Aula Demonstrativa. + complementar Conhecimentos Microestruturais para as provas do (IADES) 23/3

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DISCURSIVAS PARA PERITO DA PC-DF - 2106 TODOS OS CARGOS

(com correção individual + aulas em vídeo) Júnia Andrade e Marco Antônio (Macarrão)

*recomenda-se ao aluno a leitura atenta sobre as normas para a participação neste curso, presentes na aula demonstrativa.

Aula 00 – Aula Demonstrativa

Aula Conteúdo Programático Data

0 Aula Demonstrativa 11/3

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Conhecimentos Macroestruturais para as provas do IADES (banca do concurso)

+ complementar

17/3

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Conhecimentos Microestruturais para as provas do (IADES)

+ complementar

23/3

3 Propostas e instruções para elaborar a discursiva 1 23/3

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9 Síntese de procedimentos 9/6

Descrição do curso:

Curso destinado à preparação para a fase discursiva do concurso para Perito da Polícia Civil do Distrito Federal.

i. Temas propostos para as questões dissertativas, a partir de Noções de Penal, Noções de Proc. Penal, Legislação Especial, Noções de Administrativo, Noções de Constitucional, Aspectos Geopolíticos do DF e Lei Orgânica do DF.

ii. Desenvolvimento de 6 (seis) discursivas por aluno.

iii. Vídeos complementares para dar suporte de conteúdo, estrutura e de gramática.

1. Apresentação Olá candidatos!

Vamos dar início ao nosso curso de discursivas para o concurso da PD-DF. Este nosso curso visa trabalhar os aspectos textuais exigidos pelo IADES para esta prova.

Como o edital prevê que pode haver na prova discursiva temas derivados do rol de conhecimentos gerais e de conhecimentos específicos. Neste curso, nossos temas serão derivados da parte comum a todos os candidatos: os assuntos de conhecimentos gerais.

Por que optamos por isso?

Primeiramente, quem acompanhou o último concurso para perito do DF, feito pela Funiversa, viu as correções de discursivas de conhecimentos específicos deixaram muito a desejar. O concurso foi para perito médico e a impressão que os candidatos tinham era a de que os examinadores não dominavam conteúdos específicos. Foi horrível.

Mas o que isso tem a ver com este concurso que é feito pela IADES?

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Tem muito a ver, infelizmente.

Se pesquisarem, notarão que os critérios avaliativos são praticamente os mesmos empregados pela Funiversa no concurso de perito médico, ou seja, até o formato do edital é bastante similar ao de vocês. Então, tirem as conclusões que quiserem sobre o novo concurso feito pelo IADES.

Assim, acreditamos que a banca hoje optaria por trabalhar temas mais gerais na maioria das questões do que temas específicos para evitar problemas quanto à correção – mas isso é uma suposição.

Além disso, neste formato, o curso atenderia a todos os concorrentes, já que os temas são comuns a todos os cargos.

Por fim, uma vez aprendida a construção textual com base em temas de Direito Penal, por exemplo, o aluno só precisa aplicar o mesmo formato textual para responder questões mais específicos de sua área.

Não será preciso dizer que este concurso é uma ótima oportunidade. Vocês já sabem da remuneração inicial e devem ter reparado o edital nas passagens em que são apontados os números de candidatos que terão suas discursivas corrigidas. Isso indica possibilidade de nomeações além das vagas efetivamente existentes. Portanto, todo o esforço depositado nesta aposta será válido.

2. A proposta do curso Como será o nosso curso?

Candidatos, com a prova discursiva marcada somente para 19 de junho. Assim, teremos muito tempo para trabalhar a discursiva. Sendo assim, pensamos no seguinte:

1. Seis correções para cada aluno.

2. Aulas acompanhadas de vídeos. Nossa ideia é trabalhar com vídeos para comentar correções (sem identificação), estruturar melhor o texto de vocês etc.

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Antes de a gente seguir com a nossa aula demonstrativa, iremos nos apresentar em breves linhas: meu nome é Júnia Andrade, sou professora do Ponto dos Concursos desde 2008 e já estive à frente da coordenação de diversos projetos de cursos voltados para redação e/ou discursivas.

Entre projetos importantes para discursivas em que atuei, cabe citar, para não estender muito essa apresentação, alguns dos trabalhos que nos trouxeram resultados efetivamente excelentes: discursivas para o TCU/2015, para o MG/2015, para o TRT-RS/2015, para Ofchan/2016, para o Depen/2015, para o TCE-CE, TCE-GO etc. Apontei os mais atuais com os quais trabalhei e cujos resultados foram expressivos.

No curso, caberá a mim a formulação das estratégias de exibição temática que são propostas por professores de direito e reestruturadas por mim à luz do modelo IADES. Também caberá a mim a instrução do aluno quanto à construção de uma estrutura de resposta pertinente ao que a banca exige.

Comigo atua o prof. Marco Antônio (Macarrão), mestre em linguística, especialista em Análise do Discurso, escolhido, exatamente por isso, para atuar na coordenação de correções dos textos que vocês desenvolverão. Ao professor cabe acompanhar nossa equipe especializada de corretores. Dispomos de uma equipe de correção formada por quatro professores bastante experientes.

3. A banca IADES

Como já sabemos, nosso concurso para o preenchimento de vagas na PC-DF será organizado pelo IADES. Então, vamos compreender como esta banca opera suas discursivas.

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Compreendendo os Quesitos Avaliativos

Quando receberem a resposta da banca acerca da correção do texto, muitos de vocês perceberão, pelos poucos grifos ou anotações da banca, que o processo de correção da discursiva foi demasiadamente simples.

Na verdade, o simples esconde em si uma complexidade de elementos analíticos com os quais a banca já se acostumou e, a partir desse costume, consegue exprimir uma síntese do exame.

Sendo mais clara, podemos dizer que a banca possui um roteiro de trabalho. Esse roteiro é o mesmo que deve nortear leitores/examinadores e redatores/candidatos.

Conheçamos, então, alguns desses pontos importantes:

A nota de domínio de conteúdo (ND) compreende a soma de a

Adequação ao Tema (TX), Argumentação (AR), Coerência

Argumentativa (CA), Elaboração Crítica (EC).

É importante que o candidato compreenda bem os critérios avaliativos, porque, nos concursos, ora tais critérios são valorizados para abordagem centrada no conteúdo, ora são voltados para abordagem centrada mais na estrutura do texto, ou seja, na forma de transmissão do conteúdo do que no próprio conteúdo em si.

Seremos mais claros ainda, porque isto é demasiadamente importante: há determinadas discursivas em que se nota o conhecimento aprofundado do candidato; no entanto, nota-se que este conhecimento é transmitido de forma precária, ou seja, o texto não apresenta instrumentos de clareza ou de ordenação bem empregados. Por outro lado, há o texto mais simples em termos de conteúdo, porém mais didático, mais fácil de ser compreendido.

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Conclusão: neste concurso, analisando o peso da pontuação sobre os critérios avaliativos, notamos que os quesitos de clareza, de organização e de sequenciação de informações são os mais valorizados, sem comparados com o quesito de conteúdo. Vamos explicar os motivos:

TX: vale 5 pontos. Esse quesito mistura a ideia de conteúdo com a ideia de transmissão deste. Na verdade, é o único quesito que se volta mais claramente para o conteúdo:

1º - o examinador avalia se o candidato soube enquadrar sua redação nos limites do tema, ou seja, se conseguiu manter todo o assunto dentro exatamente do que foi pedido na proposta temática.

Um clássico erro que compromete a pontuação de AT é a formação de introdução do texto, antes de se abordar essencialmente o que foi pedido no tema. Em concursos, normalmente a introdução, com informações pré-temáticas, é vista como um retardamento que compromete a informação objetiva do tema.

Alguns candidatos se assustam com esse tipo de informação isso, porque entendem que o texto é formado por introdução + desenvolvimento + conclusão, conforme o ensinamento escolar vigente no país. Mas, atualmente, em concursos voltados especialmente para a abordagem de conhecimento específico, as bancas não toleram falta de objetividade e, dependendo do tipo de introdução textual proposta, tendem a apenar a nota exatamente do primeiro quesito.

2º - Outro critério do IADES sobre TX está no seguinte: avaliar se o candidato cumpriu o gênero prosa. Praticamente

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desconhecemos, com toda nossa experiência, qualquer discursiva em concurso que tenha fugido ao gênero textual previsto, já que escrever em forma de prosa é fazer um texto comum, redigido de uma margem a outra. Seria, por exemplo, não escrever na forma de disposição poética, em que as margens são pouco aproveitadas.

3º - Ainda dentro de TX, o examinador avaliará o modo como um aluno organiza o texto, ou seja, como distribui o assunto por parágrafos e por períodos. Trata-se da organização e da clareza de ideias, muitas vezes comprometidas pela ânsia dos candidatos quanto à exposição do conhecimento temático.

AR: observem que este quesito consome 5 pontos da avaliação. É um quesito que, logicamente dependerá do conteúdo, mas o foco é observar se o candidato sabe estabelecer a diferença entre a divagação e a argumentação. Para este quesito se sobressaem duas avaliações importantes: 1º - se o candidato consegue aliar respostas corretas à fundamentação adequada. Seria, por exemplo, somar o conhecimento a uma origem normativa, autoral, doutrinária, jurisprudencial ou legal, se necessário o for, ou exemplificativa. Isso conta muito para a banca distinguir os primeiros colocados dos demais candidatos. Ou seja, ela sai em busca não só da resposta correta, mas também da resposta embasada em fontes de informação ou em exemplificação. Em resumo: é um quesito grandemente textual.

CA: com este quesito, a banca irá avaliar a capacidade que o candidato tem de compreender que suas escolhas argumentativas devem seguir uma lógica. Para esclarecer isso, valho-me do

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seguinte exemplo: suponhamos que quero comprovar algo a partir de três tipos de normas – um será baseado num princípio constitucional, outro num artigo da Constituição e outro no Código Penal. Como eu faria para organizar isso no meu texto? Poderia ser aleatória essa composição de provas? Não! Eu teria que demonstrar uma linha de raciocínio jurídico. Assim, o correto é sempre começar da fundamentação mais importante para a menos importante: do princípio constitucional até a lei infraconstitucional. Ou seja, adota-se uma hierarquia cartesiana no processo argumentativo.

EC: esse critério também vale 10 pontos e ele é bastante estrutural. Há alunos que sabem o conteúdo e há alunos que sabem o conteúdo de forma bem atualizada. Podemos exprimir assim a

elaboração crítica para provas discursivas que abordem

conhecimentos técnicos. Se a prova exigisse atualidades, essa avaliação teria mais clareza, porque consistiria em notar o quanto o aluno sabe sobre o tema, o quanto ele está atualizado sobre isso, razão pela qual um dos nossos simulados terá tema embasado em atualidades.

Mas, mesmo sendo o tema específico, a análise do conhecimento sobre a atualização do conteúdo também se faz presente, pois há quem possa apresentar como exemplos técnicas ou conceitos mais modernos para tratar de um tema clássico.

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1. O curso é exclusivo para os alunos que irão participar do Concurso para Perito da PCDF – todos os cargos.

2. Cada aluno terá direito a compor seis discursivas (6

discursivas), ressalvado o convite do professor-coordenador de correções para a reescrita de textos cuja composição estrutural for considerada aquém da prevista em edital.

3. A entrega e a devolução de textos poderão sofrer alterações em seus calendários iniciais, a depender do fluxo das aulas e da qualidade dos textos.

4. Não haverá no curso ensino completo de língua portuguesa. Os ensinamentos de português compreendem apenas sugestões para melhorar o desempenho linguístico-formal dos candidatos que irão se submeter à fase discursiva do exame.

5. Assim, recomenda-se ao aluno que use o fórum tira-dúvidas do Ponto dos Concursos para tratar exclusivamente do objetivo central deste preparatório: o estudo da discursiva.

6. Todas as redações enviadas ao curso serão corrigidas conforme duas fontes: informações de editais do IADES e correções de provas anteriores executadas pela referida banca.

7. O envio das redações será feito no formato on-line por meio da plataforma de envios de redações do Ponto dos Concursos. Os textos devem ser digitados em Word para efeito da correção total. Textos manuscritos serão aceitos apenas para exame grafológico.

8. Todos os exercícios discursivos deverão conter o nome completo do aluno ou da pessoa inscrita no Ponto dos Concursos. A falta dessas informações pode acarretar a não correção do texto.

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Esperamos que, com tais sugestões iniciais, já tenhamos colaborado bastante com seus estudos! Grande abraço, Júnia e Macarrão