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Quando suspeitar de hipertensão. secundária?

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Quando suspeitar de hipertensão

secundária?

 < 20 anos e > 50 anos

 Hipertensão grave e/ou resistente à terapia  Palpitações + sudorese + cefaléia em crises  Medicamentos que possam elevar PA

 Fácies de doença renal / hipertireoidismo / Acromegalia / Síndrome de Cushing

 Massa ou sopros abdominais

 Diminuição da amplitude ou retardo do pulso femural

 Aumento Cr sérica + Hipo K espontânea ou SU anormal ( proteinúria, hematúria)

(3)

Causas de hipertensão

endócrina

• Acromegalia

• Hipertireoidismo

• Hiperparatireoidismo

• Síndrome de Cushing

• Hiperplasia adrenal congênita

• Tumor Carcinóide

• Hiperaldosteronismo primário

– Adenoma produtor da aldosterona

– Hiperplasia adrenal idiopática

(4)
(5)

Supra-Renal

Aldosterona Cortisol Andrógenos

(6)

Introdução

Produção excessiva e autônoma de

aldosterona pelas adrenais

 Independente do SRAA / supressão APR / ↓ K

(9-37%) / HAS

1°caso foi descrito em 1950 por Conn ( APA)

HAP: 8-20% dos pacientes hipertensos

(Fardella et

(7)

Mineralocorticóides

 Aldosterona → ↑ reabsorção Na+ e Cl- / secreção K+ e H+

retenção hídrica, expansão VEC, ↑ peso, ↑ PA

retenção 1-3 L de líquido ( 2% de ganho de peso) “escape mineralocorticóide”

↑ Natriurese (peptídeo atrial natriurético) - Retorno volume plasmático

- - Secreção K - - ↑ PA (RVP)

(8)

Etiologia

(9)

Etiologia

Adenoma produtor de aldosterona (APA)

 Tumores esporádicos, unilaterais (98% casos) ,

isolados, < 3cm

 3♀ : 1♂ ; 30-50 anos (

Mulatero et al, 2004 ; Young, 2003)

 Maioria não responde a manobras que intervêm

no SRAA → Alguns são parcialmente autônomos:



15 % casos : APA-RAngiotensina -> resposta evidente

aos estímulos pelo SRAA ( células glomerulosa

símiles)

(10)

Etiologia

Hiperaldosteronismo Idiopático (HAI)

 Hiperplasia bilateral da zona glomerulosa e

nódulos adrenocorticais

 IMAGEM: Adrenais → tamanhos normais

 Predomínio ♂ ; Ocorre em idade + avançada

 ↑ Aldosterona após estímulo da angiotensina II , <

supressão APR e < produção de Aldosterona

(11)

Etiologia

Hiperplasia Adrenal Primária (HAPr)

 Variante não clássica do HAP (6%)

 Adrenal hiperplásica  HAI



Comportamento bioquímico autônomo, independente da

angiotensina

Carcinomas Adrenais Produtores Aldosterona

 3% casos ; tumores grandes (> 6cm)

 Secreção de outros esteróides adrenais  QC misto

 Invasão local / Metástases

Produção ectópica de aldosterona

( Tu ovário: arrenoblastoma)

(12)

Etiologia

Hiperaldosteronismo Supressível por

Dexametasona (HASD) ou hiperaldosteronismo

familiar tipo 1

 Traço autossômico dominante ( < 3% casos)



Mutação nos genes de 2 enzimas : CYP11B1 e CYP11B2

 HAS de início precoce → grave e refratária à terapia

anti-hipertensiva convencional

 Produção mineralocorticóide passa a ser regulada pelo

ACTH



↑ aldosterona , 18-hidroxicortisol, 18-oxocortisol

(13)

Manifestação clínica

 Maioria → Assintomáticos

 Quadro clássico : HAS, HipoK, alcalose metabólica, ↓renina

 HAS: Cefaléia , palpitações

Moderada-grave, refratária às drogas hipotensoras / tiazídico  Hipo K acentuada

 Hipo K: poliúria, nictúria, cãibras, tetania, parestesias, fraqueza muscular, hipotensão postural ; FV, quadriparesia, rabdomiólise

 Alcalose metabólica : Sinal de Trousseau e Chvostek

 Intolerância à glicose ou DM  25% casos

 ↓ secreção e ação insulina (depleção intra-celular K+)

 Ausência de edema, apesar da hipervolemia

 “escape mineralocorticóide” (Catena et al, 2006; Kater, 2002; Kater e Biglieri, 2004; Mulatero et al, 2004; Young, 2003)

(14)

Diagnóstico - rastreamento

 CONSIDERAR EM:

 Hipertensos, renina ↓, + ou - HipoK ( espontânea ou após diuréticos)

 Hipertensão resistente ao uso de anti-hipertensivos  Incidentaloma adrenal (~2% tem HAP)

 RAR : CAP / APR → MELHOR PARÂMETRO PARA RASTREIO

 CAP elevados ou NL ↑

( VN 12-15 ng/dL )

 APR < 1ng/mL/h

 20-25% HAS essencial

 RAR : 20-40 ---

> 27 (

S e E 95% -> Kater, 2002; Kater e Biglieri, 2004)

/ > 30

(Mulatero P. et al, JCEM 2004; 89 : 1045-50)

Coleta matinal , indivíduo em pé, 2-4 h após ter se levantado, sem preparo prévio (ausência

de jejum ou suspensão de medicações exceto Espironolactona, diuréticos espoliadores de K+), dieta sem restrição de Na

(15)

Diagnóstico - rastreamento

 Falso + : idosos, negros, disfunção renal, B-bloqueadores, AINES (

<

APR  RAR ↑)

 Falso - : diuréticos, IECA, BRA (valores ↓ falsos de RAR)

 BCC , bloqueadores alfa-adrenérgicos , hidralazina: menores

interferências nos testes

(Mulatero et al, 2002)

Teste de rastreamento + confiável : tetraidroaldosterona

(THA) em amostra urinária de 24 horas

(S = 96% e E = 95%)

 THA : principal metabólito da aldosterona e reflete até 45% da sua excreção ( Abdelhamid, S. et al , Am J Hypertension, 2003)

(16)
(17)

Diagnóstico – confirmação

Comprovar autonomia da secreção de aldosterona

 Testes de supressão do SRAA → Ausência de resposta

 RAR > 40 + Hipo K → testes dispensados

Teste da Sobrecarga oral de Na+

(S = 96% e E = 93%)

 1o Controlar PA e corrigir hipo K

 ↑ NaCl (2-3g) nas refeições por 3d

 3°d : coleta urina de 24 horas → medição aldosterona, Na

e K



HAP : Aldosterona > 10-14µg/ 24h + Na > 250mEq



Vigiar hipoK e HAS durante o teste



CI: ICC, arritmias, HAS sem controle, hipoK grave, AVC ou IAM

(18)

Diagnóstico – confirmação

Teste da infusão de solução salina

 SF 0,9% 2,5L em 2 horas

(4-6h : idosos e hipertensos com disfunção cardíaca ou renal)

 CAP : antes e final da infusão



HAP : CAP após infusão > 5-10ng/dL (

S e E 88% Mulatero et al,

2006)

Teste da Fludrocortisona

 0,1mg de Fludrocortisona VO 6/6h por 3d (4d)  internação

 Aldosterona plasmática e/ou urinária antes e após administração (4o dia)



HAP : CAU 24h > 10-14µg/dia e/ ou CAP após infusão

(19)

Diagnóstico – confirmação

Teste do acetato de deoxicorticosterona (DOCA)

 10mg IM DOCA 12/12h por 3d

 CAU 24h no dia anterior e no terceiro dia do teste



Indivíduos normais / HA essencial → ↓> 50% da CAU-24h



HAP : ↓ < 10% CAU

Teste do captopril

( S= 90-100% / E = 50-80%)

 50mg captopril às 9h

 CAP antes e após 90’ da medicação

(20)

Diagnóstico – Diferenciação

entre os Subtipos

Características clínico-laboratoriais

 APA x HAI

Jovens (< 50a) , ♀, HA severa , K < 3 mEq/L e CAP > 25ng/dL e CAU > 30µg/dia

Teste da postura ereta(procedimento n invasivo +S/E)

 Amostras sanguíneas : após 40’ deitado e 2h após posição ereta

(

não deitar/ recostar/ retirar pés chão)

HAI : ↑ 30% CAP basal X APA : CAP inalterada

15-20% respostas anômalas  HAPr (CAP inalterada) e APA-RA (↑ 30% CAP )

HAI e APA são responsivos ACTH  Dosar cortisol p/ ampliar acurácia

 Se elevação  subtrair seu incremento percentual daquele da aldosterona ( CAP >

(21)

Diagnóstico – Diferenciação

Subtipos

Dosagem dos precursores da aldosterona

 APA : ↑ aldosterona, deoxicorticosterona, corticosterona; ↑

18-hidroxicorticosterona é + característico (> 100ng/dL)

 APA / HASD / HAPr : ↑ 18-hidroxicortisol e 18-oxocortisol



HASD : valores 10x VR

Teste Terapêutico com Espironolactona

 100-300mg/d → 4-8 semanas



APA e HAI → normalização PA, APR, K



Aldosterona : ↑ HAI e APA-RA

(22)

Localização do adenoma ou

fonte produtora de aldosterona

TC

: após DG bioquímico

(Evitar incidentalomas)

 APA : ~ 1,8 cm ( Mayo Clinic) unilateral, com adrenal contralateral normal , alto conteúdo lipídico (baixa densidade e Washout elevado após contraste)

 Carcinomas > 3cm

 HAI : adrenais ↑ bilateralmente ou tamanho normal

(23)

Localização do adenoma ou

fonte produtora de aldosterona

Cateterismo bilateral das VV adrenais

(+

específico)

 BQ é de APA ou hiperplasia  imagem não característica  Coleta aldosterona e cortisol da ambos efluentes adrenais

 Risco : procedimento mal-sucedido (25%) ; trombose, hemorragia e/ou insuficiência adrenal

 Relação aldosterona / cortisol (S=95% / E=100%) :

> 4  APA ou HAPr (produção unilateral) ≤ 3  HAI , HASD (produção bilateral)

(24)

Diagnóstico de HASD

 ↑ aldosterona, 18-oxocortisol e 18-hidroxicortisol



Normalização após dexametasona (0,5mg 6/6h 7-10d)

 Quando pesquisar?

 HAP com imagem normal TC e ausência de lateralização da secreção de aldosterona no cateterismo das veias adrenais

 Hipertensos jovens (1ª e 3ª décadas de vida) + HF de hipertensão precoce

(25)

Tratamento

 Adrenalectomia unilateral ( laparoscopia) : APA /APA-RA/ HAPr

 Cuidados pré-operatórios



Corrigir Hipo K (espironolactona / amilorida /

triantereno)



Esplerenona (Inspra®) : novo antagonista do receptor

mineralocorticóide e < efeito antiandrogênico



Terapia espironolactona (3-6m) → recuperação

funcional da zona glomerulosa contralateral (

suspender no dia da cirurgia)

(26)

Tratamento

 Eficácia



Reversão PA a longo prazo : 41-88% (

Young Jr et al.; 1997

) /

58% (

Meria, P.et al ,2003

) /33–50% (

Sawka AM, et al; 2001 / Meyer A.et al, 2005

)

Achados de < probabilidade de controle PA :

 Idade avançada / HA mais acentuada / duração prolongada da HA /

grande aumento RAR / forte HF de HAS / não redução PA com espironolactona



Reversão hipoK : 100%

(Harris, DA. Et al, 2003)

 Complicações



Hipoaldosteronismo → casos APA não tratados pré-op com

espironolactona (supressão crônica do eixo renina-aldosterona)

Atrofia da zona glomerulosa contralateral

Hipotensão e/ou hipercalemia prolongadas

(27)

Tratamento

• Farmacológico :

HAI ou APA ( cirurgia CI ou recusada)

– Espironolactona : 200-400mg/d  4-6 semanas

• Dose de manutenção 50-100mg/dia

• Pode ser associados outros anti-hipertensivos : BCC, IECA, BRA • EC (antiandrogênico)  disfunção erétil, ↓ libido, ginecomastia,

irregularidade menstrual

– Dose – dependentes (Young , 2003)

– Esplerenona : alternativa viável

– Intolerância : amilorida 20-40 mg/dia

– Outras medidas : restrição de sódio, peso ideal, evitar bebidas alcoólicas, atividade física

(28)

Tratamento

 Terapias alternativas para APA

 Ablação do APA → etanol absoluto nas aa que alimentam tumor  Injeção percutânea de ácido acético guiado por TC

 Ablação por radiofrequência guiada por TC

 Tratamento do Carcinoma produtor de aldosterona

 Cirurgia : escolha

 Mitotano e cisplatina → persistência tumor

 Espironolactona : bloqueio dos efeitos secreção excessiva aldosterona  Se houver secreção GC → cetoconazol

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(31)

Introdução

 OMS : tumores de células cromafins da medula adrenal

 Produzem, armazenam, metabolizam, secretam : catecolaminas (Pacak et al, 2007; De Lellis et al, 2004)

Obs : Localização extra-adrenal  Paragangliomas

 Doença rara

 1/ 500-1000 hipertensos  5-10% dos incidentalomas

 50-75% dos casos : diagnosticados em autópsias (EUA)

 Faixa etária : 3- 5 ª décadas de vida

 10% : infância

♂ = ♀

(32)

Introdução

Localização

 Adultos : 90% adrenais / 10% extra-adrenais

(

tórax /abdômen/pescoço) /

90% unilaterais

 Crianças : 70% adrenais / tumores múltiplos

 Lesões bilaterais  Feo familiares

(33)

Síndromes familiares

 NEM2  Mutação RET (crescimento e diferenciação celular)

2A : CMT, FEO, HPTP

2B : CMT , FEO, ganglioneuromas e hábitos marfanóides

 Síndrome de von Hippel-Lindau  Mutação VHL (angiogênese e crescimento celular)

Hemangioblastomas (retina, cérebro, medula) / tumores (cistos) renais ,

pancreáticos, epidídimo

Crianças com PGL  sempre afastar VHL

 Síndrome FEO/PGL familiar  Mutação SDHB, SDHD  Neurofibromatose tipo 1 (von Recklinghausen)

(34)

Características

 Tamanho : < 4,5cm (PG : < 5cm)

 Malignidade

 PG > potencial de serem malignos  Mutação SDHB  metástase

 Magalhães LC et al, 2004  série de 132 pacientes

Malignidade : 19% casos

Tumores > 5 cm : 76% Extra-adrenais : 52%

(35)

Características

Substâncias produzidas

 Feo intra-adrenais :

Menores : adrenalina (ADR)  hipermetabolismo / intolerância à glicose

Maiores e PG: noradrenalina (NA)

Obs: raramente : dopamina  hipotensão, taquicardia e poliúria

 Extra-adrenais  NA

40-70%  não-funcionantes

Secretar cromogranina A ( glicoproteína  malignidade)

 Secreção de peptídeos  Sd cushing (ACTH, CRH), diarréia

aquosa, hipertermia, hipercalcemia, hipoglicemia

(36)

Diagnóstico clínico

Paroxismos : achado + característico

 Tríade clássica (súbita)  Cefaléia intensa ( 80%) / Palpitações (64%) / Sudorese (57%)



Outros achados : HAS, tremor, palidez, dor torácica ou

abdominal, rubor facial



Frequência : 30x/d ou 1 episódio a cada 2-3m ( 75% 

1-2 ataques/ sem)



Duração : 15-60minutos



Espontâneos ou precipitados por atividades que

comprimam tu ou aumentem secreção catecolaminas

(37)
(38)

Diagnóstico clínico



HAS  MC + frequente (90%)

 Paroxística (ADR + NA) / Persistente (NA)



Tu secretor DOPA  hipotensão (choque cardiogênico)

 Grave e resistente às drogas anti-hipertensivas

 ↑ súbito PA : manipulação abdominal, trabalho parto, IOT,

indução anestésica, cirurgias, procedimentos invasivos

» SEMPRE INVESTIGAR FEO!!!



Alterações cardíacas



HVE, miocardite aguda, cardiomiopatia dilatada  potencialmente

curados com a retirada do tumor

(39)

Diagnóstico clínico



Alterações metabólicas



Hipercalcemia, Intolerância glicose (50%) , DM (10-20%)

Supressão secreção insulina e aumento débito hepático glicose (Bravo, 1994 ; Baxter et al, 1992)



8% casos: Assintomáticos



doença familiar



tu císticos grandes  catecolaminas metabolizadas dentro tu

Crianças

 Paroxismos : geralmente ausentes

 Sintomas atípicos: sudorese, alterações visuais, perda de peso, polidipsia, poliúria, convulsão, paroxismos de náuseas, vômitos e cefaléia

(40)

Diagnóstico clínico

MC atípicas

 Sd Cushing, abdômen agudo, choque, miocardite, arritmias, EAP, ICC, alt status mental, AVC, convulsão

 Perda peso, FOO, diarréia aquosa ou constipação

 Paragangliomas de bexiga  hematúria e paroxismos após micção  Vagina  sangramento uterino disfuncional

(41)

Diagnóstico Diferencial

• Síndrome do pânico, ansiedade, depressão

• HA essencial , HA renovascular

• Tireotoxicose

• Hipoglicemia (insulinoma)

• Taquicardia paroxística supra-ventricular

• HSA

• Tu carcinóides

• Drogas : cocaína e anfetamina

• Síndrome da insuficiência do barorreceptor

– Desnervação barorreceptores carotídeos ( cirurgia carótidas, RT

ou trauma pescoço)

(42)
(43)

Diagnóstico laboratorial

 Excesso de catecolaminas (plasmáticas ou urinárias) ou de seus

produtos degradação (urina)  2 testes em 2 ocasiões ≠

 Tu < 50 g  ↑ turnover  liberam catecolaminas não-metabolizadas

 ↓ concentração metabólitos na urina, + sintomáticos

 Tu >50g  ↓ turnover  liberam catecolaminas metabolizadas  Metabólitos urinários elevados

,

- sintomáticos

 Cromogranina A sérica

 Proteína solúvel estocada e liberada junto c/

catecolaminas pela medula adrenal

 S = 86% / E = 76%

Discreta disfunção renal  aumentar Cg A Pode aumentar em outros tu neuroendócrinos

(44)

Diagnóstico laboratorial

Metanefrinas urinárias

(metanefrina+ normetanefrina )

 24h ou amostra isolada após paroxismo

» FEO  > 1.8µg metanefrina/ mg de creatinina » Exclui  <1.1µg metanefrina/ mg de creatinina

Falso + : BZD , propranolol, simpaticomiméticos

Ácido Vanilmandélico

 Pouco utilizado  muito falso + e – / Baixa sensibilidade

Catecolaminas livres urinárias (

NA, ADR, DOPA)  ↑ NA e ADR  geralmente presente

 Dosagem DOPA : pouco sensível, porém muito específico  Falso + : levodopa, metildopa, etanol

(45)

Diagnóstico Laboratorial

Catecolaminas Plasmáticas

 VN em pct hipertenso ou após paroxismo  exclui FEO

 Podem estar normais se HAS ou secreção hormonal EPISÓDICAS

 Quando solicitar?



Pacientes com forte suspeita clínica e exames urinários

normais ou levemente alterados



Bravo EL et al , 2003  dosagem de rotina (+ MET urinárias )

 Dosagem :



Jejum, 15-30min repouso, deitado, com veia puncionada



FEO: CP > 2000pg/mL

(46)

Diagnóstico Laboratorial

• Metanefrinas Livres Plasmáticas

• ↑ MLP independente da liberação de

catecolaminas pelo tu

• Alguns FEO não secretam catecolaminas, porém

as metabolizam em metanefrinas livres

• Limitação : ↓ E em FEO esporádicos ; dosados

apenas em laboratórios pesquisas

• Falso + : acetaminofeno, tricíclicos (suspender 5

dias antes)

(47)

Diagnóstico Laboratorial

Testes farmacológicos

 REALIZAR SE: QC muito sugestivo , PA nl e CP 500-2000pg/mL, MU 1,1-1,8 µg/ mg de creatinina

 Teste de glucagon (CP entre 500-1000 pg/ml  1-2mg EV  dosa CP 2/2’ até 10`)

Teste +  aumento 3x valor basal ou CP > 2000pg/mL Prevenção de HAS súbita  BCC

CI : angina, distúrbios visuais ou sintomas graves na crise, PA descontrolada

 Teste da clonidina (CP entre 1000-2000 pg/ml) 0,3mg clonidina 1-2h após dosar CP

Normal : CP  supressão de 50% valor basal e < 500pg/mL

Cuidado : Hipotensão arterial

B-Bloqueadores potencializam hipotensão

Suspender 48-72h : B Bloqueadores, diuréticos e tricíclicos

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Exames de Imagem

TC

(S= 93-100% / E = 70%)

 Massa arredondada ou oval, >3 cm, densidade ~ fígado (s/ contraste), calcificações (10%)



Detecta melhor lesões > 1 cm



Componente cístico

( necrose central ou hemorragia)

Densidade : >10 HU (hipervascularização) Washout : < 50% aos 10min

 < sensibilidade  FEO pequenos ou hiperplasia medula adrenal; PG ; metástases

 Desvantagem :

radiação ionizante

(50)

Exames de Imagem

RNM

( S = 93-100%)

 75% FEO  hiperintensos em T2 (sinal da “lâmpada acesa”)

(51)

Exames de Imagem

Cintilografia com MIBG (I¹²³ ou I¹³¹)

 Exame corpo inteiro (3d após MIBG)  extra-adrenais,

metástases, recorrentes

Localiza tumores bem pequenos (0,5-1cm); detecta melhor tu benignos, unilaterais e esporádicos

Sempre solicitar ( avaliar metástases!!)

Falso + : Feo não funcionantes, angiomiolipoma, tu carcinóides, neuroblastomas

I¹³¹  S= 77-90% ; E = 95-100%

Iodeto K+ ( 5 gts 3x dia , antes MIBG e dias após)  bloquear a captação tireioidiana de iodo radioativo

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Exames de Imagem

 Octreoscan

 Detecta melhor FEO malignos e suas metástases

 PET scan

 + caro que MIBG, porém rápida captação, < radiação e EA tireoidiano , pode detectar FEO que escape à cintilo com MIBG

 Cateterismo venoso

 Coleta de sangue para dosagem de catecolaminas nas VV adrenais e ao longo da VCI e VCS

Avaliar produção de catecolaminas pela massa

Lembrar do bloqueio alfa e beta-adrenergico antes do procedimento Indicações :

 QC e laboratorial muito sugestivo, porém sem visualização de tumor nos exames de imagem

(53)

Tratamento

Cirurgia 

Pré-op : controle PA e sintomas (10-15 dias)

 Alfa-bloqueadores adrenérgicos



Fenoxibenzamina (efeito prolongado, não-seletivo)

suspender 48h antes cirurgia



Seletivos : prazosina, terazosina, doxazosina (suspender 8h)

Vantagens : ausência de taquicardia reflexa ; ação + curta ; <

hipotensão no pós-operatório imediato

 B-Bloqueadores

( propranolol 10mg 8/8h ; metoprolol, labetolol)



Iniciados após tto com α-bloqueadores  taquicardia /

arritmia

Obs : arritmia  CI B-bloqueador?

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Tratamento

Farmacológico

 BCC : excelentes anti-hipertensivos para FEO



Vantagem : não causam hipotensão excessiva ou ortostática



Nifedipina, nicardipina, verapamil

 Alfametilmetatirosina

(250mg 4x dia  4g/dia)



Bloqueia a síntese catecolaminas  inibe tirosina

hidroxilase

↓ produção catecolaminas em 35-80%

Reservado tu inoperáveis ou metástases / controle PA

 EC : sedação, distúrbios PQ, sd extrapiramidais

(55)

Tratamento

 Cuidados intra-operatórios

 FEO  vasoconstricção  retirada tu  vasodilatação e choque hipovolêmico

Prevenção: cristalóides ou colóides 1-2L

 Laparoscopia : < complicações , < tempo de internamento (Plouin et al, 2001)

 Cuidados pós-operatórios

 Remoção tumor  PA ~ 90x 60

Persitência HAS por + de 2 semanas  tecido tumoral residual ou metástase

Assintomático  HAS essencial, renovascular

Hipoglicemia  hiperinsulinemia de rebote

SG EV

(56)

Tratamento

Tumores malignos

 Único critério  metástase à distância

 Metástases : osso, pulmão, fígado, linfonodos

RT ou QT

 Cirurgia : paliativa (alívio sintomas + controle PA )

 Terapia farmacológico ( não-ressecáveis / metástases)



FBZ / prazosin + propranolol / alfametilmetatirosina



MIBG I¹³¹  melhora sobrevida com altas doses ( múltiplas

doses de 200mCi)

Meta de partes moles responde melhor que meta óssea

Referências

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