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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS GUARAPARI CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO RAPHAEL GOMES JESUS

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Academic year: 2022

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO – CAMPUS GUARAPARI

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

RAPHAEL GOMES JESUS

GASTOS E ENDIVIDAMENTO: CONHECIMENTO E APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE FINANCAS PESSOAIS DOS ALUNOS DO CURSO DE

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO IFES-CAMPUS GUARAPARI

Guarapari 2021

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RAPHAEL GOMES JESUS

GASTOS E ENDIVIDAMENTO: CONHECIMENTO E APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE FINANCAS PESSOAIS DOS ALUNOS DO CURSO DE

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO IFES-CAMPUS GUARAPARI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Administração do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Administração.

Orientador: Prof. M. Robson de Souza Linhares

Guarapari 2021

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J58g Jesus, Raphael Gomes.

Gastos e endividamento : conhecimento e aplicação dos conceitos de finanças pessoais dos alunos do curso Bacharelado em Admnistração Ifes- Campus Guarapari / Raphael Gomes Jesus. – 2021.

57 f. : il.

Orientador : Robson de Souza Linhares

Monografia (Bacharelado) – Instituto Federal do Espírito Santo, Graduação em Administração, 2021.

1. Administração - curso. 2. Finanças pessoais. 3. Conhecimento e aprendizagem. 4. Estudantes. I. Linhares, Robson de Souza. II. Instituto Federal do Espírito Santo. IV. Título.

CDD: 658.2 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Guarapari

Elaborado por Rosilene Supriano de Jesus Rosa CRB-6/627-ES

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RAPHAEL GOMES JESUS

GASTOS E ENDIVIDAMENTO: CONHECIMENTO E APLICAÇÃO DOS CONCEITOS DE FINANCAS PESSOAIS DOS ALUNOS DO CURSO DE

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO IFES-CAMPUS GUARAPARI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenadoria do Curso de Administração do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Administração.

Orientador: Prof. Robson de Souza Linhares

Aprovado em 14 de Julho de 2021.

COMISSÃO EXAMINADORA

________________________________________________

Prof.º MSc. Robson de Souza Linhares Instituto Federal do Espírito Santo

Orientador

__________________________________________________

Prof.ª MSc. Simone de Souza Christo Instituto Federal do Espírito Santo

__________________________________________________

Prof.ª MSc. Virginia de Paula Batista Carvalho Instituto Federal do Espírito Santo

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Dedico este trabalho primeiramente, à minha família e aos meus amigos que tanto me incentivaram.

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, a Deus, por me fortalecer e nos momentos de fraquezas e dificuldades me dando coragem durante toda a caminhada;

Aos meus pais, que com todo carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa da minha vida;

A todos os meus amigos e familiares que me ajudaram nesta jornada;

Aos meus avós, que creio que estão vendo do céu mais uma vitória;

A todos os professores, que de alguma forma contribuíram para que eu pudesse desenvolver meu trabalho com sucesso;

Ao professor Robson Linhares pela paciência na orientação, disponibilidade e incentivos concedidos que tornaram possível a conclusão deste trabalho.

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“Independentemente de ganhar muito ou pouco, para chegar ao sucesso financeiro é preciso saber gerenciar corretamente seu dinheiro.”

Samuel Magalhães

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RESUMO

Este estudo teve como objetivo identificar como os estudantes do curso de Bacharelado em Administração do Instituto Federal do Espirito Santo, campus Guarapari-ES,gerenciam seus gastos e seus níveis de endividamentoe a partir disso analisar todo esse contexto. A hipótese considerada é que os estudantes como um todo, assim como os alunos entrevistados necessitam ser instruídos sobre a educação financeira e consequentemente sobre o planejamento de suas finanças. A motivação está em considerar que o curso de Administração apresenta um diferencial considerado positivo, pois oferece em sua grade curricular a disciplina de Finanças, que abrange a temática de finanças pessoais, servindo assim de ferramenta na aplicação do conhecimento financeiro no cotidiano de cada um.

Pensando nesse contexto, foi realizada uma pesquisa quantitativa, de cunho exploratória, desenvolvida pelo método survey, onde 104 alunos do curso de Administração foram entrevistados, sendo utilizado para a análise dos dados, uma amostra de 49 entrevistados. No que se refere aos procedimentos técnicos, foi utilizada a pesquisa de cunho bibliográfico, onde foram pesquisados assuntos como, finanças, finança pessoal, endividamento e planejamento financeiro. Foi constatado que os estudantes entrevistados, em sua maioria, possuem maior compreensão sobre finanças e planejamento financeiro, porém se faz necessário que esse conhecimento seja cada vez mais fortificado por meio de estudos (capacitações, cursos e etc.), haja vista a relevância de compreender ainda mais sobre essa seara.

Palavras-chave: Endividamento, Finanças pessoais, Educação Financeira e Consumismo.

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ABSTRACT

This study aimed to identify how the students of the Bachelor of Administration course at the Federal Institute of Espirito Santo, campus Guarapari-ES, manage their expenses and their indebtedness levels and, based on that, analyze this whole context. The hypothesis considered is that the students as a whole, as well as the interviewed students, need to be instructed about financial education and, consequently, about planning their finances. The motivation is to consider that the Administration course presents a differential considered positive, as it offers in its curriculum the discipline of Finance, which covers the subject of personal finance, thus serving as a tool in the application of financial knowledge in the daily lives of each one. Thinking in this context, a quantitative research of exploratory nature was carried out, developed by the survey method, where 104 students of the Administration course were interviewed, being used for data analysis, a sample of 49 interviewees. With regard to technical procedures, bibliographic research was used, where subjects such as finance, personal finance, indebtedness and financial planning were researched. It was found that most of the interviewed students have a greater understanding of finance and financial planning, but it is necessary that this knowledge is increasingly strengthened through studies (training, courses, etc.), given the relevance of understand even more about this field.

Keyword: Indebtedness - Personal finance - Financial Education - Consumerism

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Perfil da população pesquisada: Gênero

Tabela 2 - Perfil da população pesquisada: Faixa etária e gênero

Tabela 3 - Perfil da população pesquisada: Estado civil e gênero Tabela 4 - Relação entre a faixa etária, estado civil e gênero

Tabela 5 - Relação entre o número de filhos, a faixa etária e o estado civil Tabela 6 - Renda Familiar

Tabela 7 - A relação da renda familiar com o estado civil e o gênero dos entrevistados

Tabela 8 - Aspectos educacionais e extracurriculares

Tabela 9 - Aspectos educacionais e faixa etária da população pesquisada Tabela 10 - Exerce outra atividade extracurricular remunerada?

Tabela 11- Administração dos gastos

Tabela 12 - Relação entre o guardar dinheiro e o estado civil Tabela 13 - Cartão de crédito

Tabela 14 - Nível de endividamento

Tabela 15 - Nível de endividamento e a faixa etária

Tabela16 - A relação do período acadêmico e o endividamento Tabela 17 - Serasa ou SPC

Tabela 18 - Controle das entradas e saídas do próprio dinheiro Tabela 19 - Método utilizado para realizar as compras

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LISTA DE SIGLAS

CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo COVID – Corona Virus Disease (Doença do Coronavírus)

BCB – Banco Central do Brasil

IFES – Instituto Federal do Espírito Santo SPC – Serviço de Proteção ao Crédito

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ... 13

1.2 PROBLEMA DA PESQUISA ... 14

1.4OBJETIVOS ... 16

1.4.1 Objetivo Geral ... 16

1.4.2 Objetivos Específicos ... 16

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 17

2.1 FINANÇAS ... 17

2.2 FINANÇA PESSOAL ... 17

2.3 EDUCAÇÃO FINANCEIRA ... 20

2.4 ENDIVIDAMENTO ... 21

2.5 PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL ... 23

3 METODOLOGIA ... 25

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 27

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 48

6 REFERENCIAS ... 51

APÊNDICES ... 55

APÊNDICE A – Entrevista ... 55

APÊNDICE B – Projeto do Curso de Bacharelado em Administração ... 58

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A estabilidade econômica, o crescimento global, e a evolução da tecnologia conceberam o alastramento do crédito na população brasileira, que por consequência, alavancou o aumento do consumo das famílias. A partir desta premissa surgiram os efeitos dessa expansão: inadimplência, endividamento, tal como, o descontrole financeiro (SOUZA, 2015).

A propensão, facilidades ao crédito, despesas sazonais, o marketing sedutor, o orçamento deficitário e o ambiente onde o indivíduo vive, são exemplos que têm influenciado e levado pessoas ao endividamento (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013).

O estudo sobre endividamento tem ganhado importância nos últimos anos por consequência dos problemas que têm afetado a sociedade, muitos acabam adquirindo dívidas por vários motivos, problemas familiares, consumismo, crédito pessoal, entre outros, por influência disso, entram em estado de endividamento ou extremo endividamento por não conseguir cumprir com suas obrigações financeiras,

tornando-se inadimplentes. De acordo com a Pesquisa Nacional de Inadimplência do Consumidor, exercida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) (2019), cerca de 64,7% das famílias brasileiras encontram-se endividadas com contas ou dívidas em atraso. Tendo em vista que mais da metade da população está endividada, se faz necessário o estudo do gerenciamento e os gastos pessoais.

Coria (2007), afirma que o endividamento acontece em todos os níveis da classe social e excede os aspectos meramente financeiros. O consumo excessivo e a má gestão financeira aumentam cada vez mais com os problemas econômicos.

Segundo Ribeiro et al (2009), uma considerável parcela da população brasileira retrai dívidas, ocasionando com o descomprometimento da sua renda, ou seja, não cumprindo com suas responsabilidades financeiras.

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Deste modo, Vieira et al (2014), afirma que no início da fase adulta os jovens estão definindo sua vida financeira e se motivam pelo desejo de aumentar sua renda para consumir mais. Seguindo essa linha de pensamento, podemos dizer que nessa fase os jovens estão mais vulneráveis e propensos ao endividamento. Guimarães

(2018) descreve que o endividamento estudantil tem como influências políticas públicas que atraem os estudantes com ofertas de créditos por direitos sociais.

Diante do crescimento dos endividados brasileiros, foi se questionado como os alunos do curso Bacharelado em Administração do IFES campus Guarapari administram suas finanças pessoais gerenciando seus gastos e seu grau de endividamento? Em razão dos fatos apresentados, percebe-se a necessidade de identificar como os alunos do curso Bacharelado em Administração do IFES campus Guarapari administram suas finanças pessoais gerenciando seus gastos e seu grau de endividamento. Em uma perspectiva hipotética, entende-se que um percentual inferior a 20% dos discentes, possuem controle sobre suas finanças pessoais.

Dessa maneira, a presente pesquisa tem como objetivos, identificar como os alunos do curso Bacharelado em Administração do IFES campus Guarapari administram suas finanças, gerenciam os seus gastos, bem como verificar o grau de endividamento dos mesmos. Além de averiguar o nível de conhecimento acadêmico que a população pesquisada, possui sobre os conceitos de finança pessoal e/ou gestão pessoal. Por meio desses dados os alunos compreenderão o nível de gastos e isso, consequentemente irá ajudá-los a controlar suas finanças, além de auxiliar no possível aprimoramento do ensino acadêmico, da população entrevistada.

1.2 PROBLEMA DA PESQUISA

Diante da realidade descrita e da necessidade de uma maior adequação na gestão das finanças pessoais, surge o seguinte questionamento: Como os estudantes do curso de bacharelado em Administração do IFES de Guarapari-ES gerenciam seus gastos e seus níveis de endividamento?

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1.3 JUSTIFICATIVA

Diante do crescimento de consumidores endividados no mercado, onde mais da metade da população encontra-se endividada, realizar um estudo dos fatores que influenciam o endividamento se mostra extremamente relevante para o setor de finanças (COUTINHO; PADILHA; KLIMICK, 2018).

A temática teve seu valor fundamentado no aumento dos estudos sobre o comportamento dos indivíduos no que se refere às decisões financeiras.

Consequentemente, na importância de uma análise sobre essa problemática, uma vez que causa um grande impacto em toda a sociedade. Por meio dos dados obtidos nesta pesquisa, a instituição poderá obter um feedback dos ensinamentos aplicados, que mostrará a sua eficácia através do comportamento financeiro dos alunos. No que tange os alunos, estes poderão compreender o nível dos seus gastos e a partir disso, rever o controle das suas finanças.

Diante desses aspectos, buscou-se informações que apresentassem dados sobre finanças, especificamente do público alvo, que são estudantes do curso de bacharelado em Administração, com o intuito de oportunizar uma análise crítica sobre o contexto pesquisado e assim apresentar se os alunos pesquisados possuem conhecimentos sobre finanças pessoais, gastos e endividamento e se aplicam esses conhecimentos de forma prática no seu cotidiano.

A pesquisa aqui realizada, foi motivada pelo interesse na área, uma vez que poderá auxiliar nos possíveis aprimoramentos do ensino referentes aos alunos do IFES Campus Guarapari.

Em suma, abordar um tema como este é de extrema significância para o universo administrativo-acadêmico, devido ao impacto integrado em grande espectro de áreas, como a administração, finanças, gestão pessoal, marketing e outros ramos do conhecimento. Sendo assim, dissertar sobre a presente temática possibilitou uma aproximação com a realidade financeira e administrativa que permeia o assunto, corroborando com uma melhor compreensão do objeto de estudo.

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1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Identificar como os estudantes do curso de bacharelado em Administração do IFES de Guarapari-ES, gerenciam seus gastos, bem como os seus níveis de endividamento.

1.4.2 Objetivos Específicos

- Verificar como a população pesquisada administra suas finanças;

- Identificar o modo que os estudantes pesquisados gerenciam seus gastos pessoais e seus níveis de endividamento;

- Averiguar os conceitos de finança pessoal e/ou gestão pessoal.

.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 FINANÇAS

O termo finanças se origina do francês financee relaciona-se com a ciência da gestão do dinheiro. Na contemporaneidade, as finanças são compreendidas com um apanhado de relações econômicas indispensáveis para atingir os objetivos que dependem de dinheiros para serem alcançados (HOJI, 2014). Em termos genéricos, as finanças são um ramo da economia que se dedica a avaliar como são obtidos e geridos os recursos financeiros.

De acordo com Gitman (2012, p.105), finanças é “a arte e a ciência de administrar o dinheiro”. Portanto, para que o endividamento por meio dos gastos excessivos e desnecessários sejam evitados, faz-se necessário que os indivíduos tenham organização e saibam lidar com o planejamento financeiro, do mesmo modo que ocorre nas organizações empresariais. Logo, as pessoas só irão tomar as melhores decisões sobre suas finanças pessoais, quando compreenderem que finanças é a transferência de dinheiro entre pessoas, organizações empresariais e órgão do governo (GITMAN, 2012).

Diante o exposto, compreende-se que o estudo sobre finanças perpassa o seu caráter empresarial, uma vez que está presente no cotidiano dos indivíduos (LEAL;

NASCIMENTO, 2011). Neste sentido, a finança pode ser entendida como um método de administrar os recursos disponíveis, seja no âmbito empresarial, seja na administração da distribuição e aplicação dos recursos pessoais.

2.2 FINANÇA PESSOAL

No que tange as finanças pessoais, esta refere-se à organização dos próprios recursos financeiros. Portanto, ter um conhecimento aprofundado de como lidar com as finanças, bem como o domínio próprio para respeitar as limitações financeiras é de grande relevância e por isso que precisa ser proporcionada, com o intuito de informar e evitar que gastos excessivos ocorram, bem como o risco do endividamento.

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No que se refere aos gastos financeiros, Kotler e Kotler (2019) os definem com fundamento nas características socioculturais, psicológicas, familiares e pessoais, sendo o fator cultural o de maior peso na hora de realizar os gastos. Para os referidos teóricos, a medida em que um indivíduo vai crescendo e se desenvolvendo sob a cobertura de uma determinada cultura, essa molda o indivíduo de forma significativa em relação como realizará futuramente os seus gastos.

O objetivo das finanças pessoais é possibilitar que os indivíduos tenham uma vida financeira controlada, pois assim poderá superar os momentos de adversidade inerente ao cotidiano com mais tranquilidade, bem como poderá alcançar objetivos que requerem maiores investimentos. Por isso é tão importante acompanhar os gastos, haja vista que por meio deste controle é possível se planejar financeiramente para um consumo maior.

No que se refere ao conceito de finanças pessoais, Cherobimet al (2011, p.1), afirma que:

[...] é a ciência que estuda a aplicação de conceitos financeiros nas decisões financeiras de uma pessoa ou família. Em finanças pessoais são considerados os eventos financeiros de cada indivíduo, bem como sua fase de vida para auxiliar no planejamento financeiro. Estudos de opções de financiamento, orçamento doméstico, cálculos de investimentos, gerenciamento de conta corrente, planos de aposentadoria, acompanhamento de patrimônio e acompanhamento de gastos são todos exemplos de tarefas associadas a finanças pessoais.

Diante do conceito supracitado, compreende-se que na ótica dos teóricos, as finanças pessoais se solidificam no conhecimento que avalia todos os tipos de gastos de um indivíduo ou de uma família, com fundamento no perfil de cada um.

Logo, o perfil de cada indivíduo e/ou família é um indicador de como os gastos são realizados. O gasto característico de cada perfil serve de direcionamento para uma avaliação financeira que seja compatível com a situação de cada um durante das diversas etapas da vida, sendo essas etapas consideradas boas ou ruins.

Cherobimet al (2011) ainda acrescenta que o norteamento sobre finanças pessoais em um indivíduo deve começar já na infância usando como ferramenta para tal

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instrução a mesada para que a criança já comece a lhe dar com o dinheiro e como deve poupar e, à medida em que a criança for crescendo, saiba manusear bem suas finanças pessoais de acordo com a etapa em que estiver vivendo, exemplo: escola, faculdade, primeiro emprego, vida adulta, etc.

Nesta perspectiva da infância apresentada por Cherobimet al (2011), cabe ressaltar que Tolotti (2007) afirmava anteriormente, que desde a infância o indivíduo tem algum contato com as finanças pessoais, porém, a falta de um planejamento financeiro propicia que o mesmo acabe se endividando. O teórico acrescentou a existência de uma relação entre os aspectos financeiros e afetivos, sendo estes, de algum modo responsáveis pela inadimplência das pessoas, impossibilitando a evolução financeira desta.

Para Tolotti (2007), os especialistas na área financeira indicam a baixa renda, a falta de educação financeira, somado ao consumo excessivo, como os principais fatores para à inadimplência tornando o indivíduo um poço de dívidas.

Ao se abordar o planejamento financeiro, faz-se necessário compreender que o planejamento financeiro do brasileiro é algo historicamente ausente, haja visto que antes da era Collor os brasileiros já não se planejavam financeiramente, e com a escassez do dinheiro, essa falta de planejamento ganhou maior proporção, e com isso sugiram os endividamentos pessoais (SANTOS, 2015).

Com a estabilidade econômica, viabilizada pela implantação do Plano Real em 94, o salário do trabalhador da classe média alcançou o poder de compra e com a inflação controlada passaram a adquirir bens com maior facilidade, porém isso gerou grandes endividamentos, ocasionando uma epidemia de dívidas. E isso ocorreu e razão da falta de educação financeira, uma vez que os indivíduos não tinham o conhecimento necessário para realizar um planejamento financeiro pessoal (BESSA, 2011).

Diante desse contexto, cabe citar a declaração trazida por Savoia et al (2007):

[...] Com informação, formação e orientação claras, as pessoas adquirem os valores e as competências necessários para se tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos a elas associados e, então, façam escolhas bem

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embasadas, saibam onde procurar ajuda e adotem outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, a Educação Financeira é um processo que contribui, de modo consistente, para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro.

Compreende-se que para os autores supracitados, tanto o indivíduo, quanto a sociedade são melhores norteados sobre finanças pessoais por meio dos diversos fatores vividos por ambos, dentre eles os seus respectivos gastos (SAVOIA et al, 2007). Logo, os erros e acertos os vão moldando para uma melhor compreensão e domínio sobre suas respectivas finanças.

Portanto, é notório que a educação financeira é importantíssima para a vida humana, uma vez que por meio desta, os indivíduos passam a conhecer como se dá o funcionamento do dinheiro, noções de gastos e endividamento, bem como a aquisição de bens e serviços de forma responsável (SOUZA, 2018). Assim, a educação financeira representa a idoneidade do indivíduo em realizar compras que sejam compatíveis com a sua situação no decorrer da vida, tornando-o socialmente responsável na sua posição de cidadão que colabora para o desenvolvimento da sociedade.

2.3 EDUCAÇÃO FINANCEIRA

A alteração do perfil do endividamento das famílias brasileiras possibilitou o surgimento de um movimento em defesa da educação financeira no Brasil, ou seja, paralelo ao consumo faz-se necessário e urgente fomentar a consciência do consumidor para as mais variadas implicações pessoais e sociais dos recursos financeiros.

Desde então, a educação financeira tem ganhado importância nos últimos anos no Brasil. Porém, Hoji (2014), afirma que ainda não se compara a outros países desenvolvidos, devido ao atraso da educação financeira dos brasileiros. Segundo Vieira et al (2011), esse atraso do pensamento financeiro está ligado ao passado histórico e cultural do país, tendo em vista, as variações monetárias e as grandes elevações da inflação, que influenciaram a população a tomar decisões a curto prazo sem o devido planejamento.

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Para a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico – OCDE (2004, p.223) a “Educação Financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá-los a orçar e gerir a sua renda, a poupar e investir e a evitar que se tornem vítimas de fraudes.”

Moro e Hofmann (2012, p. 11) afirmam que:

Conceitos, conhecimentos, competências e habilidades econômicas são necessários para as atividades econômicas mais triviais empreendidas recorrentemente pelos agentes que interagem em economias de mercado.

Compreender, em alguma medida, os fundamentos econômicos, sociais, legais e mesmo linguísticos subjacentes às práticas econômicas cotidianas é condição para a interação e para a socialização econômica da população.

A familiaridade com noções como propriedade, valor, preço e juros, por exemplo, e a capacidade de leitura e interpretação de documentos financeiros são exemplos de elementos que fazem parte da educação financeira da população, seja de forma institucionalizada, em ambientes de ensino como a escola, seja informalmente, mediante processos sociais e familiares de introdução à lógica econômico-financeira.

Diante o exposto, identifica-se que a educação financeira se configura como um processo em que os indivíduos passam a melhor compreender sobre os produtos financeiros, seus conceitos, definições e riscos de modo mais fundamentado, e que os possibilite desenvolver habilidades e a confiança necessária para tomarem decisões com mais segurança, viabilizando assim, o bem-estar financeiro (GIORDANI, 2016). Desta forma, a educação financeira ultrapassa o entendimento de que se limita às informações financeiras e aos conselhos inerentes a esse seguimento.

Portanto, a educação financeira deve ser compreendida com um tópico de deliberação onde se reflete a relevância monetária, as diversas formas conscientes de obter o dinheiro, gastá-lo e geri-lo, sem que a condição financeira do indivíduo seja prejudicada.

2.4 ENDIVIDAMENTO

Conforme o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2018), o termo endividamento tem origem no verbo endividar-se e significa fazer ou contrair dívidas. Para

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Zerrenner (2007) endividamento é a situação em que o devedor entende estar impossibilitado de cumprir com os seus compromissos financeiros, sem pôr em risco sua subsistência ou a subsistência da família.

Faria (2006, p.1) compreende o endividamento de duas formas distintas, ao afirmar que:

[...] o endividamento passivo acontece quando há um aumento de dívidas por consequência de alguma situação inesperada, ou seja, uma circunstância imprevista, podendo ter diversos fatores geradores. Já o endividamento ativo se caracteriza por montantes de dívidas, sendo a maioria equivocada, constituindo resultado de uma má gestão financeira.

Destaca-se que no primeiro o indivíduo contribui ativamente para se colocar em situação de impossibilidade de pagamento, já o segundo é resultado de circunstâncias não controláveis pelo mesmo (ZERRENNER, 2007).

Não é difícil afirmar que o endividamento ativo é o mais frequente entre a população em razão das compras desnecessárias, da má gestão do dinheiro, além das facilidades que os cartões e cheques trazem para se comprar, consequentemente aumentando as dívidas no final do mês.

Importante ressaltar que segundo Comitê Econômico Social em 2020, as famílias encerraram o ano com recorde de endividamento e inadimplência. Dentre as causas, como a marginalização e a exclusão social, os problemas que envolvem a saúde mental, as influências de propagandas e a imagem do consumismo posta pela sociedade (MARQUES, 2018); a ausência ou pouca educação financeira, principalmente por aqueles que utilizam créditos onerosos como forma de complemento da renda, financiando a compra de várias modalidades de bens, produtos e serviços (FERREIRA 2014 apud VIEIRA 2015, p.15-16), destacou-se a pandemia da COVID-19, que deixou diversas pessoas/famílias desempregadas.

Os problemas não afetam apenas os indivíduos e seus familiares, afetam também a economia, haja vista que o não cumprimento financeiro afeta diretamente os volumes de créditos, que consequentemente atinge o crescimento econômico.

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Para Casado (2001, p. 7), o superendividamento é “fruto da sociedade de massas, onde o consumo é cada vez mais incentivado através de publicidades agressivas, geradoras de falsas necessidades”. Zerrenner (2007) por sua vez, compreende este fenômeno como resultado de atos de credores que causam rupturas nas expectativas dos devedores, efetuando atos ilícitos na ambição de obterem margens lucrativas cada vez maiores.

Para Silva e Souza (2015), uma das causas do endividamento é a influência da cultura capitalista, que incentiva a compra desnecessária, onde a pessoa compra além da sua renda, pelo simples reconhecimento pessoal, por estar na moda ou por pressão social. Ainda os teóricos supracitados, afirmam que os jovens mais pobres são mais propícios ao endividamento por permanecerem em um ciclo vicioso de obter novas dívidas para suprir as antigas, tornando assim empregos informais e a instabilidade de renda uma ameaça para esse grupo.

Segundo a Pesquisa Nacional de Inadimplência do Consumidor realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC (2019), mais da metade dos brasileiros que fazem uso de cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação de casa, se encontram endividados.

Além da ausência de uma educação financeira, é atribuído ao endividamento a falta de um planejamento financeiro adequado (MARQUES, 2018). Com base nessa na afirmativa, as pessoas, de alguma forma, não conseguem dar ou ver, o devido valor ao planejamento financeiro e, sem esse conhecimento norteador, acabam caindo em armadilhas financeiras que seriam facilmente evitadas se usufruísse de um planejamento estratégico financeiro.

2.5 PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL

Ao abordar o planejamento financeiro pessoal, faz-se necessário compreender que para a gestão dos gastos ou de investimento é preciso se atentar que as necessidades, geralmente são ilimitadas e os recursos são escassos; daí a importância de priorização daquilo que será consumido (BESSA, 2011).

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Portanto, planejamento financeiro pessoal se refere ao estabelecimento e cumprimento de estratégias que visam a acumulação de valores e bens que irão constituir o patrimônio de um indivíduo ou de uma família (GIORDANI, 2016). Sendo este um processo onde os fundamentos e as atividades financeiras são definidas, com o intuito de reduzir os riscos e tirar o máximo de proveito das oportunidades e dos recursos (VILAIN; PEREIRA, 2013).

Segundo Ferreira (2014), tal processo possui três etapas, sendo essas: planejar o que fazer, executar e verificar a eficiência de como foi feito. Por meio destes, identifica-se a situação financeira atual, são definidos metas e objetivos e implementam-se estratégias para alcança-los e tomar decisões mais precisas e eficazes (GIORDANI, 2016). Além de permitir a eliminação de gastos supérfluos, o planejamento de futuras compras para se evitar o desembolso excessivo a títulos de juros, a realização de desejos e os enfretamentos de eventuais situações problemas (PÓVOA, 2010).

Para que êxito das finanças pessoais seja alcançado é impreterível a construção, utilização e o monitoramento contínuo do planejamento financeiro. Pois, por meio deste instrumento, os indivíduos irão conhecer detalhadamente a sua situação financeira, bem como saberão o que fazer para terem saldos líquidos positivos que poderão ser destinados para uma reserva financeira futura (SOUZA, 2018).

Sobre a importância do planejamento financeiro, Willian (2009, p. 16) preceitua que

“um bom plano financeiro pode reduzir o tempo para a conquista de um sonho. Isso acontece porque passamos a concentrar nossos esforços em ações precisas.

Nossas ações passam a serem direcionadas, tendo sempre um alvo como principal foco”.

Por isso, um planejamento financeiro evita um risco menor e menos erros, bem como dividas e contratos excessivos, além de assegurar ao indivíduo a disponibilidade de ter um dinheiro para uma eventualidade qualquer.

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3 METODOLOGIA

O presente Trabalho de Conclusão de Curso configura-se como uma pesquisa quantitativa, de cunho exploratório, desenvolvida pelo método survey, ou seja, por meio da obtenção de informações de um determinado grupo de pessoas, um instrumento predefinido, sendo este capaz de produzir descrições quantitativas de uma população (PINSONNEAULT; KRAEMER, 1993 apud LAKATOS; MARCONI, 2017).

Portanto, a aplicação do método survey de pesquisa, se deu em população de 104 (cento e quatro) estudantes. No entanto, da população pesquisada, foi utilizada uma amostra de 49 estudantes do curso de bacharelado em Administração do IFES, campus de Guarapari-ES.

Quanto aos procedimentos técnicos, ou seja, o modo pelo qual os dados necessários à pesquisa foram elaborados, destaca-se a utilização do procedimento bibliográfico. Segundo Gil (2012, p. 46): ‘[...] a pesquisa bibliográfica utiliza-se fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto’.

Para tanto, foram utilizados livros, artigos científicos e teses com o intuito de melhor fundamentar a análise. O levantamento bibliográfico possibilitou a construção do conhecimento mediante o posicionamento de renomados teóricos da seara administrativa, tais como: Amar (2011), Bessa (2011), Cherobim e Espejo (2011), Figueira (2013), Hoji (2014), Santos e Souza (2014), Brigham e Ehrharot (2016), Giordani (2016), Gitman e Zutter (2017), Coutinho, Padilha e Klimick (2018), Marques (2018), Souza et al (2018), Chiavenato (2020), dentre outros. A partir disso, foi realizada uma avaliação crítica acerca do tema em questão, considerando os mais variados pontos de vista de forma integrada.

É preciso reforçar a abordagem quantitativa da pesquisa, uma vez que a primeira foi concretizada através do exame de dados coletados nos livros, artigos, reportagens, dissertação e sites. A segunda, por sua vez, se configura como uma análise

(26)

26

descritiva integrada, que se deu por intermédio das perguntas fechadas dispostas, no formulário de entrevista.

A entrevista foi estruturada com 22 (vinte duas) perguntas e aplicada a uma população de 104 (cento e quatro) alunos do curso de bacharelado em Administração do IFES – campos de Guarapari-ES, distribuídos da seguinte forma;

49% dos alunos frequentavam o 8º período; 24,5% eram do 6º período; 12,2%

cursavam o 4º período e 8,2% pertenciam ao 2º período de administração. A pesquisa ocorreu durante um período de 4 meses, que se iniciou em agosto de 2020 e terminou em dezembro do mesmo ano. Importante ressaltar que a pesquisa, se concretizou por meio de uma amostra composta por 49 alunos de uma população de 104. Vale ressaltar que tanto a população total, quanto a amostra utilizada, fez com que a pesquise alcançasse, considerando um nível de confiança de 95%, uma margem de erro de 10,23%, logo considera-se plausível a apresentação da pesquisa.

Os alunos que participaram da pesquisa foram convidados de forma voluntária, onde foi explicado o objetivo do trabalho por meio de uma breve contextualização e a partir dessa abordagem, foi disponibilizado o link do questionário na forma google docs para que os alunos pudessem responder.

Em seguida, procedeu-se à compilação dos dados e informações obtidas, passando- se, em seguida, à averiguação crítica integrada de toda a estrutura de conhecimentos levantados.

Importa salientar, por fim, que esse tipo de pesquisa visa a proporcionar ao pesquisador uma maior familiaridade com o tema explorado, uma vez que busca analisar a aplicação prática de um caso concreto, além de procurar contribuir com estudos futuros, fornecendo subsídios para fundamentar novos olhares científicos acerca do assunto proposto e a aplicação prática dos conhecimentos desenvolvidos.

(27)

27

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Estão descritos neste capítulo os resultados obtidos por meio da pesquisa realizada.

A fim de apresentar os resultados de forma mais estruturada e compreensiva, os resultados foram divididos em subtópicos, sendo iniciado pelo perfil socioeconômico dos entrevistados, depois o grau de instrução, após como administra o próprio recurso, a utilização do cartão de crédito, em seguida o nível de endividamento, a noção de independência financeira e controle de entradas e saídas de dinheiro, por último, gerenciamento dos gastos e métodos utilizados para realizar compras.

4.1 PERFIL SOCIOECONOMICO

O perfil da população pesquisada no Curso de Bacharelado em Administração do Instituto Federal do Espírito Santo, campus Guarapari, está apresentado por meio da Tabela 1:

Tabela 1 - Perfil da população pesquisada: Gênero

GÊNERO %

Masculino 15 31%

Feminino 33 67%

Outros 1 2%

TOTAL 49 100%

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

É possível identificar que no curso de Bacharelado em Administração do campus Guarapari-ES, alunos do gênero feminino possuem um maior quantitativo, sendo este representado por um percentual de 67%, ou seja, 33 mulheres, enquanto o público masculino é representado por 31%, logo, 15 homens. O gênero intitulado outros, foi representado por apenas 2%, equivalente a 1 indivíduo.

No que se refere a relação entre o gênero e a faixa etária da população pesquisada, a Tabela 2 irá apresentar os resultados obtidos.

Tabela 2 - Perfil da população pesquisada: Faixa etária e gênero

FAIXA ETÁRIA % FEM MASC OUTROS

(28)

28

Até 18 anos 0 0 0 0 0

Entre 18 e 23 anos 22 44,9% 14 7 1

Entre 24 a 30 anos 21 42,9% 15 6 0

Entre 31 a 40 anos 4 8,2% 3 1 0

Entre 41 a 54 anos 2 4% 1 1 0

Acima de 55 anos 0 0 0 0 0

TOTAL 49 100% 33 15 1

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Em relação à faixa etária, dos 49 entrevistados, 44,9%, ou seja, 22 indivíduos possuem entre 18 e 23 anos. 42,9% dos entrevistados, ou seja, 21 possuem de 24 a 30 anos. Os alunos com idade entre 31 a 40 anos representam um percentual de 8,2%, equivalente a 4 alunos. Com idade mais avançada, encontram-se os entrevistados com idade entre 41 a 54 anos, sendo estes representados por 6,2%, correspondendo a 3 pessoas.

Importante ressaltar que dentre as faixas etárias dos entrevistados, foi possível verificar que dos 22 entrevistados, entre 18 e 23 anos, 14 são mulheres e 7 são homens e apenas 1 pessoa não especificou o seu gênero. Da faixa etária entre 24 e 30 anos, 15 são mulheres e 6 são homens. Entre 31 e 40 anos são 3 mulheres e 1 é homem. Dos 2 entrevistados entre 41 a 54 anos, 1 pertencia ao gênero masculino e a outra ao gênero feminino.

Os dados referentes ao estado civil, bem como a relação entre esse perfil e o gênero dos entrevistados serão apresentados na Tabela 3. Sendo estes:

Tabela 3 - Perfil da população pesquisada: Estado civil e gênero

ESTADO CIVIL % F M OUTROS

Solteiro 33 67,3% 20 12 1

Casado 13 26,5% 10 3 0

União estável 0 0 0 0 0

Divorciado 3 6,2% 3 0 0

Viúvo 0 0 0 0 0

TOTAL 49 100% 33 15 1

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020

No que se refere ao estado civil, dos resultados obtidos, destacam-se que 67,3%, dos entrevistados, logo 33 são solteiros, 26,5%, ou seja, 13 são casados e 6,1%, ou

(29)

29

seja, 3 são divorciados.

A relação entre o estado civil e a faixa etária da população se deu da seguinte forma, dos 33 entrevistados solteiros, 20 são mulheres, 12 são homens e 1 outros. Dentre a população casada, 10 são mulheres e 3 são homens. No que se refere a população divorciada, esta constitui-se somente por 3 mulheres.

No que se refere a relação entre a faixa etária, estado civil e gênero, esta foi demonstrada na Tabela 4, a seguir:

Tabela 4 - Relação entre a faixa etária, estado civil e gênero

FAIXA ETÁRIA SOLTEIRO F M CASADO F M DIVORCIADO F M

Até 18 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Entre 18 e 23 anos 20 13 7 2 2 0 0 0 0

Entre 24 a 30 anos 11 7 4 7 4 3 3 3 0

Entre 31 a 40 anos 1 1 0 3 3 0 0 0 0

Entre 41 a 54 anos 1 1 0 1 0 1 0 0 0

Acima de 55 anos TOTAL

0 33

0 0 0

13

0 0 0

3

0 0

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020

Diante o exposto, foi verificado na população de faixa etária entre os 18 e 23 anos, que 20 dos entrevistados são solteiros, desses 20, 13 são do gênero feminino, enquanto 7 são do gênero masculino. Na população com a faixa etária entre 24 a 30 anos, 11 são solteiros, desses 11, 7 são mulheres e 4 são homens. Ainda na mesma faixa etária, a população casada, é constituída por 7 entrevistados, sendo 4 mulheres e 3 homens. O número de divorciados nesta faixa etária é de 3 entrevistados, todas mulheres. A população entre 31 a 40 anos, é composta por 1 entrevistado solteiro, sendo esta, mulher; 3 casados, dentre os 3, todas mulheres.

No que tange a faixa etária entre 41 a 54 anos, esta é constituída por 1 entrevistada solteira e 1 entrevistado casado.

Quando perguntado o quantitativo de filhos que os entrevistados possuem, foi identificado que dos 49 entrevistados, 82% não possuem filhos, 14% possuem 1

(30)

30

filho, 2% possuem 2 filhos e 2%, 3 filhos.

Pensando em apresentar de forma clara e objetiva a relação entre o número de filhos, a faixa etária e o estado civil dos entrevistados, foi elaborada a Tabela 5.

Tabela 5 - Relação entre o número de filhos, a faixa etária e o estado civil

FAIXA ETÁRIA Nº DE FILHOS SOLTEIRO CASADO DIVORCIADO

Até 18 anos 0 0 0 0

Entre 18 e 23 anos 0 0 0 0

Entre 24 a 30 anos 7 2 2 3

Entre 31 a 40 anos 4 0 4 0

Entre 41 a 54 anos 1 0 1 0

TOTAL 12 2 7 3

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020

Dentre os quantitativos levantados, foi possível verificar que a faixa etária entre 24 e 30 anos, ao todo possuem 7 filhos, sendo 2 filhos pertencentes a um entrevistado solteiro, 2 filhos pertencentes a 2 entrevistados casados e os outros 3 filhos pertencem a 3 entrevistados divorciados. A população entrevistada com faixa etária entre 31 a 40 anos, possuem 4 filhos, sendo que 1 filho é de um entrevistado e os outros 3 são de outro, ambos entrevistados são casados. No que se refere a faixa etária entre 41 a 54 anos, esta é constituída por 1 filho, sendo este de um entrevistado casado.

Foi possível identificar que a população entrevistada em sua maioria não possui filhos, sendo este um fator que contribui diretamente com o equilíbrio financeiro, haja vista que o orçamento financeiro pode ser desenvolvido de modo mais simples e prático, principalmente se para isso, for inserido exercícios e estabelecidas algumas metas de educação financeira (GITMAN; ZUTTER, 2017).

Tal entendimento vai ao encontro de Santos (2014), segundo o autor, organizar as finanças de uma família não é uma tarefa simples, haja vista que o orçamento desta é maior do que o de uma pessoa solteira. Diante desse contexto entende-se que as finanças de um indivíduo solteiro, sem filhos (as), podem ser organizadas de forma mais fácil.

Em relação a renda familiar a Tabela 6 irá demonstrar informações sobre a renda

(31)

31

familiar (por membro), sendo esta:

Tabela 6 - Renda Familiar

RENDA FAMILIAR %

Até R$ 487, 01 0 0

R$ 488,00 a R$1.194,00 19 38,8%

R$ 1.195,00 a R$ 3.479.00 24 49%

R$ 3.480,00 a R$6.564,00 5 10,2%

Acima de R$ 6.564,00 1 2%

TOTAL 49 100%

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Em relação a renda familiar dos entrevistados, foi verificado que 49% deles, um equivalente a 24 indivíduos, possuem renda entre R$ 1.195,00 a R$ 3.479,00.

Entende-se a necessidade desses indivíduos dominarem um amplo conjunto de informações, dentre elas, pode-se destacar o conhecimento sobre finanças, e a partir disso elaborar um planejamento financeiro que possa assegurar um consumo equilibrado das finanças pessoais (BESSA, 2011).

Vale ressaltar que quando o conhecimento financeiro é adquirido e aperfeiçoado, os indivíduos tendem a planejar o futuro com mais responsabilidade, seja para acumularem ativos, seja para terem um nível de renda mais adequado, bem como para elaborarem orçamentos que sejam compatíveis com a sua renda (COUTINHO;

PADILHA; KLIMICK, 2018).

Ao abordar a renda familiar é importante relacioná-la com o estado civil e o gênero dos entrevistados, uma vez que esses aspectos correlacionados trazem um entendimento sobre a temática abordada. Desta forma, os referidos dados foram informados na Tabela 7, apresentada a seguir.

Tabela 7 - A relação da renda familiar com o estado civil e o gênero dos entrevistados

RENDA FAMILIAR SOLTEIRO F M CASADO F M DIVORCIADO F M

Até R$ 487, 01 0 0 0 0 0 0 0

R$ 488,00 a R$1.194,00 12 9 3 6 4 2 1 1 0

R$ 1.195,00 a R$

3.479.00

17 7 10 5 4 1 2 2 0

R$ 3.480,00 a R$6.564,00 3 2 1 2 2 0 0 0 0

(32)

32

Acima de R$ 6.564,00 1 1 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Em relação a renda familiar, o estado civil e o gênero dos entrevistados, foi constatado que os entrevistados que possuem renda entre R$ 488,00 a R$1.194,00, 12 são solteiros, desses 12, 9 são mulheres e 3 são homens. 6 dos entrevistados são casados, dentre os casados, 4 são do gênero feminino e 2 são do gênero masculino; apenas 1 era divorciado e do gênero feminino. Dos entrevistados com renda familiar entra R$ 1.195,00 a R$ 3.479.00, 17 são solteiros, desses 17, 7 são mulheres e 10 são homens; 5 são casados, sendo 4 mulheres e 1 homem, somente 2 são divorciados, ambos do gênero feminino. Dos entrevistados com renda entre R$

3.480,00 a R$6.564,00, 3 são solteiros, sendo 2 do gênero feminino e 1 do gênero masculino. Apenas 2 dos entrevistados eram casados, ambos do gênero feminino.

Dentre os entrevistados, somente 1 possuía renda acima de R$ 6.564,00 sendo este solteiro e do gênero feminino.

Portanto, por meio desses dados, foi possível identificar que a maioria dos entrevistados com renda entre R$ 488,00 a R$1.194,00, são solteiros e do gênero feminino, enquanto os entrevistados com renda entre R$ 1.195,00 a R$ 3.479.00, são solteiros e do gênero masculino. E a população com renda entre R$ 3.480,00 a R$6.564,00, a maioria é solteira e do gênero feminino. Em virtude de o quantitativo da pesquisa ser constituído em maioria, pelo gênero feminino, compreende-se que esta população possui um maior destaque.

Importante ressaltar que dentre os entrevistados que possuem mais filhos (7), estes encontram-se na faixa etária entre 24 a 30 anos e possuem renda familiar de R$

1.195,00 a R$ 3.479.00.

No que se refere aos aspectos educacionais e extracurriculares a Tabela 8 irá apresentar os dados obtidos na pesquisa.

(33)

33

Tabela 8 - Aspectos educacionais e extracurriculares

CURSOU OUTRA GRADUAÇÃO? %

Sim 7 14,3%

Não 42 85,7%

TOTAL 49 100%

PERÍODO DE GRADUAÇÃO QUE ESTÁ MATRICULADO

%

1º 0 0

2º 4 8,2%

3º 0 0

4º 6 12,2%

5º 0 0

6º 12 24,5%

7º 3 6,1%

8º 24 49%

TOTAL 49 100%

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Dentre a população pesquisada, foi constatado que 79,6% dos entrevistados cursavam 6º, 7º e 8º período do curso de Administração. Conforme apresentado no Projeto do Curso de Bacharelado em Administração do Ifes, campus Guarapari, os alunos que estão cursando os períodos supracitados, já tiveram contato com a disciplina de finanças, fato este, que contribui diretamente no aprendizado de assuntos como economia, gestão financeira, planejamento financeiro etc, fazendo com esses entrevistados tenham maior conhecimento sobre o assunto, quando comparados aos entrevistados que cursam o 2º período do mesmo curso.

Evidenciando assim, o quanto o conhecimento sobre o assunto, se faz necessário para nortear a conduta financeira do indivíduo, principalmente os que se encontram no âmbito acadêmico.

A relação entre os aspectos educacionais, especificamente o período em que cada entrevistado estava matriculado e a faixa etária da população pesquisada, foram obtidos os seguintes dados, apresentados na Tabela 9, abaixo.

(34)

34

Tabela 9 - Aspectos educacionais e faixa etária da população pesquisada PERÍODO

MATRICULADO

18 anos

18 e 23 anos

24 a 30 anos

31 a 40 anos

41 a 54 anos

Acima de 55 anos

1º 0 0 0 0 0 0

2º 4 2 2 0 0 0

3º 0 0 0 0 0 0

4º 6 4 2 0 0 0

5º 0 0 0 0 0 0

6º 12 4 6 1 1 0

7º 3 1 1 1 0 0

8º 24 10 11 2 1 0

TOTAL 49

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Pode-se verificar que dentre a população matriculada no curso de bacharelado em Administração, 2 possuem faixa etária entre 18 a 23 anos e 2 entre 24 a 30 anos.

Dos matriculados no 4º período, 4 possuem entre 18 e 23 anos, enquanto 2 entrevistados estão na faixa etária entre 24 a 30 anos. Dos matriculados no 6º período, 4 tem entre 18 e 23 anos; 6 estão com idade entre 24 a 30 anos, 1 com idade entre 31 a 40 anos e 1 na faixa etária entre 41 a 54 anos. Dos 3 entrevistados, matriculados no 7º período, 1 possui faixa entre 18 e 23 anos; 1 possui entre 24 a 30 anos e por último tem-se 1 entrevistado com idade entre 31 e 40 anos. No que se refere ao número de entrevistados matriculados no 8º período, é importante ressaltar que este período possui o quantitativo mais significativo de matriculas sendo esta no seu total, 24 entrevistados, sendo que 10 encontram-se na faixa etária entre 18 e 23 anos; 11 na faixa etária entre 24 a 30 anos; 2 entre 31 a 40 anos e 1 com idade entre 41 a 54 anos.

Verifica-se também que no 8º período, há um maior equilíbrio entre os matriculados com faixa etária entre 18 e 23 anos e 24 a 30 anos, ou seja, assim como tem indivíduos recém saídos do ensino médico, existe um público com idade mais avançada, retomando os estudos.

Foi perguntado também aos entrevistados se eles exerciam alguma atividade extracurricular remunerada ou não remunerada, uma vez que se compreende que tais atividades extracurriculares representam uma ótima oportunidade para quem pretende se qualificar no ambiente acadêmico e posteriormente ter embasamento

(35)

35

para o mercado de trabalho. Tais dados foram apresentados na Tabela 10.

Tabela 10 - Exerce outra atividade extracurricular remunerada?

EXERCE OUTRA ATIVIDADE

EXTRACURRICULAR REMUNERADA?

%

Trabalho remunerado 28 57,2%

Estágio remunerado 13 26,5%

Estágio não remunerado 0 0

Não trabalho 5 10,2%

Trabalho informal 3 6,1%

TOTAL 49 100%

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Sendo constatado que 57,2% da população pesquisada possuem trabalho remunerado. Diante o exposto, vale mencionar o estudo desenvolvido por Almeida (2012) sobre empréstimo consignados realizados por servidores públicos. Tal estudo não demonstrou que os indivíduos que possuem trabalho remunerado tendem a fazer menos empréstimos ou que os indivíduos que não possuem trabalho remunerado se endividam mais. Evidenciando assim, a falácia de que o indivíduo que possui remuneração não se endivida, e aquele que não possui, se endivida mais.

4.2 GERENCIAMENTO DE GASTOS

4.2.1 Administração dos Gastos

No que se refere a administração dos gastos, a Tabela 11 irá apresentar os aspectos que abrangem esse contexto.

Tabela 11- Administração dos gastos

COMO ADMINISTRA SEUS GASTOS? %

Gasto muito mais do que ganho 1 2%

Gasto mais do que ganho 4 8,2%

Gasto igual ao que ganho 8 16,3%

Gasto menos do que ganho 31 63,3%

Gasto muito menos do que ganho 5 10,2%

Não gosto

TOTAL 49 100%

QUAIS OS MOTIVOS DOS SEUS GASTOS? %

Gastos com a casa 39 79,6%

(36)

36

Gasto com os amigos 6 12,2%

Gastos com os familiares 27 55,1%

Gastos com os outros 6 12,2%

Gastos comigo mesmo 37 75,5%

TOTAL 115 234,6%

COSTUMA GUARDAR DINHEIRO NA POUPANÇA?

%

Sempre 25 51%

Quase sempre 11 22,4%

Raramente 13 26,5%

Nunca 0 0

TOTAL 49 100%

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Foi verificado que 63% dos entrevistados, ou seja, 31 pessoas, gastam menos que ganham. Conclui-se que esses entrevistados buscam igualar as despesas às receitas, de modo a equilibrar a vida financeira. Porém, 8 dos entrevistados, ou seja, 16,3%, gastam igualmente ao que ganham. Dentre as pessoas que gastam mais do que ganham, destaca-se um grupo de 4 pessoas, especificamente 8,2% dos entrevistados.

Dentre os motivos dos gastos dispostos no formulário de entrevista, verificou-se que os gastos com a casa, consigo mesmo e com os familiares ganharam destaque, uma vez que 39 dos entrevistados afirmaram ter gastos com a casa; 37 costumam gastar consigo mesmo e 27 com familiares. Vale ressaltar que nessa pergunta, os entrevistados puderam escolher mais de uma resposta.

Foi perguntado aos entrevistados se eles tinham costume de guardar dinheiro na poupança, e conforme apresentado na Tabela 11, 51% dos entrevistados, ou seja, 25 deles responderam que sempre guardam dinheiro na poupança, 26,5%

raramente guardam dinheiro em poupança. 22% dos entrevistados quase sempre guardam. Podemos concluir, então, que há pessoas que gastam menos que ganham e não guardam dinheiro. Tal resultado se fundamenta no cenário de incertezas políticas e econômicas que o país vem atravessando, e que consequentemente fez com que as pessoas agissem de modo cauteloso, evitando assim possíveis financiamentos e endividamentos (SANTOS, 2018). Portanto, na busca por segurança, a poupança acaba sendo a melhor escolha.

(37)

37

Ao comparar quem costuma guardar dinheiro na poupança, com o estado civil dos entrevistados, conforme disposto na Tabela 12, foi possível identificar que:

Tabela 12 - Relação entre o guardar dinheiro e o estado civil COSTUMA GUARDAR

DINHEIRO NA POUPANÇA?

SOLTEIRO CASADO DIVORCIADO

Sempre 25 19 6 0

Quase sempre 11 9 1 1

Raramente 13 6 5 2

Nunca 0 0 0 0

TOTAL

Fonte: Formulário de gastos e endividamento elaborado pelo autor - Google Docs (2020)

Os entrevistados solteiros são os que sempre guardam dinheiro na poupança, dentre os 25 que sempre guardam, 19 são solteiros e 6 são casados. Dos 11 entrevistados que quase sempre guardam dinheiro na poupança, 9 são solteiros, 6 são casados e 1 é divorciado. Dos 13 que raramente guardam dinheiro na poupança, 6 são solteiros, 5 são casados e 2 são divorciados.

Segundo Dias et al (2014) as finanças pessoais compreendem a forma como os indivíduos administram os recursos monetários, como elas gerem ao longo do tempo, esses recursos entre dispêndio e investimento, bem como as decisões financeiras são tomadas. Dentre os componentes de finanças pessoais citados pela supracitada autora, destaca-se a poupança.

É importante ressaltar que, dentre os comportamentos relacionados ao capital financeiro, há o fazer, o poupar, o investir e o gastar. Mesmo que o ato de poupar esteja relacionado a poupança e não ao produto em si, o fato de os indivíduos estarem poupando, ainda que seja por meio da utilização da poupança, indica que estão tendo um cuidado maior com as suas finanças (COUTINHO; PADILHA KLIMICK, 2018).

É sabido que ainda se faz necessário uma longa trajetória para que a educação financeira no Brasil seja realmente efetivada, porém é notório que alguns passos

(38)

38

estão sendo dados nessa direção. As intempéries do último ano trouxeram, algumas dificuldades financeiras e foram nestes momentos, que o planejamento financeiro demonstrou ser um instrumento importante para os brasileiros (BRIGHAM;

EHRHARDT, 2016). É nessa perspectiva, acredita-se que a poupança é um passo à frente na transformação da educação financeira no Brasil.

Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (2020), em virtude da pandemia instaurada pela COVID-19, os brasileiros encontravam-se com receio de gastar dinheiro e, por essa razão continuaram a economizar os seus recursos. Sendo assim, o uso da poupança ganhou maior notoriedade e praticamente metade dos entrevistados afirmaram fazer uso da poupança.

Tal contexto, vai ao encontro dos resultados obtidos na pesquisa com os estudantes do curso de Bacharelado em Administração do campus Guarapari-ES, uma vez que mais da metade dos entrevistados afirmaram guardar dinheiro na poupança, ou seja, o pensamento de economizar para gerir melhor os seus recursos se fizeram presente no âmbito acadêmico.

Mesmo não sendo uma execução de caráter fácil, reequilibrar as contas é uma questão matemática e de entendimento acessível. Pensando nesse contexto, e considerando que as pessoas se tornam financeiramente desequilibradas, pois, por uma infinidade de motivos, acabam gastando mais dinheiro que possuem, foi perguntado aos entrevistados, como os mesmos administram os seus gastos.

4.2.2 Utilização do cartão de crédito

Segundo a pesquisa sobre o “Perfil do consumidor com e sem dívidas no Brasil – a inadimplência nos cartões de crédito”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito - SPC (2018) “o cartão de crédito é um instrumento importante de consumo do brasileiro devido a seu impacto no fluxo de pagamentos mensais.” Este instrumento possibilita que as compras sejam antecipadas em 30 (trinta) dias, com relação à data de vencimento do cartão. Se as compras forem pagas efetivamente na data prevista, o financiamento por 30 dias é realizado praticamente a custo zero. Entretanto, ainda existem custos relativos à anuidade do cartão, sendo estes absorvidos pelos usuários.

Referências

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