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Vista do Atividade física e sua relação com o estresse em alunos | Acta Científica

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AtividAde físicA e suA relAção

com o estresse em Alunos

Heber do ouro lopes silva1; Gildene do ouro lopes silva2

resumo: Objetivou-se investigar a atividade física e sua relação com o estresse em discentes. Atuaram como participantes 49 escolares com idade de 9 a 14 anos, 20 do sexo masculino e 29 do sexo feminino. Os dados foram colhidos via questionário para identificar a prática de ativida-de física, sua frequência e a Escala ativida-de Stress Infantil (ESI). Os resultados mostraram 6 escolares com sintomas de estresse e 43 sem sintomas de estresse. Os escolares com sintomas de estresse praticam atividade física 1,3 dias por semana, já as crianças sem sintomas de estresse praticam atividade física 2,56 dias por semana. Os resultados sugerem que é recomendável promover ati-vidades físicas visando à prevenção de estresse em escolares. Além disso, essa prática pode ser-vir como alerta ao sedentarismo, que tem sido apontado como causador de diversas patologias. Palavras-chave: Atividade física; Estresse em escolares

PHysicAl Activity And its relAtion witH

stress AmonG scHool students

Abstract: The goal of this study was to investigate the relationship between physi-cal activities and stress among school students. The participants were 49 school stu-dents between 9 and 14 years old, 20 males and 29 females. The data was taken from answers of a questionary about physical activities, their frequency and the level of children stress. The results showed 6 students with stress syntoms and 43 without stress syntoms. The school students with stress syntoms practice physical activities about 1.3 days a week. While the children without stress syntoms practice physical activities around 2.56 days a week. The results suggested that it physical activities should be recommended, aiming the prevention of stress in school students. Moreo-ver, this conclusion may serve as well as an alert against sedentarism, which has been appointed as the cause of several patologies.

Keywords: Physical activity, Stress in school students

Nas palavras de Lipp (2001), o estresse é um fato com o qual nos deparamos desde a infância até a idade adulta. Das crianças aos idosos, todos podemos sofrer com

1 Mestrando em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília. Fisioterapeuta e educador

físico. E-mail: heberdoouro@yahoo.com.br

2 Doutora e mestre em Psicologia pela PUC-Campinas. Assessora Pedagógica do Centro Universitário

Adventista de São Paulo (Unasp). Atua também como docente da especialização em Docência do Ensino Superior e na graduação em Pedagogia. E-mail: gildene.lopes@unasp.edu.br

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o estresse, por isso, é necessário controlá-lo (ALVES; BAPTISTA, 2006). Existem

estra-tégias de enfrentamento do estresse, dentre elas podemos citar as atividades físicas, parte dos pilares de controle do estresse como defendido por Lipp (2001). Os demais pilares mencionados pela autora são: a alimentação, o relaxamento e a reestruturação de aspectos emocionais. É possível afirmar, baseado em pesquisas científicas, que não dá para escapar, evitar ou dominar completamente alguns momentos de tensão emocional, dessa forma, é preciso buscar novas técnicas para tentar dominá-las. Uma dessas técnicas de manejo do estresse são as atividades físicas, pois apresentam efeito positivo nas emoções em ambos os sexos e em todas as idades, e podem ser realizados mesmo pelas pessoas que precisam de medicação psicotrópica (LIPP; MALAGRIS, 1995).

No Brasil, segundo Sbaraini e Schermann (2008) o estresse está presente em 18,2% das crianças em idade escolar. Constatação que sugere investigar o manejo do estresse em escolares, a partir da prática de atividades físicas, uma vez que, as pesquisas apontam os seus benefícios no controle e prevenção dos sintomas de stress, bem como a qualidade de vida humana (SOTILE, 1998; LAZZOLI, 1998; BELL; OSULLIVAN, 2001; DANTAS, 2001). Por exemplo, segundo Clow e Hucklebridge (2001), um maior nível de atividade física con-tribui para melhora da imunidade orgânica. Outro aspecto relevante diz respeito à atividade física na infância e na adolescência, como possibilidade de estabelecer uma base sólida para a redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta, contribuindo para a saúde, sendo as pessoas ativas mais saudáveis (KOUVONEN et al., 2005). Ainda Niemman (1999) afirma que geralmente as pessoas deprimidas são sedentárias, e apresentam uma redução em seus sentimentos depressivos quando submetidos a atividades físicas regularmente.

A inatividade física (sedentarismo) é o fator de risco de doenças crônicas não trans-missíveis mais prevalentes na população, de acordo com diferentes autores. Dados epide-miológicos da população da Islândia (VUORI, 2001) revelaram uma prevalência de seden-tarismo de 71%, ultrapassando as taxas de outros bem conhecidos fatores de risco como o fumo (35%), a hipercolesterolemia (26%), a hipertensão arterial (15%) e o excesso de peso corporal (37%). No estudo de Rego et al. (1990), esse fenômeno apresenta o mesmo comportamento quando foi analisada a prevalência desses fatores na população brasileira. Quando pensamos nos adolescentes, pensamos nos adultos do amanhã, pois os adolescentes que não tiverem o hábito de realizar atividade física serão cada vez mais adultos sedentários. A pesquisa de Silva (2000) classificou 85% dos meninos e 94% das meninas como sedentários. Os resultados encontrados alertam para a alta prevalência de sedentarismo neste grupo, aumentando a probabilidade de adultos sedentários.

Já para Martins e Jesus (1999) muitos pesquisadores afirmam que o exercício é o melhor método de reduzir o estresse fisiológico, como a corrida e natação, devendo-se evitar os esportes de competição, pois este tipo de exercício físico geralmente faz com que o indivíduo procure sempre ultrapassar os limites do adversário, o que pode elevar os ní-veis de estresse. Percebe-se que na sociedade em que vivemos, a prática de uma atividade física tem sido um assunto, que cada vez mais ganha espaço na mídia, no entanto, ainda estamos num decrescente com respeito ao nível de atividade física realizada por adultos, jovens, adolescentes e crianças. Guedes (2001) em seu estudo realizado no Brasil com 281

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adolescentes constatou que quanto maior as idades deles, menos se praticam atividade física, sendo que 97% das moças e 74% dos rapazes não atendem as recomendações quanto a essa atividade de forma suficiente para obter impacto satisfatório e positivo a saúde, sugerindo intervenções que venham incentivar a prática de atividade física.

Pesquisa realizada por Matsudo (2002) constatou porcentagem de indivíduos que atinge a recomendação atual de atividade física para promoção da saúde é de aproximada-mente 46% no Estado de São Paulo, sendo que esses dados variam conforme o gênero, a idade, o nível socioeconômico, a região do Estado e o conhecimento do Programa Agita São Paulo. O nível de atividade física apresentou uma tendência similar entre ambos os sexos com um discreto maior envolvimento em atividade física regular no sexo feminino; houve um leve aumento do sedentarismo com o aumento da idade cronológica, mas, prin-cipalmente, houve um decréscimo significante na porcentagem de indivíduos muito ativos entre as faixas etárias mais avançadas; uma maior porcentagem de indivíduos fisicamente ativos foi encontrada no litoral em relação à região metropolitana e do interior do Estado. No nível socioeconômico, os dados evidenciaram maior porcentagem de indiví-duos muito ativos na classe A, no entanto, a maior porcentagem de indivíindiví-duos que não atingiram a recomendação de atividade física foi encontrada nas classes A e E; a porcen-tagem de indivíduos que atingiram a recomendação de atividade física foi maior entre aqueles que conheciam o Programa Agita São Paulo. Assim, os dados evidenciaram que ainda precisamos continuar com estratégias de promoção de atividade física para atingir os 54% da população que não realiza atividade física dentro das recomendações atuais para a saúde, e que estas ações devem levar em conta fatores como o gênero, a idade e o nível socioeconômico para serem mais efetivas.

A atividade física tem sido segundo Rique et al (2002) comprovada como fator de prevenção e redução dos fatores de riscos das doenças cardiovasculares. Ainda para Sime et al (1998) a atividade física também pode atenuar o estresse emocional crônico, sendo de intensidade moderada é eficaz na redução da tensão muscular esquelética, além de reduzir as resposta beta-adrenérgicas do miocárdio aos desafios físicos e comporta-mentais gerando com isso um efeito preventivo agudo redutor da resposta da pressão arterial a situações estressantes. Ainda que existam controvérsias no controle do estresse em longo prazo, as evidências clínicas vêm sendo tão consistentes que os exercícios aeróbios de intensidade e duração moderada deveriam ser incluídos como rotina nos programas de controle do estresse (SOTILE, 1998).

Vale lembrar, que o exercício físico é imprescindível para todos os seres humanos, daí a relevância de todo profissional da saúde difundir e promover a atividade física em todas as idades. O educador físico (professor de educação física) é o maior responsável por essa disseminação, pois é ele que conhece o ramo do exercício físico e como deve ser praticado pelo ser humano, portanto ele deve levar esse conhecimento a todos, lembran-do sempre da importância da atividade física para manter e obter os benefícios na sua totalidade (SAMULSKI, 2002). Ainda, Zajko (2008) acrescenta que para aumentar o nível de atividade física em crianças precisamos de estratégias, o que exigem o empenho não só dos professores de educação física, mas também dos seus colegas professores, escola

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gestores, pais, membros da comunidade local, e naturalmente os próprios estudantes, ou seja, de todos envolvidos no processo.

Considerando a escola um dos lugares privilegiados de produção e reprodução do sa-ber, com a expectativa de formar cidadãos competentes para o exercício pleno e eficaz da cidadania, cabe refletir na tarefa de cuidar da saúde mental das crianças, propiciando um traba-lho preventivo, desenvolvendo sensibilidade tanto nos pais como professores para conhecer a especificidade de cada criança e respeitar a sua individualidade. Segundo Lipp (2000) quanto às crianças crescem vulneráveis ao estresse, sem o tratamento adequado, elas terão grande proba-bilidade de se tornarem adultos frágeis, sem resistência aos embates e às dificuldades da vida.

Por mais inteligente e esforçada que a criança seja, ela não irá bem na escola durante as crises de estresse, pois se sabe que esses sintomas são incompatíveis com a aprendizagem por dificultar a concentração, afetar a memória, tornar a criança hiperativa e superemotiva, deste modo é natural que ela tire notas baixas, se não conseguir controlá-lo (LIPP, 1991). Nesse sentido percebe-se a relevância do incentivo aos educadores no contexto escolar e familiar para exercitarem suas atribuições, procurando desenvolver uma melhor compreen-são sobre o nível de atividade física e sua relação com o estresse infantil, na expectativa de contribuir com a melhora dos índices preocupantes do nível de atividade física praticado pelas crianças, jovens e adultos. O princípio de que estresse também está presente na in-fância e não somente nos adultos, podemos constatar no que diz Lipp (2000): “stress é uma reação do organismo diante de situações ou muito difíceis ou muito excitante, que pode ocorrer em qualquer pessoa, independente de idade, raça, sexo e situação socioeconômica”. A combinação de vários fatores que ocorrem na vida do adulto ou da criança, provocan-do mudanças que exige uma adaptação pode causar estresse. Conforme Lipp; Arantes; Buriti e Witzig (2002) algumas crianças em idade escolar estão sujeitas ao estresse emocional devido às grandes adaptações que são levadas a fazer durante o seu desenvolvimento. Para Malagris e Cas-tro (2000) a falta de conhecimento dos distúrbios emocionais na infância e, consequentemente, a não percepção de que a criança sofre desse mal, pode levar a um agravamento do problema, para tanto é importante que pais e professores conheçam os possíveis distúrbios e fiquem aten-tos aos sinais manifestados. Assim sendo, se torna necessário identificar condições que pode-riam estar contribuindo para o desenvolvimento do estresse infantil (LIPP et al., 2002), como também a correlação do estresse com outros fatores no processo de desenvolvimento da criança. O estresse infantil pode se originar de fontes externas ou internas, Lipp (2000) apresenta fontes que foram identificadas durante o tratamento de dezenas de crianças, e que têm efeito mais ou menos intenso dependendo da história de vida e da resistência de cada criança. As fontes externas são: mudanças significativas ou constantes; respon-sabilidades ou atividades em excesso; brigas ou separação dos pais; morte na família; exigência ou rejeição por parte dos colegas; disciplina confusa por parte dos pais; doença e hospitalização; nascimento de irmão; injustiça por parte dos pais, em frente do irmão; medo de pai alcoólatra; troca de professora ou de escola; mudança de babá; mudança de vizinhança; pais ou professores estressados; doença mental dos pais.

As fontes internas são: ansiedade; depressão; timidez; desejo de agradar; medo do fracasso; preocupação com mudanças físicas; medo de punição divina; dúvidas quanto à

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própria inteligência e beleza; interpretações amedrontadas de eventos simples; medo dos pais morrerem e ela ficar só; medo de que alguém morra porque sua morte foi desejada em momentos de briga; medo de ser ridicularizada por amigos; sentir-se injustiçada sem ter como se defender; desacordo entre as exigências de sucesso e o verdadeiro potencial.

Quando a criança enfrenta um estresse prolongado, diversas consequências po-derão surgir, e que afetam o desenvolvimento infantil. Segundo Lipp (2000) elas podem ser de natureza física, emocional e social, ocorrendo de imediato na criança. A presença do estresse por um período prolongado obriga as glândulas supra-renais a produzir cor-ticosteróides em uma quantidade muito grande, e assim, afeta o sistema imunológico, re-duzindo a resistência da criança, que se torna vulnerável a quaisquer doenças contagiosas como outras doenças que permaneciam latentes podem ser desencadeadas. Os problemas dermatológicos, intestinais, respiratórios são os mais comuns.

A consequência para o desenvolvimento psicológico pode dificultar o rendimento escolar, pois dificulta a concentração, afeta a memória e pode gerar um comportamento hiperativo, hi-persensibilidade emotiva, sensação de que está deprimida e sem energia, provocando interferindo na auto-estima. A estima por si própria é essencial para o ser humano, pois para desenvolver e utilizar seu potencial precisa conhecer e acreditar em sua capacidade, adquirindo uma boa saúde mental e enfrentamento com as mudanças ocorridas na vida (FRANCA; LEAL, 2003).

Estudo realizado por Lipp; Arantes; Buriti e Witzig (2002) com 255 escolares de 7 a 14 anos de idade, ao analisar a prevalência do estrese infantil no contexto escolar, constataram que o tipo de escola tinha uma forte associação com o nível de estresse dos alunos e que o estresse di-minuiu nas séries mais elevadas e estava mais presente na primeira série. Concluíram que as esco-las têm um papel relevante e que os níveis de estresse dependem de suas características internas.

Para o manejo do estresse segundo Lipp (2003) é fundamental conseguir perceber e eliminar algumas fontes de estresse que estejam ao nosso alcance, os internos como também o estresse de pessoas ao seu redor, principalmente dos filhos ou outras crianças, pois quando a criança cresce sem fontes internas de estresse, terá muita chance de ser um adulto adaptado e feliz, enquanto a criança estressada poderá se tornar um adulto fragilizado e vítima em potencial do estresse do dia a dia. Partindo dessa perspectiva, o desempenho escolar para uma criança estressada que não consegue lidar com mudanças, não desenvolveu a calma no enfrentamento dos problemas, não terá uma atitude realista diante das dificuldades que surgirem no processo de ensino-aprendizagem, transforman-do a sua condição no rendimento escolar mais uma fonte de estresse.

Para Lipp e Malagris (2001) o ser humano cronicamente estressado apresenta can-saço mental, dificuldade de concentração, perda de memória imediata, apatia, indiferença emocional, queda na produtividade, a criatividade fica prejudicada, começam surgir au-todúvidas devido à percepção do desempenho insatisfatório, seguidos de crises de an-siedade e humor depressivo e problemas de ordem física. Para Bignotto e Tricoli (2003) é na infância que a criança é capaz de aprender mensagens de socialização transmitidas pelo meio ambiente, em especial pela influência dos pais nas suas atitudes perante a vida, atitudes que podem demonstrar resistência ou vulnerabilidade a situações estressantes, conforme foi aprendido pela criança.

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Ainda sobre as consequências sociais, Lipp e Malagris (2001) enfatizam a im-portância que o combate ao estresse assume é de grande relevância ao nível de campa-nhas educativas e preventivas no âmbito nacional. Nesse sentido as autoras provocam uma reflexão ao sugerirem ao Sistema educacional incluir no seu currículo programas de profilaxia ao estresse, de modo que as crianças pudessem aprender técnicas de manejo do estresse para se tornarem adultos capazes de lidar com os eventos estres-santes da vida de qualquer indivíduo.

Dessa forma é importante que pais e professores tenham alguma noção sobre as possíveis alterações e consequências do estresse excessivo, que se manifestam na criança, podendo amenizar o problema por meio de atitudes adequadas, sendo a atividade físi-ca uma das estratégias de enfrentamento do estresse já apontado na literatura por Lipp (2001). Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo geral: investigar a atividade física e a sua relação com o estresse infantil em escolares. E como objetivos específicos: averiguar a incidência e sintomatologia de estresse dos escolares participantes; analisar a relação entre os escolares e a frequência de atividade física realizada por eles, tanto no âmbito escolar como em outro espaço.

Método

A amostra foi constituída de 49 escolares, 20 do sexo masculino e 29 do sexo femi-nino com idades que variam entre 9 e 14 anos. O total de 11 escolares matriculados em uma escola pública e os outros 38 escolares eram matriculados em duas escolas particu-lares, todas situadas na região metropolitana de Campinas. Foram utilizados na pesquisa, para a coleta de dados, os seguintes materiais:

Termo de consentimento livre e esclarecido aos pais ou responsáveis: documento que segue o definido pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Possibilitará a participa-ção voluntária dos escolares da Instituiparticipa-ção em que será realizada a pesquisa, oferecendo garantia de privacidade, esclarecimento pelo pesquisador, possibilidade de desistência em qualquer momento do desenvolvimento da pesquisa.

Escala de Stress Infantil (ESI) de Lucarelli e Lipp (1998): é um instrumento brasilei-ro utilizado na avaliação do estresse das crianças, validado para a faixa etária de 6 a 14 anos, é de fácil compreensão e aplicação, permite diagnosticar se a criança apresenta um quadro sintomatológico de estresse. A escala é composta por 35 itens relaciona-dos às reações físicas, psicológicas, psicológicas com componente depressivo e psi-cofisiológicas do estresse. A resposta é feita por meio da escala likert de cinco pontos (nunca sente, sente raramente, sente às vezes, sente com frequência, sente sempre) e é registrada em quartos de círculos, conforme a frequência com que os sujeitos experi-mentam os sintomas apontados pelos 35 itens. Cada quarto de círculo equivale a um ponto, então é possível alcançar até 4 pontos, se caso o participante pintar o círculo todo. Assim é feita a contagem para apuração dos resultados.

Segundo Lipp e Lucarelli (1998) podemos dizer que a criança avaliada apresenta si-nais significativos de estresse, quando aparecem círculos completamente pintados em sete ou mais itens da escala total; a nota igual ou maior que 27 pontos é obtida em qualquer

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dos três fatores a seguir (reações físicas, reações psicológicas e reações psicológicas com componente depressivo); a nota igual ou maior que 24 pontos é obtida no fator reações psicofisiológicas, ou a nota total da escala é maior do que 105 pontos.

Questionário aos escolares: com 6 questões abertas e 5 questões fechadas

elabo-rado pelos autores desta pesquisa para identificar a prática de atividade física dos escolares e sua frequência.

Procedimento

Depois de contatada a Instituição na qual foi realizada a pesquisa e obtido o parecer favorável, foi solicitada a aprovação dos pais para participação dos filhos. Em seguida se iniciou a coleta de dados. A avaliação do estresse infantil contou com o apoio de um profissional na área de avaliação psicológica. A aplicação da ESI foi realizada em grupo de cinco escolares, em sala de aula cedida pela unidade escolar. As questões foram lidas mediante orientações minuciosas de cada item. Para o pre-enchimento das respostas foram utilizados lápis de cor e borracha de acordo com a preferência dos escolares.

Já o questionário para a identificação das atividades físicas realizadas pelos escola-res foi aplicado pelos pesquisadoescola-res do pescola-resente estudo. Também a sua aplicação acon-teceu em grupo de escolares nas suas respectivas salas de aulas em sua unidade escolar. Observou-se que apesar dos escolares solicitarem auxílio para responder algumas ques-tões de ambos os instrumentos não apresentaram dificuldades, de forma a impedirem o preenchimento de todas as questões dos instrumentos.

resultados e discussão

Dos 49 escolares participantes, 23 eram do sexo masculino e 26 do sexo femi-nino. A média de idade de foi de 10,1 anos sendo o mínimo 9 e o máximo 14 anos. O total de 43 escolares não obtiveram sintomas de estresse e 6 escolares obtiveram sintomas de estresse. Entre os escolares com sintomas de estresse 3 eram do ensino público e 3 do ensino particular.

Tabela 1 — Escolares com e sem sintomatologia do estresse EscolarEs

comEstrEssE

EscolarEs

sEmEstrEssE total

F % F % F %

sExo masculino 2 4% 21 43% 23 47%

sExo FEminino 4 8% 22 45% 26 53%

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A Tabela 1 indica que 12% da amostra de escolares apresentaram sintomatologia de estresse, dados considerados inferiores, se comparado a outras pesquisas, como o encontrado Sbaraini e Schermann (2008) com 18,2% de crianças em idade escolar com sintomas de estresse. Já o estudo de Fechio et al. (2011) indica que 20% da amostra de crianças de 8 a 11 anos apresentaram estresse.

A pontuação final da ESI é composta pela soma da das quatro reações, são eles: reações físicas, reações psicológicas, reações psicológicas com componentes depressivos e reações psicofisiológicas. Os resultados do grupo todo de escolares em termos de média e desvio padrão das quatro reações de estresse e o valor total encontram-se na tabela 2.

Tabela 2 — Média e desvio padrão das quatro reações de estresse nos participantes do estudo

R.F. R.P. R.D. R.P.F. TOTAL

médiadEEscolarEscomEstrEssE 8,67 21,50 17,83 15,33 63,33

dEsviopadrãodEEscolarEscomEstrEssE 4,63 6,41 4,88 3,93 12,03

médiadEEscolarEssEmEstrEssE 5,65 9,42 8,72 8,00 31,56

dEsviopadrãodEEscolarEssEmEstrEssE 3,90 5,90 5,61 4,11 15,16

R.F. reações físicas; R.P. reações psicológicas; R.D reações psicológicas com componentes depressivos; R.P.F. reações psicofisiológicas.

A partir dos dados da Tabela 2 observa-se que o maior valor obtido pelo gru-po foi nas reações psicológicas seguidas das reações psicológicas com comgru-ponentes depressivos, sendo as reações físicas, aquelas que indicaram a menor média alcan-çada. Em resumo, a média da pontuação nas reações físicas foi: 8,6 nas crianças sem stress e 5,6 nas crianças com estresse, já nas reações psicológicas foram 21,4 e 9,4, reações psicológicas com componentes depressivos 17,8 e 8,7 e nas reações psicofisiológicas foram 15,3 e 8 respectivamente. A média da pontuação total da ESI foi de 63,33 para os escolares com sintomatologia do estresse, e de 32,56 para os escolares sem sintomatologia do estresse.

No entanto, em termos de média, nenhum resultado encontrado nas quatro reações de estresse se encaixa nos critérios quantitativos para avaliação da ESI, em cada uma das reações, bem como a nota final da escala. Embora seja importante men-cionar que nas análises individuais, nota-se que 12% dos escolares apresentaram sinais significativos de estresse quando considerado os critérios da escala, em que aparecem círculos completamente cheios, ou pintados em sete ou mais itens da escala total des-critos na Tabela 3, isso explica a afirmação já citada anteriormente, de que 6 escolares apresentaram resultado compatível com o estresse.

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Tabela 3 — Círculos completamente cheios dos escolares com estresse círculoscomplEtamEntEchEios

Escolar 1 12 Escolar 2 8 Escolar 3 9 Escolar 4 9 Escolar 5 16 Escolar 6 9 média 10,50 dEsviopadrão 3,02

Outros resultados observados referem-se à frequência semanal de prática de atividade física dos escolares. De acordo com a pesquisa, a média de dias de atividade física praticado semanalmente nas crianças com sintomas de estresse foi de 1,3 dias; já nas crianças sem sintomas de estresse foi de 2,56 dias. Esses dados indicam que os escolares sem sintomatologia de estresse demonstraram que praticam atividade física com mais frequência durante a semana.

Assim como para a população normal o exercício exerce efeitos favoráveis sobre fato-res de risco cardiovascular, metabolismo e hemodinâmica Khawali et al. (2003), os resultados mostraram uma influência benéfica da atividade física na prevenção e controle dos sintomas de estresse infantil, quando se percebe que os escolares sem estresse praticam em dobro de atividade física do que os escolares com estresse, este resultado está de acordo com Sotile (1998) que relata a importância do exercício aeróbio na prevenção e controle do estresse.

Apesar dos resultados mostrarem a influência da atividade física no estresse, é im-portante ressaltar segundo Khawali et al. (2003), que a média de dias semanais que todas as crianças praticam atividade física encontrada na presente pesquisa foi de 2,5 dia, índice abai-xo do recomendado pela American College of Sports Medicine e American Heart Association que re-comenda 20 a 30 minutos por 4 ou 5 dias semanais dependendo da intensidade do exercício. Nos dados do questionário foi possível observar que 100% dos escolares di-zem gostar da prática de atividades físicas ou esportes, no entanto nos dados encon-trados na Tabela 4 revelam que nem todos praticam algum tipo de atividade física ou modalidade de esporte, e quando realizam, o fazem no ambiente escolar nas aulas de educação física. Apenas 23% dos escolares sem sintomatologia de estresse fazem alguma atividade física ou esporte fora do ambiente escolar. Os dados obtidos neste estudo levam a suposição de que 12% de estresse em uma amostra pode não ser sufi-ciente para afirmar a relação entre o exercício físico e o estresse, embora os resultados dos escolares sem estresse tragam um dado interessante sobre uma maior média da

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frequência diária de alguma atividade física, bem como os resultados apresentados na Tabela 4 abaixo que indicam os escolares sem estresse como sendo os mais ativos, tanto na escola como fora dela.

Tabela 4 — Opinião dos escolares sobre as atividades físicas ou esportes EscolarEs

comEstrEssE

EscolarEs

sEmEstrEssE total

F % F % F %

práticadEEsportEs

/ atividadEFísica 5 83% 9 90% 44 86%

FazatividadEFísicaForadaEscola 9 23% 9 23%

participaçãonasaulas

dEEducaçãoFísica 5 83% 40 93% 45 88% Os dados da Tabela 4 indicam que a maioria dos escolares não estão praticando esporte ou atividade física fora do ambiente escolar. Esses dados sugerem o incentivo à prática da atividade física, embora 100% dos escolares afirmaram que gostam de praticar esporte ou atividade física, percebe-se que aquilo que gostam não é realmente o que pra-ticam tanto nos escolares com estresse como nos escolares sem estresse.

No ambiente escolar a prática acontece, contrário do que ocorre no cotidiano fora do ambiente escolar. Então vale ressaltar a importância de se estimular o desen-volvimento da prática cotidiana das atividades físicas nas aulas de educação física, daí a importância dessas aulas e o papel motivador do professor de educação física na promoção da saúde humana física e mental. A Tabela 5 descreve as atividades físi-cas preferidas dos escolares. Ali se encontra quais os tipos preferidos de atividades físicas dos escolares, sendo a natação a mais praticada seguida do futebol. Um dado interessante quando avaliado individualmente, que pode favorecer esses resultados surgiu da percepção de que em duas das escolas envolvidas na pesquisa, a estrutura física do prédio conta com piscinas, além de quadras esportivas em todas as escolas dos escolares participantes.

Tabela 5 — Preferência de esporte ou atividade física dos escolares EscolarEscomEstrEssE EscolarEssEmEstrEssE

F F

BiciclEta 4

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77 AR TIGOS volEi 1 5 natação 1 14 BasquEtE 4 skatE 1 patins 1 caminhada 1 nãorEspondEu 7

considerações finais

A análise dos dados do teste ESI nos mostrou que as crianças com estresse tiveram a média de pontos em todas as reações bem maior do que as crianças sem estresse. Houve predominância de reações, tanto nas crianças com estresse como nas crianças sem, nas re-ações psicológicas com uma média sempre maior que as outras rere-ações. Dado semelhante ao estudo de Fechio et al. (2011) com 35 crianças de 8 a 11, que também apresentaram a maior média (14,0) nas reações psicológicas.

Quanto à média de dias de atividade física praticado semanalmente, nas crianças com sintomas de estresse foi de 1,3 dias, já nas crianças sem sintomas de estresse foi de 2,56 dias. Esses dados obtidos indicam que os escolares sem sintomatologia de estresse demonstraram que praticam atividade física com mais frequência durante a semana. No entanto, os dados apresentados nesse estudo levam a suposição de que 12% de estresse em uma amostra pode não ser suficiente para afirmar a relação entre o exercício físico e o estresse, embora os resul-tados dos escolares sem estresse tragam um dado interessante sobre uma maior média da fre-quência diária de alguma atividade física, sendo os mais ativos tanto na escola como fora dela. Também os dados sugerem o incentivo da atividade física, apesar de 100% dos escolares afirmaram que gostam de praticar esporte ou atividade física, percebe-se que aquilo que gostam não é realmente o que praticam tanto nos escolares com ou sem estresse. Então vale ressaltar a importância de se estimular o desenvolvimento da prática cotidiana das atividades físicas, daí a importância da educação física, tendo em vista o professor como educador físico e motivador das práticas que promovam a saúde humana física e mental.

A prática regular de atividade física e esportes é essencial para o desenvolvimento físico e mental dos escolares, bem como o seu bem-estar espiritual. Estudos têm indicado as ativida-des físicas visando à prevenção de estresse em escolares. Além disso, essa prática pode servir como alerta ao sedentarismo, que tem sido apontado como causador de diversas patologias.

referências

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Referências

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