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O sentimento dum ocidental

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

A

◆ Guia prático ◆

◆ Perguntas com respostas ◆

◆ Revisão para testes e exames ◆

◆ Exercícios com soluções ◆

Andreia Sousa e Regina Carvalho

O sentimento

dum ocidental

CESÁRIO VERDE

(2)

Coleção Arrumar Ideias | O sentimento dum ocidental

Apresentação

Os livros da coleção Arrumar Ideias constituem instrumentos de trabalho indispen-sáveis para os alunos do Ensino Secundário que querem alcançar os melhores resulta-dos no seu percurso escolar, permitindo-lhes compreender melhor as obras e os autores do Programa.

Todos os livros estão organizados em perguntas e respostas, que conduzem a aten-ção do aluno para as questões mais significativas respeitantes a cada obra e autor, em particular para os tópicos de conteúdo do Programa, possibilitando, assim, um estudo mais focado e consequente.

Para além da contextualização histórico-literária e da análise da obra, cada livro inclui um guia de estudo e autoavaliação: um conjunto de questões-chave que permi-tem arrumar ideias e fazer a revisão dos aspetos fundamentais de cada obra analisada. As fichas de avaliação e os exercícios de escrita, no final do livro, permitem consoli-dar a compreensão da obra e testar os conhecimentos adquiridos, através da realização de exercícios semelhantes aos que habitualmente são realizados em diferentes momen-tos de avaliação.

Todos os exercícios incluem propostas de resolução, que permitem ao aluno avaliar os seus conhecimentos e ver como se faz, para que possa sentir-se mais seguro e bem preparado para realizar com sucesso os testes de avaliação e o exame nacional.

«O sentimento dum ocidental»: tópicos de conteúdo do Programa abordados neste livroPáginas onde são A representação da cidade e dos tipos sociais 8 Deambulação e imaginação: o observador acidental 10 Perceção sensorial e transfiguração poética do real 12 O imaginário épico (em «O sentimento dum ocidental»): 14

– O poema longo 14

– A estruturação do poema 14-15

– A subversão da memória épica: o Poeta, a viagem e as personagens 15

Linguagem, estilo e estrutura 16

– Estrofe, metro e rima 17

– Recursos expressivos: comparação, enumeração, hipérbole, metáfora,

sinestesia, uso expressivo do adjetivo e do advérbio 18

(3)

1. O autor e a obra: contextualização histórico-literária ...4

2. Os temas ...8

2.1. A representação da cidade e dos tipos sociais ...8

2.2. Deambulação e imaginação: o observador acidental ...10

2.3. Perceção sensorial e transfiguração poética do real ...12

2.4. O imaginário épico em «O sentimento dum ocidental» ...14

3. Linguagem, estilo e estrutura ...16

3.1. Linguagem e estilo ...16

3.2. Estrutura ...17

3.3. Recursos expressivos ...18

4. «O sentimento dum ocidental»: o poema integral ...19

5. Análise do poema ...24

5.1. As quatro “partes” de «O sentimento dum ocidental» ...24

5.2. Análise da parte I: Ave Marias ...25

5.3. Análise da parte II: Noite fechada ...28

5.4. Análise da parte III: Ao gás ...32

5.5. Análise da parte IV: Horas mortas ...36

6. Intertextualidade(s) ...40

7. Guia de estudo e autoavaliação ...41

8. Praticar ...42

8.1. Compreensão global do poema ...42

Verificação da leitura ...42

8.2. Itens de Interpretação ...49

Ficha 1: Ave Marias ...49

Ficha 2: Noite fechada ...50

Ficha 3: Ao gás ...51

Ficha 4: Horas mortas ...52

Ficha 5: Horas mortas ...53

8.3. Exposição sobre um tema ...54

Exercícios 1, 2, 3, 4 ...54

8.4. Cesário Verde em Exame ...56

Ficha 1 | Item do Exame Nacional 2010 | 734 – 2.ª Fase | GAVE ...56

Ficha 2 | Item do Exame Nacional 2014 |639 – Época Especial | IAVE ...56

Ficha 3 | Item do Exame Nacional 2018 | 639 – 2.ª Fase | IAVE...58

(4)

Coleção Arrumar Ideias | O sentimento dum ocidental

2.3.

Perceção sensorial e transfiguração poética do real

Tal como um pintor ou um fotógrafo, Cesário Verde capta, através dos sentidos, a realidade quotidiana que o circunda.

O que é que os sentidos do poeta apreendem?

cores brilhos pormenores sons

luzes movimentos cheiros

visuais auditivas

O poeta, com a sua «luneta de uma lente só», atento ao exterior objetivo que o rodeia, interpreta as sensações

percecionadas e trabalha-as com a imaginação.

olfativas

«as sombras»

«cor monótona e londrina»

«enfarruscados»

«Reluz, viscoso, o rio»

«iluminam-se os andares»

«reflexos brancos»

«rubramente»

«ao cair das badaladas»

«num tinir de louças e talheres»

«Toca-se as grades»

«um tanger monástico e devoto»

«regouga um cauteleiro rouco»

«rangem as fechaduras»

«as notas pastoris»

«a maresia»

«o gás extravasado»

«de uma padaria exala-se, inda quente, / Um cheiro salutar e honesto a pão no forno»

Exemplos textuais de algumas sensações presentes em «O sentimento dum ocidental»

Ou seja

Os inúmeros estímulos, continuamente captados, constituem o ponto de partida para analisar poeticamente a realidade, num cruzamento de objetividade e subjetividade.

(5)

Como é que o olhar do poeta sobre a realidade conjuga objetividade e subjetivi-dade?

Através do seu olhar poético, da sua imaginação e da sua sensibilidade de artista, o poeta transforma o real, criando uma nova realidade: é a perceção subje-tiva da realidade objesubje-tiva.

Em síntese.

Na sua deambulação pela cidade, o poeta apreende o real

através dos sentidos.

Captação de situações, objetos, pessoas e ambientes quotidianos com objetividade e

pormenor. Valorizando a impressão

causada pela captação do real, o poeta cria uma realidade

imaginada por si.

Criação de uma nova realidade por ação da imaginação, da criatividade e da subjetividade poéticas. Imaginação Criatividade poética Mundo real Objetividade «botes» «mestres carpinteiros» «Duas igrejas» «as burguesinhas do catolicismo» «os cães» «edificações somente emadeiradas» «lua»

«as lojas, tépidas»

«as armações fulgentes»

Subjetividade Mundo imaginário

«evoco crónicas navais»

«como morcegos»

«esfumo um ermo inquisidor severo»

«As freiras que os jejuns matavam de histerismo»

«parecem lobos» «Semelham-se a gaiolas,

com viveiros»

«lembra o circo e os jogos malabares» «uma catedral de comprimento imenso» «Tornam-se mausoléus» Transfiguração poética do real Objetividade Perceção sensorial Subjetividade Transfiguração poética do real

(6)

Coleção Arrumar Ideias | O sentimento dum ocidental

8.

Praticar

8.1.

Compreensão global do poema

VERIFICAÇÃO DA LEITURA Propostas de resolução na p. 58 Seleciona a opção que completa adequadamente cada item.

I – Ave Marias

1. A subjetividade do sujeito poético está mais evidente em (A) «Nas nossas ruas, ao anoitecer».

(B) «Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia». (C) «O céu parece baixo e de neblina».

2. Na expressão «Toldam-se d’uma cor monótona e londrina», o sujeito poético recorre

(A) ao uso expressivo do advérbio. (B) ao uso expressivo do adjetivo. (C) à sinestesia.

3. O segmento «As edificações somente emadeiradas» comprova que o sujeito poético deambula

(A) pela zona da cidade em construção. (B) por uma zona pobre da cidade. (C) por uma zona da cidade abandonada.

4. As formas verbais «Embrenho-me», «erro», «cismar» e «evoco» evidenciam (A) a deambulação, a reflexão e a imaginação.

(B) a deambulação e a reflexão, apenas. (C) a deambulação e a imaginação, apenas.

5. Em «Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado!» está presente a (A) hipérbole e a enumeração.

(B) exclamação e a enumeração. (C) sinestesia e a enumeração.

(7)

expressa que o real

(A) funciona como motivação para a escrita, sem ser perturbador.

(B) não é assunto que seja retratado na sua poesia, embora seja perturbador. (C) é o assunto da sua poesia e motivo de perturbação.

7. Em relação ao título «Ave Marias», a forma verbal em «Vazam-se os arsenais e as oficinas»

(A) confirma que é o fim do dia de trabalho. (B) evidencia o início do dia do trabalho. (C) salienta a falta de ânimo para o trabalho.

8. Ao usar a expressão «Descalças!, na referência às «varinas», o sujeito poético expressa

(A) revolta. (B) indignação. (C) admiração.

9. Os versos «E apinham-se num bairro aonde miam gatas / E o peixe podre gera os focos de infeção!» destacam

(A) uma crítica à cidade, espaço de doença e injustiças sociais. (B) uma repreensão à cidade, pela propagação das doenças. (C) uma recusa da cidade, local onde a convivência é insuportável.

II – Noite fechada

10. A angústia e o sofrimento do «eu» são evidentes através da hipérbole em (A) «Toca-se às grades, nas cadeias».

(B) «Tão mórbido me sinto». (C) «À vista das prisões».

11. As expressões «esfumo»», «me aventuro e alargo» salientam (A) a fuga à realidade.

(B) a deambulação física. (C) a poetização do real.

Referências

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