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- Diminuir o indice de infecção devido ao tempo de permanência do cateter evitando repetidas punções; - Diminuição de onus. RESULTADO ESPERADO: PROCESSOS RELACIONADOS: 1079 Atendimento Neonatal EXECUTANTE - Enfermeiro e Médico LOCAL DE EXECUÇÃO
- Uti Neonatal, UTI Pediátrica e Uti Adulto (Coronária, Pós Operatória e Geral)
INDICAÇÕES
- Antibioticoterapia prolongada;
- Hidratação venosa por tempo prolongado; - Nutrição parenteral;
- Infusão de aminas vasoativas;
- Infusão de drogas vesicantes e irritantes;
- Infusão de glicose hipertônica (acima de 12,5%); - Prematuridade (RN prematuro e prematuro extremo); - Ventilação mecânica;
- Internação prolongada e pós-operatório (longo); - Acesso venoso por tempo prolongado;
- Evitar dissecção venosa e repetidas punções venosa periférica; - Manuseio mínimo, e evitar estresse para o paciente;
- Minimizar exposição do paciente à dor, complicações e iatrogênias;
MATERIAL NECESSÁRIO
- Cateter padronizado pela instituição (1 unidade); - Introdutor padronizado pela instituição (2 unidades);
- Curativo biológico(filme) para fixação do PICC padronizado pela instituição (1 unidade); - Mesa auxiliar (2 unidades);
- Escova anti-séptica padronizada pela instituição (2 unidades); - Gorro e máscara (2 unidades de cada);
- Capote(avental) estéril ( 2 unidades);
- Luva estéril (preferencialmente de silicone) (3 pares); - Garrote estéril (ou feito com punho de luva);
- Seringa 10cc (2 unidades);
- Soro Fisiológico 0,9% (1 unidade); - Transofix (1 unidade);
- Dispositivo para sistema fechado de infusão (conexão 2 vias); Internação
- Torneirinha three-way; - Gazes estéril;
- Campo simples (2 unidades); - Compressa cirúrgica (5 unidades); - Foco portátil;
- Fita métrica;
Bandeja estéril contendo: - 1 Campo fenestrado; - 2 cubas redonda pequena; - 2 pinças Bacaus;
- 2 pinças Adson sem dente; - 1 pinça Cheron;
- 1 tesoura Metsembaun reta;
- Solução antisséptica (Clorexidine à 0,5%) preconizada pela CCIH;
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS
- Prevenção de infecção: antissepsia adequada das mãos antes da inserção do PICC e sempre que for manipular o cateter;
- Disponibilizar sempre do material necessário para manuseio do mesmos (luvas, touca, máscara, cateter, introdutor, campo, compressa, capote, gaze estéril, degermantes, seringas, álcool a 70%(antissepsia das tampas da conexão e torneirinha);
- Correto posicionamento do paciente no ato da inserção do cateter; - Sedação prévia se necessário;
- Cuidado rigoroso na manipulação;
- Friccionar álcool a 70% nas conexões do cateter e manipulá-lo com gaze estéril durante procedimentos e desobstrução se necesssário;
- O curativo só pode ser trocado pelo enfermeiro ou médico responsável pela introdução do cateter; - Mensuração correta do membro selecionado para inserção do cateter;
- Manter previamente o membro selecionado isolado e aquecido, para preservação da vaso dilatação; - Fixação adequada do cateter com curativo transparente ou biofilme. A 1ª troca deverá ser realizada 24 á 48h após a inserção, e as trocas seguintes deverá ser de acordo com a validade do curativo ou quando apresentar sujidade, umidade, desprendimento, ou garrote amento do cateter;
- Não utilizar seringas inferiores a 10cc para lavar, nem administrar medicações;
- Inspecionar todo período o aspecto do sítio de inserção do cateter e do membro, observando sinais flogísticos, endurecimento da pele, edema, dor e secreção;
- Não aplicar força para injetar quando houver resistência, não purgar e nem aspirar;
- Coletar amostra sanguínea apenas em cateteres de 4.0Fr ou 5.0Fr, heparinizando-o logo após; - Não realizar infusão de hemoderivados em cateteres menores que 3.0Fr;
- Em caso de resistência comunicar o enfermeiro habilitado para fazer as manobras de desobstrução;
- Lavar (FLUSH) o cateter com 0,5ml de solução fisiológico à 0.9% sob pressão positiva a cada 6 horas. Como também, antes e após administração de cada medicação, exceto anfotericina que por sua incompatibilidade deve ser lavado com água destilada;
- Lavar (FLUSH) com solução heparinizada 10U/ml (criança e adulto) e 0,5 U/ml (RN) 2 “PRIMING” do cateter, toda vez que observar refluxo sanguíneo e transfusão de hemoderivados (quando indicado);
- Registrar em espaço próprio no controle hídrico o volume infundido para irrigação e lavagens do cateter, como também checar na prescrição médica;
- Manter cateter apenas até o término da terapia intravenosa; - Em caso de nutrição parenteral, ter uma via de acesso exclusiva;
- Radiografia de controle pós-inserção e antes do inicio da infusão é obrigatória. Para identificação do posicionamento da ponta do cateter, pois anatomicamente ele deve ficar localizado na veia cava superior ou inferior, nunca no átrio ou ventrículo para evitar complicações cardiaca;
- Realizar registros no protocolo de inserção do PICC, como também, diariamente na ficha para o acompanhamento diário de manutenção do PICC;
- Retirar o cateter caso haja complicações que coloquem em risco a saúde do paciente; sinais de infecção e/ou fungos sem foco aparente, no óstio de inserção ou ao longo do cateter; tombose; danos no cateter; infiltração ou obstrução que não responde as manobras.
NOTA: Comunicar previamente ao paciente e/ou responsáveis sobre a necessidade e importância da inserção do PICC. Como também, solicitar assinatura do termo de responsabilidade
para realização do procedimento.
ATIVIDADES (TÉCNICA DE SELDINGER)
OBS: Realizar inspeção prévia para melhor escolha da veia adequada para inserção do cateter, deixando os membros selecionados envolvidos com ataduras.
- Higienizar as mãos com água e sabão; - Providenciar todo material necessário; - Levar o material ao leito do paciente;
- Explicar ao paciente o procedimento que será realizado (caso esteja consciente);
- Fazer desinfecção da fita métrica com álcool a 70% e realizar mensuração seguindo a técnica determinada pelo protocolo, dos membros que foram selecionados para inserção do PICC e deixar os membros aquecidos; - Realizar sedação prévia caso seja necessário;
- Realizar aspiração do TOT e VAS caso esteja em VMI;
- Posicionar o paciente adequadamente e fazer contenção dos outros membros para evitar qualquer tipo de contaminação e mobilização;
- Fazer degermação das mãos com conjunto: escova/clorexidine à 0,5%/esponja, no período mínimo de 60 segundos;
- Colocar paramentação estéril de barreira máxima (gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, capote(avental) e luva estéril) juntamente com o profissional que irá auxiliar;
- Abrir e disponibilizar de todo material necessário na bandeja, e cortar o cateter no tamanho mensurado caso seja necessário;
- Fazer degermação de todo membro a ser puncionado com Clorexidine à 0,5%, juntamente com ajuda de outro profissional;
- Secar posteriormente deixando o membro aquecido com compressa cirúrgica estéril; - Trocar as luvas após antissepsia;
- Colocar o campo fenestrado estéril isolando e protegendo o sítio de punção do PICC; - Garrotear o membro e iniciar a punção seguindo a técnica;
- Atentar para a ocorrência de hipotermia, hipoglicemia, dessaturação de oxigênio, como também, para oscilação e alteração da freqüência cardíaca;
- Após inserção do cateter, fazer o controle radiológico para identificar a localização do PICC sem retirar o introdutor, para possibilitar o tracionamento do cateter, caso haja necessidade;
- Realizar o teste de retorno venoso;
- Quebrar e retirar o introdutor após confirmação da localização;
- Fixar o PICC com curativo transparente ou biofilme, os seguintes como determina o fabricante ou quando necessário.
- Registrar no Protocolo de Inserção do PICC todo o procedimento;
- O Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar responsável deve relatar o procedimento e possível intercorrência na SAE; - O responsável pela inserção do cateter deve fazer registros diários na Ficha para o Acompanhamento Diário de Manutenção de PICC.
INTERCORRÊNCIAS
- Em caso de tentativas repetidas e infrutíferas, trocar local de punção e introdutor caso necessário; - Em caso de sangramento, realizar compressão local;
- Em caso de suspeita provável de migração do cateter para o átrio devido ao mal posicionamento, atentar para os sinais e sintomas de arritmia cardíaca e repetir a radiografia torácica. Tracionar o cateter para veia cava e confirmar posicionamento radiografando posteriormente;
- Em caso de oclusão do cateter, realizar técnica de desobstrução preconizada, garantir infusão contínua e manter o Flush com SF 0,9% freqüentemente como determina no protocolo;
- Em caso de feblite química, feblite infecciosa, migração do cateter, infecção fúngica confirmada ou suspeita de mal posicionamento e ruptura do cateter, trombose, extravasamento, infiltração e oclusão total do cateter, remover de imediato o PICC e programar novo acesso;
- Em caso de infiltração devido ao deslocamento ou ruptura do cateter no interior do vaso sanguíneo, parar a infusão imediatamente e remover o cateter. Aplicar compressas úmidas e mornas no local por 20 minutos. Não se esquecendo de mensurar e inspecionar sua integridade estrutural.
COMLPICAÇÕES MAIS COMUNS
Durante Inserção:
- Dificuldade de progressão; - Mal posicionamento do cateter; - Hemorragia;
- Hematoma da punção; - Arritmia cardíaca; Após Inserção:
- Trombofeblite: mecânica, química e infecciosa;
Sinais e sintomas: dor local, eritema, edema, calor, rubor, cordão fibroso palpável, velocidade de infusão lenta; - Migração do cateter;
- Oclusão do cateter; - Embolia pelo cateter;
- Infecção de corrente sanguínea; - Hidrotórax;
- Infiltração.
- INS (INFUSION NURSES SOCIETY) Journal of Intravenous Nursing 1998, vol 21, n 18;
- GARY L, DARMSTADT MD, DINULOS JG. Neonatal Skin Care. Pediatric Dermatology 2000; 47(4):757-82; - GROVE JR, PEVEC WC. Venous Thrombosis related to Peripherally Inserted Central Catheters. J Vasc Inter Radiol 2000; 11(7):837-40.
Não houve modificação no conteúdo do documento, apenas alteração na codificação devido mudança de processo. Código Anterior IT.TINT.022-1
REFERÊNCIAS:
HISTÓRICO DE REVISÕES:
ELABORAÇÃO/VALIDAÇÃO: OBSERVAÇÕES GERAIS:
- Rede venosa periférica não preservada; - Paciente edemaciados;
- Procedimento de urgência;
- Complicações relacionadas a indicação clínica de urgência; - Administração de hemoderivados em recém nascidos.
Thereza Sybelle - ENFERMEIRO ** - Validou o documento em 12/03/2011 Ozenilda Lima - GER ENFERMAGEM - Validou o documento em 24/08/2010 Romulo Fonseca - TEC. SEG.TRABALHO JR - Validou o documento em 21/07/2010 Katiuscia Barros - ENFERMEIRO* - Aprovou e Disponibilizou o documento em 12/03/2011