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INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

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Academic year: 2021

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INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

RELATÓRIO TÉCNICO – CAMPANHA 1

Barragem de Joanes I – Lauro de Freitas e Camaçari/BA

Barragem de Joanes I – Lauro de Freitas/BA

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO - DIFIM

COORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO DOS RECURSOS AMBIENTAIS E

HÍDRICOS - COMON

(2)

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

Governador Rui Costa

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE – SEMA

Secretário Eugênio Spengler

INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

Diretora Geral Márcia Cristina Telles de Araújo Guedes

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO AMBIENTAL

(3)

FICHA TÉCNICA

COORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO DOS RECURSOS AMBIENTAIS E HIDRÍCOS Eduardo Farias Topázio

Coordenador geral

Greice Ximena Santos Oliveira

Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Hérica D’Assunção Coelho

Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Júlia Cardoso Sant’Anna

Técnica em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Juliana Jesus Santos Bióloga/Colaboradora

Distribuição:

INEMA– INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

Av. Luiz Viana Filho, 6ª avenida, CAB, CEP: 41.746-900 - Salvador/BA. Tel.: (71) 3118-4267

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SUMÁRIO

LISTAS ... iv LISTA DE QUADROS ... iv LISTA DE FIGURAS ... v 1. INTRODUÇÃO ... 7 2. PARTICIPANTES ... 7 3. PERÍODO DA COLETA ... 7 4. LOCALIDADES VISITADAS: ... 7 5. DESCRITIVO DA COLETA ... 8 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 12

6.1. RESULTADOS EM ÁGUA: PARÂMETROS FÍSICOS, QUÍMICOS, FITOPLÂNCTONS, ZOOPLÂNCTONS ... 12

6.2. RESULTADOS EM SEDIMENTO E BIOTA ... 29

7. CONCLUSÕES ... 33

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LISTAS

LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Rede de amostragem, localização e características dos pontos ... 8

Quadro 2. Resultado dos parâmetros nas amostras de água da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas-Camaçari. ... 14

Quadro 3. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Fitoplâncton de amostras de águas da barragem do Joanes I em Lauro de Freitas/Camaçari... 19

Quadro 4. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Zooplâncton de amostras de águas da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas. ... 27

Quadro 5. Resultados dos parâmetros em amostras de sedimentos da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas-Camaçari. ... 31

Quadro 6. Resultado dos parâmetros nas amostras de biota da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas-Camaçari. ... 31

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Locais das coletas na barragem de Joanes I, Lauro de Freitas e Camaçari/BA.

Fonte: GeoBahia/2015... 8

Figura 2. Referência de localização do ponto P1 na barragem de Joanes I ... 9

Figura 3. Aspecto da vegetação aquática e da mata ciliar no entorno da barragem no ponto P1 ... 9

Figura 4. Aspecto mata ciliar na margem direita da barragem no ponto P1 . Erro! Indicador não definido. Figura 5. Aspecto da água e da vegetação aquática no ponto P1 ... 9

Figura 6. Aspecto da amostra de água coletada no ponto P1 ... 10

Figura 7. Aspecto da coleta da amostra de sedimento no ponto P1 ... 10

Figura 8. Referência de localização do ponto P2 na barragem de Joanes I ... 10

Figura 9. Aspecto mata ciliar no entorno da barragem no ponto P2 ... 10

Figura 10. Aspecto da água na barragem de Joanes I no ponto P2 ... 10

Figura 11. Aspecto da vegetação aquática na barragem de Joanes I no ponto P2 ... 10

Figura 12. Aspecto do uso da água na barragem de Joanes I no ponto P2 ... 11

Figura 13. Aspecto do trabalho de coleta e medição de parâmetro in loco no ponto P2 11 Figura 14. Referência de localização do ponto P3 na barragem de Joanes I ... 11

Figura 15. Aspecto mata ciliar na margem direita da barragem no ponto P3 ... 11

Figura 16. Aspecto da água e da mata ciliar na margem esquerda da barragem de Joanes I no ponto P3 ... 11

Figura 17. Aspecto da coleta na barragem de Joanes I no ponto P3 ... 12

Figura 18. Aspecto da coleta de água na barragem de Joanes I no ponto P3 ... 12

Figura 19. Tendência da concentração de fósforo total nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I. ... 15

(7)

Figura 20. Tendência da concentração de alumínio total nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I. ... 17

Figura 21. Tendência da concentração de clorofila a nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I. ... 18

Figura 22. Tendência da concentração de cianobactérias nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I. ... 24

(8)

1. INTRODUÇÃO

A barragem de Joanes I, formada pelo represamento de água do rio Joanes e localizada parte no município de Lauro de Freitas, parte em Camaçari e operada pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento S. A. (EMBASA), representa um importante manancial fornecedor de água para Salvador e região metropolitana (RMS). Entretanto, em função da elevada carga de esgotos que recebe ao longo do curso do rio tem apresentado suas águas com elevado teor de fósforo o que tem facilitado à proliferação de bacterias, sobretudo as cianobacterias. Essas por sua vez, quando em grande quantidade e a depender das condições climáticas podem produzir toxinas prejudiciais aos organismos aquáticos e ao homem. Para reduzir a carga de fósforo e, paralelamente, a densidade de bactérias na barragem de Joanes I, a Embasa propôs aplicar um produto oferecido no mercado denominado de remediador Hidróxido de Alumínio Cationizado (CMH). A aplicação do produto, ainda de uso inédito em águas da região do nordeste, precisou de diagnóstico e acompanhamento para se avaliar os aspectos do meio ambiente pré e pós aplicação. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi realizar monitoramento prévio na barragem de Joanes I em função da aplicação do remediador químico Hidróxido de Alumínio Cationizado-CMH para diminuir a concentração de fósforo das águas, realizado pela empresa de saneamento – EMBASA, conforme Portaria INEMA no 9.071/15 de concessão de Autorização Ambiental, em atendimento ao Processo no 2015.001.000026/INEMA/LIC-00026.

2. PARTICIPANTES

 Hérica D’Assunção Coelho – Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos/INEMA

 Júlia Cardoso Sant’Anna – Técnica em Meio Ambiente e Recursos Hídricos/INEMA  Luciano Menezes– Gerência Técnica de Laboratório do CEPED/SECTI

 Gilvan Santos Reis – Gerência Técnica de Laboratório do CEPED/SECTI

 Washington Majurhy de Almeida– Gerência Técnica de Laboratório do CEPED/SECTI

3. PERÍODO DA COLETA

13/01/2015 e 14/01/2015

4. LOCALIDADES VISITADAS:

Barragem de Joanes I situada nas localidades de Jambeiro, Areia Branca e nas proximidades da ponte da BA 535 (Via Parafuso) sobre o rio Joanes.

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5. DESCRITIVO DA COLETA

As coletas das matrizes água, sedimento e biota foram realizados por técnicos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED) acompanhados por técnico do INEMA, em três pontos distintos da barragem de Joanes I, designados P1, P2 e P3. A localização, as coordenadas e a descrição dos pontos da rede de amostragem se encontram no Quadro 1 e Figura 1.

Quadro 1. Rede de amostragem, localização e características dos pontos

Código Coordenadas Descrição

Latitude (S) Longitude (W) Latitude Longitude

P1 12°47'35,3" 38°19'47,2" -12,793139 -38,329778

Localizado a jusante da ponte da BA 535 (Via Parafuso) sobre a barragem de Joanes I

P2 12°49'07,5" 38°19'44,8" -12,818750 -38,329111

Saindo da BA 535 no Km 23, passando pela Usina de Asfalto e do povoado de “Areia Branca” e chegar até a barragem.

P3 12°50'09,0" 38°19'31,9" -12,835833 -38,325528

No local de captação da EMBASA na barragem de Joanes I no bairro de Jambeiro/Lauro de Freitas

Figura 1. Locais das coletas na barragem de Joanes I, Lauro de Freitas e Camaçari/BA. Fonte:

(10)

A coleta foi realizada observando as recomendações necessárias e as amostras foram enviadas para o laboratório do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED) para análise em água dos parâmetros pH, alcalinidade, condutividade, alumínio solúvel, alumínio total, OD, fósforo total, fósforo dissolvido, sulfato, turbidez, clorofila a e Fitoplancton (qualitativa e quantitativa) nas camadas epilímnio, metalímnio e hipolímnio. Amostras de água compostas das camadas do epilímnio, metalímnio e hipolímnio foram, também, coletadas para proceder a análises qualitativa e quantitativa de Zooplancton. Coletas de amostras de sedimento e biota foram realizadas por ponto amostral. Nas amostras coletadas de sedimento foram analisados os parâmetros alumínio total e fósforo total e em nas amostras de biota, o parâmetro alumínio total.

Foi observado no momento da coleta que o ponto P1 localizado a jusante da ponte da BA 535 sobre a barragem de Joanes I, em área rural e ambiente lêntico, apresentava cor da água verde, aspecto transparente e vegetação aquática, bem como mata ciliar na margem esquerda (Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 7).

Figura 2. Referência de localização do ponto P1 na barragem de Joanes I.

Figura 3. Aspecto da vegetação aquática

e da mata ciliar no entorno da barragem no ponto P1.

Figura 4. Aspecto mata ciliar na margem

direita da barragem no ponto P1

Figura 5. Aspecto da água e da

(11)

Figura 6. Aspecto da amostra de água

coletada no ponto P1

Figura 7. Aspecto da coleta da amostra

de sedimento no ponto P1

O ponto P2 alocado no meio da barragem do Joanes I, em área rural e ambiente lêntico, tinha água de cor verde clara e aspecto transparente. Observado presença de mata ciliar no entorno e uso das águas para navegação de pequenas embarcações (canoas), pesca e recreação (Figuras 8, 9, 10, 11, 12 e 13).

Figura 8. Referência de localização do ponto P2 na barragem de Joanes I

Figura 9. Aspecto mata ciliar no entorno da barragem no ponto P2

Figura 10. Aspecto da água na barragem de

Joanes I no ponto P2

Figura 11. Aspecto da vegetação aquática

(12)

Figura 12. Aspecto do uso da água na barragem

de Joanes I no ponto P2

Figura 13. Aspecto do trabalho de coleta e

medição de parâmetro in loco no ponto P2

Localizado na barragem de Joanes I, no local de captação de água pela Embasa, em área rural e ambiente lêntico, o ponto P3 no momento da coleta apresentou água de cor verde e aspecto transparente. Observado presença de mata ciliar e usos da água para captação, pesca, navegação de pequenas embarcações e recreação (Figuras 14, 15, 16, 17 e 18).

Figura 14. Referência de localização do ponto P3 na barragem de Joanes I

Figura 15. Aspecto mata ciliar na margem

direita da barragem no ponto P3

Figura 16. Aspecto da água e da mata ciliar

na margem esquerda da barragem de Joanes I no ponto P3

(13)

Figura 17. Aspecto da coleta na barragem

de Joanes I no ponto P3

Figura 18. Aspecto da coleta de água na

barragem de Joanes I no ponto P3

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1.

RESULTADOS

EM

ÁGUA:

PARÂMETROS

FÍSICOS,

QUÍMICOS,

FITOPLÂNCTONS, ZOOPLÂNCTONS

Os resultados dos parâmetros analisados na água e os respectivos valores referenciais legais encontram-se copilados nos Quadros 2 e 3.e 4.

A Resolução do CONAMA no 357 de 17 de março de 2005 estabelece as condições e padrões de qualidade das águas com limites individuais para cada substância em cada classe. Para a matriz água nos pontos P1, P2 e P3, foi avaliada a conformidade dos resultados encontrados em relação aos padrões para águas doces, classe 2.

Os resultados de temperatura variaram entre 28,3 a 30,8 oC . Esse parâmetro é responsável pelo retardamento (em baixa temperatura) ou aceleração (em alta temperatura) da atividade biológica, pela absorção de oxigênio e precipitação de compostos. Quando se encontra ligeiramente elevada, causa redução da solubilidade dos gases como, por exemplo, do oxigênio dissolvido, além de aumentar a taxa de transferência de gases, o que pode gerar liberação de gases com odores desagradáveis (VON SPERLING, 2005).

O pH influencia na solubilidade de diversas substâncias, na forma em que estas se apresentam na água e em sua toxicidade. Sua influência sobre os ecossistemas aquáticos naturais dá-se diretamente devido a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies. Também o efeito indireto é muito importante podendo, determinadas condições de pH contribuir para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; outras condições podem exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes (CETESB, 2008b). Os

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resultados de pH para as amostras de água mostrou-se extrapolação aos valores estabelecidos pela Resolução do CONAMA 357/05, para o ponto P1 na amostra da superfície. O oxigênio dissolvido é essencial para a manutenção de processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais, sendo reconhecido como o parâmetro mais importante para expressar a qualidade de um corpo d’água por ser essencial para a sobrevivência da vida aquática. Houve violação do parâmetro oxigênio dissolvido para os pontos P1 (superfície-0,38 mg/L, meio-<0,10 mg/L e fundo-0,10 mg/L); P2 (meio-3,55 mg/L e fundo-0,14 mg/L) e P3 (meio-0,25 mg/L e fundo- <0,10 mg/L) que apresentaram concentrações discrepantes do recomendado pela legislação que é um valor superior a 5 mg/L. Esses resultados para o ponto P1 estão associados, possivelmente, a grande quantidade de biomassa de macrófitas que colonizam esse trecho da barragem de Joanes I. Já para os pontos P2 e P3 somente para os extratos meio e fundo foi observado violação para o parâmetro de oxigênio dissolvido.

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Quadro 2. Resultado dos parâmetros nas amostras de água da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas-Camaçari.

Parâmetros

Padrões da Resolução CONAMA nº. 357/05

Unidade P1 P2 P3

Águas doces, Classe 2

Superfície Meio Fundo Superfície Meio Fundo Superfície Meio Fundo

Ambiente Lêntico

Profundidade m - 2,60 5,68 - 2,35 4,75 - 2,20 4,10

Salinidade o/oo 0,09 0,10 0,12 0,07 0,07 0,13 0,07 0,08 0,11

Alcalinidade Total - mg/L 45,4 46,2 47,5 32,4 31,2 35,7 31,5 30,7 38,5 Condutividade a 25 °C - µS/cm 233,1 234,4 237,4 180,7 181,4 201,7 178,7 178,1 193,2 Fósforo Total ≤ 0,03 (Lêntico) mg/L 0,18 0,17 0,42 0,05 0,04 0,09 0,05 0,07 0,65

≤ 0,1 (Lótico) Fósforo Dissolvido - mg/L <0,02 <0,02 0,02 <0,02 <0,02 <0,02 <0,02 <0,02 0,04 Sulfatos 250 mg/L <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 Alumínio total - mg/L <0,1 <0,1 4,1 0,1 0,3 <0,1 <0,1 <0,1 1,3 Alumínio solúvel >0,1 mg/L <0,1 <0,1 <0,1 0,1 0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 Turbidez ≤ 100,0 NTU 19,1 17,3 47,3 8,7 7,9 7,0 6,7 7,9 8,4 Oxigênio Dissolvido ≥5,0 mg/L 0,38 <0,1 0,10 7,20 3,55 0,14 8,11 0,25 <0,10 pH-Campo 6,0 a 9,0 - 5,19 6,80 6,44 7,0 6,76 6,48 6,70 6,70 6,50 Clorofila a ≤ 30 µg/L 135 114 115 55,1 47,5 22,4 24,4 32,6 39,7

(16)

As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas e os detergentes superfosfatados empregados domesticamente em larga escala constituem a principal fonte de fósforo no ambiente, além da própria matéria fecal, que é rica em proteínas e pode provocar a presença excessiva do elemento em águas naturais. Este parâmetro aparece em águas naturais devido, principalmente, às descargas de esgotos sanitários e por ser nutriente essencial para processos biológicos, sendo que o excesso de fósforo em esgotos sanitários e efluentes industriais conduz a processos de eutrofização das águas naturais (LIBÂNIO, 2005). Entretanto, o fósforo não apresenta problemas de ordem sanitária nas águas de abastecimento, contudo é um elemento indispensável para o crescimento de algas e de microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria orgânica (VON SPERLING, 2005). Quando em altas concentrações, favorece o processo de eutrofização.

Os valores do parâmetro fósforo total mostram violação para todas as amostras de água dos pontos analisados na barragem, segundo padrões estabelecidos pela resolução do CONAMA no 357/05 para águas doces. Esses resultados apresentaram valores altos em todos os pontos avaliados na barragem de Joanes I, com destaque para o ponto P1 nos três extratos de profundidade avaliados e para o ponto P3 no extrato de profundidade. Tais resultados para o ponto amostrado a jusante da ponte da BA 535 (Via Parafuso) sobre a barragem de Joanes I, caracterizam o ambiente como receptor de efluente doméstico o que compromete seus usos, devido à eutrofização de suas águas. Os resultados para este parâmetro em um mesmo ponto mostram uma tendência de enriquecimento da superfície para o fundo (Figura19).

Figura 19. Tendência da concentração de fósforo total nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I.

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A introdução de metais nos sistemas aquáticos ocorre naturalmente através de processos geoquímicos, no intemperismo e, a contribuição atribuída à atividade humana é um reflexo de sua ampla utilização pela indústria. Tais elementos podem ser carreados pela infiltração de lixiviado no solo, nos aquíferos subterrâneos ou nos corpos d’água de entorno.

O elemento alumínio é liberado ao ambiente principalmente por processos naturais, porém vários fatores influenciam sua mobilidade e subsequente transporte no ambiente. Este elemento pode ocorrer na água em diferentes formas e sua concentração depende de fatores físicos, químicos e geológicos. As concentrações do alumínio solúvel em águas com pH próximo a neutro geralmente estão entre 0,001 e 0,05 mg/L, mas aumentam para 0,5 –1,0 mg/L em águas mais ácidas ou ricas em matéria orgânica (Cetesb, consulta 07/05/2015). No tratamento de água bruta o sulfato de alumínio é bastante utilizado como clarificante e floculante para purificação da água para consumo. O elemento presente em água potável representa menos de 1 % de nossa ingestão diária de alumínio.

Estudos mostram que não há claras evidências de uma correlação entre a quantidade de alumínio ingerida e a quantidade absorvida em pessoas “normais”. No entanto, essas evidências não levam em consideração casos em que os limites tenham sido ultrapassados. Na verdade, há estudos que parecem indicar que ingestão e absorção de alumínio em alto grau têm efeitos tóxicos. A presença de altos níveis de alumínio no organismo demonstra causar efeitos neurotóxicos, afetar os ossos e, possivelmente, desregular o sistema reprodutor. Quando o alumínio consumido excede a capacidade do organismo de eliminá-lo, o alumínio fica depositado em nosso corpo e pode causar problemas (Hydro Brasil, consulta 07/05/2015). Certos estudos indicam que pacientes que sofrem de Alzheimer têm volumes anormais de alumínio no tecido cerebral. Outros estudos, ainda, não demonstram nenhuma correlação entre o mal de Alzheimer e a ingestão de alumínio. Tais teorias têm causado grandes discussões e são muitas as opiniões a respeito (Cetesb, consulta 07/05/2015).

Os resultados de alumínio total refletem uma tendência de enriquecimento no extrato de fundo e mostram que o ponto P1 apresentou as maiores concentrações, conforme Figura 20.

(18)

Figura 20. Tendência da concentração de alumínio total nas amostras de água dos pontos P1, P2

e P3 da barragem de Joanes I.

A clorofila a é um parâmetro chave da avaliação ambiental e do monitoramento da qualidade de água, sendo um indicador da presença de biomassa de algas em ambientes aquáticos. Sua quantificação é importante em termos de qualidade da água principalmente de ambientes lênticos, uma vez que as diversas espécies de algas são as responsáveis pelo processo de eutrofização em corpos hídricos. Os teores medidos das concentrações de clorofila a na barragem de Joanes I foram superiores ao limite máximo permitido pela legislação para águas doces, classe 2 (30 µg/L) nas amostras de água dos pontos P1 (superfície-135 µg/L , meio- 114 µg/L e fundo-115 µg/L); P2 (superfície-55,1 µg/L e meio-47,5 µg/L) e P3 (meio-32,6 µg/L e fundo 39,7 µg/L). Vale salientar que o ponto P1 está localizado no inicio da bacia hidráulica do barramento e, portanto, é o receptor primário de todos os efluentes lançados na área da barragem de Joanes I. É observado que os resultados de clorofila a para um mesmo ponto apresentam uma tendência de maior concentração na superfície, decaindo para o fundo com exceção ao ponto P3 (Figura 21).

(19)

Figura 21. Tendência da concentração de clorofila a nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I.

As microalgas ou as algas unicelulares são responsáveis pela maior parte do oxigênio da atmosfera terrestre. Elas podem estar associadas em colônias, por vezes de grandes dimensões. Identificar a comunidade fitoplanctônica é extremamente importante, uma vez que ela contribui com a maior parte do carbono orgânico disponível (REYNOLDS, 2006). Os estudos sobre a biomassa fitoplanctônica e a composição das espécies pode fornecer um registro valioso da qualidade da água. Neste contexto, o fitoplâncton tem provado ser um excelente indicador do estado trófico (LOPES, 2007). Os resultados da diversidade e da abundancia fitoplanctônica da barragem de Joanes I encontra-se copilada no Quadro 3.

(20)

Quadro 3. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Fitoplâncton de amostras de águas da barragem do Joanes I em Lauro de Freitas/Camaçari Táxon P1 Superfície P1 Meio P1 Fundo Ambiente Lêntico Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Cyanophyta (Cyanobactérias) Aphanizomenon sp 9952 4,13 10.663 4,34 13.608 8,03 Merismopedia tenuissima 68.549 28,46 78.450 31,95 79.060 46,63 Merismopedia glauca - - - - 13.608 8,03 Cylindrospermopsis sp 19.143 7,95 44.652 18,19 27.166 16,02 Cylindrospermopsis raciborskii - - - - Aphanocapsa delicatissima 8.124 3,37 - - - - Aphanocapsa minutissima - - - - Limnothrix sp 9.191 3,82 4.094 1,67 6.347 3,74 Microcystis sp 63.268 26,27 14.567 5,93 - - Planktothrix sp 50.726 21,06 59.123 24,08 26.150 15,42 Alphanocapsa sp 11.729 4,87 32.941 13,42 - -

Cianoficea colonial não identificada - - - - 1.320 0,78

Chlorophyta Actinastrum sp - - 762 0,31 305 0,18 Monoraphidium sp 51 0,02 190 0,08 51 0,03 Monoraphidium arcuatum - - - - Micractinium pusillum - - - - Cryptophyta Cryptomonas sp - - - - 51 0,03 Monoraphidium sp - - - - Micractinium pusillum - - - - Euglenophyta Euglena sp 102 0,04 95 0,04 - - Bacilariophyta Aulacoseira sp - - - - 1.777 1,05 Navicula sp - - - - 102 0,06

Diatomacea não identificada - - - -

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Quadro 3. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Fitoplâncton de amostras de águas da barragem do Joanes I em Lauro de Freitas/Camaçari (cont.) Táxon P2 Superfície P2 Meio P2 Fundo Ambiente Lêntico Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Cyanophyta (Cyanobactérias) Aphanizomenon sp - - - - Merismopedia tenuissima - - 18.508 10,00 51.031 27,48 Merismopedia glauca - - - - Cylindrospermopsis sp 51.158 21,15 83.401 45,05 98.406 52,99 Cylindrospermopsis raciborskii - - - - Aphanocapsa delicatissima - - - - Aphanocapsa minutissima - - 10.815 5,84 - - Limnothrix sp 113.740 47,03 26.049 14,07 19.422 10,46 Microcystis sp 23.230 9,61 5.103 2,76 914 0,49 Planktothrix sp 53.697 22,20 40.596 21,93 15.385 8,29 Alphanocapsa sp - - - -

Cianoficea colonial não identificada - - - -

Chlorophyta Actinastrum sp - - - - 457 0,25 Monoraphidium sp - - 102 0,05 76 0,04 Monoraphidium arcuatum - - - - Micractinium pusillum - - 203 0,11 - - Cryptophyta Cryptomonas sp - - 355 0,19 - - Monoraphidium sp - - - - Euglenophyta Euglena sp - - - - Bacilariophyta Aulacoseira sp - - - - Navicula sp - - - -

Diatomacea não identificada - - - -

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Quadro 3. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Fitoplâncton de amostras de águas da barragem do Joanes I em Lauro de Freitas/Camaçari (cont.) Táxon P3 Superfície P3 Meio P3 Fundo Ambiente Lêntico Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Densidade (no de células/mL) Abundância Relativa (%) Cyanophyta (Cyanobactérias) Aphanizomenon sp - - - - Merismopedia tenuissima 7.312 3,43 1.219 0,39 23.115 25,74 Merismopedia glauca - - - - Cylindrospermopsis sp 50.878 23,90 40.215 12,93 8.511 9,48 Cylindrospermopsis raciborskii 28.486 13,38 - - - - Aphanocapsa delicatissima 30.466 14,31 - - - - Aphanocapsa minutissima - - 38.311 12,32 - - Limnothrix sp 4.748 19,14 196.354 63,12 25.698 28,61 Microcystis sp 7.464 3,51 10.511 3,38 - - Planktothrix sp 46.689 21,93 21.326 6,86 31.559 35,14 Pseudanabaena sp - - 1.599 0,51 - - Alphanocapsa sp - - - -

Cianoficea colonial não identificada - - - -

Chlorophyta Actinastrum sp 305 0,14 838 0,27 132 0,15 Monoraphidium sp 305 0,14 305 0,10 132 0,15 Monoraphidium arcuatum 76 0,04 152 0,05 - - Micractinium pusillum - - - - Cryptophyta Cryptomonas sp 76 0,04 152 0,05 - - Monoraphidium sp - - - - Euglenophyta Euglena sp - - - - Bacilariophyta Aulacoseira sp - - - - 497 0,55 Navicula sp 76 0,04 228 0,07 - -

Diatomacea não identificada - - - - 66 0,07

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Quadro 3. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Fitoplâncton de amostras de águas da barragem do Joanes I em Lauro de Freitas/Camaçari (cont.).

Índices descritivos

Táxon P1 P2 P3

Ambiente Lêntico

Diversidade (Shannon-Weaver) 0,76 1,06 0,69

Riqueza (Número total dos taxons) 1,81 1,06 1,82

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O fitoplâncton de água doce, responsável por parte significativa da produção primária de rios e lagos, é de grande importância por disponibilizar matéria e energia aos demais níveis tróficos. Nas últimas décadas, a construção de represas para diversas finalidades (e.g. geração de energia elétrica), promoveu modificações não somente nas características físicas e químicas dos rios, como também nas biocenoses destes ecossistemas.

Muitas florações já foram reportadas em corpos d’água brasileiros, inclusive em reservatórios utilizados para o consumo humano. A ocorrência de florações de cianobactérias nos corpos d’água utilizados para abastecimento urbano pode representar um sério risco à saúde da população, em razão da capacidade destes organismos produzirem potentes toxinas. As florações também podem interferir no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, pois criam um biofilme superficial que altera a transparência do meio, podendo conduzir à desoxigenação do corpo d’água. Além disso, representam um sério problema para as estações de tratamento de água, pois podem causar perda de carga dos filtros e alteração no odor e no sabor da água tratada, pela produção de geosmina e o MIB -2-metil-isoborneol que são compostos metabólicos desses organismos. O estudo das florações e o conhecimento de suas causas são essenciais para sua prevenção e manejo. Tem sido crescente a demanda, por parte da sociedade, de informações relativas às possíveis consequências de ações antrópicas sobre ecossistemas aquáticos, bem como informações sobre grupos de algas indicadoras da qualidade da água.

No Brasil, várias cianobactérias já foram relatadas como potenciais produtoras de toxinas, como espécies de Microcystis, Cylindrospermopsis, Dolichospermum (antiga Anabaena), Planktothrix, Aphanizomenon, entre outras (CETESB, 2013).

Em relação à comunidade fitoplanctônica na barragem de Joanes I, foram identificados 16 táxons, distribuídos em cinco classes. A riqueza de espécies se mostrou reduzida por causa das possíveis florações de Cylindrospermopsis sp, Merismopedia tenuissima e Limnotrix sp. que apresentaram as suas densidades elevadas, comportando-se de tal maneira, a provocar um possível sombreamento para as demais espécies fitoplanctônicas, não permitindo assim, a co-existências de muitas espécies (TUCCI; SANT’ANNA, 2003).

As classes com maiores representatividades ao avaliarmos a estrutura da comunidade fitoplanctônica da barragem de Joanes I foram Cyanophyta (Cyanobactérias) (99,57%), Chlorophyceae (0,24%), Bacillariophyceae (0,15%), seguidas das, Cryptophyceae (0,04) e 0,01% para as demais classes (Euglenophyceae e colônias não identificadas). Nas amostras qualitativas e quantitativas, as Cyanobactérias se destacaram como a mais abundante

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(99,57%). Na extensão estudada da barragem, do total de espécies descritoras, a maior contribuição foi dada pela classe Cyanophyta (Cyanobacteria), cujas espécies que mais se destacaram foram Cylindrospermopsis sp. (23,10%), Merismopedia tenuissima (21,42%) e

Limnotrix sp. (21,29%).

A Resolução do CONAMA 357/05, no seu Artigo 15, inciso VIII estabelece para as águas doces de classe 2 as condições e padrões e prevê que “a densidade de cianobactérias não deve exceder 50.000 cel/mL ou 5 mm3 /L”. Os resultados mostram que nos três estratos (superfície, meio e fundo) de todos os pontos avaliados (P1, P2, P3) os valores de densidade de cianobactérias extrapolaram o recomendado pela legislação vigente, conforme Figura 22.

Figura 22. Tendência da concentração de cianobactérias nas amostras de água dos pontos P1, P2 e P3 da barragem de Joanes I.

A estrutura da comunidade fitoplanctônica da barragem do Joanes I no ponto P1, teve como a classe de maior representatividade a Cyanophyta (99,39 % de abundância) com os gêneros Merismopedia tenuissima, Microcystis sp, Planktothrix sp, Cylindrospermopsis sp como principais representantes. Dentre esses gêneros, a Merismopedia tenuissima se destacou como a mais abundante no ponto P1, seguida da Microcystis. Segundo informações da NOAA (2009), além de contribuir para a produção primária por meio da fotossíntese, a

M. Tenuissima pode também produzir, quando em elevada concentração,

lipopolissacarídeo (LPS) que são conhecidos por criar irritação da pele quando em contato e desconforto gastrointestinal. Já o gênero das Microcystis pode produzir compostos tais como microcistina, que podem ser prejudiciais para os seres humanos e animais, sendo que a exposição aguda a altas concentrações dessa substancia pode levar à insuficiência hepática e morte. Subexposição crônica a microcistina está associada com a formação de

(26)

tumores. O Quadro 3 (Índices Descritivos) mostra que a biomassa das amostragens para fitoplâncton na Barragem do Joanes I no ponto P1 revelou diversidade de 0,76, dominância de 0,23 e riqueza de 1,81(Nº total: 16), isto é a quantidade de variedade de espécies.

No ponto P2, mais uma vez, a classe com maior representatividade foi a Cyanophyta (99,79 % de abundância) com os gêneros Cylindrospermopsis sp, Planktothrix sp, Limnothrix sp

Merismopedia tenuissima como principais representantes. Nesse ponto, o gênero das Cyanophyta que se destacou como mais abundante foi o Cylindrospermopsis, seguido do Planktothrix. O gênero das Cylindrospermopsis tem sido largamente estudado e algumas

delas são de importância sanitária crescente, em função da formação de florações, de sua expansão crescente por todo o mundo e da capacidade de produção de alcalóides neuro e citotóxicos (saxitoxinas e cilindrospermopsinas). No Brasil, a espécie C. raciborskii possui ampla distribuição, sendo encontrada em corpos d ́água de todo o país. Além desta espécie, ainda é registrada no país a ocorrência de C. phillipinensis, C. catemaco e C.

acuminato crispa (MELCHER, 2008).

Dentre as classes das Cyanophyta, o gênero Planktothrix sp. é um dos destaque em florações no Brasil, sobretudo no nordeste, e tem capacidade de produzir toxinas que podem afetar outros organismos. Ambientes eutróficos a hipereutróficos são os preferidos para as florações deste gênero de Cyanophyta. As toxinas liberadas por esses seres podem ser bioacumuladas nos organismos da teia trófica, que contamina principalmente peixes e crustáceos, e transferidas quando estes são consumidos pelos seres humanos. Portanto, as toxinas são capazes de causar sérios danos à vida animal e à saúde humana, podendo levar até mesmo à morte (AQUINO et al, 2010). A biomassa fitoplanctônica na Barragem do Joanes no ponto P2 revelou diversidade de 1,06; dominância de 0,32 e riqueza de 1,06 (Nº total: 18), conforme Quadro 3 (Índices Descritivos).

No ponto P3 a classe com maior representatividade também foi a Cyanophyta (99,13 % de abundância) com os gêneros Cylindrospermopsis sp, Planktothrix sp, Limnothrix sp

Aphanocapsa sp como principais representantes. Vale salientar que o gênero Aphanocapsa sp não foi identificado como floração tóxica nos lagoa, rios e reservatórios de

água doce em que foi encontrado . Entretanto, o gênero Planktothrix sp apresenta algumas espécies que possuem floração tóxicas, sendo produtores potentes de conhecido hepatotoxinas chamados microcistinas, o que pode acarretar danos aos animais e à saúde humana. Todavia o ponto P3 revelou diversidade 0,69, dominância de 0,29 e riqueza de 1,82 (Nº total: 22) (Quadro 3 - Índices Descritivos).

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As amostragens de zooplâncton são de suma importância quando objetiva-se avaliar a qualidade ambiental do meio, uma vez que “a comunidade zooplanctônica responde rapidamente às alterações ambientais, devido ao curto ciclo de vida desses organismos, fazendo com que possam ser empregados como indicadores da qualidade da água” (ANA; CETESB, 2011).

A interpretação das amostragens para zooplâncton deve ser associada com os resultados de outros dados biológicos, físicos e químicos coletados simultaneamente. A concentração máxima do zooplâncton ocorre, em geral, nas camadas superficiais onde há, entre outros fatores, concentrações mais elevadas de alimento. Contudo, a quantidade de zooplâncton de um local depende da resposta a estímulos promovidos por diversos outros fatores, como período do dia, estação do ano, concentração de nutrientes, presença de substancias tóxicas na água, entre outros (ANA; CETESB, 2011). O Quadro 4 apresenta os resultados da análises de Zooplâncton na barragem de Joanes I.

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Quadro 4. Resultado da análise Quali-Quantitativa de Zooplâncton de amostras de águas da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas. Táxon P1 P2 P3 Ambiente Lêntico Densidade (no de organismos/m3) Abundância Relativa (%) Densidade (no de organismos/m3) Abundância Relativa (%) Densidade (no de organismos/m3) Abundância Relativa (%) Rotifera Anuraeopsis sp. 1.645 10,71 548 0,20 110 0,07 Asplanchna sp. 2.284 14,88 - - 603 0,38 Branchionus calyciflorus 183 1,19 16.009 5,79 8.388 5,33 Branchionus falcatus 91 0,60 8.333 3,02 5.373 3,41 Branchionus sp1 822 5,36 26.425 9,56 16.064 10,20 Branchionus sp2 91 0,60 - - - - Cephalodella sp. 1.188 7,74 - - 164 0,10 Epiphanes sp. 1.279 8,33 - - - - Filinia opoliensis 365 2,38 - - - - Filinia sp - - 987 0,36 219 0,14 Lecane sp 731 4,76 658 0,24 1.700 1,08 Keratella sp - - 7.127 2,58 8.882 5,64

Rotífero não identificado sp2 2.193 14,29 2.851 1,03 - -

Rotífero não identificado sp1 365 2,38 8553 3,1 - -

Rotífero não identificado - - - - 15.241 9,68

Copepoda Copepoditos - - 35.965 13,02 13.158 8,36 Nauplius de copepoda 183 1,19 67.434 24,4 47.917 30,43 Notodiaptomus sp - - 33.004 11,94 16.338 10,38 Thermociclops sp 91 0,60 34.430 12,46 17.325 11,00 Cladocera Bosmina sp. - - 3.180 1,15 1.096 0,70

Cladocera não identificada - - 2.303 0,83 493 0,31

Diaphanosoma sp. - - 26.316 9,52 4.386 2,79 Protozoa Centropyxis sp 2.650 17,26 2.083 0,75 - - Euglypha filifera 822 5,36 - - - - Parmecium sp 183 1,19 110 0,04 - - Strombidium sp1 183 1,19 - - - - TOTAL 15.351 276.316 157.456

(29)

O zooplâncton de água doce inclui animais geralmente microscópicos que vivem em suspensão na água, pois oferecem pouca ou nenhuma resistência às correntes. Encontram-se distribuídos em toda a coluna d'água, apreEncontram-sentando muitas vezes estratificação e migração verticais relacionadas aos fatores físicos, químicos e biológicos, principalmente em relação à disponibilidade de alimento e variação da intensidade luminosa. Habitam os mais variados ambientes de água doce, como açudes, charcos, lagos, poças, reservatórios, diversos rios, etc. Inclui, principalmente, protozoários, rotíferos, cladóceros e copépodes, podendo ser registrados eventualmente, gastrotríquios, larvas de insetos e de moluscos, nematódeos, ostracódios, platelmintos, etc. (CETESB, 2000)

A importância do zooplâncton reside principalmente em seu papel de condutor do fluxo de energia, dos produtores primários para os consumidores de níveis tróficos superiores, sendo assim um importante grupo responsável pela produtividade secundária e também fundamental no transporte e regeneração de nutrientes pelo seu elevado metabolismo. O zooplâncton é o segundo elo da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos: estes organismos alimentam-se do fitoplâncton e do bacterioplâncton - são consumidores primários, apesar de haver neste grupo alguns predadores - e, por sua vez, servem de alimentação a organismos maiores

A biomassa das amostragens para zooplâncton na Barragem do Joanes I no ponto P1 apresentou diversidade de 0,89, dominância de 0,10 e riqueza de 4,06 (Nº total: 18), o ponto P2 apresentou diversidade de 0,86%; dominância de 0,13 e riqueza de 2,75 (Nº total: 18), no ponto P3 revelou diversidade 0,84, dominância de 0,15 e riqueza de 2,88 (Nº total: 22).

Do total de espécies descritoras, a maior contribuição para a avaliação na barragem de Joanes I foi dada pela classe dos Rotíferos. Os rotíferos possuem grande importância na cadeia trófica como condutores do fluxo de energia, sendo muito importantes na produtividade secundária e ciclagem de nutrientes. Muitas espécies, por sua função detritívora, ajudam na depuração de ambientes com poluição orgânica. São assim também utilizados como indicadores de qualidade da água. Outra utilização destes organismos ocorre na piscicultura, onde é alimento preferencial para filhotes de muitas espécies de peixes (NEUMANN, 1986).

A estrutura da comunidade zooplanctônica da barragem do Joanes I no ponto P1, teve como a classe de maior representatividade a Rotifera (73,21 % de abundância) com os gêneros Asplanchna sp., Rotifero não identificado sp2, Anuraeopsis sp., Epiphanes sp.,

Cephalodella sp. como principais representantes. As demais classes foram a Copepoda,

com osgêneros Nauplius de copepoda e o Thermociclops sp e a classe Protozoa com os

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Já para os pontos P2 e P3 observou-se maior representatividade para a classe Copepoda com aproximadamente 60% de abundância, tendo os gêneros Nauplius de copepoda,

Copepoditos, Thermociclops sp e Notodiaptomus sp como principais representantes. Outras

classes que se destacaram para esses pontos foram Rotífera, Cladocera e Protozoa.

Os rotíferos pertencem ao grupo de animais multicelulares do grupo dos asquelmintes (mesmo grupo das lombrigas). Eles habitam os mais diferentes tipos de ambientes aquáticos e os mais diferentes habitats de um lago. As espécies mais frequentes em lagos tropicais são

Keratella vaga, Keratella tropica, Filipina opoliensis, muitas espécies do gênero Brachionus, Anuraeopsis e Hexarthra. Quando levantamentos da comunidade zooplanctônica são feitos

em um determinado lago, os rotíferos são os que apresentam, de modo geral, a maior diversidade em espécies. Sua importância no ecossistema se deve ao fato de sua biomassa apresentar alto valor nutritivo, sendo fundamentais na alimentação dos peixes no seu estágio larval.

A classe Copepoda é a maior e mais diversificada entre os crustáceos sendo as formas dominantes do plâncton marinho, ocorrendo também em ambientes de água doce. É uma importante classe zooplanctônica como fonte de ligação na cadeia alimentar, sendo assim importantes na condução do fluxo de energia e produtividade secundária da classe do Zooplâncton.

Entre a classe dos cladóceros, nota-se que maioria das espécies vive preferencialmente na região litorânea dos ecossistemas de água doce e são por excelência grandes filtradores, isto é sua alimentação básica se constitui de fitoplâncton (algas) e detritos, tendo algumas poucas espécies como carnívoras. Podem ocupar diferentes posições na coluna de água de um lago. Por exemplo, há grupos que ocupam preferencialmente a camada superficial, ou seja, os dois primeiros metros (Bosminopsis deitersi e Diaphanosoma sarsi). Outros ocupam preferencialmente as camadas mais profundas, como os adultos de Ceriodaphnia cornuta,

Daphnia gessneri e Ceriodaphnia reticulata. E outros ainda podem habitar tanto a superfície

quanto as camadas mais profundas (Moina reticulata e Bosmima chilensis). Isso proporciona que ocorra transferência de energia para outros organismos (peixes, por exemplo) tanto na superfície quanto nas camadas mais profundas de um lago.

6.2. RESULTADOS EM SEDIMENTO E BIOTA

A solubilidade dos metais em água depende da sua especiação. Algumas espécies químicas apresentam baixa solubilidade nas águas. Isto faz com que os mesmos tendam a

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sofrer o processo de adsorção sobre o material particulado orgânico e inorgânico suspenso na coluna de água. Deste modo, a destinação natural das maiores cargas de metais são os sedimentos. Para determinar a presença e concentração de metais na área de estudo foram coletadas amostras de sedimentos e os resultados são apresentados no Quadro 5.

A principal via de exposição humana não ocupacional ao alumínio é pela ingestão de alimentos e água. Não há indicações de que o alumínio apresente toxicidade aguda por via oral, apesar de ampla ocorrência em alimentos, água potável e medicamentos. Não há indicação de carcinogenicidade para o alumínio. A Portaria 2914/11 estabelece um valor máximo permitido de alumínio de 0,2 mg/L como padrão de aceitação para água de consumo humano. Complementando o estudo, três (3) espécies de peixe (Apaiari, Robalo e Tucunaré) e uma (1) espécie de crustáceo foram coletadas e submetidas para avaliação da concentração de alumínio, conforme resultados contidos no Quadro 6.

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Quadro 5. Resultados dos parâmetros em amostras de sedimentos da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas-Camaçari.

Parâmetros

Padrões da Resolução CONAMA nº. 454/12

NOAA Unidade P1 P2 P3

Águas doces, Classe 2

Nível 1 Nível 2 Background TEL PEL

Ambiente Lêntico

Fósforo total 2.000,0 -

- - - mg/Kg 1890 2330 996

Alumínio Total - - - mg/Kg 25.400 32.000 25.750

Legenda: Os valores em vermelho indicam violação ao padrão estabelecido pela Resolução CONAMA 454/12, Nível 2 para água doce ou salobra.

Background – valor que geralmente é encontrado em sedimentos de corpos d’água naturais.

TEL – Threshold Effects Level – menor limite, concentração abaixo da qual raramente são esperados efeitos adversos à biota.

PEL – Probable Effect Level – Corresponde à concentração do contaminante a partir da qual há uma probabilidade real de efeitos tóxicos em organismos aquáticos

Quadro 6. Resultado dos parâmetros nas amostras de biota da barragem de Joanes I/Lauro de Freitas-Camaçari.

Parâmetros

Padrões

Unidade P1 P2 P3

Ambiente Lêntico

Espécie - - Apaiari1 Camarão2 Robalo3 Tucunaré4

Alumínio Total - mg/kg - - <10 <10 <10 <10

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A NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration (1999) possui um banco de dados internacional com resultados de testes de ecotoxicidade, buscando determinar as concentrações de contaminantes capazes de produzir respostas tóxicas crônicas e agudas em organismos aquáticos. A partir da análise estatística destes dados, foram determinados valores de referência para os principais contaminantes. Os valores de referência usados neste relatório são:

a) TEL (Threshold Effect Level) – Corresponde à concentração do contaminante a partir da qual são esperados efeitos adversos em organismos aquáticos;

b) PEL (Probable Effect Level) – Corresponde à concentração do contaminante a partir da qual há uma probabilidade real de efeitos tóxicos em organismos aquáticos.

A Resolução CONAMA n.º 454 de 1º de novembro de 2012 estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos referenciais para o gerenciamento do material a ser dragado em águas sob jurisdição nacional. Entende-se como material dragado o material retirado ou deslocado do leito dos corpos d’água decorrente da atividade de dragagem. Os valores orientadores para caracterização química permitem classificar o material em dois níveis:

Nível 1: limiar abaixo do qual há menor probabilidade de efeitos adversos a biota. Nível 2: limiar acima do qual há maior probabilidade de efeitos adversos à biota.

Ressalta que os valores orientadores da Resolução CONAMA 454/12 para sedimento de água doce correspondem aos valores de TEL e PEL da NOAA.

Nitrogênio e fósforo são os principais nutrientes encontrados em águas e sedimentos de rios. Sedimentos podem tornar-se um reservatório para nutrientes em regiões onde há presença destes, principalmente devido a aporte antrópicos. Fontes de nutrientes em água e sedimentos também estão relacionadas à presença de materiais produzidos pelos fitoplânctons e macrófitas aquáticas (SILVA et al., 2010).

Verificou-se que o resultado para o parâmetro fósforo total para a amostra de sedimento do ponto P2 extrapolou o estabelecido pela Resolução CONAMA nº 454/12, nível 1. Isso mostra que esse sedimento apresenta um valor anormal de fósforo total.

No Brasil tem sido observado um decaimento no pH de muitos rios e lagos, principalmente nos que são localizados próximos de grandes centros urbanos ou áreas extensivamente agrícolas (CAMARGO, 2009), ocasionando um aumento da concentração de alumínio nas

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águas e nos sedimentos de importantes recursos hídricos. Os resultados das concentrações de alumínio total nas amostras de sedimento dos pontos P1, P2 e P3 foram 25.400, 32.000 e 25.750 mg/kg, respectivamente.

As amostras de peixes e crustáceo avaliados não apresentaram concentrações de alumínio total, sendo que se teve um resultado com valores menores que 10 mg/kg. Ainda assim, salienta-se que das espécies de peixe avaliados, duas possuem hábitos alimentares exclusivamente carnívoro (Tucunaré e Robalo) e uma com hábitos onívoro, mas com forte tendência carnívora (Apaiari). O camarão tem um hábito alimentar onívoro, comendo desde algas até animais mortos. Desta forma, pode-se ter uma acumulação de metais na cadeia trófica, no caso específico o elemento alumínio, o que por consequência de consumo, chegaria até o ser humano. Vale ressaltar o grau elevado de ocupação antrópica no entorno da barragem de Joanes I que tem a pesca como fonte de complementação alimentar no seu cotidiano. Assim sendo, o alumínio poderia acumular-se em tecidos vivos ao longo da cadeia alimentar, chegando até essa população ribeirinha da barragem.

7. CONCLUSÕES

Conclui-se pela avaliação dos parâmetros que na barragem de Joanes I há ocorrência de lançamento de esgotos domésticos principalmente, o que acarreta acumulação de fósforo total na água e no sedimento, provocando um desenvolvimento acelerado de biomassa de algas demonstrado pela alta concentração de clorofila a e baixa concentração e oxigênio dissolvido.

Conclui-se ainda, que a concentração de cianofíceas/cianobacterias na barragem é bastante elevada e, por esta razão, recomenda-se que haja um tratamento adequado e eficiente para remoção destes microorganismos, visto que a água desta barragem é utilizada para consumo humano. Vale lembrar que essas bactérias representam um sério problema para as estações de tratamento de água, pois podem causar perda de carga dos filtros e alteração no odor e no sabor da água tratada. Salienta-se mais uma vez que algumas espécies de cianobacterias produzem potentes toxinas, representando um sério risco à saúde da população. Outro fator preocupante é a capacidade destas florações interferirem no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, ao criar um biofilme superficial que altera a transparência do meio, podendo conduzir à desoxigenação do corpo d’água.

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Este monitoramento prévio forneceu informações importantes a respeito da situação da qualidade ambiental da água, sedimento e biota da barragem de Joanes I e irão servir de base (background) para as próximas campanhas que ocorrerão após aplicação do remediador químico Hidróxido de Alumínio Cationizado-CMH.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANA; CETESB - Agencia Nacional das Águas; Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras. Água, Sedimento, Comunidades Aquáticas e Efluentes. Brasília-DF, 2011.

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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução CONAMA n° 454, de 01 de novembro de 2012. Brasília. Diário Oficial da União de 08 de novembro de 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde – Portaria 2914 de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília. Diário Oficial da União de 14 de dezembro de 2011. BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005. Brasília. Diário Oficial da União de 18 de março de 2005.

CAMARGO, M. M. P. Exposições ao alumínio em meio ácido afetam as brânquias e a os morregulação do peixe neotropical Prochilodus lineatus (Tese de Doutorado). Universidade Federal de São Carlos: UFSCar, São Paulo, 2009.

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Norma Técnica: Zooplâncton de água doce: métodos qualitativo e quantitativo método de ensaio. Out. 2000. Disponível em http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/servicos/normas/pdf/L5304.pdf. Acessado em 19/5/2015.

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CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Manual de cianobactérias planctônicas : legislação, orientações para o monitoramento e aspectos ambientais. Maria do Carmo Carvalho et al. São Paulo: CETESB, 2013. 47 p. - (Série Manuais, ISSN 0103 - 2623). Disponível também em: http://www.cetesb.sp.gov.br/ Publicado também em CD. ISBN 978 – 85 – 61405 – 46 – 5.

FUNASA. Cianobactérias tóxicas na água para consumo humano na saúde pública e processos de remoção em água para consumo humano. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 2003. 56 p

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Referências

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