análise financeira e demonstrações contábeis 2006

(1)

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is

2

0

6 análise financeira

e demonstrações

contábeis

2006

(2)

AlexAndro dos sAntos BArBosA Frentista(Posto Petrobras Hilário de Gouveia, na Av. Atlântica, Copacabana, Rio de Janeiro)

Visão de Futuro: Viver com mais saúde, segurança e saneamento básico.

“A Petrobras luta para construir um futuro

melhor pra gente, investindo em novas e

boas tecnologias, como a do biodiesel, e

preserva nossa saúde, procurando não

poluir o meio ambiente”.

(3)

sumário

Análise Financeira

1 Resumo Econômico-Financeiro

2

2 Resultado Consolidado

3

3 Resultado por Área de Negócio

4

4 Receita Operacional do Sistema Petrobras

9

5 Estoques

10

6 Investimentos

10

7 Endividamento

11

8 Exposição cambial

12

9 Valor Adicionado

12

10 Patrimônio Líquido e Dividendo

13 demonstrações Contábeis

Parecer dos auditores independentes

15

Balanço patrimonial

16

Demonstração do Resultado

18

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

19

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Controladora)

20

Demonstração do Fluxo de Caixa

22

Demonstração do Valor Adicionado

23

Demonstração da Segmentação de Negócios (consolidado)

24

Balanço Social

28

notas explicativas às demonstrações Contábeis

1 Apresentação das demonstrações contábeis

30

2 Princípios de consolidação

31

3 Sumário das principais práticas contábeis

33

4 Disponibilidades

36

5 Contas a receber, líquidas

37

6 Partes relacionadas

38

7 Estoques

44

8 Contas petróleo e álcool - STN

44

9 Títulos e valores mobiliários

45

10 Projetos estruturados

45

11 Depósitos judiciais

49

12 Investimentos

50

13 Imobilizado

66

14 Intangível

71

15 Financiamentos

72

16 Receitas e despesas financeiras

77

17 Outras despesas operacionais, líquidas

78

18 Impostos, contribuições e participações

79

19 Benefícios concedidos a empregados

84

20 Participação dos empregados e administradores

93

21 Patrimônio líquido

93

22 Processos judiciais e contingências

97

23 Compromissos assumidos pelo segmento de energia

102

24 Garantias aos contratos de concessão para exploração de petróleo

104

25 Informações sobre segmentos de negócios

104

26 Instrumentos derivativos, hedging e atividades de gerenciamento de riscos

106

27 Seguros

111

28 Segurança, meio ambiente e saúde

112

29 Remuneração de dirigentes e empregados da Controladora (em reais)

112

30 Eventos subseqüentes

113

Parecer do Conselho Fiscal

115

Conselho de Administração e Diretoria Executiva

116

14

02

(4)

| ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAçõES CONTÁBEIS 2006 | PETROBRAS

1 resumo econômico-Financeiro

(1)

CONSOLIDADO PetrObrAS

006 005 006 005

Receita Operacional Bruta (R$ milhões) 205.403 179.065 162.226 143.666

Receita Operacional Líquida (R$ milhões) 158.239 136.605 119.718 105.823

Resultados: Atividades Próprias 26.954 24.551 26.360 22.161 Subsidiárias/Coligadas (233) (250) 424 1.782 26.721 24.301 26.784 23.943 Itens extraordinários (2) (802) (576) (721) (493) Lucro (R$ milhões) 25.919 23.725 26.063 23.450 Endividamento Líquido (3) _18.776 _24.825 - (5) - (5) EBITDA (R$ milhões) (4) _50.864 _46.802 _41.259 _35.672

Endividamento Líquido /EBITDA (%) (3) (4) ₃₇ ₅₃ - (5) - (5)

Patrimônio Líquido (R$ milhões) 97.531 78.785 99.382 80.703

Ativo Permanente (6) _{(R$ milhões)} 126.958 109.184 84.986 71.717

Relação Capital Próprio / Capital de Terceiros (3) 53/47 48/52 62/38 59/41

notas:

1. Os valores expressos em Reais (R$), mencionados nesta análise financeira, foram apurados em conformidade às práticas contábeis emanadas da legislação societária e às normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

2. Consideram-se como Itens Extraordinários valores referentes a fatos não previstos ou habituais aos negócios da Companhia e que, portanto, não são recorrentes. 3. Inclui endividamento contraído através de contratos de leasing.

4. Resultado antes dos impostos, dos acionistas não controladores, do resultado financeiro líquido, das participações em investimentos relevantes, e da depreciação, amortização e custo com abandono.

5. As disponibilidades são superiores ao endividamento total.

6. Inclui investimentos societários, imobilizado, ativos intangíveis e diferido.

(5)

www.petrobras.com.br | ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAçõES CONTÁBEIS 2006 |

An á lis e F in a n ce ir a ResultAdo ConsolidAdo (em R$ milhões) 2006 2005 2004 2003 2002 5.919 23.725 16.887 17.795 8.098

A Petrobras, suas Subsidiárias e Controladas apresentaram um lucro consolidado de R$ 25.919 milhões no exercício de 2006, após a eliminação das operações intercompanhias e a dedução da participação dos acionistas não controladores, superior em 9% em relação ao exercício anterior (R$ 23.725 milhões).

Contribuíram para a formação do lucro líquido consolidado: Elevação do lucro bruto em R$ 4.076 milhões, devido ao aumento dos volumes de vendas (R$ 2.026 milhões) e dos pre-ços praticados para os derivados no Brasil (R$ 7.479 milhões) e no exterior (R$ 1.240 milhões), compensados pelo aumento das participações governamentais (R$ 1.197 milhões) e das importações de óleo, derivados e gás (R$ 3.356 milhões) e pelo efeito sobre a conversão cambial das demonstrações contábeis das empresas no exterior (R$ 688 milhões);

Redução dos custos exploratórios (R$ 186 milhões), que em 2005 incluíam maiores baixas de poços secos no Brasil e de gastos referentes a campos devolvidos à ANP (R$ 466 milhões), além da revisão de gastos para futuro abandono de

°

poços (R$ 148 milhões). Em 2006 destacam-se as baixas de poços no exterior (R$ 382 milhões).

Esses efeitos foram compensados, parcialmente, pelo aumento de:

Despesas de vendas (R$ 314 milhões), relacionadas à expor-tação de petróleo (R$ 239 milhões) e comercialização da área internacional (R$ 76 milhões), destacando-se os gastos provenientes de empresas adquiridas em 2006;

Despesas gerais e administrativas (R$ 357 milhões), com salários, vantagens e benefícios (R$ 272 milhões); gastos com serviços de terceiros (R$ 52 milhões), com destaque para suporte técnico em informática e consultorias; Despesas tributárias (R$ 368 milhões), em função da regula-rização de tributos incidentes sobre outras receitas de perí-odos anteriores (R$ 117 milhões), do aumento dos gastos com CPMF (R$ 35 milhões), de impostos sobre remessa de dividendos de controladas no exterior (R$ 15 milhões) e sobre remessa para pagamento de juros de financiamentos (R$ 73 milhões);

Custos com pesquisa e desenvolvimento tecnológico (R$ 645 milhões), dos quais foram destinados R$ 542 milhões para atender a regulamentação da ANP;

Outras despesas operacionais (R$ 265 milhões) destacando-se a redução da receita de hedge relacionado a importação de gás natural (R$ 324 milhões) e a baixa de valores a rece-ber vinculados (R$ 167 milhões), devido ao encerramento do contrato com a Empresa Petrolera Andina S/A, além do aumento dos gastos com relações institucionais e projetos culturais (R$ 255 milhões). Esses efeitos foram mitigados, em parte, pela redução de despesas contingenciais e rela-cionadas a acordos com fiscos estaduais (R$ 118 milhões) e menor ociosidade com termelétricas (R$ 257 milhões).

° ° ° ° ° °

2 resultado Consolidado

(6)

| ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAçõES CONTÁBEIS 2006 | PETROBRAS A ná lis e F in a n ce ir a

Melhor resultado financeiro líquido, devido a:

Performance das aplicações financeiras (R$ 647 milhões), decorrente da menor apreciação do real (R$ 317 milhões) em 2006 e da maior rentabilidade dos fundos no exterior (R$ 199 milhões), além do maior volume aplicado em 2006; Redução nas despesas financeiras (R$ 149 milhões), em função do melhor perfil de endividamento e do crescimento dos financiamentos vinculados a projetos que propicia-ram maior capitalização de juros, compensada pelo prêmio pago aos investidores na recompra de Bonds e pela liquida-ção antecipada das séries fixas de Senior Trust Certificates (R$ 344 milhões);

Encerramento dos contratos de hedge sobre o faturamento na Argentina, que, em 2005, haviam gerado uma perda de R$ 643 milhões;

Benefício fiscal dos juros sobre capital próprio de R$ 2.163 milhões em 2006 e R$ 1.864 milhões em 2005. ° ° ° ° °

A Petrobras é uma companhia que opera de forma integrada, sendo a maior parte da produção de petróleo e gás da área de Exploração e Produção transferida para outras áreas da Companhia.

Destacamos, abaixo, os principais critérios utilizados na apuração de resultados por área de negócio:

Receita operacional líquida: são consideradas as receitas rela-tivas às vendas realizadas a clientes externos, acrescidas dos faturamentos e transferências entre as áreas de negócio, tendo como referência os preços internos de transferência definidos entre as áreas, com metodologias de apuração baseadas em parâmetros de mercado;

No lucro operacional estão computados, além da receita ope-racional líquida, os custos dos produtos e serviços vendidos, que são apurados por área de negócio, considerando o preço interno de transferência e os demais custos operacionais de cada área, bem como as despesas operacionais efetivamente incorridas em cada área;

O resultado financeiro é todo alocado ao grupo de órgãos corporativos;

Ativos: contemplam os ativos identificados a cada área. As con-tas patrimoniais de natureza financeira são alocadas ao grupo de órgãos corporativos. a. b. c. d.

3 resultado por

Área de negócio

(7)

5

An á lis e F in a n ce ir a

a) explorAção e produção

ResultAdo seGmento e&P

(em R$ milhões)

2006 2005

.76

22.835

No exercício de 2006, o lucro líquido da área de negócio de Exploração e Produção foi de R$ 24.762 milhões, 8% superior ao lucro líquido do exercício anterior (R$ 22.835 milhões), devido ao aumento de R$ 2.794 milhões no lucro bruto, gerado, princi-palmente, pelo aumento de 6% na produção de óleo e LGN, o que viabilizou o crescimento da exportação de petróleo, assim como, pelo aumento de 20% nos preços médios de venda/transferên-cia do petróleo nacional (US$/bbl). Esses efeitos foram parvenda/transferên-cial- parcial-mente compensados pela menor valorização dos óleos pesados em relação aos leves, pelos maiores gastos com participações governamentais, afretamento de sondas, plataformas e serviços para intervenção em poços, bem como pelos efeitos produzidos pela apreciação de 11% na taxa média do real frente ao dólar norte-americano.

O spread entre o preço médio do petróleo nacional vendido/ transferido e a cotação média do Brent aumentou de US$ 8,96/bbl no exercício de 2005, para US$ 10,43/bbl no exercício de 2006.

b) ABAsteCimento

ResultAdo seGmento ABAsteCimento

(em R$ milhões)

2006 2005

6.110

5.546

O lucro líquido da área de Abastecimento, no exercício de 2006, foi de R$ 6.110 milhões, 10% superior ao lucro líquido de 2005 (R$ 5.546 milhões), reflexo do acréscimo de R$ 1.126 milhões no lucro bruto, com destaque para os seguintes fatores:

Acréscimo no valor médio de realização dos derivados comer-cializados nos mercados interno e externo;

Aumento de 3% no volume de vendas de derivados no mercado interno;

Menor valorização dos óleos pesados frente aos leves. Estes efeitos foram parcialmente compensados pelos seguintes fatores:

Aumento no custo de aquisição e transferência de petró-leo e derivados, pressionado pelo acréscimo nas cotações internacionais;

Aumento de 9% no volume das importações de petróleo e derivados. ° ° ° ° °

(8)

6 c) GÁs e enerGiA

ResultAdo seGmento Gás e eneRGiA

(em R$ milhões)

2006 2005 (1.188)

(520)

O resultado negativo da área de Gás e Energia, no exercício de 2006, foi de R$ 1.188 milhões, 128% superior ao resultado negativo do ano anterior (R$ 520 milhões), devido aos seguintes fatores:

Redução de R$ 413 milhões no lucro bruto, com destaque para as menores margens na comercialização de energia, decorren-tes do acréscimo no custo de aquisição de energia, ocasionado pela redução das vazões nos reservatórios das hidrelétricas na região Sul até setembro de 2006. Parte desse efeito foi com-pensada pelo aumento de 7% no volume comercializado de gás natural;

Aumento de R$ 116 milhões nas despesas com pesquisa e desenvolvimento, sendo R$ 81 milhões decorrentes da regu-lamentação da ANP;

Reconhecimento da perda de R$ 167 milhões decorrente do encerramento do contrato de hedge para redução da volatili-dade de preços do gás natural, firmado com a empresa Andina (ganho de R$ 419 milhões em 2005).

Essas variações foram parcialmente compensadas pela redução das despesas com vendas, gerais e administrativas que, em 2005, registravam gastos relativos a pendências contratuais com ter-melétricas e perdas com créditos de liquidação duvidosa sobre contratos de suprimentos de gás.

°

d) distriBuição

ResultAdo seGmento distRiBuição

(em R$ milhões)

2006 2005

585

761

No exercício de 2006, a área de negócio Distribuição apurou um lucro líquido de R$ 585 milhões, 23% inferior ao do ano anterior (R$ 761 milhões). O aumento no lucro bruto, motivado pelo maior volume de derivados comercializados no período, foi superado pelo incremento nas despesas operacionais, com destaque para os maiores gastos com despesas de comercialização de produtos e para as despesas com provisão para contingências.

A participação no mercado de distribuição de combustíveis, no exercício de 2006, foi de 33,6%, enquanto no exercício anterior era de 33,8%.

(9)

7 e) internACionAl

ResultAdo seGmento inteRnACionAl

(em R$ milhões)

2006 2005

5

1.450

Em 2006, o lucro líquido da área Internacional foi equivalente a R$ 352 milhões, 76% inferior ao de 2005 (R$ 1.450 milhões), conforme a seguir:

Aumento de R$ 572 milhões nas despesas com prospecção e perfuração devido à baixa de gastos exploratórios nas Unidades Estados Unidos e Bolívia, e a maiores gastos com sísmica, nas Unidades Estados Unidos, Irã e outros países;

Decréscimo de R$ 544 milhões no lucro bruto por: i) redução de participação nas operações da Venezuela; ii) elevação de participações governamentais na Bolívia; iii) apreciação de 9% do real frente ao dólar norte-americano na conversão das demonstrações contábeis; iv) menores margens de comerciali-zação de derivados na Argentina devido às limitações impostas pelo governo local aos preços de venda. Parte desses efeitos foi compensada pelos seguintes aspectos: i) aumento das cota-ções internacionais do petróleo; ii) maiores volume e preço de energia elétrica comercializada na Argentina; iii) melhores preços na exportação de derivados na Bolívia; e

Aumento de R$ 116 milhões nas despesas gerais e administrativas devido, principalmente, aos maiores gastos salariais por acordo coletivo na Argentina, e à inclusão das despesas com empresas adquiridas no Uruguai, Paraguai, Colômbia e Estados Unidos.

°

Esses efeitos foram parcialmente compensados pela recuperação de gastos exploratórios na Nigéria, R$ 69 milhões, e recuperação de créditos fiscais no Equador, no montante de R$ 85 milhões.

f) CorporAtiVo

ResultAdo seGmento CoRPoRAtiVo

(em R$ milhões)

2006 2005 (.18)

(5.180)

As atividades corporativas do Sistema Petrobras, no exercício de 2006, obtiveram um resultado negativo de R$ 4.184 milhões, 19% inferior ao resultado negativo de 2005 (R$ 5.180 milhões), em função da redução de R$ 1.511 milhões nas despesas financeiras líquidas.

Este efeito foi parcialmente compensado pelo acréscimo de R$ 432 milhões nas despesas gerais e administrativas devido, principalmente, aos maiores gastos com serviços de terceiros e com pessoal, proveniente do ingresso de novos empregados em 2006 e do reajuste salarial, firmado no final dos exercícios de 2005 e de 2006.

(10)

8

demonstração dos Ítens extraordinários - 31.12.2006 (em R$ milhões)

e&P AbASt eNerGIAGAS & DIStrIb. INterN. COrP. eLIMIN. tOtAL Resultado Operacional por Segmento de Negócios 39.383 9.472 (1.019) 947 1.235 (6.995) (786) 42.237

Ítens Extraordinários: - - - -

Nova Interpretação-ANP (Dedutibilidade de Gastos c/ Project Finance) 426 - - - 426

Ajuste de Gastos c/ Reinjeção de Gás Natural 408 - - - 408

Efeito do Distrato em Operações de Hedge c/Andina - - 167 - - - - 167 Perdas Contratuais com Serviços de Transporte (Ship or Pay) - - - - 122 - - 122 Regularização de PIS/COFINS sobre Outras Receitas 22 73 15 - - 24 - 134 Recuperação da perda em ação de Execução Fiscal ref. ICMS - (129) - - - (129)

Subtotal Ítens Extraordinários 856 (56) 182 - 122 24 - 1.128

Resultado Operacional sem Efeito de Ítens Extraordinários 40.239 9.416 (837) 947 1.357 (6.971) (786) 43.365 Lucro Líquido (Prejuízo) por Segmento de Negócios 24.762 6.110 (1.188) 585 352 (4.184) (518) 25.919

Ítens Extraordinários 856 (56) 182 - 122 24 - 1.128

Efeito Tributário (291) 19 (5) - (41) (8) - (326)

Lucro Líquido sem Efeito de Ítens Extraordinários 25.327 6.073 (1.011) 585 433 (4.168) (518) 26.721

demonstração dos Ítens extraordinários - 31.12.2005 (em R$ milhões)

e&P AbASt eNerGIAGAS & DIStrIb. INterN. COrP. eLIMIN. tOtAL Resultado Operacional por Segmento de Negócios 36.518 8.482 (456) 1.238 2.187 (6.427) (1.769) 39.773

Itens Extraordinários: - - - -

Perdas Contratuais com Serviços de Transporte (Ship or Pay) - - - - 147 - - 147

Ganhos Líquidos na Permuta de Ativos - - - (146) - (146)

Perda em ação de Execução Fiscal ref. ICMS - 286 - - - 286

Recomposição de Lastro de Termelétricas no Nordeste - - 118 - - - - 118 Despesas Decorrentes de Pendências Contratuais com Termelétricas - - 376 - - - - 376

Outros - - - - 23 - - 23

Subtotal Itens Extraordinários - 286 494 - 170 (146) - 804

Resultado Operacional sem Efeitos de Itens Extraordinários 36.518 8.768 38 1.238 2.357 (6.573) (1.769) 40.577 Lucro líquido (Prejuízo) por segmento de negócios 22.835 5.546 (520) 761 1.450 (5.180) (1.167) 23.725

Itens Extraordinários - 286 494 - 170 (146) - 804

Efeitos Tributários - (98) (93) - (87) 50 - (228)

Lucro líquido sem efeitos de Itens Extraordinários 22.835 5.734 (119) 761 1.533 (5.276) (1.167) 24.301

No exercício de 2006, os seguintes itens extraordinários tiveram influência sobre o resultado segmentado e consolidado do Sistema Petrobras:

(11)

9

A receita operacional bruta da Petrobras, suas Subsidiárias e Controladas atingiu R$ 205.403 milhões, correspondendo a um acréscimo de 15% em relação ao exercício anterior. Deduzindo-se os impostos e outros encargos incidentes sobre o faturamento, a Companhia apurou uma receita operacional líquida consolidada de R$ 158.239 milhões no exercício de 2006 (R$ 136.605 milhões no exercício de 2005).

O crescimento das vendas está relacionado, principalmente, aos maiores volumes vendidos de gasolina (7%), nafta petroquímica (5%) e gás natural (7%) no Brasil e maior volume de exportação de petróleo, propiciado pelo crescimento da produção nacional.

O aumento das vendas de gasolina está associado ao cres-cimento da frota de veículos, à redução do teor do álcool anidro no composto da gasolina, à recuperação da massa salarial do con-sumidor e à perda de competitividade do álcool na escolha dos proprietários de veículos bi-combustível.

As vendas de nafta cresceram devido à maior disponibili-dade de nafta no sistema Petrobras associado aos preços mais atrativos em relação aos praticados no mercado internacional. Deve-se salientar que as entregas de nafta em 2005 ficaram com-prometidas por problemas operacionais.

O aumento das vendas de gás natural decorrem da substi-tuição ao óleo combustível na atividade industrial, com destaque para os setores de papel e celulose, vidros, químico, além da inten-sificação do uso do gás natural veicular.

O volume de vendas internacionais cresceu 31% devido ao incremento das operações de offshore, que objetivam capturar oportunidades comerciais, e da inclusão das vendas das empresas adquiridas em 2006, compensados pela redução das vendas na Venezuela, pelo declínio da produção dos campos maduros em Angola e fechamento dos principais campos no Golfo do México, após a passagem dos furacões Rita e Katrina.

exerCíCIO

006 005 ∆ %

Volume de vendas – Mil Barris/dia

Diesel 672 665 1 Gasolina 308 287 7 Óleo combustível 100 99 1 Nafta 165 157 5 GLP 201 198 2 QAV 64 67 (4) Outros 187 171 9 Total de derivados 1.697 1.644 3

Álcoois, Nitrogenados e outros 24 28 (14)

Gás natural 243 228 7

Total mercado interno 1.964 1.900 3

Exportação 581 523 11

Vendas internacionais 503 385 31

Total mercado externo 1.084 908 19

Total geral 3.048 2.808 9

Volume de VendAs meRCAdo inteRno 2006

(1.964 mil baRRis/dia) 35% 8% 5% 10% 11% 12% 16 % 3% Diesel Gasolina Gás Natural Outros GLP Nafta Óleo Combustível QAV

(12)

10

Os estoques consolidados de petróleo, derivados, matérias-pri-mas e álcoois, atingiram o montante de R$ 16.406 milhões em 31.12.2006, 16% superiores aos de 31 de dezembro de 2005, devido ao aumento dos preços internacionais do petróleo e aqui-sição da Refinaria de Passadena – EUA.

* Inclui adiantamento a fornecedores

estoques – ConsolidAdo – 31.12.2006 (em R$ milhões) 5.968 862 4.349 5.227 Matéria-Prima Suprimentos para Manutenção* Derivados Outros

* Inclui adiantamento a fornecedores

estoques – ConsolidAdo – 31.12.2005 (em R$ milhões) Matéria-Prima Suprimentos para Manutenção* Derivados Outros 5.400 625 3.715 4.359

O investimento do Sistema Petrobras atingiu o montante de R$ 33.686 milhões, 31% superior ao do exercício de 2005, sendo R$ 15.314 milhões para ampliação da capacidade futura de pro-dução de petróleo e gás natural no país, em linha com as metas de crescimento da Companhia divulgadas em seu Plano de Negócios 2007-2011.

5 estoques

6 investimentos

inVestimentos ConsolidAdos PoR AtiVidAde (em R$ milhões) Jan/Dez 2006 Jan/Dez 2005 Exploração e produção Abastecimento Gás e Energia Internacional Distribuição Corporativo Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Empreendimentos em Negociação Projetos Estruturados 13.934 3.286 3.153 2.385 1 .507 7.161 .181 15.1 1.566 1.527 6 495 905 532 09 311 87

(13)

11

Dos investimentos próprios realizados no País pelo Sistema Petrobras em 2006, 46% destinaram-se às atividades de explora-ção e desenvolvimento da produexplora-ção, sendo que somente na Bacia de Campos, foram investidos R$ 6.023 milhões.

Os principais investimentos realizados em 2006 no seg-mento de Exploração e Produção foram nos campos de Marlim Sul (R$ 232 milhões), Roncador (R$ 872 milhões), Albacora Leste (R$ 984 milhões), Jubarte/Cachalote (R$ 232 milhões), Marlim Leste (R$ 271 milhões), Espadarte (R$ 632 milhões) e na Fase 2 de Marlim (R$ 157 milhões), situados na Bacia de Campos.

O endividamento, referente a empréstimos e financiamentos no país e no exterior, atingiu R$ 46.605 milhões no Consolidado, conforme demonstrado a seguir:

r$ MILhõeS CONSOLIDADO 006 005 Curto Prazo: Financiamento 12.522 10.503 Leasing 552 613 Subtotal 13.074 11.116 Longo Prazo: Financiamento 31.543 34.439 Leasing 1.988 2.687 Subtotal 33.531 37.126 Endividamento total 46.605 48.242 (-) Disponibilidades (27.829) (23.417) Endividamento líquido 18.776 24.825

O endividamento líquido do Sistema Petrobras alcançou R$ 18.776 milhões, com redução de 24% em relação a 31.12.2005. A geração de caixa operacional e a apreciação do real frente ao dólar (9%) vêm contribuindo para a redução do endividamento líquido, tendo em vista que 75% do endividamento de longo prazo está indexado ao dólar.

O nível de endividamento, medido através do índice da Dívida líquida/EBITDA reduziu de 0,53, para 0,37, em 31.12.2006. A estrutura de capital está representada por 47% de participação de capitais de terceiros, com redução de 5 pontos percentuais se comparada a 31.12.2005.

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1

O Sistema Petrobras gerou recursos no montante de R$ 120.695 milhões (R$ 108.241 milhões em 2005), em termos de valor adi-cionado, distribuídos às partes interessadas da seguinte forma:

R$ 120.695 milhões

VAloR AdiCionAdo distRiBuÍdo em 2006

(em R$ milhões) Pessoal Entidades governamentais Instituições financeiras e fornecedores Acionistas 72.041 60% 10.395 8% 27.375 % 10.884 9% R$ 108.241 milhões

VAloR AdiCionAdo distRiBuÍdo em 2005

(em R$ milhões) Pessoal Entidades governamentais Instituições financeiras e fornecedores Acionistas 63.810 59% 9.643 9% 24.715 % 10.073 9%

A exposição cambial do Sistema Petrobras é mensurada conforme quadro a seguir: r$ MILhõeS CONSOLIDADO 1.1.006 1.1.005 Ativo Circulante 25.537 17.531 Disponibilidades 13.494 4.658

Outros ativos circulantes 12.043 12.873

Não Circulante 38.008 32.106

Realizável a longo prazo 5.264 3.009

Investimentos 941 (272) Imobilizado 29.338 26.900 Intangível 1.446 1.877 Diferido 1.019 592 63.545 49.637 Passivo Circulante 18.286 15.141 Financiamentos 8.948 7.393 Fornecedores 5.732 4.583

Outros passivos circulantes 3.606 3.165

Não Circulante 26.367 30.082

Financiamentos 23.647 28.498

Outros exigíveis a longo prazo 2.720 1.584

Total do Passivo 44.653 45.223

Ativo Líquido em Reais 18.892 4.414

(+) Fundos de Investimentos Financeiros - Cambial 3.631 11.469 (-) Empréstimos FINAME - em reais indexado ao dólar 553 627 Ativo Líquido em Reais 21.970 15.256 Ativo Líquido em Dólares * 10.276 6.518

* Considera a conversão do valor em reais pela taxa de dólar de venda do dia do encerra-mento do exercício (2006 – R$ 2,1380 e 2005 - R$ 2,3407).

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1 a) CApitAl

Está sendo proposta à Assembléia Geral Extraordinária de 02.04.2007, a incorporação ao capital de parte das reservas de lucros constituídas em exercícios anteriores, no montante de R$ 4.380 milhões, sendo R$ 1.008 milhões de reserva estatutária e R$ 3.372 milhões de reserva de retenção de lucros, aumentando o capital de R$ 48.264 milhões para R$ 52.644 milhões, sem modi-ficação do número de ações emitidas.

b) remunerAção Aos ACionistAs

O Conselho de Administração da Petrobras, com base em dispo-sições estatutárias, está propondo à Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 02.04.2007, a distribuição de um dividendo relativo ao exercício de 2006, no montante de R$ 7.897 milhões, correspondendo a 31,27% do lucro básico para fins de divi-dendo equivalente a R$ 1,80 por ação ordinária e preferencial, indistintamente.

DIVIDeNDOS A SereM DeLIberADOS PeLA ASSeMbLÉIA GerAL OrDINÁrIA

VALOr POr AçãO ON

e PN r$ MILhõeSVALOr Juros sobre Capital Próprio - Aprovado pelo

Conselho de Administração em 20.10.2006 - Pago em 04.01.2007, sobre a posição acionária

de 31.10.2006. 1,00 4.387

Juros sobre Capital Próprio - Aprovado pelo Conselho de Administração em 15.12.2006, a ser disponibilizada até 31.03.2007, sobre a

posição acionária de 28.12.2006. 0,45 1.974 Dividendos - Proposto pelo Conselho de

Administração em 12.02.2007. A data de pagamento será fixada pela Assembléia Geral Ordinária que deliberará sobre o assunto, a ser realizada em 02.04.2007, sobre a posição

acionária na mesma data. 0,35 1.536

TOTAL DE DIVIDENDOS 1,80 7.897

Os dividendos, compreendendo os juros sobre o capital pró-prio, terão os seus valores atualizados monetariamente, a partir de 31 de dezembro de 2006 até a data de início do pagamento, de acordo com a variação da taxa SELIC.

c) retenção de luCros

Está sendo prevista uma retenção de lucros, de R$ 17.112 milhões, que se destina a atender parcialmente o programa anual de inves-timentos estabelecido no Orçamento de Capital do exercício de 2007, a ser deliberado em Assembléia Geral de Acionistas em 02.04.2007.

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Demonstrações Contábeis

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15

D emo ns tr aç õ es C o n tá b e is

correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Nosso exame foi conduzido com o objetivo de formarmos uma opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa, do valor adicionado, da segmentação de negócios e do balanço social, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, repre-sentam informações complementares a essas demonstrações, não são requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e estão sendo apresentadas para possibilitar uma análise adicional. Essas informações complementares foram submetidas aos mesmos pro-cedimentos de auditoria aplicados às demonstrações contábeis e, em nossa opinião, estão apresentadas, em todos os aspectos rele-vantes, adequadamente em relação às demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto.

As demonstrações contábeis da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, as demonstrações contábeis consolidadas da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e suas controladas e as respectivas informações complementares, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas por outros auditores independentes que, sobre elas, emitiram um parecer sem ressalvas, datado de 17 de fevereiro de 2006.

12 de fevereiro de 2007

KpmG Auditores independentes

CRC 2SP014428/O-6-F -RJ

Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa Contador CRC-RJ-052.428/O-2

Ao Conselho de AdministrAção e Aos ACionistAs dA petróleo BrAsileiro s.A. – petroBrAs

rio de JAneiro, rJ

Examinamos o balanço patrimonial da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras e o balanço patrimonial consolidado da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações dos resul-tados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e apli-cações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das prá-ticas e das estimativas contábeis mais representativas adota-das pela Administração da Companhia e suas controlaadota-das, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima refe-ridas representam, adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras e a posição patrimonial e financeira consolidada da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e suas controladas em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos,

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16

| ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAçõES CONTÁBEIS 2006 | PETROBRAS D emo ns tr aç õ es C o n tá b e

is CONSOLIDADO CONtrOLADOrA CONSOLIDADO CONtrOLADOrA

AtIVO NOtAS 006 005 006 005 PASSIVO NOtAS 006 005 006 005

Circulante Circulante

Disponibilidades 4 27.829.105 23.417.040 20.098.892 17.481.555 Financiamentos 15 11.932.301 8.589.629 1.141.352 1.499.012

Depósitos vinculados 85.229 Juros sobre financiamentos 15 589.975 1.913.369 138.093 156.709

Contas a receber, líquidas 5 14.412.159 14.148.064 10.376.356 10.676.578 Fornecedores 11.510.166 8.976.359 28.900.459 24.865.115

Dividendos a receber 6a 47.462 41.907 777.593 945.676 Impostos, contribuições e participações 18b 8.413.040 8.931.341 6.854.934 7.292.508

Estoques 7 15.941.033 13.606.679 12.968.740 10.337.565 Dividendos propostos 7.896.669 7.017.843 7.896.669 7.017.843

Impostos, contribuições e participações 18a 6.825.757 6.550.997 4.381.752 4.037.175 Projetos estruturados 10d 34.163 28.135 1.565.296 2.421.806

Despesas antecipadas 998.477 941.016 669.892 680.787 Provisão para plano de pensão 19c 414.821 482.942 391.783 461.848

Outros ativos circulantes 1.165.430 1.444.258 170.573 535.395 Salários, férias e encargos 1.451.660 1.196.281 1.137.832 978.222

67.219.423 60.235.190 49.443.798 44.694.731 Provisão para contingências 22a 54.000 167.645 54.000 167.645

Não circulante Adiantamento de clientes 1.991.177 1.626.854 1.119.891 1.054.783

Realizável a longo prazo Outras contas e despesas a pagar 3.869.451 3.429.752 1.596.720 1.780.189

Contas a receber, líquidas 5 1.122.336 1.587.771 34.510.261 28.151.479 48.157.423 42.360.150 50.797.029 47.695.680

Conta petróleo e álcool - STN 8 785.791 769.524 785.791 769.524 Não Circulante

Títulos e valores mobiliários 9 409.531 618.091 8.062 7.601 Financiamentos 15 31.542.849 34.439.489 5.094.223 6.408.872

Projetos estruturados 10a 927.830 569.030 Subsidiárias, controladas e coligadas 46.555 39.954 2.506.957 1.925.046

Adiantamentos a fornecedores 706.746 684.235 564.266 684.235 Impostos e contribuição social diferidos 18c 9.116.271 8.461.721 7.522.436 6.270.290

Depósitos judiciais 11 1.750.119 1.818.185 1.438.384 1.443.834 Provisão para plano de pensão 19c 3.047.789 1.898.360 2.777.184 1.749.036

Investimentos em empresas privatizáveis 12d 3.228 3.454 1.366 1.475 Provisão para plano de saúde 19c 8.419.171 7.030.939 7.769.189 6.477.127

Despesas antecipadas 1.838.778 1.362.800 818.953 1.060.967 Provisão para contingências 22a 513.880 614.568 190.671 225.251

Adiantamento para plano de pensão 1.242.268 1.205.358 1.242.268 1.205.358 Provisão para desmantelamento de áreas 3.148.398 1.969.072 2.979.031 1.807.730

Impostos e contribuição social diferidos 18c 6.398.532 4.337.361 3.762.457 2.333.641 Outras contas e despesas a pagar 1.126.368 1.259.491 595.500 750.848

Empréstimos compulsórios ELETROBRAS 203.728 117.811 115.923 117.811 56.961.281 55.713.594 29.435.191 25.614.200

Estoques 7 464.783 492.777 464.783 492.777 Resultado de exercícios futuros 413.378 483.274

Outros ativos realizáveis a longo prazo 1.434.671 1.104.861 544.332 763.818 Participação dos acionistas não controladores 7.475.399 6.178.854

16.360.511 14.102.228 45.184.676 37.601.550 Patrimônio líquido 21

Investimentos 12b 4.755.148 2.280.702 22.776.506 20.366.625 Capital realizado 48.263.983 33.235.445 48.263.983 33.235.445

Imobilizado 13 115.340.798 100.824.365 58.682.236 48.187.534 Reservas de capital 372.064 372.064 372.064 372.064

Intangível 14 4.413.939 4.604.989 2.778.773 2.584.531 Reserva de reavaliação 66.422 60.120 66.423 60.120

Diferido 2.448.310 1.473.634 748.565 578.175 Reservas de lucros 48.828.179 45.117.607 50.679.864 47.035.637

143.318.706 123.285.918 130.170.756 109.318.415 97.530.648 78.785.236 99.382.334 80.703.266

210.538.129 183.521.108 179.614.554 154.013.146 210.538.129 183.521.108 179.614.554 154.013.146

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BAlAnço pAtrimoniAl

exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005

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CONSOLIDADO CONtrOLADOrA CONSOLIDADO CONtrOLADOrA