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SEDF. Bases Legais e Temas da Educação Nacional. Educação na Constituição SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL.

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SEDF

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

Bases Legais e Temas da

Educação Nacional

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e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente o cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de Educação Básica, Diretoria de Ensino Fundamental, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário. Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educacional e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos desde 2007. Professor desde 2001 em atuação em todos os níveis da educação escolar.

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S

UMÁRIO

O Histórico da Educação como Direito de todos na Constituição ...4

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ...5

Artigos Importantes ...21 Questões de Concurso ...23 Gabarito ...41 Gabarito Comentado ...42 Exercícios ...69 Gabarito ...76

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Olá, aluno(a), tudo bem? Vamos iniciar a nossa aula?

Para começar, concentre-se nesta dica para você alcançar seus objeti-vos durante esse processo de formação

Quando se estuda a Constituição é relevante refletir que ela se refere ao maior normativo do país, é a nossa Carta Magna, está acima de toda a legislação, o seu texto tem força normativa e deve ser cumprido e respeitado pelo texto das legisla-ções e normativos posteriores, as leis devem complementar e tratar dos assuntos de maneira mais específica/aprofundada, porém jamais devem se se opor as nor-mas constitucionais.

É importante destacar que ao estudar estes artigos devemos estar atentos a leitura de algumas palavras e seus sinônimos, destacando como essenciais aquelas ditas obrigatório, facultativo, prioritário, exclusivamente, preferencialmente, so-mente e outras. Também, aos estudos com clareza dos objetivos, finalidades, prin-cípios e garantias, sendo um dos fundamentos essenciais. Ao longo do estudo além de ler com atenção, é importante fazer resumos, marcar palavras chaves, construir mnemônicos e ainda quadros comparativos e esquemas mentais. Daí partir para muitos exercícios. O estudo qualificado dessa forma nos levará ao aprendizado cla-ro dos conteúdos da Constituição será essencial na resolução de exercícios, facili-tando sua execução, já que muitas questões cobram a literalidade da lei.

O Histórico da Educação como Direito de todos na Constituição

A Constituição de 1934, em seu artigo 149 tratou a educação como direito de todos, ministrada pela família e Poderes Públicos.

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A Constituição de 1946 trouxe a seguinte concepção – sobre educação como direitos de todos dada no lar e na escola.

A Constituição de 1969, em seu artigo 176, acrescentou que a educação ba-seada no princípio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e solidariedade humana, é direito de todos, dever do Estado e será dada no lar e na escola.

É importante notar que em 1934 a educação era ministrada pela família, em 1946 o conceito mudou para educação no lar e na escola e em 1969 a educação começa a ser pensada no termo dever do Estado. Em 1988 em seu artigo 205 a educação começa a ser pensada como dever do Estado e da família, em um sentido mais completo e com finalidades bem estruturadas, começa-se um pensamento no desenvolvimento de um ser integral com características próprias, capaz de exercer sua cidadania e se qualificar para o trabalho.

Torna-se essencial para todos entender que a educação é um serviço público do Estado, ele tem o dever, a obrigação de oferecer a prática da educação. E afir-mar ainda que a educação, sendo social, refere-se ao simples uso de cada cidadão pelo seu próprio direito, a educação. A família passa neste sentindo a cumprir seu papel de exigi-la aos seus filhos, incentivando-os a participar do processo da es-cola formal e educando-os também mutuamente em sentindo amplo, a partir das vivências, costumes, cultura e contexto social que estabelece em seu meio familiar.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I

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Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

O artigo 205 trata da educação como um direito social, de todos, intransferível e inalienável. Tratado neste sentido como direito líquido e certo.

Sendo desta forma a educação um dever do Estado e da família. Com relação ao Estado essa responsabilidade está atrelada com a responsabilidade de garantir a educação como direito de todos, no sentido formal que se refere a oferta e a obri-gatoriedade da educação escolar. Esse dever também é da família, no sentido de garantir que toda criança tenha acesso a educação e a seus direitos constituintes, tendo seus pais ou responsáveis, a responsabilidade de matricular suas crianças na educação infantil a partir dos 4 anos de idade e colaborar, e acompanhar com todo o processo de desenvolvimento durante sua trajetória escolar. A família deve cola-borar para formação de uma educação ampla, dotada de conhecimentos referente a cultura, valores, crenças, costumes, dentre outros.

A colaboração da sociedade torna-se essencial para efetivação da educação como dever do Estado e da família, pois a sociedade deve promover e incentivar ambos para cumprir seus papéis perante a educação.

O visando refese as finalidades desta educação, que são três. A primeira re-fere-se ao pleno desenvolvimento da pessoa, no sentido de que a educação traz um desenvolvimento pleno, integral, do todo, e não apenas de parte dele. A segunda refere-se ao seu preparo para o exercício da cidadania no sentido de que a educa-ção visa ensinar como viver em sociedade e tornar-se um bom cidadão, pronto para usufruir de seus direitos, participar da vida política de seu país e respeitar as leis vigentes. E o terceiro, sua qualificação para o trabalho no sentido de dar qualidade para que o indivíduo tenha um bom trabalho:

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Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, pla-nos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII – garantia de padrão de qualidade.

VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pú-blica, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006) Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profis-sionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)

O artigo 206 traz 8 incisos e 9 princípios que dão a base, o alicerce fundamen-tal para a educação no nosso país. O caput do artigo traz a ideia de que o “ensino será ministrado”, isso nos leva a entender que na execução do processo de ensino, sempre se deve considerar os princípios constitucionais.

Note que alguns princípios versam sobre a educação pública, somente, e outros sobre a educação pública e também privada. É essencial saber todos os princípios.

O primeiro inciso estabelece que todo estudante deve ter acesso à condições para que ele acesse e frequente, além de permanecer na escola. É possível com-preender que o Estado deve utilizar de todos os meios que contribuem para um ensino de qualidade, desde as necessidades básicas como alimentação, transporte,

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assistência à saúde, espaço, insumos, infraestrutura etc. E até a consideração dele como sujeito do conhecimento e suas relações estabelecidas na escola.

O segundo inciso refere-se ao ensino e a liberdade. A possibilidade de acessar o conhecimento de forma que os sujeitos da escola são livres para aprender, en-sinar, pesquisar e divulgar toda forma de conhecimento de pensamento, de arte, do saber. Sendo assim a escola não é mais um espaço fechado (excludente) onde o conhecimento são para poucos, onde os estudantes não são ouvidos. Agora são considerados o pensamento de cada um, a sociedade é democrática e todos tem espaço para construção de conhecimentos.

O terceiro inciso refere-se ao direito de pensar diferente e a diversidade de ideias, ou seja, é preciso admitir e aceitar diferentes ideias e concepções pedagó-gicas dentro da escola, esse fator enriquece o saber e o currículo. Além disso, aqui é possível encontrar um outro princípio, a garantia de coexistência de instituições públicas e privadas, isto é, é reconhecido e aceito que a educação se dá em dois tipos de instituição, respeitando as suas particularidades. É importante lembrar que as instituições públicas são deveres do Estado e as privadas um direito do privado, por possui liberdade para se organizar.

O quarto inciso refere-se à gratuidade, ou seja, para cumprir o dispositivo que trata da educação como um direito de todos, conforme descrito no artigo 205, a educação pública é gratuita.

Devemos dar atenção a palavra em estabelecimentos oficiais, pois está se referin-do a educação formal, da escola, realizada conforme o termo em estabelecimentos oficiais. E também, que este princípio não é absoluto, visto que em julgados atuais

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dos tribunais superiores e observando a prática, as universidades cobram pela ofer-ta de alguns cursos superiores de pós-graduação.

O quinto inciso traz o princípio de valorização dos profissionais da educação. Isso deve-se à concepção de gestão que se espera, onde a escola e o profissional da educação devem assumir a centralidade das ações educativas e do sistema. Ainda mais, uma lei deve garantir planos de carreira para esses profissionais e in-gresso à profissão, exclusivamente por concurso de provas e títulos. Note que esse exclusivamente é uma palavra chave deste princípio e o concurso deverá ser de provas E títulos, nunca deve se substituir o “e” por “ou”, pois muda totalmente o seu sentido. Deve se destacar que esse princípio está se referindo a rede pública de ensino.

O parágrafo único vai estabelecer que será criada uma lei que vai estabelecer quem é profissional de educação, fixando os prazo para criar e adequar os planos de car-reira. Note que será englobando todos – União, Estados, DF e Municípios. E para fins de provas, nenhum profissional será considerado apenas com a texto constitu-cional, quem vai definir é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O sexto inciso estabelece, obrigatoriamente, no ensino público, a gestão de-mocrática, a Constituição não estabelece as formas nem os princípios da mesma, apenas coloca na forma da lei, isto é, outra lei irá trazer mais questões ligadas a este modelo de gestão.

O sétimo inciso refere-se a garantir formas de um ensino de qualidade, não só ape-nas para uma ou outra escola, mas para todo o sistema, definindo assim formas para

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que o padrão do ensino de qualidade se efetive. É preciso considerar que é dever do Estado garantir tanto para escola pública, quanto para a escola privada. Por exemplo: veremos no artigo 212 como se dará a distribuição de recursos para manutenção e de-senvolvimento da educação pública e no artigo 210 falaremos sobre uma base nacional comum que garante conteúdos mínimos. E ainda no artigo 209, que estabelece que as escolas privadas passaram por avaliação do poder público.

O oitavo inciso estabelece que uma lei federal (atenção ao federal) tratará do piso salarial nacional (que se refere a valor mínimo para a remuneração dos pro-fessores) para a educação pública. Atenção, o piso será nacional, ou seja, valerá para todo o país e somente para educação escolar pública e não privada.

Atente-se ao estudo dos princípios. Eles são essenciais e sempre cobrados em prova.

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 11, de 1996)

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológi-ca. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 11, de 1996)

O artigo 207 trata de UNIVERSIDADES e INSTITUIÇÕES DE PESQUISA CIENTÍ-FICA E TECNOLÓGICA, sendo estas diferente de unidade escolar. Elas possuem 3 autonomias: a didático-cientifica (está próximo a autonomia pedagógica das esco-las de educação básica, porém nas universidades trata-se da construção do conhe-cimento por meio da pesquisa, por isso é mais ampla), administrativa (no sentido de organizar seus recursos materiais e humanos e administrar sua estrutura e ca-lendário acadêmico) e de gestão financeira e patrimonial (aqui a autonomia é mais

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ampla que nas escolas, visto que as universidades possuem patrimônio e poderão gerir seu patrimônio e recursos descentralizados).

Obedecerão ao princípio de indissociabilidade, significa dizer que as universi-dades devem manter a unicidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, esse triângulo é a base do trabalho acadêmico.

Ainda é preciso trazer aqui a possibilidade de contratação de técnicos estrangei-ros, na forma da lei. Esse dispositivo traz a ideia de que nestes espaços de forma-ção é possível ter técnicos bem qualificados, que podem contribuir com a formaforma-ção dos alunos da educação superior.

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram aces-so na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009) (Vide

Emenda Constitucional n. 59, de 2009)

II – progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda

Constitucional n. 14, de 1996)

III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencial-mente na rede regular de ensino;

IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de ida-de; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)

V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, se-gundo a capacidade de cada um;

VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII – atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assis-tência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009)

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregu-lar, importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer--lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

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O artigo 208 descreve os deveres do Estado ao trazer 7 dispositivos para efe-tivação do dever do Estado com a educação. Tratarei a seguir do entendimento de uma por uma.

O primeiro dever trata da garantia da educação básica obrigatória e

gratui-ta, dos 4 aos 17 anos de idade (subentende-se que trata-se da pré-escola, ensino

fundamental e ensino médio, visto que este texto não existe na CF/88) e também a oferta gratuita aos que não tiveram acesso na idade própria, aqui não fala-se de obrigatoriedade. A não oferta ou oferta irregular desse dever imputa, o crime de responsabilidade à autoridade competente.

O segundo dever trata da progressiva universalização do ENSINO MÉDIO GRA-TUITO deverá se expandir, propagar (universalizar) de maneira gradativa, paulati-na (progressiva). Esse dever está desatualizado, visto que com a obrigatoriedade dos 4 aos 17anos, subentende-se que o Ensino Médio é obrigatório e gratuito, essa descrição já se encontra na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O terceiro dever garante o AEE (Atendimento Educacional Especializado) aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Note que o termo portador está desatualizado, mas o texto ainda cai desta forma em ques-tões. Note que a regra é o atendimento acontecerá preferencialmente na rede regular e não em classes ou escolas próprias.

O quarto dever garantia cita a idade máxima para educação infantil sendo até 5

anos, será oferecida em creches e pré-escolas. A Constituição não explicita, mas é

possível inferir que a creche refere-se a idade de 0 até 3 anos e a pré-escola 4 a 5 anos. E ainda o poder público é obrigado a oferecer o acesso à creche gratuita e a pré-escola é OBRIGATÓRIA e GRATUITA, isto é, os pais e responsáveis são obrigados a matricular seus filhos a partir de 4 anos e o poder público a garantir essa etapa.

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O quinto dever garante que todos devem ter acesso ao ENSINO, PESQUISA e CRIAÇÃO ARTÍSTICA segundo sua capacidade, ou seja, a Constituição respeitará cada sujeito como ser único e diferente dos outros, tendo cada um sua história, sua forma, seu tempo de aprender, garantindo desta forma níveis mais elevados segundo a capacidade de cada um.

O sexto dever garante a oferta do ensino noturno regular segundo a condições do educando, a Constituição não cita quais condições, mas podemos considerar as peculiaridades e necessidades de cada sujeito, por exemplo, o sujeito trabalhador que tem características próprias, logo, também deverá ter direito ao ensino notur-no regular adequado a ele (a suas características e necessidades).

A sétima garantia trata do atendimento em toda a educação básica, incluído a educação infantil (creche e pré-escola), o ensino fundamental e o ensino médio, por meio de programas suplementares. Existe um mnemônico se referindo aos programas suplementares “MATA” (Material didático escolar/Assistência à saúde/

Transporte/Alimentação).

Aqui vale a pena fazer um paralelo com o artigo 212 nos parágrafos 4º. Eles estabelecem que o MATA será financiado com recursos de contribuições sociais e outros orçamentários.

Voltando a compreensão do artigo 208, o § 1º discorre sobre acesso ao ensino OBRIGATÓRIO e GRATUITO, este deve ser considerado como direito público sub-jetivo, ou melhor, toda pessoa tem direito a EDUCAÇÃO (direito este tratado como dever do Estado e da família no artigo 205). Deve-se destacar a palavra acesso. O não oferecimento desse direito ou a oferta regular pelo poder público gera crime de responsabilidade da autoridade competente.

O Poder Público possui ainda 3 competências para com o ENSINO

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1) RECENSEAR os educandos; 2) fazer CHAMADA pública;

3) zelar pela FREQUÊNCIA junto aos pais ou responsáveis.

É importante notar que a Constituição refere-se a essas 3 competências do poder público para o ENSINO FUNDAMENTAL e SOMENTE para este. É importante notar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em seu texto ampliou essas 3 competências do poder público para toda a educação básica, e não somente o en-sino fundamental. Ao responder questões atente-se ao comando da questão, se é referente a Constituição ou LDB.

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I – cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II – autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

A cerca do artigo 209 o ensino é LIVRE à iniciativa PRIVADA, porém cumpri-das as condições, os quesitos necessários. Sendo a primeira condição: cumprir as

normas gerais da educação NACIONAL, ou seja, todas as leis e normativos que

versam sobre regras e normas da educação nacional privada devem ser cumpridos. O segundo inciso trata da autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público, isto é, na constituição não se fala qual será a forma de avaliação, mas é claro que está definido em dispositivo infralegal nos sistemas de ensino.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação acrescenta uma terceira condição, adicio-nando a capacidade de autofinanciamento. A Constituição não cita este.

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Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários nor-mais das escolas públicas de ensino fundamental.

§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

O artigo 210 versa sobre a fixação de conteúdos mínimos para o ensino funda-mental, ou seja, assegurar uma Base Comum Nacional (BCN) e o respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais, infere-se a assegurar uma parte diversificada.

Na Constituição é especificamente o ENSINO FUNDAMENTAL e inclui o ensino PÚ-BLICO E PRIVADO, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação fala especificamente a Educação Básica. NÃO CONFUNDA!

O parágrafo primeiro estabelece o ensino religioso de OFERTA OBRIGATÓRIA e MATRÍCULA FACULTATIVA, constituindo horários normais. Atente-se que também é especificamente para o ENSINO FUNDAMENTAL e agora especificamente o PÚ-BLICO. Infere-se também que o ensino religioso é laico, deve evitar o proselitismo (deve evitar a tentativa de converter os alunos a uma religião, crença, ideologia, pois cada um tem a liberdade para conhecer a diversidade religiosa, e por si só es-colher ou não o que convém) e segundo o STF (Superior Tribunal Federal) pode ser

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confessional, isto é, ministrado por representantes de diversas religiões, crenças, culturas etc.

O parágrafo segundo também especifica o ENSINO FUNDAMENTAL e agora RE-GULAR, será em língua portuguesa e COM EXCEÇÃO, as comunidades indígenas, que será assegurado a utilização de suas LÍNGUAS MATERNAS e processos próprios de aprendizagem. Muitas questões costumam cobrar se no currículo valoriza-se a cultura da comunidade indígena e processos próprios de aprendizagem, conforme este parágrafo se considera e valoriza esses processos próprios da cultura e vivên-cia da realidade dessas comunidades.

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função re-distributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação dada pela Emenda

Constitucio-nal n. 14, de 1996)

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação in-fantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 14, de 1996)

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 14, de 1996)

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009) § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. (Incluído

pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)

O artigo 211 esclarece que todos os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) terão colaboração na organização seus sistemas de ensino, assegurando a universalização do ensino obrigatório. É essencial entender que:

• A UNIÃO é responsável pelo Sistema FEDERAL de ensino e tem funções REDIS-TRIBUTIVA E SUPLETIVA, desta forma deve suprir, quando necessário, dando

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assistência técnica e financeira aos Estados, DF e Municípios. Para que assim garanta equalização de oportunidades e padrão de qualidade na educação. • Os ESTADOS e o DF são responsáveis prioritariamente PELO ENSINO

FUNDA-MENTAL E MÉDIO.

• Os MUNICÍPIOS são responsáveis prioritariamente PELA EDUCAÇÃO INFAN-TIL E ENSINO FUNDAMENTAL.

Essas atuações dos Estados, do DF e dos Municípios são diferentes das descritas na LDB.

Segundo a Constituição deve-se entender que os ESTADOS e o DF serão respon-sáveis pelo EF e EM, sem hierarquia ou preferência do atendimento entre eles. Os MUNICÍPIOS serão responsáveis pela EI e EF, sem hierarquia ou preferência entre eles. É importante notar que a palavra prioritariamente deu prioridade a todas as responsabilidades de cada ente federativo de igual maneira, isso significa, por exemplo, que os Estados não devem organizar e investir seus recursos financeiros mais no ensino médio do que no ensino fundamental, deve investir nos dois, dar prioridade aos dois.

Segundo a LDB deve-se entender que os ESTADOS e o DF serão responsáveis em assegurar o ensino fundamental, e com prioridade o ensino médio. A vírgula an-terior marca a diferença entre o entendimento pois os Estados manterão um foco, uma preferência, uma prioridade, uma atenção MAIOR ao ensino médio e uma atenção menor aos Municípios. Os Municípios serão responsáveis em assegurar a educação infantil, e com prioridade no ensino fundamental, ou seja, é dada uma maior preferência, prioridade, atenção ao ensino fundamental. Existe hierarquia diferentemente da Constituição.

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É IMPORTANTE destacar também a palavra PRIORITARIAMENTE do quinto pa-rágrafo, pois costuma cair em prova. A educação básica PÚBLICA será prioritaria-mente regular.

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Dis-trito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desen-volvimento do ensino.

§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Dis-trito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é consi-derada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2º Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das ne-cessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação dada

pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009).

§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contri-buição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redação

dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006)

§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário--educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela Emenda

Cons-titucional n. 53, de 2006)

O artigo 212 trata da alíquota dos recursos destinados para transferências, ma-nutenção e desenvolvimento do ensino (destinados diretamente à educação/ensi-no). A alíquota nuca será menos que 18% da União e no mínimo 25% dos Estados, do DF e dos Municípios aplicados ANUALMENTE, resultantes das receitas de

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impos-tos. É imprescindível saber que não é apenas 18% da União, mas nunca menos

que ou no mínimo 18%, o mesmo ocorre com os Estados, DF e Municípios.

Os parágrafos 1º, 2º e 3º respectivamente referem-se à arrecadação de impos-tos, transferida de um ente federativo para o outro NÃO VALE PARA o cálculo dessa ALÍQUOTA, citada anteriormente. Serão considerados o sistema federal, estadual e municipal de ensino, ou melhor, cada qual com suas responsabilidades. Os recursos terão prioridade ao ensino obrigatório, para assim garantir o padrão de qualida-de e a universalização do ensino, previstos no PNE – Plano Nacional qualida-de Educação.

Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigi-dos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

II – assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. § 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insu-ficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.

§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação rea-lizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público. (Redação dada pela Emenda

Cons-titucional n. 85, de 2015)

O artigo 213 trata dos recursos públicos destinados às instituições privadas: confessionais, filantrópicas e comunitárias. Se estas instituições não visarem lucro, investirem seu excesso de dinheiro em educação e deixem seu patrimônio, à sua instituição, à outra ou ao Poder Público, caso feche.

O parágrafo 1º trata do Poder Público, utilizar os recursos para pagar bolsas de estudo para quem demonstrar não ter dinheiro para pagar, no caso de não ter vaga e nem ensino regular mais perto da casa do aluno do ENSINO FUNDAMENTAL e

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MÉ-DIO, somente. Logo, o Poder Público, é obrigado a expandir sua rede, investindo

prioritariamente.

O parágrafo 2º estabelece que o Poder Público pode dar dinheiro para ativida-des de pesquisa, extensão e estímulo a inovação para UNIVERSIDADES e INSTI-TUIÇÕES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA.

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manuten-ção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009)

I – erradicação do analfabetismo;

II – universalização do atendimento escolar; III – melhoria da qualidade do ensino; IV – formação para o trabalho;

V – promoção humanística, científica e tecnológica do País.

VI – estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como pro-porção do produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 59, de 2009)

O artigo 214 define que uma lei criará o PNE, com duração decenal (10 anos, plurianual é muitas vezes usado nas questões relativo a muito anos, mais de três) com objetivo de organizar a educação em colaboração com os entes federativos e definir formas de assegurar o desenvolvimento e a manutenção da educação em

toda educação, por meio de ações que levem: a acabar com analfabetismo;

ex-pandir todo o atendimento escolar; melhorar a qualidade da educação; formar para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do país e estabelecer uma meta PIB (Produto Interno Bruto) de recursos PÚBLICOS em educação.

É importante fazer uma boa leitura desse artigo, notar que a Constituição prevê sim a criação do PNE por meio de LEI, estabelece ações que levem a 7 objetivos, que na criação do PNE esses objetivos serão uns dos princípios, e a partir deles criarão metas e estratégias para efetivação dessa LEI. É importante notar também que na

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Constituição, o inciso 7 não cita nenhum tipo de percentual referente ao PIB, quem virá a citar o percentual do PIB será o PNE por meio de lei, como foi dito.

Artigos Importantes

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adoles-cente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de ne-gligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

A Constituição de 1988 vem reafirmar em seu artigo 227 que a educação é dever da FAMÍLIA, da SOCIEDADE e do ESTADO, especificamente assegurados à criança, ao adolescente e ao jovem. Estabelece ainda uma série de direitos com

prioridade absoluta, ou seja, direitos fundamentais para a formação educacional

de um ser integral.

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIV – diretrizes e bases da educação nacional;

Existem muitas competências privativas da União, logo o verbo legislar se torna essencial para identificá-las, juntamente com uma leitura atenta de cada inciso. Destaca-se que a maioria dos incisos refere-se a áreas de cunho nacional, federal, de defesa em caso de guerra, defesas em geral e outras. Vale destacar o inciso XXIV que refere-se às diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios:

V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;

(22)

O artigo 23 estabelece competências comuns a UNIÃO, ESTADOS, DF E MU-NICÍPIOS. Referem-se a zelar pela Lei, Constituição e Patrimônio Público, cuidar e proteger pessoas portadoras de deficiência, proteger e impedir a destruição de bens histórico, artístico e cultural, proteger e preservar o meio ambiente, promover programas de moradias, combater as condições de pobreza, administrar a explo-ração e pesquisa de recursos hídricos e vale destacar que no inciso V é garantido o acesso à EDUCAÇÃO.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

IX – educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimen-to e inovação;

O artigo 24 estabelece competências concorrentes entre a UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS. A palavra legislar, aqui também, é essencial. São incisos relaciona-dos ao meio ambiente, cultura, ensino, educação, desporto, proteção e defesa à saúde, assistência jurídica e Defensoria Pública, proteção aos portadores de

de-ficiência e a infância e juventude, e a organização sobre Polícias Civis, cabendo

estabelecer normas gerais sem limitar a competência suplementar dos Estados e se não existir regras estabelecidas em leis federais, os Estados exercerão a com-petência legislativa plena, ressaltando que o Estado não pode contrapor nenhuma ideia de lei federal.

(23)

QUESTÕES DE CONCURSO

1. (AMAUC/PREFEITURA DE IPUMIRIM/2016) Assinale a alternativa que apresenta incoerência com o disposto nos artigos 205 a 214 da Constituição Federal/88.

a) A União aplicará, bimestralmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Dis-trito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resul-tante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

b) A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integra-ção das ações do poder público.

c) Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a as-segurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacio-nais e regionacio-nais.

d) Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar.

e) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

2. (AMEOSC/SÃO JOÃO DO OESTE/2016) A Constituição Federal de 1988 determi-na que a lei disponha sobre as categorias de trabalhadores considerados profissio-nais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito:

a) Da União e dos Estados.

b) Da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Dos Estados e do Distrito Federal.

(24)

3. (APRENDER.COM/LUZERNA/2015) A partir de 1988, a Constituição Federal e os organismos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, imprimem novas diretri-zes para a educação especial. A Constituição Federal estabelece:

I – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, prefe-rencialmente na rede regular de ensino.

II – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo.

III – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

IV – Criação de programas de prevenção e atendimento especializados para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integra-ção social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos. As afirmativas corretas estão em:

a) I–II–III.

b) I–III–IV.

c) I–II–III–IV.

d) II–III.

4. (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) Sobre os princípios do ensino pre-visto na Constituição da República de 1988 é correto afirmar, EXCETO.

a) Igualdade de condições para acesso na escola.

b) Igualdade de condições para permanência na escola.

c) Gratuidade do ensino para os que comprovem necessidade.

(25)

5. (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) De acordo com a Constituição da República de 1988, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à crian-ça, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade o direito, EXCETO:

a) À vida, à saúde, à alimentação.

b) À educação, ao lazer.

c) À profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito.

d) Colocá-los em risco nas formas de negligência, discriminação, exploração, vio-lência, crueldade e opressão.

6. (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) Princípio Constitucional e salutar, que se liga às preocupações com a participação da comunidade escolar, ou seja, participação de professores, funcionários, alunos e pais ou membros da comuni-dade – no governo da escola e só se aplica obrigatoriamente às escolas públicas. Pode-se depreender do texto que, no campo dos princípios constitucionais, (artigo 206, inciso VI da Constituição Federal), o ensino será ministrado com base no se-guinte princípio:

a) Conselhos Escolares.

b) progressiva universalização do ensino médio gratuito.

c) gestão democrática.

d) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferen-cialmente na rede regular de ensino.

7. (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) Segundo a Constituição da Repú-blica no art. 205 a educação promovida e incentivada com a colaboração da socie-dade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho constitui direito de todos e dever:

(26)

a) Do Estado e da Igreja

b) De todos

c) Do Estado e da Família

d) Do Estado e da Iniciativa Privada

8. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/ESPÍRITO SANTO DO PINHAL/2016) Sobre a Cons-tituição da República Federativa do Brasil – promulgada em 05/10/88, no que se refere o art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, EX-CETO:

a) Gestão demográfica do ensino público, na forma da lei.

b) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

c) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento a arte e o saber.

d) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

e) Nenhuma das alternativas.

9. (CONSULPLAN) Em relação aos princípios da Educação, assinale o INCORRETO.

a) Garantia de padrão de qualidade.

b) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

c) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos particulares.

d) Acesso e permanência na escola com igualdade de condições.

e) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

10. (FCC/SEDU-ES/PROFESSOR/2016) O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no mundo do trabalho, ter seu tempo quase todo

(27)

dedica-do à luta pela sobrevivência, por ser responsável por si e, muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores incorporados e necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida(...). Ao chegar, à noite, à escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não aproveita os elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

Considerando este contexto, constata-se a

a) preocupação do aluno do ensino noturno em relação à obtenção de um certifi-cado para apresentar em seu emprego.

b) distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo para o aluno do ensino noturno e o ensino que a escola proporciona.

c) necessidade de conhecimentos mais práticos e menos teóricos na organização curricular do ensino voltado ao aluno trabalhador.

d) organização do ensino noturno por faixas de idade e a redução de carga horária para a permanência do aluno na escola.

e) importância da aquisição de conhecimentos específicos voltados a seu mundo do trabalho.

11. (FCC/PREFEITURA DE CAMPINAS/2016) A União e os Estados, o Distrito Fede-ral e os Municípios aplicarão da receita resultante de impostos, na manutenção e desenvolvimento do ensino público, o que consta nas Constituições Federal, Esta-duais ou Leis Orgânicas, mas nunca menos, respectivamente, de:

a) 18% e 25%.

b) 20% e 30%.

c) 12% e 30%.

(28)

12. (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA AMBIENTAL/2016) A questão indígena no Brasil decorre dos conflitos associados ao processo de colonização e pós-colonização, no qual o contato entre a civilização ocidental (branca), a africana (negra) e a indígena foi historicamente marcado pelo domínio exercido pela primeira.

Um novo momento para a educação indígena do país se dá na Constituição Federal de 1988 que:

a) impede a certificação de escolas nos diferentes territórios onde os indígenas habitam, a não ser por solicitação dos mesmos.

b) garante que serão formados professores indígenas para assumir as classes das diferentes etnias.

c) reconhece o direito das populações indígenas à educação diferenciada e especí-fica, possível de ser organizada para atender as demandas de cada etnia.

d) garante a produção de material didático na língua da respectiva tribo.

e) autoriza a organização de classes de alunos em número inferior ao exigido nas escolas urbanas, para garantir o direito social à educação.

13. (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA AMBIENTAL/2016) A Constituição Federal brasilei-ra, após a Emenda Constitucional n. 59/2009, prevê como dever do Estado que a educação será efetivada mediante a garantia de

a) acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um, demonstrada em provas nacionais realizadas sob responsabilidade do Ministério da Educação.

b) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

(29)

c) os Estados, e o Distrito Federal atuarem prioritariamente no ensino médio.

d) atendimento ao educando do ensino fundamental, por meio de programas su-plementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

e) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferen-cialmente na rede comunitária e privada de ensino.

14. (FCC/DPE-SP/PEDAGOGO/2015) Analisar e promover o desenvolvimento da inteli-gência no educando é algo inerente à função social atribuída à escola. No entanto, este educando vive imerso em relações com um universo objetivo e subjetivo...

Dessa maneira, é importante compreender que o aspecto intelectual é

a) o componente responsável pelo desenvolvimento integral do ser humano, per-mitindo sua inserção na sociedade e sua distinção dos outros animais.

b) um dos elementos constituintes que integra o desenvolvimento humano; a for-mação integral incorpora também os aspectos físicos, psicológicos e sociais.

c) responsável por nossas ações na sociedade, ou seja, é o desenvolvimento inte-lectual que define a posição social que a pessoa irá ter em sua fase adulta.

d) valorizado em todas as etapas da vida do indivíduo porque permite ser aceito em seus grupos sociais.

e) constitutivo da natureza humana e é ele que define a essência do homem em todas as fases de sua vida (da infância à velhice).

15. (FCC/CETAM/ANALISTA TÉCNICO EDUCACIONAL/2014) A contribuição social do salário-educação previsto pela CF/88, diz respeito:

a) a uma fonte adicional de financiamento à educação básica pública.

b) ao auxílio pago pelas empresas aos seus trabalhadores com filhos em idade es-colar.

(30)

c) ao recolhimento feito pelas empresas e destinado ao Sistema S (Sesi/Sesc/Se-nac/...).

d) à gratificação paga pelas empresas aos trabalhadores que mantêm filhos em escolas privadas de educação básica.

e) ao auxílio pago pelas empresas para atualização e/ou formação profissional.

16. (FCC/CETAM/ANALISTA TÉCNICO EDUCACIONAL/2014) De acordo com a CF/88, os Estados e o Distrito Federal atuarão, prioritariamente,

a) na educação infantil e no ensino fundamental.

b) nos ensinos fundamental e médio.

c) nos ensinos médio e superior.

d) no ensino médio regular e à distância.

e) no ensino médio e na educação profissional técnica.

17. (AMEOSC/SÃO JOSÉ DO CEDRO/2016) Segundo a Constituição Federal de 1988, a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e mo-dalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

( )

 Formação para o trabalho;

( )

 Privatização da rede pública de ensino.

( )

 Aplicação de não menos que 35% (trinta e cinco por cento) dos recursos do produto interno bruto na educação.

(31)

Assinale (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as falsas:

a) F-V-F.

b) V-F-F.

c) F-F-V.

d) V-V-F.

18. (AMEOSC/SÃO JOSÉ DO CEDRO/2016) As cotas estaduais e municipais da ar-recadação da contribuição social do ______________________ serão distribuí-das proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. Completa a lacuna corretamente segundo o disposto na Constituição Federal(1988), no Capítulo da Educação:

a) Salário-motivacional.

b) Salário-aprendizagem.

c) Salário-educação.

d) Salário-inclusão.

19. (AMEOSC/SÃO JOSÉ DO CEDRO/2016) O ensino será ministrado com base no seguinte princípio:

a) Igualdade de condições, e não para o acesso, e permanência na escola.

b) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

c) Unicidade de ideias e de concepções pedagógicas.

(32)

20. (AMEOSC/SÃO JOSÉ DO CEDRO/2016) Segundo a Constituição Federal:

( )

 A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica;

( )

 A lei disporá sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira;

( )

 As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de dissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

( )

 Não é facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.

Levando em consideração que (V) significa verdadeiro e (F) significa Falso a sequ-ência das proposições acima é:

a) F–V–F–V.

b) V-V–F–F.

c) F–F–V–V.

d) V–F–V–F.

21. (AMAUC/PREFEITURA MUNICIPAL DE XAVANTINA–SC/PROFESSOR/2017) O capítulo III, da Constituição Federal de 1988 e alterações, trata da Educação, da Cultura e do Desporto. A seção I, do referido capítulo, versa, exclusivamente, acer-ca da Eduacer-cação. Deste modo, considerando a redação dada pelos artigos 205 a 214 da Constituição Federal de 1988 e alterações, assinale a alternativa que apresenta incoerência com o disposto.

(33)

a) A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

b) Educação básica obrigatória e gratuita dos 3 (três) aos 15 (quinze) anos de ida-de, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

c) Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a as-segurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacio-nais e regionacio-nais.

d) Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer--lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

e) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

22. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS FRONTEIRAS–SP/ PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I/2017) A constituição de 1988 trouxe grandes avanços no tratamento de situações que se referem à criança e ao adolescente. Em relação às crianças com menos de sete anos, é a primeira vez em que aparece um texto constitucional dizendo que o poder público deve oferecer condições para sua educação. A educação institucional de crianças dessa faixa etária é reconhecida constitucionalmente como um direito da criança desde o nascimento. Com a pro-mulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) n. 9394/96 a Educação Infantil passou a incorporar relevante espaço no cenário educacional brasileiro, onde lhe foi atribuído o status de primeira etapa da educação básica. A lei trouxe ainda, outra mudança significativa, no que se refere à formação dos pro-fessores para atuar na Educação infantil.

(34)

Assim a formação docente deve ser:

a) Em nível superior Pedagógico.

b) Formação mínima em nível médio – Normalista.

c) Em nível Superior por área do conhecimento apenas.

d) Nenhuma das alternativas.

23. (CONSCAM/PREFEITURA MUNICIPAL DE MANDURI ESTADO DE SÃO PAULO/ PROFESSOR AEE) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, julgue qual das alternativas abaixo está incorreta:

a) Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

b) A educação, direito de todos e dever restrito da família, será promovida e incen-tivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pes-soa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

c) O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegu-rada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

d) A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desen-volvimento do ensino.

e) As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade en-tre ensino, pesquisa e extensão.

(35)

24. (AMAUC/PREFEITURA MUNICIPAL DE IPUMIRIM–SC/PROFESSOR DE CIÊN-CIAS/2017) Lei fundamental e suprema do país, a Constituição da República Fede-rativa do Brasil, foi promulgada em 05 de outubro de 1988. Isto é, a Assembleia Constituinte, formada por deputados e senadores eleitos, escreveu e aprovou uma nova Constituição, que também pode ser chamada de Carta constitucional. Levan-do em consideração a redação dada pelos artigos 205 a 214 da Constituição Federal de 1988 e alterações, assinale a alternativa que apresenta dados coerentes com o disposto no referido documento.

I – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvi-mento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualifica-ção para o trabalho.

II – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, prefe-rencialmente na rede regular de ensino.

III – Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

IV – Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

V – Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísti-cos, nacionais e regionais.

As assertivas CORRETAS são:

a) As alternativas I; II; III; IV e V.

(36)

c) As alternativas II; III; IV e V.

d) As alternativas II; IV e V.

e) As alternativas I; II; III e V.

25. Segundo a Constituição Federal de 1988 sobre a educação, analise as afirma-ções:

I – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência intelec-tual deve ser feito, preferencialmente, em classes exclusivas desses alunos. II – Acesso público e gratuito ao ensino fundamental e médio é direito exclusivo

aos alunos com idade compreendida entre 6 e 17 anos de idade.

III – Ensino religioso é de matrícula facultativa, devendo ser oferecido nos horá-rios normais das escolas públicas de ensino fundamental.

IV – O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, asse-gurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas ma-ternas e processos próprios de aprendizagem. Está correto:

a) I, II e III.

b) II, III e IV.

c) III e IV.

d) I, II, III e IV.

26. (METROCAPITAL/PREFEITURA MUNICIPAL De LARANJAL PAULISTA-SP/PRO-FESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I/2017) De acordo com o a Constituição da Repú-blica Federativa do Brasil, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. Desse forma, é determinado que os Municípios atuarão:

(37)

b) Apenas no ensino fundamental.

c) Apenas no ensino médio.

d) Prioritariamente no ensino fundamental e no ensino médio.

e) Prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

27. (PAIDEIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE APRAZÍVEL ESTADO DE SÃO PAULO/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL/2017) Considerando a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, especificamente seus artigos 205 a 214, marque a opção incorreta:

a) A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contri-buição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

b) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber é um dos princípios pelo qual o ensino será ministrado.

c) Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Fe-deral e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a uni-versalização do ensino obrigatório.

d) Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino infantil e fun-damental.

e) A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere à universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.

28. (PREFEITURA MUNICIPAL DE AREIAS-SP/PROFESSOR DE ENSINO INFAN-TIL/2017) Complete segundo o art. 205 da Constituição Federativa do Brasil: A educação, direito de todos e dever do Estado e _______________, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

(38)

tra-a) Do município.

b) Da família.

c) Da sociedade

d) Da União.

29. (AMEOSC/SÃO JOÃO DO OESTE-SC/PROFESSOR DE SERIES INICIAIS/2017) A Constituição Federal de 1988, determina que o Plano Nacional de Educação deve servir a ações integradas que conduzam à:

a) Erradicação do analfabetismo.

b) Minimização do atendimento escolar.

c) Formação para o prazer.

d) Promoção da competitividade individual.

30. (AMEOSC/SANTA HELENA-SC/PROFESSOR DE SERIES INICIAIS/2017) “Artigo 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, na-cionais e regionais.” Assim é determinado no texto da Constituição Federal brasilei-ra. Acerca do ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental é correto afirmar que sua matrícula é:

a) Obrigatória, mas suas atividades ocorrem fora de horário letivo.

b) Obrigatória, constituindo disciplina dentro do horário letivo normal.

c) Facultativa, cujos horários fazem parte de atividades paradidáticas, fora do ho-rário letivo.

(39)

31. (AMAUC/PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO BELA VISTA-SC/PROFESSOR EDU-CAÇÃO ESPECIAL/2017) O artigo 208 da Constituição Federal de 1988 aponta que os deveres do Estado com a relação à educação será efetivado mediante a garantia de, EXCETO:

a) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tive-ram acesso na idade própria;

b) oferta do ensino médio exclusivamente em entidades privadas;

c) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferen-cialmente na rede regular de ensino;

d) educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

e) atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

32. (AMAUC/PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRATUBA-SC/PROFESSOR EDUCAÇÃO INFANTIL/2017) No art. 214 da Constituição Federal/88, temos expressa a seguin-te redação: “A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colabora-ção e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementacolabora-ção para asse-gurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a”:

I – Erradicação do alfabetismo;

(40)

III – Melhoria da qualidade do ensino; IV – Formação para o trabalho no campo;

V – Promoção humanística, científica e tecnológica do País.

VI – Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

As assertivas CORRETAS são:

a) As alternativas I; II; III; IV; V e VI.

b) Apenas II; III; V e VI.

c) Apenas I; II; III; V e VI.

d) Apenas II; III; IV; V e VI.

(41)

GABARITO

1. a 2. b 3. c 4. c 5. d 6. c 7. c 8. a 9. c 10. b 11. a 12. c 13. b 14. b 15. a 16. b 17. b 18. c 19. b 20. b 21. b 22. a 23. b 24. a 25. c 26. e 27. d 28. b 29. a 30. d 31. b 32. b

(42)

GABARITO COMENTADO

1. (AMAUC/PREFEITURA DE IPUMIRIM/2016) Assinale a alternativa que apresenta incoerência com o disposto nos artigos 205 a 214 da Constituição Federal/88.

a) A União aplicará, bimestralmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Dis-trito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resul-tante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

b) A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integra-ção das ações do poder público.

c) Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a as-segurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacio-nais e regionacio-nais.

d) Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar.

e) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Letra a.

A União aplicará os 18% anualmente e não bimestralmente segundo Constituição Federal no seu art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

O item b está de acordo com o art. 214 da CF – A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual.

(43)

O item c está de acordo com o art. 210 da CF – Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e res-peito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

O item d está de acordo com o art. 210 da Constituição Federal § 1º – O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

2. (AMEOSC/SÃO JOÃO DO OESTE/2016) A Constituição Federal de 1988 determi-na que a lei disponha sobre as categorias de trabalhadores considerados profissio-nais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito:

a) Da União e dos Estados.

b) Da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Dos Estados e do Distrito Federal.

d) Dos Municípios.

Letra b.

O item está escrito de forma literal à lei – art. 206, parágrafo único:

Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profis-sionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006).

3. (APRENDER.COM/LUZERNA/2015) A partir de 1988, a Constituição Federal e os organismos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, imprimem novas diretri-zes para a educação especial. A Constituição Federal estabelece:

(44)

I – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, prefe-rencialmente na rede regular de ensino.

II – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo.

III – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

IV – Criação de programas de prevenção e atendimento especializados para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integra-ção social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos. As afirmativas corretas estão em:

a) I–II–III.

b) I–III–IV.

c) I–II–III–IV.

d) II–III.

Letra c.

I – De acordo com o art. 208 inciso III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. II – De acordo com o art. 208 § 1º – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é

direito público subjetivo.

III – De acordo com o art. 208 inciso V – acesso aos níveis mais elevados do en-sino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.

(45)

IV – De acordo com o art. 227, § 1º inciso II – criação de programas de preven-ção e atendimento especializado para os portadores de deficiências física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiências, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.

4. (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) Sobre os princípios do ensino pre-visto na Constituição da República de 1988 é correto afirmar, EXCETO.

a) Igualdade de condições para acesso na escola.

b) Igualdade de condições para permanência na escola.

c) Gratuidade do ensino para os que comprovem necessidade.

d) Garantia de planos de carreira para os profissionais da educação escolar.

Letra c.

De acordo com o art. 206 – IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; e não para os que comprovem necessidades.

5. (MIL CONSULTORIA/SANTA FÉ DO SUL/2015) De acordo com a Constituição da República de 1988, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à crian-ça, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade o direito, EXCETO:

a) À vida, à saúde, à alimentação.

b) À educação, ao lazer.

c) À profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito.

d) Colocá-los em risco nas formas de negligência, discriminação, exploração, vio-lência, crueldade e opressão.

Referências

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