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DOENÇAS INFECCIOSAS DE GATOS

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Academic year: 2021

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(1)

DOENÇAS INFECCIOSAS

DE GATOS

Rafael Fighera

Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria

(2)

DOENÇAS INFECCIOSAS

MUITO COMUNS DE GATOS

NA REGIÃO CENTRAL DO RS

(3)

PERITONITE INFECCIOSA

FELINA

(4)
(5)

Definição

“Peritonite infecciosa felina é uma doença viral altamente contagiosa, progressiva e invariavelmente fatal de gatos, e ocasionalmente de

felídeos selvagens, que decorre de reações de hipersensibilidade mediada por anticorpos (tipos III e IV)*, em um indivíduo

incapaz de montar uma resposta imune celular normal.”

(6)

Introdução

Etiologia: Coronavirus (Coronaviridae, Alfacoronavirinae) →

Coronavírus felino (FCoV)*

Espécies afetadas:

Apenas felídeos, basicamente domésticos.

Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Enzoótica nos países desenvolvidos.

(7)

Etiologia

(teoria mais antiga)

Espécies de coronavírus felinos

Vírus da peritonite infecciosa felina

Coronavírus entérico felino

Morfologicamente e antigenicamente idênticos

(8)

Etiologia

(teoria mais antiga)

Espécies de coronavírus felinos e doenças associadas

Vírus da peritonite infecciosa felina → PIF

(9)

Etiologia

(teoria mais antiga*)

Espécies de coronavírus felinos e doenças associadas

Vírus da peritonite infecciosa felina → PIF

Coronavírus entérico felino → diarreia autolimitante em filhotes

(10)

Etiologia

(teoria menos antiga)

Teoria da evolução dos coronavírus felinos

coronavírus felino não virulento

coronavírus felino virulento

(11)

Etiologia

(teoria menos antiga)

Teoria da evolução dos coronavírus felinos

coronavírus felino não virulento (replica em enterócitos)

coronavírus felino virulento (replica em macrófagos)

Mutação no indivíduo infectado*

(12)

Etiologia

(teoria recente)

Espécies de coronavírus felinos

Coronavírus felino tipo I (FCoV tipo I) Coronavírus exclusivamente felino

Coronavírus felino tipo II (FCoV tipo II )

(13)

Etiologia

(teoria recente)

Espécies de coronavírus felinos

Coronavírus felino tipo I (FCoV tipo I)* Coronavírus exclusivamente felino

Coronavírus felino tipo II (FCoV tipo II )**

Recombinação doa FCoV I com o coronavírus canino (CCoV)

*Espécie mais detectada em casos de PIF. **Espécie menos detectada em casos de PIF. ***Ocasionalmente ambas as espécie ocorrem de forma simultânea em casos de PIF.

(14)

Patogênese

(premissas segundo as teorias)

Ser exposto e infectado pelo vírus da PIF ou

Ser exposto e infectado por uma cepa de coronavírus felino não virulenta, a qual possui a capacidade de sofrer

mutação, tornado-se virulenta, a partir de carreadores assintomáticos

ou

Ser exposto e infectado por um cepa mutante de coronavírus entérico felino a partir

(15)

Patogênese

(premissas segundo as teorias)

Ser exposto e infectado pelo vírus da PIF ou

Ser exposto e infectado por uma cepa de coronavírus felino não virulenta, a qual possui a capacidade de sofrer

mutação, tornado-se virulenta, a partir de carreadores assintomáticos

ou

Ser exposto e infectado por um cepa mutante de coronavírus entérico felino a partir

de um gato com PIF

_____________________

___

_____________________

___

_________________

____________

(16)

Conclusões com base na patogênese

segundo as teorias

“Com base no fato de que gatos se infectam FCoV tipos I e II a partir de felinos carreadores assintomáticos e não pelo

“vírus da peritonite infecciosa felina” a partir de gatos doentes, muitos autores defendem que o contágio entre

um gato doente e um gato sadio não seja epidemiologicamente importante a ponto

(17)

Introdução

Etiologia: Coronavirus (Coronaviridae , Alfacoronavirinae) Coronavírus felino (FCoV)

Espécies afetadas:

Apenas felídeos, basicamente domésticos. →

Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Enzoótica nos países desenvolvidos.

(18)

Espécies de felídeos selvagens afetados

Acinonyx jubatus (guepardo)*

Felis margarita (gato-do-deserto)

Felis silvestris (gato-selvagem-europeu) Felis serval (serval)

Felis concolor (onça-parda) Panthera leo (leão)

Panthera tigris (tigre)

Panthera pardus (leopardo) Panthera onca (onça-pintada) Lynx lynx (lince)

Caracal caracal (caracal)

(19)

Transmissão

Transmissão: rota fecal-oral. → Fontes de transmissão: fezes. → Papel dos fômites: variável. Caráter nosocomial: baixo.

(20)

Transmissão

Transmissão: rota fecal-oral (teoricamente também a rota oronasal).

Fontes de transmissão: fezes (teoricamente outras secreções, principalmente saliva). Papel dos fômites: variável.

(21)

Patogênese

 

Período de incubação: 4-8 semanas PI na forma efusiva.

semanas, meses a anos PI na forma seca. Presença do vírus no tecido: 2 dias PI.

Estresse + infecção + susceptibilidade genética →

tonsilas e orofaringe vilosidade intestinal mesotélio

(22)
(23)

Patogênese

 

Período de incubação: 4-8 semanas PI na forma efusiva.

semanas, meses a anos PI na forma seca. Presença do vírus no tecido: 2 dias PI.

Estresse + infecção + susceptibilidade genética

tonsilas e orofaringe vilosidade intestinal mesotélio

(24)

Patogênese

Início da eliminação do vírus: poucas horas a dias PI (média de dois dias).

Tempo de eliminação do vírus: 2-3 meses (até 9 meses) nas fezes, mas apenas horas a poucos dias na saliva. Permanência do vírus no ambiente: 2-7 semanas (embora envelopado).

(25)

Patogênese

Resposta imune mediada por linfócitos T

intensa moderada mínima ↓ ↓ ↓

enterite leve disseminação disseminação ↓ viral viral

↓ ↓ ↓ diarreia PIF PIF ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ recuperação morte morte ↓ (1-3%) (1-3%) ↓ eliminação estado de viral ou carreador (70%) assintomático (13%) intensa ↓ ausência de doença ↓ ↓ ↓ ↓ resistência (5-10%)

(26)

Patogênese

Resposta imune mediada por linfócitos T

intensa moderada mínima ↓ ↓ ↓

enterite leve disseminação disseminação ↓ viral viral

↓ ↓ ↓ diarreia PIF PIF ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ recuperação morte morte ↓ (1-3%) (1-3%) ↓ eliminação estado de viral ou carreador (70%) assintomático (13%) intensa ↓ ausência de doença ↓ ↓ ↓ ↓ resistência (5-10%)

(27)

Patogênese

Resposta imune mediada por linfócitos T

intensa moderada mínima ↓ ↓ ↓

enterite leve disseminação disseminação ↓ viral viral

↓ ↓ ↓ diarreia PIF PIF ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓

recuperação morte morte ↓ (1-3%) (1-3%) ↓ eliminação estado de viral* ou carreador (70%) assintomático (13%) intensa ↓ ausência de doença ↓ ↓ ↓ ↓ resistência (5-10%) *Infecção transitória.

(28)

Patogênese

Resposta imune mediada por linfócitos T

intensa moderada mínima ↓ ↓ ↓

enterite leve disseminação disseminação ↓ viral viral

↓ ↓ ↓ diarreia PIF PIF ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓

recuperação morte morte ↓ (1-3%) (1-3%) ↓ eliminação estado de viral ou carreador (70%) assintomático* (13%) intensa ↓ ausência de doença ↓ ↓ ↓ ↓ resistência (5-10%) *Infecção persistente.

(29)

Patogênese

Resposta imune mediada por linfócitos T

intensa moderada mínima

↓ ↓ ↓

enterite leve disseminação disseminação

↓ viral viral

↓ ↓ ↓ diarreia PIF PIF

↓ ↓ ↓

↓ ↓ ↓ recuperação morte morte

↓ (1-3%) (1-3%) ↓ eliminação estado de viral ou carreador (70%) assintomático (13%) intensa ↓ ausência de doença ↓ ↓ ↓ ↓ resistência (5-10%)

(30)

Patogênese

Resposta imune mediada por linfócitos T

intensa moderada mínima ↓ ↓ ↓

enterite leve disseminação disseminação ↓ viral viral

↓ ↓ ↓ diarreia PIF PIF ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ recuperação morte morte

↓ (1-3%) (1-3%) ↓ eliminação estado de viral ou carreador (70%) assintomático (13%) intensa ↓ ausência de doença ↓ ↓ ↓ ↓ resistência (5-10%) →→→→→→→→→→→→ ↑ ↑ ↑ ↑

(31)

Patogênese

(premissas)

Ser exposto e infectado pelo coronavírus felino* e

Não montar uma boa resposta imune celular**

*Basicamente a partir de carreadores assintomáticos. **Estresse (castração, vacinação, redomicialização e doença intercorrente).

(32)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral

ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280) forma efusiva

(úmida) resposta celular moderada e

resposta humoral leve (<1.280)

forma não efusiva (seca)

↓ ↓

↓ ↓

(33)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280) forma efusiva

(úmida) resposta celular moderada e

resposta humoral leve (<1.280)

forma não efusiva (seca)

↓ ↓

↓ ↓

(34)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral

ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280) forma efusiva

(úmida) resposta celular moderada e

resposta humoral leve (<1.280)

forma não efusiva (seca)

↓ ↓

↓ ↓

(35)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral

ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280) forma efusiva

(úmida)

resposta celular moderada e resposta humoral leve

(<1.280)

forma não efusiva (seca)

↓ ↓

↓ ↓

(36)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral

ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280) forma efusiva

(úmida)

resposta celular moderada e resposta humoral leve

(<1.280)

forma não efusiva (seca)

↓ ↓

↓ ↓

(37)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral

ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280)

forma efusiva (úmida)

75% dos casos

resposta celular moderada e resposta humoral leve

(<1.280)

forma não efusiva (seca)

25% dos casos

↓ ↓

↓ ↓

(38)

Patogênese

(relação entre resposta celular e humoral)

resposta celular intensa e independentemente da

resposta humoral

ausência de doença

resposta celular leve a moderada e resposta humoral leve ou acentuada

ocorrência da doença

resposta celular leve e resposta humoral acentuada

(1.280)

forma efusiva (úmida)

62,5% dos casos

resposta celular moderada e resposta humoral leve

(<1.280)

forma não efusiva (seca)

37,5% dos casos

↓ ↓

↓ ↓

(39)

Epidemiologia da PIF

Gatos de raça pura* → (90%)

Gatos oriundos de gatis ou abrigos (55%)

Gatos entre três meses e três anos de idade

(85%), principalmente entre seis meses e dois anos (50%)

Passaram por estresse prévio relacionado com transporte, exposição, mudança de ambiente ou internação hospitalar.

(40)
(41)

Epidemiologia da PIF

Gatos de raça pura (90%)

Gatos oriundos de gatis ou abrigos (55%)

Gatos entre três meses* e três anos de idade

(85%), principalmente entre seis meses e dois anos (50%) →

Passaram por estresse prévio relacionado com transporte, exposição, mudança de ambiente ou internação hospitalar.

*Filhotes possuem anticorpos maternos protetores até 4-6 semanas e perdem totalmente esses anticorpos em 6-8 semanas.

(42)

Epidemiologia da PIF

Gatos de raça pura (90%)

Gatos oriundos de gatis ou abrigos (55%)

Gatos entre três meses e três anos de idade

(85%), principalmente entre seis meses e dois anos (50%)*

Passaram por estresse prévio relacionado com transporte, exposição, mudança de ambiente ou internação hospitalar.

(43)

Epidemiologia da PIF

Gatos de raça pura (90%)

Gatos oriundos de gatis ou abrigos (55%)

Gatos entre três meses e três anos de idade

(85%), principalmente entre seis meses e dois anos (50%)

Passaram por estresse prévio relacionado com transporte, exposição, mudança de ambiente ou internação hospitalar*.

(44)

Diagnóstico

Achados clinicolaboratoriais

Achados clinicolaboratoriais e de diagnóstico etiológico

(45)

Diagnóstico

Achados clinicolaboratoriais*

Achados clinicolaboratoriais e de diagnóstico etiológico

Achados anatomopatológicos

(46)

Sinais clínicos iniciais de PIF

(Quando suspeitar?)

Perda de peso (retardo no crescimento) →

Apatia e inapetência

Múltiplos episódios de diarreia e vômito

Palidez das mucosas

Febre crônica

Ondulante (em picos) Persistente

(47)
(48)
(49)

Sinais clínicos iniciais de PIF

(Quando suspeitar?)

Perda de peso (retardo no crescimento)

Apatia e inapetência

Múltiplos episódios de diarreia e vômito →

Palidez das mucosas

Febre crônica

Ondulante (em picos) Persistente

(50)
(51)
(52)
(53)

Sinais clínicos iniciais de PIF

(Quando suspeitar?)

Perda de peso (retardo no crescimento)

Apatia e inapetência

Múltiplos episódios de diarreia e vômito

Palidez das mucosas →

Febre crônica

Ondulante (em picos) Persistente

(54)
(55)

Sinais clínicos iniciais de PIF

(Quando suspeitar?)

Perda de peso (retardo no crescimento)

Apatia e inapetência

Múltiplos episódios de diarreia e vômito

Palidez das mucosas

Febre crônica

Ondulante (em picos) Persistente

(56)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva*

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas

Ascite (75% dos casos) → aumento de volume abdominal → Hidrotórax (25% dos casos)

Hidropericárdio (ocasionalmente) Hidrocele (ocasionalmente)

Edema subcutâneo (ocasionalmente) Icterícia

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(57)

Peritonite infecciosa felina

(58)
(59)
(60)
(61)
(62)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas Ascite (75% dos casos)

Hidrotórax (25% dos casos) → dispneia → Hidropericárdio (ocasionalmente)

Hidrocele (ocasionalmente)

Edema subcutâneo (ocasionalmente) Icterícia

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(63)

Peritonite infecciosa felina

Cortesia Dr. Marco Motta Centro Clínico e Cirúrgico Veterinário – CCCV

(64)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas Ascite (75% dos casos)

Hidrotórax (25% dos casos)

Hidropericárdio (ocasionalmente) → abafamento dos BC → Hidrocele (ocasionalmente)

Edema subcutâneo (ocasionalmente) Icterícia

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(65)

Peritonite infecciosa felina

Cortesia Dra. Izane Gressler Fuchs Hospital Veterinário – UFSM

(66)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas Ascite (75% dos casos)

Hidrotórax (25% dos casos)

Hidropericárdio (ocasionalmente) Hidrocele (ocasionalmente) →

Edema subcutâneo (ocasionalmente) Icterícia

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(67)
(68)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas Ascite (75% dos casos)

Hidrotórax (25% dos casos)

Hidropericárdio (ocasionalmente) Hidrocele (ocasionalmente)

Edema subcutâneo (ocasionalmente) → Icterícia

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(69)
(70)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas Ascite (75% dos casos)

Hidrotórax (25% dos casos)

Hidropericárdio (ocasionalmente) Hidrocele (ocasionalmente)

Edema subcutâneo (ocasionalmente) Icterícia →

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(71)
(72)
(73)

Sinais clínicos clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Derrame cavitário com características típicas Ascite (75% dos casos)

Hidrotórax (25% dos casos)

Hidropericárdio (ocasionalmente) Hidrocele (ocasionalmente)

Edema subcutâneo (ocasionalmente) Icterícia

Massa abdominal (aderência de vísceras e omento) Linfadenomegalia mesentérica

Sinais neurológicos

(74)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca*

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Perda de peso (retardo no crescimento) →

Palidez das mucosas

Granulações à palpação renal Linfadenomegalia mesentérica Icterícia

Sinais neurológicos

Lesões oculares

(75)
(76)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Perda de peso (retardo no crescimento)

Palidez das mucosas →

Granulações à palpação renal Linfadenomegalia mesentérica Icterícia Sinais neurológicos Lesões oculares

(77)
(78)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Perda de peso (retardo no crescimento)

Palidez das mucosas

Granulações à palpação renal Linfadenomegalia mesentérica Icterícia → Sinais neurológicos Lesões oculares

(79)
(80)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Perda de peso (retardo no crescimento)

Palidez das mucosas

Granulações à palpação renal Linfadenomegalia mesentérica Icterícia Sinais neurológicos → Lesões oculares

(81)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Sinais neurológicos (25% a 33% dos casos) Sinais encefálicos

Alteração de nível de consciência e crise convulsiva Ataxia vestibular, nistagmo e quedas

Sinais medulares

Paresia (para > mono > tetra)/plegia Ataxia proprioceptiva

Dor à palpação do segmento afetado Sinais periféricos (pares cranianos)

Déficit visual

Ausência ou diminuição de reação à ameaça

(82)
(83)
(84)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a: Perda de peso (retardo no crescimento)

Palidez das mucosas

Granulações à palpação renal Linfadenomegalia mesentérica Icterícia Sinais neurológicos Lesões oculares →

(85)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a:

Lesões oculares (10% a 50% dos casos) Uveíte anterior

Mudança na cor da íris (passa de clara a marrom) Nebulosidade da câmara anterior

Hifema

Consequências da uveíte anterior Edema de córnea →

Precipitados queratínicos córneos* Retinite

Perineurite e neurite do nervo óptico

(86)
(87)

Sinais clínicos clássicos de PIF seca

(Quando diagnosticar?)

Sinais iniciais associados a:

Lesões oculares (10% a 50% dos casos) Uveíte anterior

Mudança na cor da íris (passa de clara a marrom) Nebulosidade da câmara anterior

Hifema

Consequências da uveíte anterior Edema de córnea

Precipitados queratínicos córneos* Retinite

Perineurite e neurite do nervo óptico

(88)

Análise de líquido abdominal

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(89)

Análise de líquido abdominal

Líquido variavelmente amarelo → Líquido límpido ou pouco turvo Líquido viscoso Densidade alta:  1040 pH ácido: 5-6 Presença de proteína:  3,5 g/dl Celularidade: 1.500-11.500/mm3 50-80% de neutrófilos 2-10% de linfócitos 10-20% de macrófagos

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(90)
(91)

Análise de líquido abdominal

Líquido variavelmente amarelo (ou variavelmente vermelho) → Líquido límpido ou pouco turvo

Líquido viscoso Densidade alta:  1040 pH ácido: 5-6 Presença de proteína:  3,5 g/dl Celularidade: 1.500-11.500/mm3 50-80% de neutrófilos 2-10% de linfócitos 10-20% de macrófagos

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(92)
(93)

Análise de líquido abdominal

Líquido variavelmente amarelo (ou variavelmente vermelho) Líquido límpido ou pouco turvo

Líquido viscoso Densidade alta:  1040 → pH ácido: 5-6 Presença de proteína:  3,5 g/dl → Celularidade: 1.500-11.500/mm3 → 50-80% de neutrófilos 2-10% de linfócitos 10-20% de macrófagos

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(94)

Lembrete!

Comparação entre líquidos cavitários de gatos

Transudato Transudato Exsudato puro modificado

Cor incolor ou amarelo vermelho-claro* variável** Aspecto límpido turvo*** turvo

Densidade <1025 variável >1025 pH alcalino alcalino ácido Proteína (g/dl) <2,5 2,5-7,5 >2,5 Celularidade (céls./mm3) <1.500 1.500-7.000 >7.000

*Incomumente amarelo e raramente incolor. **Branco, amarelo, marrom, vermelho ou verde. ***Ocasionalmente límpido.

(95)

Lembrete!

Comparação entre líquidos cavitários de gatos

Transudato Transudato Exsudato puro modificado

Cor incolor ou amarelo vermelho-claro* variável** Aspecto límpido turvo*** turvo

Densidade <1025 variável >1025 pH alcalino alcalino ácido Proteína (g/dl) <2,5 2,5-7,5 >2,5 Celularidade (céls./mm3) <1.500 1.500-7.000 >7.000

*Incomumente amarelo e raramente incolor. **Branco, amarelo, marrom, vermelho ou verde.

(96)

Análise de líquido abdominal

Líquido variavelmente amarelo (ou variavelmente vermelho) Líquido límpido ou pouco turvo

Líquido viscoso Densidade alta:  1040 pH ácido: 5-6 Presença de proteína:  3,5 g/dl → Celularidade: 1.500-11.500/mm3 50-80% de neutrófilos 2-10% de linfócitos 10-20% de macrófagos

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(97)
(98)

Análise de líquido abdominal

Líquido variavelmente amarelo Líquido límpido ou pouco turvo Líquido viscoso Densidade alta:  1040 pH ácido: 5-6 Presença de proteína:  3,5 g/dl Celularidade: 1.500-11.500/mm3 50-80% de neutrófilos 2-10% de linfócitos 10-20% de macrófagos A:G < 0,45: ↑ sugestivo A:G 0,45-0,8: possível A:G  0,8: descartado

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(99)

Análise de líquido abdominal

Líquido variavelmente amarelo Líquido límpido ou pouco turvo Líquido viscoso Densidade alta:  1040 pH ácido: 5-6 Presença de proteína:  3,5 g/dl Celularidade: 1.500-11.500/mm3 50-80% de neutrófilos* 2-10% de linfócitos** 10-20% de macrófagos *Íntegros e degenerados. *Ausência de bactérias. *Filamentos de fibrina. **Plinfócitos e plasmócitos.

Achados laboratoriais clássicos de PIF efusiva

(Quando diagnosticar?)

(100)

Hemograma

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(101)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

Hemograma Leucocitose Neutrofilia Simples Desvio à esquerda

Desvio à esquerda regenerativo Monocitose

Linfopenia Anemia

(102)

Leucócitos totais (/mm3) 22.000 (5.500-19.500) Neutrófilos seg. (35%-75%) 77% (2.500-12.500) 16.940 Bastonetes (0%-3%) 5% (0-300) 1.100 Linfócitos (20%-55%) 5% (1.500-7.000) 1.100 Monócitos (1%-4%) 12% (0-850) 2.640 Eosinófilos (2%-12%) 1% (0-1.500) 220 Basófilos (raros) - (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) 4,4 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) 6,0 Hematócrito (%) (24-45) 20 VCM (fl) (39,0-59,0) 45,4 CHCM (%) (30,0-36,0) 30,0 Plasma ictérico: ++ Hemograma

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(103)

Leucócitos totais (/mm3) 22.000 (5.500-19.500) Neutrófilos seg. (35%-75%) 77% (2.500-12.500) 16.940 Bastonetes (0%-3%) 5% (0-300) 1.100 Linfócitos (20%-55%) 5% (1.500-7.000) 1.100 Monócitos (1%-4%) 12% (0-850) 2.640 Eosinófilos (2%-12%) 1% (0-1.500) 220 Basófilos (raros) - (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) 4,4 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) 6,0 Hematócrito (%) (24-45) 20 VCM (fl) (39,0-59,0) 45,4 CHCM (%) (30,0-36,0) 30,0 Plasma ictérico: ++ Hemograma

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(104)
(105)

Peritonite infecciosa felina

(106)

Principais citocinas circulantes

Fator de necrose tumoral α (TNF-α)

Interleucina 1 (IL-1)

Interleucina 1β (IL-1β)

Interleucina 6 (IL-6)

Metaloproteinase da matriz 9 (MMP-9)

(107)

Principais citocinas circulantes

Fator de necrose tumoral α (TNF-α)

Interleucina 1 (IL-1)

Interleucina 1β (IL-1β)

Interleucina 6 (IL-6)

Metaloproteinase da matriz 9 (MMP-9)

(108)

Anemia das doenças crônicas

*Também chamada “anemia paradoxal”.

Patogênese

liberação de mediadores inflamatórios por macrófagos do local da inflamação (interleucina-6)

↑ síntese e liberação de hepcidina

bloqueio nos canais de ferro da membrana plasmática

queda na absorção pelos enterócitos e retenção em macrófagos e hepatócitos

 do ferro circulante e ↑ dos estoques de ferro*

(109)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(110)

Proteinograma

PPT: ↑ ou normal (VR: 6-8,5* g/dl)

Albumina: ↓ ou normal (VR: 2,3-3,9*/2,1-3,3** g/dl)

Globulinas: ↑↑↑ (VR: 2,9-4,4*/2,6-5,1** g/dl)

Hiperproteinemia por hipergamaglobulinemia (gamopatia policlonal)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

*Mary Anna Thrall →. **Jerry Kaneko →.

(111)

Valores de referência

(bioquímica clínica)

(112)

Proteinograma

PPT: ↑ ou normal (VR: 6-8,5* g/dl)

Albumina: ↓ ou normal (VR: 2,3-3,9*/2,1-3,3** g/dl)

Globulinas: ↑↑↑ (VR: 2,9-4,4*/2,6-5,1** g/dl)

Hiperproteinemia por hipergamaglobulinemia (gamopatia policlonal)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

*Mary Anna Thrall. **Jerry Kaneko.

(113)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(114)

Painel bioquímico

ALT: ↑ ou normal (VR: 30-100*/6-83** U/l) GGT: ↑ ou normal (VR: 0-1*/1,3-5,1** U/l)

Fosfatase alcalina: ↑ ou normal (VR: 6-106*/25-93** U/l)

Ureia: ↑ ou normal (VR: 17-32*/20-30** mg/dl)

Creatinina: ↑ ou normal (VR: 0,9-2,1*/0,8-1,8** mg/dl)

Alfa-1-ácido glicoproteína: ↑ (>1.500 µg/ml)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

*Mary Anna Thrall →. **Jerry Kaneko →.

(115)

Valores de referência

(bioquímica clínica)

(116)

Painel bioquímico

ALT: ↑ ou normal (VR: 30-100*/6-83** U/l) GGT: ↑ ou normal (VR: 0-1*/1,3-5,1** U/l)

Fosfatase alcalina: ↑ ou normal (VR: 6-106*/25-93** U/l)

Ureia: ↑ ou normal (VR: 17-32*/20-30** mg/dl)

Creatinina: ↑ ou normal (VR: 0,9-2,1*/0,8-1,8** mg/dl)

Alfa-1-ácido glicoproteína: ↑ (>1.500 µg/ml)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

*Mary Anna Thrall. **Jerry Kaneko.

(117)

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(118)

Análise de líquor

Presença de proteína: ↑ ou normal (VR: 0-25 mg/dl na CM) (VR: 0-45 mg/dl na CL)

Celularidade: ↑ ou normal (VR: 0-5 células nucleadas/mm3)

Principalmente neutrófilos Linfócitos e plasmócitos Macrófagos

Achados laboratoriais clássicos de PIF

(Quando diagnosticar?)

(119)

Sinais clínicos clássicos de PIF localizada*

(Quando diagnosticar?)

Diarreia ou constipação e vômito

Espessamento do intestino (cólon e/ou íleo)

Achados de laboratório clínico compatíveis Presença de muitos corpúsculos de Heinz

*Também chamada de intestinal ou colônica. *Sinais decorrentes de lesão apenas no íleo, cólon ou junção ileocecocólica.

(120)

Sinais clínicos de PIF em neonatos

(Quando diagnosticar?)

Déficit no crescimento

Diarreia

(121)

Diagnóstico

“Uma boa habilidade clínica é mais importante

para o diagnóstico de PIF do que para o diagnóstico

de qualquer outra doença de gatos.”

*Addie D.D. & Jarrett O. et al. 2006. Feline coronavirus infections. In: Greene C.E. Infectious diseases of the dog and cat. 3th.ed. Saunders Elsevier.

(122)

Diagnóstico

Achados clinicolaboratoriais

Achados clinicolaboratoriais e de diagnóstico etiológico

(123)

Diagnóstico

Achados clinicolaboratoriais

Achados clinicolaboratoriais e de diagnóstico etiológico*

Achados anatomopatológicos

(124)

Diagnóstico

“Testes sorológicos podem ajudar no diagnóstico da PIF

desde que o laboratório seja confiável e os resultados

sejam correlacionados com os achados clínicos.”

*Addie D.D. & Jarrett O. et al. 2006. Feline coronavirus infections. In: Greene C.E. Infectious diseases of the dog and cat. 3th.ed. Saunders Elsevier.

(125)

Diagnóstico

Interpretação de testes sorológicos

Muitos gatos saudáveis são positivos →

Muitos gatos doentes são positivos

Alguns gatos com PIF efusiva são negativos

Alguns gatos com PIF efusiva são fracamente positivos

(126)

Diagnóstico

Interpretação de testes sorológicos

Estudo realizado 50 gatos saudáveis infectados

Títulos de anticorpos permaneceram entre 1:640 ou aumentaram Três determinações seguidas.

(127)

Diagnóstico

Interpretação de testes sorológicos

Muitos gatos saudáveis são positivos

Muitos gatos doentes* são positivos

Alguns gatos com PIF efusiva são negativos**

Alguns gatos com PIF efusiva são fracamente positivos**

A maioria dos gatos com PIF não efusiva são fortemente positivos →

*Com outras doenças, que não PIF. **Pois grande quantidade do vírus está ligado a anticorpo (“sequestro de anticorpos”).

(128)

Diagnóstico

Conclusões referentes aos testes sorológicos

Positividade não significa doença

Positividade isolada não confirma PIF em um gato doente

Negatividade não descarta PIF efusiva

(129)

Diagnóstico

Testes que buscam o antígeno

Quando fazer PCR?

Casos em que há evidência clínicas de PIF, mas a sorologia resultou negativa.

Como interpretar?

Positivo: confirmação do diagnóstico

(130)

Escore

↓75: improvável 75-200: suspeito ↑200: provável

(131)

Diagnóstico

Achados clinicolaboratoriais

Achados clinicolaboratoriais e de diagnóstico etiológico

(132)
(133)

“Os resultados aqui apresentados são decorrentes de

nossa experiência e baseiam-se na avaliação

clínica (n=56), laboratorial (n=56) e

anatomopatológica (n=29) de casos

(134)

PERGUNTAS FREQUENTE

ACERCA DE PIF

(135)

1. Meu gato entrou em contato com um gato que morreu de PIF, e agora? 2. Quero trazer um gato para minha casa e ele é soropositivo, mas já tenho gatos, e tenho medo que eles contraiam PIF, e agora?

3. Qual a chance de um determinado gato ser sorologicamente positivo?

4. Tenho um gato que no exame de rotina se mostrou sorologicamente positivo ao coronavírus felino, ele é um portador?

5. Há como determinar se um gato é portador para o coronavírus felino? 6. Tenho um gatil, devo testar os gatos para o coronavírus felino?

7. Tenho um gato soropositivo para o coronavírus felino em meu gatil, o que faço com ele?

8. Quais os cuidados com os filhotes de gatas soropositivas? 9. Atualmente, há mais casos de PIF que no passado?

10. Devo submeter meu gatos com PIF a eutanásia? 11. Por que não há vacinas para PIF?

(136)

Perguntas frequentes

Meu gato entrou em contato com um gato que morreu de PIF, e agora?

É muito provável que seu gato torne-se soropositivo, pois 95% a 100% dos gatos expostos ao coronavírus felino tornam-se infectados e soroconvertem em aproximadamente 18-21 dias

após a exposição inicial. Isso não indica um prognóstico desfavorável, pois a maior parte dos gatos infectados não

desenvolverá PIF e tornar-se-á soronegativo, em média, dentro de 3-6 meses*.

(137)

Perguntas frequentes

Quero trazer um gato para minha casa e ele é soropositivo, mas já tenho gatos, e tenho medo que eles contraiam PIF, e agora?

Com base no fato de que aproximadamente um terço dos gatos soropositivos excretam o vírus, é imprudente que ele seja colocando em contato com outros gatos, a menos que esses

também sejam soropositivos. Espere 3-6 meses* e refaça o exame, para determinar se o gato em questão

já tornou-se negativo.

(138)

Perguntas frequentes

Qual a chance de um determinado gato ser sorologicamente positivo?

Estima-se que 25% a 40% dos gatos de uma população que vive em ambiente doméstico e que 80% a 100% dos gatos de

(139)

Perguntas frequentes

Tenho um gato que no exame de rotina se mostrou sorologicamente positivo ao coronavírus felino,

ele é um portador?

Gatos adultos infectados e, consequentemente, soropositivos, frequentemente tem seus títulos em franca diminuição quando

testados a cada 3-6 meses*. Já em filhotes, mas também em adultos que foram expostos apenas uma vez, a queda nos níveis de anticorpos é mais rápida, e eles podem ser testados a cada

1-2 meses. Infrequentemente, gatos permanecem soropositivos por anos, mas podem não liberar o vírus, e portanto, não

necessariamente são portadores.

(140)

Perguntas frequentes

Há como determinar se um gato é portador para o coronavírus felino?

≤ 1:30 → ausência de anticorpos: não portadores

1:90 a 1:270 → indeterminado (repetir o exame após 3-6 meses) 1:810 → presença de anticorpos: portadores*

*PCR positivo nas fezes por nove testes consecutivos mensais. *Para alguns autores, gatos com titulação entre 1:40 e 1:80

(141)

Perguntas frequentes

Tenho um gatil, devo testar os gatos para o coronavírus felino?

Sim, os gatos devem ser testados, por amostragem caso vivam em grupos grandes ou individualmente caso vivam separados. Todos os gatos devem ser testados antes do acasalamento, para

que haja possibilidade de segregação. Gatos soronegativos deverão ser cruzados apenas com gatos soronegativos e gatos

(142)

Perguntas frequentes

Tenho um gato soropositivo para o coronavírus felino em meu gatil, o que faço com ele?

Os gatos soropositivos podem ser separados dos demais e retestados a cada 3-6 meses. Caso tornem-se soronegativos

podem ser colocados novamente com os demais. Caso permaneçam soropositivos podem ser criados segregados ou

adotados como pet, preferencialmente por pessoas que mantenham-no dentro de casa.

(143)

Perguntas frequentes

Quais os cuidados com os filhotes de gatas soropositivas?

Todos os filhotes de gatas soropositivas devem ser desmamados precocemente* a fim de prevenir que os gatinhos tornem-se infectados pelas próprias mães**, pois o níveis de anticorpos

maternos caem para níveis indetectáveis em 6-8 semanas.

*5-6 semanas (3-4 semanas). **Não ocorre transmissão transplacentária.

(144)

Perguntas frequentes

Atualmente, há mais casos de PIF que no passado?

“Para alguns autores*, a maior prevalência da PIF hoje se deve principalmente a forma com que gatos são criados. Cada vez

mais gatos são mantidos exclusivamente dentro de casa, o que faz com que não tenham contatos com outros gatos

(incluído suas fezes) e, consequentemente, com baixos inócuos do FCoV , aumentado o potencial de

desenvolvimento da doença, pois quando tais gatos entrarem em contato com altos inócuos de vírus, eliminados, por exemplo, por um gato recém introduzido no domicílio, não serão capazes de montar uma resposta imune satisfatória e

acabarão desenvolvendo a doença.”

(145)

Perguntas frequentes

Devo submeter gatos com PIF à eutanásia?

“Com base no fato de que não existe tratamento comprovadamente bem sucedido para a PIF,

eutanásia deve ser considerada a melhor opção após a confirmação

do diagnóstico*.”

*Norsworthy G.D. 2009. Peritonite infecciosa felina. In Norsworthy G.D. et al. O paciente felino. 3th.ed. Roca.

(146)

Primucell® (Pfizer)*

Aplicação intranasal**

Utilizar apenas em gatos soronegativos.

A partir de 16 semanas de vida (4 meses)***

Reforço em 3-4 semanas

Revacinação anual

*Disponível nos Estados Unidos desde 1991. **Coronavírus felino mutante sensível à temperatura. **Replicação apenas em células da cavidade nasal devido à temperatura inferior.

**Resposta imune celular e humoral com produção de IgA na orofaringe. ***Alguns criadores utilizam após apenas 3 semanas de vida.

Perguntas frequentes

(147)

Referências

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