CSE-403-4
Tópicos Especiais em Garantia de Missão e de Produto Espaciais
Título:
AMBIENTE ESPACIAL
Autores:
Nome: Ximena C. M. Cubilos Inaldo S. Albuquerque Pedro Ivo Pereira
Sumário
1.
Introdução
2.
Ambiente Espacial – Efeitos / Interações
3.
Radiação
4.
Campo Gravitacional
5.
Sol
6.
Campo magnético e Vento Solar
7.
Micrometeoritos / lixo espacial
8.
Plasma
9.
Ambiente térmico
10. Atmosfera e Vácuo
11. Ambiente de lançamento
12. Conclusão
1. Introdução
O conteúdo desta apresentação está baseado em um
conjunto de palestras proferidas por:
Tommaso Sgobba, (ESA)
Jack Fletcher (JPL, NASA), e
Giancarlo Bussu (ESA),
no período de 10 a 14 de novembro de 2008, como parte
da disciplina CSE-403-4 do Curso de Engenharia e
Tecnologia Espaciais, Área de Concentração em
2.
Ambiente Espacial - Efeitos
2. Ambiente Espacial - Interações
Atmosfera / vácuo Ambiente térmico Plasma Campo Magnético Radiação Meteoritos / Lixo espacial Campo Gravitacional Ambiente espacial3. Radiação
3. Radiação (Cont.)
4. Campo Gravitacional
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE 25.11.2008
A Gravidade é considerada o efeito mais importante no ambiente espacial nas vizinhanças da Terra, pois é ela quem rege os parâmetros das órbitas de satélites. Embora uma aproximação possa ser feita considerando a Terra perfeitamente esférica, sabe-se que este não é o caso. As variações do campo gravitacional são mais acentuadas nas orbitas LEO, cujas perturbações devem ser consideradas.
4. Campo Gravitacional (Cont.)
Influência do campo gravitacional no ser
humano.
• Um dos desafios à permanência do homem durante longos períodos de tempo no espaço é o conhecimento ainda
incipiente das conseqüências da ausência de gravidade sobre a fisiologia humana.
• Astronautas que retornam de longos períodos no espaço, sofrem perda de cálcio nos ossos e também perda de massa muscular, uma vez que a resistência a ser vencida para
mover-se é sempre bem menor do que na Terra. Estes pontos estão sendo estudados, para que o homem possa
Temp. superf: 5.800 K Temp. núcleo: 14 x 106 K
5. Sol
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE 25.11.2008
INTERIOR DO SOL Significa a medida correspondente à da Terra Núcleo Fotosfera Zona de convecção Zona de radiação Cromosfera
As principais influências do Sol no ambiente espacial são:
•Campo gravitacional •Vento solar
•Extensa gama de radiação (Luz Visível, Ultra violeta, Infra-vermelho, Raios X, etc.)
Massa: 332.952
6. Campo magnético e Vento Solar
1- O momento de dipolo magnético terrestre está inclinado em 11° em relação ao eixo de rotação terrestre. 2- O campo magnético terrestre
influencia a distribuição dos campos das cargas provenientes do vento solar
6. Campo magnético e Vento Solar (Cont.)
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE 25.11.2008
Vento solar e magnetosfera terrestre
• Magnetosfera é a região de atuação do campo magnético terrestre que sofre influencia do vento solar. Ela contem partículas que ficam aprisionadas nos cinturões de Van Allen.
• O vento solar deforma a Magnetosfera, envolvendo toda a Terra. Esta deformação é confirmada por diversos sensores que medem o Campo magnético terrestre. • A existência do Campo magnético terrestre nos protege do constante bombardeio
7.
Micrometeoritos / Lixo Espacial
Estão presentes em quantidade suficiente para que suas
dimensões, energia, freqüência e efeitos de impacto sejam
considerados.
Estima-se que há mais de 9000 objetos inferiores a 10 mm em órbita da Terra. São formadas por
Meteoritos são fragmentos de
corpos sólidos naturais que vindos do espaço podem penetrar a
atmosfera terrestre, se incandescer pelo atrito com o ar e atingir a
7.
Micrometeoritos / Lixo Espacial (Cont.)
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE 25.11.2008
Lixo Espacial / Preocupações
- O Subcomitê Técnico-Científico do Comitê da ONU para o Uso Pacífico do Espaço (COPUOS) aprovou as "Diretrizes para a Redução dos Dejetos Espaciais", em sua 44ª reunião, realizada em Viena, Áustria, de 12 a 23 de Fevereiro de 2007
- Define dejetos espaciais como "todos os objetos artificiais, inclusive seus fragmentos e os elementos componentes destes fragmentos, que estão em órbita terrestre ou regressam à atmosfera e que não são funcionais".
- As seguintes diretrizes devem ser levadas em consideração no planejamento das missões e das fases do projeto, de fabricação e funcionamento (lançamento, missão e descarte) das naves espaciais e dos estágios orbitais dos veículos de lançamento.
1) Limitar os dejetos espaciais liberados durante o funcionamento dos sistemas espaciais. 2) Minimizar os riscos de desintegração durante as fases operacionais.
3) Limitar os riscos de colisão acidental em órbita.
4) Evitar a destruição intencional e outras atividades danosas.
5) Minimizar os riscos de desintegrações ao final das missões pela energia armazenada. 6) Limitar a presença prolongada de naves espaciais e fases orbitais de veículos de
lançamento na região da órbita terrestre baixa (Low Earth Orbit - LEO), no final da missão. 7) Limitar a interferência prolongada de naves espaciais e estágios orbitais dos veículos de
8. Plasma
Plasma é denominado o quarto estado da matéria.
Difere-se dos sólidos, líquidos e gasosos por ser um gás ionizado, constituídos por átomos ionizados e elétrons em uma distribuição quase neutra
(concentrações de íons positivos e negativos praticamente iguais). Estima-se que 99% de toda matéria conhecida esteja no estado de plasma, o que faz deste o estado da matéria mais comum e
abundante do universo.
Pode causar: descargas, EMI, aquecimento,
interferência no sistema de potencia, etc.
Auroras - Luminescência visível resultante da
excitação de átomos e moléculas da atmosfera, quando bombardeados por partículas carregadas expelidas do Sol e defletidas pelo campo
geomagnético.
9. Ambiente térmico
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A complexidade e a vida útil dos satélites exigem uma análise detalhada, um projeto cuidadoso e testes extensivos que garantam que cada parte do mesmo permaneça dentro das suas faixas de temperatura em todos os modos de operação e ambientes.
Os dados a serem considerados para esta análise são: – Temperaturas admissíveis para os equipamentos. – Modos de operação ao longo da missão.
– Energia absorvida do meio externo. – Energia gerada internamente.
– Energia irradiada para o meio externo. Todo o calor contido no satélite deve ser, em última instância, emitido por radiação térmica para o espaço. As fontes de calor incluem:
– Equipamentos eletrônicos – Sol – Terra – Motores de foguetes – Reações químicas Balanço energético
10. Atmosfera e Vácuo
A Atmosfera terrestre é extremamente complexa. Os parâmetros mais importantes são:
• Densidade e Pressão, que variam com a altitude devido ao efeito gravitacional.
• Temperatura, que depende da radiação solar e das correntes de convecção atmosféricas.
• Composição química.
Os efeitos mais importantes deste ambiente são: • Ausência de convecção.
• Degasagem ou sublimação de substâncias químicas, o que pode levar à contaminação de partes essenciais do satélite.
11. Ambiente de Lançamento
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Condições impostas pelo veículo
lançador, durante a fase de lançamento
de objetos espaciais:
- Aceleração e Vibração
- Ruído Acústico
- Choque Mecânico
12. Conclusão
1.
Fatores que mais influenciam no projeto de satélites:
1.1. Ambientais:
a) Gravidade: Rege os parâmetros da órbita de satélites.
b) Radiação: Degradação das células solares e componentes EEE, etc. c) Atmosfera/Vácuo: Degasagem, Ausência de convecção,
ressecamento, erosão (oxigênio atômico), arrasto atmosférico residual.
d) Meteoritos/Lixo Espacial: Colisões / impactos
.
1.2. Lançamento:
12. Conclusão (Cont.)
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2. Ambiente Espacial e Garantia do Produto
Considerando o tema “Ambiente Espacial” podemos destacar as disciplinas de Garantia do Produto que apresentam especial interesse no desenvolvimento de satélites:
a) Garantia da Qualidade - Considerações ambientais durante todas as fases do programa (requisitos, procedimentos, etc.).
b) Confiabilidade - Efeitos térmicos e de radiação nos materiais e componentes EEE. c) Segurança - Danos a pessoas e equipamentos, poluição espacial etc.
d) Materiais - Degasagem, radiação, oxigênio atômico (erosão), impacto de micrometeoritos.
e) Componentes EEE– Análise de especificações quanto à temperatura, radiação (TID, SEU, SEL), etc.
..pois qualquer que seja o Subsistema
a Garantia do Produto
O GRUPO AGRADECE PELA ATENÇÃO
Referências de consultas
Curso Quality Assurance for Space Projects – Tommaso Sgobba – ESA - Giancarlo Bussu – ESA - Jack Fletcher - NASA
Curso Introdutório em Tecnologia de Satélites – Petrônio N. Souza - Inpe Palestra sobre Radiação – Mario Celso Padovan de Almeida - Inpe
http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=4549 http://www.comciencia.br/especial/espaco04.htm
http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20021/Berenice/calor.html www.inpe.br