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Palavras chave: Parto Humanizado. Enfermagem Obstétrica. Manejo da dor.

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Academic year: 2021

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USO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA O ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO.

DIANA KELLY GOMES BARBOSA FRANCISCA DE AQUINO BRAGA

KEILA CAMPOS CAVALCANTE MARCO JOSÉ MENDONÇA DE SOUZA

CLEIRY SIMONE MOREIRA DA SILVA ELIANA DA SILVA COLEHO MENDONÇA RESUMO

O parto é um evento na vida familiar recheado de valores a começar pela sua originalidade e pela cultura da parturiente. Humanizar o parto é respeitar e criar condições para que todas as dimensões do ser humano sejam atendidas. Objetivo: analisar a utilização de MNF para alívio da dor durante o trabalho de parto, esclarecer os métodos mais utilizados pelos profissionais e os de preferência das parturientes. Método: o estudo é uma revisão de literatura que contemplou diversas pesquisas realizadas com bases em artigos científicos, disponíveis nos bancos de dados: Scielo e Lilacs, no período de 2015 a 2019. Resultados: é possível notar que as práticas executadas pelos profissionais enfermeiros obstétricos minimizam o tempo de trabalho de parto, favorecendo maior liberdade de posição, alívio da dor e redução de intervenções invasivas. Considerações: o uso de método não farmacológico para alívio da dor, diminui o tempo do parto e proporciona uma melhor experiência no processo de parturição.

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USE OF NON-PHARMACOLOGICAL METHODS TO RELIEVE PAIN IN CHILD LABOR.

DIANA KELLY GOMES BARBOSA FRANCISCA DE AQUINO BRAGA KEILA CAMPOS CAVALCANTE MARCO JOSÉ MENDONÇA DE SOUZA CLEIRY SIMONE MOREIRA DA SILVA ELIANA DA SILVA COLEHO MENDONÇA ABSTRACT

Childbirth is an event in family life full of values starting with its originality and the parturient's culture. Humanizing childbirth means respecting and creating conditions so that all dimensions of the human being are met. Objective: to analyze the use of MNF for pain relief during labor, to clarify the methods most used by professionals and those preferred by parturients. Method: the study is a literature review that included several researches based on scientific articles, available in the databases: Scielo and Lilacs, in the period from 2015 to 2019. Results: it is possible to note that the practices performed by obstetric nurse professionals minimize labor time, favoring greater freedom of position, pain relief and reduction of invasive interventions. Considerations: the use of a non-pharmacological method for pain relief, reduces the time of delivery and provides a better experience in the parturition process.

Keywords: Humanized Childbirth. Obstetric Nursing. Pain management.

INTRODUÇÃO

No pretérito o nascimento acontecia pelas mãos das parteiras com a mulher protagonizando seus sentimentos e anseios e em um ambiente familiar. O parto é um evento na vida familiar recheado de valores a começar pela sua originalidade e pela cultura da parturiente (MATOS et. al, 2013). De acordo com Castro e Clapis (2005), humanizar o parto é respeitar e criar condições para que todas as dimensões do ser humano sejam atendidas tanto espirituais, psicológicas ou biológicas.

Para Almeida et al (2015), parir passou a ser visto como um evento arriscado e de fenômeno fisiológico, familiar e social, transformou-se em ato médico, no qual o risco de patologias e complicações se torna a regra e não a exceção. Nesse modelo brasileiro, percebe-se a aplicação de práticas que são consideradas

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prejudiciais pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que não possuem evidências científicas para a sua utilização, incrementando o modelo intervencionista em um processo que antes era natural. Desse modo, Maia (2010), observa que outros personagens surgiram no cenário e a mulher deixou de ser a intérprete.

A International Association for the Study of Pain (IASP)1979 conceitua a dor como sendo uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial. Reforçando tal conceito, Medeiros et al (2015), acredita que a dor do parto faz parte da própria natureza humana e não está́ ligada à patologia, mas sim à experiência de gerar uma nova vida.

Em 2011, foi criada com o objetivo de organizar uma rede de cuidados à mulher, pautada no direito ao planejamento reprodutivo e na atenção humanizada na gravidez, no parto e puerpério, e a criança direito ao nascimento seguro, ao crescimento e desenvolvimento saudável conhecida como Rede Cegonha (UNA-SUS/UFMA 2015).

Por meio do processo de humanização proposto pelo Ministério da Saúde, pela OMS e por outros órgãos governamentais foram instituídos cuidados não farmacológicos como opções beneficentes para alívio da dor da parturiente durante o trabalho de parto, introduzidos como condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas de forma a substituir técnicas invasivas, analgésicas e anestésicas, possibilitando benefícios para a maior parte das mulheres (GAYESKI e BRUGGEMANN, 2010).

São diversas as opções de métodos não farmacológicas (MNF), para aliviar a dor do parto. Barbieri et al (2013) recomenda incluir: banho quente, exercícios perineais com bola suíça, exercícios de respiração, relaxamento, massagem, acupuntura, eletroestimulação. Além destes, Tabarro et al (2010) acrescenta a música como alternativa eficaz. A finalidade de utilizar tais métodos é oferecer conforto e segurança à parturiente.

Segundo Caus et al (2012), a Enfermeira Obstétrica é uma profissional diferenciada, com formação ética-humanística e científica para prestar cuidados à mulher, de maneira afetuosa, empática e segura em sua atuação profissional. O papel do exercício da enfermagem é regulamentado pela lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, a qual descreve que a enfermeira obstétrica está legalmente habilitada a assistir a parturiente em parto normal e identificar distorcias obstétricas, podendo intervir até

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a chegada do médico, realizar episiotomia e episiorrafia e aplicar anestesia local, se necessário (AZEVEDO et.al, 2020).

A doula é uma profissional que está familiarizada com os procedimentos de assistência ao parto, capacitada para fornecer apoio físico e emocional à mulher que incluem afetividade constante durante o trabalho de parto e o parto, fornece explicações sobre os procedimentos e o trabalho de parto, segurar a mão da parturiente, promover técnicas de respiração, fazer massagens e atender suas necessidades básicas (DUARTE e SOUZA, 2018).

Objetivo desta revisão literária é analisar a utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto, esclarecendo quais os métodos mais utilizados, quais os de preferência pelas parturientes, bem como os profissionais que realizam essas atividades.

PERCURSO METODOLÓGICO

O presente trabalho trata-se de uma revisão literária, e contemplou diversas pesquisas, realizada com bases em artigos científicos, disponíveis nos bancos de dados: Scielo e Lilacs. Foram utilizadas palavras como: “Parto Humanizado”, “Enfermagem Obstétrica”, “Manejo da dor” para a realização das buscas. Os resultados das buscas foram de aproximadamente de trezentos e noventa e nove artigos publicados, dos quais sete deles foram selecionados entre os anos 2015 a 2019, para as conclusões de resultados desta revisão, possibilitando acesso aos artigos recentes e atuais, bem como àqueles mais clássicos.

Esta seleção teve como critério de inclusão as publicações em língua portuguesa, com abordagem qualitativa, que abordassem conceitos de parto e seus estímulos naturais, além de conceitos sobre métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto, técnicas mais utilizadas, o papel da enfermeira obstétrica e/ou doula bem como a humanização do parto natural. Foram utilizados como critérios de exclusão: artigos com acesso restrito ou privados, artigos em língua estrangeira, aqueles que pelo título ou resumos demonstram não ser úteis para esta pesquisa e ainda aqueles que apresentam limitações no tema de escolha.

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Finalmente, para que os critérios de inclusão fossem consonantes com o tema da pesquisa, foram comtemplados os artigos que comungavam com os três assuntos (Parto humanizado, enfermagem obstétrica e Manejo da dor).

QUADRO 01: Estratégia de Coleta de dados

Fonte: Barbos et al, 2020.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

DEFINIÇÃO DE TRABALHO DE PARTO

Freitas et al (2017), descreve clinicamente o trabalho de parto em quatro períodos: Dilatação, onde acontece a abertura do colo do útero em até dez (10) centímetros; expulsão, desde a dilatação completa (10cm) até a saída do bebê do canal vaginal; secunda mento ou dequitação, identificado desde a saída do bebê até a saída da placenta; e o Greenberg que é reconhecido como a primeira hora após a saída da placenta, período mais arriscado para ocorrência de complicações na mulher após o parto.

Rezende e Montenegro (2018), dividem o período de dilatação em duas fases: Latente, caracterizada pelo início do processo do trabalho de parto, apresentando contrações irregulares, leves e que fomentam à pequena dilatação; e ativa, constituída por contrações regulares, fortes e com competência para dilatar o colo do útero contínua e efetivamente.

No que tange tais modificações, Galo et al (2011) as traduz como mudanças tanto hormonais quanto mecânicas, que ocasionam contrações uterinas as

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Banco de dados SCIELO LILACS

Descritores: Enfermagem Obstétrica Manejo da dor Parto Humanizado

Enfermagem Obstétrica Manejo da dor Parto Humanizado

Tipo de trabalho: Artigo 277 122

Abordagem: qualitativa 88 74 Idioma: português 47 22 Ano de publicação: 2015 a 2019 4 3 Amostra final 4 3

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quais culminam na dilatação do colo do útero, descida e apresentação fetal. No momento da dilatação, a dor representa uma sensação subjetiva, aguda, visceral e difusa. Enquanto que, na descida fetal, ela é somática, nítida e continua; porém, dependendo do estado emocional, poderá ser sugestiva de intensificação através de sentimentos tais como angústia, medo dentre os tantos vivenciados pela parturiente, além dos fatores ambientais.

DOR NO TRABALHO DE PARTO

A dor no trabalho de parto e parto é discernida como uma experiência intrínseca ao processo de parturição amplamente diferente conforme cada mulher. E faz parte da natureza humana e, contrariamente a outras experiências dolorosas agudas e crônicas, não está́ relacionada à patologia, a que gera uma nova vida. A sua intensidade depende das influências comportamentais, temperamentais, culturais, da constituição genética, e dos equívocos naturais, tais como o estresse e as distorcias, além do contexto, referentes ao sistema de saúde e aos prestadores do cuidado (NILSEN; SABATINO; LOPES, 2011 e GAYESKI, 2009).

De acordo com o Ministério da Saúde- MS (2011), a dor simboliza um relevante sinal do início do trabalho de parto, tendo como um de seus componentes mais notáveis a dilatação do colo uterino, acrescido a outros fatores como: contração e distensão das fibras uterinas, distensão do canal de parto, tração de anexos e peritônio, pressão na uretra, bexiga e outras estruturas pélvicas, e pressão sobre as raízes do plexo lombo-sacro.

Corroborando ainda, o MS o progresso do trabalho de parto e a evolução da apresentação, a dor adota características somáticas em decorrência da distensão perineal. Este processo, principalmente quando acentuado, acarreta respostas reflexas segmentares, suprassegmentares e corticais, que somam estimulação respiratória, circulatória, de centros hipotalâmicos de função neuroendócrina majoritariamente simpática, de estruturas límbicas e de mecanismos psicodinâmicos de ansiedade e apreensão.

Durante o parto, a contração (metrossístole) reduz o corpo uterino, ocasionando tração longitudinal no seguimento inferior e no colo, que paulatinamente se apaga e se dilata (amadurecimento), constitui uma expansão. Depois de cada metrossístole, o corpo do útero fica menor e mais e compacto e o colo fica mais

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dilatado. O istmo é puxado para cima deslizando sobre o polo inferior do feto, executando dilatação no sentido circular. Já as contrações dos ligamentos redondos, sincrônicas com as do útero, aproximam o fundo para a frente. Porém a colaboração mais expressiva é dada pelos puxos, que são a vontade de se esforçar, e acontecem durante a metrossístole, originados pela distensão da vagina e do períneo ocasionada pelo polo inferior do feto impulsionada pela contração uterina, adicionada a pressão desenvolvida pelos músculos abdominais e pelo miométrio (REZENDE E MONTENEGRO, 2018).

Uma importante missão dos profissionais de saúde que exercem a obstetrícia é auxiliar as mulheres para suportarem a dor do parto. O uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto pode levar a este objetivo, pois se tratam de ferramentas essenciais e com aval cientifico. As orientações sobre os métodos não farmacológicos devem ser inseridas de maneira precoce, de preferência durante o período pré-natal, com o intuito da gestante se familiarize com a aplicação e o seu uso (SILVA ET AL, 2013).

Destacar o controle da dor do parto com a aplicação de estratégias não farmacológicas fortalece o foco da assistência humanizada, colocando em prática as ações propostas no Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), instituído de acordo com a Portaria/GM no 569/2000, do Ministério da Saúde, a qual se sustenta na perspectiva dos direitos de cidadania da mulher, reavendo o papel central, ativo e participativo dela no parto, garantindo o processo natural do parto, dando prioridade a saúde da mãe e do filho, com intervenções mínimas e com ações compatíveis com a segurança dos mesmos (BRASIL,2001).

MNF PARA ALÍVIO DA DOR

Consoante a Silva, Strepasson e Fischer (2011), os MNFAD são recursos utilizados para permutar o uso de fármacos e tecnologias invasivas durante o trabalho de parto e parto. Estes recursos foram muito utilizados nas décadas de 1950 e 1960, porém, sua prática perdeu-se com o tempo, devido a um alto grau de medicalização e abuso de técnicas invasivas.

Almeida et al (2009) revela que as estratégias não farmacológicas para o controle da dor do parto, dentro da cultura do parto normal, constituem – se em métodos psicoprofiláticos de redução da dor no processo de parturição. A cultura do

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parto normal leva em consideração não permitir que o saber científico se sobreponha à natureza do corpo feminino, se não houver uma necessidade real, impedindo a participação ativa da mulher, interferindo no processo parturitivo. Essa perspectiva estimula o cuidado obstétrico humanizado, considerando o atendimento à necessidade individuais da mulher, as suas expectativas relativas à dor do parto e ao parto normal.

A aplicação desses métodos aparece em conjunto com uma “nova” visão do processo de parturição, que busca restringir o intervencionismo e promover uma vivência plena e satisfatória para a mulher e seu acompanhante durante todo esse processo. A implementação de práticas obstétricas, mesmo que as baseadas nas evidências científicas, requer sua avaliação sob a ótica da mulher (GALLO ET AL, 2011).

Para Pinto et al (2014), a literatura tem relatado que as técnicas não farmacológicas para o alívio da dor quando administradas de forma apropriada podem apresentar resultados positivos muito relevantes para a redução da dor, mostrando como as maiores vantagens levar as pacientes ao estado de relaxamento e cooperação, diminuindo a necessidade de analgesia, retardo na instalação do bloqueio anestésico, participação mais ativa da gestante no período expulsivo, além de enaltecer a participação familiar no processo partitivo.

Tais métodos, revelam também uma significativa diminuição no número de cesarianas desnecessárias, visto que o parto via cirúrgico é adequado quando bem indicado, do contrário é temeroso, pois se trata de uma cirurgia abdominal de médio porte, podendo gerar riscos como infecção, trombose, hemorragia, prematuridade, problemas respiratórios para o recém-nascido, entre outros, devendo assim ser “colocado na balança” os riscos e benefícios das duas vias de parto: normal e cesariana (OLIVEIRA; SIMONI, 2018).

De acordo com Hanun et al (2017), estudos sobre o uso de opções não medicamentosas durante o trabalho de parto demonstraram redução da ansiedade e da dor, assim como maior satisfação com o parto vaginal e com o nascimento. Haddad e Cercatti, 2011, se referem ao reconhecimento de uma maneira possível de parir, de um modo de atenção a esse momento que permite transbordar a singularidade de cada parto, de cada mulher, de cada bebê, de cada processo.

Para tanto, Gallo et al (2011), classifica os MNFs como tecnologia leve-dura de cuidado, conforme conceitos já mencionados e exemplificando- os com: a bola

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obstétrica, o uso do assento ativo (cavalinho), o banho terapêutico, a massagem, aromaterapia, as técnicas de respiração, as mudanças de posição, a musicoterapia, focalização da atenção e o apoio emocional.

HUMANIZAÇÃO DO PARTO

Castro e Clapis et al (2005), revelam que definir humanização do parto é um exercício o qual pode ser muito variado, porém, existe um movimento defendendo-o como um processo que respeita a individualidade das mulheres, vangloriando-a como protagonista e permitindo a adequação da assistência à cultura, crenças, valores e diversidade de opiniões dessas pessoas. Com isso, humanizar o parto é respeitar e criar condições para que todas as dimensões do ser humano sejam atendidas, sejam elas espirituais, psicológicas e biológicas.

A humanização do parto e nascimento procura a mudança do modelo tecnicista da assistência, para um modelo que restaure a autonomia da mulher, apoiado em práticas comprovadamente benéficas na parturição. O processo envolve o entendimento do dever das unidades de saúde em acolher a mulher com dignidade, bem como seus acompanhantes e o recém-nascido além do uso de medidas e procedimentos benéficos ao binômio mãe-filho comprovados a partir de evidências conforme estudos científicos (FUJITA; SHIMO, 2014).

Todas as parturientes devem ter apoio contínuo e individualizado durante o trabalho de parto e parto, devem também ter acompanhantes de sua escolha, não invalidando o apoio dado por pessoal de fora da rede social da mulher (ex. doula). Porém o apoio por pessoal de fora da equipe hospitalar não dispensa o apoio oferecido pelo pessoal do hospital, médico, enfermeiros obstétricos e obstetrizes, pois uma mulher em trabalho de parto não deve ser deixada sozinha, exceto por curtos períodos de tempo ou por sua solicitação (BRASIL, 2017).

Sobre as boas práticas na assistência ao parto normal, fornece e atualiza orientações sobre cuidados de higiene e limpeza, liberdade de movimentação e alimentação, eliminações, ações para o alívio da dor e desconforto, técnicas de respiração, presença do acompanhante, práticas para monitorar e avaliar o progresso do trabalho de parto, a periodicidade da monitorização, assim como o tratamento e aconselhamento de condutas, quando necessário (WHO, 2015).

De acordo com Andrade e Freitas (2019), o objetivo do parto humanizado é proporcionar conforto e segurança a mulher para que ela possa viver o momento do

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parto em toda a sua extensão física e de sentimentos, transformando um momento único na vida da parturiente e de sua família.

ANÁLISE E RESULTADOS

Para execução das análises, realizou-se um estudo com 7 artigos, dos quais foram criteriosamente escolhidos com base no tema central do presente estudo. As principais temáticas, na base de escolha, foram estudos tanto em pesquisas de campo com profissionais e usuárias quanto revisões de literatura e produção científica. Conforme quadro abaixo:

QUADRO 02: Comparação das análises de dados sobre os métodos mais utilizados

Artigo Título Autores Objetivo Métodos mais

utilizados

I Métodos não farmacológicos no alívio da dor de parto: percepção de puérperas.

Medeiros et al, 2015.

Avaliar a percepção de puérperas sobre o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor.

Suporte contínuo

II Estratégias não farmacológicas para o alívio da dor no trabalho de parto: efetividade sob a ótica da parturiente.

Hanum et al, 2017 Identificar métodos não farmacológicos empregados para o alívio da dor durante o trabalho de parto, bem como sua eficácia segundo a percepção de puérperas.

Banho morno

III Métodos não farmacológicos para alívio da dor utilizados no trabalho de

parto/parto: revisão integrativa.

Santos, 2018 Conhecer, na literatura, as contribuições dos métodos não farmacológicos para alívio da dor utilizados no trabalho de parto/parto.

Banho morno

IV Estratégias não farmacológicas do enfermeiro obstetra frente a dor no trabalho de parto: produção científica entre 2009 e 2014.

Pinto et al, 2018 Identificar a produção científica indexada no scielo.com, ressaltando as estratégias não

farmacológicas frente a dor da parturiente mais ressaltadas pelos artigos, descrevendo os recursos e métodos utilizados pelo Enfermeiro obstetra para

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implementar a humanização do trabalho de parto V Métodos não

farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto: relato de experiência.

Moreira et al, 2018.

Descrever a experiência da utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto.

Deambulação

VI Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto.

Mascarenhas et al, 2019

Identificar na literatura nacional e internacional, estudos sobre a eficácia de métodos não farmacológicos na redução da dor do parto.

Acupuntura

VII A prática de métodos não farmacológicos para o alívio da dor de parto em um hospital universitário no Brasil.

Mielke, Gouveia e Gonçalves, 2019

Identificar a prática de métodos não farmacológicos implementadas para o alívio da dor de parto em um hospital de ensino, os motivos que levaram a utilizá-los e o grau de satisfação.

Banho morno

Fonte: Barbosa et al, 2020.

Ao analisar os estudos citados, pode-se relatar como MNF (mais utilizados) para alívio da dor durante o trabalho de parto: técnicas de relaxamento e massagem, técnica de respiração e relaxamento, estímulo elétrico transcutâneo, exercícios respiratórios associados à massagem lombo sacral, banho de chuveiro/banho quente, deambulação e permanência da posição vertical.

A grande maioria dessas técnicas descritas acima são de realização da enfermagem obstétrica, ressaltando o papel desses profissionais no acompanhamento do trabalho de parto para com as parturientes. Gayeski e Bruggemann (2010) ressaltam ainda que esta relação entre o profissional enfermeiro e parturiente está direcionado à sua prática pelo cuidado e respeito que cabe o momento do parto como processo reprodutivo.

Um estudo realizado por Souza et al (2015) relata que a assistência da enfermagem obstétrica dada à mulher consiste, principalmente no controle das suas emoções, de forma que ela desprenda a tensão sentida no momento e aceite os métodos para alívio da dor. Como comprovação, os mesmos utilizaram a técnica de

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hidroterapia nas mulheres estudadas, revelando a prática como a de maior aceitação pelas parturientes, proporcionando maior bem-estar fisiológico.

No estudo de Almeida et al (2015), o método não farmacológico mais usado pelas mulheres é o suporte contínuo. Nesta ordem de percentual como MNF mais usados depois do suporte contínuo, aparecem o exercício respiratório, massagem, banho e o exercício de relaxamento.

No estudo realizado por Hanum et al. (2017) foi notado que do uso dos MNF implementados com mulheres, o banho morno foi o método mais utilizado pelas parturientes durante o trabalho de parto, seguido dos exercícios respiratórios de relaxamento, massagem e bola suíça. Ainda no mesmo estudo, em relação à satisfação das parturientes, 95,2% relataram melhora da dor com os métodos ofertados, sendo que as mesmas informaram em sua maioria o banho como melhor método. E em relação ao profissional executante dos métodos, em suma maioria encontra-se o acompanhante, seguido da equipe de Enfermagem/médica, com (29,8%) executantes.

Entretanto, Mascarenhas et al (2019), revela que quanto aos MNFs utilizados, a acupuntura e suas principais variações (acupressão e auriculoterapia) destacam-se dentre as demais por constituir a mais frequente intervenção pesquisada (29,17%), seguido pela hidroterapia (25%) e os exercícios perineais com a bola suíça (16,67%). Para Mielke, Golveia e Gonçalves (2019), os métodos não farmacológicos mais conhecidos pelas mulheres foram banho (83,1 %) e deambulação (81,4 %). No hospital universitário, onde foi realizada a pesquisa 55,5 % receberam orientação/informação sobre os métodos e o mais aceito foi o banho (66,6 %). O motivo mais relatado foi diminuição da intensidade/alívio da dor (71,8 %); 89,4 % consideram que a prática deste método lhes trouxe benefícios.

Finalmente, as práticas executadas pelas enfermeiras obstétricas minimizam o tempo de trabalho de parto, favorecendo maior liberdade de posição, alívio da dor, redução de intervenções invasivas, bem como maior segurança e satisfação da parturiente durante e após o parto. E estimular tais exercícios melhoram a dinâmica de parto e alívio da dor, como: deambulação e agachamento, que ajudam na mobilidade pélvica, e avia a dilatação e descida do feto; uso da bola, adoção de postura vertical e exercitar a musculatura da região pélvica; o cavalinho, possibilita a parturiente sentar de maneira a apoiar os braços e tórax, contribuindo o recebimento

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de massagem na região lombar, sendo a esta bastante eficaz na promoção do relaxamento.

CONSIDERAÇÕES

Desse modo, os benefícios da estimulação dos MNFAD, contribuem consideravelmente para humanização da assistência sendo de suma importância frisar a adoção e implementação dessas técnicas junto aos profissionais que atendem a gestante. E que essas tecnologias não invasivas devem fazer parte das orientações recebidas principalmente, durante o acompanhamento pré-natal. Recomendando-se, ser estimuladas pelo profissional da obstetrícia durante sua atuação, prestando os cuidados de forma holística e focando nas necessidades individuais, restabelecendo assim, a humanização do parto e nascimento e resgatando o protagonismo da mulher. Desse modo, o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor tanto favorecendo a atuação da mulher durante o parto quanto diminuindo o tempo do mesmo, proporciona assim uma melhor experiência no processo de parturição.

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Referências

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