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São Paulo: Absoluta!Pag. 3

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Ano XIII - Nº 161

20 de dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

Joca Duarte

Rua Dom José de Barros, 99 - Centro

Esquina com a Barão de Itapetininga

al ob y. co m .b r

O melhor em comida

vegetariana no Centro

(11) 3256-7909

Em DEZEMBRO, aberto nos domingos 03, 10 e 17.

Centro em Foco - 2017-12_Layout 1 22/11/2017 14:24 Page 1

Mostra

fotográfica na

Caixa Cultural:

Um

Autorretrato

Cubano.

Pág. 7

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SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br

e-mail: centroemfoco@jornalcentroemfoco.com.br - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Colaboração: Cecília Queiroz - Edição de Arte: Binho Moreira Tiragem: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal. Expediente

B

om dia, boa tarde, boa noi-te, prezada leitora, caro leitor, habitantes do Planeta Azul, o Planeta Terra, maltratado por Estados, mercados, combus-tíveis fósseis, cimento, explora-ção e devastaexplora-ção. Por onde passa o bicho-homem, o cenário é de dominação dos semelhantes e destruição da natureza. Dinheiro, poder, muita ideologia e uma boa dose de violência. Assim caminha a humanidade.

Bem-aventurados sejam os povos indígenas do Vale do Ja-vari, do Alto Juruá, nas frontei-ras com o Peru, e outros tantos grupos isolados que há séculos evitam o contato com a “civili-zação”. Estão hoje ameaçados, encurralados, em circunstâncias bastante trágicas e desesperado-ras. Vejam só vocês, amig@s, a situação que historicamente foi sempre muito ruim, com o ex-termínio a que foram submetidos ao longo dos séculos, tornou-se ainda pior.

Explico: desgraçadamen-te, o golpe não apenas minou a credibilidade das instituições e arranhou a fé que muitos tinham na democracia; ele significa mui-to mais, vai além, muimui-to além, em vários campos. No caso em questão, alguns dos grupos que tomaram o poder - no tapetão, não no voto - cortaram as verbas da Funai - órgão de acompanha-mento e proteção dos índios - e

Motim

colocaram o governo federal a serviço de mineradoras, madei-reiras, grandes pecuaristas, mo-nocultores, entre outros. Muitas conquistas que os povos indíge-nas tiveram desde fins da década de 70, desde a Constituinte, têm sido violentadas por elementos do golpe, cidadãos sem qualquer legitimidade, mas com poderosas forças e interesses a lhes dar gua-rida.

Para onde quer que se olhe, o cenário é muito complicado. A política econômica anda de lado. Estamos fazendo um ajuste que não deu certo em nenhum lu-gar do mundo. Na verdade, ele é feito para não funcionar, para jogar a conta da crise no lombo dos trabalhadores, dos mais po-bres, daqueles que dependem da assistência social. A política externa brasileira, por seu turno, está muito enfraquecida, sujeita ao jogo partidário, uma tristeza. Como consequência, nossa voz desapareceu do cenário interna-cional. Não somos convidados nem mais para o cafezinho entre as grandes potências.

O que dizer do sinistro Mi-chel Temer e de seu grupo polí-tico? O que dizer dessas malas de dinheiro que escarnecem da população? E o PSDB, que tanto falava em ética e combate à corrupção, tão disposto a criti-car o PT, hoje se cala diante de acusações ainda mais graves que pesam sobre boa parte de suas lideranças. E todos esses grupos empresariais brasileiros (e es-trangeiros) que colocaram suas forças, e por vezes seu silêncio envergonhado, a serviço do golpe e da instalação de um programa político devastador? Um projeto antipopular, antinacional e an-tidemocrático, foi isso que ur-diram na calada da noite e hoje tentam colocar em prática com desfaçatez.

Bom, felizmente aqueles

que acreditaram no impeach-ment já perceberam que foram ludibriados por uma tramoia, uma conspirata. A população sabe que foi enganada. Entre-tanto, o golpe não acabou aqui, lamentavelmente. Tal qual em 1964, a ruptura institucional vai criando problemas em cima de problemas e as soluções são cada vez mais farsescas. Além da impugnação da candidatura do Lula, que tentarão de todo modo, circulam projetos para mudar o sistema político brasileiro. Há também emendas constitucio-nais e acordos internacioconstitucio-nais que procuram limitar as alternativas de ação de um novo governo democraticamente eleito. No plano simbólico, ideológico, tudo que não esteja de acordo com os desígnios do 1% que controla a economia e a política nacional é chamado de populismo. “CHEGA DE ESPERAR. CHEGA DE TER ESPERANCA. CHEGA DE SE DEIXAR DISTRAIR, DERRUBAR. INVADIR. ENCURRALAR A MENTIRA. ACREDITAR NO QUE SENTIMOS. AGIR DE ACORDO. FORÇAR A PORTA DO PRESENTE. TENTAR. FRACASSAR. TENTAR DE NOVO. FRACASSAR MELHOR. TEIMAR. ATACAR. CONSTRUIR. TALVEZ VENCER. EM TODO CASO, SUPERAR.

SEGUIR SEU RUMO. VIVER, PORTANTO. AGORA.” Antonio Freitas Diplomata e gestor da Tapera Taperá Antonio Freitas

“Todas as razões para fazer uma revolução estão aí. Não falta nenhuma. O naufrágio da política, a arrogância dos poderosos, o reino do falso, a vulgaridade das riquezas, os cataclismos da indústria, a miséria galopante, a exploração nua, o apocalipse ecológico - de nada somos poupados, nem mesmo de estar informados

sobre isso... Todas as razões estão reunidas, mas não são as razões que fazem as revoluções, são os corpos. E os corpos estão diante das telas.” Comitê Invisível

Direito e Justiça

Helena Amazonas

Atenção ao prazo para

retirar produto

em conserto

V

ivemos numa época em que nos é ofertado um enorme número de produtos que demandam conhecimento técnico espe-cífico para mantê-los em fun-cionamento. A procura por serviços de assistência téc-nica é prática cada vez mais frequente.

O consumidor deixa seu produto para conserto e fica aguardando um orçamento prévio. Ao ser comunicado do valor do serviço tem como opção a autorização para que o serviço seja efetivamente realizado, ou, se não concor-dar com o preço solicitado, a recusa e retirada do produto.

Ocorre que não é raro a pessoa simplesmente esque-cer o seu objeto nas lojas,

oficinas ou assistência técnica, deixando de dar a autorização para a realização do serviço após o orçamento.

Por vezes autoriza o serviço, mas também esquece de retirar o aparelho e efetuar o pagamen-to combinado.

É preciso ficar atento, pois é comum a assistência técnica, ao apresentar a nota de orça-mento prévio, incluir cláusula onde estabelece prazo para re-tirada do produto, sob pena da pessoa perder a propriedade do produto como forma de pa-gamento do serviço realizado. Embora seja comum este tipo de cláusula, ela é absolutamente ilegal, sendo considerada prática comercial abusiva.

É que não se presume o abandono do bem. Inúmeras podem ser as razões para que a pessoa deixe de retirar o produ-to, tais como viagem, doença ou até mesmo falecimento. Não soa lógico que alguém procure con-sertar um produto que pretenda abandonar, ou se desfazer. Por outro lado, o prestador da assis-tência técnica também não pode realizar o conserto e ficar sem o pagamento correspondente ao seu serviço, nem permanecer com o produto ocupando espaço em seu estabelecimento.

Não há previsão específi-ca para essa situação no Códi-go do Consumidor. A solução que vem sendo admitida é a que orienta o prestador do ser-viço a notificar o consumidor para que este retire o material num prazo razoável, que pode ser, por exemplo, de 15, 30, 60 dias. Se ainda assim o con-sumidor não comparecer para retirar o produto no prazo es-tabelecido, o assistente técnico não poderá tomar posse, doar, ou vender o produto.

O objeto deixado pode ser entregue a uma autorida-de policial ou motivar ação na Justiça, para entrega do bem e possível cobrança pelo valor do serviço prestado. O assistente técnico poderá, ainda, reque-rer o pagamento de taxa diária de armazenamento. Esta co-brança é lícita, pois, o presta-dor de serviço tem despesas e responsabilidades com a guar-da do produto em sua oficina. Portanto, fique atento. O prejuízo pode ser grande.

Helena Amazonas Advogada Cível e Trabalhista

Rua Dom José de Barros,17, conj.24

Tel.: 3258-0409

LINHAS CENTRAIS

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SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

LINHAS CENTRAIS

São Paulo: Absoluta!

São Paulo ou Sampa, cidade Absoluta, sim!

ela é, como o alfa e o Omega: o princípio e o fim

Com mesmo significado das duas letras do grego alfabeto

tal definição é a que melhor lhe cabe - corresponde ao correto

Dos iguais, dos diferentes, dos semelhantes e do diverso

nela não há dispensáveis, todos têm papel de importância:

fomenta o plural, alimenta a diversidade e dispensa coadjuvância

É de vanguarda, sempre foi protagonista, mas abriga o universo

Absoluta, porque consegue manter em convívio pacífico

o mais moderno e o mais antigo, em sua total significância

preservando tradições e costumes das populações do país inteiro

e as culturas de povos que nela já não são vistos estrangeiros

Lugar do humilde e do esnobe, do pequeno e do grande

do capital e do trabalho, do empregado e do empresário

do simples e luxuoso, da pobreza e riqueza, do miserável e milionário

Também de quem vive escondido e de gente que se expande

Faz-se palco e cenário internacional de dramas e comédias

de um povo que facilmente chora e sorri, é dramático e bem-humorado

Da Absoluta, tem a simpatia mística, o encanto e a felicidade

aplaude aos que nela fazem sucesso com labor e honestidade

Cidade do belo e do feio, do bom e do ruim, em nível de excelência

do cidadão “boa vida” e daquele “sem nada”, da fartura e da carência

É o lugar do nostálgico e do boêmio, do vivaz e do comportado

do triste, do feliz, do conservador, do antenado, do simples e do sofisticado

Absoluta, por ser infinito espaço de seres abandonados:

para eles é caminho, é estação, é parada, é destino - sempre seguro

Nativos ou não, bêbados, sóbrios, loucos e ajustados a amam

e por, às vezes, deixá-los à própria sorte, também a odeiam

É singular, ímpar, não tem igual no leste, oeste, sul e norte,

daqui e de acolá, no país e lá fora não há e nem haverá

A Absoluta é para as raças e povos de todas as línguas

das diversas crenças, saberes e sabores, a terra da melhor sorte.

Carlos Moura - poema publicado em novembro de 2017 no livro “Vida em Versos”

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COMUNIDADE

SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

Governo promete votar a “reforma”

da Previdência ano que vem

Trabalhadores precisam manter a vigília e pressionar parlamentares a não votarem a favor da “reforma”

A

proposta de refor-ma da Previdência tem consequências muito mais profundas e dra-máticas do que o trabalhador pode imaginar. Trata-se de uma verdadeira transforma-ção na forma como a socie-dade brasileira decide se organizar a partir da Consti-tuição Cidadã de 1988. Em resumo, pretende-se acabar com uma organização so-cial em que todos, e com o amparo do Estado, se res-ponsabilizam por garantias mínimas de vida, inclusive e principalmente em momen-tos mais delicados, como na velhice.

O termo “reforma” nem se quer é adequado para a proposta do governo Temer. O que se pretende é o fim da previdência pública, qua-se a sua destruição, na me-dida em que estão propostos pré-requisitos tão rígidos e descolados da realidade brasileira que, se aprovada a proposta, a aposentadoria no Brasil passaria a ser uma ilusão, um alvo inatingível para a grande maioria da po-pulação.

As instituições financei-ras serão beneficiadas. Ape-nas o anúncio da proposta de reforma da previdência já gerou resultados expressivos para os bancos, na medida em que já embutiu nas pes-soas o temor do esvaziamen-to da previdência pública e aumentou a tendência de compra de planos de previ-dência privada, como alter-nativa.

Por exemplo, pelas re-gras atuais, uma bancária que se aposente por idade aos 60 anos com 15 anos

de contribuição receberá na aposentadoria 85% do seu salário de benefício. Ou, caso essa mesma bancária contribua por 25 anos irá se aposentar com 100% do salário de benefício pela regra 85/95. A proposta do governo Temer faz com que essa mesma bancaria não possa mais se aposentar aos 60 anos de idade, mas ape-nas aos 62 anos e se tiver 15 anos de contribuição irá re-ceber apenas 60% do salário de benefício, um valor muito inferior às regras atuais.

“Diante desse cenário, precisamos fazer uma refle-xão dos motivos que levam um governo a propor a

qua-se destruição de um siste-ma de seguridade social tão importante para dezenas de milhões de pessoas e quem ganha com essa proposta”, questiona Ivone Silva, presi-denta do Sindicato dos Ban-cários de São Paulo, Osasco e região.

É bom lembrar que em 2012 quando o então gover-no Dilma tentou reduzir as taxas de juros no Brasil para incentivar o crédito, repre-sentantes de bancos disse-ram que o crédito tinha pou-co espaço para crescer e que os resultados destas institui-ções financeiras passariam a ser cada vez mais apoiados nas áreas de seguros e

pre-vidência privada. Este sim um “mercado” altamente promissor na visão dos ban-queiros. Para que os bancos possam ocupar esse “mer-cado” e ampliar a venda de previdência privada é preci-so destruir a previdência pú-blica, reduzir drasticamente seu valor, tornar as regras de acesso praticamente im-possíveis de serem atingidas e fazer as pessoas desacredi-tarem do sistema. Só assim, totalmente desamparadas elas se sentirão encorajadas a consumir planos de previ-dência privada.

Em um país em que qua-se 60% da população econo-micamente ativa têm renda

de até dois salários mínimos e mais 11% não tem ren-dimento, quantas pessoas terão condições de poupar recursos para investir em planos de previdência priva-da? Quantas estarão sem ne-nhuma proteção

na velhice? A solidarieda-de é um valor que nos guia e a hora de nos mobilizarmos contra a proposta de destrui-ção da previdência pública é agora, ou então em breve veremos mais alguns bilhões de reais entrando nos cofres dos bancos a custa de mui-tos milhões de pessoas em situação de pobreza no país.

A previdência social é um instrumento importante

de bem-estar da população brasileira e temos que lutar por mecanismos que refor-cem a seguridade social no Brasil e reduzam as desigual-dades.

Os parlamentares sabem que, se votarem a favor da retirada de direitos na previ-dência social, não se elegem nunca mais! Vamos manter nossa pressão e vigília, com mobilização caso mante-nham a votação.

Entre no site Na Pressão (https://napressao.org.br/ campanha/reforma-da-pre-videncia) e veja quem são os deputados traidores dos trabalhadores. Envie e-mails, cobre!

Fotos: SEEB/SP

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SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

EMPREENDIMENTOS CENTRAIS

N

o sábado, dia 16, a prefeitura entregou de volta à cidade a Praça Ramos de Azevedo, após as obras de “recupera-ção” feitas em parceria com empresas e empresários liga-dos à comunidade italiana, integrantes do projeto “Italia per San Paolo”, que objetiva “revitalizar” os monumen-tos da cidade - símbolos da aliança entre o Brasil e a Itá-lia. A recuperação da praça custou R$ 3,5 milhões.

O monumento em ho-menagem a Carlos Gomes e a “Fonte dos Desejos”, conforme informação da Secretaria de Comunicação do município, “receberam atenção especial, com lim-peza feita com uso de pro-dutos específicos. Para re-mover as pichações, foram usadas várias técnicas para não danificar as esculturas.

Ronaldo Padovani, ana-lista de negócios da Italian Trade Agency (ITA) e res-ponsável pelo projeto, na ocasião de entrega da obra

afirmou: “Para os monu-mentos de bronze, utiliza-mos produtos com baixa concentração química, para não ferir a pátina original. Tudo foi feito para manter a originalidade das obras”.

Ainda, de acordo com a informação oficial, o arco da obra Guarani, que faltava na estátua foi reposto e o sistema hidráulico da fonte e seu quadro de comando foram refeitos. A praça tam-bém recebeu uma câmera de alta definição, ligada ao sistema City Câmeras da

Prefeitura, que vai gerar imagens em tempo real para a Central de Monitoramen-to da GCM.

Melhoria na iluminação - O Ilume, departamento en-carregado da iluminação pú-blica, realizou a manutenção da praça, instalando no local cinco postes ornamentais - “modelo SP antigo” - e seis novos refletores, para ilumi-nar as estátuas Rui Barbosa, Guarani e Salvador Rosa. Toda a fiação foi enterrada. Também ganhou iluminação ornamental e oito refletores

o muro ao lado da fonte, onde foram reposicionados os comandos elétricos, em uma caixa resistente a van-dalismo. E, ainda, foi feita a troca das tubulações fle-xíveis por modelos rígidos para evitar a danificação da rede de cabos e fios, por ro-edores.

O projeto “Italia per San Paolo”

Além da Ramos de Aze-vedo, a Praça Imigrante Italiano, localizada na Zona Oeste, que foi entregue à população em agosto, e a

Prefeitura entrega obras de recuperação

da Praça Ramos de Azevedo

Cidade de Milão, na Zona Sul, reinaugurada no do-mingo, 17, fazem parte da lista de monumentos do “Italia per San Paolo”. Es-sas ações foram idealizadas pelo Consulado Geral da Itália em São Paulo, pela Embaixada da Itália e pela Italian Trade Agency (ITA), que possibilitaram o conta-to entre a prefeitura e 24 empresas que patrocinam o projeto.

São integrantes do “Ita-lia per San Paolo”: Grupo Comolatti, Geodata, Luigi

Bauducco, Pirelli, e BCF Solutions, além da Tim, Enel, Graziella Matarazzo Leonetti/Andrea Matara-zzo e Papaiz Participações. Grupo Gavio, GM Venture, Ied, Colégio Dante Alighie-ri, Costa Crociere e Intesa, assim como Sanpaolo, Lia Bridelli, Magnetti Marelli, Azimut, Mapei e Opem Bra-sil integram a equipe, que conta, ainda, com Prysmian, Tozzini Freire e Zaraplast. Os investimentos destas companhias somam um to-tal de R$ 5 milhões. Fotos: SECOM/SP

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COMUNIDADE

EMPREENDIMENTO CENTRAIS

SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

O fisioterapeuta Osteo-pata, Rogério Queiroz, dire-tor da Escuela de Osteopatía de Madrid Brasil, enfatiza que pequenos ajustes nessa preparação podem maximi-zar o desempenho durante a prova e minimizar as dores pós-corrida. (http://www.os-teopatiamadrid.com.br)

Corpo equilibrado é fundamental - Pequenas

disfunções nas articulações, mesmo que não produzam dor, acabam obrigando o orga-nismo a gastar mais energia e, com isso, as alterações sobre as forças aplicadas nos tendões e músculos podem gerar dores no longo prazo. O tratamento dessas pequenas disfunções não só pode melhorar a perfor-mance, como diminuir os ris-cos de lesão e os desconfortos pós-prova. O ideal é consultar

Cinco dicas para quem vai correr a São Silvestre

um profissional a fim de avaliar essas disfunções.

Otimize o seu metabo-lismo - Vai exigir do seu

cor-po? Então ele precisa estar pronto pra responder rapida-mente. Para que cada célula do seu corpo receba facil-mente todos os nutrientes que precisa, seus órgãos e vísceras devem estar funcio-nando da melhor forma pos-sível, o que exige um bom equilíbrio do Sistema Nervo-so Autônomo, que é subdivi-dido em Sistema Simpático e Parassimpático. Eles são responsáveis pelo controle e regulação da atividade visce-ral. Se eles funcionam bem, as vísceras funcionam bem e o resultado é a otimização da performance corporal. Portanto observe como está seu trato digestivo.

Qual-quer anormali-dade pode levar a problemas em outras áreas do corpo, especial-mente quando o corpo é leva-do ao estresse, como numa prova de mara-tona. Dentro do tratamento os-teopático é pos-sível identificar alterações des-ses sistemas e

trabalhá-los para um funcio-namento mais próximo pos-sível do ideal. Dessa forma, os atletas estarão em perfei-to equilíbrio para correr.

Cuidado com calça-do e acessórios - Antes de

pensar em comprar tênis que prometem fazer

cor-reções na sua pisada, usar palmilhas ou qualquer outro acessório dentro do seu tê-nis, consulte com um pro-fissional especializado no assunto para uma avaliação específica do formato do pé, bem como da forma de pisar (tanto na estática quanto

na dinâmica) orientando-o sobre o melhor calçado ou palmilha a ser utilizado. Essa é uma estratégia muito inte-ligente, pois, além de melho-rar a performance, evita as lesões. O tênis pode ser um grande aliado e sua escolha deve ser a mais assertiva. Uma dica extra: ao se hi-dratar ou mesmo se molhar durante a corrida, tente não molhar seu tênis. Além de deixá-los mais pesados e au-mentarem seu esforço, essa umidade facilita o surgimen-to de bolhas.

Esteja com sua respi-ração otimizada - Um dos

fatores mais importantes para a corrida é a boa capacidade de trocas gasosas. Para que sua respiração esteja no seu melhor estado, alguns fatores devem ser observados.

Nari-nas e seios Nari-nasais devem estar desobstruídos; Pulmões devem estar com seu metabolismo otimizado; Músculos da respi-ração devem estar relaxados para funcionar da melhor for-ma possível. Por isso, é impor-tante alongar e liberar tanto os músculos da inspiração quanto da expiração antes da prova.

Potencialize sua recu-peração pós-prova -

Exis-tem vários tratamentos na fisioterapia para melhorar a recuperação após as compe-tições, como banheiras com água e gelo, massagens, dre-nagem linfática e outros. To-davia, destaco o crescimento do trabalho craniano osteo-pático que facilita a entrada do estado parassimpático-tonia e, com isso, a recupe-ração energética e tecidual mais rápida do organismo.

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SP - De 20 dezembro/17 a 20 de janeiro de 2018

ARTES E CULTURA

Os Loucos de São Pau-lo” é mais um livro do jornalista e escritor Gil-berto Lobato Vasconcelos, o Giba. Nesta obra, ele resgata e transforma em crônicas trabalhos das equipes de re-pórteres policiais do saudoso Diário Popular, o Dipo. São histórias das diferentes faces dos “loucos de São Paulo”. Isto é, seres humanos que convivem conosco na famí-lia, nos bares, nas ruas, nas igrejas. Tido como “normais”, repentinamente perdem o controle e cometem atos até inexplicáveis.

Os protagonistas não são ficção. Os fatos retratados realmente aconteceram. São observações que revelam o cotidiano da essência da na-tureza humana. Elementos es-senciais de um sistema social, como a divisão do trabalho, alienação, pressões, decisões, atitudes, comunicação, saúde, economia... Uma seleção de fatos corriqueiros, inerentes ao cotidiano, que, na maioria das vezes, passam

desperce-O

Fórum Tina Galvão da Ação da Cidadania realiza a campanha NATAL SEM FOME, da Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida iniciada em 1993 pelo sociólogo Her-bert de Sousa - o Betinho. A iniciativa acontece pela 25ª vez, mas, de acordo com Tar-císio Geraldo Faria, seu co-ordenador em São Paulo, “a campanha volta a recolher ali-mentos devido à condução da política nacional, que devol-veu o Brasil ao ‘Mapa da fome da ONU’, do qual tínhamos saído em 2014”.

Segundo Faria foi, mes-mo, a preocupação com a segurança alimentar no Brasil que levou a Ação da

Cidada-Os Loucos de São Paulo

bidos, mas que têm relevância em nossas vidas. Como exem-plo, o sentimento, que é algo complexo numa pessoa e ativa seu comportamento, às vezes até de modo insaciável.

Autor de outros dois interessantes livros: “A revo-lução dos boys - a face oculta da cidade” e “Tem japonês no futebol”, o escritor Gil-berto L. Vasconcelos viu, de perto, alguns dos persona-gens apresentados em “Os Loucos de São Paulo”, nas mais diferentes situações do desafiante trabalho do jorna-lismo policial, no qual atuou durante anos. As histórias que conta neste livro derivam do olhar de alguém que enxerga o outro, o ser humano, inde-pendente das circunstâncias. Este livro é mais do que uma coletânea de histórias de insa-nidade mental, é um convite à nossa reflexão em relação às pessoas com as quais convive-mos, e também em relação a nós mesmos, que, de alguma maneira, fazemos parte das histórias narradas.

Assim, com certeza, em algum momento, o leitor vai acabar se identificando com os personagens e, quem sabe, até irá constatar ter vivido uma das histórias narradas no livro. “Os Loucos de São Pau-lo” tem potencial para levar o leitor à galeria dos loucos que habitam esta grande megaló-pole chamada São Paulo.

Natal sem fome

nia a relançar este ano a cam-panha NATAL SEM FOME. Até o dia 16 de dezembro, a população poderá doar ali-mentos não perecíveis, por meio da página oficial da Campanha ou em postos de arrecadação distribuídos em 18 estados e no Distrito Fede-ral. Em São Paulo a arrecada-ção vai até o dia 22.

Mais informações, para todo o Brasil, podem ser obti-das em: www.natalsemfome. org.br/ e natalsemfome@aca-odacidadania.org.br

Em São Paulo, os conta-tos também podem ser feiconta-tos com Tarcísio Geraldo Faria, pelo telefone 9-5848-0955 (Tim) e/ou por e-mail: tarcisio-gfaria@gmail.com

Na Caixa Cultural São Paulo, de 10 de janeiro a 4 de março, o público paulis-tano terá a chance de con-ferir a mostra Um Autorre-trato Cubano, que reúne 69 fotografias do fotógrafo cubano José Alberto Figue-roa, em uma retrospectiva histórica, pela primeira vez no Brasil.

Conhecido por regis-tros que ilustram questões sociais e políticas de Cuba, Figueroa é considerado um dos precursores da fotografia conceitual, tanto em Cuba como em toda a América La-tina. Em sua obra, o fotógra-fo mostra o olhar sobre fases históricas do país, desde os primórdios da Revolução

Um

Autorretrato Cubano

na Caixa Cultural São Paulo

Cubana, quando pôde acom-panhar mudanças sociais significativas e controversas, até os tempos atuais.

Nascido em 1946, Fi-gueroa se formou em fo-tografia nos anos 1960, quando já trabalhava como assistente no estúdio de

Alberto Korda, especiali-zando-se em publicidade e moda. Com o tempo, pas-sou a desenvolver uma car-reira versátil, inclusive, atu-ando como correspondente de guerra em Angola. Como discípulo e amigo de Korda, também fotografou

elemen-tos que representavam as reivindicações de sua gera-ção. O ensaio Exílio, reali-zado em 1967, é bastante representativo deste perío-do, por retratar o processo exaustivo de migração de cubanos para os Estados Unidos.

Com 71 anos, o fotógra-fo vem ao Brasil para, em de janeiro, abrir o evento, que terá uma visita guiada pela exposição. No dia 12, vai participar de um bate papo com o público, quando have-rá o lançamento do catálogo de Um Autorretrato Cubano.

Serviço:

Exposição Um Autorretrato Cubano

CAIXA Cultural SP - Praça da Sé, 111

Abertura: 09 de janeiro, às 19h30, com a presença do autor

Visitação:10 de janeiro a 4 de março (de 3ª feira a dom.)

das 9h às 19h

Bate-papo com o fotógrafo e lançamento do catálogo: 12 de janeiro, às18h Classificação indicativa: livre Entrada franca

Acesso para pessoas com deficiência

Serviço:

Como comprar?

Pedindo pelos telefones: 11 2056-3903 e 11 9-9112-2463

Também por: giba.lobato@ gmail.com ou gilovas@uol. com.br

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Referências

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