UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
EDSON ARTHUR STAROSCKY
Desenvolvimento do sistema EBD para apoiar a gestão
de escolas bíblicas
EDSON ARTHUR STAROSCKY
Desenvolvimento do sistema EBD para apoiar a gestão
de escolas bíblicas
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Sistemas de Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação
Universidade do Sul de Santa Catarina
Orientador Profº Ricardo Dávalos, Dr.
Palhoça (SC) 2010
EDSON ARTHUR STAROSCKY
Desenvolvimento do sistema EBD para apoiar a gestão
de escolas bíblicas
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do Título de Bacharel em Sistemas de Informações e aprovado em sua forma final pelo Curso de Sistemas de Informação, da Universidade do Sul de Santa Catarina
Palhoça, 17 Junho 2010.
__________________________________________________ Profº. e Orientador Ricardo Dávalos, Dr.
Universidade do Sul de Santa Catarina
__________________________________________________ Profº. Marcos Tellini
Dedico este trabalho a minha família, amigos e professores que me auxiliaram a superar todos os obstáculos, para que eu pudesse chegar neste momento tão importante na minha vida pessoal e profissional.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus por me dar saúde, força e coragem a cada dia para desenvolver este trabalho.
Aos meus familiares e amigos, pela compreensão e colaboração nas horas em que estive ausente, o meu muito obrigado.
Agradeço aos meus colegas da empresa TDSA Sistemas, em especial, ao Diretor executivo Jovane Oliveira, que muito me ajudou na parte de modelagem dos dados e algumas dicas de programação em plataforma web.
Agradeço ao professor Ricardo Dávalos por aceitar meu convite para ser meu orientador e me direcionar com seu conhecimento e experiência, fruto de muito trabalho e dedicação em tudo o que fez ao longo de sua vida profissional.
A todos que, de alguma forma ou outra, puderam contribuir para a realização deste trabalho, agradeço de todo de coração.
RESUMO
As Escolas Bíblicas são instituições de ensino com a finalidade de propiciar o ensino da Bíblia, e para isto são necessários incorporar dinâmicas de ensino, avaliação periódica, capacitação profissional, valorização e reconhecimento do aluno, etc. Para apoiar o gerenciamento das atividades de ensino e de administração de uma escola bíblica, localizada no município de São José, esta monografia apresenta o desenvolvimento de um Sistema de Informações denominado “Sistema EBD”. Para cumprir tal finalidade, foram pesquisadas algumas experiências relacionadas com a Gestão de Escolas Bíblicas e, também, foram observadas e documentadas as principais atividades da escola estudada. Seguidamente, o desenvolvimento seguiu alguns procedimentos da metodologia ICONIX e para a modelagem dos processos e demais diagramas foi utilizada linguagem UML (Unified Modeling Language). A validação do sistema EBD foi realizada com a diretoria da escola, em várias etapas do desenvolvimento e estas trouxeram sugestões que contribuíram para a melhoria do sistema. A principal contribuição desta monografia está associada ao procedimento metodológico de desenvolvimento utilizado, bem como a documentação de modelagem do sistema, pois, mediante estes recursos, melhorias poderão ser realizadas, além da possibilidade de adaptação do sistema para outras escolas bíblicas do país.
Palavras-chave: Gestão de Escolas Bíblicas, Sistema de Informações, Metodologias e Desenvolvimento de Software.
The Bible schools are educational institutions for the purpose of promoting the teaching of the Bible and it is necessary to incorporate the dynamics of
education, periodic assessment, skill development, appreciation and recognition of the student, etc.
To support the management of teaching and administration of a Bible school in the municipality of Sao Jose, this monograph presents the development of an information system called "System EBD.
To fulfill this purpose were researched some experience in the management of Bible schools and were also observed and documented most of the activities of the school studied. Thereafter, the development of the methodology followed some procedures and ICONIX modeling process and other diagrams was used language UML (Unified Modeling Language).
The EBD system validation was performed with the school board at various stages of development and these have brought suggestions that helped to improve the system.
The main contribution of this monograph is associated with the
methodological approach used for development and documentation of modeling the system, because through these resources, improvements can be achieved, besides the possibility of adapting the system to other Bible schools in the country.
Keywords: Management Bible Schools, Information Systems, Methodologies and Software Development
Figura 2 – Estrutura tecnológica para suporte ao Sistema EBD. ...12
Figura 3 – Sequência de atividades da proposta de solução ...16
Figura 4 – Estrutura Administrativa ...38
Figura 5 - Modelo Macro de Processos da Escola Atual...40
Figura 6 - Processo de Negócios – modelo proposto...42
Figura 7 - Caso de Uso – Cadastro de Aluno...44
Figura 8 – Diagrama de Atividades Cadastro Aluno na Classe...48
Figura 9 – Ferramentas utilizadas no desenvolvimento. ...52
Figura 10 – Procedimentos Metodológicos utilizados no desenvolvimento...53
Figura 11 – Cadastro Aluno...56
Figura 12 - Cadastro Plano Didático ...57
Figura 13 - Itens do Plano Didático ...58
Figura 14 - Plano Didático detalhes ...59
Figura 15 - Cadastro Plano Aula ...60
Figura 16 - Cadastro Plano Aula Itens ...61
Figura 17 - Registro de Frequência...62
Figura 18 - Matrícula Aluno Classe ...63
Figura 19 - Aluno Classe Itens ...64
Figura 20 - Cadastro Classe...168
Figura 21 - Cadastro Professor ...169
Figura 22 - Cadastro Forma Avaliação...170
Figura 23 - Cadastro Material Ensino...171
Figura 24 - Cadastro Tipo Mídia...172
Figura 25 - Matrícula Professor Classe ...173
Figura 26 - Professor Classe Itens ...174
Quadro 1 - Processos de Negócios...43
Quadro 2 - Principais Casos de Uso do Sistema ...45
Quadro 3 - Principais Requisitos Funcionais e Não Funcionais do Sistema ...48
ICONIX – Processo de desenvolvimento de software que utilizada a UML para
definição dos processos...
EDB – Escola Bíblica Dominical... UML - Linguagem Modelagem Unificada...
1. INTRODUÇÃO ...7 1.1 Problemática ...8 1.2 OBJETIVOS ...10 1.2.1 Objetivo Geral ...10 1.2.2 Objetivos Específicos ...10 1.3 Proposta de Solução ...11 1.4 Delimitação do Tema ...13 1.5 Justificativa...14 1.6 Metodologia de Pesquisa ...15
1.7 A Estrutura desta monografia...17
2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA...19
2.1 Ensino Bíblico...19
2.1.1 - A Origem da Escola Bíblica...19
2.1.2 A Escola Bíblica no Brasil...20
2.1.3 Objetivos da Escola Bíblica ...21
2.2 Gestão da Escola Bíblica ...21
2.2.1 Qualidade no Ensino Bíblico ...24
2.2.2 Sistemas de Informações para Apoiar a Gestão ...29
2.3 Metodologias de Desenvolvimento...33
2.4 Considerações Finais do Capítulo...35
3. MODELAGEM DO SISTEMA EBD...36
3.1 Introdução ...36
3.2 Modelo de Processos de Negócios Atual...38
3.3 Modelagem de Processo de Negócios Propostos...41
3.4 Casos de Uso...44
3.5 Requisitos Funcionais e Não Funcionais ...46
3.6 Diagrama de Atividades ...48
5.0 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...69
APÊNDICE A - Nomenclaturas ...73
APENDICE B – Modelagem Processos de Negócio com UML ...74
APENDICE C – Modelagem de Casos de Uso com UML ...79
APENDICE D – Requisitos Funcionais e Não Funcionais...101
APENDICE E – Modelagem Diagrama de Atividades com UML...102
APENDICE F – Modelagem Banco de Dados...164
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, no mundo, vive-se a era da globalização e em fase de busca
pelo padrão de excelência no atendimento, no ensinamento e nas inovações
tecnológicas. É natural por isso que haja a necessidade urgente de um
aperfeiçoamento profissional e tecnológico nas instituições de ensino.
As novas tecnologias existentes trazem consigo grandes inovações e,
para atender as demandas da área da educação e incentivar o aprendizado, existe a
necessidade, cada vez maior, da capacitação de professores e de alunos.
Segundo Santos (2009), A escola é o instrumento de reprodução da
cultura corrente da classe dominante, e, nessa visão de transformação, como o
auxílio de um software de gestão inovador, é imprescindível que a escola, como
fonte de propagação do conhecimento para o aluno, assim, como para os recursos
tecnológicos, tenha as informações centralizadas e disponibilize essas informações
em menor tempo possível.
A gestão de ensino tem por objetivo otimizar e distribuir os recursos da
instituição através da administração, mas sabe-se que, hoje, o ensino no Brasil
precisa passar por um processo de reestruturação e organização para alcançar
melhorias no ensino, incentivar os estudos e oferecer mais oportunidades aos
alunos. Por outro lado, com a organização nos processos internos, nas mudanças
funcionalidades estão todas interligadas e têm por objetivo oferecer maior controle
das informações, agilidade e praticidade em todos os processos da organização,
garantindo um apoio na tomada de decisões.
Na gestão escolar, com o apoio de um Sistema de Informações, o objetivo
é promover a informatização dos processos, garantir o aumento da qualidade no
ensino com maior segurança nas informações, além de trazer inúmeros resultados,
visando sempre à agilidade e à praticidade nos processos.
1.1 Problemática
A escola tem como proposta pedagógica para o estudo bíblico, definidas
em 13 lições a cada trimestre, que são aulas ministradas uma vez por semana. Para
cada lição, existe uma divisão de classe por faixa etária que, no total, são 9 classes
e com uma média de 138 alunos matriculados na unidade central.
A escola, também, está localizada em outras unidades dentro do
município de São José.
A administração da escola, hoje, é formada pela diretora e secretária, que
utilizam um método de gerenciamento das informações, totalmente, manual e
descentralizado, pois cada unidade tem o seu próprio registro.
Atualmente, há uma perda significativa de tempo com a elaboração de
relatórios, pesquisas e registros de dados dos alunos para fins administrativos e
Com o crescente aumento da população, e com o uma projeção no
aumento do número de alunos matriculados na escola, vem a necessidade de um
sistema para agilizar o processo de cadastro e gerenciamento das informações dos
alunos, dos professores e do administrativo, além da elaboração de relatórios
1.2 OBJETIVOS
A seguir, são apresentados objetivo geral e os objetivos específicos.
1.2.1 Objetivo Geral
Desenvolver um Sistema de Informações, visando apoiar a gestão de
uma Escola Bíblica, localizada no município de São José.
1.2.2 Objetivos Específicos
- modelagem dos Processos de Negócios (MPN) da organização para
realizar uma análise que propicie a melhoria dos processos;
- possibilitar a geração de uma documentação on-line para garantir uma
melhor especificação dos processos através de um escopo de projeto e controle
sobre cada módulo do sistema;
- estudar e adequar uma metodologia que permita apoiar o
desenvolvimento da proposta;
- definir um sistema em que seja possível auxiliar outras escolas
bíblicas;
1.3 Proposta de Solução
A Figura 1 ilustra a estrutura proposta para o desenvolvimento do sistema
EBD.
Figura 1 - Proposta do Sistema EBD
Produto e de Pedido de compra. A partir desses cadastros básicos, o usuário pode
realizar as ações de matrícula do aluno e de professor na classe, registro de
frequência do aluno e Emissão de Ordem compras. O sistema, também, permite a
impressão de relatórios cadastrais e gerenciais e de toda a situação do aluno bem
como o registro de frequência.
A Figura 2 ilustra a estrutura tecnológica ideal para o funcionamento do
Sistema EBD com o acesso remoto às Unidades.
Figura 2 – Estrutura tecnológica para suporte ao Sistema EBD.
Na estrutura local, há um servidor de aplicação web, um servidor de
banco de dados e demais micros da estação, todos interligados em rede local e
acesso à Internet.
O servidor de aplicação será responsável pelo funcionamento da
aplicação, utilizando como acesso o aplicativo Internet Explorer e a configuração
responsável pelo processamento das informações cadastradas, juntamente com a
rotina de backup da base de dados.
As estações de acesso remoto terão um link de acesso ao Sistema via
WEB. As Unidades remotas farão o acesso ao sistema através de uma rede LAN,
devidamente, conectadas à internet.
1.4 Delimitação do Tema
Um Sistema de Informações, na gestão de escolas bíblicas, através da
tecnologia, visa a oferecer mais agilidade e transferência na gestão.
Por ser um sistema com vários módulos, o projeto será limitado aos itens
definidos a seguir:
• o cadastro básico das informações como: escolaridade, cep, naturalidade, profissão, estado civil, sexo. Esses dados serão
fornecidos para auxiliar nos demais cadastros do sistema. As
demais informações ficarão à disposição a serem cadastradas,
conforme a necessidade da direção da escola bíblica;
• o sistema irá atender as atividades básicas relativas à secretária da escola e ao departamento comercial;
1.5 Justificativa
Atualmente, com as inovações na área da comunicação, principalmente a
internet, as escolas bíblicas têm uma necessidade urgente de reestruturar as áreas
organizacional, administrativa e pedagógica para motivar os alunos atuais, e
preparar a escola para o mundo digital e o aumento na demanda de novos alunos
em várias unidades. O gestor, empenhado em realizar essa transformação, precisa
de apoio de uma equipe de informática para utilizar ferramentas tecnológicas que
permitam acompanhar e administrar o maior número de unidades de ensino em
menor espaço de tempo, reduzindo, assim, os custos de deslocamento entre as
unidades e a agilidade no processamento dos resultados diários.
Foram pesquisados os sistemas CHURCH, SIGI e Membros, que,
atualmente, estão apoiando as escolas bíblicas no país, porém tem-se observado
que apresentam um modelo de processos de negócio baseado apenas em aluno,
classe e professor. Com isso, informações importantes, que fazem parte no
processo da gestão escolar, ficam sem os devidos controles, prejudicando o
processo de gestão da escola. Outro fator importante é o custo elevado para
aquisição de um software de gestão, que, em algumas escolas, é um fator
impeditivo.
O principal diferencial da solução proposta, em relação às soluções já
modelo de processos de negócio, que permite, além de controle de aluno, classe e
professor, inclui, também, um controle de lições estudadas, planejamento para plano
didático e Plano de aula, o que é o foco de um software de gestão para escolas
bíblicas, que permite com acesso e com gerenciamento de outras unidades de
ensino, em tempo real, através de conexão com a Internet e o custo acessível para
aquisição.
1.6 Metodologia de Pesquisa
A metodologia de pesquisa tem como objetivo especificar os meios pelo qual
a pesquisa será desenvolvida. BARROS (2000) define o conceito de pesquisa nos
seguintes tópicos:
• procura produzir conhecimento novo, importante e confiável, capaz de preencher lacunas em áreas do conhecimento;
• executar atividades para descobrir, conhecer algo. Buscar respostas a dúvidas ou problemas;
• contribui para ampliar o conhecimento existente, construir, reformular e transformar as teorias científicas.
Nesse contexto, a pesquisa pode dividir-se segundo algumas classificações:
Pesquisa Básica:
A pesquisa básica tem por objetivo gerar novos conhecimentos e
No desenvolvimento deste projeto, o tipo de pesquisa utilizada é a
pesquisa aplicada, pois será desenvolvido um sistema para atender as
necessidades específicas de uma determinada instituição de ensino bíblico.
A Figura 3 apresenta a seqüência de atividades realizadas no
desenvolvimento desta proposta.
O fluxograma, a seguir, descreve um modelo macro das atividades no projeto.
A primeira etapa é composta por estudo sobre o ensino e o modelo de gestão e a
proposta de um sistema de informações para apoiar a gestão da Instituição de
Ensino. O capítulo 3 apresenta a análise de requisitos e a modelagem do projeto.
A análise de requisitos apresenta um levantamento dos dados e a descrição
das rotinas na instituição de ensino bíblico.
A modelagem de negócios apresenta a análise de requisitos estruturada em
forma de tabelas em linguagem de banco de dados.
Os processos de desenvolvimento, de testes, de ajustes e de correções estão
ligados ao desenvolvimento do software, que utiliza a plataforma de
desenvolvimento para sistemas Web. O processo sistema em produção contempla o
início do funcionamento do sistema na instituição de ensino.
1.7 A Estrutura desta monografia
Este trabalho tem a sua estrutura definida em cinco capítulos, dois anexos
e a revisão bibliográfica.
A seguir, apresenta-se uma breve descrição dessa estrutura.
• Capítulo 1 – Introdução
• Capítulo 2 – Pesquisa Bibliográfica
Neste capítulo, apresenta-se uma breve introdução sobre a origem da
escola Bíblica no Brasil, bem como os objetivos da Escola Bíblica.
Com o avanço tecnológico e as mudanças culturais, através dos meios
de comunicação, precisa-se de um novo modelo de gestão. Diante disso, tem-se a
necessidade de reavaliar a gestão da Escola Bíblica, com foco em qualidade de
ensino e inovação. Dessa forma, utilizam-se os recursos computacionais e
metodologias de desenvolvimento para permitir o desenvolvimento do Sistema EBD.
• Capítulo 3 – Modelagem Sistema EBD
Neste capítulo, apresenta-se uma introdução sobre o modelo de
funcionamento atual da escola, representado através do modelo de processos de
negócios e o modelo proposto, uma apresentação dos principais casos de uso,
diagrama de atividades, requisitos funcionais
• Capítulo 4 – Desenvolvimento
Neste capítulo, apresenta-se o desenvolvimento do sistema com a
apresentação do modelo de telas do sistema e a modelagem de banco de dados.
• Capítulo 5 – Conclusões
Neste capítulo, apresentam-se as conclusões deste trabalho, os
2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
2.1 Ensino Bíblico
2.1.1 - A Origem da Escola Bíblica
A escola bíblica teve a sua origem no ano de 1780, na cidade de
Gloucester , no Sul da Inglaterra, fundada pelo jornalista Roberto Raikes, na época
redator do Gloucester Jornal. O motivo que inspirou Raikes a fundar a escola foi a
comoção com a situação das crianças que andavam pelas ruas da cidade sem um
destino, uma casa ou família para abrigar-se. Raikes pensou no futuro das crianças
em ter uma escola para aprender a ler e escrever. Caso contrário seriam futuros
marginais ou presidiários (SILVA, 1998, p.16-18).
Nos encontros de ensino, eram ministrados, além do ensino bíblico,
princípios da linguagem, aritmética e noções de moral e cívica.
Mais tarde, o redator Raikes, continuou desenvolvendo a escola, onde a
mesma obteve sucesso com o apoio do jornalista e comerciante Willian Fox.
Oficialmente, no dia 3 de Novembro de 1782, funcionou a primeira
No final do século XVIII, quando ocorreu a independência dos Estados
Unidos, as escolas bíblicas vieram para atender, especialmente, as crianças pobres
e sem acesso à educação, e unir o ensino religioso com o ensino geral.
Com o passar dos anos, foram criadas novas escolas nos estados de
Boston, Nova York, Filadélfia, Rhode Island e Nova Jersey para as crianças que
careciam de educação, sendo que muitas delas trabalhavam em indústrias. Em
1824, foi fundada a União Nacional de Escolas Dominicais, que através de seus
lideres criaram varias escolas no interior do país e a publicação de literaturas. Com
isso, houve incentivo para que outros grupos criassem novas escolas.
No final da década de oitenta, com a divulgação da escola, foi criada uma
Associação Internacional das Escolas Dominicais, cujo objetivo era promover a
divulgação e o crescimento, realizando convenções em vários países, nos quais
algumas tiverem a presença de brasileiros. (MATOS, 2009).
2.1.2 A Escola Bíblica no Brasil
A escola bíblica teve seu início de atividades no Brasil em 19 de Agosto
de1855, na cidade de Petrópolis, Estado Rio de Janeiro, fundado por Robert Read
Kalley e sua esposa.
No início, as aulas eram ministradas para apenas cinco crianças, sem um
espaço muito adequado, mas foi o suficiente para que um trabalho de divulgação da
escola fosse realizado entre as famílias e jornais, tornando, assim, a escola bem
Alguns meses depois, com a publicação das primeiras lições e o início
das aulas em classe, teve-se um número grande de matriculados. (SILVA, 1998).
No ano de 1930, são lançadas as novas lições bíblicas na cidade do Rio
de Janeiro. Esse lançamento tinha como objetivo reforçar os estudos dos novos
alunos e aprimorar a divulgação dos resultados obtidos na escola. A medida que
havia crescimento da escola, surge a necessidade de aprimorar o material didático,
com novos recursos, e era desenvolvida uma nova lição. Atualmente, essas lições
são dividas por faixa etária e assunto, porém sempre abordando temas da
atualidade. (SILVA, 2009).
2.1.3 Objetivos da Escola Bíblica
Atualmente, no Brasil e em vários outros países, as Igrejas Evangélicas
são compostas por uma escola bíblica.
A escola tem por objetivo ensinar ao aluno as verdades bíblicas que irão
contribuir para a formação do caráter cristão, a fim de que o aluno tenha uma
transformação na sua vida, isto é, deixar de praticar o que é errado, e praticar
somente o que é correto e ético. Para os novos alunos, o primeiro passo é receber
um estudo sobre a educação cristã e novos caminhos que passará a trilhar. (SILVA,
Nos últimos anos, com o avanço da ciência e tecnologia, a sociedade
passou por várias modificações tanto no sentido cultural, pessoal ou organizacional.
A mudança cultural está diretamente ligada aos novos meios de
comunicação, como principais fatores a internet e a televisão. No lado pessoal, o
crescimento profissional, o conhecimento, a busca por novos desafios, uma
qualidade de vida melhor, um novo padrão de vida fez o homem trilhar por novos
caminhos. (MORAN, 2007).
Nas organizações, como reflexo dessa mudança cultural e pessoal, surge
um novo modelo de gestão. É uma gestão que busca inovação, novas idéias,
crescimento da produção, a agilidade no processo de logística, a qualidade no
atendimento, qualificação profissional, trabalho em equipe, etc. Nesse contexto, a
escola bíblica, também, busca um novo modelo de gestão, com o foco na área
administrativa e pedagógica.
Um novo modelo de gestão, na área administrativa, visa, principalmente,
a aprimorar os processos através de uma inovação tecnológica a fim de se
contextualizar dentro uma nova sociedade pós moderna. Esse papel de identificar as
mudanças necessárias e seus impactos, no modelo de gestão, vem ao encontro das
necessidades enfrentadas atualmente através de um acompanhamento dos líderes
sobre o modelo de gestão atual. (MORAN, 2007).
Quando a instituição tem o foco voltado para a gestão e o ensino de
qualidade, é evidente que a necessidade de reestruturação da escola deve ser bem
analisada, planejada e executada. O processo de análise deve ser bem criterioso,
detalhado e sem pular etapas, pois, através do processo de análise, será preparado
um planejamento. Planejamento é definir um objetivo para onde queremos chegar,
O processo de execução é mais trabalhoso e delicado, visto que todo o
levantamento das especificações de análise e de planejamento será colocado em
prática. É importante salientar que todo esse conjunto de ações deve estar
diretamente ligado a uma integração e trabalho em equipe, a fim de que todos os
objetivos sejam plenamente alcançados.
A escola bíblica, como uma instituição de ensino, precisa ter consciência
através dos seus gestores e do corpo docente do seu desenvolvimento e
crescimento dentro da ótica cristã.
No plano pedagógico, as inovações e novas estratégias são obtidas
através das idéias definidas em grupo e, principalmente, o comprometimento dos
coordenadores e professores, na elaboração de novas dinâmicas de ensino,
avaliação periódica, capacitação profissional, valorização e reconhecimento do
aluno. As novas dinâmicas de ensino têm como objetivo conscientizar o aluno sobre
a importância da escola bíblica para a sua vida, bem como sua formação religiosa.
A avaliação periódica visa à constante observação do aluno, sua
participação durante as aulas, como a divulgação dos resultados obtidos durante o
trimestre.
A capacitação profissional é mais uma oportunidade em que o professor
aperfeiçoa os seus talentos com segurança e o domínio do conteúdo a ser
ministrado e a disposição para abordar novos assuntos e oferecer um apoio aos
diretamente refletido na demanda de novos alunos, com um modelo de gestão que
tem o foco no ensino-aprendizagem de qualidade.
Para que a escola possa atingir suas metas, na íntegra, deverá ser
informatizada, pois, assim, todo o processo ensino-aprendizagem será mais eficiente
e valorizado por toda a comunidade escolar.
A aquisição de um Sistema de Informações na instituição de ensino tem,
como principais vantagens, a capacidade de manipular e buscar informações com
agilidade. E, como resultado desse benefício da tecnologia, a escola tem a
informação em tempo real, praticidade, organização, segurança e confiabilidade nas
informações sobre todos processos da rotina administrativa e operacional. Segundo
(Souza, 2009), a empresa inteligente do ponto de vista da informação possui
habilidade para buscar, organizar, analisar e fazer uso de informações para tomada
de decisões.
Durante o processo de informatização, a Escola Bíblica tem de enfrentar
vários desafios a fim de deixar toda a estrutura e infra-estrutura preparada para que
o Sistema possa entrar um funcionamento com o mínimo de tarefas pendentes
possíveis.
Isso de certa forma consome tempo e recursos técnicos operacionais de
toda a equipe envolvida. Para o gestor, esses dias e horas de desafios devem ser
considerados como um investimento para a Escola Bíblica, no qual os benefícios
serão vistos com o andamento do Sistema em Produção.
Segundo o minidicionário de Língua Portuguesa, XIMENES (2000),
qualidade é atributo, condição ou propriedade distinta, excelência, perfeição.
Nesse contexto, pode-se indicar que a qualidade no ensino bíblico é algo
diferente e distinto.
As instituições de ensino bíblico, através de sua formação e estrutura
pedagógica, utilizam uma metodologia de ensino. Para Cruz (2009), através dessa
metodologia de ensino, os professores, plenamente preparados e capacitados,
ministram as suas aulas aos seus alunos presentes, propondo o entendimento e o
esclarecimento do assunto em debate, levando o aluno a refletir sobre suas atitudes
e comportamentos como cristão diante da sociedade em que vivemos.
A qualidade no ensino é o resultado de um conjunto de ações que estão
diretamente ligadas ao caráter e profissionalismo do professor e as regras definidas
pela Instituição para o seu funcionamento.
Segundo Cruz (2009), a atitude de tornar as aulas mais dinâmicas que
despertam no aluno o interesse, a vontade em conhecer e apreender mais sobre o
assunto em debate, requer do professor mais tempo para dedicação na elaboração
e planejamento da aula.
O professor não torna as aulas mais dinâmicas simplesmente pela sua
considera menos qualificado ou está com dificuldades em assimilar o assunto, ele
explica novamente o conteúdo, com isso, transmite ao aluno, através de atitudes e
troca de idéias, que ele, também, é capaz, que tem potencial e pode atingir seus
objetivos na sua vida.
Segundo Matos (1966 apud Witzel, 2002, p. 90), um professor com
vocação possui:
Amor paedagogicus, isto é, aquela atração, simpatia, interesse natural pelos adolescentes e desejo de auxiliá-los nas suas lutas, seus problemas e seu anseios. Dessa capacidade de sintonizar com os adolescentes e de compreendê-los resulta satisfação e gosto pelo convívio com os mesmos. (MATTOS, 1966).
Com o fato de o professor tornar as aulas mais motivadas e com
dinâmicas de classe, além do estudo e preparação pessoal, é necessário ter o apoio
de uma excelente estrutura pedagógica da Instituição.
Essa estrutura pedagógica contempla a área física, onde a instituição
investe e constrói salas de aula que oferecem conforto ao aluno, um ambiente
climatizado, com equipamentos eletrônicos, como computador, televisão, data
show, aparelho de som e retroprojetor. Tudo isso para auxiliar no processo de
ensino-aprendizagem e evitar que as aulas não se tornem somente leitura e
interpretação de texto.
Outra área é o conhecimento que envolve novos estudos, cursos de
capacitação e aperfeiçoamento constante para professores e alunos. O objetivo é
ensinar e disponibilizar ao aluno e ao professor ferramentas que irão construir e
A instituição de ensino, representada através de seu corpo docente, está
empenhada em contribuir para que todo o conteúdo a ser ensinado possa sempre
ter a qualidade e trazer bons resultados através de novos alunos para a escola.
Como uma organização, sem fins lucrativos, a Instituição de Ensino, em
cumprimento às leis vigentes em nosso país, que regulamenta a autorização para o
exercício das atividades de ensino, ela está sempre em busca de inovações, pois,
de forma geral, através de seus gestores, desejam administrar de forma excelente.
Segundo Chiavenato (2003, p.22), a administração é: “ Um processo de
planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz.”
Nesse contexto, a administração de uma instituição de ensino bíblico está
alicerçada em três princípios:
1 - Economia:
Para Moutinho (2009), Ecomonia é o estudo da forma como as
sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens com valor e de como os
distribuem pelos vários indivíduos.
Na instituição de ensino, a atitude em economizar nos materiais, que são
necessários para o bom funcionamento e manutenção da infra-estrutura, faz parte
de uma educação pessoal e valorização do tempo e dinheiro que são aplicados.
entidades não governamentais, pois os alunos têm o prazer de estudar e fazer parte
de uma instituição de ensino com qualidade.
2 - Organização:
A instituição de ensino bíblico, como característica de uma
administração, que preza e valoriza a qualidade no ensino, internamente, também,
precisa manter todas as suas rotinas de forma organizada e transparente para
oferecer mais qualidade e bons resultados aos seus alunos e ao corpo docente.
Para isso, é necessário que algumas atitudes e posturas sejam sempre bem
avaliadas com toda atenção antes de executá-las, visto que existem quatro fatores
muito importantes que influenciam diretamente no resultado final das atividades.
Esses fatores são: pessoas, tempo, recursos e processos.
O gestor, como responsável pela Administração, é quem delega as
tarefas para as pessoas como ponto de partida de cada atividade. Nesse processo,
é fundamental ao gestor conhecer as habilidades de sua equipe, a fim de que ganhe
mais tempo e eficácia no desenvolvimento das atividades, e que cada membro da
equipe, no desenvolver das suas tarefas, também, veja o resultado final do trabalho
em equipe.
Sabe-se que, atualmente, com os avanços da tecnologia, a troca de
informações é cada vez mais constante entre os departamentos da Instituição.
Nesse contexto, a necessidade em manter os dados sincronizados é fundamental, a
fim de evitar que a informação não fique desatualizada e, com isso, o andamento
das atividades fique prejudicado, causando um maior desgaste nos membros da
Diante disto, é fundamental que o gestor ou líder da equipe de corpos
docentes mantenha os processos internos organizados, pois, assim, a instituição de
ensino permitirá que esses processos fiquem mais otimizados.
3 - Resultado:
Na administração de uma instituição de ensino bíblico, todo o
desenvolvimento de qualquer atividade sempre gera um resultado. Esse resultado
do ponto de vista estatístico pode ser positivo ou negativo. Para obter um indicador
de qualidade, usa-se a análise ou comparações de valores para determinar quais
são os departamentos da instituição que necessitam de melhorias.
Para a instituição de ensino que sempre está em busca de inovações, ou
possui uma estrutura organizacional bem planejada, possui uma estratégia para
economizar, sem deixar de prestar um atendimento de qualidade aos alunos, terá
um excelente resultado, favorecendo a todas as pessoas envolvidas que
contribuíram de forma direta ou indireta para que esse objetivo fosse alcançado,
permitindo, assim, definir novas metas e estratégias. Por outro lado, muitas vezes,
nem sempre o resultado esperado será satisfatório. A partir desse momento, é
necessário uma avaliação minuciosa, a fim de identificar as prováveis causas que
levaram a esse resultado.
e fornecer informações de tal modo a apoiar as funções ou processos de uma
organização.
Para uma instituição de ensino bíblico, um sistema de informações é a
melhor ferramenta, quando a demanda atual de informações manipuladas, através
dos registros manuais, consome o maior tempo no desenvolvimento das atividades
durante o período de aula, isso torna o trabalho árduo e cansativo, logo, há uma
queda na produtividade e uma sobrecarga de trabalho no setor de administração.
Para que essa sobrecarga de trabalho se normalize, a melhor alternativa é o
empenho de outras equipes para auxiliar. Nesse momento, o gestor analisa a
situação e conclui que os resultados apresentados não são totalmente satisfatórios e
as atividades podem ser desenvolvidas de forma mais simples e prática.
Para tornar um sistema de informações prático e rápido, é necessário
verificar algumas situações.
Para Souza (2009), um sistema de informações é considerado produtivo
quando, no processo de interação com o sistema, o usuário compreende o
funcionamento de sua rotina, numa visão mais ampla no negócio. Nesse contexto, o
usuário não é um simples usuário que apenas sabe apertar botão, ele percebe que a
informação que ele mesmo cadastra será muito importante para o seu colega na
próxima etapa do processo, e essa informação será utilizada para a tomada de
decisão pelo gestor da instituição bíblica.
É fundamental salientar que todo o processo de um novo software
passa por uma análise de requisitos.
A análise de requisitos é a atividade que envolve a especificação dos
requisitos que o novo sistema deve ter e como ele deve funcionar no contexto da
de forma técnica ou mais visual. Nesse processo, os responsáveis pela validação
dos dados são: o analista de requisitos, com formação técnica na área, e o cliente,
que será a pessoa que irá descrever todo o fluxo das atividades na Instituição de
Ensino.
É importante que a descrição do fluxo seja feita pelas pessoas chaves do
processo, pois isso garante que todos os requisitos e regras de negócio fiquem bem
definidas, pois permite ao usuário ter a segurança que lhe foi especificado e o que
será desenvolvido. Nessa etapa, também, são identificadas as ações que podem
promover a melhoria no software.
Segundo Neto (2008), Regras de Negócio são todas as regras existentes
num sistema de informação, que ditam seu comportamento, suas restrições e
validações.
O próximo passo, antes de iniciar a utilização do sistema, é realização
dos cadastros no sistema. Nesse momento, além dos cadastros, também são
aplicadas as regras do negócio no sistema. O início dos cadastros no sistema
permite ao usuário iniciar o processo de interação com o sistema. A partir dessa
interação, inicia-se, em paralelo, o processamento de treinamento e novas
funcionalidades do sistema. O objetivo desse treinamento é capacitar o usuário para
conhecer, entender o funcionamento e ter total aptidão para usar o sistema.
Antes de um sistema entrar definitivamente em produção, inicia-se a fase
identificar que o sistema está em constantes mudanças, para que o software possa
sempre oferecer novas funcionalidades à instituição.
Um sistema de informações, com o apoio da tecnologia, permite coletar
dados e armazenar as informações, que serão utilizadas para decisões estratégicas.
Porém essas informações são armazenadas através de uma comunicação entre o
usuário e o sistema. O usuário é pessoa responsável por inserir os dados no
sistema, e o sistema vai definir de como serão aplicadas as regras de cadastro.
Para TURBAN (2004), no contexto de sistema de informações, o conhecimento é
diferente de informações e dados. Enquanto que os dados são uma coleção de fatos, parâmetros e estatísticas, as informações são dados organizados ou processados, precisos e fornecidos no momento oportuno enquanto que o conhecimento é a informação que possui contexto, é relevante e acionável.
Ter conhecimento implica que o mesmo pode ser aplicado para resolver problema, enquanto que ter a informação não possui a mesma conotação.
Diante disso, através das informações, o processo de formação do
conhecimento está associado a pessoas, e, para que esse conhecimento ajude no
crescimento diário de cada profissional, é necessário que ele também seja
compartilhado através de bases de conhecimento com os demais membros da
instituição, pois isso ajudará a instituição de ensino a superar os seus desafios.
Com as constantes evoluções tecnológicas da WEB, os sistemas de
informação, também, precisam acompanhar esse processo de evolução, para que
ele esteja preparado para adequar-se a essas inovações tecnológicas. Para isso, é
necessário uma nova análise de requisitos nas rotinas e processos e, também, nas
novas funcionalidades, que vêm contribuir para que o sistema seja compatível com a
tecnologia atual, prático e sempre ofereça maior confiabilidade no processamento
Esse processo ocorre durante todo o ciclo de vida do software, pois o
objetivo é inovar, ter maior controle e qualidade nos processos e agregar mais
funcionalidades ao sistema. Por outro lado, com o avanço tecnológico, o
armazenamento da informação em formato digital tem um valor inestimável dentro
da instituição, pois essa informação não está livre de sofrer uma invasão por
Crackers. Nesse caso, há um investimento na área de segurança para que as
informações fiquem em um local bem protegido e contra as ameaças externas.
A qualidade de um sistema de informações não é medido pelo tamanho
do software ou pela sua complexidade. O sistema passa a ter qualidade quando ele
fornece a informação que o usuário precisa no momento certo.
2.3 Metodologias de Desenvolvimento
A metodologia é a estrutura utilizada para definir os processos, o
planejamento, a comunicação, a fim de guiar de forma detalhada o desenvolvimento
de um projeto. A documentação bem explicita e detalhada, em cada etapa, faz parte
desse processo de definição de Metodologia.
Existem vários tipos de metodologias para o desenvolvimento de
software, mas, pelo contexto e cenário do projeto, a metodologia de
desenvolvimento adotada será o ICONIX.
O ICONIX, proposta por Doug Rosenberg, define-se como um processo
diagramas de robustez;
interfaces;
modelo interativo e incremental;
modelagem com UML.
Com essas características, o objetivo do processo Iconix é permitir que,
durante a etapa de análise do software, o gerente do projeto possa minimizar os
riscos do projeto e garantir a rastreabilidade do início ao fim do projeto.
(Moreira, 2003).
Nesse processo de análise de software, é fundamental descartar a
comunicação e o feedback, itens que fazem toda a diferença com o cliente e a
empresa.
Comunicação – A melhor maneira de se comunicar com o cliente é um
contato presencial, pois além de fortalecer o ciclo de amizade e parceria, o analista
trata os assuntos com mais objetivos, agilidade e eficácia, evitando que haja um mal
entendido na especificação.
Feedback – É uma forma de retorno de contato em que o cliente através
do uso diário do sistema consegue reavaliar a sua rotina de trabalho e encaminha à
equipe de desenvolvimento novas solicitações, informando, assim, o nível de
prioridade.
Esse feedback com o cliente é muito importante no processo de
desenvolvimento de software, pois, com o retorno do usuário, trazendo novas
funcionalidades, isso agrega mais valor ao produto ao mercado. Por outro lado, o
feedback do cliente pode ser uma crítica ao item desenvolvido, quando, na maioria
levantamento de requisitos com o máximo de detalhes possível, para que não ocorra
um erro de especificação e um retrabalho para o desenvolvimento e,
consequentemente, uma alteração no prazo para conclusão das outras tarefas.
Na atualização do release, o papel do analista é validar com o usuário a
funcionalidade implementada e se está de acordo com o que foi solicitado. Havendo
a necessidade de alteração, o analista descreve os testes realizados a fim de
identificar o que é necessário alterar.
2.4 Considerações Finais do Capítulo
Concluímos, neste capítulo, que a tecnologia na área da educação é o
grande responsável pelas mudanças culturais que ocorrem. A escola, como
instituição, a cada dia, precisa estar mais preparada para atender as necessidades
dos alunos e o seu modelo de gestão.
A escola Bíblica, como instituição de ensino, tem como meta promover a
educação dentro da ótica cristã, e, no seu modelo de gestão, utilizar ferramentas
que auxiliem nesse processo.
O sistema de informações para instituição de ensino é uma ferramenta
que irá, principalmente, auxiliar no processo de gestão e auxiliar na tomada de
3. MODELAGEM DO SISTEMA EBD
3.1 Introdução
Atualmente, a escola bíblica realiza suas atividades de gerenciamento e
controle de forma manual.
O ano letivo é dividido em trimestres. A cada trimestre, tem-se as lições
bíblicas de acordo com cada faixa etária. No início de cada ano letivo, é feita a
matrícula dos alunos nas suas respectivas classes pela secretária de classe.
Para a matrícula dos novos alunos, a regra da escola é efetuar somente após
três comparecimentos seqüentes, a fim de certificar-se que o aluno está
comprometido em freqüentar as aulas. Para efetuar a matrícula, são necessários
registrar dados pessoais, endereço, telefone e outros. A indicação da classe em que
o aluno será matriculado é com base nas faixas etárias: infantil, juvenil,
adolescentes, jovens e adultos.
As aulas são ministradas uma vez por semana. Em cada classe tem uma
pessoa responsável pelo diário. Nesse diário, são registrados os dados de
freqüência de cada aluno, além do número de visitantes, de lições, de bíblias e
ofertas em cada dia de aula. Ao término de cada aula, a secretária geral ou diretora
faz uma revisão em todos os fichários para gerar um relatório com os dados de
todas as classes que será apresentado pela secretária no final de cada encontro
A compra do material didático, isto é, as lições são realizadas sempre no
final de cada trimestre. O critério para compra do material é baseado no número de
alunos assíduos matriculados no último trimestre.
A figura 4, a seguir, apresenta a estrutura administrativa atualmente da
instituição, em que se tem a gerência que é responsável por todas as unidades e,
em seguida, a diretora responsável pela unidade de ensino local. A diretoria é
representada por uma única pessoa, mas, dependendo do número de alunos
matriculados, pode ser mais do que uma pessoa. Suas atribuições são promover o
controle da escola e garantir o bom andamento das atividades e reportar à gerência
qualquer eventualidade de natureza mais crítica.
A secretária é responsável por organizar a cadastrar todas as
informações referentes à escola. A maioria dessas informações recebidas são da
parte dos professores.
Os professores são responsáveis por ministrar as aulas e oferecer apoio
pedagógico aos alunos.
Figura 4 – Estrutura Administrativa
3.2 Modelo de Processos de Negócios Atual
A Figura 5 ilustra o modelo de processo de negócio atual. Destaca-se a
gerência composta pela diretora e secretária que são responsáveis por todos os
processos da escola. Esses processos consideram as atividades de cadastramento
de alunos, professores, classe, registro de freqüência dos alunos na classe, a
aquisição dos produtos para suprir as necessidades de materiais pedagógicos e a
Também, observa-se que o aluno é o ator mais importante de todo esse
processo com o seu comparecimento nas aulas. E, por fim, o professor, que na
3.3 Modelagem de Processo de Negócios Propostos
A Figura 6, a seguir, apresenta-se como um dos modelos de processo de
negócio proposto para a Escola Bíblica.
Este modelo é contemplado pelas seguintes funcionalidades: o registro de
freqüência dos alunos, processo que permite armazenar a frequência de cada aluno
por classe e dia de aula, e tem por objetivo um maior controle sobre a freqüência de
cada aluno e os relatórios gerenciais para a tomada de decisões. O cadastro de
professores, classes e alunos têm por objetivo organizar, manter o histórico e
Os demais processos de negócio estão definidos no quadro abaixo com
as suas respectivas descrições.
Número Processo de
Negócios Nome Descrição Apêndice
PRN02 Consulta Alunos
Permitir a Consulta de Aluno e identificar se está matriculado ou
não. B
PRN04 Consulta Classe
Permitir a consulta dos total de alunos matriculados em
determinada Classe. B
PRN08 Relatórios Impressão dos Relatórios Gerenciais B
PRN11
Cadastro de Material Ensino
Cadastrar e consultar
o material de ensino utilizado em cada classe. B
PRN14 Matrícula Aluno Classe
Matricular o aluno em determinada classe, e o tipo de status
(cursando, desistência, etc.) B
PRN15 Cadastro de Fornecedor Cadastrar os fornecedores para compra de material pedagógico. B PRN16 Cadastro de Produto Cadastrar os produtos e permitir a emissão de pedido. B PRN17 Emissão Pedido Efetuar o cadastro de Pedidos dos produtos solicitados B
PRN18
Movimentação de
Professor Realizar a Movimentação de Professores entre Unidades B PRN19 Cadastro de Usuário Realizar o cadastro de Usuário com a permissões de Acesso B
PRN20 Cadastro Unidade Realizar o cadastro das Unidades B
PRN21 Movimentação de Aluno Realizar a movimentação de Alunos entre Unidades B PRN22 Cadastro Plano Didático Realizar o cadastro do Plano Didático. B PRN23 Cadastro Plano Aula Realizar o cadastro do Plano Aula. B
3.4 Casos de Uso
[...] Caso de uso [...] é uma sequência de interações entre o sistema e os agentes externos que utilizam esse sistema. Um caso de uso deve definir o uso de uma parte da funcionalidade de um sistema. (BEZERRA, 2001, p.46 ).
A seguir, na figura 7, apresenta-se um dos casos de usos do sistema. O caso de
Uso – Cadastro de Aluno é composto pelas funcionalidades de pesquisar dados,
incluir, alterar, excluir, validação dos dados do cadastro de aluno e dados do código
de endereçamento postal (CEP).
Figura 7 - Caso de Uso – Cadastro de Aluno
Número Caso
Uso Ator Nome Descrição Apêndice
CS02
Usuário,
Gerência Consulta Aluno
Permitir que o usuário faça consultas a partir do nome do aluno,CPF ou data
nascimento. C
CS03 Gerência
Cadastro de Classe
Permitir o usuário do sistema incluir novas classes e alterar e excluir classes
existentes. C
CS04
Usuário,
Gerência Consulta Classe
Permitir que o usuário faça consultas da Classe pelo nome da classe ou nome do professor. A consulta deve retornar o nome da classe, os
professores da classe e a faixa etária da classe. C CS05
Usuário, Gerência
Registro de Freqüência
Permitir que o usuário faça o cadastro do registro de freqüência dos alunos de
determinada classe. C CS06 Usuário, Gerência Relatório Parcial Alunos
Permitir que o usuário visualize o total de alunos matriculados em
determinada classe. C CS07 Usuário, Gerência Relatório Trimestral
Permitir que o usuário visualize o registro de freqüência dos alunos
matriculados em determinada classe durante o trimestre. C
CS08
Usuário, Gerência
Relatório Aniversariantes
Permitir que o usuário visualize dos alunos aniversariantes de determinado
período e classe. C CS09 Usuário, Gerência Relatório de Classes
Permitir que o usuário visualize em forma de totalização e a movimentação
diária de determinada classe. C
CS10 Gerência
Cadastro de CEP
Permitir o usuário incluir e alterar dados do CEP. (País, Estado, Cidade, Bairro)
CEP – Código de Endereçamento Postal. C
CS11 Gerência
Cadastro de Material de
Ensino Permitir o usuário incluir e alterar Material de Ensino de determinada classe. C
CS12 Usuário, Gerência Consulta Material de Ensino
Permitir o usuário consultar os dados dos Materiais de Ensino de determinada
classe. C
CS13
Usuário, Gerência
Cadastro de
Professor Permitir o usuário incluir, alterar e excluir dados do Professor. C CS14 Gerência
Matricula Aluno
na Classe Permitir o usuário matricular o aluno em determinada classe. C CS15
Usuário, Gerência
Cadastro de
Fornecedor Permitir o usuário incluir e alterar dados do Fornecedor C CS16
Usuário, Gerência
Cadastro de
Produto Permitir o usuário incluir e alterar dados do Produto C CS17
Usuário, Gerência
Emissão Pedido
de Compra Permitir o usuário incluir, alterar e excluir a emissão de um pedido de compra. C
CS18 Gerência
Movimentação de Professor entre unidades
Permitir o usuário incluir, alterar e excluir a movimentação de um ou mais
professores entre as unidades. C
CS19 Gerência
Cadastro de
Usuário Permitir o usuário incluir e alterar dados de um usuário C CS20 Gerência
Cadastro de
Unidade Permitir o usuário incluir e alterar dados de uma unidade. C
CS21 Gerência
Movimentação de Aluno entre unidades
Permitir o usuário incluir, alterar e excluir a movimentação de um ou mais
alunos entre as unidades. C
3.5 Requisitos Funcionais e Não Funcionais
Para cada funcionalidade existe um conjunto de regras. Essas regras informam como deve ser o comportamento e os resultados esperados de tal funcionalidade no sistema.
O quadro 3, a seguir, apresenta os requisitos funcionais e não funcionais do sistema.
Número Requisito
Funcional Nome Descrição Apêndice
RF01
Cadastro de Aluno
Esta funcionalidade permite ao usuário incluir novos alunos, alterar alunos existentes e
excluir aluno. D
RF02 Consulta Aluno
Esta funcionalidade permite ao usuário realizar as consultas a partir do nome do aluno,CPF ou data nascimento. A consulta a partir do nome do aluno deve apenas parte do nome. O sistema deverá retornar o nome de todos os alunos cujo nome seja similar ao informado. A consulta a partir da data nascimento deve listar os alunos que fazem aniversário naquela data. Após a consulta: Mostrar o nome do Aluno e se ele está
matriculado. D
RF03
Cadastro de Classe
Esta funcionalidade permite ao usuário incluir, alterar e inativar classes. Além do dados da classe, será informado a faixa etária (idade inicial e idade final). D
RF04
Consulta Classe
Esta funcionalidade permite ao usuário consultar os dados da classe pelo nome da classe ou nome do professor. A consulta deve retornar o nome da classe, os professores cadastrados nesta classe e a informar qual a faixa etária da classe. A funcionalidade também deve permitir o usuário visualizar o total de alunos matriculados na classe. D
RF05
Registro de Freqüência
Esta funcionalidade permite ao usuário o registro de frequência de cada aluno em cada classe. No final do registro da freqüência de todos os alunos da classe, o sistema deve mostrar automaticamente o total de alunos matriculados, presentes e ausentes. O usuário vai apenas inserir o número de visitantes, bíblias, lições, ofertas. Após o concluir a inserção dos dados o sistema deve informar automaticamente o total de assistência (presentes + visitantes). O sistema deve mostrar também os aniversariantes da semana. D
RF06
Relatório Parcial Alunos
Esta funcionalidade permite ao usuário acessar a relação de alunos selecionando determinada classe. O relatório deve mostrar:
nome completo de todos os alunos; data nascimento;
Nome classe;
telefone residencial e celular; A relação dos Nomes deve estar ordenada. O relatório
deve totalizar os alunos por classe. D
RF07
Relatório Trimestral
Esta funcionalidade permite ao usuário visualizar o registro de freqüência dos alunos matriculados em determinada classe durante o trimestre. O relatório deve apresentar os alunos em ordem alfabética e a quantidade de "presentes" e "ausentes" por aluno e por dia de aula. Mostrar os totais por dia de aula de: - Matriculados; Presentes; Ausentes; Visitantes; Total de Assistência; - Bíblias; Lições; Ofertas; Porcentagem. D
RF08
Relatório Aniversariantes
Esta funcionalidade permite ao usuário visualizar os alunos aniversariantes matriculados em todas as classes. O usuário informa uma data inicial e data final e o sistema deve retornar o nome do aluno a data de nascimento e a classe que ele está matriculado. A consulta também deve ser por classe e por mês. (totalizar a quantidade
RF09
Relatório de Classes
Esta funcionalidade permite ao usuário visualizar os totais de cada dia de aula. Informando a classe e o dia de aula, o relatório deve mostrar: N.º de Alunos Matriculados; N.º de Alunos Presentes; N.º de Alunos Ausentes; N.º de Alunos Visitantes; N.º Total de Assistência (presentes. + visitantes); N.º de Bíblias; N.º de Lições Bíblicas; Total em Ofertas (em R$ ), Porcentagem (freqüência em relação aos matriculados), N.º de Aniversariantes da semana; D
RF10 Dados do CEP
Esta funcionalidade permite ao usuário a inclusão e alteração e consulta do CEP. O CEP é composto do Pais, Estado, Cidade, Bairro, Logradouro. D
RF11
Cadastro de Lição
Esta funcionalidade permite ao usuário a inclusão e alteração das lições. Cada lição tem um tema central e esse tema é dividido em até 13 lições. D
RF12 Consulta Lição
Esta funcionalidade permite ao usuário a consulta de todas as lições. Essa consulta deve mostrar quais lições ja foram estudadas e as lições que ainda faltam estudar. D
RF13
Cadastro de Professores
Esta funcionalidade permite ao usuário realizar a inclusão, alteração e exclusão de professores. Ao incluir um novo professor, ele deve ser vinculado à uma classe. Mostrar um histórico sobre as classes que o professor já está cadastrado. A exclusão do professor somente poderá ser realizada se ele não estiver vinculado à nenhuma classe. D
RF14
Matricula Aluno na Classe
Esta funcionalidade permite ao usuário cadastrar o aluno em uma determinada classe. O sistema deve permitir a alteração no status da matricula quando o aluno é desistente ou falecimento ou transferência para outra cidade. O aluno deve ser matriculado somente em uma classe compatível com a idade dele. D RF15
Cadastro de Fornecedor
Esta funcionalidade permite ao usuário a inclusão e alteração do dados de um
fornecedor. D
RF16
Cadastro de Produto
Esta funcionalidade permite ao usuário incluir e alterar dados do produtos. Cada produto será vinculado a um grupo de produtos, com isso a emissão de pedido será de forma
mais ágil. D
RF17
Emissão de Pedido
Esta funcionalidade permite ao usuário incluir, alterar, excluir a emissão de pedido de produtos. Para emitir um pedido será necessário ter um produto e fornecedor
cadastrado. D
RF18
Movimentação de Professor entre unidades
Esta funcionalidade permite ao usuário a realizar movimentação de um ou mais professores para outra unidade. Para realizar essa movimentação, é necessário o
professor estar matriculado em uma classe. D
RF19
Cadastro de Usuário
Esta funcionalidade permite ao usuário a inclusão, alteração de um usuário. O usuário pode estar vinculado a uma ou mais unidades de acesso e em um ou vários tipos de perfil. Para cada tipo de perfil serão habilitados permissões de acesso. D
RF20
Cadastro de Unidade
Esta funcionalidade permite ao usuário inclusão e alteração e consulta dos dados da
unidade. D
RF21
Movimentação de Aluno entre unidades
Esta funcionalidade permite ao usuário a realizar movimentação de um ou mais alunos
para outra unidade.
Para realizar essa movimentação, é necessário o aluno estar matriculado em uma
classe. D
RNF 01
Controle de Acesso
Cada funcionalidade do sistema só poderá ser acessada de acordo com o perfil do usuário. Cada acesso deve ser registrado, identificando usuário, data e hora do acesso. D Identificação
O sistema deve prover a funcionalidade que permita atribuir para cada usuário um perfil de acesso ao sistema. Esse perfil irá definir as funcionalidades as que cada usuário terá
RF22
Cadastro Plano Didático
Esta Funcionalidade permite o cadastro e controle do planejamento didático da escola durante o ano ou trimestre ou bimestre. O objetivo é você ter um controle sobre os eventos que irão ocorrer, as aulas ministradas, formas de avaliação. D
RF23
Cadastro Plano Aula
Esta funcionalidade permite o cadastro e controle das aulas por classe, dias que ocorrem, professor responsável pela aula, registro de frequência. D
Quadro 3 - Principais Requisitos Funcionais e Não Funcionais do Sistema
3.6 Diagrama de Atividades
Diagrama de atividades é uma representação gráfica da sequência das atividades e o comportamento que terá determinada funcionalidade.
A figura 8, a seguir, apresenta o diagrama de atividades Cadastro de Aluno na classe. Nesse diagrama, o usuário, após informar os dados, irá decidir se deseja incluir um novo aluno na classe ou se deseja alterar dados das classes.
Figura 8 – Diagrama de Atividades Cadastro Aluno na Classe
A seguir, apresenta-se um quadro com os principais diagramas de atividade.
Número Diagrama
Atividades Nome Descrição Apêndice
DA01
Cadastro de
Aluno Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão. Alteração e exclusão de alunos. E
DA02 Consulta Aluno Demonstração das etapas para pesquisa do aluno por vários tipos E
DA03
Cadastro de Classe
Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão. Alteração e exclusão cadastro de
classe. E
DA04
Consulta
Classe Demonstração das etapas para pesquisa da classe por vários tipos. E
DA05
Registro de
Freqüência Demonstração das etapas para pesquisa e inclusão registro de freqüência. E DA06
Relatório
Parcial Alunos Demonstração das etapas para filtros de pesquisa e impressão do relatório parcial E
DA07
Relatório
Trimestral Demonstração das etapas para filtros de pesquisa e impressão do relatório trimestral. E
DA08
Relatório Aniversariantes
Demonstração das etapas para filtros de pesquisa e impressão do relatórios
aniversariantes E
DA09
Relatório de
Classes Demonstração das etapas para filtros de pesquisa e impressão do relatórios classes. E
DA10 Dados do CEP Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração do CEP. E
DA11
Cadastro de
Lição Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração de Lição. E
DA12 Consulta Lição Demonstração das etapas para pesquisa de Lição por vários tipos. E
DA13
Cadastro de
Professores Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração e exclusão de Professores E
DA14
Matrícula Aluno na Classe
Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração da matrícula do aluno na
classe. E
DA15
Cadastro de
Fornecedor Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração do fornecedor. E
DA16
Cadastro de
Produto Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração do produto. E
DA17
Emissão de
Pedido Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração e exclusão do pedido. E
DA18
Movimentação de Professor entre unidades
Demonstração das etapas para pesquisa, inclusão, alteração da Movimentação de
professor entre unidades. E
DA19
Cadastro de
3.7 Conclusões do capítulo
Conclui-se, neste capítulo, que o levantamento de requisitos realizado é definido na apresentação do modelo de negócios atual e, para atender a necessidade da instituição, apresentam-se o modelo de negócio proposto juntamente com os casos de usos, requisitos funcionais e diagramas de atividades.