Planejamento de Experimentos em Animais
Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha
Planejamento de Experimentos em Animais
Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Introdu¸
c˜
ao
Um pesquisador cient´ıfico resolve problemas de interesse da sociedade de forma direta ou indireta, pela aplica¸c˜ao eficiente de princ´ıpios cient´ıficos.
A experimenta¸c˜ao ´e parte do processo cient´ıfico como uma das maneiras pelas quais aprendemos sobre como sistemas ou pro-cessos funcionam ou se comportam.
O objetivo da experimenta¸c˜ao ´e o estudo dos experimentos, isto ´e, seu planejamento, execu¸c˜ao, an´alise dos dados obtidos e interpreta¸c˜ao dos resultados.
Assim, a experimenta¸c˜ao envolve uma sequˆencia de atividades:
1 Conjectura; 2 Experimento; 3 An´alise estat´ıstica; 4 Conclus˜ao.
Planejamento de Experimentos em Animais
Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Conjectura ´
E a hip´otese original que motiva o experimento, ou seja, a formula¸c˜ao do “problema”e os objetivos a serem alcan¸cados. Exemplos
A adi¸c˜ao de CLA (´Acido Linol´eico Conjugado) na ra¸c˜ao de su´ınos tende a reduzir a espessura de gordura dos mesmos?
A quantidade de c´elulas cancer´ıgenas encontradas est´a associ-ada com o tempo de sobrevida do animal?
A adi¸c˜ao de fibra de coco na ra¸c˜ao animal ´e ben´efica, do ponto de vista da produ¸c˜ao? Qual a propor¸c˜ao ideal para mistura na ra¸c˜ao?
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Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Conjectura ´
E a hip´otese original que motiva o experimento, ou seja, a formula¸c˜ao do “problema”e os objetivos a serem alcan¸cados. Exemplos
A adi¸c˜ao de CLA (´Acido Linol´eico Conjugado) na ra¸c˜ao de su´ınos tende a reduzir a espessura de gordura dos mesmos? A quantidade de c´elulas cancer´ıgenas encontradas est´a associ-ada com o tempo de sobrevida do animal?
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Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Conjectura ´
E a hip´otese original que motiva o experimento, ou seja, a formula¸c˜ao do “problema”e os objetivos a serem alcan¸cados. Exemplos
A adi¸c˜ao de CLA (´Acido Linol´eico Conjugado) na ra¸c˜ao de su´ınos tende a reduzir a espessura de gordura dos mesmos? A quantidade de c´elulas cancer´ıgenas encontradas est´a associ-ada com o tempo de sobrevida do animal?
A adi¸c˜ao de fibra de coco na ra¸c˜ao animal ´e ben´efica, do ponto de vista da produ¸c˜ao? Qual a propor¸c˜ao ideal para mistura na ra¸c˜ao?
Experimento
Feito para investigar a conjectura, ´e nessa etapa que ´e feito:
Planejamento da pesquisa: vari´aveis, plano amostral ou
ex-perimental e t´ecnica(s) de an´alise(s);
Execu¸c˜ao da pesquisa: coleta de dados por meio de
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Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
An´alise estat´ıstica
An´alise dos dados coletados segundo os objetivos tra¸cados e t´ecnicas apropriadas e apresenta¸c˜ao dos resultados.
Conclus˜ao
Onde ´e exposto o que se aprendeu acerca da conjectura original e sugest˜oes de novas conjecturas.
Como t´ecnica sistem´atica de pesquisa, a experimenta¸c˜ao se difundiu no s´eculo XX, quando foi formalizada atrav´es da es-tat´ıstica, por Fisher em 1920.
A metodologia de an´alise estat´ıstica a ser utilizada na pesquisa depende da maneira como os dados foram obtidos.
Logo, o planejamento e a an´alise estat´ıstica de experimentos est˜ao extremamente associados.
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Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Conceitos B´
asicos
Ensaio ´E um trabalho previamente planejado para estudar os efeitos de n´ıveis de fatores controlados que se deseja comparar.
Fator (tratamento) ´
E o m´etodo, elemento ou material cujo efeito se deseja medir ou comparar em um experimento.
Exemplos: ra¸c˜oes, doses de medicamentos, inseticidas, ra¸cas, pro-dutos comerciais em geral, etc.
Conceitos B´
asicos
Ensaio ´
E um trabalho previamente planejado para estudar os efeitos de n´ıveis de fatores controlados que se deseja comparar.
Fator (tratamento) ´
E o m´etodo, elemento ou material cujo efeito se deseja medir ou comparar em um experimento.
Exemplos: ra¸c˜oes, doses de medicamentos, inseticidas, ra¸cas, pro-dutos comerciais em geral, etc.
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Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Vari´avel resposta
´
E a vari´avel mensurada usada para avaliar o efeito de tratamentos. Exemplos: altura, peso, diˆametro, comprimento, etc.
Unidade experimental ou parcela ´
E a unidade que vai receber o tratamento e fornecer os dados que dever˜ao refletir seu efeito.
Exemplos: um animal, um grupo de animais, uma planta, uma placa de Petri com um meio de cultura, etc.
Vari´avel resposta ´
E a vari´avel mensurada usada para avaliar o efeito de tratamentos. Exemplos: altura, peso, diˆametro, comprimento, etc.
Unidade experimental ou parcela ´
E a unidade que vai receber o tratamento e fornecer os dados que dever˜ao refletir seu efeito.
Exemplos: um animal, um grupo de animais, uma planta, uma placa de Petri com um meio de cultura, etc.
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Exerc´ıcios
Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Delineamento experimental ´
E parte do plano experimental que implica na forma como os trata-mentos ser˜ao designados `as unidades experimentais.
Exemplos: Delineamento inteiramente casualizado, blocos casuali-zados, quadrado latino, etc.
Esquema ´
E a maneira utilizada pelo pesquisador ao combinar os n´ıveis de dois ou mais fatores para se obter os tratamentos.
Exemplos: Esquema Fatorial e Esquema em Parcelas subdivididas.
Delineamento experimental ´
E parte do plano experimental que implica na forma como os trata-mentos ser˜ao designados `as unidades experimentais.
Exemplos: Delineamento inteiramente casualizado, blocos casuali-zados, quadrado latino, etc.
Esquema ´
E a maneira utilizada pelo pesquisador ao combinar os n´ıveis de dois ou mais fatores para se obter os tratamentos.
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Introdu¸c˜ao
Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Erro experimental ´
E o efeito de fatores que atuam de forma aleat´oria e que n˜ao s˜ao pass´ıveis de controle pelo experimentador.
Princ´ıpios b´
asicos da experimenta¸
c˜
ao
Para realizar experimentos s˜ao necess´arios alguns princ´ıpios b´asicos para que as conclus˜oes que venham ser obtidas se tor-nem v´alidas. Estes princ´ıpios s˜ao:
Repeti¸c˜ao; Casualiza¸c˜ao; Controle local.
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Introdu¸c˜ao Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao
Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Repeti¸
c˜
ao
O princ´ıpio da repeti¸c˜ao consiste na reprodu¸c˜ao do experimento b´asico. A B N´ıveis =⇒ A B A B A B A B A B Repeti¸c˜oes
Tem por finalidade propiciar a obten¸c˜ao de uma estimativa do erro experimental.
Casualiza¸
c˜
ao
Consiste em distribuir os tratamentos nas parcelas por meio
de sorteios. Com isso todos os tratamentos ter˜ao a mesma
probabilidade de serem designados a qualquer parcela.
A B N´ıveis =⇒ B B A A B A B B A A Repeti¸c˜oes + Casualiza¸c˜ao
Tem por finalidade proporcionar uma estimativa v´alida para o erro experimental.
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Introdu¸c˜ao Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao
Delineamentos experimentais Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Controle Local
´E uma t´ecnica usada para melhorar a precis˜ao do experimento,
cuja finalidade ´e dividir um ambiente heterogˆeneo em
sub-ambientes homogˆeneos e tornar o delineamento experimental
mais eficiente. A B N´ıveis =⇒ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ ⇓ bl.1 bl.2 bl.3 bl.4 bl.5 A B B A B A A B B A Rep. + Cas. + Controle local
Tem por finalidade a redu¸c˜ao do erro experimental.
Delineamentos Inteiramente ao Acaso
´
E o mais simples dos experimentos e deve ser implantado em uma ´area experimental totalmente homogˆenea.
Leva em conta apenas o princ´ıpio da repeti¸c˜ao e da casua-liza¸c˜ao.
Mais utilizados em laborat´orios, casas de vegeta¸c˜ao, viveiros, etc.
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Introdu¸c˜ao Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao
Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento Condu¸c˜ao do Experimento
Delineamentos em blocos casualizados
Quando a ´area experimental ´e heterogˆenea, ser´a necess´ario sub-dividir esta ´area em partes homogˆeneas pelo princ´ıpio do con-trole local.
,→ Ex: Diferentes materiais, indiv´ıduos, dias, etc.
Na sua forma mais simples, todos os blocos recebe todos os tratamentos, constituindo o bloco completo.
Quando n˜ao for poss´ıvel colocar todos os tratamentos num
mesmo bloco, podemos caracterizar os blocos incompletos.
Delineamentos em Quadrados Latinos
Tamb´em ´e implantado em ´area heterogˆenea, mas diferente dos experimentos em blocos casualizados, o controle ´e realizado em dois sentidos.
Neste caso os blocos em um sentido s˜ao chamados de linhas e
no outro sentido de colunas.
O n´umero de linhas ´e igual ao n´umero de colunas e igual ao n´umero de tratamentos.
Portanto, cada tratamento ´e implantado uma s´o vez em cada
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Etapas do planejamento
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados;
2 Area e unidade experimental;´ 3 O n´umero de repeti¸c˜oes;
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida;
5 O delineamento experimental;
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Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Etapas do planejamento
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados;
2 Area e unidade experimental;´
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Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Etapas do planejamento
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados;
2 Area e unidade experimental;´ 3 O n´umero de repeti¸c˜oes;
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida;
5 O delineamento experimental;
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Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Etapas do planejamento
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados;
2 Area e unidade experimental;´ 3 O n´umero de repeti¸c˜oes;
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Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Etapas do planejamento
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados;
2 Area e unidade experimental;´ 3 O n´umero de repeti¸c˜oes;
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida;
5 O delineamento experimental;
Exemplo 1
Considere um experimento cujo objetivo ´e verificar se a adminis-tra¸c˜ao de ra´ızes e tub´erculos, como suplementa¸c˜ao de inverno na alimenta¸c˜ao de vacas em lacta¸c˜ao, aumenta a produ¸c˜ao de leite.
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Exerc´ıcios
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Uma das formas de planejar esse experimento seria:
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados: trˆes tipos de
suple-mentos (araruta, mandioca, batata doce) e uma testemunha, sendo um total de 4 tratamentos.
2 Area e unidade experimental: Na fazenda escola UEL sendo´
a unidade experimental uma vaca.
3 O n´umero de repeti¸c˜oes: 6 repeti¸c˜oes (24 animais).
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida: Os
va-lores das produ¸c˜oes (kg) de leite ser˜ao medidas numa balan¸ca.
5 O delineamento experimental: delineamento inteiramente ao
acaso.
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Uma das formas de planejar esse experimento seria:
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados: trˆes tipos de
suple-mentos (araruta, mandioca, batata doce) e uma testemunha, sendo um total de 4 tratamentos.
2 Area e unidade experimental: Na fazenda escola UEL sendo´
a unidade experimental uma vaca.
5 O delineamento experimental: delineamento inteiramente ao
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Uma das formas de planejar esse experimento seria:
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados: trˆes tipos de
suple-mentos (araruta, mandioca, batata doce) e uma testemunha, sendo um total de 4 tratamentos.
2 Area e unidade experimental: Na fazenda escola UEL sendo´
a unidade experimental uma vaca.
3 O n´umero de repeti¸c˜oes: 6 repeti¸c˜oes (24 animais).
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida: Os
va-lores das produ¸c˜oes (kg) de leite ser˜ao medidas numa balan¸ca.
5 O delineamento experimental: delineamento inteiramente ao
acaso.
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Uma das formas de planejar esse experimento seria:
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados: trˆes tipos de
suple-mentos (araruta, mandioca, batata doce) e uma testemunha, sendo um total de 4 tratamentos.
2 Area e unidade experimental: Na fazenda escola UEL sendo´
a unidade experimental uma vaca.
3 O n´umero de repeti¸c˜oes: 6 repeti¸c˜oes (24 animais).
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida: Os
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Uma das formas de planejar esse experimento seria:
1 Os tratamentos que ser˜ao comparados: trˆes tipos de
suple-mentos (araruta, mandioca, batata doce) e uma testemunha, sendo um total de 4 tratamentos.
2 Area e unidade experimental: Na fazenda escola UEL sendo´
a unidade experimental uma vaca.
3 O n´umero de repeti¸c˜oes: 6 repeti¸c˜oes (24 animais).
4 A vari´avel em an´alise e forma como ser´a medida: Os
va-lores das produ¸c˜oes (kg) de leite ser˜ao medidas numa balan¸ca.
5 O delineamento experimental: delineamento inteiramente ao
acaso.
Para se definir o tipo de suplemento que ser´a dado a cada animal, realiza-se umsorteioenumerando cada um dos 24 animais (parcelas) que participar˜ao do estudo (1 a 24) e, em seguida, colocam-se os tratamentos em uma sequˆencia, como a dada a seguir:
S1S2S3S4S5S6 A1A2A3A4A5A6 M1M2M3M4M5M6 B1B2B3B4B5B6
A partir da´ı, sorteia-se a aloca¸c˜ao do tipo de suplemento a cada animal. Suponha a seguinte sequˆencia de n´umeros aleat´orios:
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Introdu¸c˜ao Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais
Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Croqui
Assim, ter´ıamos a seguinte configura¸c˜ao do experimento:
Animais 1 2 3 4 5 6 Tratamentos S5 A6 B4 M6 B2 M1 Animais 7 8 9 10 11 12 Tratamentos M4 M3 M5 B3 B1 B6 Animais 13 14 15 16 17 18 Tratamentos S6 S4 A2 A3 A4 B5 Animais 19 20 21 22 23 24 Tratamentos A5 M2 A1 S3 S2 S1 23 / 26
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Condu¸c˜ao do Experimento
Condu¸
c˜
ao do Experimento
N˜ao se deve permitir que uma t´ecnica experimental inadequada ou imperfeita seja a respons´avel principal pelotamanho do erro experimental.
Fazer a marca¸c˜ao adequada das unidades experimentais. Com
animais, h´a m´etodos padronizados de marca¸c˜ao, assim, o ´unico cuidado ´e manter a anota¸c˜ao do c´odigo utilizado.
Uma falha bastante comum ´e a aplica¸c˜ao n˜ao uniforme dos tratamentos em todas as repeti¸c˜oes.
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Introdu¸c˜ao Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Condu¸
c˜
ao do Experimento
N˜ao se deve permitir que uma t´ecnica experimental inadequada ou imperfeita seja a respons´avel principal pelotamanho do erro experimental.
Deve-se pesar o material, calibrar o equipamento ou tirar as medidas necess´arias, com om´aximo de precis˜ao poss´ıvel.
Fazer a marca¸c˜ao adequada das unidades experimentais. Com
animais, h´a m´etodos padronizados de marca¸c˜ao, assim, o ´unico cuidado ´e manter a anota¸c˜ao do c´odigo utilizado.
Uma falha bastante comum ´e a aplica¸c˜ao n˜ao uniforme dos tratamentos em todas as repeti¸c˜oes.
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Condu¸
c˜
ao do Experimento
N˜ao se deve permitir que uma t´ecnica experimental inadequada ou imperfeita seja a respons´avel principal pelotamanho do erro experimental.
Deve-se pesar o material, calibrar o equipamento ou tirar as medidas necess´arias, com om´aximo de precis˜ao poss´ıvel.
Fazer a marca¸c˜ao adequada das unidades experimentais. Com
animais, h´a m´etodos padronizados de marca¸c˜ao, assim, o ´unico cuidado ´e manter a anota¸c˜ao do c´odigo utilizado.
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Introdu¸c˜ao Conceitos B´asicos
Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Condu¸
c˜
ao do Experimento
N˜ao se deve permitir que uma t´ecnica experimental inadequada ou imperfeita seja a respons´avel principal pelotamanho do erro experimental.
Deve-se pesar o material, calibrar o equipamento ou tirar as medidas necess´arias, com om´aximo de precis˜ao poss´ıvel.
Fazer a marca¸c˜ao adequada das unidades experimentais. Com
animais, h´a m´etodos padronizados de marca¸c˜ao, assim, o ´unico cuidado ´e manter a anota¸c˜ao do c´odigo utilizado.
Uma falha bastante comum ´e a aplica¸c˜ao n˜ao uniforme dos tratamentos em todas as repeti¸c˜oes.
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Princ´ıpios b´asicos da experimenta¸c˜ao Delineamentos experimentais Etapas do planejamento
Condu¸c˜ao do Experimento
Exemplos
1 Quando n˜ao se cuida dalimpeza do equipamentoutilizado
para fornecer ra¸c˜oes aos animais, podem ocorrer diferen¸cas que n˜ao s˜ao devidas `as ra¸c˜oes e sim, `a quantidade de ra¸c˜ao que cada animal recebeu.
3 Em experimentos comanimais eventualmente copr´ofagos, se
n˜ao houver um monitoramente constante, os resultados obtidos podem ser influenciados por esse h´abito dos animais.
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Exerc´ıcios
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Condu¸c˜ao do Experimento
Exemplos
1 Quando n˜ao se cuida dalimpeza do equipamentoutilizado
para fornecer ra¸c˜oes aos animais, podem ocorrer diferen¸cas que n˜ao s˜ao devidas `as ra¸c˜oes e sim, `a quantidade de ra¸c˜ao que cada animal recebeu.
2 Se mais de uma pessoaest´a aplicando os tratamentos, deve-se
cuidar para que as varia¸c˜oes entre elas n˜ao sejam confundidas com varia¸c˜oes entre tratamentos.
3 Em experimentos comanimais eventualmente copr´ofagos, se
n˜ao houver um monitoramente constante, os resultados obtidos podem ser influenciados por esse h´abito dos animais.
Exemplos
1 Quando n˜ao se cuida dalimpeza do equipamentoutilizado
para fornecer ra¸c˜oes aos animais, podem ocorrer diferen¸cas que n˜ao s˜ao devidas `as ra¸c˜oes e sim, `a quantidade de ra¸c˜ao que cada animal recebeu.
2 Se mais de uma pessoaest´a aplicando os tratamentos, deve-se
cuidar para que as varia¸c˜oes entre elas n˜ao sejam confundidas com varia¸c˜oes entre tratamentos.
3 Em experimentos comanimais eventualmente copr´ofagos, se
n˜ao houver um monitoramente constante, os resultados obtidos podem ser influenciados por esse h´abito dos animais.
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Exerc´ıcios
Exerc´ıcio 1
Um pesquisador tem o objetivo de comparar 5 linhagens de aves em rela¸c˜ao ao peso (kg) aos 63 dias de idade. Para realiza¸c˜ao do experimento, deve-se utilizar dez aves na unidade experimental e 5 repeti¸c˜oes para cada tratamento, totalizando 250 aves. Conside-rando que as condi¸c˜oes experimentais s˜ao homogˆeneas, ou seja, o experimento ser´a realizado em um delineamento inteiramente casu-alizado, pede-se:
a) quantas unidades experimentais (parcelas) h´a nesse
experi-mento?
b) encontre um poss´ıvel croqui para o experimento.