LEI N° 9.802
De 27 de novembro de 2019
Autógrafo n° 385/19 - Projeto de Lei n° 375/19
Iniciativa: Prefeitura Municipal de Araraquara
Institui
o Plano
de Carreiras,
Cargos,
Empregos
e Vencimentos (PCCV) do
DepartamentoAutônomode Água
e
Esgotosde Araraquara,
edá outras
providências.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA
,
Estado
de
São
Paulo, noexercício
desuas
atribuições legais,
e
de
acordocom
o
que aprovou
aCâmara Municipal
emsessãoextraordinária
de25(vinte
e cinco)
denovembro
de 2019 (dois mil e
dezenove),promulga a
seguintelei:CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1° Esta lei estabelece o Plano de
Cargos,
Carreiras e
Vencimentos (PCCV)do
DepartamentoAutônomo
deÁgua
e
Esgotos
(DAAE),fundamentando-se nos
seguintes princípios:I
- racionalizaçãoda
estrutura
de cargos,empregos e carreiras;
II - legalidade
e segurança jurídica;
III - reconhecimento
e
valorização do servidor público pelosserviços prestados,
pelo
conhecimento adquiridoe pelo
desempenho
profissional;IV - estímulo ao
desenvolvimento
profissionale
à
qualificação
funcional;
V - ética
pública;
e
VI - eficiência
administrativa.
§ 1°
Caberá
aoDAAE,
por intermédio de suaatuação
direta, oupor
meio de convêniose parcerias,
proporcionar condiçõespara a
concretização
dosvaloresreferidos
no
“caput”
desteartigo.
§ 2°
OPCCVnão
seaplica
aos
seguintescasos:I
-contratação
por tempo determinadopara
suprir necessidade temporária de excepcional
interesse
público, naforma
da
lei;
e
II -
servidores
integrantesdo Quadro Suplementar
à Lei
n° 6.249,
de19 de
abril de2005.
Art. 2°
Para
efeito desta
lei,considera-se:
I
-Emprego
Público:unidade
laborativacom
denominação
própriae
número certo, queimplica o
desempenho,pelo
seu
titular,
deum
conjunto
deatribuições
e
responsabilidades,provido
porconcurso público
deprovas
ou de provase
títulos,na
forma da
lei,para
provimentoem
caráter
efetivo;II - Cargo em
Comissão: unidade
laborativacom
denominação
própriae
número certo, queimplica o
desempenho,pelo
seu
titular,
de conjunto deatribuições
e responsabilidades
dedireção,
chefia
ouassessoramento,
de livrenomeação e exoneração;
III -
Empregado
Público: pessoa legalmenteinvestida em cargo
ou empregopúblico e
quemantenha
vínculodireto
como
Poder
Executivo
Municipal,regido pela Consolidação
deLeis
Trabalhistas(CLT),compreendendo-se
no
conceito oservidor
efetivo
e
oservidor
ocupantede
cargo de provimento
emcomissão;
IV
- Carreira:estrutura
de desenvolvimentofuncional e
profissional, operacionalizada
através de evolução funcional, nasmodalidades
deprogressão
oupromoção
nas referênciasde vencimentos,
nostermos da
lei;V - Função de
Confiança: unidade
laborativacom
denominação
própriae
número certo, queimplica o
desempenho,pelo seu
titular,
de conjunto deatribuições
e responsabilidades
de direção,chefia
ouassessoramento,
cujainvestidura
se dará por meio dedesignação
de empregadotitular
decargo efetivo,
porlivre nomeação e
desinvestidura;VI
-Função-Atividade:
conjunto de atribuiçõesespecíficas
aserem
exercidas
em carátertemporário
porservidor
público ocupante de empregopúblico
deprovimento
efetivo,
estabelecidapor
leicom
denominação
própriae
retribuição
pecuniária
correspondente;
VII -
Promoção:
passagem
doservidor
de uma referênciapara outra superior,
mediante
habilitação
pela
apresentaçãode
títulos
ou
submissão
a processoseletivo
para
avaliação de desempenho, naforma
dalei
e
de regulamento;VIII -
Progressão:
passagem doservidor
de uma referênciapara outra superior,
porantiguidade, mediante
habilitação, naforma
da
lei
e
deregulamento;
IX -
Remuneração:
retribuição
pecuniária devida aoempregado
pelo exercício
de emprego oucargo
público,composta pelo
vencimento-base,
acrescida das
demais vantagens pessoais;X - Vencimento-base: retribuição pecuniária
devida
aoempregado
público pelo
exercíciodecargo
oufunção
pública;XI
-Falta
justificada:
falta
quenão implica em
descontos
salariais, decorrentede:
a)
licenças gala,
nojo,maternidade, adotante
e
paternidade;
b)
afastamento
pordoença
ocupacional ou acidente de trabalhovalidado
peloServiço
Especializado em Engenharia de Segurançae
Medicinado Trabalho
-SESMT, na
formaregulamentar;
c)
período
decorrentede convocações
peloTribunal
RegionalEleitoral
e
julgamentosem
Tribunal doJúri;
d)
folgaeleitoral;
f) atestado
médico
validado pelo Serviço Especializadoem
Engenhariade
Segurançae
Medicina
doTrabalho
-SESMT,
naforma
regulamentar;g)
falta abonada,na forma
regulamentar;e
h) doação de sangue,
nos limites
da
legislaçãotrabalhista, na
formaregulamentar.
CAPÍTULO II
DO QUADRO GERAL DE PESSOAL
Art. 3° Ficam
criados
os cargose
empregos públicos, deprovimento
efetivo
ou em comissão, as
funções
deconfiança e
as
funções-atividade,
que passam a constituiro
QuadroGeral dePessoal
doDAAE
de Araraquara,
indicadosnos seguintes anexos
queintegram
esta
lei:I - Anexos
I-A,
I-B,I-C e I-D
-Empregos
Públicos de
Provimento Efetivo;
II - Anexo II- Cargos
Públicos
de Provimentoem
Comissão;
III - AnexoIII - Funçõesde
Confiança;
IV -
AnexoIV
-Funções-Atividade;
e
V -
Anexo
V - Tabela de Enquadramentodos
Empregos
Públicos
de ProvimentoEfetivo.
Seção I
Dos Empregos Públicos de Provimento Efetivo
Subseção IDos Aspectos Gerais
Art. 4°
A investidura
nos empregos públicos
integrantes
doAnexo I-A desta
lei
far-se-á mediante prévia aprovaçãoem
concurso público,
deprovas
ou
deprovas
e
títulos,ou
medianteprévia
aprovação em processo seletivo,
nas
hipóteses constitucionalmente
previstas,desde
que atendidososseguintes
requisitosbásicos:
I -
possuir
a nacionalidade brasileira;II -
estar em pleno
gozodos direitos políticos;III -
estar
em dia
com asobrigações
militarese
eleitorais;
exercício do
emprego;
IV - possuir
o nível deescolaridade
exigido para
o
V -possuir
aidade mínima
de 18 (dezoito)
anos;VI -
possuir aptidão
físicae
mental;VII -
possuir perfil
psicológico
adequado ao exercícioda
função,
aser
verificado
por meio de examepsicotécnico, mediante
previsãoexpressa
no edital
normativo
do concurso;VIII
-não
tersido
demitidodo serviço
público
noIX - apresentar, no
ato
da posse, certidãodo
distribuidor
judicial
cívele
criminal,incluindo
execuçõespenais.
§ 1° Os requisitos
mínimos
deescolaridade para
investidura
nos
empregospúblicos
deprovimento efetivo
constarãodo
AnexoI-A
desta
lei.§ 2°
A formação
em
nível técnicoe
aexigência de
registro
profissional
serão, respeitado o dispostono
AnexoI-A
desta lei, especificadasem
edital
normativo doconcurso,
conforme asatribuições
do
emprego público
,
aregulamentação
profissional
e
a
ofertade
cursos
regulamentados e
reconhecidospelo
Ministério da
Educação.§ 3°
As
atribuições
do
emprego podemjustificar a
exigência de
outros requisitos
ou titulação
específica, na forma dalei e do
edital
normativo
doconcurso.
§ 4°
Sem
prejuízo deações
afirmativasque
decorram de lei específica,
serão
reservadasvagas
em
percentual
estabelecido na legislação vigente:I
-às pessoas
com deficiência,atendidas as
atribuições
do
empregoe
desde que hajacompatibilidade
entre
o seuexercício
e
a deficiência;e
II -
às
pessoas negras.§ 5° Será
admissível
a realização deavaliação
psicológica e
de avaliaçãomédica,
por
meio deexames clínicos
e laboratoriais,
inclusive o exame
toxicológico
de larga janela dedetecção,
no
contextodo
processo
deseleção
pública destinado aoprovimento
dos empregos públicos previstosno
AnexoI-A
desta lei.Subseção II
Da estabilidadeArt. 5° Será considerado estável o empregado
público
investido
em
emprego público deprovimento
efetivo
em
virtude
de
concurso
público,após
3
(três)anos
de efetivoexercíciono
emprego,concluído
o estágio
probatório.Parágrafo único.
A
aquisição
daestabilidade
será
avaliada
por comissão específicapara
proceder à avaliaçãoespecial
dedesempenho, nos
termos do artigo
41,§ 4° da Constituição República
Federativa
do Brasil.
Subseção III
Das atribuições, das vagas, da escolaridade e da jornada dos empregos de
provimento efetivo
Art. 6°
As
atribuições
sumárias,o
número de vagas, aescolaridade mínima
exigidae
a jornada de trabalho dos empregos públicos deprovimento
efetivo constarãodo
Anexo
I-A
desta lei, comas
especificações estabelecidas
em regulamento
ou
noedital normativo
do
concurso.
§ 1°
A
jornada padrão de trabalho dos servidores éde
36
(trintae
seis) horas semanais, porémpoderá
ser diferenciadaquando
tal
diferenciação
decorrer
destaprópria
lei, delei
específicaou
de regime jurídicoadotadopelo Município
deAraraquara.§ 2°
A
AdministraçãoPública,
considerandoa
especificidade
dos serviçose
ointeresse
público,
poderá adotar
escala detrabalho de
12
(doze)horas
por
36
(trintae
seis) horas de descansoou
outraforma
de flexibilizaçãoda jornada
de trabalho, conformeprevisão
da
legislaçãotrabalhista
ou
deregência
da
carreira, para osseguintes empregos
públicos, naforma
regulamentar:I -
Assistente
Administrativo;
II
- Auxiliarde
Operação dos Serviçosde
Saneamento;
III -
Eletricista;
IV -Eletrotécnico;
V - Encanador;VI - Fiscal
do
MeioAmbiente;VII - Mecânico de
Manutenção;
VIII - Motorista
Encarregado
de Obras deManutenção;
IX - Operador de Máquinas
Pesadas; e
X -Técnico em Química.
§ 3°
Qualquer
emprego público de nível superiorsubmetido
aoregime
horistapoderá
solicitar
a
ampliaçãoda
suacarga
horária regular,até o
limiteestabelecido
pela
Consolidação
das
LeisdoTrabalho
-CLT,
com a consequente ampliação
no
seuvencimento,
ou
poderá solicitar
aredução
da
suacarga horária
regular - Reduçãoda
Carga deTrabalho
-em
até10 (dez) horas
semanais,com a consequente redução novencimento.§ 4°
A
possibilidadeprevista
no
§
3°
deste artigoserá
regulamentadapor
ato da
Superintendênciae
serádeferida se
houver concordânciado
empregado públicoe
da
Administração, nunca
podendoser
realizada unilateralmente,
devendo
o
empregado públicoaguardar
o seudeferimento
ou
o indeferimento do requerimentocomo
ato
discricionário
da
Administração Pública.
Art. 7°
Ao
empregadopúblico
comdeficiência,
quando
comprovada a necessidademediante
perícia
oficial
e
multidisciplinar,
será
concedido horário especial, independentemente de compensação de horário, na forma regulamentar.§ 1°
O
horárioespecial
referidono “caput”
deste artigo estende-se ao empregadoque
tenha dependente com deficiência,nos
termos
daLei
Federaln°
13.146,
de6
de
julho
de2015
- Estatuto daPessoa
com
Deficiência.
§ 2°
A
avaliação
da deficiência,quando
necessária,será
biopsicossocial, realizada porequipe
multiprofissionale
interdisciplinar,e
considerará:
I
- osimpedimentos
nasfunções e
nas estruturas do corpo;II
-os fatores socioambientais, psicológicos e
pessoais;
III - a
limitação no
desempenhode atividades;e
IV - a restriçãodeparticipação.
Art. 8°
Será
concedido horárioespecial
aoempregado
estudante, independentementede
compensação de horário,quando
comprovadaa incompatibilidade entre
o horárioescolar
e
o da
repartição,
sem prejuízodo
exercício do emprego público , na formaregulamentar.
Subseção IV
Da remuneração dos empregos de provimento efetivo
Art. 9°
As
escalas devencimentos
dos empregos públicosdeprovimento efetivo
sãoas constantes
do:I -
Anexo I-C desta
lei,definidas
apartir
dopiso
de R$ 1.298,00 (ummil, duzentos
e
noventa e
oito reais) paraos
empregos mensalistas, comdiferença
de 1%(um
porcento)
de
uma referência paraoutra;
e
II
- AnexoI-D
desta lei,definidas
apartir
do
pisode
R$ 5,90(cinco
reaise noventa
centavos)por hora
paraos
empregos horistas,com
diferença
de 1%(um
porcento)
de uma referênciapara
outra.§ 1°
O
piso estabelecidono “
caput” deste
artigoserá
implementadoem
até18 (dezoito) meses após a
promulgaçãodesta
lei.§ 2°
O
ingresso nos
empregospúblicos
referidosno
“
caput”
deste
artigo ocorrerá
sempre
naprimeira
referênciada respectiva
carreira
quando
exigidoorequisito
mínimode
escolaridade para investidura no emprego.Art. 10.
A política
devencimentosdefineas
regras
básicas da
remuneração percebidapelo
empregadopúblico.
vencimento:
nesta
lei;e
Art. 11.
São
hipótesespara
aalteração de
I
- promoção ouprogressão
conformeo
dispostoII - elevação
dopiso salarial.
Art. 12.
Fica
respeitado o direito
doservidor
em
face
de vantagens remuneratóriasnão previstas nesta
lei, maspreviamente
concedidas
e adquiridas pelo
servidor
daAutarquia, em
consonância com a legislaçãoderegência
correspondentee
de acordocom as previsõesespecíficasporventura
existentes
nasdisposições finais desta
lei.Parágrafo único. Veda-se,
após
a datada
vigência
desta
lei e realização
do
enquadramento nela previsto, a
concessãode
qualquer hipótese de incorporação decorrente do
exercício
decargo em
comissão, funçãode
confiança
ou
função-atividade.Art. 13.
A maior remuneração,
a
qualquer
título, atribuídaaos
servidores,não
poderá superar
a
do Chefedo
Executivo,
sendo
imediatamente
reduzidos
aesse
limitequaisquer
valores percebidosem
desacordo com
esta norma, não
se
admitindo, nestecaso,
a invocaçãode
direitoadquirido
ou
percepçãodeexcesso
aqualquer
título.Seção II
Dos Cargos Públicos de Provimento em Comissão
Art. 14. Os
cargos
públicos
deprovimento em
comissão, integrantes
do Anexo
IIdesta
lei, são delivre
nomeação
e
exoneração.
§ 1°
São requisitos
para
a nomeação:I -
possuir a nacionalidade brasileira;II -
estar em
pleno gozodos direitos políticos;III -
estar
em dia
com asobrigações
militarese
eleitorais;
IV - possuira
idade mínima
de18 (dezoito)
anos;V - possuir
aptidão
físicae
mental;VI
- possuirescolaridade compatível como cargo
a
ser
exercidoouexperiênciaprofissional
comprovada;VII -
não
ter sido demitidodo
serviço
público no períodode5 (cinco)
anosqueantecede
a suaadmissão;
VIII - apresentar,
no
ato
da posse,
certidão
do
distribuidor
judicial
cívele
criminal,incluindo execuções
penais;e
IX - observância, conforme
o caso,
do disposto no§ 2° Ao menos
15%
(quinze por cento)
doscargos
de provimento
em
comissão da Autarquiaserão ocupados
por empregados públicostitulares
decargo
deprovimento efetivo.
§ 3°
A
nomeação
do
titular da Superintendênciacompete
exclusivamente
ao Chefe do PoderExecutivo;
anomeação
dos
titulares
das
Diretoriascompete
aotitular daSuperintendência.
Art. 15.
As atribuições
sumárias,os
vencimentos e
o
númerode vagasdos cargosdeprovimento
em
comissãoconstarão
doAnexo
II
desta
lei.Art. 16. Os
ocupantes
de cargos deprovimento
em
comissãoserão desobrigados do
registro deponto
e
cumprirão jornadaintegral
detrabalho,sendo
vedada arealização
de laborextraordinário.Parágrafo único.
Em
qualquer caso,
os
ocupantes decargos
deprovimento em comissão não
perceberãoqualquer
remuneração
a títulode labor
extraordinário.
Art. 17. Ao
ser nomeadopara o cargo
públicode
provimento
em
comissão,o
empregado
públicotitular
de empregopúblico de
provimento
efetivo da Autarquia
poderá
optar pela
remuneração:I -
docargo
deprovimento em
comissão;ou
II
-pela
remuneração de seu emprego efetivo originário,acrescida
de gratificaçãode
representaçãocorrespondente
a
60%
(sessenta
por
cento)
dovencimento
docargo
deprovimento em comissão.
§ 1°
A
hipótese do“
caput”
desteartigo é
aplicávelaos
casosem
queservidor público cedido
à
Autarquia fornomeado para
cargo
públicode
provimento em comissão.
§ 2° Na hipótese
do “
caput” deste
artigo,a
nomeação para cargo público
de
provimento
em
comissãoimplicará
na suspensãodo
contrato de trabalhodo
emprego público deprovimento
efetivo originário, exceto parafins de
progressão
por antiguidadee
promoção
por
titulação.
Art. 18.
Aoser
exonerado docargo
públicode
provimento
em
comissão,o
empregado
público retornará ao seuemprego
público
deorigem,
sem nenhuma incorporaçãoadvinda
do
exercíciodo cargo
de provimento
em
comissão.
Art. 19.
O servidor
público ocupante decargo
público
de
provimento
em
comissãopoderá ser
nomeado
para exercer,interinamente, outro cargo
público deprovimento em
comissão, semprejuízo
deles
durante
o
períododa
interinidade, observando-seo
dispostonos
artigos17 e 18
desta lei.Art. 20. Em casos de
afastamentos
ouimpedimentos,
legais ou
regulamentares,superiores
a20 (vinte) dias, o
empregado público
ocupante
decargo
público deprovimento em
comissão poderáser
substituído por
empregado designadopela
Superintendência.Art. 21.
O
substitutodesignado
pela
Superintendência
assumirá, cumulativamente,
semprejuízo
do empregoou da
função de
confiança
que ocupa, o exercício docargo
deprovimento em
comissão,
nos
afastamentos
ou
impedimentos,legais
ou
regulamentares,do
titular.
Art. 22.
Findo
o período de substituição, qualquerque seja ele,
o substitutoretornará
a seu empregoou
função
deconfiança
deorigem,
semqualquer
incorporaçãoadvinda
do períodode substituição.Seção III
Das Funções de Confiança
Art. 23.
As
funções
de confiança, integrantesdo
Anexo
IIIdesta
lei, sãodelivre
designaçãoe dispensação
daSuperintendência.§ 1°
O exercício
da
funçãode
confiança
é
exclusivo ao empregado público titular de emprego público de
provimento
efetivo, pertencente
aoquadro
de funcionários doDAAE ou
a elecedido,
temporariamente,
naforma da
lei,pela Câmara Municipal,
pela Administração
Direta
ou
Indireta doMunicípio,
desde queatenda
aos
critérios
e requisitos
de provimentoestabelecidos em
lei
ouregulamento.
§ 2°
Ao ser
dispensado
do exercícioda
função de
confiança,
o servidor
público retornaráaoseu emprego deorigem.
Art. 24.
As atribuições
sumárias,o
númerode
vagas
e a
remuneraçãodas
funções
deconfiança constarão
do
AnexoIII
desta lei.Parágrafo único. Os
empregados
públicos
designados para
oexercício
defunções
deconfiança
serãodesobrigados
do
registro
deponto
e
cumprirão jornada integral de trabalho,sendo
vedada a realizaçãode laborextraordinário.
Art. 25. A remuneração dos
empregados
públicosdesignados
para
funções
deconfiança
será
compostapelo vencimento
correspondente
àfunção exercida,
cujosvalores
sãoos dispostos
noAnexo III
desta lei
e
nãose incorporamao
vencimentodoempregado
público.§ 1°
A
remuneração pelo exercícioda
funçãode
confiança
cessaráquando
da dispensação do empregado públicoda
função
e
não se
incorpora
aovencimento do
empregadopúblico.
§ 2° Em
qualquer caso,
o empregadopúblico
designado
para função deconfiança não
perceberáqualquer
remuneração atítulo
de labor extraordinário.Art. 26. Em
casos de afastamento superiores
a20
(vinte)dias,o empregado público
ocupante
de emprego público deprovimento
efetivo poderá
sernomeado para
exercer,interinamente,
função de confiança,sem
prejuízodas
atribuições doseu
empregoou
funçãode origem.
Art. 27.
O
empregado públicoocupante defunção
de
confiança
poderá
ser
substituído,
na
forma do artigo26 desta
lei,por
empregado designado
pela
Superintendência.Art. 28.
Findo
o período desubstituição,
qualquer
que
seja
ele, osubstituto retornará
aseu
empregoou
função de confiança de
origem, sem
qualquerincorporaçãoadvinda
do períododesubstituição.
Seção IV
Das Funções-Atividade
Art. 29.
Ficam estabelecidasas funções-atividade
integrantes
doAnexo IV
desta
lei, destinando-sea:
I
- prestar atendimentoaos
clientesusuários
do
DAAE,
em
domicílio,no âmbito
comercial,realizando
leitura demedidores
de água;II - prestar
atendimento direto
aosusuários do
DAAE,
noâmbito
comercial, realizando atendimentonos Postos
de
Atendimento
ao Públicoe
UnidadeMóvel deAtendimento;e
III -
prestar apoio
às Diretorias na fiscalização, supervisãoe
controle dos
serviçosdesaneamento.
Art. 30. O exercício
das
funções-atividade
referidas
noart.
29
destalei
é
exclusivo ao empregado públicotitular de
emprego
públicodeprovimento
efetivopertencente
aoquadro
defuncionários doDAAE
ou
a elecedido,
temporariamente, na formada
lei,pela Câmara
Municipal ou
pelas
entidades daAdministração
Diretae
Indiretado
Município, queatenda aos
critériose requisitos
dedesignação
estabelecidos
em
lei ouParágrafo único.
Findo
o período de substituição,o empregado
público que tiverrealizado
asubstituição retornará
ao seuemprego de origem.
Art. 31.
A
remuneração do empregado público queexerce
função-atividade
será
composta
pelo vencimento referente ao seuemprego
de
origeme
pela
retribuição
pecuniária correspondente àfunção-
atividade
exercida,
cujosvalores são os
dispostos noAnexoIV
desta lei.Parágrafo único.
A
remuneraçãopelo
exercícioda
função-atividade
cessa quando
daexoneração do
empregado públicoda função
e
não se
incorporaaovencimento do
empregado públicopara
nenhum
fim.
Art. 32. A
retribuição
pecuniáriapelo
exercício defunção-atividade, nos termos
do
art. 31
desta
lei,será devida
pelo período
em
que perdurara designação,
inclusive
fériase décimo terceiro
salário.Art. 33.
O
empregado públicoque
exercefunções-atividade
respeitarájornada integral detrabalho.
Art. 34. Em
seus
afastamentose
impedimentossuperiores
a 20 (vinte) dias,o
empregado públicoem
função-atividade
serásubstituído por
empregado públicoaser
designadopela
Superintendência.Art. 35.
O
empregado público designadopara
o
exercício de uma
função-atividade
será
submetido,a
cada
2(dois)
anos,a
umprocesso de
avaliação,para
fins demanutenção
de sua designação, aqual
dependerá de obtenção
da
pontuação mínima
de60%(sessenta
porcento).
Parágrafo único. O processo de avaliaçãoprevisto
no “
caput”
esteartigo
compreenderá conhecimentos técnicose
práticosreferentes
às
atividadesdesempenhadas pelo
empregado públicoem
razãoda
função-atividade
para aqual foradesignado.
CAPÍTULO III
DAS LICENÇASArt. 36.
Salvo
disposiçãoem
leiespecífica e,
naforma
regulamentar, conceder-se-á
licença aoempregadopúblico:
I -
sem prejuízodevencimento:a) por motivo
de
doençaem
pessoada
família, limitada a 15(quinze)
diaspor ano,
comprovada por atestado médico oficial, validado pelopelo Serviço
Especializadoem
Engenharia
de Segurançae
Medicina
do Trabalho
-SESMT;b)
para
desempenho de mandato classista, após eleiçãoem
assembleiae
homologação de processo eleitoral,nos
limites
de1
(um)
empregado
públicolicenciado
acada 1000
(mil)empregados públicos
efetivos
em
exercício;
II -
com
prejuízo de
vencimento:a) para
servir aoutro
órgão ou entidade dos
Poderes da
União,dos
Estados,
do
DistritoFederal ou dos Municípios,
observando-se
oslimites
de
pessoal estabelecidos em
regulamentoe
desde quehaja
anuência
prévia daDiretoria à
qualse
vinculeo
empregado;b)
para
participar de atividadese
cursos,
observando-se os
limites
depessoal e
requisitos estabelecidos em regulamento
e
desdeque
hajaanuência
préviada Diretoria
à qualse vincule o
empregado;c)
para
tratar de interessesparticulares,
observando-se
oslimites
depessoal estabelecidos em
regulamento,por
período de
4
(quatro) anos, sem
prorrogaçãoe
desdeque hajaanuência prévia
da
Diretoria
à qualsevinculeo
empregado;e
d)
para
participar decursos
destinados aoaperfeiçoamento
funcionaldo
empregado públicorealizados no exterior.
§ 1° A participação de
empregados públicos
em
cursos de pós-graduação
será
disciplinadapela
Lei
n° 9.655,de 18
dejulho
de
2019,
ou
por outra
quevenha
alhe substituir.
§ 2° O benefício estabelecido
pelo “
caput” deste
artigo será regulamentado
pelo Executivo
em até 60
(sessenta)
dias após
a promulgaçãodestalei.
Art. 37. Às empregadas públicas autárquicas
é
garantida a licença
maternidade,
na
forma do art.392
do
Decreto-Lei Federal
n°
5.452, de1°
demaio
de 1943-Consolidação das
LeisdoTrabalho
(CLT).
§ 1° Para
além dos
15(quinze) dias
jáprevistos
no art. 395do
Decreto-Lei Federal
n° 5.452, de 1943 -Consolidação das
Leis do
Trabalho (CLT),
em caso
de
aborto,
comprovado por atestado médico oficial, a empregada públicaterá
direitoà
extensãodo
seu repousoremunerado por
mais
30
(trinta)dias.
§ 2° A concessão
da
extensãodo repouso referido
no
§
1°
desteartigo
será
garantidaà
empregada
pública que arequerer
noprazo
deaté 5 (cinco)
diasúteis após
a ocorrênciado aborto.
§ 3°
O
requerimentoda
interessada deveráser
formulado junto ao órgão
responsável
pelos recursos humanose
deverá
ser
acompanhado
deatestado médicooficial.§ 4° Aplica-se odisposto neste
artigo
àempregada
pública
adotante.
Art. 38. Para
além
dos 5
(cinco) diasjá
previstosConstituição da
RepúblicaFederativa
do
Brasil, aosempregados
autárquicosé
garantida a extensãodesua licença-paternidadepor
mais
15 (quinze)dias.
§ 1°A
prorrogaçãoda
licença,nos termos do
“
caput”
desteartigo,
será garantida ao empregado público que a requerer noprazo de
até 2
(dois) dias
úteis após
oparto.
§ 2°
O
requerimentodo
interessado deveráser
encaminhado
ao órgãoresponsável
pelos recursoshumanos e
deveráser
acompanhado da
respectiva certidãode nascimento.
§ 3° Aplica-se o disposto neste
artigo
aoempregado
público municipaladotante.
CAPÍTULO IV
DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL
Art. 39.
A
EvoluçãoFuncional ocorrerá,
isolada
oucumulativamente,
dasseguintes formas:
I - progressão por
antiguidade;e
II - promoção
por
titulaçãoe
pormerecimento.
Seção I
Da progressão por antiguidade
Art. 40. A
progressão
por antiguidadeé a
passagem
anual
de1
(uma)
referência paraoutra
imediatamentesuperior,
segundo
critérios de antiguidade, demaneira
automáticae
naforma
estabelecida
nesta
Seção.
Art. 41. Está
habilitado
à
progressão por
antiguidade
oempregadoque,cumulativamente:
I
- tiveradquirido
estabilidade
no
emprego
público;
II -
não
possuir,
durante
o interstício,3
(três)
ou maisausências injustificadas;e
III -
não
tiver contrasi, no
períododo
insterstício,
decisãoadministrativa transitada
em
julgado com aplicação de penadisciplinar,
qualquer
queseja.Art. 42. O interstício
mínimo
exigido para
a
progressão
por antiguidade:
I
-será
contadoem
anos, compreendendoo
II -
começará
aser
contado apartir
do
mêsde
janeiro
subsequente
ao anoem
que o
empregadopúblico
perceber osefeitos
financeiros
daprimeira
evoluçãofuncional;III - considerará
apenas
os anosem
queo
empregado público tenha
trabalhado
por,no
mínimo, 11(onze) meses
ininterruptos;
IV - considerará
apenas
os dias efetivamentetrabalhados e o
períododegozo:
a)
dasférias;e
b) das
faltas
justificadas.
Parágrafo único. Não
prejudica acontagem de
tempo
para
os interstíciosnecessários
para aprogressão
por antiguidade anomeação
para
cargo em
comissãoou
a designação parafunção deconfiança.
Seção II
Da promoção por titulação
Art. 43.
A
promoção
por
titulação é
apassagem
automática
do
empregado público de uma referênciapara outra superior,
segundo
oscritériosde escolaridade, observando-seos
requisitos
estabelecidosem
lei,mediante
requerimentoe
habilitaçãodo
interessado,observando-se o
prazo
para
implantação.
§ 1° O
processo necessário
ao levantamentoe
definição
dos
empregadospúblicos
que fazem jusà
promoção
por titulaçãodar-se-á 2
(duas)
vezes aoano,
podendoos
títulosserem
entreguesnos
mesesde
junhoou novembro
decada
ano.
§ 2°
Os
efeitosfinanceiros
decorrentesda
promoção
serãoprotraídos para o
mês de julho,para as
homologadas no primeiro semestre decada ano, e
para o
mês dejaneiro
doano
subsequente, paraas
homologadasno
segundosemestredecada
ano.
Art. 44. Está
habilitado à promoção
por titulaçãoo
empregadoque, cumulativamente:
I
- tiver adquiridoestabilidade
no
emprego
público ;
II -
não
tivercontra
si,
no
período de interstício, decisão administrativa transitadaem
julgado, com
imposição desanção
disciplinarde
qualquer
natureza;III -
não
possuir, durante oano
anteriorao
IV -
não
estiver
como
contrato de trabalhosuspenso, na
forma dalegislação trabalhista, exceto
na hipótese de empregadopúblico efetivo
nomeadopara
cargo em
comissão;
e
V
- tiverobtido
ao menos 60%(sessenta
por
cento)
deaproveitamento em
avaliaçãoobjetiva dedesempenho.Parágrafo único. A
promoção
de quetrata
este
capítulo
somenteserá efetivada
apartir da
primeira avaliação
objetiva dedesempenho
realizada nostermos
estipuladosnestalei.
Art. 45.
O
interstício referidono
inciso II do art.44
desta lei:I
- compreenderá o períodoentre
janeiroe
dezembro do
ano anterioraoprotocolo do requerimento;
II -
será considerado
apenasse
o empregadopúblico
tivertrabalhado
por, nomínimo,
11 (onze)meses
ininterruptos no período;III - considerará
apenas
osdias
efetivamentetrabalhados e o
períododegozo:
a) das
férias;e
b)
das faltas
justificadas.
Art. 46.
A
promoção
portitulação
dar-se-á segundo:I
- obtenção de diploma de nível fundamental, para os empregadosocupantes
deemprego
público quenão
exija
tal
escolaridade para
oseu
provimento, garantindo-se
a evoluçãoem 3
(três)referências;
II - obtenção de diploma de
nível
médio
outécnico,
para
os empregados
ocupantes de emprego público quenão exija tal
escolaridade para
o seuprovimento,
garantindo-se
a evoluçãoem
4
(quatro)referências;
III - obtenção de diploma de nível superior ou
tecnológico, para
osempregados ocupantes
deemprego
público quenão
exija
tal
escolaridade para o
seuprovimento,
garantindo-se
a evoluçãoem
5 (cinco)referências;
IV - obtenção de
diploma de pós-graduação “latu sensu” de
especialização, realizada presencialmente,para
os empregados quenão o
possuírem, garantindo-se
a evoluçãoem 3
(três) referências;V - obtenção de
diploma
de pós-graduação“stricto sensu”
demestrado,
para
osempregados
que
não
o possuírem, garantindo-sea
evoluçãoem
9 (nove)referências;
e
VI - obtenção de
diploma
de pós-graduação“stricto
sensu”
de doutorado,para
os empregados quenão
o possuírem, garantindo-sea
evoluçãoem
12(doze)
referências.§ 1°
O empregado público poderá
progredirpor
titulação
com aapresentação de
apenas umdiploma
acada 3
(três)
anos, respeitando-seacronologia
da obtençãodos diplomas.
§ 2° Não será admitida promoção
por titulação
nahipótese
de apresentação dediploma em
desconformidade com
ocritério
cronológico
dispostono
§ 1°
deste artigo.§ 3° Os diplomas
previstos no “
caput” deste
artigo,
utilizados
para
finsde progressão por
titulação:
I
-devem
ser reconhecidaspelo Ministério da
Educação
e,no
caso
de
pós-graduação“
strictosensu”
, devem serreconhecidos
pela CAPES
(CoordenaçãodeAperfeiçoamento
dePessoal
deNível Superior);
II - devem ter
validade
indeterminadapara
os fins desta lei;III -
não
podemser
utilizados
mais
de uma vez parafinsde EvoluçãoFuncional;IV - não podem
ser
apresentados de maneiracumulativa, em
conjuntoou
sequencial;e
V -
não
podem ter sido utilizados comorequisito
de ingresso
no
emprego públicoou em
processos de evolução nacarreira
previstos em
legislação anterior.
§ 4°
Os
empregados
queestiverem
realizando pós-graduação “latu sensu”
deespecialização
à distância,quando
da
promulgação desta lei, poderão
se
promovernos
termos doinciso IV do
“
caput”
desteartigo.
§ 5° Em caso
de dificuldades
financeirasdevidamente
comprovadas pela
Autarquia,
apromoção por
titulação poderáocorrer no
prazo
máximode18 (dezoito)
meses
apósasuahomologação.
Art. 47.
Alternativamente
aodiploma
poderáser
apresentado o
histórico escolar e
a declaraçãodeconclusãodecurso.
Art. 48.
O
títuloutilizado
deveguardar
pertinência
com
a área
de atuaçãodoemprego,exceto
nos
casos
degraduaçãode
ocupantesde empregodenível
fundamentale
nível médio.Seção III
Da promoção por merecimento
Art. 49. A
promoção
por
merecimentoé
a
passagem de uma referência
para outra
5
(cinco)
níveis
superior, mediante
avaliação
de desempenho, observando-se o limitede
pessoal
queserá
promovido
acada
processoseletivo
trienal,
naforma
do editale
do
§ 1°
O
processo seletivo referidono
“caput
” desteartigo dar-se-á
sempreno
segundosemestredo
ano.§ 2° Os efeitos
financeiros
decorrentes
dos
processos
seletivos
realizados
para
afinalidade
depromoção dos
empregadospúblicos
serão protraídos
em
até
18
(dezoito) meses, acontar
dahomologação
do
resultado do
processo seletivo,conforme disponibilidade
financeirada
Autarquia,
naforma doedital.
Art. 50.
Está
habilitado
àpromoção
por
merecimento, observando-se
o
limite depessoal
queserá promovido
acada
processo
seletivotrienal,
na
forma do
editale
do
regulamentoda evolução
funcional,
oservidor
quecumulativamente:
I
- tiver adquiridoestabilidade
no
emprego
público;
II -
não
tivercontra
si,
no
período de interstício, decisão administrativa transitadaem
julgado,
com imposição desanção
disciplinarde
qualquer
natureza;III - tiver
obtido
aomenos
60%
(sessenta por
cento)
deaproveitamento em
avaliaçãoobjetiva dedesempenho;
IV -
não
possuir, duranteo
interstício,
10 (dez)ou maisausênciasinjustificadas;
V - tiver somado ao menos
240
(duzentase
quarenta) horas:
a)
de
cursos
de qualificaçãoprofissional ofertados
pela
Escola deGoverno do Município
deAraraquara;b) de cursos de qualificação profissional
ofertados
por
outras
instituições deensino,
mediante validação
da certificaçãopela
Escola de
Governo
do Município
deAraraquara,
aferida
em razão
da
pertinência
temáticaentre
ocurso
apresentadoe as atribuições do cargo
provido ou
da
função investidapelo
empregado público;ou
c) de
cursos
dequalificação
profissional ministradosvoluntariamente
pelo
empregado público juntoà Escola
de GovernodoMunicípio
deAraraquara.
§ 1°
Em caso deempate,
teráprioridade
aser
promovido
por merecimento
o empregado públicoinscrito
que
não
tenha obtidoqualquer promoção nos
últimos6
(seis)
anos.§ 2°
A
promoção
de que trata estecapítulo
somente
será efetivada
apartir
daprimeira
avaliação objetiva de desempenho realizadanos
termosestipuladosnesta
lei.Art. 51.
O
interstíciomínimo
exigido para
a
promoção por
merecimento:I
-será
contadoem
anos, compreendendoo
II -
começará
aser
contado apartir
do
mês de janeirodo
anoem
que o empregado
públicoperceber os
efeitosfinanceiros da
primeira
evolução funcional;
III - considerará
apenas os
anosem
que o
empregado
público
tenhatrabalhado
por, no mínimo,11 (onze)
meses,ininterruptos ou
não;e
IV
- considerará apenas os dias efetivamentetrabalhados e o
períododegozo:
a)
dasférias;e
b) das
faltas justificadas.
Parágrafo único. Não prejudica a
contagem de
tempo para
os
interstíciosnecessários para a
promoção
por merecimentoa
designação
para
função deconfiança.
Art. 52. A
promoção por
merecimentodar-se-áde
acordo
com aprevisão
orçamentária consignada nas Leis Orçamentáriasvigentes
(PPA,LDO
e LOA),
que deverãoassegurar,
aomenos
de3
(três)em
3 (três) anos, recursossuficientes
para viabilizar
oprocesso seletivo.
§ 1°
O
empregado públicohabilitado para
apromoção por
merecimento poderá optar pornão
evoluirem sua
carreirafuncional, devendo
formalizarpor escrito
a sua negativa aoórgão de
recursos
humanos.
§ 2°
O estabelecido
neste
capítulo
regulamentado
em
até 60
(sessenta)dias da
datada
vigência
desta lei.será
§ 3°
Osefeitos
financeiros
decorrentesdos
processos
seletivos
realizados
para
afinalidade
depromoção dos
empregadospúblicos serão protraídos para
omês
dejaneiro do
ano subsequente
àconclusão
doprocesso,
com
prazo de implantação deaté 18
(dezoito) meses,
conforme
disposição da Administração.
CAPÍTULO V
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art. 53. Fica
instituído
oSistema
deAvaliação
deDesempenho,
com afinalidade
deaprimorar
osmétodos de
gestão, valorizaro
empregado, melhorar a qualidade
e
aeficiência do
serviço públicoe
gerir
o
processo
deEvolução
Funcional.Parágrafo único.
O
gerenciamento
do
Sistemade
Avaliação de
Desempenho ficará
acargo
doórgão
responsável
pelosrecursos
humanos,
auxiliado, nashipóteses
previstas
nesta
lei,pela
Escola de Governo do Municípiode
Araraquara.Art. 54.
O
SistemadeAvaliação
deDesempenho é
composto por:
I
-Avaliação
Especial deDesempenho,
utilizada
para
fins
de aquisiçãoda
estabilidade
no
serviço público, conformeo
§
4°do
art.
41 da Constituição da
República Federativa do Brasil, bemcomo
para fins daprimeira
Evolução
Funcional, mediante prova
objetiva; e
II - Avaliação Periódica de
Desempenho,
utilizada
no
mínimoa
cada
3
(três) anospara
finsde
Evolução Funcional, nas modalidadesde promoção,mediante prova
objetiva.Parágrafo único. Constitui
critério obrigatório do
Sistema
deAvaliação
deDesempenho
a
aferiçãodo
dispostono
inciso
V
do
“caput” do
art.50 desta
lei.Art. 55. A
Avaliação
Periódicade
Desempenho é
um
processotrienal e sistemático
de aferição do desempenhodo servidor,
utilizada para fins de programação de ações de
capacitação
e
qualificação
e
como critério para
a Evolução Funcional,compreendendo:
I - assiduidade
e pontualidade; e
II -
avaliação funcional
decaráter
objetivo.§ 1°
AAvaliação
Funcionalocorrerá
trienalmente, a partirda
identificaçãoe
mensuração deconhecimentos,
habilidadese
atitudes exigidos
para o bom
desempenho
doemprego públicoe
cumprimento damissão
institucional da
Autarquiae
da unidadeem
queestiver em
exercício,
mediante prova
objetiva.
§ 2° Os
empregados
serãoclassificados
em
lista
para
seleção
daquelesque
irãoprogredir,
considerandoaordem
da nota obtidana Avaliação
deDesempenho,
conforme
vagasestabelecidasem
edital.
§ 3° Em
caso
deempate será
contempladoo
empregado que, sucessivamente:
I
-nos casos
depromoção, obtiver
amaior
assiduidade no período;
II -
nos
casos de promoção,obtiver
titulação que
possua
maior pertinência
temática aoempregopúblico ocupado;III - tiver
obtido
amaior
pontuaçãona
Avaliaçãode Desempenho mais recente; e
IV - contabilizar
maior
tempo deefetivo
exercício
no
emprego público .Art. 56.
O
empregado públiconomeado para
ocupar
cargo em
comissão oudesignado
para
função deconfiança será
avaliado de acordo
com as
atribuições do cargoou
funçãoque
estiverArt. 57.
O Sistema
deAvaliação
deDesempenho
será
regulamentadopor decreto no
prazo máximo de60
(sessenta)dias,
contados da
datade
vigência desta
lei, a partirde
sugestão elaborada
pela
Comissão
de Gestão de Carreirasdo
DAAE e
aprovadapelo Comitê Municipal
de
GestãoDemocrática
-CMGD.Parágrafo único.
O
Sistema
deAvaliação
de
Desempenho
deverá, com vistas
a suatransparência,
primarpelo emprego
decritérios
objetivose
previamenteestabelecidos para
aatribuição
denotas
e
pontuações
em
edital
anterior
aoprocesso seletivo.
CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO DE GESTÃO DE CARREIRAS
Art. 58.
Fica criada
a Comissão deGestão
deCarreiras do
DAAE,composta
por no
mínimo:
I
-1
(um)
integranteda
equipede
Desenvolvimentode Recursos
Humanos do
DAAE,atuando como
Presidente;II -
03
(três)servidores efetivos,
de livrenomeação pela
Superintendência;
III - 03 (três) representantes
oriundos
do ComitêMunicipal
deGestão Democrática
(CMGD),eleitos por seus próprios
membros;IV
- 02 (dois) representanteseleitos
pelo
voto
direto dos
empregados públicosdeprovimento efetivo em exercício; e
V -
01
(um)representante
indicadopelo
Sindicato
dos Servidores
Municipais
de Araraquarae Região
- SISMAR.§ 1°
Competeà
ComissãodeGestão
de Carreiras:I
- julgar os recursosdos
empregadospúblicos
relativos
àAvaliação
deDesempenho;II - avaliar a
pertinência dos cursos
de qualificaçãoque
se
pretendem utilizar para fins depromoção
portitulação,iniciados
antes
ou
em
até06 (seis) meses
apósavigência
desta
lei;III - acompanhar
os
processos
de EvoluçãoFuncional
e de Avaliação
deDesempenho;IV - elaborar proposta
deSistema
deAvaliação de
Desempenho
e
submetê-la àdeliberação
do Comitê Municipal
de GestãoDemocrática (CMGD);
e
V - receber
e avaliar
petições
dos
empregadospúblicos,
cujoconteúdodiga
respeitoao processo deavaliação.
§ 2°
A nomeação
do empregado públicopara a
Comissão
deGestão
de Carreirasnão
geradireito
aqualquer
gratificação,§ 3°
A Comissão
deGestão
de Carreiraspoderá,
a qualquertempo:
I
-utilizar-se
detodas
as
informaçõesexistentes
sobreoempregado
público avaliado;
II - realizar
diligências junto
àsunidades
organizacionais
às quais esteja
vinculado
o avaliado,solicitando, se
necessário, a revisãodas
informações,
afim decorrigir
erros ou
omissões;e
III -
convocar
empregado públicopara
prestar,como
testemunhaou
não, informaçõesou participação
opinativa,sem direito
avoto.
Art. 59.
O
regimento internoda Comissão
de Gestão de Carreirasserá
editadopor ato
da
Superintendência,a
partir de propostaformulada pelosmembros da
própria
Comissão.
CAPÍTULO VII
DA REMOÇÃO FUNCIONAL
Art. 60.
Remoção é o deslocamento
do
empregado
público,
a pedidoou
de ofício,no
âmbito
da
Autarquia, paraexercer suas
atividadesem
outra
unidadeou
gerência
que possua omesmo
emprego em
sualotação.
Parágrafo único.
Para
os finsdo
disposto nesteartigo,
entende-se
pormodalidadesderemoção:
I - de
ofício, no interesse
daAdministração;ou
II - apedido,
a critérioda
Administração.Art. 61.
O empregado permanecerá
comamesma
remuneração
e
com
as
mesmas
atribuições do emprego que ocupavaanteriormente,
sendoestas
adaptadasàs
finalidades
institucionaise
administrativas
da
unidade
ou gerência
para
aqual
for removido.Art. 62.
A
remoção
fica condicionadaà
existência
de vaga
no
quadrode lotação
decada
unidade
ou
gerência.Art. 63. A
remoção
apedido se
processará atravésde
processoseletivo
realizado
com
periodicidademínima
anual,por
meiodo
qual
os empregados públicos interessados nas vagasexistentes candidatar-se-
ão
e
concorrerãona
forma dispostaneste
Capítulo.Parágrafo único.
Ao
processo seletivo depromoção
funcional,quanto
aos critériose
pontuações decada
carreira,
resguardadas
as
especificidades
e
as
circunstâncias inerentes à
remoção,com
aobservação das
seguintesexigências:
I -
abertura
de
edital deremoção,
pelo
menos
uma vez ao ano
em que
identificadas vagasnão
preenchidas, publicado
noÓrgão
de
Imprensa Oficial da Autarquia, por aomenos
01
(um) dia,constando
obrigatoriamente:
a)
aespecificação do
emprego público que serápreenchido;
b)
o
número devagas
existentes coma
especificação
do local detrabalho;c) o período de
inscrições, nunca
inferior a03
(três)
dias
úteis,
contadosda última publicação,
bemcomo local
e
horário
paraentrega dos
requerimentos;d)
requisitos
indispensáveispara
concorrerà vaga,
especificando, se
foro caso,
quais cursos,títulose pontuação são
necessários;e)
declaração
assinadapelo
candidatoà
remoção apedido
de quetem
pleno
conhecimento do localonde
estásendo
disponibilizada
avaga
e
rotinas de trabalho a elainerentes,
bemcomo
que não
poderá
desistir da
remoção em
casode classificaçãoe
convocação;
f) nome
dos
integrantesda
comissão de processoseletivo,
composta
por:
1.
umrepresentante
do órgãoresponsável pelos
recursos
humanos;2.
um representante decada
Diretoria
com
vaga
existente
no Processo de
Remoção;3.
umrepresentante do Comitê
Municipal
de GestãoDemocrática,
eleitona
formade
seu regimento;4.
um representanteindicado
pelo Sindicatodos
Servidores do Município de
Araraquarae
Região -SISMAR;g)
critérios
para
candidatura, avaliaçãoe
julgamento;
h) data
do
resultado;e
i) outras
observações
e
requisitos que
se fizerem
necessários
e
pertinentes;II -
o
resultado detodos
osprocessos seletivos de
remoção
a pedidoe
sua homologaçãoserão publicados no
Órgão
deImprensa
Oficial
da
Autarquia;III -
no
caso
deempate entre
os servidores, serão utilizadosos
critériosde
desempate, naseguinteordem:a) menor absenteísmo;
b)
maior
número decursos concluídos;
c)