Instituição Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa - Agr.
Q 01 Sumário Executivo
Enquadramento
O enquadramento macroeconómico com que o Pais se depara bem como as projeções para os próximos anos, com reflexos na condição financeira e social dos utilizadores das estruturas do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL), exige é exigível a quem dirige uma organização como esta, em que o impacto deste ambiente pode necessariamente provocar consequências negativas na saúde mental das pessoas com precaridade económica; com a perda de autoestima, ansiedade, depressão e suicídio e ainda o aumento de comportamentos de risco, incluindo o relativo ao consumo de álcool, que antecipe respostas específicas, orientadas e eficazes porforma a minimizar-se esses mesmos efeitos negativos.
Sem diminuirmos a eficácia da resposta, propomo-nos responder ainda melhor e mais orientados para a satisfação das atuais necessidades, embora sem incremento de recursos.
Nestas circunstâncias, o ponto de partida da nossa estratégia que adiante desenvolveremos, assenta principalmente, pelo desenvolvimento de dispositivos de proximidade, da dinamização do trabalho em rede e parceria, e da otimização da informação e comunicação. Passa igualmente pelo reforço e criação de respostas assistenciais de âmbito regional, consagradas no Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016, bem como da oferta de programas de referência para as instituições do SNS que ou não têm capacidade ou não têm casuística para as satisfazer.
Orientação Estratégica
O Plano Estratégico do CHPL para o período 2013-2015 é um instrumento de planeamento constituindo um momento de reflexão, diagnóstico e identificação de prioridades, e que conduzirá a nossa ação a médio prazo, embora dependente da estratégia da ARSLVT, quanto à definição da carteira de serviços e responsabilidades nomeadamente, o atendimento de urgência de psiquiatria para a Região, as respostas para a população da área geográfica dos novos serviços de psiquiatria e saúde mental do Hospital Beatriz Ângelo e Vila Franca de Xira, a organização doas serviços especializados de
dependências e a resposta aos pedidos de referenciação de instituições de outras regiões de saúde, nomeadamente Alentejo e Algarve.
Destina-se a clarificar e a focar a Missão e a Visão para o CHPL, enquanto instituição de referência na prestação de cuidados globais a pessoas adultas portadoras de patologia do foro mental.
Está alinhado com os objetivos programáticos dos Planos de Ação e de Contratualização anteriormente elaborados e concretizados, que foram devidamente aprovados pela tutela, pretendendo assim dar continuidade a uma estratégia de respostas integradas preconizadas no Plano de Ação para a Restruturação e o Desenvolvimento dos Serviços de Saúde Mental em Portugal (Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016), que temos vindo a implementar ao longo dos últimos cinco anos, mas com uma visão ajustada ao atual contexto de dificuldades que o País atravessa, tornando-se por isso um desafio, onde a convergência de sinergias, tanto internas como externa, serão um fator determinante na concretização da estratégia que pretendemos levar a efeito no próximo triénio.
A atual área de influência directa do Centro Hospitalar, onde residem 813 962 habitantes (Censo 2011), encontra-se identificada nas alíneas a) e b) do nº 1 do Despacho nº 7527/99 de 26 de Março de 1999, da Ministra da Saúde, publicado no DR nº 88 – II Série de 15/04/1999, exceptuando-se a área entretanto transferida para os Hospitais Garcia da Orta, Tomar, Beatriz Ângelo e Vila Franca de Xira.
Plano de Ações Propostos e Medidas Correspondentes
Tendo presente o enquadramento e o posicionamento atual do CHPL e os resultados da análise SWOT, o Conselho de Administração identificou um conjunto de fatores críticos que podem constituir oportunidades de melhoria.
Pensamos que as fraquezas identificadas podem ser resolvidas, particularmente no que respeita ao constrangimento financeiro, tendo em tempo oportuno encetado um conjunto de diligências junto da Tutela, tendo as mesmas merecido aceitação.
Mas são os pontos forte da organização que nos levam a projetar este Centro Hospitalar como de referência para a Região, com uma oferta de serviços integrada que permitirão fortalecer as respostas em várias dimensões, a saber:
- De doentes inimputáveis com programas específicos de reabilitação;
- Resposta no tratamento de doentes agudos por patologia, alargando o seu âmbito de intervenção com a criação de uma Unidade de Psiquiatria do Idoso e de Psiquiatria do Jovem (entre os 14 e os 18 anos), neste último caso, em articulação com o CHLC;
- No âmbito acima referido enquadram-se unidades especializadas no tratamento de patologias de evolução prolongada de forma mais aprofundada e completa através do desenvolvimento de programas já testados com êxito noutros países, (esquizofrenias e 1º surto, perturbações afetivas e abordagem transcultural) e uma Unidade dedicada às patologias da deterioração mental.
Tratamento assertivo na comunidade a doentes mentais graves através do aprofundamento e desenvolvimento de intervenções domiciliárias que já fazem parte da prática do CHPL mas que poderão ser intensificadas e melhoradas. Cuidados aos doentes com abuso e dependência de álcool e outras adições não químicas (jogo, internet, etc.); Disponibilizar respostas de “fim de linha” em valências especializadas, não existentes noutros hospitais,
nomeadamente na electroconvulsivoterapia, neurofisiologia, psicoterapias especializadas quer individuais quer grupais, consultas de stress pós traumático e de Sexologia Clinica.
Melhorar a acessibilidade dos utentes da área de influência do CHPL, através de vários mecanismos que podem agilizar o acesso ao atendimento de pessoas em sofrimento psicopatológico, Agilizar também o acesso às primeiras consultas de forma a que a resposta seja mais célere e no limite no próprio dia.
Resposta de Reabilitação, Sócio – Ocupacional e Residencial promovendo intervenções ativas multidisciplinares para os doentes mais graves, de forma a evitar a deterioração tanto quanto possível em doentes de evolução prolongada;
Melhorar a comunicação interna tornando mais fluidos o relacionamento entre os serviços do CHPL e com o exterior.
Continuar a investir no processo formativo dos nossos profissionais, mantendo-os atualizados e com elevados níveis de qualidade no desempenho das suas funções;
DISPONIBILIZAR RESPOSTAS DE AMBITO REGIONAL
Psiquiatria Forense
Situação Atual – A atividade do serviço de Psiquiatria Forense encontra-se dispersa, o que não permite a melhor racionalização de recursos humanos. O internamento desenvolve-se numa enfermaria adaptada provisoriamente para o efeito, com uma lotação para 32 doentes, sem as condições de segurança exigidas para este tipo de doentes a cumprirem pena por decisão judicial. O espaço atual não permite o internamento de ambos os sexos nem a implementação de programas de reabilitação estruturados, tal como se encontra preconizado no Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto- Prevê-se a conclusão das obras de remodelação de um edifício até ao final do 1º semestre deste ano, onde se pretende centralizar toda a atividade do Serviço (internamento e exames e perícias médico-legais solicitadas pelos Serviços Judiciais) e dar uma resposta regional ao internamento de doentes inimputáveis a cumprirem pena, tanto em termos da capacidade instalada, como na implementação de programas reabilitativos específicos para cada doente, dado que o doente inimputável, apesar dos delitos que cometeu é doente e precisa/merece ter as mesmas oportunidades de tratamento dos outros doentes com o mesmo tipo de patologia. O serviço terá as medidas de segurança exigíveis para esta tipologia de doentes e disporá de uma lotação de 42 camas, sendo nosso objetivo também, que os doentes internados compulsivamente, passem a dispor nesse serviço de medidas de segurança reforçadas, sendo que atualmente são internados em enfermarias para doentes agudos sem qualquer
especificidade àquele nível. Estes doentes ingressarão nas enfermarias de doentes agudos assim que deixem de ser compulsivos.
DISPONIBILIZAR RESPOSTAS DE “ FIM DE LINHA” EM VALENCIAS ESPECIALIZADAS
Situação Atual- Oferta de consultas e técnicas diferenciadas, no âmbito do stress pós traumático, sexologia clinica, electroconvulsivoterapia, psicoterapias e neurofisiologia.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto- Incrementar as respostas, iniciando-se um processo de acreditação.
TRATAMENTO ASSERTIVO NA COMUNIDADE A DOENTES MENTAIS GRAVES
Situação Atual – Organização de cinco equipas multidisciplinares de saúde mental comunitárias assegurando às pessoas com doenças mentais graves programas de tratamento individualizados que respondem às suas necessidades específicas.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto- Fortalecer as intervenções ativas multidisciplinares na comunidade, mantendo as cinco equipas de saúde mental comunitárias, continuando a assegurar também às pessoas com doenças mentais graves da área de influência do hospital Beatriz Ângelo e o hospital VFX, programas de tratamento individualizados, até que aqueles hospitais consigam responder às necessidades daquela população, numa lógica de articulação, dado que não estão vocacionados para este tipo de intervenções, conferindo à nossa instituição valor acrescentado;
Melhorar a cooperação da rede, nomeadamente com os cuidados primários, quer diretamente, quer sob a forma de consultoria, também com o setor social e com outras agentes da comunidade (educação, emprego).
MELHORAR A ACESSIBILIDADE DOS UTENTES DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHPL
Situação Atual – Referenciação de pessoas em sofrimento psicopatológico através do CTH e/ ou atendimento na urgência.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto- Criar uma unidade de atenção básica integrada, para o atendimento do doente entre as 14h e as 20h, com a participação de uma equipa multidisciplinar que atenderá e encaminhará as pessoas que contactem uma linha de atendimento telefónico reservada para esse fim.
Agilizar também o acesso às primeiras consultas de forma a que a resposta seja mais célere e no limite no próprio dia.
RESPOSTAS DE REABILITAÇÃO, SÓCIO – OCUPACIONAL E RESIDENCIAL
Situação Atual- Dispomos de respostas de reabilitação sócio- ocupacional, com atividades em ateliers de artes, carpintaria, fotografia, papel, costura, culinária, dança e movimento, bem como teatro, rádio, fóruns, emprego protegido e formação profissional.
Em reabilitação residencial, dispomos de duas unidades de vida protegida, uma de vida apoiada, uma unidade de treino residencial e três unidades de vida autónoma.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto- Propomos ao nível da reabilitação sócio ocupacional, manter todas as atividades de assistência para o desenvolvimento das aptidões sociais, de interesses e de lazer dos doentes que sofrem de doenças mentais graves e da melhoria das condições de vida dos doentes institucionalizados, para os quais pretendemos desenvolver programas de dança, terapia e movimento, regulares também nos fins-de-semana, com sessões integrativas de utentes do CHPL e outras pessoas da comunidade.
Ainda ao nível da reabilitação residencial, contamos até ao final de 2014, criar mais 8 lugares em unidades de vida autónoma.
MELHORAR A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA, COM O DOENTE
Situação Atual-Inexistência de um site, com informação ativa no sítio da internet do CHPL, que permite disponibilizar um conjunto de ações esclarecedoras aos utentes e seus familiares, bem como a outras estruturas da comunidade local, promovendo-se assim a abertura e divulgação dos serviços que prestamos.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto - Criar ferramentas interativas que promovam a partilha de informação entre os serviços do CHPL e destes com o cidadão, permitindo aos utilizadores uma fiável utilização, criando pontes com a comunidade tendo em vista diminuir o estigma associado à doença mental e que visam (re)estabelecer princípios de colaboração mútua.
PROCESSO FORMATIVO
Situação Atual – Temos vários protocolos celebrados com instituições que enquadram atividades de interesse comum na área da formação profissional, nomeadamente com a Universidade de Lisboa, a Faculdade de Farmácia, a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa, Fundação Minerva – Cultura, Ensino e Investigação Cientifica, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto CRIAP para cooperação científica, técnica e pedagógica.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto – Formalizar a colaboração no ensino pré e pós graduado e investigação e atividade cientifica com a Universidade Nova de Lisboa, através da celebração de um Protocolo com a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, para cooperação científica, técnica e pedagógica com objetivos comuns de formação prática de profissionais que exercem a sua ação no campo da Saúde.
PARCERIAS
Situação Atual- Vários Protocolos de colaboração e Parcerias, nomeadamente com a Cooperativa de jardinagem Tílias Coop, com as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, Parceria com o Município de Lisboa, para
desenvolvimento de projeto de arte urbana, com o Pavilhão do Conhecimento, para realização de projeto expositivo na área da psiquiatria.
Ações a desenvolver e medidas a implementar/Impacto – Manter todos os acordos estabelecidos e incrementar novos, com o objetivo de facilitar a realização conjunta de determinadas atividades, no âmbito de projetos / intervenções concretas, promovendo a interação entre o CHPL e a comunidade em geral, nomeadamente com a ÁRIA, Pavilhão do Conhecimento, Junta de Freguesia de Alvalade.
Performance Histórica e Projetada (assistencial e económico-financeira)
CARATERIZAÇÃO DO CHPL:
O Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa criado pela Portaria nº 1373/2007 de 19 de Outubro, integrou os Hospitais Júlio de Matos e Miguel Bombarda.
Tem sede na Avenida do Brasil, nº 53, num espaço onde aproximadamente 40% das estruturas edificadas se encontram ocupadas por outras entidades do Ministério da Saúde ou com ele relacionado.
É um estabelecimento público do Serviço Nacional de Saúde, enquadrado no sector público administrativo, dotado de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, regendo-se pelo Decreto-Lei n.º 188/2003 de 20 de Agosto e pelas normas em vigor para o Serviço Nacional de Saúde.
A gestão criteriosa dos recursos alocados tem sido uma preocupação constante desde que iniciámos a nossa gestão em Fevereiro de 2007, aliás comprovada pelas atividades, objetivos e resultados alcançados ao longo dos anos, em que de um deficit acumulado de 11 ME em 2007, apresentarmos no final do exercício de 2012, um saldo positivo de 820 285 euros, não
obstante a redução no financiamento, que nos foi sucessivamente acompanhando ao longo dos anos (e que em 2012 e 2013 foi respetivamente de -25,2% e 16,9%), não espelhada na evolução da atividade assistencial, tendo inclusivamente assistido a uma variação positiva do número de utilizadores.
Tem por missão a prestação de serviços de saúde, aos mais diversos níveis da prevenção e tratamento da doença mental. O atendimento em urgência, embora prestado num hospital geral (CHLC), mas com recursos humanos próprios.
O internamento de doentes agudos com programas específicos de âmbito transversal, orientados por patologia. Com o desenvolvimento dos serviços locais de saúde mental introduzir-se-ão alterações ao referencial de prestação de cuidados, consolidando-se um modelo de intervenção assistencial baseado numa estrutura matricial assente em equipas
multidisciplinares.
O desenvolvimento de redes de serviços locais organizadas por sectores geodemográficos, com áreas funcionais de consultas externas, áreas e hospitais de dia, de intervenção comunitária e domiciliária, cada qual dispondo de equipas assistenciais multidisciplinares próprias. Para este modelo de intervenção, temos disseminadas na comunidade estruturas em Sintra, Odivelas, Torres Vedras, de Vila Franca de Xira, Olivais e Graça onde essas equipas constituídas por médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos do serviço social e terapeutas ocupacionais prestam cuidados individualizados a doentes mentais graves.
Desenvolve programas estruturados de reabilitação, prevenindo a cronicidade e adaptados às necessidades específicas dos doentes residentes, a par da promoção da desinstitucionalização.
A organização da prestação de serviços de âmbito regional a todo o sul do país, designadamente internamento de psiquiatria forense, internamento para tratamento de doentes difíceis, bem como algumas áreas de intervenção específica
nomeadamente electroconvulsivoterapia, neurofisiologia, psicoterapias especializadas, consultas de stress pós traumático e de sexologia, para as quais, pela sua especificidade e pela racionalidade da distribuição de recursos, não se justificam valências ao nível local.
O CHPL tem ainda por missão a competência gestionária de todo o Parque de Saúde de Lisboa, nos termos previsto do Despacho 1/92 de 12 de Março, competindo-lhe nesse âmbito, zelar pela conservação de todo o seu património e das partes comuns.
Instituição Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa - Agr.
Q 02 Posicionamento Estratégico
Missão
MISSÃO: Garantir à população adulta, da nossa área de influência direta e indireta, o acesso a cuidados especializados de psiquiatria e de saúde mental, em tempo oportuno, de forma integrada, prestados por equipas multidisciplinares qualificadas.
Visão
VISÃO: Reconhecidos pelos cidadãos e stakeholders, como um centro de referência na prestação de cuidados integrados de psiquiatria e saúde mental, capaz de garantir, com sustentabilidade as respostas que os cidadãos adultos portadores de doença mental, necessitam em todo o seu ciclo de doença.
Valores
VALORES: A Equidade, a Responsabilidade, o Respeito, a Credibilidade e a Inovação, premissas determinantes na condução da organização.
Análise do ambiente interno e externo (SWOT) Pontos Fortes
Downsizing da organização ao longo dos últimos 5 anos. Capital Humano.
Conhecimento.
Ensino pré e pós graduado.
Articulação com diversificados stkeholders.
Abertura à inovação e disponibilidade para assumir novos compromissos.
Capacidade de negociar e implementar novos modelos organizacionais. Infraestruturas adaptadas ao tratamento completo do cidadão com patologia mental.
Pontos Fracos
Redução do plafond de receitas em 20% e aumento da carteira de serviços.
Médicos com faixa etária elevada. Tempos de Resposta para a CTH.
Oportunidades
Único hospital do setor público da Região, com respostas integradas e completas para todo o ciclo de vida adulta do cidadão com patologia mental.
Contribuir com as iniciativas de desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores, investigação em saúde, ensino pré e pós graduado e articulação com outras entidades públicas e privadas. Respostas de âmbito regional previstas no PNSM.
Programa de âmbito regional de reabilitação psicossocial para pessoas portadoras de doença mental grave.
Parcerias com entidades externas ao SNS, nomeadamente IPSS, ONGs e Autarquias.
Ameaças
População muito carenciada e com problemas sociais graves.
Desconhecimento dos planos de desenvolvimento dos departamentos de psiquiatria e saúde mental dos hospitais de Loures e de Vila Franca de Xira.
Desconhecimento do plano de reorganização da prestação de cuidados na ARSLVT na área das dependências e toxicodependências.
Desconhecimento do programa de desenvolvimento do departamento de psiquiatria e saúde mental do hospital de Beja.
Inexistência de uma rede de cuidados continuados integrados de saúde mental.
colaboradores, obrigando ao recurso sistemático da aquisição de serviços.
Deficiente modelo de financiamento/pagamento.
Objetivos Estratégicos (Reforma Hospitalar) Eixo 1 - Reforma Hospitalar
Ação I Ajustamento de camas de agudos
Ação II Ajustamento de recursos humanos
Ação III Sistemas de informação
Ação IV Qualidade
Ação V Modelo de governação
Ação VI
Eixo 2 - Respostas de âmbito regional no tratamento de doentes inimputáveis.
Ação I Conclusão das obras de remodelação de um edifício até ao final do 1º semestre de 2013. Implementação de programas reabilitativos específicos para cada doente. Camas para internamento compulsivo.
Ação II Ação III Ação IV Ação V Ação VI
Eixo 3 - Respostas no tratamento de agudos por patologia.
Ação I Reorganização do serviço de internamento de agudos; criação de unidade de psiquiatria do idoso; criação de unidade de psiquiatria do jovem (articulação c/ CHLC).
Ação II Ação III Ação IV Ação V Ação VI
Eixo 4 - Respostas de "fim de linha" em valencias especializadas.
Ação I Oferta de consultas diferenciadas.
Ação II Oferta de meios auxiliares de diagnóstico e tratamento diferenciados .
Ação III Criar uma unidade de atenção básica integrada.
Ação IV Ação V Ação VI
Eixo 5 - Tratamento assertivo na comunidade a doentes mentais graves.
Ação I Fortalecer as intervenções ativas multidisciplinares na comunidade, mantendo as cinco equipas de saúde mental comunitárias, continuando a assegurar também às pessoas com doenças mentais graves da área de influência do Hospital Beatriz Ângelo e o Hospital V.F.X, programas de tratamento individualizados, até que aqueles hospitais consigam responder às necessidades daquela população, numa lógica de articulação.
Ação II Ação III Ação IV Ação V Ação VI
Eixo 6 - Comunicação Interna e Externa com o Doente.
Ação I Criar ferramentas interativas que promovam a partilha de informação entre os serviços do CHPL e destes com o cidadão, permitindo aos utilizadores uma fiável utilização, criando pontes com a comunidade tendo em vista diminuir o estigma associado à doença mental e que visam (re)estabelecer princípios de colaboração mútua.
Ação II Ação III
Ação IV Ação V Ação VI
Eixo 7 - Processo Formativo / Parcerias.
Ação I Formalizar a colaboração no ensino pré e pós graduado e investigação e atividade cientifica.
Ação II Manter os acordos estabelecidos e incrementar novos, com o objetivo de facilitar a realização conjunta de determinadas atividades, no âmbito de projetos / intervenções concretas, promovendo a interação entre o CHPL e a comunidade em geral.
Ação III Ação IV Ação V Ação VI
Eixo 8 - Reabilitação sócio-ocupacional e residencial.
Ação I Desenvolve programas estruturados de reabilitação, prevenindo a cronicidade e adaptados às necessidades específicas dos doentes residentes, a par da promoção da desinstitucionalização
Ação II Ação III Ação IV Ação V Ação VI
Instituição Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa - Agr.
Q 03 Medidas Adoptadas e a Adoptar
Eixo Ação Descrição das medidas Indicadores de Resultados Unidade Código POCMS onde tem impacto Valor (€) 2012 2013 2014 2015 Eixo 2 -Respostas de âmbito regional no tratamento de doentes inimputáveis
Ação I - Conclusão das obras de remodelação de um edif ício até ao f inal do 1º semestre de 2013. Implementação de programas reabilitativos específ icos para cada doente. Camas para internamento compulsivo.
Centralizar toda a atividade do Serviço: internamento de doentes em cumprimento de medidas privativas de liberdade. Aumento de lotação para 42 camas, realização de exames e perícias médico-legais solicitadas pelos Serviços Judiciais.
n.º de doentes tratados Doente
Tratado 7121 Eixo 3 -Respostas no tratamento de agudos por patologia.
Ação I - Reorganização do serviço de internamento de agudos; criação de unidade de psiquiatria do idoso; criação de unidade de psiquiatria do jovem (articulação c/ CHLC).
Concentração de clinicas, redução do n.º de camas disponiveis em cada serviço de internamento de agudos.Implementação de unidade especializadas no tratamento de patologias de evolução prolongada de f orma mais aprof undada e completa. Af ectação de recursos materiais e humanos.
Aumento da taxa de ocupação e redução dos recursos humanos af etos;n.º doentes tratados.
Taxa de Ocupação; Doente Tratado 62 Eixo 4 -Respostas de "f im de linha" em valencias especializadas.
Ação I - Of erta de consultas dif erenciadas.
Stress pós traumático; Sexologia
clinica; Psicoterapias. N.º de consultas Consulta 7122
Eixo 4 -Respostas de "f im de linha" em valencias especializadas.
Ação II - Of erta de meios auxiliares de diagnóstico e tratamento dif erenciados .
Neurof isiologia; Eletroconvulsivoterapia N.º de exames; n.º de sessões. Exame;
Sessão 7126 Eixo 4 -Respostas de "f im de linha" em valencias especializadas.
Ação III - Criar uma unidade de atenção básica integrada.
Equipa multidisciplinar que atenderá e encaminhará as pessoas que contactem uma linha de atendimento telef ónico reservada para esse f im. Agilizar o acesso às primeiras consultas de f orma a que a resposta seja mais célere e no limite no próprio dia.
N.º atendimentos telef ónicos; n.º consultas realizadas no próprio dia/n.º consultas realizadas.
Contato telef ónico; Consulta. 7122 Eixo 5 -Tratamento assertivo na comunidade a doentes mentais graves.
Ação I - Fortalecer as intervenções ativas multidisciplinares na comunidade, mantendo as cinco equipas de saúde mental comunitárias, continuando a assegurar também às pessoas com doenças mentais graves da área de inf luência do Hospital Beatriz Ângelo e o Hospital V.F.X, programas de tratamento individualizados, até que aqueles hospitais consigam responder às necessidades daquela população, numa lógica de articulação.
Cooperação da rede, nomeadamente com os cuidados primários, quer diretamente, quer sob a f orma de consultoria, também com o setor social e com outras agentes da comunidade. Incrementar o n.º de intervenções domiciliárias.
N.º visitas domiciliárias domiciliáriasVisitas 7122
Eixo 6 -Comunicação Interna e Externa com o Doente.
Ação I - Criar f erramentas interativas que promovam a partilha de inf ormação entre os serviços do CHPL e destes com o cidadão, permitindo aos utilizadores uma f iável utilização, criando pontes com a comunidade tendo em vista diminuir o estigma associado à doença mental e que visam (re)estabelecer princípios de colaboração mútua.
Manutenção e renovação gráf ica e de conteúdos do Site do CHPL mediante a utilização de especif icações técnicas e aplicações inf ormáticas adequadas, por f orma a disponibilizar aos utilizadores em geral, aos utentes, seus f amiliares e prof issionais, de modo apelativo e intuitivo, diversos conteúdos inf ormativos. Criação do Museu Virtual.
N.º de visitantes; n.º de visitantes. N.º acessos
Eixo 7 - Processo Formativo / Parcerias.
Ação I - Formalizar a colaboração no ensino pré e pós graduado e investigação e atividade cientif ica.
Manter protocolos com a Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, Escola Superior de Enf ermagem de Lisboa, Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa, Fundação Minerva – Cultura, Ensino e Investigação Cientif ica, Instituto Politécnico de Leiria, Instituto CRIAP para cooperação científ ica, técnica e pedagógica e, simultaneamente, f ormalizar a colaboração no ensino pré e pós graduado, investigação e atividade cientif ica, promovendo a cooperação científ ica, técnica e pedagógica com objetivos comuns de f ormação prática de prof issionais que exercem a sua ação no campo da Saúde.
N.º de f ormandos. Formando 74
Eixo 7 - Processo Formativo / Parcerias.
Ação II - Manter os acordos estabelecidos e incrementar novos, com o objetivo de f acilitar a realização conjunta de determinadas atividades, no âmbito de projetos / intervenções concretas, promovendo a interação entre o CHPL e a comunidade em geral.
Promover o estabelecimento de novas parcerias, designadamente com a ÁRIA, Pavilhão do Conhecimento, Junta de Freguesia de Alvalade, Câmara Municipal de Lisboa.
N.º utentes envolvidos em actividades de f ormação prof issional de jardinagem, cozinha e outras. Formando 62 Eixo 8 -Reabilitação sócio-ocupacional e residencial.
Ação I - Desenvolve programas estruturados de reabilitação, prevenindo a cronicidade e adaptados às necessidades específ icas dos doentes residentes, a par da promoção da desinstitucionalização
Promover ao nível da reabilitação sócio ocupacional todas as atividades de assistência para o desenvolvimento das aptidões sociais, de interesses e de lazer dos doentes que sof rem de doenças mentais graves e da melhoria das condições de vida dos doentes institucionalizados. Desenvolver programas de dança, terapia e movimento, regulares também nos f ins-de-semana, com sessões integrativas de utentes do CHPL e outras pessoas da comunidade, com a af etação de técnicos especializados para o ef eito.Na reabilitação residencial, implementar até ao f inal de 2014, mais 8 lugares em unidades de vida autónoma.
N.º utentes envolvidos em actividades de reabilitação; n.º utentes envolvidos nos programas; n.º doentes tratados.
Utente; doentes tratados
Instituição Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa - Agr.
Q 08 Plano de Investimentos
Designação do Projeto Tipo de
Investimento Objetivo do Investimento
Valor do Investimento (€)
2012 2013 2014 2015 Anos Seguintes
Reconf iguração de um pavilhão para o internamento de doentes “dif íceis”. Novo
Dar cumprimento ao PNSM, criando um serviço de resposta Regional para o internamento de doentes "dif iceis".
0 80000 600000 0 0
Requalif icação de áreas de pavilhões
degradados. Substituição
Melhorar o seu caráter f uncional e proporcionar- se maior conf orto aos doentes de evolução prolongada que aqui vivem.
80000 100000 100000
Substituição do sistemas de proteção de descargas elétricas, que se encontra obsoleto e desregulamentado.
Substituição Segurança de pessoas e bens no PSL. 110000
Implementação de medidas de racionalização energética e de combate ao desperdício para todo o PSL.
Substituição
Requalif icação da iluminação e inf raestrutura elétrica exterior, comum a todo o PSL e que já não se encontra dentro dos parâmetros regulamentares exigidos, pelo aproveitamento de águas captadas pelo f uro para reda dos jardins, já recuperado no ano anterior, mas que necessita de uma intervenção no sistema de distribuição devido á sua deterioração, dado tratar-se de uma canalização muito antiga, melhoria dos circuitos de recolha, separação e reciclagem dos resíduos sólidos.
230000
Substituição da rede de aquecimento no PSL, este último projeto, suportado com 75% de f inanciamento externo.
Substituição Melhorar a ef iciência energética. 680800
Necessidade de se concluir a empreitada aprovada superiormente de remodelação de um pavilhão para o internamento de doentes inimputáveis de todo o sul do País.
Substituição
Dar cumprimento ao PNSM, criando um serviço Regional de Psiquiatria Forense para o internamento de doentes ininputáveis de todo o sul do país.
