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Radiol Bras vol.45 número5

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Academic year: 2018

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V

Radiol Bras. 2012 Set/Out;45(5):V

EDITORIAL

Em um cenário atual de intenso desenvolvimento tecnológico, no despontar de uma nova era de informa-ção digital online, nunca é demais ressaltar que há uma

grande preocupação na formação dos futuros tas, pediatras e, especificamente, dos futuros radiologis-tas pediátricos, pautada no sentido de orientar e esti-mular o exercício da prática médica para que os exa-mes complementares essenciais ao diagnóstico e trata-mento das condições pediátricas obtenham o máximo de benefício frente ao menor risco possível, evitando que a criança seja exposta desnecessariamente a situações de risco imediato e futuro, preservando a criança ou o ado-lescente de situações desnecessárias de sofrimento físico ou de quaisquer agravos psicológicos evitáveis.

A incorporação na prática diária de algumas ações simples pode determinar benefícios reais em favor do diagnóstico por imagem em pediatria, em um cenário de cada vez mais amigável às nossas crianças. Dentre estas ações destacamos:

A preocupação com a realização do menor número possível de exames complementares, priorizando aque-les que realmente possam proporcionar informações ne-cessárias, e muitas vezes suficientes, para confirmar/ afastar determinada hipótese diagnóstica. Tal objetivo pode ser na maior parte das vezes obtido mediante a oti-mização do binômio compreendido entre o aperfeiçoa-mento na realização da anamnese e do exame físico,

as-0100-3984 © Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia pediátrica: quando o diagnóstico

deve ser “amigo” da criança

Pediatric radiology: the necessity of a child-friendly diagnosis

Marcelo Valente1, Luiz Antonio Nunes de Oliveira2, Magda Carneiro-Sampaio3

1. Doutor, Médico Neurorradiologista do Serviço de Diagnóstico por Imagem do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr/HC-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil.

2. Especialista em Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), Médico Chefe do Serviço de Diagnóstico por Imagem do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr/ HC-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil. E-mail: lan.oliv@terra.com.br 3. Professora Titular do Departamento de Pediatria, Presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr/HC-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil.

sociada a uma maior interação entre o pediatra e o ra-diologista.

À criança deve-se prover o adequado acolhimento não somente na ambientação, mas também com a pa-dronização de técnicas e equipamentos mais apropria-dos a uma abordagem especificamente direcionada a cada faixa etária, garantindo situações de ambiente fí-sico alegre e acolhedor, promovendo tranquilidade e segurança tanto ao paciente quanto a seus familiares. Outro fato importante está na escolha da modali-dade diagnóstica que permita a exploração mais ade-quada, dentro do conceito ALARA de mínimo risco, prio-rizando, neste caso, os fundamentos preconizados pelos protocolos Image Gently ou Image Wisely, nos quais as escolhas consideram as técnicas de doses mais baixas, ou que não usem radiação ionizante, como ultrassono-grafia e ressonância magnética, métodos que podemos considerar “amigos da criança”.

De maneira semelhante, o emprego de sedativos e anestésicos com a finalidade de se obter uma imagem tecnicamente perfeita pode ser reduzido desde que em-preguemos o conceito de imagem tecnicamente sufi-ciente e segura para a obtenção da resposta à solicita-ção clínica específica, devendo-se restringir o uso des-tas técnicas somente em situações muito precisas, le-vando-se em consideração seus riscos dentro de uma perspectiva de abordagem minimamente invasiva.

Em uma época de grandes avanços tecnológicos tra-vam-se atualmente grandes batalhas, ora contra o uso excessivo da radiação ionizante, ora no exercício de uma medicina defensiva, judicializada, ora na necessidade administrativa desenfreada pela redução de custos.

Referências

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