo 6, que é 44A + XXY, é compatível com homens com uma trissomia dos cromossomos sexuais caracteri-zada como síndrome de Klinefelter.

b) (V) Se o indivíduo 1 tem cariótipo 40A + XY, ele pro-duzirá por meiose gametas 20A + X ou 20A + Y, sendo esse último o cariótipo da célula do indiví-duo 2.

(4)

c) (F) A célula do indivíduo 4 pode ser um gameta de um indivíduo do sexo masculino ou do sexo feminino. d) (F) Indivíduos com síndrome de Klinefelter têm mossomos sexuais XXY, supermachos têm cro-mossomos sexuais XYY, superfêmeas têm cromos-somos sexuais XXX e Turner têm cromoscromos-somos sexuais X0. Assim, indivíduos 40A + XY não repre-sentam nenhum desses casos, não sendo huma-nos, uma vez que a única condição viável para que um humano tenha cromossomos a menos é a monossomia do cromossomo X, ou seja, a sín-drome de Turner.

e) (F) Indivíduos XXY têm síndrome de Klinefelter e, como apresentam dois cromossomos X, um estará inati-vado como corpúsculo de Barr ou cromatina sexual. 07 A

Somente células-tronco embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a blástula, são toti/plu-ripotentes, sendo capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. A fase do desenvolvimento embrionário que vai até a blástula é a segmentação, e, durante toda a segmentação, inclusive a mórula, as células geradas pelas clivagens podem ser caracterizadas como células-tronco embrionárias.

08 A

Quaisquer células-tronco obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas como células-tronco adultas ou maduras, e não são toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-tronco obtidas de placenta, de cor-dão umbilical e de medula óssea (hematopoiéticas), que podem se diferenciar apenas em células sanguíneas. 09 C

Analisando cada variável:

I. Quanto ao potencial de diferenciação em tecidos, as células-tronco embrionárias podem originar todos os outros demais tecidos, logo são mais vantajosas que as adultas.

II. Quanto ao tipo de implante possível, as células-tronco adultas podem ser utilizadas em implantes homólo-gos (entre indivíduos da mesma espécie) ou autólohomólo-gos (entre partes do mesmo indivíduo), logo, são mais van-tajosas que as embrionárias.

III. Quanto à dificuldade de cultivo em laboratório, as célu-las-tronco embrionárias possuem menor dificuldade de cultivo em laboratório, logo, são mais vantajosas do que as adultas.

10 B

Células-tronco induzidas originárias de um paciente, se usadas nele próprio, apresentariam as consequências identificadas pelos números: 1, regeneração de qualquer tecido, por serem toti/pluripotentes; 4, indução possível de outras doenças, pela possibilidade do surgimento de cânceres; e 5, compatibilidade imunológica, sem risco de rejeição.

11 E

Todas as células somáticas no corpo de um indivíduo pluri-celular possuem os mesmos genes, variando somente em conjuntos de genes que se expressam e que não se expres-sam. Por meio de técnicas de Engenharia Genética, pode--se atualmente converter uma célula adulta diferenciada em uma célula tronco pluripotente induzida (iPS), ou seja, indiferenciada e capaz de originar qualquer outro tipo de célula no adulto. A vantagem da produção de iPS em rela-ção à obtenrela-ção de células-tronco pluripotentes embrio-nárias é que não envolve discussões éticas, como as que ocorrem quando se remove células-tronco de embriões, os quais morrem no processo. As iPS podem ser diferen-ciadas em qualquer célula do adulto, incluindo neurônios, desde que se propicie um meio adequado contendo subs-tâncias que estimulem essa diferenciação, o que, no caso dos neurônios, consiste de um meio que imite o cérebro (como mencionado na marcação 3 da figura apresentada). 12 E

a) (F) Não ocorre a entrada de dois espermatozoides em um mesmo óvulo, uma vez que, após a entrada de um primeiro espermatozoide, a zona pelúcida do óvulo forma uma membrana de fecundação que impede a entrada de um segundo espermato-zoide; gêmeos monozigóticos se formam quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide, formando um embrião que se fragmenta em dois novos embriões.

b) (F) O DNA mitocondrial de um clone produzido na técnica descrita é obrigatoriamente proveniente da doadora do óvulo, uma vez que as mitocôndrias vêm, obrigatoriamente, do óvulo. Nesse caso, o DNA mitocondrial de Lucas é igual ao de sua mãe, e o DNA mitocondrial de Léo é igual ao de Deusa. c) (F) A clonagem é feita de modo que o núcleo de

uma célula diploide do indivíduo a ser clonado é introduzido em um óvulo anucleado, cujo núcleo haploide foi removido, formando um zigoto. Do zigoto, origina-se um embrião a ser implantado em uma barriga de aluguel para que se desenvolva. d) (F) A barriga de aluguel não contribui com DNA ou

células para o embrião em desenvolvimento, a não ser que ela tenha sido também doadora do óvulo, contribuindo com o DNA mitocondrial. Ainda assim, nenhuma célula do embrião será pro-veniente da barriga de aluguel, mesmo que tenha sido também doadora do óvulo.

e) (V) O mesmo padrão genético herdado do pai por um indivíduo será também encontrado em um clone desse indivíduo.

13 E

A interfase corresponde à etapa do ciclo celular quando a célula não se divide, estando subdividida em G1 (fase A,

com cerca de 2,5h), na qual ocorre aumento no volume celular, transcrição (síntese de RNAm pela enzima RNA polimerase) e tradução (síntese de proteínas, como as

(5)

enzimas RNA polimerase e DNA polimerase), S (fase B, com cerca de 4h), na qual ocorre replicação do DNA (por ação da enzima DNA polimerase), e G2 (fase C, com cerca de 2,5h), na qual também ocorre transcrição (síntese de RNAm pela enzima RNA polimerase) e tradução (síntese de proteínas, como a enzima RNA polimerase). Após a interfase, ocorre a mitose, ou seja, a divisão celular. 14 B

Os pontos específicos do ciclo celular em que a célula “decide” se completa a divisão ou se interrompe o pro-cesso por algum tempo são chamados pontos de checa-gem. Eles são controlados por alguns genes, como o gene p53. Tal gene codifica uma proteína nuclear fosforilada com propriedades de ligação ao DNA. Ela age como um fator de transcrição e interage com vários outros genes, sendo que alguns deles produzem proteínas que inter-rompem o ciclo celular na fase G1, caso se detecte DNA danificado, antes que ocorra sua replicação. Se o p53 esti-ver mutado, as células podem replicar o DNA danificado. Além disso, o p53 está envolvido na apoptose de células anormais ou danificadas. Assim, em uma célula na qual a proteína p53 é ativada, ocorre interrupção da replicação de DNA, impedindo o prosseguimento do ciclo celular. 15 A

a) (V) Os agentes oncogênicos são potencialmente gera-dores de neoplasias, sendo capazes de desenca-dear mutações nos genes reguladores da divisão celular. São fatores físicos as radiações ionizantes (de altos níveis de energia, sendo capazes de pro-mover a excitação dos elétrons de determinadas moléculas e promover sua ionização, gerando radi-cais livres que podem desencadear mutações), o alcatrão é um fator químico (encontrado no cigarro), e os vírus oncogênicos (como o HPV relacionado ao câncer de colo uterino) são fatores biológicos. b) (F) A incidência de câncer aumenta com o aumento da

idade, mas possuir hábitos saudáveis como uma ali-mentação balanceada e a não utilização de drogas como álcool e cigarro ajudam a diminuir essa esta-tística.

c) (F) No processo de carcinogênese, a invasão da circula-ção sanguínea por células cancerosas da metástase se dá pela sua capacidade de atravessar as cama-das que envolvem os vasos sanguíneos (camada adventícia de tecido conjuntivo, camada basal de músculo liso e camada endotelial de tecido epite-lial). Desse modo, as metástases podem se instalar em qualquer outro órgão do corpo, e não necessa-riamente naqueles semelhantes ao órgão em que o tumor inicial se desenvolveu.

d) (F) Células cancerosas apresentam moléculas de his-tocompatibilidade semelhantes às das células normais, não sendo reconhecidas como invasoras pelo sistema imune. Assim, essas células não são facilmente eliminadas, sendo inclusive resistentes à apoptose.

e) (F) Atualmente, se houver um diagnóstico precoce, existe possibilidade de uma resolução satisfatória do câncer, o que se dá por tratamentos como cirur-gias, radioterapia e quimioterapia.

16 E

a) (F) O câncer também pode ser chamado de tumor ou neoplasia maligna, sendo caracterizado pela ocorrência de metástases e tendo um crescimento invasivo, o que o diferencia do tumor benigno, que não apresenta metástases e tem um crescimento expansivo, restrito à região onde surge.

b) (F) Sarcomas são cânceres que surgem em tecidos de origem na mesoderma embrionária, enquanto carci-nomas são cânceres que surgem em tecidos de ori-gem no ectoderma ou no endoderma embrionários. c) (F) Cânceres de pele são mais comuns em adultos, os

quais se expõem mais aos raios solares e recebem maior incidência de raios UV, seja por razões ocupa-cionais (trabalho) ou não (lazer).

d) (F) Outra importante diferença entre tumores malignos (câncer) e benignos é que nos tumores malignos as células são bem diferentes das células do tecido normal, enquanto nos tumores benignos as células são bem semelhantes.

e) (V) O câncer começa com um aglomerado de células, chamado tumor, do qual se desprendem metásta-ses, grupos de células cancerosas que se espalham através da corrente sanguínea, podendo gerar tumores secundários em regiões do corpo bem dis-tantes do tumor inicial.

17 A

Mutações podem ser caracterizadas como alterações no material genético da célula, ou seja, no seu DNA. A maior parte das mutações que ocorrem em uma célula se dá no momento da replicação (autoduplicação) do DNA. Nesse processo, as pontes de hidrogênio entre as duas fitas são quebradas pela enzima DNA helicase, expondo as bases nitrogenadas de ambas as fitas. A partir de então, a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídios às bases expostas, seguindo a regra de pareamento entre adenina e timina e entre guanina e citosina. Assim, a replicação do DNA é semiconservativa, uma vez que cada molécula-filha conserva uma cadeia do DNA parental e produz uma nova cadeia. Apesar da grande precisão do DNA polimerase, eventualmente ocorrem erros no pareamento entre as bases nitrogenadas da fita parental e da fita nova, levando a mutações. Apesar da existência de enzimas de correção, muitas mutações permanecem no DNA e são transferidas para as moléculas-filhas, tendo como uma possível conse-quência nociva o desencadeamento de cânceres. Quanto mais frequente a atividade de divisão celular, maiores serão a taxa de replicação do DNA e o risco de erros que culminam em mutações. Assim, tecidos como o epitelial são mais vulneráveis ao câncer porque apresentam alta taxa de divisão celular e, consequentemente, alto risco de mutações e câncer.

(6)

18 A

O câncer ou neoplasia se apresenta com células em intensa atividade de proliferação, passando por alta ati-vidade metabólica e elevada exigência nutricional, o que permite a identificação do tumor pela técnica descrita no enunciado. Dentre os eventos que levam as células a adquirirem características tumorais, têm-se mutações que acarretam alterações no glicocálix. Isso leva à perda do reconhecimento celular mútuo e à consequente perda da inibição por contato (fenômeno pelo qual uma célula evita se multiplicar quando em contato com células de mesmo tipo), além da perda da adesão intercelular, facilitando o desprendimento de células tumorais, que podem cair no sangue e se instalar em outros tecidos, nas chamadas metástases.

Referências

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