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Academic year: 2021

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TÍTULO: PAPEL DOS MACROINVERTEBRADOS NA FRAGMENTAÇÃO FOLIAR E A INFLUÊNCIA DO APORTE DE FOLHAS DE EUCALIPTO EM UM RIACHO TROPICAL.

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): ADRIANE ALMEIDA VAZ AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): WELBER SENTEIO SMITH ORIENTADOR(ES):

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PAPEL DOS MACROINVERTEBRADOS NA FRAGMENTAÇÃO FOLIAR E A INFLUÊNCIA DO APORTE DE FOLHAS DE EUCALIPTO EM UM RIACHO TROPICAL.

RESUMO: Partindo-se do princípio de que riachos de cabeceira são altamente

dependentes da entrada de matéria alóctone como fonte de energia, a finalidade da pesquisa a ser alcançada é entender qual a exata função dos macroinvertebrados aquáticos na degradação foliar. A pesquisa está sendo realizada em um riacho tropical localizado em uma unidade de conservação da cidade de Sorocaba, SP cujo um dos objetivos é preservar áreas de proteção permanentes (APPs) dos afluentes e do Rio Sorocaba. Estão sendo dispostos 24 sacos de malha de cada espécie (Eucalyptus globulus, Schinus terebinthifolius e Maytenus aquifolia) em 4 grupos, contendo 6 réplicas, preenchidas com 0.4g de folhas. Tais amostras ficam imersas no riacho sendo retiradas ao final de 2, 7, 14, 21, 28 e 60 dias. Até o presente momento testou-se a colonização das duas primeiras espécies, no período de seca (maio 2014), não havendo diferenças relevantes entre as duas espécies em relação ao número de indivíduos nos períodos de colonização, todavia quando a colonização chega em seu pico o numero de organismos mostra-se maior na espécie nativa. Como metodologia avalia-se o tempo em que os organismos levam para colonizar as folhas, que tipo de individuo se encontra nas amostras e qual espécie de folha é mais colonizada, e por fim a partir destes dados atribui-se valores de diversidade, riqueza, abundância, além da classificação dos grupos tróficos funcionais. Conhecendo assim as funções que conduzem sua dinâmica, além da compreensão das relações entre o ecossistema aquático e terrestre, ajudando na preservação e manejo da área protegida em estudo e a de outras áreas e riachos tropicais a partir dos dados levantados e que futuramente serão levantados.

1. INTRODUÇÃO: A maior fonte de energia e carbono encontrada nos riachos cercados por vegetação ripária é proveniente da matéria alóctone gerada pela própria vegetação que recobre as margens (GRAÇA et al., 2005). O material orgânico é, em geral, carreado para o interior do ambiente aquático através de aportes verticais e horizontais que contribuem para os processos de ciclagem de nutrientes que sustentam diversas cadeias alimentares compostas por organismos dependentes deste recurso (RIBAS, 2005). O grupo de organismos que se alimenta de matéria orgânica é diferenciado em: os decompositores, da qual fazem parte os fungos e bactérias, e detritívoros, compostos por macro e microinvertebrados (Begon et al. 2007). A presença

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da vegetação ripária em riachos pode ser considerada como um fator espacial relevante para a comunidade de macroinvertebrados bentônicos (Uieda & Motta, 2007). Os processos de decomposição assumem papel importante na dinâmica destes ecossistemas, pois apresentam relações diretas com o fluxo de matéria e energia dentro desses ambientes (ODUM 2001).Tanto a qualidade quanto a quantidade dessa matéria alóctone gerada é de suma importância para a manutenção das relações ecológicas que envolvem toda essa comunidade (GRAÇA et al., 2002). As plantações florestais de eucalipto têm estado no meio de grandes controvérsias e continuam a despertar acalorados debates quanto a seus impactos no meio ambiente. De modo geral, criticam-se os efeitos sobre o solo, a água e a baixa biodiversidade obcriticam-servada em monoculturas (VITAL H. F, 2007). Estudos que avaliem o funcionamento do ecossistema são importantes para o manejo das zonas ripárias e recuperação dos corpos d’água (COLLIER, et al., 2004). Sendo assim, tal estudo torna-se ainda mais importante, tratando- se de uma unidade de conservação. A unidade de conservação se encontra inserida em uma região que sofre grande influência da prática da monocultura de Eucalipto, pela qual ainda não houve estudos referentes a colonização de macroinvertebrados na decomposição foliar tanto das espécies nativas como das exóticas.

2. OBJETIVO: Compreender as relações com o fluxo de matéria e energia dentro de

riachos, a qual tal processo encontra-se diretamente ligado a sustentação das comunidades biológicas nos ecossistemas aquáticos, podendo perceber a relação do tipo de zona ripícola juntamente com a estrutura e função do riacho, ajudando na conservação e manejo de áreas protegidas.

3. METODOLOGIA: O projeto está sendo realizado no Parque Natural

Municipal Corredores de Biodiversidade no município de Sorocaba no Estado de São Paulo, sendo um fragmento florestal com cerca de 20 hectares de Floresta Estacional Semidecidual ou Mata Mesófila secundária circundada por florestamento homogêneo de Eucaliptos, ligado a Corredores Florestais das Matas Ciliares do Córrego da Campininha, ligadas às Matas Ciliares do rio Sorocaba. Para se obter os organismos que atuam na decomposição da folha estão sendo dispostos 24 sacos de malha de cada espécie (Eucalyptus globulus, Schinus terebinthifolius e Maytenus aquifolia) em 4 grupos, contendo 6 réplicas, preenchidas com 0.4g de folhas. Tais amostras ficam imersas no riacho sendo retiradas ao final de 2, 7, 14, 21, 28 e 60 dias. Avaliando-se o tempo em que os

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organismos levaram para colonizar as folhas, que tipo de individuo se encontra nas amostras e qual espécie de folha é mais colonizada, e por fim a partir destes dados atribui-se valores de diversidade, riqueza, abundância além da classificação dos grupos tróficos funcionais.

4. RESULTADOS PRELIMINARES: Inicialmente o experimento foi realizado com

as espécies de Eucalyptus globulus e Schinus terebinthifolius,sendo respectivamente uma espécie exótica e a outra nativa. Por mais que o experimento esteja em andamento já se pode chegar a alguns resultados, assim nota-se que a colonização dos organismos começa após 7 dias, e, por mais que ambas espécies se diferenciem por uma ser exótica e a outra nativa, não houve grandes diferenças em relação ao número de organismos, contudo quando comparado o valor de organismos encontrados no 21º dia de colonização (período a qual a colonização atinge seu pico) ocorre diferenças entre as espécies.

Gráfico 1 Gráfico 2 Referêcias:

Begon M, Townsend CR, Harper JL. 2007. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª Ed. São Paulo: Artmed.

GRAÇA, M.A.S., POZO, J., CANHOTO, C., ELÓSEGI, A. (2002) - Effects of Eucalyptus plantations on detritus, decomposers, and detritivores in streams. The Scientific World, 2, pp. 1173-1185

GRAÇA, M.A.S.; BÄRLOCHER, F. & GESSNER, M.O. 2005. Methods to Study Litter Decomposition: A Practical Guide, Springer, 957pp.

MARCOS H. F. VITAL, 2007. Impacto Ambiental de Florestas de Eucalipto. Revista do BNdes, Rio de Janeiro, v. 14, N. 28, P. 235-276, dez. 2007.

MATHURIAU C, CHAUVET E. 2002. Breakdown on leaf litter in a neotropical stream. Journal of the North American Benthological Society 21(3): 384-396.

ODUM, E.P. 2001. Fundamentos de ecologia LISBOA, FUNDAÇÃO.

Uieda, V. S. & R. L. Motta. 2007. Trophic organization and food web structure of southeastern Brazilian streams: a review. Acta Limnologica Brasiliensia, 19:15-30.

2 7 14 21 28 60 Eucalipto 0 11 8 32 39 3 0 20 40 60 M a cr o in v er te b ra d o s Eucalipto 2 7 14 21 28 60 Aroeira 0 12 5 79 47 14 0 50 100 M a cr o in v er te b ra d o s Aroeira

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Referências

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