17 ABR 2014 • 21:00 • SALA SUGGIA
Coro
CASA DA MÚSICA
Duarte Lobo
Requiem a 6 [1639] ‑Introitus ‑KyrieAlberto Ginastera
Lamentações do Profeta Jeremias [1946]
1. O vos omnes qui transitis per viam
2. Ego vir Videns paupertatem meam
3. Recordare Domine quid acciderit nobis
Duarte Lobo
Requiem a 6
‑Gradual
‑ Sequentia pro defunctis: Dies irae ‑ Offertorium
Daniel Elder
Seven Last Words from the Cross [2011]
Duarte Lobo
Requiem a 6‑ Sanctus ‑ Agnus Dei ‑ Communio
Duração aproximada do concerto: 55 minutos sem intervalo.
Traduções dos textos originais nas páginas 6 a 8.
Desde os alvores do Cristianismo, todas as culturas de tradição e influência cris‑ tãs celebram o zénite do ano litúrgico no Domingo de Páscoa, por meio da evoca‑ ção da ressurreição de Jesus Cristo após a sua morte por crucificação. Desdobrado ao longo da Semana Santa, todo o enqua‑ dramento da passagem de Jesus da morte para a vida – matizado por diversos cos‑ tumes e ritos de origem pagã e judaica, em particular as festividades associadas ao advento da Primavera e a comemora‑ ção do êxodo do Egipto do povo de Israel – pode ser encarado como o cerne da men‑ sagem transmitida pela doutrina cristã. A emulação da preparação para essa passa‑ gem no calendário litúrgico, materializa‑ da pela instituição do Tempo da Quaresma na segunda metade do século II, convida os fiéis a associarem ‑se aos padecimentos de Cristo, promovendo a oração, o jejum, a penitência e a caridade. Esta forte men‑ sagem assume um tom particularmente pungente nas narrativas da Paixão (vocá‑ bulo etimologicamente relacionado com
o termo padecimento) em que, pela pena
dos quatro Evangelistas – São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João –, são des‑ critos os acontecimentos que conduziram ao julgamento e consequente crucificação de Jesus.
A intensa carga dramática das narrativas da Paixão tem constituído, ao longo dos séculos, uma profícua fonte de inspiração para as mais diversas vertentes da criação artística. Em termos musicais, datam do século IV os primeiros relatos da execução musical, em contexto litúrgico, dos textos da Paixão. Subsequentemente às primei‑ ras experiências polifónicas sobre estes
do, até aos dias de hoje, um copioso rol de obras que conduziu à emancipação da Paixão enquanto género musical, po‑ dendo ser aqui destacadas as paradigmá‑
ticas Paixão segundo São Mateus e Paixão
segundo São João, de Johann Sebastian
Bach (1685 ‑1750), ou a Passio, composta
em 1982 por Arvo Pärt (n.1935).
Em paralelo àquelas narrativas de maior escopo, alguns dos momentos mais to‑ cantes da Paixão de Cristo foram sendo cristalizados em obras que conseguiram, também elas, ir forjando uma linhagem
autónoma, como é o caso do Stabat Mater –
em que são apresentadas as últimas horas de Jesus pela perspectiva de Maria que as‑ siste, impotente, a todo o suplício do filho
– ou das Sete Últimas Palavras – usualmen‑
te concebidas à guisa de meditação sobre as últimas expressões proferidas por Jesus Cristo aquando da crucificação.
Na sequência desta tradição, o progra‑ ma hoje interpretado pelo Coro Casa da Música, sob direcção de Simon Carring‑ ton, inclui a primeira apresentação em
Portugal de Seven Last Words from the
Cross, de Daniel Elder (n.1986). Reparti‑
da pelos diversos géneros vocais e instru‑ mentais e amplamente admirada pela crí‑ tica, a obra do jovem compositor natural dos Estados Unidos da América inspira ‑se, nos termos do próprio, em influências tão vastas como “as raízes contrapontísticas da música sacra” ou a “natureza aventurei‑ ra e programática dos géneros de inícios
do século XX”. Em Seven Last Words from
the Cross, Daniel Elder aparta ‑se de uma
abordagem mais imponente de composi‑ tores como Heinrich Schütz (1585 ‑1672), Joseph Haydn (1732 ‑1809) ou Charles Gounod (1818 ‑1893). Cinge ‑se, pelo con‑
Maestro Simon Carrington sobre o programa do concerto www.vimeo.com/91940460
A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE
ProGrAmA APreSentAdo
nA Sé VeLhA de coImbrA
cados pela conceituada Officina Plantiniana, de Antuérpia –, Duarte Lobo estudou na Sé de Évora, assumindo sucessivamente,
já em Lisboa, os cargos de mestre de capela
no Hospital Real e na Sé Catedral. Hodier‑
namente, os seus motetes Audivi vocem e
Pater peccavi, incluídos no Liber missa‑ rum de 1621, contam ‑se entre as obras de
compositores portugueses mais frequen‑ temente interpretadas e gravadas a nível
mundial. O Requiem a 6, apresentado no
presente recital, integra o seu Liber secun‑
dus missarum, publicado no ano de 1639.
Por oposição ao exposto relativamen‑ te às Missas de Defuntos, as narrativas da Paixão e as Lamentações estão visce‑ ralmente associadas desde os primeiros tempos do Cristianismo, coexistindo, his‑ toricamente, no âmbito das celebrações li‑ túrgicas da Semana Santa. No entanto, en‑ quanto a Paixão de Cristo se encontra natu‑ ralmente plasmada nos quatro evangelhos canónicos do Novo Testamento, o Livro das Lamentações enquadra ‑se no Antigo Testamento. Com autoria atribuída ao pro‑ feta Jeremias (séculos VII ‑VI a.C.), aqui são narradas e comentadas várias cenas da destruição de Jerusalém, numa provável alusão à conquista da cidade pelos exérci‑ tos da Babilónia no século VI a.C.
Datam de meados do século XV os pri‑ meiros exemplos conhecidos de tratamen‑ to polifónico dos textos das Lamentações, cuja prática musical prévia se circunscre‑ via ao cantochão. Foi, porém, a partir da publicação em Veneza no ano de 1506, por Ottaviano Petrucci (1466 ‑1539), dos dois
volumes de Lamentationum Jeremie prophe‑
te – colecção de Lamentações polifónicas de
diversos autores, entre os quais Alexander buídas a Jesus, tratando ‑as de uma forma
compacta, amiúde sobrepostas num enca‑ deamento dos distintos estados psicoló‑ gicos a elas associáveis, na expectativa de transmitir ao ouvinte “o horror da cruci‑ ficação na primeira pessoa, em contraste com a beleza do amor e da espiritualidade, talvez acompanhado por um breve vislum‑ bre da vida além da morte”.
Apesar de, em termos litúrgicos, a relação entre as narrativas da Paixão e as Missas de Defuntos estar longe de ser directa ou imediata, é comum uma vinculação in‑ formal por meio de evidentes pontos de contacto ao nível temático e de toda a at‑ mosfera subjacente. À semelhança das
Paixões, também as Missas de Requiem –
designação alternativa para as Missas de Defuntos, decorrente das primeiras pala‑ vras do Intróito, “Requiem aeternam dona eis Domine” (Senhor, dai ‑lhes o descanso eterno) – gozam de uma milenar tradição musical. Em Portugal, a prevalência desta tradição foi extraordinariamente notória nos séculos XVI e XVII, como se pode aferir a partir da quase dezena e meia de Missas de Requiem de compositores activos no
nosso país entre 1550 e 1650 preservadas nos arquivos nacionais.
Neste contexto, com a sua tipicamente ibérica fundamentação nas melodias de cantochão, quase sempre apresentadas em valores rítmicos longos na voz mais aguda, o Requiem a 6 de Duarte Lobo (c.1565‑
‑1646) é verdadeiramente paradigmático. Um dos mais reputados músicos portugue‑ ses da sua época e, provavelmente, aquele que usufruiu de maior reconhecimento e prestígio além ‑fronteiras – teve o privilégio de ver quatro volumes de obras suas publi‑
Agricola (c.1445 ‑1506) e Johannes Tincto‑ ris (c.1430 ‑1511) – que a acutilante vividez dos lamentos atribuídos a Jeremias cati‑ vou definitivamente sucessivas gerações dos mais proeminentes compositores, incluindo Tomás Luis de Victoria (1548‑ ‑1611), Marc ‑Antoine Charpentier (1643‑ ‑1704), Joseph Haydn (1732 ‑1809) ou Igor Stravinski (1882 ‑1971).
No concerto de hoje, as Lamentações
do Profeta Jeremias serão executadas na
versão do argentino Alberto Ginastera (1916 ‑1983). Natural de Buenos Aires, aí esteve radicado praticamente toda a vida, com excepção de um período de exílio nos Estados Unidos da América entre 1945 e 1947. Ingressou, em 1936, no então recém‑ ‑estabelecido Conservatório Nacional de Música e iniciou os estudos formais de composição dois anos mais tarde, apesar de, ainda em 1937, ter assistido à auspi‑
ciosa estreia do seu bailado Panambí no
Teatro Colón. Abarcando um período de quase meio século, o ecléctico legado com‑ posicional de Ginastera é comummente di‑ vidido em três fases: o nacionalismo objec‑ tivo (até 1947), o nacionalismo subjectivo (entre 1947 e 1957) e o neo ‑Expressionismo
(após 1957). As Lamentações do Profeta Jere‑
mias (1946), compostas aquando do exílio,
correspondem ao ocaso da sua primeira fase e constituem, assinalavelmente, a sua única obra exclusivamente vocal.
DuarteLobo
Requiem a 6
Gradual
Dá ‑lhes, Senhor, o repouso eterno, e que a luz resplandeça sobre eles. A recordação do homem justo A ele não temerá má fama.
Sequentiaprodefunctis:Diesirae
Dia da ira, dia esse,
em que o universo for reduzido a cinzas, como predisseram David e Sibila. Qual não será o terror,
Quando vier o juiz,
Examinar rigorosamente as suas acções. O som maravilhoso das trombetas, Alcançará os mortos nas suas sepulturas, Conduzindo ‑os perante o teu trono. A morte e a natureza ficarão estupefactas, Quando a criatura comparecer,
Para responder perante o juiz. Num livro estará escrito, Tudo o que há ‑de ser tratado, No julgamento do mundo. Pobre de mim, que direi então? A quem pedirei protecção, Quando só o justo está tranquilo? Rei de tremenda majestade,
Que salvas gratuitamente os escolhidos, Salva ‑nos, fonte de piedade.
É por isso que eu choro;
desfazem ‑se em lágrimas meus olhos, porque não há quem me console e reanime a minha alma.
Vivem consternados os meus filhos, Porque triunfa o inimigo.
[Lamentações 1: 16]
2.egovirVidenspaupertatemmeam
Eu sou o homem que conheceu a miséria, sob a vara da sua ira.
Conduziu ‑me e fez ‑me caminhar nas trevas e não na luz.
Consumiu a minha carne e a minha pele, partiu os meus ossos.
Fez ‑me morar nas trevas como os mortos para sempre.
Mesmo quando grito e imploro socorro, Ele rejeita a minha prece.
E exclamei: “Falta ‑me a força, e a esperança que tinha no Senhor.”
[Lamentações 3: 1, 2, 4, 6, 8, 18]
3.recordareDominequidaccideritnobis
Recorda ‑te, Senhor, do que nos aconteceu. Olha e vê a nossa humilhação.
Reconduz ‑nos a ti, Senhor, nós voltaremos. Faz ‑nos reviver os dias de outrora. Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre, e o teu trono subsistirá pelas gerações.
[Lamentações 5: 1, 21, 19]
DuarteLobo
Requiem a 6
Introitus
Dá ‑lhes, Senhor, o repouso eterno, e que a luz resplandeça sobre eles. A ti são dirigidos hinos em Sião, a ti são oferecidos votos em Jerusalém; ouve a minha oração,
perante ti comparecem todas as criaturas. Dá ‑lhes, Senhor, o repouso eterno, e que a luz resplandeça sobre eles.
Kyrie
Senhor tem piedade de nós, Cristo tem piedade de nós, Senhor tem piedade de nós.
aLbertoGInaStera
Lamentações do Profeta Jeremias
1.ovosomnesquitransitisperviam
Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede
se existe dor igual à dor que me atormenta. Pois o Senhor feriu ‑me
no dia da sua ardente cólera.
[Lamentações 1: 12]
Vê, Senhor, a minha angústia: fervem as minhas entranhas,
o meu coração contorce ‑se dentro de mim, pois fui rebelde, contumaz.
Lá fora, a espada priva ‑me dos filhos; Em casa é como a morte.
[Lamentações 1: 20]
Tu, que absolveste Maria, E ouviste o ladrão,
E me concedeste a esperança. As minhas preces não são dignas, Mas tu, que és bom, age com bondade Para que eu não arda no fogo eterno. Dia de lágrimas aquele,
Em que o homem pecador renascer Das cinzas para ser julgado.
Tem pois piedade dele, meu Deus. Pio Jesus, Senhor,
Concede ‑lhe o eterno repouso. Ámen.
offertorium
Senhor Jesus Cristo, rei da glória, livra as almas de todos os fiéis defuntos das penas do inferno, e do lago profundo; livra ‑as da boca do leão,
que o inferno não as engula, que não caiam nas trevas;
mas que São Miguel, o porta ‑estandarte, as conduza à luz santa.
Como em tempos prometeste a Abraão e aos seus descendentes.
Oferecemos ‑te, Senhor, hóstias e louvores; aceita ‑as pelas almas
daqueles que hoje recordamos;
faz com que passem da morte à vida, Senhor. Como em tempos prometeste a Abraão e aos seus descendentes.
DuarteLobo
Requiem a 6
Sanctus
Santo, santo, santo
é o Senhor, Deus dos exércitos,
o Céu e a terra estão cheios da tua glória, Hossana nas alturas.
Bendito o que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.
agnusDei
Cordeiro de Deus,
que tiras os pecados do mundo, dá ‑lhes o repouso.
Cordeiro de Deus,
que tiras os pecados do mundo, dá ‑lhes o repouso.
Cordeiro de Deus,
que tiras os pecados do mundo, dá ‑lhes o repouso eterno.
Communio
Que a luz eterna os ilumine, Senhor, com os teus santos para todo o sempre: tu o mais misericordioso.
Dá ‑lhes, Senhor, repouso eterno, e que a luz perpétua os ilumine.
Com os teus santos para todo o sempre: tu o mais misericordioso.
Traduções: versão portuguesa dos textos litúrgicos.
DanIeLeLDer
Seven Last Words from the Cross
Perdoa ‑lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.
[Lucas 23:34]
Hoje estarás comigo no Paraíso.
[Lucas 23:43]
Mulher, eis o teu filho.
[Eis a tua Mãe.] [João 19: 26 ‑27]
Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
[Mateus 27:46 e Marcos 15:34]
Tenho sede.
[João 19:28]
Tudo está consumado.
[João 19:30]
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
[Lucas 23:46]
SIMon CArrInGton dIrecção mUSIcAL
Professor emérito da Universidade de Yale, Simon Carrington tem uma carreira musi‑ cal longa e notável, apresentando ‑se como cantor, contrabaixista e maestro no Reino Unido, onde nasceu, e também nos EUA. Entre 2003 e 2009 foi professor de direc‑ ção coral na Universidade de Yale e direc‑ tor musical do Yale Schola Cantorum, um coro de câmara de 24 vozes que levou ao reconhecimento nacional e internacional. Entre 2001 e 2003 foi director coral no Con‑ servatório de New England, Boston, onde foi escolhido pelos alunos para o Krasner Teaching Excellence Award. Entre 1994 e 2001 tinha já ocupado um cargo similar na Universidade de Kansas.
Antes de se mudar para os Estados Unidos, teve um papel importante duran‑ te 25 anos no grupo vocal britânico The King’s Singers, aclamado internacional‑ mente, do qual foi co ‑fundador na Uni‑ versidade de Cambridge. Apresentou ‑se em cerca de 3.000 actuações, gravou mais de setenta discos e apareceu em inúme‑ ros programas de televisão e rádio. Como contrabaixista, integrou a Orquestra Fi‑
larmónica da BBC e foi freelance em Lon‑
dres. Especializou ‑se em contínuo, cola‑ borando em vários discos de John Eliot Gardiner, mas tocou também com todas as maiores orquestras sinfónicas e de câmara sob a direcção de maestros tão di‑ versos como Abbado, Barenboim, Britten, Boulez, Davis, Guilini, Klemperer, Muti, Solti e Szell.
Simon Carrington mantém uma agenda
preenchida como maestro freelance e orien‑
tando seminários de direcção, workshops e masterclasses por todo o mundo. Nesta temporada dirige o Coro da Rádio de
Berlim, Ars Nova Copenhagen, Collegium Musicale em Tallinn, Coro Casa da Música no Porto, Tokyo Cantat, Gondwana Choral School na Austrália, Houston Chamber Choir, Canto Armonico em Boston e Yale Schola Cantorum. Contribuiu com um ca‑ pítulo dedicado a técnicas de ensaio para o Cambridge Companion to Choral Music. Uma vez por ano reúne o seu próprio en‑ semble, o Simon Carrington Chamber Sin‑ gers, para concertos e gravações.
Sopranos
Ângela Alves Eva Braga Simões Leonor Barbosa de Melo Joana Pereira Rita Venda Contraltos Ana Calheiros Brígida Silva Iris Oja Joana Valente tenores Almeno Gonçalves Miguel Leitão Pedro Marques Vítor Sousa baixos
João Barros Silva Luís Rendas Pereira Nuno Mendes
Pedro Guedes Marques Ricardo Torres
Maestrinaco‑repetidora
Iris Oja
Coro CASA DA MÚSICA
PaulHillier maestro titular
O Coro Casa da Música estreou ‑se em 2009 sob a direcção do seu maestro titular Paul Hillier, referência incontornável da música coral a nível internacional. É constituído por uma formação regular de 20 cantores, que se alarga a formação média ou sinfóni‑ ca em função dos programas apresenta‑ dos. O repertório do Coro estende ‑se a todos os períodos históricos desde a Re‑ nascença até aos nossos dias, incluindo a
música a cappella ou com orquestra, neste
caso ao lado dos agrupamentos da Casa da Música – Orquestra Barroca, Orquestra Sinfónica e Remix Ensemble.
Desde a sua fundação, o Coro Casa da Música foi dirigido pelos maestros James Wood, Simon Carrington, Laurence Cum‑ mings, Andrew Bisantz, Kaspars Putniņš, Andrew Parrott, Antonio Florio, Christoph König, Peter Rundel, Paul Hillier, Robin Gritton, Michail Jurowski, Martin André e Marco Mencoboni, a que se juntam em 2014 as estreias de Baldur Brönnimann e Olari Elts.
Entre os concertos com orquestra, inter‑
pretou a Sinfonia Coral de Beethoven, o Re‑
quiem à memória de Camões de Bomtempo,
o Requiem Alemão de Brahms, a 3ª Sinfonia
de Mahler, o Messias de Händel, o Te Deum
de Charpentier, a Oratória de Natal e Can‑
tatas de Bach, o Te Deum de António Tei‑
xeira e o Requiem de Verdi. Em programas
a cappella, destaca ‑se a presença regular
da música portuguesa, com especial inci‑ dência nas obras dos grandes polifonistas do Renascimento mas também na música do século XX. Tem interpretado diversas obras em estreia nacional e fez a estreia mundial de Motetes de Carlo Gesualdo na versão reconstruída por James Wood e de uma nova obra de Carlos Caires.
Na temporada de 2014, o Coro Casa da Música tem agendadas várias estreias na‑ cionais e colabora com os agrupamen‑ tos instrumentais da Casa da Música na interpretação da Missa em Dó menor de
Mozart, Cantatas de Natal de Bach e O Cân‑
tico Eterno de Janáček.
O Coro Casa da Música faz digressões regulares, tendo actuado no Festival de Música Antiga de Úbeda y Baeza (Espa‑ nha), no Festival Laus Polyphoniae em Antuérpia, no Festival Handel de Londres, no Festival de Música Contemporânea de Huddersfield, no Festival Tenso Days em Marselha, e em várias salas portuguesas.
MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL
MECENAS CASA DA MÚSICA MECENAS PROGRAMAS DE SALA