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RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO TYPHOON RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL- RIMA ITINGA MINERAÇÃO LTDA EMPREENDIMENTO PROJETO TYPHOON

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(1)
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Sumário

Sumário

APRESENTAÇÃO

»

3

SOBRE O RIMA

»

5

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA

»

5

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

»

6

DADOS DO EMPREENDEDOR

»

8

COMO É REALIZADO O MANEJO MINERÁRIO

»

12

QUAIS SÃO AS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

»

14

ÁREAS SOLICITADAS PARA AMPLIAÇÃO DO PROJETO TYPHOON

»

16

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO

»

20

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO BIÓTICO

»

26

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO SOCIOECONÔMICO

»

41

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

»

46

PROGNÓSTICO AMBIENTAL TEMÁTICO

»

47

(3)

Para a instalação e operações de empreendimentos com

potencial de gerar alterações ambientais, como por

ex-emplo, indústrias, minerações, barragens, usinas,

en-tre outros, a Legislação Federal brasileira, através das

resoluções do CONAMA n° 01/86 e n° 237/97, que

ex-ige a elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental

e de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental

(EIA/RIMA). Estes estudos são realizados para que o

Estado, através do órgão ambiental competente, possa

avaliar a viabilidade ambiental do projeto e conceder a

Licença Ambiental.

Portanto o respectivo relatório apresentará, de forma

simples e em linguagem direta, os resultados do

Estu-do de Impacto Ambiental (EIA) elaboraEstu-do para

regu-larização do empreendimento minerário “Projeto

Ty-phoon”, o qual está sob a responsabilidade da empresa

ITINGA MINERAÇÃO LTDA.

(4)

L

OCALIZAÇÃO

O empreendimento projeto Typhoon encontra-se localizado na zona rural do município de Itinga/MG, conforme o mapa a seguir:

(5)

S

egundo a legislação ambiental vigente (CONAMA 001/86) “o RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua implementação.” O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental e deverá conter, segundo a legislação, no mínimo:

• Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; • A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;

• Síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influenciado projeto;

• Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os hor-izontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;

• Caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alterna-tivas, bem como com a hipótese de sua não realização;

• Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado;

• Programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos;

A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é responsabilidade da Nativa Serviços Am-bientais LTDA., empresa constituída em 2007 e que presta serviços na área de consultoria, engenharia de meio ambiente e Licenciamento Cultural (Patrimônio Arqueológico). A NATIVA tem sua sede no município de Curvelo, Minas Gerais.

Empresa responsável pela elaboração do projeto NATIVA SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA.

CNPJ 09.466.493/0001-24

CREA 41.998

CTF/IBAMA 800732/2009

Endereço Av. Integração, Nº. 43, Centro, Curvelo – MG, CEP 35790-000

Web site www.nativameioambiente.com.br

Telefone (38) 3722-3295

E-mail administrativo@nativameioambiente.com.br

Responsáveis Ricardo de Souza Santana e Roberto Dayrell Ribeiro da Glória

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO DE IMPACTO

AMBIENTAL - EIA

(6)

Lista da equipe técnica envolvida no Estudo de Impacto ambinetal

Nome Cledson Jones Barbosa Ribeiro

Formação Engenheiro Ambiental

Função no projeto Typhoon Coordenador Geral do EIA

Nome Ricardo de Souza Santana

Formação Biólogo, Mestrado.

Função no projeto Typhoon Responsável pelos Diagnósticos da Mastofauna. Nome Roberto Dayrell Ribeiro da Glória

Formação Engenheiro Florestal.

Função no projeto Typhoon Responsável pelos Diagnósticos da Vegetação

Nome Adriano Marques de Souza

Formação Biólogo, Mestrado

Função no projeto Typhoon Coordenador e Responsável pelo Diagnóstico da Herpetofauna

Nome Eduardo de Carvalho Dutra

Formação Biólogo

Função no projeto Typhoon Diagnóstico Avifauna Nome Deborah Dayrell Ribeiro da Glória

Formação Engenheira Florestal

Função no projeto Typhoon Análise Ambiental Integrada

Nome Márcia Alkmim

Formação Letras

Função no projeto Typhoon Redação

Nome Sabrina Marcelino de Sousa

Formação Letras e Administração, Especialista em Estudos Ambientais. Função no projeto typhoon Auxiliar do Diagnóstico Socioeconômico.

Nome Dilson Dutra

Formação Técnico em Meio Ambiente

Função no projeto Typhoon Integrante da Equipe de Inventário Florestal e Prospecção Espeleológica

Nome Ricardo de Oliveira

Formação Técnico em Meio Ambiente

Integrante da Equipe de Inventário Florestal e Prospecção

(7)

Nome Fernanda Lima

Formação Ciências Contábeis

Função no projeto Typhoon Integrante da Equipe de Análise Documental

Nome Fabiana Marques de Jesus

Formação Administração

Função no projeto Typhoon Integrante da Equipe de Análise Documental

Nome Renata Diniz

Formação Bióloga e Estudante de Direito Função no projeto Typhoon Integrante da Equipe de Análise Documental

Nome Anna Karolinne Santos

Formação Estudante de Engenharia Ambiental Função no projeto Typhoon Estagiária

(8)

E

mpresa Responsável pelo Empreendimento

A empresa responsável pelo “Projeto

Ty-phoon” é a ITINGA MINERAÇÃO LTDA, a qual atua com atividade voltada a extração min-eral com objetivo de atender à demanda de mercado externo com a produção de granito exótico.

Dados da Empresa Matriz

Nome e ração social Itinga Mineração Ltda

CNPJ 05.591.773/0001-03

Insc. Est. 340226973.00-59

Atividade principal A-02-06-2 - Lavra a céu aberto com ou sem tratamento, rochas ornamentais e de Revestimento

Outras Atividades

A-05-04-6 - Pilha de rejeito/estéril de rochas ornamentais e de revestimento

A-05-02-9 - Obras de infraestrutura (pátios de resíduos e produtos e oficinas)

A-05-05-3 - Estradas para transporte de minério / estéril

Endereço Fazenda das Abelhas No/km: S/N, Zona rural de Itinga/MGCEP: 39.610-000

Contato Thiago Rodrigues

(9)

Telefone (33) 3733-1684 / (33) 3751-1566

Nome do projeto Jazida Typhoon

Área solicitada para ampliação do empreendimento 18,9751 hectares

Localização das áreas solicitadas para ampliação do

empreendimento Faz. das abelhas/Boa Vista; Faz. Das Abelhas; Faz. Vila das Abelhas/Água Fria

FCEI referência R056072/2017

Nº FOBI 0195212/2017

DNPM” S” 831.629/2002 / 832.854/2003

Classe do empreendimento conforme a DN 74 5

Tipo de regularização LI (LP+LI)

Substancia mineral extraida Granito

Endereço para correspondência Avenida Integração, Nº. 43, centro, Curvelo/Minas Gerais CEP: 35790-000

Responsável pelo contato Fabiana ou Fernanda

Telefone (33) 3733-1684 / (33) 3751-1566

Objetivos da Empresa

Como qualquer outra empresa do ramo de extração mineral, a empresa Itinga Mineração LTDA, pretende com a ampliação do projeto Typhoon atender à demanda de mercado externo e interno de granitos.

A Itinga Mineração Ltda espera obter com este estudo a autorização para ampliação do projeto Typhoon para dar continuidade as atividade de ex-tração de granito. Vale ressaltar que a produção atual do empreendimento e de 78.000m³/ano, dos quais 72.000 m³/ano é produção liberada para o DNPM: 832.854/2003, e os 6.000 m³/ano liberados para o DNPM 831.629/2002, conforme dados fornecidos pelo empreendedor.

Portanto o objetivo desse estudo é apresentar um diagnóstico ambiental e propor medidas ambientais para reduzir ou mitigar os impactos advindos da exploração mineral do Projeto Typhoon.

Classificação do empreendimento de acordo com a DN74

Código Caracterização/área

Atividade (A-02-06-2) Lavra a céu aberto com ou sem tratamento,

rochas ornamentais e de revestimento Produção Bruta (m3/ano) 78000m³/ano A-05-02-9 - Obras de infraestrutura (pátios de resíduos e produtos

e oficinas) 14,8014 hectares

Atividade A-05-02-9 Obras de infraestrutura (pátios de resíduos,

produtos e oficina) 0,72 hectares A-05-05-3 - Estradas para transporte de minério / estéril 5,0 km extensão

Classificação do empreendimento 5

(10)

DNPM

Dados do DNPM832.854/2003

DNPM 832.854/2003

Área (ha) 579,22

Tipo de requerimento: Requerimento de Autorização de Pesquisa

Fase atual Concessão de Lavra

Tipo do Título Portaria de Lavra

Situação do Título Outorgado

Data de publicação 02/09/2008

Dados do DNPM 831.629/2002

DNPM 831.629/2002

Área (ha) 70,1

Tipo de requerimento: Requerimento de Autorização de Pesquisa Fase atual Requerimento de Lavra

Tipo do Título Alvará de Pesquisa

Situação do Título Outorgado

Data de publicação 16/12/2002

Área ampliação frente lavra inserida dentro do referido DNPM 2,8723 hectares

DNPM

(11)

No entanto vale ressaltar que parte das obras de infraestrutura (pátio de resíduos, produtos, oficina, alojamento, refeitório e es-critório estão inseridos no DNPM Gravital Pedra LTDA, a qual for-neceu a Itinga mineração um documento que autoriza o uso do terreno, como forma de servidão minerária.

(12)

COMO É REALIZADO O MANEJO MINERÁRIO

O processo de extração de granitos, começa nas jazidas, ou seja, reservas naturais de imensas montanhas rochosas, onde são encontradas es-tas qualidades de pedras em sua forma natural. Os blocos de granitos são extraídos através de cortes realizados com fios diamantados e ferra-mental que fatiam o material em forma de blo-cos, formando bancadas variando de 6m a 12m de altura, dependendo do tipo e qualidade de material a ser extraído.

Em resumo o manejo de uma rocha ornamental é re-alizado lentamente, em etapa para reduzir a perda de material e garantir a qualidade do produto final. Após o desmonte da rocha ocorre a separação dos blocos que será armazenado de acordo com a quali-dade do material.

O desmonte da cobertura e o carregamento, incluindo o material rejeitado, será feito por intermédio de uma pá mecânica do porte da 962 da Caterpillar e even-tualmente por escavadeira tipo 320 da Caterpillar.

O material será disposto sob a forma de pilha ascendente, de preferência com o material ter-roso mais na superfície da pilha, servindo para diminuir os vazios entre os blocos, criando uma superfície passível de ser vegetada.

O projeto da construção da pilha deverá atender aos requisitos básicos aqui descritos como o ân-gulo que determina a suavidade do talude para acomodação segura dos fragmentos deverá ser de 33 a 35º e altura máxima dos bancos será de aproximadamente 10,0 m, e com bermas mínima de 6,0 m largura, respeitando assim as normas, conforme desenho esquemático a seguir.

Outra condição sine qua non para a construção de uma pilha de rejeito/estéril é a redução do volume dos blocos de rejeito. Estes devem ter no máx-imo 1m3, o que promoverá a redução dos espaços intersticiais dentro da rocha. Além disso, como forma de estabilidade geotécnica é a inserção de blocos inservíveis na base da pilha.

Dimensões previstas em normas especificas para construção de pilha de estéril

(13)
(14)

QUAIS SÃO AS ÁREAS DE

INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

Para dar início aos estudos temáticos que comporão o diagnóstico ambiental, a primeira tarefa consistiu na definição das áreas de influência do Pro-jeto Typhoon, as quais são apresentados no mapa a seguir.

Assim a ADA foi demarcada levando em consideração todos os pontos que foram ou serão atingidos pela atividade de extração mineral. Diante disto a ADA delimitada para o projeto Typhoon é formada por 37,5734 hectares.

ÁREA DIRETAMENTE AFETADA – AD

A Área Diretamente Afetada (ADA) corresponde aos terrenos a ser-em ocupados pelo ser-empreendimento, ou seja, àqueles que foram utilizados para a implantação e operação das estruturas que com-põem o referido empreendimento.

(15)

Uso e ocupação do solo na ADA

Nome Situação Área (ha)

Frente lavra (Jazida Typhoon) Antropizado/extração granito 5,0144 ha Área solicitada para abertura de uma nova

frente lavra (Typhoon II)

Vegetação conservada/com algumas intervenção provocadas pela abertura de

estradas 4,3857 ha

Ampliação da frente lavra (Jazida Typhoon) Vegetação conservada/com intervenção provocadas pela abertura de estradas 4,7880 ha Pilha estéril licenciada Utilizada para armazenamento dos estéril oriundos da extração de granito na jazida

Typhoon 4,9020 ha

Área solicitada para instalação nova pilha estéril

Vegetação conservada/com algumas intervenção provocadas pela abertura de

estradas 4,8896 ha

Área solicitada para ampliação da pilha

estéril atual Vegetação conservada 4,9118 ha Área das infraestruturas Antropizada 0,7143 ha

Praça de Blocos Antropizada 0,5164 ha

Área antropizadas (estradas, etc.) Antropizadas 7,4512 ha

(16)

ÁREAS SOLICITADAS PARA

AMPLIAÇÃO DO PROJETO TYPHOON

O objetivo deste estudo é obter autorização para ampliação do projeto Typhoon.

A área solicitada para ampliação equivale a 18,9751 hectares distribuídos da seguinte forma:

Descrição das áreas solicitadas para ampliação do projeto Typhoon

Nome Área (ha)

Área solicitada para abertura de uma nova frente lavra (Typhoon II) 4,3857 ha Ampliação da frente lavra (Jazida Typhoon) 4,7880 ha Área solicitada para instalação nova pilha estéril 4,8896 ha Área solicitada para ampliação da pilha estéril atual (licenciada) 4,9118 ha

Total da área solicitada para ampliação do projeto Typhoon 18,9751 hectares

Figura indicando a localização das áreas solicita-das para ampliação do projeto Typhoon.

(17)

Indicando a área solicitada para abertura da nova frente lavra (Typhoon II)

Indicando a localização da área solicitada para abertura da nova pilha estéril

(18)

Indicando a localização da área solicitada para ampliação da frente lavra Typhoon

(19)

Como o projeto Typhoon encontra-se localizado na zona rural de Itinga a alimentação do maquinário pesado e da iluminação local é garantida através de 04 geradores a diesel. O tratamento de efluentes sanitários é feita através de fossa séptica composta por sumidouro. O projeto Typhoon ainda utili-za água para consumo humano, incluindo abastecimento de instalações sanitárias e refeitório e para o resfriamento e limpeutili-za nas operações de corte. As captações de água para uso nas atividades e para consumo humano estão regularizadas de acordo com os processos de outorga descritos abaixo:

Dados gerais sobre finalidade, vazão e captação dos poços ortogados

Nº portaria Vazão da bomba Tempo captação Finalidade Localização 01465/2014 de

25/09/2014 4,02 m3/h 8 horas e 33min / ano Consumo humano / Industrial Projeto Typhoon/

Zona rural

01466/2014 de

25/09/2014 0,350 m3/h 8 horas/dia por ano Consumo humano

A seguir será apresentado um quadro com os dados do consumo total de água no empreendimento projeto Typhoon.

Resumo geral referente ao consumo de água no empreendimento

Nº portaria Consumo industrial Consumo humano Total 01465/2014 de 25/09/2014 28.007,25l/dia 6.363,75l/dia 34,371,75 01466/2014 de 25/09/2014 - 2.800,05 l/dia 2.800,05 l/dia

Total consumo 9.163,80 l/dia 37.171,05

(20)

De forma geral, os municípios de Araçuaí, Itaobim e Salinas apresentam comportamento climático semelhante. Deste modo, a correlação dos dados de temperatura e precipitação destes municípios mostra um período seco de variando entre 9 e 7 meses, um curto período chuvoso que ocorre entre os novembro e janeiro e temperaturas médias mensais elevadas durante todo o ano.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

DO MEIO FÍSICO

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Temperatura

Climatologia do Município de Araçuaí. Fonte: CEMIG, 1961-1990.

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Temperatura

Climatologia do Município de Salinas. Fonte: CEMIG, 1961-1990

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B

ACIA HIDROGRÁFICA

O empreendimento “projeto Typhoon” está inserido na bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha,

precisa-mente na UPGRH JQ3.

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Temperatura

Climatologia do Município de Salinas. Fonte: CEMIG, 1961-1990

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(23)
(24)

R

EDE DRENAGEM LOCAL

A rede hidrográfica da micro bacia em que o projeto Typhoon está inserido é composta por drenagens efêmeras e intermitentes, as quais estão interligadas ao Rio Jequitinhonha. Os cursos de água possuem padrão de drenagem dendrítico, ou seja, seu desenvolvimento assemelha - se à con-figuração de uma árvore, conforme a figura a seguir.

Vista da drenagem efêmera utilizada para conduzir águas pluviais até a

(25)

De acordo com o Zoneamento Econômico Ecológico de Minas Gerais – ZEE/MG, o empreendimento em questão está inserido em um domínio pe-dológico formado pela classe dos Latossolos.

P

EDOLOGIA REGIONAL

Os Latosolos Vermelhos encontrados na região apresentam uma sequência de horizontes: A-Bw-C. Cor: 2,5 YR ou mais vermelho. Não possuem ma-terial de origem estabelecido. Tratam-se de solos profundos e de baixa fertilidade natural. Já os Latossolos Vermelho- Amarelos têm sequência de horizontes: A-Bw-C. Cor: mais amarela que 2,5 YR e mais vermelha que 7,5YR. Não possuem material de origem pré-estabelecido. Tratam-se, também, de solos profundos e de baixa fertilidade natural.

D

escrição Lotossolos

Latossolos Amarelos Distrófico – LAD na AID

(26)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

DO MEIO BIÓTICO

Q

ual a fitofisionomia da região onde está instalado o Projeto Typhoon?

O empreendimento encontra-se inserido em uma região onde a cobertura vegetal e formada por transição entre o cerrado, mata atlântica e for-mações campestres.

O

cerrado stricto sensu

O cerrado stricto sensu é caracterizado pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e geralmente com evidência de queimadas, situação muito comum na região do empreendimento, onde se utiliza fogo para limpeza de área.

Das 534 espécies encontradas em 98 áreas pesquisadas no Brasil, apenas 26 delas ocorrem em pelo menos 50% das áreas: Acosmium dasycarptum (amargosinha), Annona crassiflora (araticum), Astronium fraxinifolium (gonçalo-alves), Brosimum gaidichaudii (mama cadela), Bowdichia virgilioides (sucupirapreta), Byrsonima coccolobifolia (murici), Byrsonima verbascifolia (murici), Caryocar brasiliense (pequi), Connarus suberosus, Curatella amer-icana (lixeira), Dimorphondra mollis (faveira), Erythoxylum suberosum, Hancornia speciosa (mangaba), Hymenaea stigocarpa (jatobá-do-cerrado), Kielmeyra cariacea, Lafoensia pacari, Machaerium acutifolium (jacarandá), Pouteria ramiflora (currioloa), Qualea grandiflora (pau-terra), Qualea mul-tiflora (pau-terra- liso), Qualea parviflora (pau-terra-roxo), Roupala Montana (carne-de-vaca), Salvertia convallariaeodora (bate-caixa), Tabeluia áurea (ipê), Tabeluia ochracea (ipê-amarelo), Tocyena formosa (jenipapo-do-cerrado).

F

ormações campestre

As formações campestre, neste caso o campo cerrado é um tipo fisionômico exclusivamente herbáceo-arbustivo, com arbustos e subarbustos es-parsos cujas plantas, muitas vezes, são constituídas por indivíduos menos desenvolvidos das espécies do Cerrado stricto sensu. Quanto à vegetação, a família mais frequente é a Poaceae (Gramineae), destacando-se os gêneros Aristida, Axonopus, Echinolaena, Ichnanthus, Laudetiopsis, Panicum, Paspalum, Trachypogon e Tristachya. Outra família importante é a Cyperaceae com os gêneros Bulbostylis e Rhyncophora. Diversas espécies de outras famílias destacam-se pela floração exuberante na época chuvosa ou mesmo logo após queimadas que venham a ocorrer, como Alstroemer-ia spp., Gomphrena officinalis, GriffinAlstroemer-ia spp., Hippeastrum spp. E Paepalanthus spp. Também são comuns as espécies dos gêneros Andira, AspilAlstroemer-ia, Baccharis, Crumenaria, Cuphea, Deianira, Diplusodon, Eryngium, Habenaria, Hyptis, Lippia, Mimosa, Polygala, Piriqueta, Syagrus, Vernonia e Xyris. A composição florística e a importância fitossociológica das espécies nos três subtipos do Campo Sujo podem diferir se o solo for bem ou mal drenado, caracterizando a fisionomia da vegetação

FLORA FLORA FLORA FLORA FLORA FLORA FLORAFLORA

As Florestas Estacionais são ecossistemas do bioma Mata Atlântica que ocorrem principalmente nas elevações mais altas e mais frias. Caracterizadas por diversos níveis de caducifólia durante a estação seca, dependentes das condições químicas,

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As Florestas Estacionais são ecossistemas do bioma Mata Atlântica que ocorrem principalmente nas elevações mais altas e mais frias. Caracterizadas por diversos níveis de caducifólia durante a estação seca, dependentes das condições químicas, físicas e principalmente da profundidade do solo. A Floresta Estacional ou Mata Seca não possui associação com cursos de água, ocorrendo nos interflúvios em solos geralmente mais ricos em nu-trientes. A Mata Seca possui três subtipos: Mata Seca Sempre-Verde, Mata Seca Semidecídua, a mais comum, e Mata Seca Decídua. Em todos esses subtipos, ocorrem a queda de folhas contribuindo para o aumento da matéria orgânica no solo, mesmo na Mata Seca Sempre-Verde.

Em floresta estacional decidual grande parte das árvores perde as folhas durante o período seco, e isto faz com que diminuam ou cessem seu cresci-mento, entrando em um período de dormência cambial. Paralelamente, a queda das folhas resulta em um grande acúmulo de serrapilheira no solo e na abertura do dossel, possibilitando uma maior penetração de luz no solo e maior incidência de ventos dentro da floresta tornando o ambiente mais dessecado, limitando a lista de espécies encontradas nos estratos inferiores. Nesta vegetação, é encontrado um número reduzido de espécies adaptadas a essa condição, que também povoam cerradões adjacentes.

A diminuição da cobertura arbórea na época seca desfavorece a presença de muitas espécies de epífitas, herbáceas e lianas.

Cobertura vegetal da região de inserção do projeto Typhoon

(28)
(29)
(30)
(31)

Espécies Protegidas/Imunes De Corte ou Ameaçadas de Extinção

De acordo com Lei Estadual 20.308 de 27 de julho de 2012 (altera as leis estaduais 10.833/1992 e 9.743/1988) declara de preservação permanente, de interesse comum e imune de corte no estado de Minas Gerais o ipê amarelo cascudo (Handroanthus ochraceus), foi o único encontrado no diag-nóstico da flora.

O

empreendimento está inserido em área

prioritária para conservação da flora?

De acordo com as informações do Zoneamento Ecológi-co EEcológi-conômiEcológi-co (ZEE-MG), Sistema de Informação Ambien-tal de Minas Gerais (SIAM-MG) bem como da Fundação Biodiversitas, a AII está inserida em área de importância e potencial para a conservação da flora, classificada como (24 – região de Itinga/Araçuaí), conforme o mapa a se-guir.

Q

ual o grau de conservação da flora das

áreas influência empreendimento?

Em relação ao grau de conservação da vegetação nativa existente nas áreas de influência do empreendimento em questão, será apresentado no mapa a seguir.

(32)

O

empreendimento encontra-se inserido em alguma “Unidade de Conservação”, ou em zona de

am-ortecimento?

Em relação a Unidades de Conservação (UC), pode se dizer que o empreendimento minerário (Projeto Typhoon) não se encon-tra dentro de nenhuma unidades de conservação ou zona de amortecimento.

Vale ressaltar que o empreendimento encontra-se aproximada-mente a 14km da Reserva Particular do Patrimônio Nacional – RPPM “Pasmado”, a qual possui área equivalente a 14 hectares localizada no município de Itinga/MG. A seguir imagens das espécies de coleocephalocereus purpureus que compõe o local.

F

AUNA

Q

uais foram os resultados do estudo da Herpetofauna?

Anfíbios e répteis são, particularmente, consider-ados espécies indicadoras, em potencial, de qual-idade ambiental por possuírem estreita relação com seus respectivos habitats, sendo importante o conhecimento dessa biodiversidade para avaliar o estado de conservação de seus ambientes. Os anfíbios são organismos altamente susceptíveis aos efeitos da perda de habitat bem como contam-inações, principalmente devido às características específicas de sua biologia, como o ciclo de vida bifásico, a dependência de condições de umidade para a reprodução, pele altamente permeável, o padrão de desenvolvimento embrionário, aspectos da biologia populacional e interações complexas com a comunidade em que se inserem. (BARINA-GA, 1990; PHILLIPS, 1990; BLAUSTEIN & WAKE, 1994; UETANABARO et al., 2008).

A Mata Atlântica abriga uma das maiores diver-sidades de anfíbios do mundo, com espécies endêmicas e com o maior número de espécies ameaçadas do Brasil. (SUBIRÁ et al., 2012; HADD-AD et al., 2013) A anurofauna do domínio da Mata Atlântica pode ser considerada pouco conhecida, visto que a velocidade de destruição do bioma tem sido muito maior do que a possibilidade de coleta de dados por ecólogos e zoólogos. (POMBAL JR., 1997).

No que se refere ao cerrado, são conhecidas, pelo menos, 150 espécies de anfíbios e aproximadamente 28% dessas espécies são endêmicas desse bioma. (KLINK & MACHADO 2005) Poucos trabalhos tratam das taxocenoses de anuros do cerrado, destacando-se

(33)

Nas últimas três décadas, herpetólogos de todo o mundo registraram declínios em popu-lações de anfíbios (PHILLIPS, 1990; ETEROVICK et al., 2005). Esse declínio ou extinção das populações pode ocorrer devido a uma interação entre efeitos locais e fatores globais. Na Mata Atlântica, por exemplo, tal efeito já foi registrado em algumas regiões como Boracéia e Serra do Japi, em São Paulo, e Santa Tereza, no Espírito Santo. (HEYER et al., 1988; WEY-GOLDT, 1989; HADDAD & SAZIMA, 1992; ETEROVICK et al., 2005)

Os lagartos constituem um dos grupos mais ricos e diversos entre os répteis. A riqueza do grupo e a extensão geográfica de sua área de distribuição nos neotrópicos são bastante expressivas. Só no Brasil, já foram registradas mais de 241 espécies de lagartos abrangen-do um total de dez famílias diferentes.

A importância dessa classe é tão significativa que estudiosos têm-se esforçado para atribuir aos lacertílios o devido reconhecimento como organismos modelo para a ecologia (HUEY et. al, 1983; VITT & PIANKA, 1994). Apesar do alto número de espécies, é impor-tante ressaltar que populações de répteis estão decrescendo e, assim como os anfíbios, demonstram um declínio global na biodiversidade. (POUGH et al., 2003).

Através do monitoramento foi possível confirmar a ocorrência de, pelo menos, 18 es-pécies, destas, 12 foram espécies de anfíbios anuros pertencentes a 3 famílias, sendo elas: Bufonidae (N = 2), Hylidae (N = 6), e Leptodactylidae (N = 4); e 6 registros foram espécies de répteis pertencentes a 5 famílias: Tropiduridae (N = 1), Amphisbaenidae (N = 1), Teiidae (N = 1), Leiosauridae (N = 1) e Dipsadidae (N = 1).

(34)

F

oi identificado alguma espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção, relacionadas com a

Herpe-tofauna?

Não foram registradas espécies ameaçadas de extinção, endêmicas, carentes de dados científicos e/ou com algum grau de ameaça nas listas estad-ual, nacional e global de espécies ameaçadas.

O

empreendimento encontra-se inserido em área prioritárias para a conservação da herpetofauna?

De acordo com as informações do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE-MG), Fundação Biodiversitas e do Sistema de Informação Ambiental de Minas Gerais (SIAM-MG), o empreendimento NÂO está situado em área potencial para a conservação da herpetofauna, conforme o mapa de áreas prioritárias para conservação da herpetofauna.

C

onsideração Final

O estudo conseguiu registrar parte significativa da herpetofauna local cuja taxocenose registrada é composta, principalmente, por espécies de ampla distribuição geográfica de hábitos generalistas e especialistas de habitat. A antropização existente corrobora com o perfil da comunidade herpetofaunística encontrada e, os ambientes compostos por brejos e poças permanentes bem como os fragmentos de mata no entorno são importantes para a manutenção dessa taxocenose.

Vale ressaltar que diferentemente do que ocorre normalmente, a diferença entre a taxocenose registrada entre os diferentes períodos sazonais não foi significativa visto que a diferença foi de somente 3 espécies. A campanha do período chuvoso foi importante uma vez que possibilitou o registro de novas espécies de anfíbios em atividade reprodutiva e uma serpente.

É importante frisar que o monitoramento conseguir registrar uma parcela significativa da comunidade de répteis e anfíbios da região visto que estudos básicos de inventário ainda são escassos, mesmo para regiões localizadas próximas aos principais núcleos de pesquisas herpetológicas do estado (NASCIMENTO et al. 2009).

Portanto o conhecimento sobre a composição de espécies (ou seja, quais espécies são encontradas nos diversos ambientes) de uma determinada localidade ou região é o início de qualquer iniciativa de conservação e manejo da fauna.

(35)

Q

uais foram os resultados do estudo da Avifauna?

As aves possuem taxonomia bem estabelecida

e muitas espécies apresentam comportamento bastante conspícuo. Por estarem presentes em todos os biomas e ocuparem uma grande diver-sidade de nichos ecológicos, são consideradas excelentes indicadoras da diversidade dos ecos-sistemas. (VIELLIARD et al. 2010)

Minas Gerais está entre os estados brasileiros com maior biodiversidade faunística, abrigando aprox-imadamente 780 espécies de aves. (MACHADO et al., 2008) A distribuição do estado dentro do con-tinente brasileiro abrange três grandes biomas Brasileiros (Cerrado, Floresta Atlântica e Caatin-ga) e inúmeras fisionomias ambientais (Campos Rupestres, Florestas secas, Florestas úmidas entre outras). (AZEVEDO & MACHADO, 2008)

A área de estudo está inserida na transição entre dois biomas: Cerrado e Floresta Atlântica, sendo que as fitofisionomias mais marcantes para a Avi-fauna são: formações campestres, Cerrado Sensu Strictu e a Floresta Estacionall. A Mata Atlântica é o segundo bioma brasileiro com maior rique-za de aves com cerca de 1020 espécies, sendo que 188 são endêmicas do bioma e 112 espécies estão inseridas em categorias de ameaça, o que corresponde a 63% do total das espécies de aves ameaçadas no Brasil. (MARINI & GARCIA, 2005). No Cerrado são encontradas um total de 837 es-pécies de aves, 36 eses-pécies endêmicas e 48 eses-pécies

de aves inseridas em categoria de ameaça, sendo o segundo colocado em número de espécies de aves ameaçadas no território brasileiro. (MARINI & GARCIA, 2005).

Os campos rupestres, embora atualmente considerados como uma tipologia do Cerrado, podem abrigar espécies de aves de outros biomas como da Mata Atlântica; em determinados locais é inclusive avaliado como ecótone. Tanto o Cerrado quanto a Mata Atlântica são biomas prioritário para a conservação da biodiversidade, sendo considerados “hot spots” mundiais. (MITTERMEIER et al., 1999)

Foram registrados um total 140 espécies distribuídas em 37 famílias. São elas: Tyrannidae, Thraupidae, Columbidae, Trochilidae, Furnariidae, Thamno-philidae, Rhynchocyclidae, Icteridae, Cathartidae, Cuculidae, Picidae, Falconidae, Psittacidae, Vireonidae, Turdidae, Parulidae, Tityridae, Troglodytidae, Passerellidae, Tinamidae, Ardeidae, Accipitridae, Cariamidae, Charadriidae, Caprimulgidae, Apodidae, Galbulidae, Bucconidae, Grallariidae, Dendroco-laptidae, Corvidae, Hirundinidae, Polioptilidae, Mimidae, Cardinalidae, Fringillidae e Dendrocolaptidae:

(36)
(37)
(38)

O

empreendimento encontra-se inserido em área prioritárias para a conservação da avifauna?

Segundo dados da Biodiversitas, o empreendimento

“projeto Typhoon” não está em região considerada como áreas prioritária para conservação da Avifauna, conforme o mapa a seguir.

F

oi identificado alguma espécies raras,

endêmicas e ameaçadas de extinção,

rel-acionadas com a Avifauna?

Durante diagnóstico da avifauna foram identificados as espécies Crypturellus noctivagus, Herpsilochmus sellowi, Formicivora iheringi e Hylopezus ochroleucus são con-sideradas como “Quase Ameaçadas” (NT) pela IUCN e merece atenção especial.

C

onsiderações Finais

O estudo foi eficiente para diagnosticar parte significativa da avifauna local que se correlaciona diretamente com o atual cenário onde é possível encontrar espécies especial-istas nos fragmentos de mata no entorno da mina bem como algumas generalistas nos pontos antropizados e áreas de efeito de borda.

O conhecimento das espécies que ocorrem na Itinga Min-eração pode auxiliar na identificação de espécies com hábitos especialistas visto que algumas aves possuem especialização diferencial no uso de habitat, sendo que algumas espécies utilizam microhabitats bastante partic-ulares dentro de ambientes florestados.

Face o exposto, a continuidade do monitoramento é ex-tremamente importante uma vez que os impactos do pro-cesso de fragmentação estão invariavelmente atrelados a lapsos temporais, ou seja, os efeitos diretos do dano não

são refletidos de imediato na avifauna, uma vez que o componente biótico tarda em responder à perda de habitat (Ewers & Didham 2006).

D

ados sobre a Mastofauna regional?

O estado de Minas Gerais apresenta uma rica mastofauna com 238 espécies, das quais cerca de 19% (45 espécies) estão presentes na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado. (FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS, 2007) Essa alta riqueza de espécies deve-se, em grande parte, à diversidade de ecossistemas encontrados no Estado, suas diferentes comu-nidades biológicas, paisagens e domínios biogeográficos, bem como suas áreas de contato entre três importantes biomas brasileiros, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados (Brown & Brown, 1992) e já perdeu mais de 93% de sua área (Mittermeier et al., 1999; Myers et al., 2000). Em virtude de sua notável riqueza biológica, alto nível de degradação e ameaça, foi indicada como um dos 25 “Hotspots” da biodiversidade na terra (ou regiões quentes, as quais merecem especial atenção sob uma ótica conservacionista). É um dos maiores centros de biodiversidade do planeta com alta taxa de endemismos (Bibby et al., 1992; Myers et al., 2000), possui 261 es-pécies de mamíferos, sendo 73 endêmicas (Mittermeier et al., 1999) e, também, a segunda maior floresta pluvial tropical do continente americano.

O Cerrado é o terceiro bioma em número de espécies de mamíferos (n = 195), sendo 18 endêmicas, perdendo somente para a Amazônia (n = 311) e Floresta Atlântica (n = 250) (MMA, 2008 e 2014). A maioria das espécies registradas é de pequenos mamíferos, sendo também os mais abundantes (Machado et al. 2004, Mares et al., 1986). O Cerrado também é importante para os grandes mamíferos de ampla distribuição na América do Sul como, por exemplo, o lobo guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, anta, veado-campeiro e várias espécies de felinos, como a onça-pintada, a sussuarana, a jaguatirica e o jaguarundi. (MITTERMEIER et al., 2004)

Entre os mamíferos não-voadores de pequeno porte cerca de 23 espécies de marsupiais e 57 espécies de roedores podem ser encontradas na Mata Atlântica, das quais 39% e 53% respectivamente, são endêmicas. (PARESQUE et al., 2004).

De modo geral, são biologicamente equipados para viver em climas quentes e frios; em campos, brejos e matas; em regiões pedregosas e cultivadas, apresentando inúmeras adaptações que lhes confere uma notável importância ecológica. (COSTA et al., 1981) Porém, muitos estudos têm mostrado que a presença humana e suas atividades em áreas habitadas por mamíferos de pequeno porte têm gerado perturbações sobre estes animais e suas comunidades. (BARROS-BATTESTI et al., 2000; D’ANDREA et al., 1999; D’ANDREA et al., 2007; GENTILE & FERNANDEZ, 1999; GENTILE et al., 2000; OLIFIERS et al., 2005).

Q

uais foram os resultados do

es-tudo da Mastofauna?

Durante o monitoramentos foram registradas 9 espécies de mamíferos de médio e grande porte por meio de observação de vestígios, registro

(39)
(40)

fo-F

oi identificado alguma espécies raras, endêmicas

e ameaçadas de extinção, relacionadas com a

Mastofauna?

Durante o estudo da mastofauna foi identificado as espécies Cryp-turellus noctivagus, Herpsilochmus sellowi, Formicivora iheringi e Hylopezus ochroleucus são consideradas como “Quase Ameaça-das” (NT) pela IUCN e merece atenção especial.

O

empreendimento encontra-se inserido em área

prioritárias para a conservação da Mastofauna?

A área, segundo dados extraídos do Biodiversitas, não está inseri-da em área prioritária para conservação inseri-da mastofauna.

(41)

O

bjetivo do diagnóstico socioeconômico

Este item tem como objetivo apresentar o diagnóstico dos aspectos socioeconômicos e culturais em relação à área sob influência indireta - AII, e influência direta – AID, consideradas como tal no âmbito do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA.

D

efinição das áreas de influência

Para definição das áreas de influência foram consideradas as determinações do Termo de Referência. A identificação das áreas de estudo orienta, em primeiro lugar,

a fase do diagnóstico ambiental, servindo, portanto, para delim-itar o universo de trabalho de todas as disciplinas envolvidas no Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Am-biental – RIMA. Em segundo lugar, as áreas estudadas permitem a averiguação da abrangência espacial dos efeitos adversos ou benéficos associados ao funcionamento/operação do empreen-dimento Projeto Typhoon.

Para a distinção das áreas de influência do empreendimento em tela, foram consideradas as possíveis interações entre o Projeto Typhoon e o meio socioeconômico e cultural, e vice-versa. Essas áreas foram então estabelecidas no EIA, a partir da disponibili-zação de informações existentes sobre a região onde está inseri-da a lavra de granito.

D

iagnóstico socioeconômico do município

de Itinga/MG

O diagnóstico socioeconômico e cultural foi realizado para o município de Itinga/MG, uma vez que todo o impacto, especial-mente os impactos negativos e alguns positivos oriundos da in-stalação e operação do Projeto Typhoon incidem diretamente ao município de Itinga/MG.

Um dos impactos negativos identificados para o município de Itinga está relacionado com a movimentação de caminhões, car-retas e veículos automotores que geram grandes transtornos (emissão de poeira e ruídos, bem como, risco de atropelamentos)

a comunidades localizadas as margens das estradas vicinais que são utilizadas com acesso ao empreendimento (Projeto Typhoon), e para o escoa-mento dos blocos de granitos.

Ressalta – se que a contratação de mão de obra está sempre concentrada no município de Itinga, já que o acesso ao referido empreendimento é realizado apenas por estradas vicinais inseridas no município de Itinga/MG.

Nesse contexto, o diagnóstico que ora se apresenta examina os prin-cipais traços socioeconômicos estabelecidos a partir das formas de or-ganização e dinâmica territorial, da base econômica e de seus vínculos de dependência do território, ao mesmo tempo em que considera a infraestrutura implantada, além das características da população ru-ral e urbana que poderá ser afetada pelo empreendimento (Projeto Typhoon).

Concentra, também, a particularização de temas relacionados a as-pectos geopolíticos como planos, projetos e programas previstos para serem implantados na região; a rede urbana; aspectos demográficos e econômicos; utilização das terras; infraestrutura implantada; serviços e equipamentos públicos; indicadores sociais; arranjos institucionais e aspectos relacionados ao lazer, turismo e cultura. Cada um desses temas gerais é aberto em subitens para uma análise mais meticulosa do meio socioeconômico da região de Itinga/MG.

P

otencial social regional

De acordos com dados extraído do Zoneamento Ecológico Econômico de Minas gerais – ZEE/MG, o potencial social do município de Itinga é caracterizado como muito precário, conforme o mapa a seguir.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO

SOCIOECONÔMICO

(42)

Z

oneamento ecológico econômico da região

Com relação a esse tópico pode-se dizer que Itinga apresenta duas zonas de desenvolvimento especial (zona ecológica econômica 5 e 6), conforme o mapa a seguir.

PIB

per capita

O quadro a seguir, ilustra o desempenho da economia do mu-nicípio de Itinga e do estado no ano de 2007 por grandes gru-pos de atividade econômica. De acordo com os dados oficiais, o Produto Interno Bruto na AII – definido como sendo a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc.), - somava naquele ano, cerca de três milhões de reais, correspondendo a 24% do PIB estadual.

O setor terciário, compreendido pelas atividades do comércio e serviços é o que tem a maior participação na composição final do Produto Interno Bruto, responsável por 51% do PIB do município de Itinga. O setor relativo à administração pública é responsável por 30%, o setor agropecuário (agricultura; pecuária; silvicultura e exploração florestal; e pesca) participa com 10%, e o setor indus-trial é o de menor importância nessa composição, responsável por 9 % do PIB local.

Comparado a Minas Gerais, verifica-se que o setor de serviços também ocupa posição de destaque na economia no estado (53%), seguido pelo setor da indústria (28%), a administração pública (12%) e agropecuária (7%). É importante destacar que a importância do baixo valor adicionado do setor primário no mu-nicípio de Itinga deve ser relativizada, considerando que a agro-pecuária possui importante peso na estrutura econômica local, uma vez que unidades industriais – agroindústrias – dependem diretamente da matéria prima gerada no campo. É ainda impor-tante lembrar que o dinamismo do setor de serviços é induzido pelo dinamismo dos setores agropecuário e industrial, uma vez que é alimentado pela renda gerada nesses outros grupos de atividades econômicas. O quadro a seguir apresenta a composição do Produto Interno Bruto por setor da economia e PIB Per Capita – 2007 de Itinga/MG.

Local Agropecuária Indústria Administração pública Serviços Pib per capita (r$)

Itinga 6.027 5.773 18.295 30.962 3.029,22

Minas Gerais 16.854.735 66.341.687 28.505.269 127.032.176 12.519,40 Fonte: Fundação João Pinheiro, 2007.

(43)

D

inâmica populacional de Itinga/MG

Entre 2000 e 2010, a população de Itinga cresceu a uma taxa média anual de 0,36%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 41,30% para 45,49%. Em 2010 viviam, no município, 14.407 pessoas.

Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de -0,09%. Na UF, esta taxa foi de 1,43%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 31,49% para 41,30%.

Dinâmica populacional de Itinga/MG

População População (1991) População (2000) População (2010)

População total 14.013 13.894 14.407

Homens 7.088 7.080 7.352

Mulheres 6.925 6.814 7.055

Urbana 4.412 5.738 6.554

Rural 9.601 8.156 7.853

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 73,24% para 61,89% e a taxa de envelhecimento, de 7,69% para 9,94%. Em 1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 87,77% e 5,77%. Já na UF, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,94% em 2000 e 45,92% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%, respectivamente.

Estrutura etária da população de Itinga/MG

Estrutura Etária População (1991) População (2000) População (2010)

Menos de 15 anos 5.741 4.805 4.076 15 a 64 anos 7.463 8.020 8.899 65 anos ou mais 809 1.069 1.432 Razão de dependência 87,77 73,24 61,89 Índice de envelhecimento 5,77 7,69 9,94

E

ducação

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 87,89%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 84,07%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 50,12%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 29,98%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 77,70 pontos percentuais, 69,19 pontos percentuais, 42,58 pontos percentuais e 27,22 pontos percentuais.

(44)

R

enda

A renda per capita média de Itinga cresceu 152,23% nas últimas duas décadas, passando de R$ 103,08, em 1991, para R$ 125,35, em 2000, e para R$ 260,00, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,99%. A taxa média anual de crescimento foi de 2,20%, entre 1991 e 2000, e 7,57%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 81,47%, em 1991, para 71,34%, em 2000, e para 39,99%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,51, em 1991, para 0,60, em 2000, e para 0,50, em 2010.

Renda, Pobreza e Desigualdade - Itinga - MG Renda, Pobreza e

Desigualdade - Itinga - MG 1991 2000 2010

Renda per capita (em R$) 103,08 125,35 260,00

% de extremamente pobres 52,47 49,05 19,56

% de pobres 81,47 71,34 39,99

Índice de Gini 0,51 0,60 0,50

OBS: É um instrumento usado para medir grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

(45)

V

ulnerabilidade social de Itinga/MG

A seguir será apresentado um quadro com informações relacionada com vulnerabilidade social de Itinga/MG, extraídas do censo 2010.

Vulnerabilidade Social - Itinga - MG

Crianças e Jovens 1991 2000 2010

Mortalidade infantil 48,82 38,95 18,90

% de crianças de 0 a 5 anos fora

da escola - 88,39 66,00

% de crianças de 6 a 14 fora da

escola 37,10 12,37 3,17

% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não tra-balham e são vulneráveis, na

população dessa faixa

- 32,54 26,84

% de mulheres de 10 a 17 anos

que tiveram filhos 0,24 2,19 0,79

Taxa de atividade - 10 a 14 anos - 8,88 9,17

Família

% de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, no total de mães chefes

de família

9,99 12,50 19,63

% de vulneráveis e dependentes

de idosos 8,76 11,97 8,17

% de crianças com até 14 anos de idade que têm renda

domicil-iar per capita igual ou inferior a R$ 70,00 mensais

62,19 65,52 27,94

Trabalho e Renda

% de vulneráveis à pobreza 93,99 87,82 67,99

% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental

comple-to e em ocupação informal - 75,83 65,11

Condição de Moradia % da população em domicílios

com banheiro e água encanada 18,24 36,73 61,91 Fonte: PNUD, Ipea e FJP

C

aracterização Socioeconômica das Comunidade Próximas do Empreendimento

A área onde se localiza o empreendimento em tela está localizada no município de Itinga, MG. O imóvel, denominado Fazenda Vila das Abelhas é de propriedade do Sr. Marcos Marques Miranda. As informações sobre o imóvel foram prestadas pelo proprietário do imóvel.

De acordo as informações do Sr. Marcos, o imóvel é particular, de domínio individual, sendo sua situação jurídica regularizada com escritura definitiva registrada em cartório. Desde o ano de 2006, parte da propriedade é utilizada para exploração de granito, atividade está feita por meio de arrenda-mento entre o proprietário do imóvel e a Itinga Mineração.

Além do Sr. Marcos e sua família composta por 05 pessoas, também moram na propriedade rural mais duas famílias, Sr. José Silva Dias (53 anos) e Vanderlei da Costa (39 anos). Ambos são trabalhadores rurais e exercem sua profissão por conta própria na Fazenda Vila das Abelhas.

Não existe nesse imóvel nenhum equipamento institucional do tipo escola, posto de saúde, templo ou igreja, comércio, etc.

De acordo com o proprietário, além da exploração de granito, o imóvel também é utilizado como moradia e exploração agropecuária voltada para o comércio e consumo da família.

Dentre os usos atuais da terra predomina a atividade pecuária sobre os demais com um efetivo bovino de 52 cabeças para comercialização de leite e cria e recria do rebanho. Outros efetivos informados são equinos (11), suínos (23 cabeças) e galináceos (50 galinhas), todos para utilização na própria fazenda.

(46)

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

A avaliação e a mensuração dos impactos ambientais identificados e caracterizados no EIA foram baseadas nas metodologias descritas por LEOPOLD ET AL (1979) e adaptadas pela NATIVA Serviços Ambientais (2010). Para esta mensuração foram incluídos os efeitos ambientais já diagnosticados na magnitude dos impactos ambientais, a saber: Alto, Médio e Baixo, aqui considerado como níveis, 3, 2, 1 respectivamente.

C

onceito de Impacto ambiental

De acordo com essa Resolução, o conceito de impacto ambiental é: qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio am-biente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II – as atividades sociais e econômicas; III – a biota; IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V – a qualidade dos recursos ambientais.

L

istagem dos impactos ambientais

Com base no diagnóstico ambiental desenvolvido para cada meio descrito e na caracterização ambiental do empreendimento apresentado no EIA, foi elaborada uma listagem preliminar de impactos para cada grupo temático estabelecida pela equipe técnica de coordenadores de cada meio e pela coordenação geral do EIA.

No quadro a seguir são apresentados os impactos ambientais provocados com implantação e operação do empreendimento.

Lista dos impactos ambientais identificados no projeto em tela

Impacto Medida

Alteração da paisagem processos erosivos e Programa de redução do volume da pilha de Programa de recuperação de áreas degradadas e contenção de estéril.

Alterações nas propriedades do solo

Programa de recuperação de áreas degradadas e contenção de processos erosivos. Programa de controle de efluentes líquidos e oleosos associado a um programa de gerenciamento de resíduos

sólidos

Alterações na qualidade das águas superficiais Programa de recuperação de áreas degradadas e contenção de processos erosivos. Alterações na qualidade do ar AÇÃO: manutenção e troca de óleo e combustíveis dos veículos. Umidificação das vias de acesso internos Alterações no nível de pressão sonora AÇÃO: manutenção do equipamento e veículos. Monitoramento dos níveis de ruídos, no intuito de verificar se está dentro os

pa-drões estabelecidos por legislação especifica.

Contaminação dos aquíferos pela geração de efluentes líquidos Programa de controle de efluentes líquidos e oleosos associado a um programa de gerenciamento de resíduos sólidos Perda de diversidade de flora e fauna por efeito de borda Reflorestamento das áreas que não serão alvo mais da mineração

Perda de diversidade da fauna Programa de monitoramento da avifauna e mastofauna

Geração de materiais carreáveis e assoreamento de cursos d’água

Programa de recuperação das áreas degradadas e contensão dos processos erosivos, além de Programa de gestão ambiental do empreendimento e Programa de monitoramento de qualidade de

água

Afugentamento da fauna Programa de monitoramento da mastofauna e avifauna

Aumento de acidentes com animais peçonhentos Programa de educação ambiental

Aumento da probabilidade de atropelamento da fauna Programa de monitoramento da fauna e programa de educação ambiental Aumento do conhecimento técnico científico Programa de monitoramento da avifauna, mastofauna

(47)

Aumento do conhecimento técnico científico Programa de monitoramento da avifauna, mastofauna

Continuidade na arrecadação de tributos Sem necessidade de medidas

Aumento da probabilidade do número de acidentes com veículos Programa de educação ambiental – com foco em segurança no trabalho. Disposição inadequada de resíduos sólidos e embalagens de

insu-mos da mineração Elaboração do programa de destino adequado dos resíduos e pro-gramas de educação ambiental.

PROGNÓSTICO AMBIENTAL TEMÁTICO

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

Cenário I – Prognóstico ambiental sem a ampliação do empreendimento e sua paralização.

Os impactos ambientais do empreendimento já ocorrem desde 2010, momento em que foi instalado o empreendimento para a fase de pesquisa mineral, realizado a alteração do uso do solo para construção de estradas e pilha de rejeito, dentre outras alterações que incidem diretamente no meio físico e biótico. E importante salientar a importância em que atividade minerária tem para o desenvolvimento econômico.

Portanto o cenário I apresenta o que acontecerá se não houver a regularização do empreendimento em tela, ou seja, (não aprovação da LI (LP+LI)). Um dos problemas que podemos destacar são os danos ao meio socioeconômico, uma vez que haverá perda de empregos diretos e indiretos e redução de tributos e impostos repassados ao município de Itinga/MG.

Cenário II – Prognóstico ambiental com a continuidade do empreendimento

Neste senário discutiu-se sobre otimização e unificação das ações ambientais em um plano de gestão global do empreendimento, para que o mes-mo continue suas atividades de forma sustentável, adotando as medidas de controle previstas no PCA.

A seguir será apresentando os programas que comporão o Plano de Controle Ambiental do projeto Typhoon.

Programas de controle ambiental N. Programas que comporão o referido PCA

1 Programa de recuperação de áreas degradadas e contenção de processos erosivos

2 Programa de conservação da água e do solo

3 Programa de redução do volume da pilha de estéril

4 Programa de controle de efluentes líquidos e oleosos associando a um programa de gerenciamento de resíduos sólidos

5 Programa de monitoramento da herpetofauna

6 Programa de monitoramento da avifauna

7 Programa de monitoramento da mastofauna

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Foram apresentadas em detalhe, ao longo do EIA, as características do meio físico, biótico e socioeconômico das áreas de influência definidas para o projeto Typhoon. Foi exposto ainda di-agnósticos dos aspectos pertinentes e o prognóstico do cenário futuro considerando as diversas fases do projeto – estudos preliminares, mobilização, obras, operação até a fase do encerramento do empreendimento.

Uma vez analisado os dados referentes ao diagnóstico ambiental e identificados os aspectos e impactos ambientais, foram definidas as medidas para mitigar ou até mes-mo compensar os efeitos negativos. Essa ações estão presentes no plano de controle ambiental, o qual é composto por 08 programas que serão utilizados para controlar e estabilizar as perturbações oriundas da atividade de extração mineral, buscando equilíbrio entre mineração e meio ambiente.

Por fim, é importante mencionar que a atividade mineradora é, de toda forma, de vital importância para as sociedades. Mas isso não significa, que ela deve ser realizada de maneira não planejada e sem a devida fiscalização de suas instalações. Por isso o empreendedor vem através dos projetos ambientais, apresentar a proposta de ampliação do projeto Typhoon, e as ações que serão adotadas para reduzir os impactos provocados com sua ampliação e até mesmo a recuperação total do ambiente após encerramento das atividade de exploração mineral.

Considerações

Finais

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Referências

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