^~- ^^B|
glaterr
¦s DB
A Companhia (hristiani Nilsen Encoberta Com A Majoração
De Preço De Material Os Erros Técnicos De Seu Projéto
Atinge A 54 Milhões De Libras O Aumento
A's Necessidades Do Rearmamenío
Do Império!
Direção: —JEHOVA.H MOTTA
fi inrnal nnç v J*ri ••»• será sempre o defensor causas e po-pulares. ANO NUM. 39
Fortaleza, (Ceará) Terça-feira 7 de Julho de 1936
Velando Pela Memória Dos Que Tombaram I
O Novo Orçamento E
As Grandes Despesas
Com ADeffeza Nacional
Do Império
Londres 5 (A RAZÃO—Aereo)— A Camara dos Comuns aprovou hoje, em terceira discussão, o
pro-jeto de orçamento para o corrente exercício financeiro, e que havia sido apresentado em plenário em abril ultimo.
Falaram sobre o projeto o chan-celer do Erário, Nevile Chamber-lain, e o secretario financeiro do Tesouro, sr. W. S. Morrison. Este ultimo, defendendo o projeto, disse
que era bem auspicioso o fato de poder o país enfrentar os grandes aumentos de despesa com os no vos
programas de armamentos median-te insignificantes aumentos de
im-postos. O sr. Chamberlain, por sua
Sr. Nevile Chamberlain
vez, referiu-se a certas criticas
sur-gidas em torno das «reticencias» que cercam os novos planos de de-lesa nacional, dizendo que todos esses planos estão perfeitamente atendidos. Trata-se entretanto.de um
programa vasto que não pode ser executado em um único exercício. Ele depende em grande parte, do que outras potências resolvam fazer no mesmo rumo, e a sua execuçfio está ligada, principalmente, aos desen-volvimentos que possam vir a ter as ciências mais ligadas ás neces-«idades bélicas dos povos. As in-formações iá traduzidas noorçamen-to são perfeitamente definidas, em todos os pontos em que isso fôra
possível. A' medida que o tempo se passar, o plano geral irá sendo executado paulatinamente, dentro das diretivas gerais já conhecidas.
Ainda Estremece o
LeãoDeJudá...
Londres, 6 (A RAZÀO) —
Telegramas de Cairo
infor-mam que grupos irregulares
A Construção Do Porto
Do Ceará
iii
Rio, 6—(«A Razão»—especraLVra>Westerny— Não causou
sur-preza entre os meios técnicos e especplisados do pais
ã tentativa
da Companhia Christiani & Nilson, jufájp7ào governo desse Estado,.de
conseguir a majoração de 10% sobre v preço de sua proposta,
ale-gando a desvalorização do mil reis. í
Devidamente estudado aqui, ficou
patente que a realização do
projeto Cristiani & Nilsen não seria possive!
dentro dos moldes
pro-Rostos,
conforme foi criteriosamente demonstrado no seio do Clube
lacional de Engenharia pelos engenheiros Saturnino Braga, Belford
Vieira e Maurício Joppert, cujas conferências enviarei
para
«A Razão».
A recusa do Governo do Estado a proposito da exigencia em
apreço não parece motivo pára invalidar a concurrencia, visto
que os
demais concurrentes mantém suas respectivas propostas.
A firma melhor indicada aqui para a realisaçào da obra ò a
Companhia de Construções Civis e Hidraulicas, atualmente executante
do Aereo-Porto do Rio, do Porto de S. Sebastião, em S. Paulo e
cons-trutôra do Prolongamento do Cais do Rio de Janeiro, concluído sob
as mais severas especificações da técnica moderna.
N. da R.—O Cabograma acima nos foi transmitido em resposta a
urna consulta que endereçámos a notável engenheiro residente no
Rio, em face das revelações contidas na ultima mensagem do Snr.
Governador do Estado. Brevemente publicaremos a entrevista que
sobre o assunto nos concedeu na Capital da Republica o
provecto
engenheiro Santos Reis.
de etiopes estão dando serio
trabalho aos italianos contra
quem tem realisado escara-muças, afirmando-se, ainda,
que numa delas morreram setenta soldados e um oficial
(H).
Abelardo Marinho,
Vice-Presidente Da
Comissão De Saúde
Rio, 6 (A RAZÃO)—Acaba
pe ser eleito vice-presidente
da Comissão de Saúde
Publi-ca, na Camara Federal, o sr.
dr. Xbelardo Marinho,
repre-sentante das Profissões
Libe-rais. Foi muito bem recebida,
a escolha feita, dado o
apre-ço que cerca o distinto
poli-tico cearense (H).
A Atitude Da Camara Federal Em Face
Do Caso Dos Deputados Presos Acusados
De Comunistas
Rio, 4 (A RAZÃO — aereo) — «O Globo» publica o seguinte:
Antes que a Camara encontre, afinal, o seu caminho para a
solu-çfio do momentoso caso dos de-putadoH presos, nfio podemos calar o triste contentamento com que ve-mo» confirmadas todas as ponde-rações que fizemos outro dia sobre a confusão reinante, demonstrando como num instante de suma gravi-dade nacional, como é este, homens e partidos se esquecem du realida-de dolorosa e gritante. E' que êles estão figurando apenas como se po-dem mover as pedras da sucessão
presidencial, e prefigurando as con-sequencias da queda deste ou
da-quele ministro, da aliança de uns partidos com outros, e do
enfra-Iuecimento
do poder central pela eserçáo mesma das forças que, desde os períodos do
discricionária-mo, inventaram as formulas da sua encarnação no sr. Getulio Vargas. E' semelhante paradoxo que nos explica como esteja a Camara a esmerilhar provas jurídicas a favor de uns deputados e contra outros, e ao mesmo tempo, como afirmou sem contestação o sr. Alberto Alvares, tentem as oposiçOes, atra-vés de seus dirigentes ou do
guia da maioria, combinações jun-to ao presidente da Republica,
quando essas mesmas oposições sempre se insurgiram contra o Exe-cutivo em nome do maior prestigio do Legislativo, e de todas as prero-gativas parlamentares. Não preten-demos traçar rumos a quem quer
que seja, mas seguimos sem duvida os da consciência nacional, quando sustentamos não caberem hesita
Continua na pagina 12
[Por Uma Maioria De
100 Votos 1
' t ,
Rio, 6 (A RAZÃO)—O
de-putado paulista, Aureliáno Leite declarou que a licença
para o processo dos depute-dus deputados presos será
concedida com uma maioria'
de cem votos (H).
A Inglaterra Aumen»
taráSuas Despesas*
Com Armamantofty Jan
Mais D« 54.000.000
ÈãÊmff- De Llbra#^!!^
Londres, 6 (A RAZÃO)—O
sr. Eden declarou que o
vás-to programa de rearmarüento
da Inglaterra, afim de poder
equiparar seu poder militar
ás demais potências, será
a-celerado e mesmo muito
am-pliado, conforme as exigen^ cias dos circulos autorizados.
Quanto á questão do
em-prestimo que o Império Brí-tanico lançará para ficar
pie-namente aparelhado para sua
defeza, julga o* sr. Eden que
o aumento da despeza será
superior a cincoenta milhões
de libras. (H.)
O Centenário de
Car-los Gomes
A comemorações no Teatro
Mu-nicipal
Rio—5—(A RAZÃO)—Em
homena-gem go centenário do nascimento de Carlos Gomes, o governo Fede-ral promoverá no Teatro Municipal, inaugurando as Lfestas, um grande fesUva,l
Esse espetáculo,
que terá a pre-sença do presidente da Republica, dos ministros de Estado, dos che-fes de missões diplomáticas, das ai-tas autoridades civis e militares e das figuras mais representativas da nossa sociedade, &e ieaiiuirú ás 9 horas da noite obedecendo ao
se-guinte programa. I—Abertura da Sessão. II—Hino Nacional. III—Discurso oficial, pelo sr. Ja-mes Darcy.
IV—Concerto pela Orchestra Mu-nicipal.
Esse concerto, sobe a regencia do maestro Francisco Mignone cons-tará das seguintes composições de Carlos Gomes, la parte—1) «Salvador Rosa»(Sin-fonia): 2) «Escravo» (Alvorada—4o ato); 8) «Guarany» (Dansas). 2a parte—1) «Conjor» (Prelúdio e e Noturno); 2) «Marja Tudor» (Pre-ludio; 31 «Fosca» (sinfonia), 4) «Gua-rany»—(Sinfonia(.
O traje será de rigor. Os balcões e as
galerias serão reservados aos estudantes
que, pa-ra isso solicitem ingressos.
I I I I I I Ei c E A Construcpao Do Porto Do Ceard
__
-
m
n m _ t\{j
Domingo,
5
de
Julho
de
1036
»
NO
LAR
E
NA
SOCIEDADE
: ,'Y
Aniversários
ANTE-HONTEM:
Menino
A interessante
Maria
cio Carmo,
filhinha de
d.
Francisca
Rodrigues
de Melo.
Jovens
Osires
e
Oberon
Rocha Bastos,
filhos do sr.
Osiris
Palmeira Bastos
e de
sua
esposa
d.
Ofélia Rocha
Bastos de Oliveira.
Osires, que é
quartanista
do
Li-eeu do Ceará, conquistou em nosso
meio desportivo, logar de destaque.
—João Dantas
Saraiva,
chefe de
maquinas da Usina
da Light.
Senhor
Luiz
de
Oliveira,
vereador
da
Camara
Municipal
e
elemento
de
destaque no comercio
desta praça.
HONTEM:
Senhorinha
Maria
Alfa, filha
do
sr. Virgilio
Silva
Tavares
e
de
d.
Francisca
Tavares.
Senhoras
Naiza Campos,
esposa do sr.
Ed-milson de Oliveira Souza.
—Aida Perdigão Bezerra,
consor-te do sr.
Cezar
Bezerra
de
Mene-zes, do comercio local.
—Maria de Lourdes Batista,
espo-sa do sr. Paulo Batista da Silva.
Senhores
'
Manuel
Dutra
Melo,
funcionário
da Prefeitura Municipal.
—Baltazar
Barreira,
comerciante
nesta praça.
Jovem
Lindendorf da Costa
Ribeiro,
au-xiliar da Farmácia Magalhães.
HOJE
Meninos
Iracema Rodrigues
Lopes,
aplica-da aluna do Grupo Eacolar Rodolfo
Teófilo, filha do
sr.
Raimundo
Lo-pes e sua consorte
d. Maria
Rodri-gues
Lopes.
—Aldizia,
querida
filha
do
sr.
Raimundo
Ferreira
da
Silva e de
sua esposa d.
Haimunda Andrelina
Gadelha.
Senhora
Laise Campos
Souza,
esposa do
sr. Edmilson Souza.
Nascimentos
A 23 de junho p. passado, esteve
em
festas o
lar
do
sr. Francisco
Antonio
Garcia
e de
d.
Maria do
Carmo Teixeira, pelo nascimento do
interessante petiz que na pia
batis-mal
receberá o
nome de
José
Al-fredo.
—Ante-hontem veiu alegrar o lar
do sr,
José dos
Santos,
de nosso
corpo grafico,
e
de
sua
esposa d.
Hilda
Almeida
dos
Santos
o
nas-cimento
de
uma
linda
criancinha
que, ao batizar-se, receberá o nome
de Maria José.'
Casamentos
Consorciaram-se
a
2.:)
de
junho
ultimo, em Itapipoca, os jovens
Ma-noelito Moura
Castro
e a
senhori-nha
Luizinha
Oliveira
Castro.
Os
festejos
nupeiais
do
novel
casal,
realizaram-se domingo ultimo, á
re-sidencia
dos
pais
do
noivo nesta
capital,
à
rua
Gonçalves
Ledo n.
961,
comparecendo
o
que
há
de
ma:s
seleto
da
elite
fortalexiense.
No meio da
maior
cordialidade
fa-laram diversos
oradores,
destacan-do
entre
estes
o
festejado poeta
Serra Azul que em discurso saudou
os noivos.
Falecimentos
Acaba de falecer na
prospera
ci-dade de
Massapê
o
sr. João Rios,
elemento de destaque
no comercio
local,
gozando do
largo
conceito,
teado
desempenhado
com
honesti-dade as
funções
de
prefeito, pelo
que a população
daquele municipio
acha-se
consternada.
A RAZÃO
se
torna
solidaria ao
luto dos massapêenses, enviando os
seus
pêsames a
familia
do morto.
OS-lIMIA
O
que
ramos
assistir
hoje:
Moderno
A's 7 1*2
Os Pequins
Peraltas—dese-nho colorido por Walt Disney.
«Os Tempos
Modernos»,
o
filme
máximo
do
cômico do
século Charlie
Chappin,
Diri-gida,
produzida
e
musicada
por Charlie
Chapplin da
Uni-ted Artists.
Majestic
A's 12,10
Fox-Movietone
News
8x88
atualidades.
«Matar
Para
Vive»
la.
se-rie em
4 partes com George
0'Brten.
A's
9 1/2.
p Fox-Movietone
News—8x88
atualidades.
«Azas
Nas Trevas».
Produ-ção da Paramount, com
Myr-na Loy e Garry Crant.
A's 7 hs.
i
Loja /anta Rita
Secçào
de Perfumaria
Completo sortimento
de:
Brilhantina, Pó de arroz,
Sabonete,
Pasta, Loção
e
Agua
de
Colônia,
Narcisse
Vert,
Roial-Briar,
Jasmim,
Bal de
fleur,
Colete,
Mascote,
Linden,
Nouoly,
Taint,
Eucalól,
Gessy,
Roger,
Cherami,
Dagele,
Rene-dor,
Paríim,
A
Venture,
Palmaroza,
Jayou,
Narciso,
Miami,
Persa.
Alem
deste
sortimento
temos
numerosas
marcas
de
Perfumes.
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da
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com
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Von Nagy.
A's 8 1/2
Os
Pequins Peraltas»,
uma
sinfonia
syngular
por
Wált
Disney, toda colorida.
«Os Tempos
Modernos»,
o
maior acontecimento
cinema-tografico
da
United,
com
o
cômico do século Charlie
Chap-plin,
direção,
produção
de
Charlie Chapplin.
Politeama
A's 7 1(2
«Mulher é Mulher»
da
Co-lumbia com Fay Wray e Gene
Raymond.
Luz
A's 7
1/2
«Esta Noite ou Nunca» com
Gloria
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^______
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_______!
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fEAIS©
O
Crepúsculo
Do
Teatro
De
toda
parte
ouve-se
o
clamor:
O
teatro
vai morrei*]!
Até
mesmo os
homens
reco-nhecidamente
amigos
do
te-atro têm
a fraqueza de
bater
a mesma tecla.
O
comentário
vem
a
pro-posito
da
comedia
«Le
Cre-puscule
du
Theatre»
de
um
sr. Lenormand,
encenada
ha
poucos
dias
no
«Municipal»
pela
Companhia
francesa
«Vieux
Colombier».
De
acordo
com a
nota
te-atrai do
sr.
Austregesilo
de
Ataide,
chega-se a
conclusão
de
que
o
autor
francês
está
convencido de que «a
velha
musa,
que
tem
acompanhado
a humanidade
desde
a
mais
longínqua civilisaçâo, dá
ago-ra sinais
de
fadiga,
parecen-do
aos
entendidos (o
grifo
é
nosso)
que já
se encontra na
agonia crepuscular».—São
pa-lavras
do
sr.
Austregesilo de
Ataide
penetrando
o
pensa-mento
do
sr.
Lenormand.
Felizmente o sr. Ataide
dis-corda da tese
do
autor
fran-cês
e
reconhece
a
florecen-cia do
teatro
hespanhol,
do
teatro
italiano, do teatro
nor-te-amerieano, e
corajosamen-te denuncia
o
mercantilismo
do teatro
^ualez
que
ficou
para traz
em
relação
á
cena
daqueles
países,
«explorando
os velhos temas de
alcova».
Ainda
de
acordo
com
o
brilhante
publicista brasileiro
achamos
exagerada
a
tese
do autor
de
«Le
Crepuscule
du Teatre»,
quando
ele
mes-mo escreve
e
encena
uma
obra de arte
como foi
consa-grada pela critica a sua peça.
A França que
tem
sido
a
vanguardeira da
civilisaçâo,
não deve
deixar o
seu teatro
desaparecer num
crepúsculo
triste,
quando
todas
as
na-ções do
mundo
procuram
a-dapta-lo
á evolução das
mas-sas.
Pela
parte
que
nos
toca,
notamos
com
alegria
a
ten-dencia de
uma parte
conside-ravel dos nossos homens de
te-atro para o alevantamento da
cena
brasileira.
No
começo
deste século o teatro nacional
era
uma
esperança.
Com
o
aparecimento de alguns
auto-res, entre os quais Artur
Aze-vedo, entrámos em crist. Com
a guerra de 14 a face da
hu-manidade passou por u'a
mu-tação
e
nós,
naturalmente,
ti-vemos de tomar novos
cami-nhos.
Vamos
em
marcha.
Al-guma cousa havemos
de
fa-zer para não deixai* o teatro
alcançar o
«Crepúsculo»
que
amedronta
o
si*.
Lenormand.
A
peça daquele senhor
mo-vimentou
os meios
artísticos
do
Rio
de
Janeiro.
E
nem
poderia acontecer outra
cou-sa. Um
estrangeiro, um
fian-cês,—(os
homens
que
sabem
tudo)—berrar
aos
ventos:—
«Le
Crepuscule
du
Teatre»!
—é mesmo de espantar os
ca-boclos.
Menos ao
sr.
Austre-gesilo de
Ataide e a este
ca-boclo
_ue
está
acostumado
com us valentias
dos
«Cadê-tes da Gasconha»,
Silvano Serra
Saudação
O ato que se comemora hoje, com
esta solenidade, é urn daqueles que
trazem
para a sociedade
a
consti-tuição de um novo lar, de uma
no-va familia, O berço
é a
miniatura
e as nupeias são a realização dessa
instituição. Não existe
maior
pra-zer para os pais de
familia,—pai e
mãe—do que vêr se cumprir, numa
visão harmônica, num ponto de
vis-ta de concórdia, uma nova união de
seus entes queridos, que
vai ser o
prolongamento de seu lar,
da
sua
geração, com a gloria de seu nome,
eom a honra de toda a
descenden-cia. O filho é a
corda do
coração,
como se costuma dizer, e a
filha é
a essência da alma.
E o
filho e a
filha, ambos,
devem
pelo
menos,
corresponder àquilo que é o objeto
das aspirações de seu
pa's:— lhes
desejam. E" isto o
que
se
deu na
circunstancia atual desta casa: uma
união de acerto
entre
Manoelito
e
Lenizinha, que
souberam
pôr o
plano do seu amor no mesmo nivel
das aspirações de seus pais.
Assim deve ser, porque o
o
futu-ro é tenebfutu-roso
e
no bem
ou mal
que vier
acontecer,
ambos
os
nu-bentes contam a
proteção
de seus
pais. Resta agora dos
noivos,—Ma-noelito e Lenizinha,
como
paradig-ma de
todos os mais, mostrar para
o futuro,
que
foram,
sâo
e serão
sempre
dignos
do
ideal
de
seus pais, da estima da sociedade
a que pertencem,
na ediiicação do
lar que constituíram, a
permanecer,
perpetuamente,
na
constância
do
amor e da harmonia.
E, em louvor disso
convivas
er-guemos as taças e
bebamos á
saú-de dos noivos.
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NOVIDADE"
,hí»
j,
-
-n\w%
Terça-Feira,
7
de Julho de 1936
RAZÃO
FATO SIGNIFICATIVO
ryiRANTE o correr
da
se-¦^
mana passada realizou-se,
em
Fortaleza,
uma
-.Semana
Anti-comunista».
Boletins
e botetins
percor-reram
os
arrabaldes
cheios
de
areias,
cheios
de misérias
e
cheios
de
operários.
Os
trabalhadores
que não podem
comprar
jornal
porque
não
têm dinheiro
para
o
alimen-to e roupa, passaram os olhos
por aquele
papeis,
uns
ama-relos outros
encarnados, que
anunciaram o movimento
con-tra
o vermelhismo.
Quando
foi
de noite, ninguém do
bair-ro
podia ir
ao
cinema.
Por-que
o
ganho
da
ultima
«feria»
quasi
não
dera
para
o
fiado
do
bodegueiro.
Fo-ram todos assistir o comicio
que
faziam
contra
Moscou.
Os
oradores assomaram
ás
tribunas
improvisadas
e
fa-laram,
primeiro,
das
dores
do proletariado. Disseram
que
ele
não
tinha
casa
para
a
sua
familia
numerosa
que
mora ao
desabrigo
das
pa-lhoças.
Não
tinha
alimenta-ção
suficientes
para o
sus-tento
do
seu
corpo
que
se
consome
no
trabalho
exaus-tivo.
Seus
filhinhos
esfarra-pados
e
sujos
viviam
doen-tes,
sem
medico
e
sem
far-macia.
Sem
escola
porque
não
podem
comparecer
ás
aulas
com
os andrajos
que
lhe
despem
o corpo. Os
ope-rarios
ouviam
toda
aquela
narrativa
de
seus
sofrimen-tos.
Tudo
era
uma
verdade
dolorosa.
Mas o orador
con-tinuava
a
soltar
nos ares do
arrabalde
abandonado
e
es-quecido
as
suas
palavras
anti-comunistas.
Havia
todo
aquele cortejo de sofrer, mas
era preciso uma reação
con-tra as idéas disolventes.
No fim do
»meeting»,
o
po-vo
era convidado
para
uma
grande
sessão
no
«Teatro
José
de
Alencar».
Domingo,
todos foram
para
aquela
ca-sa de
diversão.
Olhavam
para
o
palco
bo-nito,
enfeitado
de
pinturas,
sonhando
com as
represen-tações
que
ali
se
levam
e
que
eles
nunca
assistiram.
Ouviam,
novamente,
os
dis-cursos,
numa
carga cerrada
contra os
agentes
soviéticos
e os brasileiros traidores
que
trabalham
a ruina
da Pátria.
Houve
um
que
ergueu
lou-vores
ao
regime
liberal
em
que
o
operário
vive
hoje.
Um
outro
aconselhou-os a
se reunirem e oficializarem os
sindicatos afim de receberem
a
proteção
das
leis.
Um
car-reteiro
comentou:
faz
um
ano
e
meio
que
labuto
para
reconhecer o meu, lá no
Mi-nisterio.
Já
gastei
um
mun-dão de dinheiro, mas não vai
porque
não
me
comprometo
com
politico
nenhum.
Estava
terminada a magna
reunião.
comandou
o gesto que
levan-tou,
em
saudação
integralis-ta,
os braços
dos
proletários
cearenses.
Durante
toda
essa
semana
«anti-comunista",
ninguém
pronunciara uma pala palavia
sobre
o
movimento
dos
ca-misas-verdes.
Naquele
tea-tro, nenhum
discurso
tocou,
de
leve,
no
Sigma.
E no
entanto,
com
a
im-petuosidade
dos
gestos
for-tes, as
mãos
honradas
dos
trabalhadores
subiram
para
o
ar.
O
brasileiro
já
não
pôde
mais
separar
o
Hino
Nacio-nal das manifestações do
In-tegralismo.
A
canção
de
nossa Pátria
estava quasi esquecida.
Nun-ca se
ouviam
os
seus
sons
enérgicos
e
portadores
de
significações
profundas.
As
suas notas que presidiram as
grandes
dores
e as
grandes
alegrias
nacionais,
só,
muito
de
raro,
abafavam-se
nas
salas
escolares.
Ninguém
o
via
nas
ruas
e
nas
praças
difundindo-se
nos
ares largos da nação.
Cada
dia
mais,
se
distan-ciava
do
povo
brasileiro,
saudoso
das
campanhas
san-grentas
e
heróicas
dos
cam-pos
paraguaios. Por isso
mes-mo
recolheu-se aos
quartéis
onde
o
valoroso
Exercito
re-presenta, ainda, a grande
for-ça de
unidade
do
vasto País.
Os
integralistas,
porem,
trouxeram-no,
patriolicamen-te,
para
o
viver
agitado
dos
dias
que
correm,
fazendo-o
eletrisar massas e
comandan-do
atitudes.
Em
todos
os
co-miolos
e
em
todas
as
suas
paradas,
aqueles moços, com
uma
voz
comovedoramente
patriótica
cantavam
o
simbo-lo
do
Brasil. E pronunciavam
as
suas frases com uma
ener-gia tal,
com
um
que
de
re-sonancia
barbara
e
nova
im-pressionando
aos que os
ou-ouviam.
Na
praça da
Sé,
em
S.
Paulo, quando as
metralha-doras
comunistas
visaram
os
seus
peitos
e
os
primeiros
mártires
da guerra
contra o
comunismo
tingiram
com
o
seu
sangue o solo
bandeiran-te,
não
se
ouviram
exclama-ções de horror nem gritos de
ameaças,
mas
sim
o Hino do
Brasil
que envolveu as almas
dos
que
morreram
e
encora-jou
os braços dos
que
peleja-ram.
Em
Fortaleza,
nós
ja
nos
acostumáramos a assistir
os desfiles
integralistas
que
sempre
findavam com a
can-ção
nacional.
E
o povo, simples e
lógica-mente,
associou-os.
Quando
no
Teatro
fez-se
ouvir a voz da Pátria, os
bra-ços
se
ergueram
significati-vãmente.
O
encerrar da
semana
an-ti-comunista,
com
que
nin-guem
pronunciasse
uma
pa-Á
t
«©MEUS
E
JFATQfS
Empregados da
«Light»
Todos
de
pe
ouviram o hino
| lavra nesse sentido, terminou
Í?ÍÍ2KÍ
LT C0ITenttí> com
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N.õO
Estiveram
hontem
em
nossa
redação
o
condu-tor
n.
259,
snr.
Miguel
Vilar
e
o
fiscal
n.
12,
snr. José Augusto
Teixei-ra, ambos do carro n. n.
60, da
Light,
que
faz
a
linha
«Jacarecanga»,
os
quais solicitaram que
des-semos, ao publico, as
se-guintes explicações a
pro-posito de uma
nota
pu-blicada, domingo
ultimo,
pela nossa confreira
«Ga-zeta de Noticias».
Informaram-nos
aque-les
empregados
da
«Li-ght»
que
não
lhes
cabe
nenhuma culpa pelo
atra-zo dos carros daquela
li-nha, na hora em que
ter-minaram as aulas
notur-nas do Liceu. E' verdade
que
a
superlotação
dos
mesmos pode determinar
uma certa morosidade no
trafego, porquanto
condu-tores
e
fiscais
são
res-ponsaveis
perante
a
ge-rencia da companhia
pe-la
cobrança
das
passa-gens, sendo de
todo
im-possivel
em
11
minutos
(horário
normal
do
per-curso
da
linha)
realizar
a cobrança atropelada de
setenta
ou
mais
passa-geiros.
Acrescentaram,
ainda,
os referidos senhores
que
aquela hora, além do
ho-rario normal da linha
que
é de dez em dez minutos,
a
gerencia
da
Light
de
ha muito estabeleceu um
horário
extraordinário.
Acontece, porém, que os
alunos
do
Liceu,
ao em
vez de tomarem logar nos
dois
bondes,
preferem
propositalmente,
superlo-tarem um só carro...
dei-xando o outro quasi sem
passageiros!
Além
do
mais,
disse-ram-nos, os referidos
alu-nos,
pelo
seu
comporta-mento,
dificultam
a
co-branca do condutor, sem
falar nas inconveniências
que praticam ora
«cortan-do»
a
campainha,
ora
«brecando»
o
carro,
por
vezes, tirando
a
«lança»
dos fios.
Numa
situação dessas,
os
condutores
e
fiscais
nada podem fazer e tem
havido deles, naquela
li-nha,
que
preferiram
ser
demitidos^ pelo abandono
do
emprego,
a
suporta-rem
o
trabalho
naquela
linha...
Estamos que os
empre-gados em apreço tem
ra-zão
em
muitas
de
suas
queixas.
Quanto
as deficiências
de
transportes,
na
linha,
provocando
a
superlota-ção, é
assunto
que
diz
respeito com a
gerencia
da
Light.
Ela,
e
não
os
O Reajustamento dos
funcionários
da
Prefeitura
O
momento
é de trabalho
perti-naz
e
trepidante,
para
todos os
bons administradores .Quem não agir
naufraga
no
turbilhão dos ineptos
e dos fracos.
O
problema de administração de
maior
atualidade,
é o do
reajusta-mento
dos
servidores
do publico
serviço.
Na Prefeitura se processa
o de seus funcionários.
Urge
que
sr. prefeito diligencie
no sentido de que a comissão
esca-Iada
para
dar
o
plano-base, não
durma
na
sua
confecção,
deixan
do-a
para
as
kalendas gregas, se
desincumbindo com presteza do
en-cargo que lhe foi afeto.
De
posse do parecer o
governa-dor
da cidade poderá aquilatar do
seu
valor,
cortando-lhe
algumas
arestas
porventura
existentes,
e
que redundem em prejuízos de
fun-cionarios
honestos
e dignos. Num
trabalho
deste
quilate
ííão se
pro-cure
saber
em que agrupamentos
políticos
eles
se
acham
iiüados.
O pequeno funcionário tem o
direi-to
de ser melhor aquinhoado,
pois
este
quasi
sempre é esquecido na
esfera
dos poderosos e muitas
ve-zes
é
com
o
seu esforço anônimo
o
maior
colaborador das
adminis-trações.
Diaristas ha, cuja atividade
ma.s
contribue
para
o
lustre do
serviço publico.
Uma
obra
de
tal
monta como
seja o prêmio aos que trabalham deve
ser
imune
de
partidarismo
e de
preferencias
pessoais,
para poder
firmar
conceito
e para que não se
paralele
e
se coníunda com essas
reformas que favorecem compadres
e
afeiçoados
na mais gritante das
injustiças
aos
que
não estão nas
boas
graças, atentando quasi
sem-pie contra a hierarquia funcional e
O
critério
roto
que
deve presidir
todos os atos do poder public_p.
B
adindo
com sobra/iceria,
inde-pendência,
altivez, sem dar ouvidos
á exigências descabidas, o Sr.
Pre-leito
terá
realizado uma obra
du-radoura
e
que
muito o
recomen-dará.
Mãosá obra Sr. Prefeito, e esteja
alerta
com
os que por artimanha
e
solercia
no
papelorio costumam
mcompatibilizar os administradores
com
o povo, para tirar proveito de
ordem
pessoal
e
interesseira,
e
eonte
com
a colaboração dos
que
[asem
imprensa honesta sem
peias
nem
Jreios
tendo
unicamente em
mira
o
bem
estar
da população
O Plano Nacional
De Educação
Ha na
Constituinte
de 1934
um
dispositivo
que
prevê
a
organização
de um
plano
ge-ral
de
educação,
pelo
Minis-terio respectivo. O sr.
Gusta-vo
Capanema
tem
cuidado
com afinco,
ultimamente,
da
organização
desse
plano,
pa-no
o
que idealizou
e
procu-ra levar avante
um
sistema
de
conferências
e
de
inque-ritos
com o qual pretende
co-lher sugestões
de
técnicos
e
nomes de destaque
no
pano-rama cultural do
país.
No
decorrer
dos
trabalhos
surgiu
e
idéa
de realizar
es-se
plano
através
de um
«Co-digo
do
Ensino",
o
que
não
nos
parece
de
todo
aconse-lhavel.
O
código
supõe
re-gras
fixas
e
uma
unificação
absoluta num
país onde o
en-sino,
como todos os fatos
ad-miuistrativos,
tem
que
aten-der
ás
diversidades
locais,
que
são
imensas.
O
dispositivo constitucional
é
muito acertado mas
somen-te
enquanto
prevê
a
unifica-ção
das
diretrizes
da
educa-ção
brasileira,
de
vês
que
o
objetivo
visado
é
o
mesmo
em
qualquer
parte
do
terri-torio nacional—a
grandeza da
Pátria.
Daí,
porem,
a
defender
a
feitura de um
código
rigido
e
estático, como são todos os
Códigos, parece-nos desacer- I
tado.
Não se pode ir alem de uma
unificação
de
diretrizes
e do
estabelecimento
de
normas
para
serem
aplicadas,
com
um critério elástico
atenden-do
a cada realiddde local, em
todo
o território
do
Brasil.
AVISO
A (olchoaria (ajudes
mudou-se
para a
Rua
Barão
do
Rio
Branco
n.
988,
vizi-nho ao Poty, onde fabrica
Col-chões,
Travesseiros
e
Telas
para cama, a preço sem
COM-PETENCIA.
José Abilio Varejão
Enfermeiro
pratico
con-tratado
pela
"Farmácia
Santo
Antonio",
Praça
do
Ferreira,
onde
pode
ser encontrado
para
qual-quer trabalho
referente
á profissão.
Centenário de
Carlos
Gomes
Uma
Sessão
Solene,
Quinta Feira, Na
Fe-nix
Caixeiral
FERROVEMIU ,.o
FORTIFICANTE
ao
mesmo
tempo.
Não
exige
resguardo
nem
dieta,
Pode
ser tomado
em
todas as idades.
Caixa
com 50
doses—5$000
Em todas as Farmácias
empregados, deve ser
cri-ticada.
Quanto
as
desordens
nos
carros,
dificultando
o serviço de cobrança e
a
própria
marcha
dos
As brilhantes
comemo-rações que, no nosso
Es-tado, solenizarão
a
pas-sagem do primeiro
cen-tenario do imortal
musi-cista
brasileiro
Antonio
Carlos Gomes, vão dia a
dia aumentando
de
nu-mero e importância, com
a
participação,
nelas,
das
mais
expressivas
parcelas de
nossa
popu-lação,
todas
unanimes
em glorificar,
esplendida-mente,
o
maior
genio
vermi- musical da nacionalidade
Assim,
6
que,
quinta-feira próxima, 9
do
cor-rente, ás 19,30 horas, em
sua sede social,
á praça
José de Alencar, a Fenix
Caixeiral,
progressista e
tradicional associação da
classe comerciaria
con-terranea
vai
realizar
uma
expressiva
sessão
solene, para a
qual sáo
convidados,
por
nosso
intermédio, todos
os
as-sociados. as
autoridades
e o povo em geral.
O atual
Conselho
Di-tem
or-mesmos,
disso
tambem
não são culpados. As me-,
*,
„.,....
v,,..
didas de providencia de-jretor da Fenix
vem
partir
de
quem
de
fganizado, para essa
come-direito. São outros os res-: moracão, um
significati-ponsaveis...
|vo programa.
RAZAo i " " Terça-Feira, 7 de Julho de 1036 O julgamento, Na Côrte De Apelarão, Do
Rumoroso Caso Da Falência Do Cel. Artur]
Pereira De Sousa
Sob a presidencia do de-1 pois de varias eonsicle sembargador Abner de Vas-1 terminou
votando
concelos, reuniu-se. hontem, cornos
dois.
a__wnll|MI,|0l. a Côrte de Apelação do Es- O voto do desembargador
tado, com o fim de resolver Daniel Cavalcante Just
«importante caso da falen- do plenamente,
Io' de pare
cia do cel. Artur Pereira de cer que ««'flj,
Sousa, de Nova Russas. declarou aberta
a falência
Dado o interesse que tem fosse
reformad ,
despertado no seio do povo quidez do titulo que
a mou
e, especialmente, nos meios vou. nnnto
jurídicos do Estado, o julga- De .afca0r^t^mo Tombar-mento de hontem conseguiu de vista votou o
desem
levar ao recinto do egregio gador Leite de Albuquerque
Tribunal uma bôa assistência, acrescentando que,
em vista
notadamente dos interessados
de E.^an^^®r0tare?®r
0 con. e de advogados e cultores querido
como corretor o con
^ PÍPnoia iuridica siderava comerciante
e nao
Iniciando os debates falou tendo este a
jua.firma
reco-o advogado dr. Gomes de nhecida no Registro
do
Co-Matos em defesa do seu cons- mercio, dava provimento ao
tituinte cel Artur Pereira e, recurso, deixando de exami
em seguida, o dr. Olinto 0!i- nar, por este motivo os
ou-veira como advogado do sr. tros pontos do processo.
Emanuel Horta, requerente Em
v°|ou o<de
Ha falência. embargador
Faustmo ae ai
Terminada esta parte ini- buquerque,
dando provimen^
ciou-se a votação dos juizes, to ao agravo, em vis
a da
fazendo-o em primeiro logar divida
ter sido contraída para
o desembargador Gabriel Ca- o custeio
de banco de jogo
valcante, relator do processo, de bicho.
que despresou as nulidades
O presidente,
desembarga-arguidas no processo, julgou dor Abner de
ya^elos liquida e certa a promissoria ante o empate
cau^do P®ld
com que foi requerida a fa- votaçao dos juizes t;inha que, lencia e votou confirmando a com seu voto, Jj*;
sentença do juiz que decla- Em
vista porém, do voto do
rou aberta. desembargador
Leite, que nao
EXPEDIENTE
A RAZÃO
Redatores: — I^iuro Maciel e Ubirajara índio do Ceará Gerente : — José Colombo
de Sousa
Redação e Oíicinas:—Rua Ba rão do Rio Branco, 581
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Futébol
0 «Maguary» conquista mais uma
brilhante vitoria na
«concha» do
Prado—0 «Payssandú» é
derro-tado por 4x1. E' esperado com
ânciedade o jogo de Domingo pro-ximo.
J U ClUV/i KU,. f # O desembargador Livino de
Carvalho, discutindo
brilhan-temente, votou de acordo
com o primeiro—e o
desem-bargador Olivio Camara,
de-entrou no mérito da causa,
adiou o seu voto para a
pri-meira sessão do Colendo
Tri-bunal, que será amanhã, á
hora normal.
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velas e fitas,
nara a primeira comunhão,
e ensina-se datilografia e corte
retangular.
N. 194
O jogo de Domingo no
Pra-do foi bastante movimentado.
Os «príncipes» pisaram no
gramado desfalcados
de
oti-mos elementos. Na linha
ata-cante deixou de atuar o
mar-cador de «goals», que é
Zeda-gua, e na defeza, Carinha que tem feito prodigios. Ainda
mes-mo assim os rapazes da
bar-ra preta conseguiram
brilhan-te vitoria derrotando o
qua-dro do Alagadiço.
A's 3,45i é iniciado o «macth»
com a saida dos
"príncipes"
que aos poucos minutos de
jogo, o guardião maguariense
é obrigado intervir. Novo
ata-que do «Payssandú» que
Gam-betá anula, enviando o
«ba-lão» para frente.
Os rapazes
do Alagadiço conseguem nova
investida no terreno
«magua-riense», correndo perigo as
traves de Osiris. Gambetá
po-rém está alerto, salvando um
goal inevitável contra
suas
cores. Os «príncipes» levam
o balão no terreno do
Pays-sandú. Mario faz a primeira
defeza da tarde. Um ataque
do «Paysandü», conseguindo
Missel abrir a score da tarde.
Bola ao centro. Com o feito
do ponteiro do «Payssandú», o
«Maguary» emprega esforços
para empatar
a partida,
de-senvolvendo melhor jogo.
Es-pera-se a todo
momento o
empate, quando Brega
o me
nino de «ouro» vasa as redes
de Mario, fazendo o 1*. goal
para as côres maguarienses.
Está o jogo lxl. Faltava
pou-cos minutos para terminar o
primeiro tempo, quando
o
mes-mo ponteiro da «barra preta»
consegue marcar em lindo
es-tilo o 2\ goal para suas côres. Depois do descanço
regula-mentar voltam os
combaten-tes ao gramado. O «Paysandü»
procura firmar-se, porém não
consegue vantagem dado a
defesa «maguariense» que esta
vigilante, não dando
«tréguas»
aos rapases da «camisa
ver-de». Dudú está com o balão
centrando bem. Mario
Negri
nho aproveita, marcando o à•
goal da barra preta. O fogo está 3x1. O «Payssandú» perde
ottma oportunidade de vasar as rêdes de Osiris. Uma
pe-rigosa investida da «Barra
preta: Mario deixa seu pos-to para segurar e balão,
po-rém é infeliz. E' ainda Mario
Negrinho que marca o 4\ gool
0 Encerramento da
Semana Operaria
Án-ti-Comunista
Durante a semana ultima,
tivemos a satisfação de
re-gistrar em nossas
colunas a
realização de diversos
comi-cios levados a efeito nos
ba-irros de nossa cidade.
Todos os bairro foram
vi-sitados e seus habitantes
ti-veram a oportunidade de
ou-vir palavras cheias de ardor
e patriotismo num aviso de
alerta ao povo contra a
on-da vermelha que ameaça a
nossa patria.
Assim é que domingo
ulti-mo, assistimos, como
encerra-mento a esta semana, a ma
gnifica sessão
civica do Te
;ro José de Alencar.
A's 20 horas, as suas
vas-Use o novo Tijolo JANET.
O Tijolo preferido pelas
damas elegantes. V.Exc.
uzando possuirá UNHAS
admiraveis!
Vende-se no
O Trovador
barateiro
Guilherme Rocha, 262
da tarde, terminando a pugna
favoravel aos «príncipes» por
4x1.
E' esperado com anciedade
o jogo de Domingo proximo,
medindo forças
«CearáxFor-taleza». Temos certeza que
os alvi-negros estão em
rigo-rosos treinos,dispostos
áman-ter as suas gloriosas tradições.
tas arquibancadas estavam
apinhadas de assistentes,
ven-do-se ocupadas todas as
ca-deiras e uma grande massa
de pé.
Sobre a mesa ornamentada
de flores achava-se a
ban-deira nacional.
Presidiu a sessão sua
excia. o governador do
Es-tado, ladeado pelos srs. Júlio
de Oliveira Filho, Luiz
Fran-cisco de Oliveira, Vital Felix
de Souza, Clovis Amaral e
Joaquim Barbosa Lima.
Iniciados os trabalhos
ocu-pou a tribuna o
sr. Clovis
Amaral, seguindo-o os
senho-res Joaquim Barbosa Lima e
Vital de Souza.
Referiram-se ás finalidades
da «Semana Operaria», de
combate ao comunismo,
dis-sertando com segurança
so-bre as reivindicações
opera-rias e os meios de alcança-las.
Por ultimo fala o sr.
gover-nador dizendo da necessidade
que têm os trabalhadores de
se reunirem em sindicatos e
organizações para a conquista
de seus direitos, dentro da
paz e ordem sociais.
Elogiou os esforços dos
ope-rarios nacionalistas na
orga-nisação e êxito da «Semana»,
I agradecendo como
governa-dor á colaboração que a
cias-se proletaria lhe trazia,
cien-te de seus deveres e direitos,
na repressão ás idéas
ver-melhas.
O Hino Nacional foi a
cna-ve de ouro daquela patriótica
solenidade.
A grande assistência
can-tou-o de pé, braços erguidos
para o alto, em
saudação
m-tegralista, ouvindo-se,também,
no seio da multidão, alguns
vivas entusiastas ao
Integra-lismo e a Plinio Salgado.
Dr. Vandick Ponte
Mudou sua
re-sidencia para
a Rua Senador
pompêu, 616
Venha sem
compro-mlsso
fazer uma visita À DIVINA FO-GUEIRA, onde encontrará um varia-dissímo sortimento de livros com descontos de 40,% 50,% 60 /0 e 70% por mais 15 dias a Livraria José de Alencar manterá estes descontos extraordinários. Venha hoje mesmo.
Rua Guilherme Rocha 278
r
COQUELUCHE! I
SO' SOFRE CJEM QUER!!
Onde existe Xarope de Urucú Rodolfo Teofllo ninguém toma outro remedio. anos de uso. N. IE!