Histórico
Histórico
1960: Fundação da ANIP (Associação Nacional da
Indústria de Pneumáticos), entidade civil sem fins
lucrativos, que tem como escopo principal defender os
interesses e objetivos comuns dos fabricantes de
pneumáticos, visando o engrandecimento social e econômico
do setor e da Nação.
Histórico
1999: Início do Programa Nacional de Coleta e
Histórico
Devido a abrangência nacional assumida pelo programa, assim como seu pioneirismo e grau de profissionalização, tornou necessário a formalização de uma entidade exclusivamente dedicada à gestão e aprimoramento dos trabalhos sobre o pós-consumo.
Neste contexto surge a RECICLANIP em março 2007, uma associação sem fins lucrativos que utilizará em suas operações cerca de 45 empresas parceiras, gerando aproximadamente 900 empregos indiretos.
Missão e Visão
MISSÃO
Administrar o processo de coleta e destinação de pneus inservíveis
VISÃO
Ser uma entidade-modelo, auto sustentável, reconhecida e admirada pelo trabalho efetivo na destinação de pneus
A gestão da entidade é exercida por:
• As associadas, através de assembléias gerais, têm prerrogativas para propor, discutir e votar as matérias de interesse da Reciclanip;
• O diretor geral da Reciclanip se reporta ao Conselho de Administração;
• Representantes das associadas, que constituem o Grupo do Meio Ambiente - GMA, em articulação com a Reciclanip encaminham as decisões necessárias para o bom andamento das atividades.
Governança Reciclanip
Conselho das Associadas + ANIP Novas Destinações/ Contratos GMA + Reciclanip LogísticaConvênios/Ofícios Analista Logístico
Conselho das Associadas + ANIP Novas Destinações/ Contratos GMA + Reciclanip Logística
Regulamentos Jurídicos
Resolução 258/9
Contextualização histórica da operacionalização
• O ciclo de vida dos pneus
• As características ambientais do pneu inservível
• Como funcionava a destinação de pneumáticos até a Resolução 258/99 • Os conceitos novos com a Resolução 258/99
• Como os setores se estruturaram?
Regulamentação
FABRICAÇÃO IMPORTAÇÃO
MERCADO EXPORTADOS
Pneus Novos Pneus novos Fora do pais
MONTADORAS
Pneus novos Em circulação
REVENDEDORAS
Pneu novos CLIENTES (retidos com o proprietário)
Pneus usado
SUCATEIROS FROTAS Pneus usados Pneus novos
MERCADO DE
REPOSIÇÃO Pneu Usado
Do pneu novo ao pneu usado
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FABRICAÇÃO IMPORTAÇÃO
MERCADO EXPORTADOS
Pneus Novos Pneus novos Fora do pais MONTADORAS
Pneus novos Em circulação REVENDEDORAS
Pneu novos CLIENTES (retidos com o proprietário)
Pneus reformados Pneus usado
SUCATEIROS
FROTAS Pneus usados
Pneus novos Pneus reformados
REFORMADORAS BORRACHARIAS
Pneus reformados Pneus 1/2 vida Pneus reformados
Fonte : Estudo IPT/2006. Margem de erro da pesquisa de 1.2%
P N E U I N S E R V Í V E L MERCADO DE REPOSIÇÃO 100 54 45 Pneu usado
Aparecimento do pneu inservível
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O ciclo de vida dos pneus
Características
Peso 30% menor Não é tóxico Não é inflamável Não é perigoso Classe II Volumoso Incompressível Permite acúmulo de água
Proibição em aterros
Proibição estocagem a céu aberto
O ciclo de vida dos pneus
As características ambientais do pneu inservível
- Quais conceitos foram introduzidos com a Resolução 258/99
- Definição de responsabilidade exclusiva para o fabricante e importador de pneus novos;
- Estabelecimento de metas quantitativas; - Equivalência em peso;
- Controle prévio da destinação para as importações;
- Proibição das disposições inadequadas incluindo aterros, - A utilização do CTF como ferramenta de controle;
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REGULAMENTOS JURÍDICOS
Resolução 258/99
O ciclo de vida dos pneus
As características ambientais do pneu inservível Os conceitos novos com a Resolução 258/99
Resolução 416/09
Corrige metas quantitativas para comprovação da destinação (P+I-E-EO) Necessidade de Elaboração do PGP
Obrigatoriedade de ponto de coleta para cidades com população>100.000 hab.
Regulamentação
• Estruturar a cadeia de coleta e destinação de pneus inservíveis com a participação da rede de revendedores e reformadores, poder público e sociedade, em todo o País;
• Destinar de forma ambientalmente adequada os pneus inservíveis disponíveis.
• Apoiar estudos e pesquisas sobre o ciclo de vida do pneu e estimular novas formas de destinação do pneu inservível;
• Desenvolver, em conjunto com o poder público, programas e ações de conscientização ambiental para à população.
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O Programa
O Programa funciona a partir da formação de parcerias com os setores público e privado o que possibilitou a criação, até o final de 2009, de 437 centros de recepção de pneus
inservíveis – os chamados “PONTOS DE COLETA” em 23 estados brasileiros e mais Distrito Federal.
A Evolução dos
Pontos de Coleta
18 Contagem-MG Arapoti-PR Poços de Caldas-MG 2004 2005 2006 2007 2008 dez/09 85 135 220 270 339 437 Manaus - AM Tangará - MT Guarda-morOs Pontos de
Coleta no Brasil
52 RS 103 SP 3 TO 13 SC 1 RN 5 RO 1 RR 65 PR 7 RJ 3 PA PI 1 SE 1 CE 9 MS 15 MT 8 ES 15 GO 1 MA 126 MG 1 DF AM 1 AP 1 BA 5 RS SC SP PR MG RJ ES MS MT GO PI CE RN PB PE AL SE TO PA AP RR AM AC RO BA MA RS SC SP PR MG RJ ES MS MT GO PI CE RN PB PE AL SE TO PA AP RR AM AC RO BA MA20
Extinção de Depósitos
Irregulares
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Ciclo de Destinação do
Pneu Inservível
PONTO DE COLETA Impo rtado rA Destinação
11** 10,8
12 13
FORMAS NÃO RECONHECIDAS (%)
100 89,2
88 87
TOTAL COLETADO E DESTINADO (%)
0 2,2 15 5 EXPORTAÇÃO (%) N/D N/D N/D 12 REFORMA (%) N/D N/D N/D 4 REUSO (%) 37 33 19 34 REUTILIZAÇÃO DO MATERIAL(%) 63 54 54 32 VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA(%) FORMAS DE DESTINAÇÃO 2009 2007 2007 2006 ANO DE REFERENCIA 250 * 4106 1051 2789
TOTAL COLETADO E DESTINADO ( Kt )
BRASIL USA
JAPÃO EUROPA ( EU15 )
ÁREA GEOGRÁFICA
FONTE: EUROPA-EU15-ETRMA ELTs Management Report, edition 2007
JAPÃO – JATMA
USA – RMA Scrap Tire Markets in United States 9th Biennial Report BRASIL – Dados Reciclanip
Valorização Energética
0 N/D 6 N/D OBTENÇÃO DE COMBUSTÍVEL MATÉRIA PRIMA PIRÓLISE 0 46,2 35 N/D SUBSTITUIÇÃO ENERGÉTICA AO ÓLEO COMBUSTÍVEL COMBUSTÍVEL CALDEIRAS 63 7,8 13 30 SUBSTITUIÇÃO ENERGÉTICA AO CARVÃO COKE COMBUSTÍVEL COPROCESSAMENTO63
54
54
30
FINALIDADE UTILIZAÇÃO PROCESSOSREPRESENTATIVIDADE ( % )
VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA
250 * 4106 1051 2789TOTAL COLETADO E DESTINADO ( Kt )
BRASIL USA JAPÃO EUROPA (EU15) ÁREA GEOGRÁFICA
Valorização do Material
4 N/D N/D N/D MATÉRIA PRIMA -REAPROVEITAMENTO DO AÇO SIDERÚRGICAS 1 12 N/D N/D CARGA, SUBSTITUIÇÃO DE BRITAS CONSTRUÇÃO CIVIL 2 1,5 1 1 AMORTECIMENTO, RUÍDO, FLEXIBILIDADE, DURABILIDADE E CARGA ASFALTO 7 7,8 14 12 MATÉRIA PRIMA EM SUBSTITUIÇÃO AO NEGRO DE FUMO E BORRACHA ARTEFATOS DE BORRACHA E REGENERADO 9 7,5 8 AMORTECIMENTOS E DRENAGEM PISOS GRANULADOS: São grãos de borracha de tamanhos irregulares, obtidos através do processo de trituração dos pneus37
33
40
37
FINALIDADE UTILIZAÇÃO PROCESSOSREPRESENTATIVIDADE ( % )
REUTILIZAÇÃO DO MATERIAL
250 * 4106 1051 2789TOTAL COLETADO E DESTINADO ( Kt )
BRASIL USA JAPÃO EUROPA ( EU15 ) ÁREA GEOGRÁFICA
Valorização do Material
N/ REG 3,1 N/D 15,7 SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAL MUROS DE ARRIMO, BARREIRAS DE CONTENÇÃO, BARREIRAS DE INFILTRAÇÕES DUTOS PLUVIAIS E OUTROS REUSO N/ REG 0,6 4 0,3 RETENÇÃO DE CARBONO E INCORPORAÇÃO DO AÇO MATÉRIA-PRIMA ACIARIAS 14 0,4 N/D N/D MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUÇÃO DE SOLADOS E CINTAS PARA SOFÁS MATÉRIA-PRIMA LAMINAÇÃO37
33
40
37
FINALIDADE UTILIZAÇÃO PROCESSOSREPRESENTATIVIDADE ( % )
REUTILIZAÇÃO DO MATERIAL
250 * 4106 1051 2789TOTAL COLETADO E DESTINADO ( Kt )
BRASIL USA JAPÃO EUROPA (EU15 ) ÁREA GEOGRÁFICA
Evolução das Formas de
Destinação
33 40 62 72 145 136 123 136 160 250 310 0 50 100 150 200 250 300 350 Mil t 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Meta 2010 AnoQuantidade Destinada ANIP/RECICLANIP
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Recuperação de Materiais Valorização Energética