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REGIMENTO ESCOLAR - CÓPIA FINAL

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Academic year: 2021

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(1)

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA

SECRETARIA DE MUNICÍPIO DA EDUCAÇÃO

REGIMENTO ESCOLAR

(2)

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTA HELENA

Endereço: Rua Clemente Pinto s/nº - Vila Santa Helena – Bairro: Camobi CEP: 97110 – 190 Fone: 3226 4155

Email: emefsantahelena@gmail.com Site: www.escolasantahelena.com

Nº Cadastro no CMESM: 001/019 – 26.03.2000 Nº Cadastro no Educacenso: 43123627

NATUREZA DO ATO LEGAL

RELATIVO AO ESTABELECIMENTO EMISSORÓRGÃO NÚMEROTIPO DATA

Cria a Escola Prefeitura

Municipal

Decreto 15

07.04.1972

Denomina a Escola Câmara de

Vereadores 1785Lei 10.09.1975

Reorganizada SEC* Portaria

55.564

02.10.1984

Aceita Corpo Docente CMESM** Parecer

012 15.07.1992

Ampliação de Série CMESM Parecer

122

25.11.1992

Regimento Escolar CMESM Parecer

117 09.12.1992

Aceita Corpo Docente CMESM Parecer

008

16.06.1993

Ampliação de Série CMESM Parecer

021 24.11.1993

Base Curricular CMESM Parecer

016

05.01.1994

Ampliação de Série CMESM Parecer

775 .1994

Altera denominação Prefeitura Municipal

Decreto 110

12.04.1994

Aceita Corpo Docente CMESM Parecer

036 15.06.1994

Base Curricular CMESM Parecer

016

28.01.2000 Altera designação dos

estabelecimentos de ensino integrantes do Sistema Municipal de Ensino de Santa Maria, face à Resolução CMESM nº 5, de 05 de janeiro de 2000

Prefeitura

Municipal Decreto016 28.01.2000

Regimento Escolar CMESM Parecer

014 26.11.2003

(3)

Nome: Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Helena

Endereço: Rua Manoel Machado, s/nº – Vila Santa Helena - Camobi – Santa Maria – RS – CEP 97110-190 Telefone: 3226-4155 e-mail: emefsantahelena@gmail.com Site: www.sites.google.com/site/emefsantahelena Nº Cadastro no CMESM: 001/019 – 26.03.2000 Nº Cadastro no Educacenso: 43123627 Atos legais:

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Helena foi criada pelo Decreto Executivo nº 15/72 de 07 de abril de 1972. Pela Lei Municipal 1785/75 de 10 de setembro de 1975 passa a se denominar Grupo Escolar Municipal Santa Helena, tendo sido reorganizada pela Portaria da SEC 55.654, de 02 de outubro de 1984. A partir de 1994 a escola passou a oferecer o primeiro grau completo, através do Parecer 775/94 do Conselho Estadual de Educação, quando autorizado o funcionamento da 8ª série. Com o Decreto Executivo n°110/4, de 12 de abril de 1994, a escola passa a se designar Escola Municipal de 1º Grau Santa Helena. No ano de 2000, a designação da escola foi novamente alterada, conforme decreto Executivo n°016/2000, de 28 de janeiro de 2000, para Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Helena. O Parecer nº14 de 26 de novembro de 2003 do Conselho Municipal de Educação aprovou o Regimento Escolar.

Níveis e Modalidades de ensino:

A escola oferta o Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, com matrícula obrigatória a partir dos 06 (seis) anos de idade.

SUMÁRIO

TÍTULO I DA FILOSOFIA 06

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 08

(4)

SEÇÃO 1 Das Atribuições dos Gestores Escolares 08 SUBSEÇÃO 1 Do Diretor 08 SUBSEÇÃO 2 Do Vice Diretor 09 SUBSEÇÃO 3 Do Coordenador Pedagógico 10 SUBSEÇÃO 4 Do Orientador Educacional 11 SEÇÃO 2 Das Atribuições dos Segmentos da Comunidade Escolar 12 SUBSEÇÃO 1 Dos Professores 12 SUBSEÇÃO 2 Do Estagiário 13 SUBSEÇÃO 3 Do Educador Especial – AEE 16 SUBSEÇÃO 4 Dos Monitores 17 SUBSEÇÃO 5 Dos Funcionários 18 SUBSEÇÃO 6 Dos Pais e/ou Responsáveis 21 SUBSEÇÃO 7 Dos Alunos 21 SEÇÃO 3 Das Atribuições dos Órgãos Colegiados 21 SUBSEÇÃO 1 Do Conselho Escolar 22 SUBSEÇÃO 2 Da Associação de Pais e Mestres 22 SUBSEÇÃO 3 Do Grêmio Estudantil 22 SUBSEÇÃO 4 Do Conselho de Classe 22 CAPÍTULO II Da Organização Complementar 23 SEÇÃO 1 Da Sala de Leitura e Kombilena 24 SEÇÃO 2 Da Sala de Informática 24 CAPÍTULO III Do Calendário Escolar 25 CAPÍTULO IV Das Normas de Convivência 26 SEÇÃO 1 Dos Direitos e Deveres do Professor 26 SUBSEÇÃO 1 Dos Direitos do Professor 26 SUBSEÇÃO 2 Dos Deveres do Professor 27 SEÇÃO 2 Dos Direitos e Deveres dos Alunos 28 SUBSEÇÃO 1 Dos Direitos dos Alunos 28 SUBSEÇÃO 2 Dos Deveres Dos Alunos 29 SUBSEÇÃO 3 Das Faltas dos Alunos 30 SUBSEÇÃO 4 Das Medidas Disciplinares e Normas Disciplinares 31 SEÇÃO 3 Dos Direitos e Deveres dos Funcionários 33 SUBSEÇÃO 1 Dos Direitos dos Funcionários 33 SUBSEÇÃO 2 Dos Deveres dos Funcionários 33 SEÇÃO 4 Dos Direitos e Deveres dos Pais e/ou Responsáveis 33 SUBSEÇÃO 1 Dos Direitos dos Pais e/ou Responsáveis 33 SUBSEÇÃO 2 Dos Deveres Dos Pais e/ou Responsáveis 34

TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 34

CAPÍTULO I Da Organização do Currículo 34 CAPÍTULO II Do Regime Escolar 35 CAPÍTULO III Dos Objetivos do Ensino Fundamental 35 CAPÍTULO IV Das Finalidades 36 SEÇÃO 1 Dos Anos Iniciais 36 SEÇÃO 2 Dos Anos Finais 36

CAPÍTULO V Da Articulação Entre Áreas de Conhecimento e Componentes

Curriculares 36

CAPÍTULO VI Da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada 37 CAPÍTULO VII Da Organização dos Projetos, Apoio Pedagógico, Apis e Programas

Desenvolvidos pela Escola 38

SEÇÃO 1 Dos Projetos 39

SEÇÃO 2 Do Apoio Pedagógico 39 SEÇÃO 3 Das Ações Pedagógicas Interdisciplinares - APIs 39

(5)

SEÇÃO 4 Dos Programas 39

TÍTULO IV DO REGIME DE MATRÍCULA 40

CAPÍTULO I Das Condições para Ingresso no Ensino Fundamental de Nove Anos 40 CAPÍTULO II Da Documentação na Rede Pública 40 CAPÍTULO III Das Formas de Ingresso 41

SEÇÃO 1 Da Matrícula 41

SEÇÃO 2 Da Rematrícula 41 SEÇÃO 3 Da Transferência 41

SEÇÃO 4 Do Avanço 42

SEÇÃO 5 Da Classificação 42 SUBSEÇÃO 1 Da Classificação sem Comprovação da Escolaridade 42 SEÇÃO 6 Da Reclassificação 43 CAPÍTULO IV Da Constituição das Turmas 43

TÍTULO V DO PLANEJAMENTO E METODOLOGIA DO ENSINO 43 CAPÍTULO I Do Planejamento 43 CAPÍTULO II Da Metodologia 44

TÍTULO VI DA AVALIAÇÃO 45

CAPÍTULO I Da Avaliação Institucional 46 CAPÍTULO II Da Avaliação Externa 46 CAPÍTULO III Da Avaliação Interna 46 CAPÍTULO IV Das Concepções, Funções e Critérios da Avaliação da Escola 47 SEÇÃO 1 Das Concepções e Funções da Avaliação da Escola 47 SEÇÃO 2 Dos Critérios da Avaliação 47 SUBSEÇÃO 1 Da Avaliação no Conselho de Classe 48 CAPÍTULO V Da Avaliação da Aprendizagem do Aluno nos Níveis e Modalidades

Ofertados pela Escola 48 SEÇÃO 1 Do Ensino Fundamental 49 SEÇÃO 2 Da Educação Especial – AEE 49 CAPÍTULO VI Da Expressão dos Resultados da Avaliação 49 SEÇÃO 1 Da Média Anual do 5º ao 9º Anos para Aprovação 50 CAPÍTULO VII Da Expressão dos Resultados de Aluno Transferido 50 CAPÍTULO VIII Da Recuperação Contínua e Paralela 50 CAPÍTULO IX Dos Casos Especiais de Aprovação e/ou Reprovação 52 CAPÍTULO X Dos Procedimentos para Promoção, Classificação, Reclassificação,

Avanço, Aproveitamento de Estudos, Adaptação Curricular 52 CAPÍTULO XI Do Controle de Frequência 53

TÍTULO VII DA CERTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR 54

TÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 55

ANEXO MATRIZ CURRICULAR 56

TÍTULO I

DA FILOSOFIA DA ESCOLA

Art. 1º – A escola, inspirada em Paulo Freire tem como filosofia “Educar para transformar o mundo.”

Art. 2º - A escola tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e de acordo com as normas legais e vigentes tem como prioridades:

I. A igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

(6)

III. O pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV. O respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. A gestão democrática do ensino público, na forma da Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

VI. A garantia de padrão de qualidade;

VII. A valorização da experiência extra-escolar;

VIII. A vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

IX. A compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da

família e dos demais grupos que compõem a comunidade;

X. O desenvolvimento integral do cidadão e a sua participação na obra do bem comum; XI. O preparo do indivíduo e da sociedade para domínio dos recursos científicos e

tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;

XII. A preservação e expansão do patrimônio cultural;

XIII. A condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica,

política ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe ou de raça;

XIV. Contribuir com a construção de uma consciência crítica na comunidade escolar com

relação ao ser humano e com o ambiente;

XV. Promover o desenvolvimento de práticas educativas que preservem a liberdade, a criatividade, a autonomia dos indivíduos, referenciados socialmente com o caráter contínuo, integrado e permanente;

Art. 3º -A escola tem como objetivo promover a formação básica do cidadão mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância reciproca em que se assenta a vida social.

Art. 4º – No atendimento aos objetivos a escola oportuniza ao aluno condições que favoreçam:

I. Participação efetiva nas decisões, gerando atitudes de comprometimento e coerência

com o proposto;

II. Liberdade e responsabilidade fundamentadas no uso da liberdade responsável;

III. Criatividade: valorização do trabalho do outro e utilização de métodos adequados que oportunizem a vivência da realidade, tornando atraente o proposto;

IV. Solidariedade: entendida como cooperação entre grupos, equipes, integrando escola e comunidade, partilhando e buscando juntos o saber, gerando maior integração, vivenciando a realidade, resultando na comunhão de idéias e ações transformadoras;

V. Conscientização do aluno da necessidade do desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao desempenho de funções e/ou trabalhos, oportunizando-lhe a percepção do mundo do qual ele faz parte, havendo um equilíbrio entre o Ser, o Saber e o Ter.

(7)

Art. 5º - Como escola temos as seguintes metas:

I. Promover a aproximação dos pais com a Escola para que haja comprometimento e participação de todos para o bom andamento do trabalho, estando aberta à sugestões e críticas, nas quais a responsabilidade seja mútua. Para que isso se realize a Escola pretende promover atividades de integração junto à comunidade;

II. Oportunizar aos professores apoio e orientação metodológica e a busca de

qualificação profissional para o aprimoramento constante, oferecendo, dentro das possibilidades, condições materiais, filosóficas e de estudos das diversas temáticas da educação, através de reuniões pedagógicas, com a troca de experiências entre os colegas, cursos, seminário, oficinas, palestras, debates e outros;

III. Oferecer opções para a ação transformadora político/pedagógica através de ações

que oportunizem à comunidade o desenvolvimento de potencialidades individuais e coletivas;

IV. Promover discussões para readequação da Escola frente a uma nova realidade -

Projeto Político Pedagógico - através de debates, palestras, encontros, reuniões, etc.; V. Prover recursos materiais em ação conjunta com a comunidade escolar, Prefeitura

Municipal e sociedade, através da utilização das verbas oficiais e campanhas de arrecadação;

VI. Promover a integração dos dois turnos através de reuniões gerais para trocas de experiências, debates, estudo do PPP e Formação Continuada.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Art. 6º – Em conformidade com a Lei 4740/03 a escola adota a Gestão Escolar Democrática que em seu art. 8º diz que: “A administração do estabelecimento de ensino será exercida pela equipe diretiva, em consonância com as deliberações do Conselho Escolar, respeitadas as disposições legais.”

Art. 7º - A Equipe Diretiva ou gestores é constituída por:

a) Diretor;

b) Vice-diretor;

c) Coordenador pedagógico;

d) Orientador educacional;

(8)

Art. 8º - À Direção compete dirigir a escola através da tomada de decisões conjuntas com a comunidade escolar e Secretaria de Município da Educação (SMEd).

SEÇÃO 1

DAS ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES SUBSEÇÃO 1

DO DIRETOR

Art. 9º - O diretor é o servidor eleito pela comunidade escolar, devidamente habilitado e registrado no órgão competente, que dirige, decide e controla as atividades administrativas e pedagógicas da escola.

Art. 10º - Conforme legislação vigente são atribuições do Diretor de escola: I - Representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento;

II - Coordenar, em consonância com o Conselho Escolar, a elaboração, a execução e a avaliação de projeto administrativo-financeiro-pedagógico, através do Projeto Políticas Pedagógico da Escola observadas as políticas públicas da Secretaria de Município da Educação;

III - Coordenar a implementação do Projeto Pedagógico da Escola, assegurando sua unidade e o cumprimento do currículo e do calendário escolar;

IV - Submeter ao Conselho Escolar, para apreciação e aprovação, o Plano de Aplicação dos recursos financeiros;

V - Submeter à apreciação da Secretaria da Educação o Plano Anual de Trabalho da Escola; VI - Organizar o quadro de recursos humanos da escola com as devidas especificações, submetendo-o à orientação, apreciação e aprovação da Secretaria de Município da Educação;

VII - Submeter ao Conselho Escolar para exame e parecer, no prazo regulamentar, a prestação de contas;

VIII - Divulgar à Comunidade Escolar, a movimentação financeira da escola;

IX - Coordenar o processo de avaliação das ações pedagógicas e técnico-administrativo-financeiras desenvolvidas na escola;

X - Apresentar, anualmente, ao Conselho Escolar os resultados da avaliação da escola e as propostas que visem à melhoria da qualidade do ensino e ao alcance das metas estabelecidas;

XI - Apresentar, anualmente, à Secretaria de Município da Educação e à Comunidade Escolar a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no Projeto Político Pedagógico, a avaliação interna da escola e as propostas que visem à melhoria da qualidade do ensino e ao alcance das metas estabelecidas;

XII - Manter atualizado o tombamento dos bens públicos, zelando, em conjunto com todos os segmentos da Comunidade Escolar, pela sua conservação;

XIII - Dar conhecimento à Comunidade Escolar das diretrizes e normas emanadas dos órgãos do Sistema de Ensino;

XIV - Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente. SUBSEÇÃO 2

(9)

DO VICE-DIRETOR

Art. 11 - O vice-diretor é o responsável pela coordenação das operações pertinentes ao Apoio Administrativo.

Art. 12 - Conforme legislação vigente são atribuições do Vice-diretor:

I. Representar a escola, responsabilizando-se pelo seu funcionamento, assim como por todas as atribuições do diretor nos casos de seu impedimento ou ausência;

II. Apoiar o diretor, em consonância com o Conselho Escolar, na coordenação,

elaboração, execução e avaliação de projeto administrativo-financeiro-pedagógico, através do Projeto Políticas Pedagógico da Escola observadas as políticas públicas da Secretaria de Município da Educação;

III. Apoiar o diretor na coordenação da implementação do Projeto Político Pedagógico

da Escola assegurando sua unidade e o cumprimento do currículo e do calendário escolar;

IV. Organizar conjuntamente com o diretor o quadro de recursos humanos da escola com as devidas especificações, submetendo-o à orientação, apreciação e aprovação da Secretaria de Município da Educação;

V. Submeter na ausência do diretor ao Conselho Escolar para exame e parecer, no prazo regulamentar, a prestação de contas;

VI. Coordenar, juntamente com o diretor, o processo de avaliação das ações pedagógicas e técnico-administrativo-financeiras desenvolvidas na escola;

VII. Apresentar, anualmente, conjuntamente com o diretor, ao Conselho Escolar, os resultados da avaliação da escola e as propostas que visem à melhoria da qualidade do ensino e ao alcance das metas estabelecidas;

VIII. Apresentar, anualmente, conjuntamente com o diretor, à Secretaria de Município da Educação e à Comunidade Escolar, a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas no Projeto Político Pedagógico, a avaliação interna da escola e as propostas que visem à melhoria da qualidade do ensino e ao alcance das metas estabelecidas;

IX. Auxiliar o diretor na manutenção atualizada do tombamento dos bens públicos, zelando, em conjunto com todos os segmentos da Comunidade Escolar, pela sua conservação;

X. Cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;

XI. Suprir a falta de docente, nos afastamentos inferiores a 15 dias; XII. Desempenhar as funções delegadas pelo diretor.

SUBSEÇÃO 3

DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

Art. 13 - O Coordenador Pedagógico é um professor escolhido pela Direção com titulação específica na área em que atua que decide, coordena e controla as atividades concernentes à ação pedagógica da escola.

(10)

Art. 14 - O Coordenador Pedagógico acompanha o desenvolvimento do trabalho pedagógico, planejando, coordenando e controlando as atividades curriculares, conforme o Projeto Político Pedagógico da Escola e as metas da Secretaria de Município da Educação (SMEd).

Art. 15 – São atribuições do Coordenador Pedagógico, segundo legislação vigente: I. Participar na elaboração do Projeto Político Pedagógico;

II. Participar da decisão sobre a programação das atividades pedagógicas da escola, visando à unidade de ação;

III. Elaborar o plano de ação do Serviço a partir do plano institucional da escola;

IV. Desenvolver suas atividades sob a orientação da Supervisão Técnica da Secretaria de Município da Educação (SMEd);

V. Orientar e supervisionar atividades de diagnóstico, controle e verificação do rendimento escolar;

VI. Visitar salas de aula objetivando a orientar o trabalho docente e discente; VII. Assessorar a Direção no que lhe for pertinente;

VIII. Realizar tratamento estatístico global do aproveitamento escolar dos alunos, com base nos resultados gerais apresentados pelos professores;

IX. Promover e participar de reuniões, sessões de estudo, encontros, palestras, seminários e outros;

X. Propiciar condições favoráveis necessárias ao bom desempenho da ação docente; XI. Manter atualizada a documentação pertinente ao Serviço;

XII. Orientar os professores quanto à adequação do material audiovisual ao trabalho a ser realizado;

XIII. Distribuir os módulos para cada componente curricular bem como organizar a carga horária anual;

XIV. Organizar, divulgar e manter atualizado o quadro geral de controle sobre atividades referentes ao calendário escolar, horário de trabalho dos professores, reuniões pedagógicas e outros;

XV. Planejar, juntamente com os professores, a recuperação dos alunos;

XVI. Dinamizar o currículo da escola colaborando com a Direção, no processo de ajustamento do trabalho escolar às exigências do meio;

XVII. Participar no processo de integração escola-família-comunidade; XVIII. Apresentar relatórios anuais à Direção das atividades do Serviço; XIX. Proceder à avaliação interna do Serviço;

XX. Participar da avaliação institucional da escola;

XXI. Oferecer sugestões alternativas do ajustamento para o Projeto Político Pedagógico; XXII. Planejar e coordenar as reuniões com alunos e/ou pais periodicamente;

XXIII. Coordenar os Conselhos de Classe;

XXIV. Assegurar a unidade de ação pedagógica com vistas à consecução dos objetivos propostos;

XXV. Acompanhar e assessorar as atividades do corpo docente em questões de currículo, métodos, técnicas e integração entre os conteúdos específicos;

XXVI. Coordenar a elaboração de programas de adaptação e recuperação se for o caso; XXVII. Avaliar o currículo do aluno, recebido por transferência, decidindo sobre as adaptações necessárias;

XXVIII. Realizar e coordenar pesquisas, visando dar um cunho científico à ação educativa Promovida pela escola;

(11)

XXIX. Coordenar e dinamizar mecanismos que visem à instrumentalização dos professores, quanto a sua ação.

Parágrafo Único - Conforme legislação vigente cabe ao Supervisor Escolar/ Coordenador Pedagógico suprir a falta de docente nos afastamentos inferiores a 15 (quinze) dias, se outra alternativa não for proposta pela equipe diretiva da escola.

SUBSEÇÃO 4

DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

Art. 16 - A Orientação Educacional é desenvolvida por um professor com titulação específica na área em que atua.

Art. 17 - São atribuições do Orientador Educacional:

I. Planejar e coordenar o desencadeamento de ações que levam a aplicação e análise de instrumentos básicos à caracterização do perfil da comunidade escolar;

II. Subsidiar os professores quanto à utilização de recursos psico- pedagógicos, tendo em vista a coleta de dados sobre aptidões, interesses, habilidades e nível de aproveitamento dos alunos;

III. Promover o aconselhamento psicopedagógico dos alunos, individual ou grupal,

aplicando metodologia adequada;

IV. Participar do processo de avaliação do desempenho escolar do aluno;

V. Participar da promoção de encontros escola-comunidade, a fim de oportunizar o intercâmbio de informações relativas à orientação do jovem, objetivos e programações da escola, níveis de aspiração familiar e mercado de trabalho;

VI. Ativar a assistência ao educando através da dinamização das atividades do Conselho Escolar;

VII. Instrumentalizar a coordenação pedagógica e os professores quanto ao perfil da comunidade escolar, com vistas à adequação dos interesses e às necessidades do aluno, na definição das propostas curriculares, bem como na sua operacionalização.

SEÇÃO 2

ATRIBUIÇÕES DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR SUBSEÇÃO1

DOS PROFESSORES

Art. 18 - O professor é profissional da educação, mediador do processo ensino-aprendizagem, integrante do quadro de professores do município da educação conforme legislação vigente.

(12)

Parágrafo Único – O professor obedecendo e respeitando a formação adequada poderá exercer as seguintes funções:

a) De docência;

b) Técnico-administrativo-pedagógicos como: administração escolar, coordenação pedagógica e orientação educacional;

c) Direção e Vice-direção.

Art. 19 - A designação dos servidores que compõem o corpo docente é feita nos termos da Legislação em vigor.

Art. 20 - A escola procede ao levantamento de sua realidade funcional para o ano letivo seguinte, encaminhando-o à Secretaria de Município da Educação (SMEd) visando adequar recursos humanos às suas reais necessidades.

Art. 21 - Para atuar nos Anos Iniciais do 1º ao 5º ano (Anos Iniciais), o professor deverá ser formado em nível superior, em curso de licenciatura em Pedagogia, graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, porém, será admitida, como formação mínima para o exercício do magistério nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Art. 22 - Para atuar do 6º ao 9º ano (Anos Finais), o professor deverá ser formado em curso de licenciatura correspondente ao componente curricular em que atua.

Art. 23 – O Ensino Religioso poderá ser ministrado por professores habilitados em nível médio ou superior para a docência nos anos iniciais e com licenciatura em qualquer área de conhecimento.

Art. 24 – A educação musical será dada de 1º a 5º anos pela professora regente de turma e do 6º ao 9º ano será trabalhada pela professora de Artes.

Art. 25 - Os docentes incumbir-se-ão de:

I - Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III - Zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI - Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. Art. 27 - O professor regente que tenha aluno com necessidade especial incluído nas turmas em que ministra suas aulas terá como função:

I - Realizar o planejamento adaptado às necessidades, dificuldades e potencialidades do aluno com auxílio da educadora especial;

II - Oferecer atividades ao estudante incluído, que contemplem suas potencialidades; III - Realizar avaliação deste estudante;

IV - Realizar parecer pedagógico do mesmo com auxílio da educadora especial;

(13)

colegas.

§ 1º - Para que os professores exerçam as funções acima atribuídas durante as Reuniões Pedagógicas e sempre que for necessário a Educadora Especial atua na formação continuada dos mesmos, dando-lhes suporte teórico e prático

SUBSEÇÃO 2 DO ESTAGIÁRIO

Art. 27 – Segundo legislação vigente, estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes. O estágio integra o itinerário formativo do estudante e faz parte do projeto pedagógico do curso.

§ 1º - Visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho;

Art. 28 - Estagiário é o acadêmico que está buscando habilitação para atuar como professor vindo dos cursos Normais a nível de Ensino Médio ou dos Cursos Superiores das diversas licenciaturas das Universidades públicas e particulares, de cursos presenciais e a distância, e que, para finalizar seu curso, deve realizar o estágio curricular supervisionado.

Art. 29 - Estágio curricular supervisionado é a oportunidade proporcionada ao acadêmico de licenciatura compreender a estrutura escolar, conhecer a realidade sócio-cultural, ter contato com a comunidade, incluindo pais, funcionários, estudantes bem como passar por situações que exijam dele tomadas de atitudes rápidas, desenvolvendo assim competências que possibilitam a articulação com outras disciplinas.

Art. 30 - O estágio curricular supervisionado é obrigatório e faz parte do currículo de um curso, constituindo-se em uma disciplina vinculada à Grade Curricular. A sua realização é condição para integralizar o currículo e neste caso, não é remunerado.

§ 1º O aluno é avaliado de acordo com o Estatuto e o Regimento da Instituição a qual pertence.

§ 2º A Escola, ao final do estágio, cabe expedir um atestado que comprove o cumprimento das horas estabelecidas por cada curso.

Art. 31 – O estagiário deverá seguir as normas de estágio propostas pela Instituição de ensino da qual é oriundo e as estabelecidas pela escola a seguir:

I. Cada professor poderá ter apenas um estagiário por ano;

II. Os estágios serão liberados apenas no primeiro trimestre de cada ano; III. A escola não libera para estágios em duplas;

IV. Toda e qualquer observação ou estágio só será liberado com o aceite do professor regente de turma ou da disciplina pretendida;

(14)

V. O estagiário deve iniciar e terminar o trimestre mesmo que já tenha cumprido as horas previstas de estágio. A Escola se compromete em fornecer um atestado pelas horas a mais de estágio;

VI. Ao requerer estágio e este for aceito, o acadêmico deverá entregar uma carta de

apresentação encaminhada e assinada pelo professor orientador de estágio;

VII. Manter contato direto com o professor regente para planejar as aulas com antecedência;

VIII. Ser pontual e comparecer nos dias e horários das aulas.

IX. Não agendar compromissos pessoais nos dias em que tem aula;

X. O estagiário que faltar duas (02) vezes sem justificativa terá seu estágio cancelado; XI. Avisar com antecedência caso seja necessário e urgente faltar, evitando

improvisações de atividades por parte da professora titular; XII. Participar das reuniões pedagógicas e atividades extra classe;

XIII. Qualquer crítica ou sugestão deverá ser comunicada diretamente, sem receio, à Coordenação Pedagógica ou Direção, o que só contribuirá para a qualidade do ensino da Escola;

XIV. Ser humilde, recorrendo sempre que necessário a professora titular, ao orientador de estágio, à Coordenadora Pedagógica, aos colegas e aos outros professores da escola, escutando a contribuição que cada uma dessas pessoas pode lhe oferecer;

XV. Preocupar-se com a satisfação dos alunos e sua aprendizagem; XVI. Mostrar-se motivado pelo que está fazendo;

XVII. Usar a biblioteca e a sala de informática agendando horário com os responsáveis; XVIII. Devolver para a escola os livros que retirar da biblioteca ao final do estágio;

XIX. Solicitar à Coordenação Pedagógica ou Direção que liguem tvs, computadores e Datashow quando for usar. Se não fizer isso será responsabilizado caso o aparelho sofra uma pane;

XX. Ser criativo e incentivar a criatividade do aluno, deixando-o criar, construir, agir e pensar;

XXI. Ser exigente, questionar o aluno;

XXII. Considerar os diferentes ritmos de aprendizagem;

XXIII. Observar os alunos em todas as aulas para evitar injustiças na avaliação;

XXIV. Conhecer o Projeto Político Pedagógico da Escola. Solicitar com a Coordenação Pedagógica o envio por email do mesmo;

XXV. Conhecer como é feita a avaliação e recuperação paralela dos alunos;

XXVI. No final do trimestre fazer e conferir juntamente com a professora a avaliação dos alunos e o caderno de chamada;

XXVII. Deixar o caderno de chamada com a professora titular

XXVIII. Usar letra legível no quadro e no rascunho do caderno de chamada; XXIX. Cuidar ao escrever no quadro e cartazes evitando erros;

XXX. Cuidar com o modo como se refere aos alunos. Não usar palavras com as quais o aluno possa se sentir humilhado;

XXXI. Não usar celular na sala de aula ou atividades extra classe; XXXII. Ter conduta coerente;

(15)

XXXIII. Usar roupa adequada para trabalhar; XXXIV. Não fumar no ambiente da escola;

XXXV. Entregar uma cópia do relatório de estágio para a Coordenadora Pedagógica da escola;

XXXVI. O professor orientador deverá vir à Escola no mínimo duas vezes durante o tempo que durar o estágio.

SUBSEÇÃO 3

DO EDUCADOR ESPECIAL – AEE

Art. 32 – O Atendimento Educacional Especializado é desenvolvido pelo profissional habilitado em Educação Especial.

Art. 33 - São atribuições do professor do AEE na escola, conforme disposto na legislação vigente:

I. Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as necessidades educacionais específicas dos alunos; o cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em pequenos grupos;

II. Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e nos demais ambientes da escola;

III. Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo;

IV. Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com demais profissionais da escola, visando a disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; bem como as parcerias com as áreas intersetoriais;

V. Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia e participação;

VI. Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras para alunos com surdez; ensino da Língua Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores.

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MONITORES

Art. 34 – Segundo legislação vigente cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como de monitor ou cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.” (Negrito nosso)

Art. 35 - Cabe a escola procurar, selecionar e encaminhar o monitor a fim de que ele formalize seu contrato junto ao CIEE – Recursos Humanos da Prefeitura Municipal. Art. 36 – O Monitor para ser selecionado deve estar matriculado e frequentando uma Instituição de Ensino tanto a Nível Médio ou Ensino Superior a partir do 3º semestre de qualquer graduação

§ 1º O contrato tem duração de dois anos, podendo ser interrompido por ambas as partes a qualquer momento;

§ 2º São considerados estagiários remunerados, pois recebem mensalmente o valor estipulado pela Mantenedora.

Art. 37 - O monitor ao ser selecionado na escola é informado que terá as seguintes funções: I. Receber o aluno e encaminhá-lo para a sala de aula, acomodando-o na mesma;

II. Atender o aluno em sua locomoção, higiene e alimentação;

II. Ser sensível aos momentos de desorganização do aluno retirando-o da sala de aula quando necessário;

IV. Solicitar para o professor a atividade que o aluno deverá realizar no dia;

V. Auxiliar o aluno na realização da atividade dada pela professora (não realizar pelo estudante, mas incentivá-lo a realizar);

VI. Comunicar à educadora especial as situações importantes relevantes sobre o estudante (caso a educadora não esteja na escola deve-se utilizar o caderno de relatos que fica no armário da sala de AEE. Em casos de extrema urgência, comunicar a direção);

VII. Registrar no caderno do aluno as atividades realizadas na sala de recursos nos momentos em que o aluno não permaneceu em sala de aula regular.

Art, 37. O monitor deverá seguir as mesmas Normas de Convivência estabelecidas para os professores.

SUBSEÇÃO 5 FUNCIONÁRIOS

Art. 38 - O funcionário é o profissional que exerce atividade na escola e está vinculado ao Estatuto do Funcionário Público Municipal ou a Legislação referente à Consolidação das Leis do Trabalho.

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Art. 39 - A designação e/ou contratação dos elementos que compõem o quadro de funcionários da escola (Agente Administrativo e Auxiliar de Serviços Gerais) é feita nos termos da Legislação em vigor.

Art. 40 – O Agente Administrativo devidamente habilitado pela Secretaria de Município da Educação, através de Portaria é responsável pelo Serviço de Secretaria.

Art. 41 - O Serviço de Secretaria tem a seu cargo a escrituração e o arquivo dos dados referentes a vida escolar do aluno, bem como os trabalhos de expedientes da escola.

Art. 42- São atribuições do Agente Administrativo:

I. Organizar e dirigir o Serviço de Secretaria;

II. Assinar, juntamente com o diretor, os documentos escolares dos alunos, bem como

toda documentação do Serviço de Secretaria, apondo o seu número de registro ou autorização do órgão competente;

III. Participar de reuniões e redigir Atas correspondentes, quando solicitado; IV. Assessorar a Direção, nos assuntos relacionados ao Serviço de Secretaria;

V. Elaborar o regulamento do Serviço, submetendo-o a aprovação do diretor;

VI. Organizar e manter atualizada a escrituração escolar e o arquivo administrativo e permanente, bem como os prontuários de Legislação referentes à escola e ao ensino;

VII. Zelar pelo recebimento e expedição de documentos autênticos, inequívocos e sem rasuras;

VIII. Extrair dados que interessam à escrituração escolar de documento(s) apresentado(s) pelo aluno ou responsável, providenciando a pronta restituição do(s) mesmo(s);

IX. Arquivar recortes e publicações de interesse da escola;

X. Coletar bibliografia atualizada pertinente à escrituração escolar;

XI. Revisar toda a escrituração escolar bem como o expediente a ser submetido a

despacho e assinatura do diretor;

XII. Providenciar o preparo de históricos escolares, transferências, atestados e outros; XIII. Cumprir e divulgar os despachos e determinações do diretor;

XIV. Elaborar relatórios e instruir expedientes;

XV. Incinerar documentos obedecendo prescrição oficial vigente; XVI. Manter sigilo sobre assuntos pertinentes ao Serviço;

XVII. Proceder à avaliação interna do Serviço.

Art. 43 - Os documentos existentes na Secretaria que não necessitam permanecer no arquivo, podem ser incinerados por determinação do diretor, após decorridos, no mínimo, um (01) ano de sua elaboração.

Parágrafo Único - Para incinerar documentos deve ser lavrada Ata, da qual conste a natureza, o ano letivo e outros dados significativos que permitam a segura identificação dos mesmos.

Art. 44 - Os documentos existentes na Secretaria que não podem ser incinerados são:

a) Registros individuais do aluno, contendo a síntese da escolarização, aprovação e

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b) Folhas de pagamento, livros ponto e comprovantes funcionais indispensáveis para futuras buscas e certificações;

c) Documentos, livros, registros relativos à oficialização e histórico da escola.

Art. 45 – O Auxiliar de Serviços Gerais tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Art. 46 – São atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais:

I. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar a direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade a direção;

IV. Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;

V. Auxiliar a Merendeira Escolar no preparo e distribuição da merenda escolar;

VI. Auxiliar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas atividades escolares;

VII. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

VIII. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

IX. Coletar lixo de todos os ambientes da escola, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

X. Participar da avaliação institucional, conforme orientações recebidas;

XI. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aqueles que concernem a especificidade de sua função.

Art. 47 – A Merendeira Escolar tem a seu encargo os serviços de preparo da merenda, limpeza e organização da cozinha até os cuidados com os insumos usados na confecção dos alimentos.

Art. 48 – São atribuições da Merendeira Escolar:

I. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade; III. Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

IV. Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

V. Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

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VI. Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;

VII. Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar;

VIII. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

IX. Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

X. Auxiliar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas atividades escolares;

XI. Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

Participar da avaliação institucional, conforme orientações recebidas;

XII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

XIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aqueles que concernem a especificidade de sua função.

Art. 49 - Poderão fazer parte do quadro de funcionários da escola, pessoas terceirizadas pela entidade mantenedora, os quais devem seguir as normas estabelecidas pelo estabelecimento de ensino e pela empresa contratante.

Art. 48 – São atribuições do funcionário terceirizado:

I. Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar a direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade a direção;

IV. Auxiliar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas atividades escolares;

V. Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias;

VI. Não se envolver em assuntos alheios a sua função com pais, alunos e professores;

VII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

VIII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

IX. Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aqueles que concernem a especificidade de sua função.

SUBSEÇÃO 4

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Art. 49 – Conforme legislação vigente “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família e reclama atenção especial dos pais, pois estes têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores”.

Art. 50 – Demais legislações trazem outras disposições, valendo lembrar que aos pais, enquanto titulares do pátrio poder, compete-lhes, quanto à pessoa dos filhos, “dirigir-lhes a criação e educação”, “...efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental”, “visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.” “Os pais, além da matrícula, têm o dever de “acompanhar a freqüência e o aproveitamento escolar do filho”. (Grifo nosso)

Art. 51 - Para que a interação entre pais/responsáveis e escola aconteça de modo satisfatório a escola instituiu os direitos e deveres dos pais que se encontram no capítulo IV deste Regimento.

SUBSEÇÃO 5 DOS ALUNOS

Art. 52 – A escola entende o aluno como o sujeito aprendiz, em permanente busca, inacabado, por isso, em constante transformação. Dotado de uma cultura e história própria que o constitui como indivíduo social e criador de novas aprendizagens a partir de suas experiências individuais e coletivas.

Parágrafo único - Os alunos devem seguir as Normas de Convivência estabelecidas pelo estabelecimento de ensino que se encontram no capítulo IV deste Regimento.

SEÇÃO 3

DAS ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS SUBSEÇÃO 1

DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 53 – Conforme legislação vigente o Conselho Escolar é um espaço de participação de pais ou responsáveis, alunos, professores, funcionários e comunidade em geral, que tem como objetivo administrar, juntamente com o Diretor, as verbas municipais que são destinadas pela Prefeitura Municipal O Conselho deve apoiar a direção nos aspectos pedagógicos, interagindo com a comunidade, o poder público, a escola e a família, buscando a auto-sustentação do processo educativo.

Art. 54 -O Conselho Escolar tem seu regimento próprio.

SUBSEÇÃO 2

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Art. 55 - A Associação de Pais e Mestres é constituída por pais, professores e outros elementos da comunidade escolar. Tem como objetivo integrar a comunidade, o poder público, a escola e a família, buscando o desempenho mais eficiente à auto-sustentação do processo educativo. Mais especificamente, a APM é o responsável por dar suporte para a Direção na administração dos recursos financeiros da escola.

Art. 56 – A APM tem seu regimento próprio.

SUBSEÇÃO 3

DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 57 - A escola contará com Grêmio Estudantil constituído por alunos e por um ou mais professores responsáveis.

Art. 58 - O Grêmio Estudantil, resguardados os princípios constitucionais, as normas legais, as diretrizes da Secretaria de Município da Educação e o Regimento Escolar, terá por objetivo oportunizar mais um espaço de participação dos alunos dentro da escola e na sociedade.

Art. 59- O Grêmio Estudantil terá seu regimento próprio quando de sua criação. SUBSEÇÃO 4

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 60 – O Conselho de Classe tem a finalidade de orientar os professores na avaliação dos alunos, analisar o rendimento, criar condições de assistência aos alunos com dificuldades de aprendizagem, aperfeiçoar o trabalho cotidiano do professor e desenvolver a avaliação contínua do próprio trabalho escolar, fazendo parte do planejamento da escola, levando em consideração a comunidade em que a escola está inserida e o aluno como sujeito e centro da ação educativa.

Art. 61 - Ao longo do primeiro (1º) trimestre os alunos do 6º ao 9º ano realizarão a escolha do professor conselheiro e do aluno líder da turma. Este será escolhido com os votos dos alunos e dos professores da turma.

Art. 62 - O professor conselheiro se encarregará de realizar, junto com os alunos da turma, o pré-conselho.

Art. 63 – No Conselho de Classe o professor conselheiro expõe aos demais professores, à Coordenação Pedagógica e à Direção os dados obtidos como: sugestões e críticas, a análise individual de cada aluno e a análise da turma.

Art. 64 - O Conselho de Classe será realizado nos três trimestres, do 1º ao 9º ano, e terá como objetivo avaliar aspectos pedagógicos e comportamentais do aluno. Ao final do 3º

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trimestre, será realizado o conselho final entre professores, coordenação pedagógica e direção, para analisar os resultados e elaborar um registro de avaliação final do aluno.

Art. 65 - Após o Conselho de Classe, os professores reunir-se-ão para discutir, avaliar e levantar sugestões para a solução dos problemas surgidos no pré-conselho com os alunos e no conselho de classe. O professor Conselheiro dará retorno aos alunos frente às suas solicitações.

Art. 66 - Para as reuniões do Conselho de Classe, cada professor deve dispor de dados, anteriormente coletados, analisados, interpretados e registrados, referentes ao aproveitamento do aluno em cada componente curricular.

Art. 67 – São atribuições dos professores no Conselho de Classe: I. Levantar dados com relação à realidade de sua classe;

II. Organizar os registros resultantes da observação dos alunos;

III. Sugerir providências objetivando a melhoria do crescimento do aluno.

Art. 68 – O Conselho de Classe é orientado e supervisionado pela Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional.

Art. 69 – Ao Coordenador Pedagógico cabe:

I. Propor critérios para funcionamento das reuniões do Conselho de Classe;

II. Planejar, acompanhar e avaliar a ação das reuniões do Conselho de Classe;

III. Organizar cronograma para a realização do Conselho de Classe;

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO COMPLEMENTAR SEÇÃO 1

DA SALA DE LEITURA E KOMBILENA

Art. 70 - A Sala de Leitura se constitui em centro de estudos, consultas e leitura para alunos, professores, funcionários e comunidade, funcionando também como sala de vídeo e tem como responsável um (01) servidor indicado pelo diretor.

Art. 71 – A Kombilena é um anexo a Sala de Leitura que tem como objetivo despertar o interesse e o prazer pela leitura deleite, podendo ser usado para contação de histórias e apresentação de teatros.

Art. 72 - A organização e o funcionamento da Sala de Leitura e da Kombilena deverão observar as normas específicas a partir do Projeto Político Pedagógico da Escola.

Art. 73 - Ao responsável pela Sala de Leitura cabe proceder anualmente avaliação interna dessa instituição e participar da avaliação global da escola.

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Art. 74– São atribuições do atendente da Sala de Leitura: I. Catalogar o acervo;

II. Prestar assistência aos usuários;

III. Elaborar e fazer cumprir as regras para empréstimo e devolução do acervo; IV. Anotar a estatística diária;

V. Realizar o empréstimo domiciliar a alunos e professores;

VI. Ensinar os alunos a pesquisar, avaliar, manusear os livros

VII. Reparar os livros danificados;

VIII. Guardar materiais bibliográficos nas estantes;

IX. Atender aos usuários e visitantes;

X. Cuidar do preparo físico dos materiais;

XI. Cuidar do espaço e materiais da Kombilena. SEÇÃO 2

DA SALA DE INFORMÁTICA

Art. 75 - O ambiente informatizado na escola deve ser entendido como uma ferramenta a mais para o professor trabalhar com a construção do conhecimento do aluno, por meio das tecnologias e metodologias adequadas e não como um ambiente para desenvolver atividades técnicas.

Art. 76 – O professor da Sala de Informática é o responsável por organizar, juntamente com o professor do ano ou componente curricular o processo ensino-aprendizagem que acontece no espaço da Sala de Informática.

Art. 77 – São atribuições do professor responsável pela da Sala de Informática:

I. Trabalhar integrado com a Coordenação Pedagógica;

II. Estimular os professores a usarem a SI para desenvolvimento de sua ação; III. Orientar alunos e professores na utilização, na conservação da SI;

IV. Ser parceiro dos professores na elaboração de estratégias de aprendizagem, de

projetos educacionais, entre outros;

V. Planejar meios e modos de utilização pedagógica da SI;

VI. Agendar o uso da SI mediante planejamento prévio da proposta de trabalho junto ao professor (usar planilhas de controle para organização);

VII. Publicar em murais da escola a aquisição de novos programas, bem como os horários de ocupação semanal da SI, com uma síntese descritiva dos trabalhos agendados;

VIII. Promover formação aos colegas com o objetivo de desenvolver habilidades no uso do sistema operacional;

IX. Estimular os professores a freqüentar formações promovidas pelo NTEM;

X. Elaborar semestralmente relatório de atividades, projetos, capacitações desenvolvidas na SI, encaminhado ao NTEM, a fim de que possam acompanhar as atividades desenvolvidas, contribuindo com as mesmas;

XI. Participar de reuniões, formações ou outros eventos promovidos pelo NTEM, no intuito de desenvolver novos conhecimentos, trocas, relatos de experiências, entre

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outros na informática educativa;

XII. Responsabilizar-se pelo arquivo do acervo fotográfico da SI (preferencialmente digital), catalogando mediante descritiva constante de identificação do evento, alunos e professores clicados, quando houver;

XIII. Coletar e atualizar (com descritiva fornecida pelos professores) os sites sugeridos para a pesquisa dos alunos, organizando-os por áreas do conhecimento;

XIV. Buscar parcerias com instituições que promovam o ensino da informática para oferecer cursos a alunos e comunidade, ministrados pelas instituições, em horário alternativo ao das aulas regulares;

XV. Estudar, pesquisar novas e diferentes formas de agregar, ao uso dos computadores,

outras mídias e equipamentos (meios audiovisuais) de que a escola pode dispor: 24V e vídeo/DVD, rádio/CD, caixas amplificadoras de som, microfones, retroprojetor, mimeógrafo, máquina fotográfica digital, filmadora, entre outros; XVI. Construir com a comunidade escolar as normas de uso e convivência na SI;

XVII. Participar da construção e constante reelaboração do PPP, principalmente no que se refere às tecnologias da informação e comunicação.

CAPÍTULO III

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 78 – O calendário escolar será elaborado anualmente pela escola, em regime colaborativo e participativo com a comunidade escolar, observadas as orientações da Mantenedora e da Legislação vigente, no cumprimento dos 200 dias letivos e o mínimo de 800 horas.

Art. 79 – O calendário escolar deverá ser aprovado anualmente pela comunidade escolar. Art. 80 – Para vigência legal do calendário escolar, o mesmo deverá ser analisado e aprovado pelo Conselho Municipal de Educação.

CAPÍTULO IV

DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Art. 81 – As Normas de Convivência dizem respeito aos direitos e deveres, faltas e medidas disciplinares de cada membro da comunidade escolar.

Art. 82 - As Normas de Convivência podem ser modificadas ou acrescentadas ao Projeto Político Pedagógico anualmente.

SEÇÃO 1

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SUBSEÇÃO 1

DOS DIREITOS DO PROFESSOR Art. 83 – São direitos do professor:

I. Direito de receber apoio pedagógico;

II. Ter horário de planejamento incluído no horário de trabalho; III. Ter condições materiais de trabalho;

IV. Aperfeiçoamento, qualificação e valorização profissional;

V. Remuneração condigna e em dia de salários;

VI. Ter respeitada a individualidade do profissional da educação; VII. Progressão na carreira;

VIII. Participar no processo de planejamento e decisões das atividades da escola; IX. Participar do processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico; X. Estabelecer mecanismos de avaliação;

XI. Obter assessoria para suprir as deficiências teóricas, metodológicas e procedimentais; XII. Fazer parte dos órgãos complementares da escola;

XIII. Ausentar-se do ambiente escolar para realização de cursos, com prévio acordo da equipe diretiva.

SUBSEÇÃO 2

DOS DEVERES DO PROFESSOR Art. 84– São deveres do professor:

I. Executar o Projeto Político Pedagógico;

II. Manter atualizada a documentação escolar e cumprir os prazos estabelecidos;

III. Ser assíduo e pontual, cumprindo o calendário e os horários estabelecidos para a escola;

IV. Ocupar o tempo frente ao aluno com o processo ensino-aprendizagem; V. Atender à convocação extra-classe de atividade promovida pela escola;

VI. Respeitar a individualidade do aluno garantindo seu acesso e permanência na escola, independente de suas peculiaridades;

VII. Constatar necessidades e carências do aluno e propor seu encaminhamento a setores específicos de atendimentos;

VIII. Buscar auxílio da direção para a resolução de problemas pertinentes ao processo ensino-aprendizagem;

IX. Proporcionar o desenvolvimento dos objetivos e metas estabelecidas no Projeto Político Pedagógico na escola;

X. Participar do processo de planejamento das atividades escolares; XI. Contribuir para o aprimoramento da qualidade de ensino;

XII. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, seus aspectos, povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

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XIV. Trabalhar de forma integrada com a coordenação pedagógica, orientação educacional e atendimento educacional especializado;

XV. Organizar registros de observações do aluno;

XVI. Organizar as operações inerentes ao processo de ensino-aprendizagem; XVII. Zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; XVIII. Guardar sigilo sobre assuntos da escola;

XIX. Manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas e comunidade

escolar;

XX. Frequentar cursos de formação continuada instituídos para seu aperfeiçoamento e especialização;

XXI. Apresentar relatórios ou resumo de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em Lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente;

XXII. Contribuir com sugestões para melhoria dos aspectos pedagógicos e administrativos da escola.

SEÇÃO 2

DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO

Art. 85 - O Estatuto da Criança e do Adolescente reconhece, juridicamente, que as crianças (pessoas até 12 anos incompletos) e os adolescentes (pessoas entre 12 e 18 anos de idade) são sujeitos de direitos: direito à vida e à saúde, à educação, à liberdade, ao respeito e à dignidade, à convivência familiar e comunitária e de deveres.

SUBSEÇÃO 1

DOS DIREITOS DOS ALUNOS Art. 86 – São direitos dos alunos:

I. Ser devidamente informado de seus direitos, deveres e penalidades quando da sua entrada na Escola.

II. Ser tratado com respeito e sem discriminação de qualquer espécie pelos demais colegas, docentes, funcionários e visitantes.

III. Encontrar na Instituição ambiente favorável à educação integral e de qualidade. IV. Participar dos programas de Assistência Social ao discente, observando-se os

critérios preestabelecidos e as possibilidades da Instituição.

V. Desfrutar de ambiente escolar seguro, adequado e higienizado.

VI. Ser assistido pela Direção, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Atendimento Educacional Especializado quando for necessário.

VII. Obter informações acerca do seu desempenho em qualquer atividade escolar.

VIII. Solicitar à Coordenação, revisão da avaliação de sua aprendizagem, até 02 (dois) dias letivos após a divulgação dos resultados, pelo docente.

IX. Frequentar atividades extras, a fim de receber apoio pedagógico;

X. Requerer atestados, transferências e declarações comprobatórias de sua situação escolar.

XI. Participar do processo de escolha dos representantes de turma.

XII. Ser devidamente informado sobre as atividades desenvolvidas pela Instituição Escolar.

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XIII. Comparecer e participar das solenidades e das atividades extra-classe programadas pela Instituição, inclusive aquelas em que houver a integração dos dois turnos.

XIV. O prazo de tolerância, no horário de entrada, de até 15 minutos após o início do módulo, com no máximo 3 (três) vezes com justificativa do responsável e autorização da Direção.

XV. Ausentar-se da escola, no horário de aula, acompanhado ou autorizado pelo responsável e/ou com autorização da Direção ou de seu representante.

XVI. Tem direito de fazer avaliações, quando faltar, perante uma justificativa e

devidamente autorizada, até 48 horas após. XVII. Aceitar ou recusar o cargo de líder de turma.

XVIII. Ter acesso ao banheiro quando autorizado pelo professor durante o módulo. Para evitar qualquer problema ou constrangimento, os pais ou responsáveis devem avisar a escola caso o aluno tenha algum problema gastrointestinal ou urinário.

SUBSEÇÃO 2

DOS DEVERES DOS ALUNOS Art. 87 – São deveres dos alunos:

I. Conhecer e cumprir as Normas instituídas pela Escola.

II. Tratar com respeito e sem discriminação de qualquer espécie os colegas, docentes, funcionários e visitantes.

III. Ser assíduo e pontual.

IV. Justificar sua ausência em avaliações, trabalhos e atividades avaliativas imediatamente após a sua falta, sendo que deverá fazer a avaliação ou apresentar o trabalho no dia combinado com o professor devendo vir preparado para a realização da avaliação.

V. Participar ativamente de todas as aulas e atividades escolares programadas.

VI. Comportar-se adequadamente, nas atividades escolares, desenvolvendo o espírito de companheirismo e de equipe, participando de forma ativa da construção de sua aprendizagem.

VII. Zelar pelo seu material escolar e de seus objetos pessoais.

VIII. Entregar todas as correspondências enviadas pela Escola aos seus pais ou responsáveis.

IX. Guardar silêncio nas proximidades das dependências da Instituição durante o horário escolar.

X. Zelar pela conservação do prédio, do mobiliário e de todo material de uso coletivo da Instituição.

XI. Indenizar o prejuízo quando, intencionalmente, produzir dano de qualquer natureza ao estabelecimento ou a objetos de propriedade de colegas, docentes, funcionários e visitantes.

XII. Zelar pela limpeza do local de trabalho ou de estudos, áreas de lazer e demais dependências de uso coletivo.

XIII. Cuidar da higiene pessoal.

XIV. Adquirir e cuidar do material didático individual indispensável à eficaz participação nos trabalhos escolares.

XV. Manter postura ética em todo o ambiente escolar.

XVI. Solicitar autorização da Direção para organizar qualquer forma de arrecadação pecuniária, distribuir impressos, divulgar folhetos, fazer comunicações públicas em nome da Instituição.

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XVII. Zelar pela integridade física e moral sua e de seus colegas.

XVIII. Registrar, junto a Secretaria da Escola, sua chegada excedendo 05 (cinco) minutos tolerados no horário de entrada.

XIX. Registrar, junto a Direção ou ao seu representante, sua saída antes do horário estabelecido.

XX. Participar da votação para Líder de Turma.

XXI. Manter celular, tablet desligados e dentro da mochila, juntamente com o fone de

ouvido durante a aula em todas as dependências da escola, exceto quando o mesmo for usado pedagogicamente por decisão do professor. O uso do mesmo fica liberado na hora do recreio.

XXII. Não permanecer nas dependências escolares após o término do período de aula, salvo quando autorizado pela Direção.

XXIII. Não usar boné na sala de aula.

XXIV. Não mascar chiclete ou comer durante as aulas. SUBSEÇÃO 3

DAS FALTAS DOS ALUNOS Art. 88 - São consideradas faltas:

I. Portar na Instituição arma branca ou de fogo, materiais inflamáveis, explosivos de qualquer natureza ou objeto que represente perigo para si e/ou para a comunidade escolar.

II. Fumar nas dependências da Escola.

III. Portar, introduzir, guardar, fazer uso ou oferecer a outrem substâncias entorpecentes na instituição, ou quando representante.

IV. Ingerir bebidas alcoólicas na Escola ou comparecer sob o efeito das mesmas em qualquer atividade promovida pela Escola.

V. Desrespeitar, ofender, provocar, desacatar com palavras, gestos ou atos, colegas, docentes, funcionários e/ou visitantes da Instituição, dentro das dependências escolares.

VI. Entrar em luta corporal, fazer ameaça grave contra a integridade física a qualquer pessoa ou bicho ou praticar jogos violentos dentro da instituição.

VII. Atrapalhar intencionalmente o desenvolvimento das aulas ou promover desordem e distúrbios em todas atividades escolares programadas.

VIII. Posturas inadequadas, namoro ou o emprego de palavras de baixo calão ou registrá-las em qualquer lugar, dentro da Escola.

IX. Mexer, danificar ou tomar para si qualquer bem móvel ou imóvel, seja ele de valor ou não, que pertença a colegas, docentes, funcionários e/ou visitantes da Instituição, dentro das dependências escolares e quando representante da mesma.

X. Agir de forma desonesta ou usar meios ilícitos para resolver trabalhos escolares.

XI. Prestar informações ou declarações desprovidas de autenticidade e veracidade em benefício próprio.

XII. Apresentar assinaturas falsificadas.

XIII. Causar, intencionalmente, danos de qualquer natureza ao prédio, mobiliário, acervo bibliográfico, vídeo, equipamentos, entre outros.

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XIV. Organizar qualquer forma de arrecadação pecuniária, distribuir impressos, divulgar folhetos, fazer comunicações públicas, em nome da Instituição, sem a autorização da Direção.

XV. Recusar-se a cumprir determinações de caráter didático-pedagógico previstas no Projeto Político Pedagógico da Escola.

XVI. Deixar de seguir as normas de convivência em qualquer dependência da escola. XVII. Sair da Escola sem a devida autorização da Direção ou Coordenação Pedagógica ou

seus representantes, durante o seu turno de aula.

XVIII. Ausentar-se das aulas sem a devida autorização do professor.

XIX. Chegar com atraso à sala de aula por estar envolvido em outra atividade sem autorização prévia da coordenação.

XX. Comemorar aniversário de colegas com manifestações “de mau gosto” (como jogar ovos ou qualquer outra espécie de “trote”) nas dependências e proximidades da Escola.

XXI. Fazer uso de aparelho celular, bem como qualquer aparelho e/ou brinquedo eletrônico em sala de aula.

XXII. Portar, nas dependências da escola, revistas ou publicações inadequadas às atividades escolares.

XXIII. Introduzir no espaço escolar pessoas que não façam parte do quadro da mesma. XXIV. Usar roupas inadequadas nas dependências da Escola e/ou ter acesso às

dependências da escola com roupas inadequadas.

XXV. Permanecer na sala de aula, durante o recreio quando todos deverão ficar no pátio. XXVI. Sair da sala para pedir material emprestado, bem como qualquer outro tipo de

comunicação com colegas de outras salas, salvo quando autorizado pelo professor ou pela Equipe Diretiva.

SUBSEÇÃO 4

DAS MEDIDAS DISCIPLINARES – NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Art. 89 – A legislação vigente define as normas de convivência como todas as ações que vêm de encontro aos regimentos das instituições de ensino e considera-se anti-convivência educacional qualquer prática de atos que vêm ao contrário aos Regimentos das instituições de ensino.

§ 1º As normas de convivência podem ser modificadas ou acrescentadas ao Projeto Político Pedagógico anualmente.

Art. 90 – As normas de convivência serão aplicadas ao professores, alunos e funcionários sempre que acontecer:

I – Ameaças e agressões físicas e/ou verbais como bater, socar, chutar, agarrar, empurrar, ofensas verbais entre alunos, alunos contra alunos, alunos contra professores, alunos contra funcionários.

II – Submissão do outro, pela força, à condução de humilhação ou constrangimento. III – Furto, roubo, vandalismo, destruição de bens alheios, depredação de patrimônio público ou privado, extorsão e obtenção de favores forçados.

IV – Insultos, apelidos pejorativos que causam constrangimento ou humilhação.

V – Comentários racistas, homofóbicos, discriminação de gênero, credo, opção sexual, classe social, física, cultural, política.

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