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Concurso Público INPE 2014 Esclarecimentos da Direção

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Concurso Público INPE 2014 – Esclarecimentos da Direção Os Antecedentes

Desde seu estabelecimento, em 1994, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE (CPTEC) não dispôs de quadros formados integralmente por servidores públicos estáveis, a mesma situação prevalecendo para o Laboratório de Propulsão e Combustão do INPE (LCP).

Ao longo destes vinte anos de atuação do CPTEC, em torno de 70% de seu quadro, algo como 100 profissionais, foi sempre composto por servidores não contratados sob o Regime Jurídico Único (RJU). Referentemente ao LCP, o correspondente número era da ordem de 10 profissionais.

Enquanto que no período de 1994 a 2009, estas unidades do INPE contaram com profissionais contratados através de fundação de apoio, de 2010 até 2014 contaram com quadro de servidores públicos temporários. Situação semelhante foi vivenciada pelo Centro de Rastreio e Controle de Satélites do INPE (CRC), até a realização do concurso INPE/2012.

Em sintonia com acórdãos do TCU, em 2010 foi realizado processo seletivo simplificado para a contratação de 126 servidores públicos temporários, em substituição ao quadro de terceirizados, atendendo ao CPTEC (102), ao LCP (9) e ao CRC (15).

Este concurso foi objeto de uma Ação Civil Pública (Processo n.º 0002549-02.2011.403.6103, que tramitou perante a 3ª. Vara Federal de São José dos Campos), cuja sentença, proferida em 28 de agosto de 2013, determinava a suspensão, em 45 dias, em sede de tutela antecipada, dos 111 contratos temporários referentes ao CPTEC e ao LCP. Observa-se que os 15 contratos temporários referentes ao CRC foram considerados regulares.

Nesta data, porém, grande número destes contratos temporários já havia sido extinto, por duas razões principais: (a) concurso público realizado pelo INPE em 2012, que proporcionou a substituição de 25 profissionais temporários do CPTEC e 15 do CRC, e (b) desligamento de 15 profissionais temporários, sem reposição, ao longo do período de 2010 a 2013.

A Tabela 1 apresenta o número de contratos de servidor público temporário no INPE, no período de abril de 2010 a agosto de 2013, i.e., no período que se estende do processo seletivo simplificado, no início de 2010, até a publicação da sentença referente à mencionada Ação Civil Pública, processo n.º 0002549-02.2011.403.6103. Observa-se o esforço efetuado pelo Instituto, principalmente a partir de 2012, para efetuar a substituição de servidores temporários.

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Tabela 1 – No. de contratados temporários no INPE no período abr/2010-ago/2013

Termo de Ajustamento de Conduta – TAC

A notificação da sentença ao INPE, em agosto de 2013, desencadeou um grande número de ações, envolvendo como atores a Justiça Federal em São José dos Campos, o Ministério Público Federal em São José dos Campos (MPF), a Advocacia Geral da União (AGU) – através da Procuradoria Seccional de União em São José dos Campos (PSU), da Procuradoria Regional da União em São Paulo (PRU), da Procuradoria Geral da União em Brasília (PGU) e da Consultoria Jurídica da União em São José dos Campos (CJU) –, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – através da Secretaria Executiva, da Consultoria Jurídica do MCTI e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Em novembro de 2013, como resultado de entendimento entre a União e o Ministério Público Federal, com a participação dos atores acima elencados, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), tendo como signatários o MPF, a PRU e o INPE, que previa a extinção dos contratos temporários no INPE até fevereiro de 2015, mediante a execução de um conjunto de medidas acordado em um cronograma, Termo este devidamente homologado pela Justiça Federal de São José dos Campos.

Entre as principais medidas acordadas encontravam-se o esgotamento do concurso público INPE/2012 e a realização do concurso público INPE/2014. O esgotamento do concurso público INPE/2012, em seus editais de Pesquisador e Tecnologista, mostrou-se necessário de modo a evitar eventuais reclamos

Mês temporáriosContratos abr/10 15 ago/10 125 dez/10 124 jan/11 123 abr/11 123 ago/11 121 dez/11 120 jan/12 120 abr/12 118 ago/12 117 dez/12 116 jan/13 115 abr/13 108 jul/13 102 ago/13 71

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(a) a União, mediante autorização especial do MPOG, nos termos do artigo 14, da Portaria n.º 450, de 6 de novembro de 2002, pode aproveitar o resultado de um concurso público, já realizado, para convocar até 50% além do quantitativo originalmente aprovado e (b) entre os possíveis beneficiários da implementação desta possibilidade legal encontravam-se 4 servidores temporários.

As aprovações necessárias, o planejamento e a execução do concurso público INPE/2014, que previa a contratação de 68 servidores, foram realizados em exíguo prazo, no período compreendido entre nov/2013 e jun/2014, através de intensa cooperação entre o MPOG e o INPE. A meta original seria a de que o concurso fosse homologado até 04 de julho de 2014, de modo que, conforme a legislação eleitoral, a posse dos novos servidores, e a consequente extinção dos contratos temporários, ocorresse ainda ao longo de 2014 – concursos públicos que tivessem seu resultado homologado após esta data somente poderiam ter a posse dos aprovados em janeiro de 2015.

Esta meta relacionava-se ao fato de ser o CPTEC a referência nacional em meteorologia científica, produzindo, diariamente, produtos e serviços de aplicação crítica, como, por exemplo, as previsões meteorológicas de chuva para 24 e 48 horas, que alimentam o sistema nacional de monitoramento e alerta de desastres naturais. Do ponto de vista da Administração, o melhor cenário para a operação eficiente e eficaz do CPTEC se daria com a minimização do tempo entre a divulgação dos nomes dos aprovados no concurso INPE/2014 e a posse destes, evitando, assim, uma situação de grande fragilidade operacional, em que o Centro é operado por um grande contingente de servidores temporários, que teriam conhecimento prévio de sua dispensa a partir de janeiro de 2015. Muitos, por exemplo, possivelmente solicitariam a sua dispensa ao longo do segundo semestre de 2014, como resultado natural da busca de realocação, sem alternativas de reposição para a Administração, configurando uma possível crise operacional do CPTEC.

Principais números do concurso INPE/2014

Foram publicados dois editais, INPE/01 para a carreira de pesquisador, com sete perfis, com um total de 14 vagas, e INPE/02 para a carreira de tecnologista, com vinte perfis e um total de 54 vagas. A Tabela 2 apresenta o número de vagas para cada perfil.

O Edital INPE/01 contou com 186 candidatos inscritos, enquanto que o Edital INPE/02 contou com 1.001 candidatos inscritos.

Entre os servidores temporários (CDT), em número de 63 na data de publicação do primeiro edital, 18 se inscreveram no Edital/01 e 57 se inscreveram no Edital/02, sendo que 15 se inscreveram em ambos os editais, resultando em um total de 60 inscritos. Foram aprovados 9 no Edital/01 e 18 no Edital/02, sendo

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que 3 foram aprovados nos dois editais, resultando em um total de 24 aprovados.

Assim, do total de 63 servidores temporários, com contratos vigentes à época do início da realização do concurso, 24 servidores foram aprovados no concurso, representando um percentual de renovação de 64,7% das posições oferecidas através dos dois Editais (assistente de pesquisa e carreira tecnológica que em conjunto ofereciam 68 vagas).

A Tabela 3 apresenta um quadro ilustrativo destes números.

Total de

vagas candidatos inscritosNúmero de

Número de candidato s CDT aprovados % CDT aprovados em relação àqueles que realizaram o concurso % CDT aprovados em relação ao número de vagas Total CDT Edital/01 14 186 18 9 50,0 64,3

Edital INPE/01 - Pesquisador Edital INPE/02 - Tecnologista

PQ01 2 PQ02 3 PQ03 2 PQ04 1 PQ05 2 PQ06 3 PQ07 1 Total 14 TJ01 10 TJ02 9 TJ03 2 TJ04 2 TJ05 2 TJ06 1 TJ07 3 TJ08 2 TJ09 2 TJ10 4 TJ11 1 TJ12 2 TJ13 2 TJ14 2 TJ15 1 TJ16 1 TJ17 2 TJ18 1 TJ19 2 TJ20 3 Total 54

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Edital/02 54 1001 57 18 31,6 33,3 (*) e (**) 15 (*) 3 (**) Concurso INPE/2014 68 60 24 40,0 35,3

(*) Número de candidatos CDT inscritos no Edital/01 e Edital/02. (**) Número de candidatos CDT aprovados no Edital/01 e Edital/02.

Tabela 3 – Desempenho de candidatos CDT no concurso INPE/2014.

Detalhes gerais sobre a organização do concurso INPE/2014

Para a realização do Concurso Público foi nomeada uma Comissão Coordenadora (Portaria DE/DIR-2792.02) que, por sua vez, designou uma Banca Examinadora para cada perfil.

Desde o concurso INPE/2012, o Instituto tem adotado procedimentos cuidadosos para a composição de bancas de concurso.

Referentemente ao concurso INPE/2014, as bancas examinadoras, seja para o Edital/01 ou o Edital/02, em número total de 27, foram constituídas na proporção mínima de 3 membros externos para 2 internos, como forma de fortalecer o princípio de isonomia e independência do processo de avaliação.

A composição final das bancas buscou atender todos os demais requisitos exigidos pela legislação vigente, tais como: o convite a membros com a formação compatível com o perfil da vaga e que não tenham vínculo com qualquer um dos candidatos. Em particular, todos os membros de banca manifestaram, por escrito, não haver conflitos de interesse, após a confirmação dos nomes dos inscritos.

Como forma complementar de assegurar a isonomia entre os candidatos, os Editais do concurso permitiram que os candidatos conhecessem a "composição provisória" das bancas e, na identificação de potencial conflito, interpusessem recurso questionando a composição da banca. Cada banca assumiu a sua “composição final”, somente após o cumprimento de todas essas etapas.

Desenrolar geral do concurso INPE/2014

O concurso foi conduzido de forma objetiva e direta pela Comissão Coordenadora do Concurso, no escopo sob sua competência, atendendo um cronograma, que lhe oferecia pouquíssima margem, resultante de restrições impostas tanto pelo cronograma acordado pelo TAC, pela complexidade de composição e organização de 27 bancas, referentes a dois editais, com maioria de membros externos ao Instituto, e seguindo o procedimento delineado, acima, quanto pela legislação eleitoral.

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Grande parte da estrutura e organização geral do concurso foi modelada na experiência auferida em concursos anteriores, notadamente o concurso INPE/2012, todos realizados com grande eficácia.

O concurso se desenrolou em ambiente de grande expectativa: tanto pelos aspectos emocionais de competição entre um grande grupo de servidores temporários, a maioria deles colegas de trabalho em muitos anos de atuação junto ao Instituto, com contratos de trabalho em fase de expiração; pelo grande número de candidatos inscritos (em torno de 1200, no total); quanto pela exiguidade do cronograma, devido a restrições de prazo impostas pelo TAC, pela legislação eleitoral e por considerações de eficiência e eficácia operacionais de interesse da Administração.

O ambiente caracterizado acima foi responsável, em nossa avaliação, por um grande volume de recursos administrativos, superior a mais de uma centena, que a Comissão de Coordenação do Concurso e as diversas Bancas Examinadoras procuraram, na forma mais diligente possível nas condições vigentes, responder com isonomia e presteza.

As diferentes etapas de avaliação

A avaliação para os perfis de Tecnologista Júnior da carreira de Desenvolvimento Tecnológico foi constituída por prova objetiva composta por 45 testes de múltipla escolha, com cinco alternativas, e com pontuação máxima 90; prova prática discursiva composta por três temas com 20 pontos cada, perfazendo pontuação máxima 60 e análise de títulos e currículo com pontuação máxima 50. Dessa forma, os candidatos poderiam atingir no máximo 200 pontos sendo as provas objetiva e discursiva responsáveis por 75% da pontuação máxima do concurso. A prova objetiva e a prova prática discursiva foram corrigidas sem qualquer identificação do candidato a que a prova se referia. As provas continham apenas um código de barras, omitindo o nome do candidato de forma que as bancas não tinham acesso a qualquer informação pessoal dos candidatos. Em resumo: a correção dessas provas foi efetuada sem o conhecimento do nome dos candidatos avaliados.

A avaliação para os perfis de Assistente de Pesquisa foi constituída por prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório, composta por 5 questões dissertativas, e com pontuação máxima 100; prova oral de defesa pública de memorial, de caráter classificatório e com pontuação máxima 100; análise de títulos e currículo com pontuação máxima 100. A prova escrita teve peso de 50% para composição da nota final, a prova oral teve peso de 30% para a nota final e a análise de títulos e currículo ficou com peso de 20%. Dessa forma, tanto para os perfis do Edital 01/2014 quanto 02/2014 a etapa de análise de títulos e currículo foi apenas subsidiária para a composição da nota final.

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É importante ressaltar, que as 03 (três) provas, constantes do certame (Objetiva e/ou Escrita, Prática Discursiva e/o Oral e Análise de Títulos e Currículo), são uma exigência do Art. 13 do Decreto nº 6.944 de 21/08/2009 e da Resolução nº 2 do Conselho do Plano de Carreiras de Ciência e Tecnologia de 23/11/1994, de forma que temos que seguir tal modelo de avaliação.

Ações Judiciais

No que diz respeito ao Edital no 01/2014, correspondente ao perfil de Pesquisa-dores, não houve questionamentos judiciais.

Porém, no concernente ao edital no 02/2014, correspondente ao perfil de Tecno-logista Junior, foram feitos 9 (nove) questionamentos perante a Justiça Federal, via Mandados de Segurança, além de algumas representações formuladas junto ao Ministério Público Federal, o que fez com que o INPE revisse e tratasse algu-mas questões pontuais, passíveis de ocasionar eventuais prejuízos a alguns candidatos.

Com efeito, em meados do mês de julho de 2014, foi impetrado um mandado de segurança por candidata relacionada com o perfil TJ01, da carreira tecnológica, através do qual foi possível constatar a existência de alguns vícios quanto à Análise de Títulos e Currículo (ATC) e, por consequência, quanto aos resultados provisórios e definitivos em relação ao aludido perfil, devido à alteração na or-dem classificatória dos candidatos respectivos. Fundamentando-se no poder-dever da Administração de controlar seus próprios atos, no que se convencionou denominar Princípio da Autotutela Administrativa (Súmula 473, do STF), o INPE convocou todos os Presidentes das Bancas da Carreira Tecnológica para que certificassem a inocorrência de qualquer equívoco ou descumprimento do edital que desse azo à necessidade de reavaliação da Prova de Análise de Títulos e Currículo. Em relação aos perfis TJ02, TJ04, TJ05, TJ06, TJ09, TJ10, TJ12, TJ13, TJ15, TJ16, TJ17, TJ18, TJ19 E TJ20, não foram constatadas quaisquer irregularidades passíveis de ensejar a anulação da Análise de Títulos e Currículo (ATC). Todavia, além do já citado perfil TJ01, os Presidentes das Bancas TJ03, TJ07, TJ11 e TJ14 identificaram alguns vícios por ocasião da ATC passíveis de ocasionar a alteração na ordem classificatória dos candidatos. O Diretor do INPE, então, determinou a anulação dos atos administrativos subsequentes à ATC bem como sua reavaliação, concernente àqueles cinco cargos. Mediante nova avaliação da Análise de Títulos e Currículo, verificou-se que os erros ocor-ridos para os perfis TJ03, TJ07 e TJ11 não produziram danos para os candida-tos na zona de entrada, conquanto as alterações realizadas afetaram apenas os candidatos mais afastados na ordem classificatória. Em relação ao perfil TJ-01, que possui dez vagas, ocorreram mudanças na ordem classificatória de vários candidatos, mas apenas um candidato inicialmente habilitado entre os dez

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meiros perdeu a posição dentro da zona de entrada, ao passo que, para o perfil TJ-14, com duas vagas, houve inversão entre a segunda e terceira colocadas. Em suma, dos 5 (cinco) perfis em que se fez necessária a realização de revisões da ATC, de um total de 20 (vinte) perfis, em apenas 2 (dois) houve alteração na zona de entrada (TJ01 e TJ14), defeitos já devidamente sanados.

Além do mandado de segurança referente ao perfil TJ01, foram impetrados ou-tros (nove) mandados de segurança, referentes aos perfis TJ01 (há dois proces-sos apensados), TJ05, TJ08, TJ09, TJ10, TJ12, TJ13 e TJ14. Houve concessão de liminar nos autos dos mandados de segurança referentes aos perfis TJ01 (em apenas um dos dois mandados de segurança), TJ05, TJ08, TJ10 e TJ14. Até o momento, foram proferidas Sentenças em 5 (cinco) processos sem que, em qualquer deles, tenham os impetrantes logrado êxito em suas pretensões. De fato, referentemente aos cargos TJ05 e TJ08, os processos foram julgados extintos sem julgamento do mérito, sob o fundamento de que os impetrantes não lograram “comprovar, mediante prova pré-constituída, serem incontroversos os

fatos sobre os quais se assenta sua pretensão, não estando demonstrada a existência do direito líquido e certo pleiteado.”. O processo referente ao cargo

TJ09 foi extinto em virtude de pedido de desistência formulado pelo impetrante. Já em relação ao cargo TJ10, o processo foi julgado parcialmente procedente apenas para ratificar a liminar concedida inicialmente, a qual determinou que fosse proferida nova Decisão a recurso administrativo interposto pela impetrante, sem, no entanto, que houvesse alteração na ordem classificatória. Enfim, no concernente ao cargo TJ13, foi denegada a segurança pretendida, com o julga-mento do mérito. Os demais processos, igualmente respondidos, estão aguar-dando uma definição da Justiça.

Em suma, a despeito da exiguidade do prazo para a realização do concurso, mas como consequência de todo o cuidado na escolha dos integrantes da Bancas, todas compostas por, no mínimo, 3 membros externos, visando assegurar a mais estrita observância aos Princípios da Isonomia e da Impessoalidade que devem nortear os certames públicos, não houve um sequer questionamento formulado perante o MPF ou a Justiça Federal que não tenha sido devidamente esclarecido.

Conclusões

O concurso público INPE/2014 foi organizado no âmbito de um Termo de Ajustamento de conduta que previa a extinção do quadro de servidores temporários no INPE até fevereiro de 2015.

Com um número total de vagas igual a 68, distribuídas em dois editais – com 14 vagas para o Edital/01 para a contratação de pesquisadores e 54 vagas para o Edital/02 para a contratação de tecnologistas –, composição e nomeação de 27

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como prazo de realização exíguo, o concurso representou um grande desafio de organização e logística. Do total de 63 servidores temporários, com contratos vigentes à época do início da realização do concurso, 24 servidores foram aprovados no concurso.

O concurso se desenrolou em ambiente de grande expectativa, e com uma enorme carga emocional, produzindo um grande volume de recursos administrativos, que a Comissão de Coordenação do Concurso e as diversas Bancas Examinadoras buscaram, na forma mais diligente possível, responder com isonomia e presteza.

Considera-se que o trabalho realizado por todas as instâncias responsáveis pela execução do escopo de trabalho planejado para o concurso, notadamente pela Comissão de Coordenação do Concurso e pelas 27 Bancas Examinadoras, tenha atendido todos os requisitos aplicáveis, em quase sua totalidade. Considera-se, também, que as não conformidades observadas, basicamente centradas na avaliação de títulos e currículo de alguns perfis da carreira tecnológica, situam-se dentro de uma categoria de não conformidades plenamente aceitáveis dada a complexidade, singularidade e ritmo do empreendimento executado, e foram todas devidamente identificadas e tratadas. Em particular, nenhuma medida deixou de ser tomada para que todo o processo corresse na mais estrita observância ao Princípio da Isonomia e aos demais Princípios inerentes aos certames públicos.

Para um futuro concurso público no INPE existem alguns pontos que certamente serão revistos. De plano, deve ser definida a opção entre dois caminhos a seguir: manter a Coordenação do concurso no INPE ou contratar uma fundação própria para a sua organização. Cada uma das opções tem suas vantagens e desvantagens. Não é demais lembrar, aliás, que mesmo os concursos organizados por fundações próprias não estão imunes a erros e vícios que levam a anulação de questões e revisão de procedimentos. De qualquer forma, independentemente do caminho a ser eleito, no próximo concurso contaremos com um prazo mais razoável para sua realização, diversamente do ocorrido no Concurso INPE – 2014, em que era impositiva a observância ao exíguo prazo estabelecido pelo cronograma do TAC.

Leonel Fernando Perondi Diretor

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