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Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

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motricidade.hmf@gmail.com Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

Coelho, E.F.; Werneck, F.Z.; Mainenti, M.R.M.; Lima, J.R.P.; Vaisman, M.

Efeito da reposição de levotiroxina na eficiência ventilatória durante o exercício no hipotireoidismo subclínico

Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp. 39-48 Desafio Singular - Unipessoal, Lda

Vila Real, Portugal

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273023568006

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Motricidade © FTCD/FIP-MOC

2012, vol. 8, n. S2, pp. 39-48 Suplemento do 1º EIPEPS

Efeito da reposição de levotiroxina na eficiência ventilatória

durante o exercício no hipotireoidismo subclínico

Impact of levotiroxine replacement on ventilatory efficiency during

exercise in subclinical hypothyroidism

E.F. Coelho, F.Z. Werneck, M.R.M. Mainenti, J.R.P. Lima, M. Vaisman

ARTIGOORIGINAL | ORIGINALARTICLE RESUMO O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência ventilatória durante o exercício em pacientes com HS no estado basal e avaliar o efeito da reposição com levotiroxina (L-T4). Participaram 23 mulheres com HS (44.2 ± 7.8 anos, TSH = 7.4 ± 2.1 µUI/ml, T4 = 1.1 ± 0.2 ng/dl) e 21 mulheres sem comprometimento tireoidiano (41.5 ± 8.9 anos, TSH = 1.5 ± 0.6 µUI/ml, T4 = 1.2 ± 0.2 ng/dl). Todas realizaram ergoespirometria em esteira com protocolo de Balke modificado. Em seguida, as pacientes foram randomizadas em dois grupos: tratadas com L-T4 (n=11) e não tratadas (n=12), sendo reavaliadas após seis meses de normalização do TSH ou de observação. A eficiência ventilatória foi caracterizada pela inclinação da relação entre a ventilação-minuto e a produção de gás carbônico (VE/VCO2 slope) e pela inclinação da eficiência do consumo de oxigênio (OUES). Não foram observadas diferenças significativas na eficiência ventilatória das pacientes com HS comparadas às mulheres sem comprometimento tireoidiano (OUES = 1442 ± 613 vs 1322 ± 381 e VE/VCO2 slope = 19 ± 4 vs 20 ± 4, respetivamente; p >.05). As pacientes tratadas com L-T4 apresentaram maior VE/VCO2

Palavras-chave: hipotireoidismo subclínico, ergoespirometria, eficiência ventilatória

slope no pós-teste (p = .03), mas o valor observado foi similar ao de mulheres sem comprometimento tireoidiano. Conclui-se que pacientes com HS apresentam eficiência ventilatória semelhante à de mulheres sem comprometimento tireoidiano e que a reposição de L-T4 não promove melhoria na eficiência ventilatória em mulheres com HS.

ABSTRACT The aim of the present study was to analyze the ventilatory efficiency during exercise in sHT patients, at baseline, and the impact of levothyroxine replacement (L-T4) on this outcome. A progressive exercise test on treadmill was performed in 23 sHT women (44.2 ± 7.8 years, TSH = 7.4 ± 2.1 µUI/ml, T4 = 1.1 ± 0.2 ng/dl) and 21 healthy women (41.5 ± 8.9 years, TSH = 1.5 ± 0.6 µUI/ml, T4 = 1.2 ± 0.2 ng/dl) with the use of the modified Balke protocol. The sHT women were randomized to L-T4 replacement (n=11) or observation (n=12). The evaluations were performed at baseline and after six months of TSH normalization or observation. The ventilatory efficiency was measured by the rate of increase of minute ventilation per unit decrease of carbon dioxide production (VE/VCO2 slope) and oxygen uptake efficiency slope (OUES). There were no significant differences in ventilatory efficiency between sHT patients and healthy women (OUES = 1442 ± 613 vs 1322 ± 381 e VE/VCO2 slope = 19 ± 4 vs 20 ± 4, respectively, p > .05). Treated patients with L-T4 presented higher VE/VCO2

Keywords: subclinical hypothyroidism, ergospirometry, ventilatory efficiency

slope in post-test (p = .03), but the observed value was similar to the healthy women. In the sample studied, the ventilatory efficiency in sHT patients was similar to healthy women, and no relevant modification was found in ventilatory efficiency by L-T4 replacement in these patients.

Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011

Emerson Filipino Coelho, Francisco Zacaron Werneck e Mário Vaisman. Programa de Doutorado da Faculdade de Medicina – Serviço de Endocrinologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Míriam Raquel Meira Mainenti. Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação - Centro Universitário

Augusto Motta (UNISUAM) e Laboratório de Ergoespirometria e Cineantropometria (LErC) da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Jorge Roberto Perrout de Lima. Programa de Mestrado e Laboratório de Avaliação Motora (LAM) da Faculdade de

Educação Física e Desportos (FAEFID) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Brasil. Endereço para correspondência: Emerson Filipino Coelho, Rua Dr. Luiz Antônio Vieira Pena, 52/02. São Mateus -

Juiz de Fora /MG - CEP 36026-300, Brasil. E-mail: emersoncoelho@hotmail.com

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O hipotireoidismo subclínico (HS) é caracterizado por um valor sérico aumentado do hormônio tireoestimulante (TSH) e concen-trações normais de tiroxina livre (T4L). A principal causa do HS é a tireoidite autoimune (doença de Hashimoto) e a sua prevalência é maior em mulheres idosas (Biondi & Cooper, 2008). Estudo populacional de doenças tireoi-dianas em mulheres com mais de 35 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro/Brasil, encontrou prevalência de 12.3% para o hipoti-reoidismo, incluindo a forma clínica e subclí-nica (Sichieri et al., 2007). Uma das principais características do HS é a intolerância ao esfor-ço, resultante de comprometimentos orgânico-funcionais observados tanto em repouso quan-to no exercício (Kahaly, Kamp-mann, & Mohr-Kahaly, 2002). Isto porque o sistema cardio-vascular é o principal alvo de ação dos hormô-nios tireoidianos, sendo sensível mesmo a alterações mínimas na função da tireoide (Klein & Danzi, 2007).

Há evidências de que a normalização do TSH, através da reposição hormonal de levotiroxina (L-T4), corrige a maioria das alte-rações cardiovasculares observadas nesses pacientes (Biondi & Cooper, 2008), mas os resultados são ainda contraditórios quanto ao potencial benefício na melhoria da capacidade funcional (Arem, Rokey, Kiefe, Escalante, & Rodriguez, 1996; Brenta et al., 2003; Caraccio et al., 2005; Coelho, Werneck, Mainenti, Oliveira, & Vaisman, 2011a; Coelho, Werneck, Mainenti, Oliveira, & Vaisman, 2011b; Kahaly, 2000; Mainenti et al., 2009; Mainenti, Teixeira, Oliveira, & Vaisman, 2010; Monzani et al., 1997), entendida como a resposta integrada dos sistemas cardiopulmonar, circulatório e metabólico ao esforço (Wasserman, Hansen, Sue, Casaburi, & Whipp, 2005).

A eficiência da resposta ventilatória durante o exercício é um indicador submáximo da capacidade funcional do indivíduo e tem sido investigada em muitas doenças, especialmente em cardíacos. Nestes pacientes, a menor eficiência ventilatória está associada à baixa tolerância ao esforço (Baba, Tsuyuki, Yano,

Ninomiya, & Ebine, 2010; Tabet et al., 2003), maior severidade da doença (Van Laethem et al., 2005) e maior risco de transplante e/ou mortalidade (Arena et al., 2007; Myers et al., 2009; Tabet et al., 2003). A inclinação da eficiência do consumo de oxigênio (OUES) (Baba et al., 1996) e a inclinação da relação linear entre a ventilação e a produção de dióxido de carbono (VE/VCO2

Em geral, doentes com disfunções cardio-vasculares similares as de pacientes com HS apresentam menor OUES e maior VE/VCO

slope) (Chua et al., 1997) durante o exercício de carga pro-gressiva são os índices de eficiência ventilatória mais investigados.

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Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar a eficiência ventilatória durante o exercício em pacientes com HS no estado basal e avaliar o efeito da reposição com L-T4. A partir de estudos em outras áreas, toma-se como hipó-tese que a reposição de L-T4 não é suficiente para melhorar a eficiência ventilatória de pacientes com HS e que existe diferença na eficiência ventilatória (VE/VCO

slope quando comparados a indivíduos saudáveis, indicando menor eficiência ventila-tória durante o esforço (Arena et al., 2007; Arena, Myers, & Guazzi, 2008; Baba et al., 2010; Oliveira & Pedrosa, 2006; Tabet et al., 2003; Van Laethem et al., 2005). Entretanto, não há evidências de estudos sobre a eficiência ventilatória durante o exercício físico no HS (Coelho et al., 2011a).

2 slope e OUES) de pacientes com HS comparados a indivíduos sem comprometimento tireoidiano.

MÉTODO Amostra

O grupo de pacientes com HS foi recrutado no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ), a partir dos casos prevalentes e da busca ativa no serviço de análises clínicas, considerando os resultados de TSH e T4 livres dosados pelo acompanhamento ambulatorial. O grupo controle composto por mulheres sem comprometimento tireoidiano

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foi recrutado no mesmo local e com características similares em relação à idade, índice de massa corporal, tabagismo, sedentarismo e status de menopausa. Os critérios de inclusão foram, para ambos os grupos: gênero feminino e faixa etária de 25 a 60 anos de idade; para as pacientes com HS: duas dosagens (com intervalo mínimo de quatro semanas) de TSH acima do limite superior de normalidade adotado (4.0 µUI/ml), nível de T4L dentro da faixa da normalidade (0.8 a 1.9 ng/dl) e não tratadas com L-T4; para o grupo controle: níveis de TSH e T4L dentro da faixa da normalidade, ausência de história de doença tireoidiana e pesquisa negativa de antitireoperoxidase - ATPO (< 35 IU/ml). Os critérios de exclusão foram: nível de TSH > 10 µUI/ml; uso de drogas ou substâncias que interferem com a função tireoidiana, cardíaca ou pressão arterial; doenças cardíacas e/ou pulmonares diagnosticadas; presença de dor ou outro problema físico que impedisse de caminhar. Participaram do estudo 23 mulheres com HS e 21 controles. Todas as participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e o protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUCFF/ Faculdade de Medicina da UFRJ.

Instrumentos e Procedimentos

Inicialmente foi conduzido estudo transversal para comparar a eficiência ventilatória de pacientes com HS em compa-ração ao grupo controle. As participantes foram encaminhadas para o Laboratório de Ergoespirometria e Cineantropometria- LErC, da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, para realização das medidas antro-pométricas e do teste ergoespirométrico. O grupo controle foi submetido uma única vez às mesmas avaliações que as pacientes.

Em seguida foi realizado estudo longi-tudinal, somente com as pacientes para avaliar o efeito do tratamento com L-T4 sobre a eficiência ventilatória. As pacientes foram divi-didas em dois grupos de maneira randomizada: pacientes tratadas com L-T4 (n = 11) e

pacientes não tratadas com L-T4 (n = 12), sendo reavaliadas no teste ergoespirométrico após seis meses de normalização do TSH (pacientes tratadas) ou de observação (pacientes não tratadas). As pacientes tratadas receberam uma quantidade determinada de comprimidos de L-T4, com uma dosagem inicial de 0.75 µg/kg por dia. Em seguida, foi realizado ajuste gradativo até que se alcançasse a normalização do TSH, que foi checada a cada dois meses em consultas ambulatoriais. As pacientes foram instruídas para tomar a medicação uma vez por dia pela manhã, pelo menos 30 minutos antes da primeira refeição. As pacientes não tratadas não receberam qualquer medicação ou intervenção.

Para o teste ergoespirométrico foi solicitado às participantes que não realizassem atividade física extenuante, não ingerissem bebidas alcoólicas ou cafeína (por um dia) e não fumassem pelo menos nas últimas quatro horas antes da realização do teste. O teste foi realizado em esteira ergométrica (Ecafix - EG 700.2), utilizando-se o protocolo de Balke modificado, com velocidade constante de 4.8 km/h e aumento de 3% na inclinação a cada dois minutos. As participantes foram monito-radas durante e após a execução de todo o teste com eletrocardiograma de 12 derivações (Eca-fix Cardio Perfect ECG). A pressão arterial (PA) foi mensurada pelo método auscultatório (tensiômetro de coluna de mercúrio, Narcosul, 1400-C) a cada três minutos de exercício. A análise de trocas gasosas foi realizada com o equipamento Medical Graphics - VO2000, utilizando a média dos registros a cada cinco segundos.

O teste ergoespirométrico teve caracte-rísticas sintoma limitante, em que todas as participantes foram informadas sobre os critérios de interrupção: dor no peito, PA Sistólica (PAS) > 220 mmHg, PA Diastólica (PAD) >115 mmHg, queda da PA e/ou da frequência cardíaca (FC) com o aumento de carga, manifestações físicas de extrema fadiga e alterações no eletrocardiograma. O consumo de oxigênio de pico (VO2pico) foi definido

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como o maior valor do VO2

As seguintes variáveis foram obtidas durante o exercício: perceção subjetiva de esforço (Escala de Borg), ventilação-minuto (VE), consumo de oxigênio (VO

atingido no final do teste ergoespirométrico.

2), produção de CO2 (VCO2), equivalente ventilatório para O2 e CO2 (VE/VO2 e VE/VCO2), razão ventilatória (VCO2/VO2), FC, PAS e PAD. Duas variáveis submáximas foram utilizadas na análise da eficiência ventilatória: o VE/VCO2 slope e o OUES. O VE/VCO2 slope foi calcu-lado pela regressão linear (VE no eixo y e o VCO2 no eixo x), através da equação: VE = a.VCO2 + b, sendo a = VE/VCO2 slope (Chua et al., 1997). O OUES foi calculado a partir da relação logarítmica entre o VO2 e o VE durante exercício progressivo, dada pela equação: VO2 = a.ln(VE) + b, onde a = OUES (Baba et al., 1996). Quanto maior o OUES e menor o VE/ VCO2 slope, maior a eficiência ventilatória. Estas variáveis são adimensionais e foram calculadas usando-se todos os pontos obtidos durante a ergoespirometria.

Análise Estatística

No estudo transversal, a comparação de

médias do grupo de pacientes e do grupo controle foi feita pelo teste t-Student para amostras independentes, uma vez atendidos os pressupostos paramétricos. Quando os pressupostos de normalidade e homogeneidade de variâncias não foram atendidos, optou-se pelo teste não-paramétrico de Mann-Whitney. Variáveis categóricas foram analisadas pelo teste Qui-Quadrado. No estudo longitudinal, o efeito da reposição hormonal sobre a resposta ventilatória das pacientes foi avaliado pelo teste t-Student, considerando as médias da amplitude de variação (pós - pré) das pacientes tratadas e não tratadas Correlações entre variáveis foram feitas pelo teste de Spearman. Para as análises estatísticas foi utilizado o software SPSS v.16 para Windows, considerando significância < .05. Os resulta-dos são apresentaresulta-dos como média ± desvio-padrão.

RESULTADOS

As características principais do grupo de pacientes e do grupo controle estão expostas na Tabela 1. Não houve diferença entre os grupos quanto à idade, variáveis antropo-métricas e VO2pico, assim como para o status de tabagismo, sedentarismo e menopausa. Por Tabela 1.

Características principais do grupo com hipotireoidismo subclínico (HS) e sem comprometimento tireoidiano (Grupo Controle) Variáveis Mulheres com HS

(n = 23) Grupo Controle (n = 21) p Idade (anos) 44.2 ± 7.8 41.5 ± 8.9 .29 Massa corporal (kg) 70.3 ± 15.0 65.0 ± 11.0 .19 Estatura (m) 1.57 ± 0.07 1.58 ± 0.06 .53 TSH (µUI/l) 7.4 ± 2.1 1.5 ± 0.6 .00* T4L (ng/dl) 1.1 ± 0.2 1.2 ± 0.2 .04* Tabagismo (sim/não/ex-fumante) 3 / 14 / 6 5 / 12 / 4 .61 Menopausa (sim/não) 8 / 15 6 / 15 .66 Sedentarismo (sim/não) 18 / 5 18 / 3 .52

VO2pico (ml/Kg/min) 29.7 ± 9.7 32.7 ± 9.6 .30

OUES 1442.4 ± 613.3 1322.4 ± 381.1 .44

VE/VCO2 slope 19.0 ± 4.5 20.5 ± 3.8 .24

Nota: Variáveis contínuas: média ± desvio-padrão testados pelo teste t-Student; Variáveis categóricas: frequência testada pelo teste χ²; *diferença significativa pelo teste Mann-Whitney; OUES: Inclinação da eficiência do consumo de oxigênio; VE/VCO2 slope: inclinação da relação entre a ventilação e a produção de dióxido de carbono.

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outro lado, as pacientes apresentaram maior nível de TSH e nível de T4L mais baixo quando comparadas ao grupo controle. Quanto à eficiência ventilatória, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos.

Na Figura 1, observa-se a comparação do VE/VCO2 slope do grupo de pacientes com HS e do grupo controle, a partir do ajuste dos pontos médios de cada grupo. Nas pacientes com HS, verificou-se correlação positiva e estatisticamente significativa entre VO2pico (L/min) e OUES (r = .82, p < .01, n = 23) e correlação negativa entre VO2pico (L/min) e VE/VCO2 slope (r = -.49, p < .05, n = 23).

Figura 1. Eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope) de pacientes com hipotireoidismo subclínico (n = 23) e de mulheres sem comprometimento tireoidiano - Grupo Controle (n = 21). Ajuste dos pontos médios de cada grupo. Diferenças não significativas (p > .05)

No estudo longitudinal, a randomização da amostra garantiu condições similares pré-teste entre as pacientes tratadas com L-T4 e as pacientes não tratadas nas variáveis: idade, peso, TSH, T4L, sedentarismo, status de menopausa e hábito de fumar. Após o período de intervenção, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para estas variáveis. O intervalo de tempo entre a randomização e a segunda avaliação depois de seis meses de eutireoidismo atingido foi de 11 ± 2.7 meses para as pacientes tratadas e de 9.8 ± 2.7 meses para as pacientes não tratadas. Nas pacientes tratadas com L-T4, a reposição hormonal normalizou os níveis de TSH para os

valores de referência (decréscimo médio = 4.1 mUI/l, p = .01) e aumentou os níveis de T4L (aumento médio de 0.29 ng/dl, p = .02), mas ainda dentro dos valores de referência. Já nas pacientes não tratadas com L-T4 não foram observadas nenhuma alteração significativa nos valores hormonais (TSH pré: 7.43 ± 1.95 vs pós: 5.11 ± 2.13; T4L pré: 1.07 ± 0.28 vs pós: 1.18 ± 0.19). Neste grupo, também houve queda no nível de TSH mas mantendo os valores acima do limite de normalidade.

Não foram observadas diferenças signifi-cativas nas variáveis de pico do teste ergoes-pirométrico: Pacientes tratadas: VO2pico (pré: 30.1 ± 9.6 × pós: 23.8 ± 6.7 ml/kg/min); Inclinação pico atingida (pré: 14.6 ± 2.7 × pós: 14.4 ± 3.2 %); Duração pico alcançada (pré: 9.4 ± 3.3 × pós: 9.6 ± 2.7 min); Paci-entes não tratadas: VO2pico (pré: 29.3 ± 10.2 × pós-: 27.2 ± 10.0 ml/kg/min); Inclinação pico atingida (pré: 14.8 ± 5.0 × pós: 15.3 ± 3.8 %); Duração pico alcançada (pré: 10.4 ± 4.4 × pós: 10.5 ± 2.8 min). Por outro lado, após o período de intervenção, as pacientes tratadas apresentaram aumento na VE/VCO2 slope quando comparadas as pacientes não tratadas – Figura 2.

Figura 2. Boxplots (mediana, 1º e 3º quartis) da inclinação da curva de eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope) durante o exercício em pacientes com hipotireoidismo subclínico tratadas com L-T4 (n = 11) e não tratadas (n = 12). Diferença significativa

na média pós-pré entre os grupos (p = .03) Os valores médios observados foram: Pacientes tratadas (pré: 17.2 ± 2.8 × pós: 21.8

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± 3.6) e Pacientes não tratadas (pré: 20.6 ± 5.6 × pós: 19.8 ± 3.2). Apesar deste aumento, o valor médio observado no pós-teste das pacientes tratadas não diferiu do valor encontrado no grupo controle de mulheres sem comprometimento tireoidiano (Pacientes tratadas: 21.8 ± 3.6 vs Grupo controle: 20.5 ± 3.8). Quanto ao OUES, não houve mudanças estatisticamente significativas entre as pacientes tratadas e não tratadas com L-T4 – Figura 3. Os valores médios observados foram: Pacientes tratadas (pré: 1575 ± 543 × pós: 1046 ± 420) e Pacientes não tratadas (pré: 1320 ± 671 × pós: 1280 ± 386).

Figura 2. Boxplots (mediana, 1º e 3º quartis) da inclinação da eficiência do consumo de oxigénio (OUES) durante o exercício em pacientes com

hipoti-reoidismo subclínico tratadas com L-T4 (n = 11) e não tratadas (n = 12) (p > .05)

DISCUSSÃO

Os resultados encontrados no presente estudo mostraram que a eficiência ventilatória (OUES e VE/VCO2 slope) de pacientes com HS durante o exercício é similar à de mulheres sem comprometimento tireoidiano e que a reposição hormonal com L-T4 não melhora a resposta ventilatória destes pacientes durante o esforço. Observou-se ainda associação entre a OUES e o VE/VCO2 slope com o VO2

Existe uma crescente produção científica sobre o impacto do HS na capacidade fun-cional. Os estudos mostram que os pacientes com HS apresentam no esforço máximo: menores valores de VO

pico. Estes achados sugerem ausência de impacto detetável do HS na eficiência ventilatória durante o esforço, bem como de benefício da reposição hormonal sobre este indicador da capacidade funcional.

2pico (Monzani et al., 1997; Caraccio et al., 2005), FCpico (Coelho et al., n.d) e fração expirada de O2pico (Mainenti, Teixeira, Oliveira, & Vaisman 2007), além de menor duração e inclinação ao final do teste incremental (Coelho et al., sd; Mainenti et al., 2007) e menor resposta inotrópica (Brenta et al., 2003; Coelho et al., sd; Mainenti et al., 2007). No limiar anaeróbio, são observados menores valores de VO2

Em razão dessas evidências, era de se esperar uma menor eficiência ventilatória (maior VE/VCO

, pulso de oxigênio e carga de trabalho (Kahaly, 2000); já em cargas absolutas de trabalho, estes pacientes apresen-tam maior FC e quociente respiratório (Caraccio et al., 2005), bem como maior acúmulo de lactato e pior metabolismo oxidativo (Monzani et al., 1997). Durante a recuperação pós-esforço, alguns estudos não mostram diferenças (Caraccio et al., 2005), enquanto outros demonstram menor queda da pressão arterial diastólica (Mainenti et al., 2007) e cinética mais lenta da ventilação (Coelho et al., sd).

2 slope e menor OUES) nas pacientes com HS em relação ao grupo controle, o que não aconteceu no presente estudo. Uma possível explicação para os resultados encontrados é que o grau da doença (estágio brando) não é capaz ainda de provocar alterações significativas nos indicadores da eficiência ventilatória durante o esforço. Os valores de VE/VCO2

Quanto ao OUES, novos estudos ainda são necessários em relação a valores normativos

slope observados em nossas pacientes (média = 19) está bem abaixo dos valores preconizados como resposta venti-latória ineficiente (>34) ou de risco (>40) (Arena et al., 2007). De fato, em pacientes cardíacos, vários estudos comprovam que este indicador está diretamente relacionado à severidade da doença (Chua et al., 1997; Myers et al., 2009; Tabet et al., 2003).

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(Arena et al., 2007), porém chama atenção o fato de que os valores encontrados no presente estudo (média = 1442) são menores do que aqueles observados em pacientes cardíacos (Baba et al., 1996; Baba et al., 2010; Van Laethem et al., 2005). Como o OUES indica o quão eficiente o oxigênio é extraído pelos pulmões e usado pelos músculos, este achado corrobora os estudos que demonstram baixa tolerância ao esforço no HS, embora pela característica subclínica da doença não fosse de se esperar valores tão baixos quando compa-rados a pacientes com doenças mais graves.

A correlação positiva entre OUES e VO2

Uma segunda observação quanto aos resultados encontrados é que, diferente de outros estudos, pacientes e controles foram pareados quanto ao nível de atividade física, uma vez que a aptidão física influencia as respostas cardiopulmonares ao exercício. Dessa maneira, testou-se especificamente o efeito da doença, na comparação das respostas cardiopulmonares entre as pacientes e o grupo controle. Em pacientes chagásicos, por exemplo, foi observada diferença significativa no VE/VCO

pico encontrada neste estudo corrobora os achados da literatura (Baba et al., 1996; Baba et al, 2010; Van Laethem et al., 2005). O OUES agrega num simples índice fatores cardiovascu-lares e periféricos que determinam o consumo de oxigênio assim como fatores pulmonares que influenciam a resposta ventilatória ao exercício (Van Laethem et al., 2005), sendo uma ferramenta útil para estimar a tolerância ao esforço (Baba et al., 2010).

2 slope dos pacientes apenas quando foram estratificados pelo valor do VO2pico, confirmando a hipótese de que a eficiência ventilatória está diretamente relacionada à aptidão física do indivíduo (Oliveira & Pedrosa, 2006). Pacientes que apresentam maior VE/VCO2 slope necessitam de maior esforço ventilatório para eliminar a mesma quantidade de CO2

Quanto ao efeito do tratamento com L-T4 sobre a capacidade funcional, alguns estudos

verificaram que a resposta da função sistólica e diastólica ao esforço, quando medidas pela ventriculografia e/ou ecocardiografia, melho-rou após o tratamento hormonal (Arem et al., 1996; Brenta et al., 2003; Kahaly, 2000). Os principais processos fisiológicos que podem explicar um melhor desempenho no exercício após a normalização do TSH são o aumento da contratilidade miocárdica e a melhora da função vascular, provavelmente devido à regularização da atividade de algumas enzimas influenciadas por hormônios tireoidianos (Monzani et al., 2001).

produzido quando comparados a indivíduos com maior aptidão.

Entretanto, estudos recentes que utilizaram a ergoespirometria demonstram resultados contraditórios. Quando analisados parâmetros máximos (VO2máx ou VO2

Resultados anteriores do nosso grupo de pesquisa demonstraram melhorias na VE, VO

pico ou Cargamáx), alguns estudos mostram que a reposição hormonal é eficaz na melhora da capacidade funcional (Kahaly, 2000), enquanto outros não (Caraccio et al., 2005; Coelho et al., 2011b; Mainenti et al., 2009). Já em relação ao desempenho submáximo, há evidência de que o uso de L-T4 melhore o desempenho cardiopulmonar (Kahaly, 2000; Mainenti et al., 2009) ou produza apenas ligeira melhora (Arem et al., 1996; Brenta et al., 2003). O tratamento medicamentoso também parece trazer melhorias na capacidade de reserva cardiopulmonar (Kahaly, 2000; Mainenti et al., 2010).

2

Diante do exposto, parece que existem variáveis relacionadas à capacidade funcional mais propensas aos efeitos adversos do HS bem como aos benefícios da reposição hormo-nal, diferentemente da eficiência ventilatória. A análise das respostas ventilatórias ao esforço em pacientes com HS pode contribuir para o e na FC em intensidade submáxima (5°minuto do exercício) para pacientes tratadas (Mainenti et al., 2009), mas por outro lado nenhuma mu-dança na cinética das trocas gasosas durante o exercício (Coelho et al., 2011b) e nem na recuperação (Coelho et al., sd; Mainenti et al., 2010).

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melhor entendimento da capacidade funcional destes pacientes, agregando valor na iden-tificação de indicadores para diagnósticos e prognósticos sem a necessidade de realização de testes máximos.

Neste sentido, nosso estudo é pioneiro e precursor de novas pesquisas nesta área. Uma das vantagens da análise do VE/VCO2

Novos estudos são necessários para investigar a influência de diferentes níveis de TSH nas respostas ventilatórias ao esforço no HS, uma vez que tem sido demonstrada associação direta deste hormônio com a produção de lactato (Caraccio et al., 2005). Da mesma maneira, variáveis como a aptidão física e o tempo de eutireoidismo devem ser investigadas nas respostas ventilatórias ao esforço. Outra importante lacuna na literatura diz respeito ao efeito do treinamento físico em pacientes com HS. Estes estudos fornecerão novos conhecimentos que poderão auxiliar profissionais da saúde na indicação do trata-mento medicatrata-mentoso e na prescrição de exercícios físicos para estes pacientes. Limita-ções deste estudo incluem o pequeno tamanho amostral e a falta de um grupo placebo na análise longitudinal.

slope e do OUES é a possibilidade de serem calculados por meio do exercício submáximo e são sensíveis aos efeitos do treinamento físico (Kemps et al., 2009). Testes submáximos têm se tornado uma alternativa na avaliação da capacidade funcional de pacientes com baixa tolerância ao esforço devido a três motivos principais: 1) esforços submáximos são repre-sentativos da intensidade da maioria das atividades diárias dos pacientes, ao contrário do esforço máximo ou de pico; 2) pacientes com baixa tolerância ao esforço na maioria das vezes interrompem o teste antes de alcançarem de fato o seu esforço máximo ou mesmo até o limiar anaeróbio; e 3) testes submáximos independem da motivação do paciente e de interpretações subjetivas do avaliador em relação ao ponto final do teste.

Pelos resultados encontrados, conclui-se que pacientes com HS apresentam eficiência

ventilatória (VE/VCO2 slope e OUES) seme-lhante à de mulheres sem comprometimento tireoidiano e que, sob o ponto de vista clínico, o tratamento com L-T4 não apresenta modifi-cações significativas na eficiência ventilatória destas pacientes. O caráter subclínico da doença tireoidiana provavelmente não seja ainda suficiente para comprometer a eficiência ventilatória dos pacientes durante o exercício, considerando as variáveis analisadas.

Agradecimentos: Nada a declarar. Conflito de Interesses: Nada a declarar. Financiamento: Nada a declarar. REFERÊNCIAS

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