Plano de Ensino
Processo nos tribunais
Da formação e estabilidade da jurisprudência.
Da ordem dos processos nos tribunais.
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Sobre a formação e estabilidade da jurisprudência, nós tivemos acesso ao seguinte dispositivo legal do CPC:
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
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Precedentes judiciais obrigatórios, Paulo Henrique dos Santos Lucon,
06/05/2019 [https://www.aasp.org.br/em-pauta/precedentes/]
O art. 927 do CPC, por seu turno, impõe ao magistrado o dever de respeitar as manifestações judiciais oriundas dos tribunais que lhes são superiores. Um
magistrado não tem o direito de não respeitar a orientação de um tribunal superior, sob o argumento, por exemplo, de que é livre para formar seu convencimento, porque isso acarreta uma série de prejuízos para o sistema:
além de violar a igualdade, a não observância dos precedentes resulta em violação à economia processual, já que a parte prejudicada terá o ônus de se valer das vias adequadas para fazer valer a norma jurisprudencial desrespeitada. Dado que os tribunais dão concretude aos dispositivos legais, principalmente aqueles versados em termos vagos, a não observância de uma norma
jurisprudencial, para fins de justiça da decisão jurídica, tem o mesmo significado da não aplicação ao caso de um dispositivo legal específico.
Registre-se que o art. 927 do CPC estabelece graus diversos de vinculação, que
pode ser mais ou menos intensa em função da norma jurisprudencial violada e do remédio ou remédios previstos no ordenamento jurídico (reclamação ou recurso).
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1. Sabemos que existe divergência doutrinária sobre se a utilização do termo “observarão” do art. 927 do CPC consagra a eficácia vinculante aos precedentes e enunciados sumulares previstos em seus incisos, portanto, com aplicação obrigatória ou meramente orientadora.
Na sua opinião, considerando os textos acima, como deve ser interpretado o art.
927 do CPC: [QUESTÃO SEM VALOR]
Aplicação obrigatória de todos os incisos do art. 927 do CPC
Aplicação obrigatória apenas dos incisos I e II do art. 927 do CPC Aplicação obrigatória apenas dos incisos I, II e III do art. 927
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3. Em determinado artigo doutrinário afirma-se que “Um magistrado não tem o
direito de não respeitar a orientação de um tribunal superior, sob o argumento, por exemplo, de que é livre para formar seu convencimento, porque isso acarreta uma série de prejuízos para o sistema”. Por outro lado, a Lei Orgânica
da Magistratura Nacional (Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979), afirma em seu art. 41 que “Salvo os casos de impropriedade ou excesso de
linguagem o magistrado não pode ser punido ou prejudicado pelas opiniões que manifestar ou pelo teor das decisões que proferir”.
Considerando os textos acima, qual alternativa considera correta:
O art. 41 da LOMAN prevalece sobre o CPC, porque é uma lei complementar
O CPC prevalece sobre o art. 41 da LOMAN, porque é lei posterior, revogando as disposições contrárias
As duas normas têm a mesma hierarquia e a interpretação deve se dar conforme a especificidade de cada uma delas, observando sempre os limites constitucionais
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Segundo um dos artigos doutrinários “o art. 927 do CPC estabelece graus
diversos de vinculação, que pode ser mais ou menos intensa em função da norma jurisprudencial violada e do remédio ou remédios previstos no ordenamento jurídico (reclamação ou recurso). A partir daí se verificaria o grau
de obrigatoriedade de um precedente”. Assinale, assim, a alternativa corretas para:
4. As decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade:
Reclamação Recurso
Reclamação e Recurso
5. Os enunciados de súmula vinculante:
Reclamação Recurso
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Segundo um dos artigos doutrinários “o art. 927 do CPC estabelece graus
diversos de vinculação, que pode ser mais ou menos intensa em função da norma jurisprudencial violada e do remédio ou remédios previstos no ordenamento jurídico (reclamação ou recurso). A partir daí se verificaria o grau
de obrigatoriedade de um precedente”. Assinale, assim, a alternativa corretas para:
6. Os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos:
Reclamação Recurso
Reclamação e Recurso
7. Os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional:
Reclamação Recurso
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Segundo um dos artigos doutrinários “o art. 927 do CPC estabelece graus
diversos de vinculação, que pode ser mais ou menos intensa em função da norma jurisprudencial violada e do remédio ou remédios previstos no ordenamento jurídico (reclamação ou recurso). A partir daí se verificaria o grau
de obrigatoriedade de um precedente”. Assinale, assim, a alternativa corretas para:
8. A orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
Reclamação Recurso
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Roberval Dias ajuizou ação de indenização em razão de responsabilidade civil do veículo de comunicação Jornal da Vila, alegando que a matéria assinada pelo colunista Plutarco de Araujo, além de falsa, causou-lhe dano à imagem. O MM. Juiz julgou procedente o pedido e condenou o Jornal da Vila ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 100.000,00, fixando, ainda, os honorários em 10% da condenação. Em razão da sucumbência, o réu recorreu da r. sentença. O v. acórdão, por maioria de votos, reformou a r. sentença, sustentando o entendimento de que só será civilmente responsável por ressarcimento de dano decorrente de publicação pela imprensa, o autor do escrito, não cabendo qualquer indenização ao proprietário do veículo de divulgação, silenciando-se sobre as demais questões. No voto vencido, porém, foi destacado o entendimento de que o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa) estende a responsabilidade civil à pessoa natural ou jurídica que explora o meio de informação. Roberval Dias interpôs Recurso Especial alegando violação o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 e pedindo a reforma do decidido no STJ.
Com base na situação acima descrita, recebido o recurso especial, o Ministro Relator do STJ poderá dar provimento ao mesmo sem submetê-lo à Turma.
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Roberval Dias ajuizou ação de indenização em razão de responsabilidade civil do veículo de comunicação Jornal da Vila, alegando que a matéria assinada pelo colunista Plutarco de Araujo, além de falsa, causou-lhe dano à imagem. O MM. Juiz julgou procedente o pedido e condenou o Jornal da Vila ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 100.000,00, fixando, ainda, os honorários em 10% da condenação. Em razão da sucumbência, o réu recorreu da r. sentença. O v. acórdão, por maioria de votos, reformou a r. sentença, sustentando o entendimento de que só será civilmente responsável por ressarcimento de dano decorrente de publicação pela imprensa, o autor do escrito, não cabendo qualquer indenização ao proprietário do veículo de divulgação, silenciando-se sobre as demais questões. No voto vencido, porém, foi destacado o entendimento de que o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa) estende a responsabilidade civil à pessoa natural ou jurídica que explora o meio de informação. Roberval Dias interpôs Recurso Especial alegando violação o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 e pedindo a reforma do decidido no STJ. Com base na situação acima descrita, recebido o recurso especial, caso o Ministro Relator do STJ submeta o recurso especial à Turma e ela negue provimento ao recurso, qual medida o autor poderá adotar nesse momento? Indique abaixo:
Recurso Extraordinário Recurso Ordinário
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Qual é o fundamento legal que ampara o recurso correto para a hipótese acima. (teste 2)
Qual é o fundamento legal que dispõe sobre o prazo que ampara o recurso correto para a hipótese acima. (teste 2)
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Qual é o fundamento legal que ampara o recurso correto para a hipótese acima. (teste 2)
Art. 1.043, I, do CPC: “É embargável o acórdão de órgão fracionário que: I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito”.
Qual é o fundamento legal que dispõe sobre o prazo que ampara o recurso correto para a hipótese acima. (teste 2)
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Qual é o fundamento legal que ampara o recurso correto para a hipótese acima. (teste 2)
Art. 1.043, I, do CPC: “É embargável o acórdão de órgão fracionário que: I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito”.
Qual é o fundamento legal que dispõe sobre o prazo que ampara o recurso correto para a hipótese acima. (teste 2)
Art. 1.003, § 5º, do CPC: Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. [...] § 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.