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Curso Técnico em Informática Apostila

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Academic year: 2018

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ESCOLA ESTADUAL DR. AGOSTINHO DA SILVA SILVEIRA

CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA

APOSTILA DE EMPREENDEDORISMO

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1.

O CURSO

1.1.

Objetivos Gerais

 Promover debates sobre principais características do perfil de uma pessoa empreendedora;

 Desenvolver competências favoráveis à atuação como empreendedor;  Identificar estrutura básica de um plano de negócio;

 Desenvolver profissionais que atuem com dinamismo e eficácia na busca de resultados, assumindo posturas proativas e riscos planejados, para construção de novos negócios.

1.2.

Objetivos Específicos

 Identificar as características de um empreendedor;

 Compreender as mudanças necessárias no comportamento para tornar-se um empreendedor eficaz;

(3)

2.

EMPREEENDEDORISMO

2.1.

Conceito

O conceito mais aceito de Empreendedorismo foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter em 1945, aonde chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem de negócios privado. Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intraempreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de uma organização.

Empreendedor é o termo utilizado para identificar o indivíduo que dá início a uma organização. Em 2009, havia aproximadamente 19 milhões de pessoas consideradas empreendedoras no Brasil. Segundo o teórico canadense Louis Jacques Filion: “O empreendedor é uma pessoa que empenha toda sua energia na inovação e no crescimento, através da criação de

sua empresa ou desenvolvendo alguma coisa completamente nova em uma empresa já existente”.

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país começou a mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.

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pesquisa realizada pelo SEBRAE, em 2004, 49,4% delas encerram as atividades com até dois anos de existência, 56,4% com até três anos e 59,9% não sobrevivem além dos quatro anos.

Segundo Robert Hirsch em seu livro “Empreendedorismo”, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

2.2.

Qualidades Pessoais de um empreendedor

Empreendedor é aquela pessoa que toma as decisões que norteiam o futuro de um negócio. Entre outras coisas, ele assume riscos calculados, é dinâmico, proativo e não se deixa abater pelos reveses da atividade em que atua. O empreendedor é visto como aquele que muda, que altera o ambiente ao seu redor. É visto como agente de mudança, mostrando grande capacidade de vislumbrar o novo, o diferente. Um visionário.

Qualquer pessoa pode ser empreendedora, mesmo que não queira abrir uma empresa. Ser um empreendedor vai além de abrir seu próprio negócio. É uma questão de postura, de querer fazer a diferença e, ao invés de simplesmente seguir tendências da sociedade, ser criador dessas tendências e novidades.

O empreendedor tem uma forma de pensar e agir que prioriza o desenvolvimento da organização onde atua e da comunidade.

Um traço comum a todo empreendedor é a constante busca de realização pessoal e profissional, que o move na conquista de alternativas viáveis de novos negócios.

De acordo com os estudos realizados no mundo inteiro, ter recursos financeiros e perceber a existência de uma oportunidade negocial não garante o sucesso de um novo empreendimento. Além desses aspectos positivos, a atitude empreendedora do dono do negócio é apontada como o principal fator para que um empreendimento cresça e permaneça em atividade.

Diversas características de personalidade que fazem parte do perfil do empreendedor são apontadas como quesitos essenciais para o sucesso da empresa. Algumas das características e comportamentos que mais contribuem para esse sucesso são:

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 Coragem  Firmeza  Decisão

 Atitude de respeito humano

 Capacidade de organização e direção  Senso de oportunidade

O empreendedorismo é um comportamento e não um traço de personalidade. Isso quer dizer que as pessoas podem e devem aprender a agir de forma empreendedora.

Não existe um ser humano que reúna todas as características e atitudes empreendedoras em alto nível e em perfeito equilíbrio. Se você quer ser um empreendedor de sucesso desenvolva alguma dessas atitudes e traga para sua equipe pessoas que possuem características complementares.

2.3.

Competências e habilidades

Traçar metas; atualizar conhecimentos; ser inteligente do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente.

O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória e comunicação. Diferenciar-se dos demais; revalidar seu diploma pessoal e profissional; rever convicções; incorporar outros princípios; mudar paradigmas; sobrepor idéias antigas às novas verdades; trocar informações, dados e conhecimentos. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.

Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz, flexível e quando se tem:

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o Criatividade o Inovação o Foco

Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu sucesso está na

“capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004) apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:

a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

b) o Administrador, que observa os cenários mercadológicos, planeja, organiza e controla a organização visando aumentar sua produtividade e sua inserção no mercado.

c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.

Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser, pois se a intuição está de um lado; a análise racional está do outro.

2.4.

Os oito estilos de decisão

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O Intuitivo: Tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.

O planejador: Situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.

O perspicaz: Diz que além da percepção é necessário conhecimento. O objetivo: Sabe qual o problema a ser resolvido.

O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.

O mão–na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.

O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.

O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.

2.5.

Síndrome do Empregado

O termo síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".

A síndrome do empregado designa um empregado: o Desajustado e infeliz, com visão limitada; o Dificuldade para identificar oportunidades;

o É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo; o Sem criatividade;

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o Dificuldade de autoaprendizagem, não é autossuficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho;

o Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;

o Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe;

o Mais faz do que aprende;

o Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;

o Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem;

o Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços; o Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito

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3.

NEGOCIAÇÃO

3.1.

Aprendendo a negociar

Negociação é o uso da informação e do poder com o fim de influenciar o comportamento dentro de uma rede de tensão.

Aspectos fundamentais da negociação: o propósito, os interesses, a oportunidade, a persuasão, a troca e a ética. Negociação é um processo de comunicação bilateral, com o objetivo de se chegar a uma decisão conjunta. Saber negociar é uma habilidade essencial para o empreendedor que quer ver o seu negócio ir para frente. Seja com clientes, com fornecedores ou com colaboradores, a negociação é uma ferramenta estratégica de gerenciamento empresarial. Negociar é, antes de tudo, uma troca na qual nenhum lado quer sair perdendo.

O objetivo é chegar a um consenso. Para isto, é importante que todos saibam os resultados que desejam alcançar e que sintam que seus posicionamentos foram ouvidos e levados em consideração pela outra parte.

Entender a negociação como um processo em que se pretende chegar a um acordo entre duas partes, talvez seja a fórmula ideal para compreender os sucessos e fracassos que ocorrem em sua realização, pois negociar é buscar um acordo.

O ambiente em que os executivos e negociadores se encontram hoje diverge significativamente em relação ao passado. Para obter o sucesso nos negócios e na vida atualmente, é necessário um novo perfil, uma nova visão, e novas competências.

Quando se fala em negociar a primeira ideia que vem à nossa mente é de que precisamos obter o melhor resultado ou o melhor acordo. Mas esta visão é muito limitada, pois a negociação bem sucedida é aquela em que se obtém um bom acordo para os dois lados,

No processo de negociação, é importante lembrar que para obter o sim do outro lado, é fundamental ouvir o outro e entender as suas expectativas. Para isto, ajuda bastante elaborar e seguir as etapas da negociação: planejamento, preparação, apresentação da proposta, esclarecimento, troca e acordo.

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Durão: É firme e direto, determinado, busca sempre o melhor e conhece bem seus objetivos; não se intimida, critica muito e busca mudar sempre o jogo.

Como agir: Mantenha uma conduta clara e honesta, mostrando que não se intimida com as pressões. Seja orientado no seu planejamento e nas soluções. Só aproveite o que for importante para a negociação.

Caloroso: É amigo e simpático. Enfatiza metas comuns, é construtivo, otimista e paciente. Não estabelece claramente o que pretende. É inseguro e reclama muito.

Como agir: seja caloroso e sensível, contribuindo para melhorar os relacionamentos e pensando sempre no melhor para ambas as partes.

Racional: Apega-se aos acontecimentos. É frio e pouco comunicativo. É persistente. Tem dificuldade para lidar com emoções. É obsessivo e resistente a mudanças. Orientado para a qualidade, norteia a negociação para as coisas concretas e lógicas.

Como agir: prepare com bastante informação números e planilhas. Informe detalhes. Tenha muita calma. Esclareça tudo e espere a hora do acordo.

Nato: Rápido para identificar oportunidades. Flexível e fácil de lidar. Busca sempre acordo e é sempre compromissado. É falante, persistente e utiliza todos os fatos e argumentos disponíveis. Como agir: seja objetivo e confiante. Postura positiva e atitude aberta. Aprenda com ele.

3.2.

Dicas de Negociação

Tente negociar tudo

Negociadores de sucesso conhecem bem uma coisa – tudo pode ser negociado! Isto quer dizer que você não deve aceitar nada que seja imposto, deve questionar.

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Negociadores são como detetives. Eles fazem perguntas e depois calam a boca. Na maioria das vezes seu oponente vai lhe falar tudo o que você precisa saber – contanto que você fique calado. Aliás, muitos conflitos poderiam ser resolvidos se os negociadores ouvissem melhor. O grande problema é que nunca fomos treinados a ouvir, e sim a falar. Temos uma grande ansiedade em expor nossos pontos de vista, e não conseguimos nos concentrar no que nosso oponente está falando.

Planeje

Nunca vá para uma negociação sem fazer sua lição de casa. Existem várias informações que você precisa descobrir antes do início da negociação. Por exemplo: Quais as opções que ele tem? Quais as pressões que está sofrendo? Ele tem uma data limite para resolver o problema? Qual o seu orçamento? Quando você planeja, a tensão e o stress diminuem. O cenário se torna mais familiar, e várias novas opções vão surgindo a sua frente. Você fica mais tranquilo e confiante para qualquer negociação.

Peça alto ou ofereça baixo

Aristóteles Onassis já dizia: Quem pede mais, leva mais. Lembre-se que o encarregado de defender os seus interesses é você. Ou seja, se você não pedir alto, o outro lado não vai ficar com dó e aumentar a oferta. Na prática, o resultado vai ser deste valor pedido... para baixo. O mesmo raciocínio se aplica se você estiver comprando. Em todas as negociações existe uma gordura de pelo menos 10%. Ela vai ficar com quem for mais ousado e pedir alto ou oferecer baixo. Um lembrete – use esta técnica com cautela se o seu relacionamento com o outro lado for importante e de longo prazo.

Justifique sua oferta

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Seja paciente

Os brasileiros gostam de resolver tudo muito rapidamente. Com a tensão do dia-a-dia, nossa paciência anda muito curta. Computadores parecem lerdos, um comercial na TV é interminável, um semáforo fica fechado para sempre – tudo demora muito. No processo de negociação, porém, quem consegue esperar normalmente consegue melhores resultados. Se o outro lado tem pressa e você pode gastar o tempo que for necessário, sua vantagem é bastante grande. Com um bom planejamento, você não vai ter que lutar contra o relógio em sua próxima negociação. Você precisa de paciência e tempo para negociar bem.

Não aceite a primeira oferta

Se você aceitar uma primeira oferta de seu oponente, ele sempre vai ficar com a sensação que fez um mau negócio, que poderia ter conseguido algo melhor. Imagine esta cena: você vai comprar um carro usado. Depois de examiná-lo cuidadosamente, resolvem fazer uma proposta indecorosa, 30% abaixo do valor real do mercado – só para começar a negociar. Neste momento o dono do carro lhe estende a mão e diz sorridente – aceito! Negócio fechado! Qual será a sua reação? Será que realmente fiz um bom negócio? Este carro deve ter problemas...

Nunca dê nada de graça

Tudo que é dado de graça não tem valor. Faça o outro lado valorizar cada concessão sua. Não dê nada, troque tudo. Por exemplo, se ele pedir um desconto adicional no preço, solicite uma condição de pagamento mais favorável. Se ele pedir mais prazo, peça algo em troca. A palavra mais importante no vocabulário do negociador é a palavra “se”. Tudo o que começa com “se” está no condicional e implica numa troca – Se você fizer isso, eu posso fazer aquilo...

Guarde uma concessão para o final

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Tenha sempre uma alternativa

Nunca negocie sem ter alternativas. Quando não temos opção, ficamos inteiramente nas mãos do oponente. Se ele conseguir descobrir isto, certamente vai conseguir desequilibrar a negociação. Veja o exemplo: numa cidade pequena, existe um comerciante que compra e vende móveis usados. Uma pessoa vai até a loja e tenta vender um fogão ao proprietário. Examine o balanço de poder desta situação. Se o comerciante não comprar, certamente não vai fechar as portas por isto, já que ele tem várias opções de venda – outros móveis no estoque. Já a pessoa que tenta desesperadamente vender o fogão, se não concretizar a transação talvez não consiga comprar um remédio, ou se alimentar, ou...

Negociar bem é uma mistura de arte e ciência. Saber negociar é fundamental para o seu

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4.

PLANO DE NEGÓCIOS

4.1.

Conceito

Para ajudar os empreendedores a organizar essas ideias e fazer um levantamento minucioso do potencial dos seus futuros negócios, ou seja, para materializar o planejamento é que utilizamos o Plano de Negócios.

O plano de negócio é o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio. Uma das prioridades da instituição, portanto, diz respeito à capacitação dos empresários e dos interessados em abrir sua empresa, investindo na elaboração de planejamento do negócio e no conhecimento direcionado às práticas gerenciais, para que estes possam criar e manter seus empreendimentos, participando efetivamente no desenvolvimento do país.

Este documento descreve quais os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo assim os riscos e as incertezas na sua implementação. No plano de negócio são registrados todos os estudos feitos a respeito do empreendimento. Bem estruturado, tem por objetivo ajudar o empreendedor/executivo a planejar e focar suas ideias, tomando as ações pensadas para sua empresa, ao mesmo tempo em que é uma ferramenta de acompanhamento e definição de metas e gerenciamento de riscos.

O plano de negócios tem o objetivo de estruturar as principais ideias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras, bem como para expansão de sua empresa.

Numa visão mais ampliada, o plano de negócio tem as seguintes funções:

Acompanhar o desempenho financeiro da empresa: Uma boa gestão financeira permite ao empresário saber se seu negócio está dando lucro ou prejuízo e como está sendo construído o seu resultado financeiro.

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técnica para interpretá-las. Essas informações devem estar registradas nos demonstrativos e indicadores de desempenho financeiro da empresa.

Verificar a necessidade e viabilidade de tomar crédito: Uma boa gestão financeira permite ao empresário analisar as opções de crédito existentes, suas condições e taxas de juros, para verificar se a despesa financeira gerada pela operação de crédito vai ou não comprometer a lucratividade do negócio.

Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa: Verificar o valor dos bens, direitos, obrigações e patrimônio de uma empresa são funções também da gestão financeira. Fazer esse levantamento periodicamente permite apurar se a empresa está acumulando ou perdendo riqueza.

4.2.

Desequilíbrio financeiro

Listamos a seguir alguns dos erros mais comuns na gestão financeira das empresas:

1) Erro na compra: Ao comprar mal, em relação à qualidade, quantidade e preço, o

empresário gera um estoque difícil de ser vendido, causando a “imobilização” do capital

de giro.

2) Erro na venda: A efetivação das vendas, apoiada por ações de marketing, é fundamental para a sobrevivência do negócio. Equipe de vendas mal treinada, oferecimento dos produtos ou serviços para o público errado e preços de venda acima do que o mercado está praticando são alguns dos motivos que levam o estoque a não se converter em dinheiro.

3) Gastos excessivos: De nada adianta comprar e vender bem se os gastos são excessivos e sem controle. Misturar gastos pessoais e familiares com os da empresa é um erro comum, que dificulta o acompanhamento financeiro do negócio. È fundamental manter rigoroso controle dos gastos, para evitar gastar mais do que a situação da empresa permite.

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4.3.

Missão, Visão e Valores

Missão: Finalidade, significado da existência da organização.

Visão: Sonho, aspiração, onde pretende chegar, o que pretende ser; como quer ser reconhecida; objetivo da organização.

Valores: Princípios da Organização.

4.3.1.

Missão

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Mac Donald´s

SERVIR ALIMENTOS DE QUALIDADE COM RAPIDEZ E SIMPATIA EM UM AMBIENTE LIMPO E AGRADÁVEL.

Danone

ASSEGURAR QUE AS PESSOAS DO MUNDO TODO CRESÇAM, VIVAM BEM E SEJAM PROVIDOS DIARIAMENTE COM ALIMENTOS CADA VEZ MELHORES, DE DIVERSOS SABORES, VISANDO UMA SAUDE MELHOR.

DISNEY.

DIVERTIR E ALEGRAR AS PESSOAS.

FIAT

PRODUZIR AUTOMÓVEIS QUE AS PESSOAS DESEJAM COMPRAR E QUE TENHAM ORGULHO DE POSSUIR.

NIKE

VIVER A ALEGRIA DO AVANÇO E USAR A TECNOLOGIA EM BENEFÍCIO DO PÚBLICO.

Hospital das Clínicas de SP

SALVAR VIDAS.

4.3.2.

Visão

É uma imagem que o empreendedor tem em relação ao seu negócio dentro de um horizonte de tempo, esta focada no futuro. A visão de futuro consiste em olhar para o horizonte e visualizar qual é a imagem que se tem da empresa quando se chegar lá. É o estado que a organização deseja atingir no futuro. A visão tem a intenção de propiciar o direcionamento dos rumos de uma organização. Se a empresa não cumpre sua missão não vai ter uma visão mais uma ilusão, uma fantasia.

AMBEV - BRAHMA

SER A CERVEJARIA Nº 1 DO MUNDO

4.3.3.

Valores

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da cultura, definem o sucesso em termos concretos para os empregados, e estabelecem padrões a serem alcançados na organização. Exemplo: Responsabilidade social, humanismo, valorização do ser humano, ética, preservação ambiental, integridade, cidadania, pioneirismo e tecnologia.

4.4.

Planejamento Estratégico

O plano de negócios é dividido em basicamente duas partes: o planejamento estratégico e o plano financeiro.

O planejamento estratégico é um processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes e fracos da empresa, e das oportunidades e ameaças do meio ambiente com o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam um aumento da competitividade da empresa. Pode ser comparado a uma bússola para a empresa, pois define o rumo certo que ela tomará para chegar a uma condição futura favorável.

Segue abaixo um modelo de planejamento estratégico:

MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Dados da Empresa

Nome da Empresa: Nome Fantasia: Setor de Atividades:

Capital Social

Nome do Sócio Valor (R$) (%) de participação

Sócio 1: Sócio 2: Sócio 3: Sócio 4:

Sumário Executivo Negócio:

Visão estreita ou ampliada do Negócio. Aquilo que a empresa explora para atender as necessidades do cliente.

Missão:

Finalidade, significado da existência da organização.

Visão:

Estado que a organização deseja atingir no futuro.

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Princípios que a empresa respeita.

Descrição do mercado Principais produtos/serviços da empresa:

Principais concorrentes:

Principais fornecedores:

Localização:

Quadro de Pessoal

Função Nº de funcionários Remuneração (R$)

Planejamento Estratégico Pontos fortes:

Pontos fracos:

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Ameaças:

Plano de ação para implantação de melhorias:

4.5.

Planejamento financeiro

No plano financeiro é realizado um levantamentos sobre a área financeira da empresa é possível detalhar as receitas, gastos e dos ganhos estimados com base nas ações planejadas pela empresa, tanto no momento atual quanto nos próximos anos.

Com a elaboração da parte financeira buscamos saber quanto será o investimento para montar o negócio, e qual deve ser o retorno financeiro deste investimento. Nesta etapa, são levantadas informações que apontarão a viabilidade financeira o não do negócio, tais como lucratividade, rentabilidade, prazo de retorno do investimento e ponto de equilíbrio.

A partir da viabilidade financeira é possível realizar estudos detalhados sobre o ambiente econômico e a realidade financeira que envolvem o projeto, como planilhas minuciosas sobre receitas e todos os gastos que envolvem o negócio, desde a compra de matéria prima e mercadorias para revenda até os gastos correntes com pessoal e impostos. Esse trabalho de pesquisa serve de base para indicar a possibilidade ou não do projeto ser sustentável.

(21)

ÁREA

INSTRUMENTOS

Apurar resultados financeiros DEMONSTRATIVO DE RESULTADO

Apurar e analisar a estrutura patrimonial BALANÇO PATRIMONIAL

Administrar o capital de giro FLUXO DE CAIXA

4.6.

Apuração de resultados financeiros

Detalhamento das receitas, gastos e dos ganhos estimados com base nas ações planejadas pela empresa, tanto no momento atual quanto nos próximos anos.

MODELO DE DEMONSTRATIVO DE RESULTADO GERENCIAL

ITEM VALOR (R$)

1.

RECEITA BRUTA

1.1. Receita com venda de produtos 1.2. Receita de prestação de serviços

2.

TOTAL BRUTO

3.

CUSTOS VARIÁVEIS

3.1. Impostos sobre vendas 3.2. Custo por produto vendido

3.3. Despesa de vendas (comissões, fretes, etc.)

4.

TOTAL LÍQUIDO

5.

CUSTOS FIXOS

5.1. Aluguel 5.2. Salários

5.3. Honorários de Terceiros

5.4. Conta de Luz/Água/Telefone /Internet 5.5. Manutenção/Conservação /Limpeza 5.6. Gastos com veículos

5.7. Marketing

5.8. Outros gastos fixos

(22)

6.

TOTAL DESPESAS

7.

RESULTADO OPERACIONAL

Detalhamento dos itens:

Receita Bruta: Total de vendas no período.

Custos por produto vendido: Gastos com a fabricação (matéria-prima, mão-de-obra direta ou terceirizada) ou da mercadoria adquirida para revenda.

4.7.

Balanço Patrimonial

Chamamos de patrimônio de uma empresa a soma de seus bens e direitos deduzidos as suas obrigações. Ele é a fotografia da estrutura patrimonial da empresa, em uma determinada data, expressa em valores monetários.

Apresentamos a seguir um modelo desse instrumento.

MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO R$ PASSIVO R$

Ativo Circulante Passivo Circulante

Caixa Fornecedores

Contas Correntes em Bancos Impostos a recolher

Aplicações Financeiras Salários a pagar

Clientes a Receber Empréstimos de curto prazo

Estoques Outras dívidas de c. prazo

Outros Créditos de Curto Prazo Adiantamento de clientes

Ativo Realizável a Longo Prazo Passível Exigível de Longo Prazo

Empréstimo aos sócios Financiamentos

Depósitos Judiciais Empréstimos dos sócios

Ativo Permanente Patrimônio Líquido

Imóveis Capital Social

Máquinas e equipamentos Lucro/Prejuízos acumulados

Veículos Reservas

Móveis e Utensílios

(23)

ATIVO

Bens e direitos da empresa

PASSIVO

Obrigações financeiras da empresa Circulante

Itens que estão constantemente em giro (em movimento) e tem maior liquidez. São transformados em dinheiro rapidamente. Realizável a Longo Prazo

Bens e direitos que se transformarão em dinheiro depois de um ano.

Permanente

Itens de natureza permanente, que serão utilizados para manter a atividade operacional da empresa.

Circulante

Obrigações financeiras que serão liquidadas até no máximo no próximo ano.

São pagas no Curto Prazo.

Exigível a Longo Prazo

Obrigações que serão liquidadas com prazo superior a um ano.

Patrimônio Líquido

Recursos financeiros dos proprietários aplicados na empresa. Representam o Capital mais os Lucros e Reservas.

4.8.

Fluxo de Caixa

O Fluxo de Caixa é o instrumento onde é registrada a origem de todo dinheiro que entra no caixa, bem com a destinação de todo recurso financeiro que sai da empresa, apurando-se, desta forma, o saldo do fluxo financeiro da empresa.

 O Fluxo de Caixa serve para:

 Planejar e controlar as entradas e saídas de caixa num período de tempo determinado.  Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira.

 Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos assumidos e previstos no período considerado.

(24)

MODELO DE FLUXO DE CAIXA

DATA DESCRIÇÃO ENTRADA SAÍDA SALDO

03/10 Recebimento de mensalidades R$ 35000,00 R$ - R$ 35000,00 03/10 Pagamento de contas domésticas R$ - R$ 1500,00 R$ 33500,00

03/10 Pagamento de internet R$ - R$ 200,00 R$ 33300,00

04/10 Vale transporte e alimentação R$ - R$ 2880,00 R$ 30420,00 04/10 Pagamento de salários/funcionários R$ R$ 14560,00 R$ 15860,00

04/10 Propaganda R$ - R$ 1500,00 R$ 14360,00

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5.

TEXTOS PARA REFLEXÃO

Texto 1:

EMPREENDEDORISMO COMO OPÇÃO DE CARREIRA

por Yeda Oswaldo

Hoje não é mais tão comum as carreiras tradicionais nas grandes empresas conduzir ao sucesso como no passado, como trabalhar em uma indústria ou banco. Por isso muitas pessoas pensam em ganhar a vida como empreendedoras.

O empreendedorismo está arraigado na cultura brasileira, o que nos coloca entre os mais empreendedores do mundo. Segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), maior estudo independente do mundo sobre a atividade empreendedora, o Brasil é hoje o país com maior taxa, ficando à frente de todos os países do G20 (grupo que integra as maiores economias do mundo) e do BRIC (grupo que reúne os emergentes Brasil, Rússia, Índia e China). Atualmente existem registros do ensino do empreendedorismo até mesmo em pré-escolas.

Existem algumas pessoas que se lançam ao empreendedorismo motivadas por necessidade (falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda – ser empreendedor é a única alternativa que restou), outras por oportunidade (percepção de um nicho de mercado em potencial, quando o empreendedor descobre uma necessidade ou um desejo insatisfeito) e há aquelas que querem ser empreendedoras por opção (desejam ter seu próprio empreendimento, ser seu próprio patrão).

As razões que motivam o desenvolvimento do negócio próprio variam de uma pessoa para outra, mas o importante é notar se a decisão é baseada apenas em razões emocionais ou momentâneas. Criar uma empresa implica em associar a emoção e a razão para superar as dificuldades que certamente virão. Segundo Ronald Jean Degen, autor de um livro na área, “ser empreendedor não é só ganhar muito dinheiro, ser independente ou realizar algo. Ser empreendedor tem um custo que muitos não estão

dispostos a pagar”.

Com a grande reverência em torno na cultura empreendedora é natural que muitas pessoas se sintam impelidas ao empreendedorismo, quer seja por influência de familiares, amigos, conhecidos e até mesmo pelo que se propaga na mídia. Isso faz parecer que trabalhar como empregado é falta de mérito, ruim e inadequado para os dias de hoje, o que obviamente, é uma inverdade. Sobretudo, existem pessoas que estão satisfeitas com o seu trabalho onde tem relativa estabilidade, sucesso no emprego e na vida particular e para elas é apavorante o risco de abrir mão dessas conquistas para assumir as indefinições de um negócio próprio.

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com um diferencial e era predestinado para o sucesso nos negócios. Pessoas sem essas características eram desencorajadas a empreender. Hoje em dia acredita-se que o processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que o sucesso é decorrente de vários fatores internos e externos ao negócio, do perfil empreendedor e de como ele administra as adversidades no dia-a-dia do seu empreendimento.

Ainda que possa ser ensinado, a pessoa que deseja se lançar ao empreendedorismo, dificilmente fará isso com uma idade mais avançada. Se ela tiver potencial para empreender, desde cedo tomará iniciativa de participar de um negócio, assumindo os riscos inerentes a eles.

É difícil definir com certeza o que torna um indivíduo empreendedor, assim como é impossível mensurar objetivamente as características fundamentais para o empreendedorismo. Por isso, antes de pensar em abrir um negócio, é necessário que a pessoa reflita se gostaria realmente de seguir a carreira de empreendedor ou se ser empregado seria a melhor opção.

O assunto merece muita reflexão, mas podemos dizer que os empreendedores, de maneira geral, procuram liberdade, assumem riscos, lidam eficazmente com o sucesso ou fracasso, são questionadores, observadores, curiosos e intuitivos. Já os empregados procuram segurança, evitam riscos, tem medo de fracassar, seguem regras, são centrados e racionais. Mas nenhum é melhor que o outro, o empreendedorismo é mais uma opção de carreira.

Texto 2:

EMPREENDEDORISMO COMO OPÇÃO DE CARREIRA

por Camila Micheletti "O que move o empreendedor é a motivação, a necessidade de fazer algo que ninguém fez ainda". A afirmação é de Marília Rocca, fundadora e diretora-geral do Instituto Empreendedor Endeavor, que falou sobre o tema na segunda edição da Career Fair, feira de carreiras e desenvolvimento profissional organizada pela Revista Você S/A.

A executiva afirmou que, além de ser um vendedor nato, o empreendedor deve ser muito, mas muito convincente naquilo que diz e saber identificar pessoas geniais, e fazê-las trabalhar por menos. Mas quais os motivos que levam alguém a largar uma carreira estável de profissional assalariado para se tornar o gestor do seu próprio negócio?

- Possibilidade de controlar o seu próprio destino.

- Desejo de criar. Marília conta que normalmente os empreendedores são "ovelhas negras por natureza, pessoas que não se adaptam às regras do mercado".

- Retorno financeiro em longo prazo.

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como boy e presidente ao mesmo tempo. -Apoio irrestrito da família.

Para Marília, não existe um negócio perfeito. "O que existe é um bom negócio para você, que vai depender do que você quer - de quantas horas quer trabalhar por dia e o nível de renda que quer ter. O ideal é ter suas aspirações pessoais como guia, para assim fazer o que você gosta realmente", analisa. E começar a empreender não é tão difícil assim: você pode começar hoje mesmo, sem precisar abrir um negócio próprio. Como? Assumindo riscos e responsabilidades na empresa que você trabalha. A atitude requer autoconhecimento e amadurecimento pessoal, características consideradas essenciais em um empreendedor de sucesso. "Você precisa avaliar as suas possibilidades e identificar quais as suas fraquezas, talentos e ainda quanto você tem de capital para investir". Mas ter maturidade suficiente para levar o projeto adiante, mesmo quando as dificuldades começarem a surgir, não significa passar anos esperando o grande momento, ou então a grande ideia chegar. Marília afirma que empreendedores que são grandes empresários hoje chegaram na Endeavor com a ideia, que foi amadurecendo e se estruturando aos poucos.

Para os jovens universitários, Marília reconhece que há um certo peso por parte dos pais e da sociedade, no sentido de forçá-los a de repente terem uma ideia brilhante e se tornarem empreendedores. "Os jovens não precisam ser empreendedores se eles não quiserem", sentencia.

Para quem está indeciso quanto que carreira seguir, ela afirma que, antes de tudo, é preciso conscientizar-se de que o mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos. "Hoje ter um curso superior não garante mais nada. Você precisa se equipar de outra maneira. Acredito que o mais importante atualmente seja ter uma bagagem emocional, ter um suporte para trabalhar com decisões, assumir riscos e liderar pessoas. Não adianta mais apenas sentar a bunda na cadeira e estudar. Se pudesse dar um único conselho a um recém-formado, eu diria: Prepare-se para a vida, e não para a profissão que você escolheu", conclui.

FALECEU ONTEM A PESSOA QUE ATRAPALHAVA SUA VIDA

Luís Fernando Veríssimo

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

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No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso? - Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".

Referências

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