IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Indutância
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Resumo
F = B.i.
ℓ.senθ
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Resumo
Campo magnético gerado por uma corrente elétrica
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Resumo
Campo magnético gerado por uma corrente elétrica em uma solenóide
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 6
Torque de giro em uma espira
Suponha que temos uma espira com liberdade de giro sobre seu próprio eixo, e que é percorrida por uma corrente elétrica,
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 7
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 8
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 9
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 10
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 11
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 12
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 13
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 14
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 15
Exercício
Calcule quantas voltas é necessário ter em uma espira para um
torque de 2N.m em um campo de 1T se a bobina é um quadrado com 10cm de lado com uma corrente de 10A. Calcule o torque para o momento em que a bobina está perpendicular ao campo.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 16
Exercício
Calcule quantas voltas é necessário ter em uma espira para um
torque de 2N.m em um campo de 1T se a bobina é um quadrado com 10cm de lado com uma corrente de 10A. Calcule o torque para o momento em que a bobina está perpendicular ao campo. 2 = N. 1 . 10 . 0,01 . 1
2 = N . 0,1
N=20
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 17
Variação de Fluxo Magnético
De maneira simples, podemos dizer que o Fluxo Magnético é
quantificado pelo número de linhas de campo que atravessam a área de uma superfície. Quanto mais linhas, maior o Fluxo
Magnético, como mostra a figura abaixo. O fluxo magnético é, genericamente, dado pela equação:
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 18
Variação de Fluxo Magnético
Se as linhas de campo incidirem perpendicularmente à superfície, o ângulo de incidência será de 90º (sen90º = 1) e o Fluxo
Magnético será máximo
Se as linhas de campo incidirem paralelamente à superfície, o
ângulo de incidência será 0º (sen0º=0) e o Fluxo Magnético será nulo
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 19
Variação de Fluxo Magnético
Como o Fluxo Magnético é diretamente proporcional ao campo magnético B, à área da superfície A, e ao ângulo de incidência das linhas de campo θ, se um ou mais destes valores variar, o Fluxo Magnético também varia. A figura abaixo mostra a variação do fluxo pela redução da área da bobina.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 20
Variação de Fluxo Magnético
O fluxo magnético também pode variar devido a um movimento
relativo entre a superfície e as linhas de campo, como na bobina girando com relação ao campo magnético, na figura abaixo.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 21
Indução Eletromagnética
Em 1819 Oersted descobriu que uma corrente elétrica produz campo magnético. A partir dessa descoberta, o inglês Michael Faraday e o americano Joseph Henry dedicaram-se a obter o efeito inverso, ou seja, obter corrente elétrica a partir do campo magnético
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 22
Indução Eletromagnética
Durante 10 anos, Faraday tentou detectar corrente desta forma
utilizando campos cada vez mais intensos e galvanômetros mais sensíveis, porém, não obteve sucesso. Em 1831, ao acionar
sucessivas vezes a chave interruptora no circuito do enrolamento primário, Faraday resolveu o problema e fez as seguintes
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 23
Indução Eletromagnética
• No momento em que a chave é fechada, o galvanômetro acusa uma pequena corrente de curta duração, como indica a figura 7.2(a);
• Após a corrente cessar e durante o tempo em que a chave ainda permanecer fechada, o galvanômetro não mais acusa corrente; • Ao abrir-se a chave, o galvanômetro volta a indicar uma corrente
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 24
Indução Eletromagnética
.
O campo magnético em si não gera corrente elétrica. A variação do campo magnético sim gera uma tensão elétrica induzida que
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 25
Indução Eletromagnética
.
Para uma bobina, a tensão é diretamente proporcional ao número de espiras.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 26
Indução Eletromagnética
Para intervalos suficientemente pequenos, a tensão média induzida é dada por:
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 27
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 28
Indução Eletromagnética
Lei de Lenz: O sentido da corrente induzida é tal que origina um fluxo magnético induzido, que se opõe à variação do fluxo
magnético indutor.
A Lei de Lenz é expressa pelo sinal negativo na equação da Lei de Faraday.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 29
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 30
Exercício
Uma bobina quadrada de 4cm de lado contém 200 espiras e está
posicionada perpendicular a um campo magnético uniforme de 0,8T, como mostra a figura 7.9. Esta bobina é rápida e uniformemente
extraída em movimento perpendicular a B para uma região onde B cai abruptamente a zero. No instante t=0 o lado direito da bobina está na borda do campo e a bobina leva 0,2s para sair totalmente da região do campo. A resistência elétrica da bobina é 150Ω. Determine:
a) a taxa de variação do fluxo magnético na bobina;
b) a força eletromotriz induzida e a corrente induzida que circula na bobina;
c) o sentido da corrente induzida; d) a energia dissipada na bobina;
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 31
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 32
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 33
Indutância Eletromagnética
Uma bobina condutora submetida a uma corrente elétrica variável no tempo gera uma força eletromotriz induzida.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 34
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 35
Indutância Eletromagnética
A corrente circulando na bobina produz um campo magnético.
O campo magnético produzido por cada volta da bobina se conecta aos vizinhos (fluxo concatenado φA).
O valor deste fluxo é determinado pelo produto do número de espiras pelo fluxo magnético produzido pela corrente em cada volta (espira).
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 36
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 37
Indutância Eletromagnética
A corrente em cada espira afeta das demais, pois a corrente
variando nela vai gerar um campo magnético variável que irá afetar todas as espiras vizinhas.
A tensão auto-induzida se opõe (é contrária) à variação da corrente que proporciona a variação do fluxo magnético indutor, de acordo com a Lei de Lenz. Assim, a tensão auto-induzida cria, na própria bobina, um fluxo magnético auto-induzido oposto ao fluxo
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 38
Indutância Eletromagnética
L – Coeficiente de Auto Indutância ou Indutância da Bobina, [Henry, H].
φA – fluxo magnético concatenado, [Weber, Wb]. I – corrente elétrica, [Ampère, A]
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 39
Indutância Eletromagnética
Assim temos que a capacidade de uma bobina de induzir tensão nela mesma em uma determinada variação de corrente é
chamada de Auto-indutância. A unidade é Henry (H) de forma que 1H de indutância é capaz de criar um fluxo de 1Wb com a variação de 1A na corrente.
Para uma bobina, temos que a indutância é o número de espiras vezes o quociente entre a variação de fluxo e a variação de corrente.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 40
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 41
Indutância Eletromagnética
Para uma dada bobina com um determinado coeficiente de auto-indução L, nós designamos o nome Bobina Indutora, ou, como é mais comumente chamada na literatura, Indutor.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 42
Indutância Eletromagnética
A Lei de Faraday quantifica a tensão (força eletromotriz) induzida numa bobina sujeita a uma variação de fluxo magnético no
tempo pela equação, já estudada:
A força eletromotriz auto induzida ou tensão auto-induzida
instantânea (função do tempo) numa Bobina Indutora (Indutor) sujeita a uma variação infinitesimal no fluxo magnético pode ser dada pela mesma Lei de Faraday:
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 43
Indutância Eletromagnética
Assim, o valor da tensão auto-induzida nos terminais de um indutor é diretamente proporcional ao valor de sua indutância e à taxa de instantânea de variação da corrente desta bobina no referido
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 44
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 45
Indutor
Indutor é uma bobina construída com um fio condutor isolado enrolado em um núcleo.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 46
Indutor
Comportamento de um indutor em corrente alternada
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 47
Indutor
Comportamento de um indutor em corrente alternada
Note que a tensão no circuito determina, a princípio, o valor da corrente. E que o fluxo é máximo quando a corrente é máxima.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 48
Indutor
Comportamento de um indutor em corrente alternada
Desta forma adotaremos o fluxo variando entre Φ e -Φ. E
dividiremos em quatro posições. O fluxo variando de 0 a Φ, de Φ a 0, de 0 a -Φ e de -Φ a 0.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 49
Indutor
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 50
Indutor
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 51
Indutor
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 52
Indutor
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 53
Indutor
Indutor é uma bobina construída com um fio condutor isolado enrolado em um núcleo.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 54
Indutor
Indutor é uma bobina construída com um fio condutor isolado enrolado em um núcleo.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 55
Indutor
Indutor é uma bobina construída com um fio condutor isolado enrolado em um núcleo.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 56
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 57
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 58
Indutor
Determine a indutância de uma bobina indutora com 200 espiras, 4cm de comprimento e área das espiras de 0,2cm2 com núcleo
de ar. Se for colocado um núcleo ferromagnético de μR = 5000 a indutância assume que valor?
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 59
Indutor
Determine a indutância de uma bobina indutora com 200 espiras, 4cm de comprimento e área das espiras de 0,2cm2 com núcleo
de ar. Se for colocado um núcleo ferromagnético de μR = 5000 a indutância assume que valor?
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 60
Indutor
Indutores reais, além da indutância, possuem um valor interno de resistência e uma capacitância parasita que interferem no
desempenho real do mesmo. Assim, temos o modelo equivalente abaixo:
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 61
Indutor
Especificações de Indutores reais:Indutância Nominal: É o valor da indutância em Henry. Tolerância: É o desvio admissível para o valor nominal. Resistência ôhmica: é a resistência imposta pelo indutor.
Capacidade de corrente: Capacidade máxima de corrente que
pode atravessar o indutor.
Tipos comerciais: Axiais, toroidais, radiais, encapsulados ou
blindados. O núcleo pode variar (ar, ferro, ferrite, etc). Indutores variáveis.
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 62Indutor
Associação de indutores: Série:IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 63Indutor
Associação de indutores: Paralelo:IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 64
Exercício
Determinar o número de espiras de uma bobina indutora de 50μH, núcleo de ar e enrolada sobre um molde cuja área transversal é 4cm2 e comprimento longitudinal de 5cm. Se for incluído um
núcleo de material magnético cuja μR = 5000, qual será o valor resultante para a indutância dessa bobina. Substituindo na
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 65
Exercício
Determinar o número de espiras de uma bobina indutora de 50μH, núcleo de ar e enrolada sobre um molde cuja área transversal é 4cm2 e comprimento longitudinal de 5cm. Se for incluído um
núcleo de material magnético cuja μR = 5000, qual será o valor resultante para a indutância dessa bobina. Substituindo na
equação: 50.10-6= 4.π.10-7.N2.4.10-4 5.10-2 N2 = 5.10-2.50.10-6 =250.10-8 =4970,25 4.π.10-7.4.10-4 16.π.10-11 N = (4970,25)1/2 = 70,5espiras
IFPA Prof. Lucas Nascimento
Técnico em Eletroeletrônica
Página 66
Exercício
Determinar o número de espiras de uma bobina indutora de 50μH, núcleo de ar e enrolada sobre um molde cuja área transversal é 4cm2 e comprimento longitudinal de 5cm. Se for incluído um
núcleo de material magnético cuja μR = 5000, qual será o valor resultante para a indutância dessa bobina. Substituindo na
equação:
IFPA Prof. Lucas Nascimento