950 questões
950 questões
RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS ALFACON
SUMÁRIO
SUMÁRIO
PARTE
PARTE GERAL
GERAL
44
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO AO AO DIREITO DIREITO PENAL PENAL 44
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS BÁSICOS BÁSICOS DO DO DIREITO DIREITO PENAL PENAL 55 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO DA DA LEI LEI PENAL PENAL (ART. (ART. 1º) 1º) 66 LEI
LEI PENAL PENAL NO NO TEMPO TEMPO (ARTS. (ARTS. 2º 2º AO AO 4º) 4º) 88 LEI
LEI PENAL PENAL NO NO ESPAÇO ESPAÇO (ARTS. (ARTS. 5º 5º AO AO 7º) 7º) 1010 PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO
CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS
COMPUTÁVEIS (ARTS. (ARTS. 8º 8º AO AO 11) 11) 1111
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART. CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART.
12) 12
12) 12
RELAÇÃO
RELAÇÃO DE DE CAUSALIDADE CAUSALIDADE (ART. (ART. 13) 13) 1313 CRIME
CRIME CONSUMADO CONSUMADO E E TENTADO TENTADO (ART. (ART. 14) 14) 1414 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL (ARTS. EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL (ARTS. 15
15 AO AO 17) 17) 1515
CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO RESULTADO
RESULTADO (ARTS. (ARTS. 18 18 E E 19) 19) 1717
ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DESCRIMINANTES ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DESCRIMINANTES PUTATIVAS
PUTATIVAS (ARTS. (ARTS. 20 20 E E 21) 21) 1919
COAÇÃO IRRESISTÍVEL E OBEDIÊNCIA COAÇÃO IRRESISTÍVEL E OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA
HIERÁRQUICA (ART. (ART. 22) 22) 2020
EXCLUDENTES
EXCLUDENTES DE DE ILICITUDE ILICITUDE (ARTS. (ARTS. 23 23 AO AO 25) 25) 2121 CULPABILIDADE E
CULPABILIDADE E SUAS EXCLUDENTES SUAS EXCLUDENTES (ARTS. 26(ARTS. 26 AO
AO 28) 28) 2222
AUTORIA/PARTICIPAÇÃO DO CRIME E CONCURSO AUTORIA/PARTICIPAÇÃO DO CRIME E CONCURSO DE
DE PESSOAS PESSOAS (ARTS. (ARTS. 29 29 AO AO 31) 31) 2323 CONCURSO
CONCURSO DE DE CRIMES CRIMES (ARTS. (ARTS. 69 69 AO AO 76) 76) 2525
PARTE
PARTE ESPECIAL
ESPECIAL
27
27
TÍTULO I
TÍTULO I
– –DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 27
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 27
CAPÍTULO ICAPÍTULO I – – DOS DOS CRIMES CRIMES CONTRA CONTRA A A VIDA VIDA 2727
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II – – DAS LESÕES DAS LESÕES CORPORAIS CORPORAIS 3333
CAPÍTULO III
CAPÍTULO III – – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA
SAÚDE 34
SAÚDE 34
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV – – DA DA RIXA RIXA 3535
CAPÍTULO V
CAPÍTULO V – – DOS DOS CRIMES CRIMES CONTRA CONTRA A A HONRA HONRA 3535
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI – – DOS CRIMES CONTRA A DOS CRIMES CONTRA A
LIBERDADE
LIBERDADE INDIVIDUAL INDIVIDUAL 3636
TÍTULO II
TÍTULO II
– –DOS CRIMES CONTRA O
DOS CRIMES CONTRA O
PATRIMÔNIO
37
PATRIMÔNIO
37
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I – – DO DO FURTO FURTO 3737
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II – – DO DO ROUBO ROUBO E E DA DA EXTORSÃO EXTORSÃO 4141
CAPÍTULO III
CAPÍTULO III – – DA DA USURPAÇÃO USURPAÇÃO 4545
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV – – DO DO DANO DANO 4545
CAPÍTULO V
CAPÍTULO V – – DA DA APROPRIAÇÃO APROPRIAÇÃO INDÉBITA INDÉBITA 4646
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI – – DO ESTELIONATO E OUTRAS DO ESTELIONATO E OUTRAS
FRAUDES 47
FRAUDES 47
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VII – – DA DA RECEPTAÇÃO RECEPTAÇÃO 4949
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO VIII – – DISPOSIÇÕES GERAIS DISPOSIÇÕES GERAIS 5151
TÍTULO V
TÍTULO V
– –DOS CRIMES CONTRA O
DOS CRIMES CONTRA O
SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O
SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O
RESPEITO
RESPEITO AOS
AOS MORTOS
MORTOS
52
52
TÍTULO VI
TÍTULO VI
– –DOS CRIMES CONTRA A
DOS CRIMES CONTRA A
DIGNIDADE
DIGNIDADE SEXUAL
SEXUAL
52
52
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I – – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE
SEXUAL 52
SEXUAL 52
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II – – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE
VULNERÁVEL 53
CAPÍTULO V
CAPÍTULO V – – DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE
PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA
FORMA DE DE EXPLORAÇÃO EXPLORAÇÃO SEXUAL SEXUAL 5555
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VI – – DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR55 DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR55
TÍTULO VIII
TÍTULO VIII
– –DOS CRIMES CONTRA A
DOS CRIMES CONTRA A
INCOLUMIDADE
INCOLUMIDADE PÚBLICA
PÚBLICA
55
55
TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ
TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ
PÚBLICA
56
PÚBLICA
56
TÍTULO X
TÍTULO X
– –DOS CRIMES CONTRA A FÉ
DOS CRIMES CONTRA A FÉ
PÚBLICA
56
PÚBLICA
56
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I – – DA DA MOEDA MOEDA FALSA FALSA 5656
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II – – DA FALSIDADE DE TÍTULOS E DA FALSIDADE DE TÍTULOS E
OUTROS
OUTROS PAPÉIS PAPÉIS PÚBLICOS PÚBLICOS 5858
CAPÍTULO III
CAPÍTULO III – – DA DA FALSIDADE FALSIDADE DOCUMENTAL DOCUMENTAL 5858
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV – – DE DE OUTRAS OUTRAS FALSIDADES FALSIDADES 6161
CAPÍTULO V
CAPÍTULO V – – DAS FRAUDES EM CERTAMES DE DAS FRAUDES EM CERTAMES DE
INTERESSE
INTERESSE PÚBLICO PÚBLICO 6262
TÍTULO XI
TÍTULO XI
– –DOS CRIMES CONTRA A
DOS CRIMES CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PÚBLICA
62
62
CAPÍTULO I
CAPÍTULO I – – DOS CRIMES PRATICADOS POR DOS CRIMES PRATICADOS POR
FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO EM EM GERAL GERAL 6262
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II – – DOS CRIMES PRATICADOS POR DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM
GERAL 73
GERAL 73
CAPÍTULO II-A
CAPÍTULO II-A – – DOS CRIMES PRATICADOS POR DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PÚBLICA ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA 7777
CAPÍTULO III
CAPÍTULO III – – DOS CRIMES CONTRA A DOS CRIMES CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DA DA JUSTIÇA JUSTIÇA 7777
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO IV – – DOS CRIMES CONTRA AS DOS CRIMES CONTRA AS
FINANÇAS
FINANÇAS PÚBLICAS PÚBLICAS 8282
GABARITOS
84
GABARITOS
84
PARTE
PARTE ESPECIAL
88
PARTE GERAL
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL (CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DEPOLÍCIA)
1. O brasileiro nato, maior e capaz, que praticar vias de fato contra outro brasileiro nato:
a) Será considerado reincidente, caso tenha sido
condenado, em território estrangeiro, por
contravenção penal.
b) Poderá ser condenado a penas de reclusão, de detenção e de multa.
c) Responderá por contravenção penal no Brasil, ainda que a conduta tenha sido praticada em território estrangeiro.
d) Responderá por contravenção, na forma tentada, se tiver deixado de praticar o ato por circunstâncias alheias a sua vontade.
e) Responderá por contravenção penal e, nesse caso, a ação penal é pública incondicionada.
(FUNCAB - 2016 - SEGEP-MA - AGENTE PENITENCIÁRIO)
2. As contravenções penais:
a) Podem ser punidas com pena de detenção. b) Não prescrevem.
c) Não são punidas na forma tentada.
d) Constituem meros ilícitos administrativos.
e) Estão inseridas na Parte Especial do Código Penal.
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOSDEPUTADOS- ANALISTA)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir.
3. Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na definição das infrações penais, ou seja, estas se subdividem em contravenções penais e crimes ou delitos, inexistindo diferença conceitual entre as duas últimas espécies.
(VUNESP - 2014 - PC-SP - INVESTIGADOR DEPOLÍCIA)
4. Com relação ao crime e à contravenção, assinale a
alternativa correta:
a) A contravenção penal somente pode ser apenada com
detenção.
b) O crime é infração penal menos grave do que a contravenção.
c) A contravenção poderá ser dolosa ou culposa.
d) A contravenção penal poderá ser apenada com prisão simples.
e) O crime é doloso e a contravenção, culposa.
(CESPE - 2011 - PC-ES - PERITOPAPILOSCÓPICO)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir.
5. Consideram-se infrações penais de menor potencial
ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa.
(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTÉCNICO)
Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do crime, julgue o item seguinte.
6. No Código Penal brasileiro, adota-se, em relação ao conceito de crime, o sistema tricotômico, de acordo com o qual as infrações penais são separadas em crimes, delitos e contravenções.
(CESPE - 2009 - SEJUS-ES - AGENTE PENITENCIÁRIO)
Acerca dos institutos relativos à parte especial do Código Penal , julgue o item.
7. A tipicidade, elemento do fato típico, é a correspondência
entre o fato praticado pelo agente e a descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora, de modo que, sem tipicidade, não há antijuridicidade penal, pois, comportadas as exclusões legais, todo fato típico é
antijurídico.
(CESPE - 2009 - PC-RN - ESCRIVÃO DEPOLÍCIACIVIL) 8. Em relação à infração penal, assinale a opção correta.
a) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, de detenção ou prisão simples, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa.
b) Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima não superior a dois anos de reclusão.
c) No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e delito está na gravidade do fato e na pena cominada à infração penal.
d) A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções penais e os crimes, sendo estes últimos também identificados como delitos.
e) Os crimes apenados com reclusão se submetem aos regimes fechado e semiaberto, enquanto os apenados com detenção se submetem aos regimes aberto e prisão simples.
(CESPE - 2009 - PC-PB - AGENTE DEINVESTIGAÇÃO) 9. A respeito da infração penal no ordenamento jurídico
brasileiro, assinale a opção correta.
a) Crimes, delitos e contravenções são termos sinônimos. b) Adotou-se o critério tripartido, existindo diferença
entre crime, delito e contravenção.
c) Adotou-se o critério bipartido, segundo o qual as condutas puníveis dividem-se em crimes ou contravenções (como sinônimos) e delitos.
d) O critério distintivo entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena privativa de liberdade cominada. e) A expressão infração penal abrange apenas crimes e
delitos.
(CESPE - 2009 - DPF - AGENTE DAPOLÍCIAFEDERAL)
Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue o item a seguir.
10. São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de
causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito administrativo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, tomando como base a doutrina majoritária e tribunais superiores, julgue o item subsecutivo.
11. Conforme o entendimento doutrinário dominante
relativamente ao princípio da intervenção mínima, o Direito Penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do Direito Penal.
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR)
Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal.
12. Do princípio da individualização da pena decorre a
exigência de que a dosimetria obedeça ao perfil do sentenciado, não havendo correlação do referido princípio com a atividade legislativa incriminadora, isto é, com a feitura de normas penais incriminadoras.
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR)
Julgue o item, a respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal.
13. Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado
não pode permanecer mais tempo preso do que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado.
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item subsecutivo.
14. Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de
legitimidade e legalidade dos atos dos órgãos oficiais de persecução penal, razão pela qual a coletividade deve
guardar confiança em relação a eles.
(CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item subsecutivo.
15. Ao se referir ao princípio da lesividade ou ofensividade, a doutrina majoritária aponta que somente haverá infração penal se houver efetiva lesão ao bem jurídico tutelado.
(CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZSUBSTITUTO)
Com base nos princípios e fontes do direito penal, julgue a assertiva.
16. Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância
a determinado caso que a conduta em questão é formal e materialmente atípica.
(CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZSUBSTITUTO)
Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal.
17. Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão,
via de regra, não é punível.
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - TÉCNICOADMINISTRATIVO)
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue.
18. Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do
direito acerca do delito, em uma visão legislativa do fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é pré-jurídico, ou seja, é a concepção da sociedade a respeito
do que pode e deve ser proibido.
(CESPE - 2015 - TCU - AUDITORFEDERAL DECONTROLE)
No que se refere aos princípios do direito penal e às causas de exclusão da ilicitude, julgue o próximo item.
19. Em consequência da fragmentariedade do Direito Penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo Direito Penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável.
(CESPE - 2014 - TJ-SE - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Acerca dos princípios do direito penal, julgue o item.
20. A prática constante de comportamentos contrários à lei penal, ainda que insignificantes, implica a perda da característica de bagatela desses comportamentos, devendo o agente submeter-se ao Direito Penal, dada a reprovabilidade da conduta.
Com base na jurisprudência atual e acerca dos princípios e fontes do direito penal, julgue o item.
21. Conforme o STF, para que incida o princípio da
insignificância e, consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão e nenhuma periculosidade social.
(CESPE - 2014 - MPE-AC - PROMOTOR DEJUSTIÇA)
No tocante aos princípios constitucionais penais.
22. No que se refere à aplicação do princípio da
insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os antecedentes penais do agente.
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOSDEPUTADOS- ANALISTA)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir.
23. O princípio da insignificância, com previsão legal expressa na parte geral do Código Penal (CP), é causa excludente da ilicitude do crime e exige, nos termos da jurisprudência do STF, mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada.
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subsecutivo.
24. Dado o princípio da fragmentariedade, o Direito Penal só
deve ser utilizado quando insuficientes as outras formas de controle social.
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subsecutivo.
25. Decorre do princípio da ofensividade a vedação ao
legislador de criminalizar condutas que causem potencial lesão a bem jurídico relevante.
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item que se segue.
26. De acordo com o entendimento pacificado no STJ e no STF, a venda de CDs e DVDs piratas é conduta atípica, devido à incidência do princípio da adequação social.
(CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
O Direito Penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito.
27. Tal conceito tem relação com o princípio da:
a) Anterioridade. b) Reserva legal. c) Intervenção mínima. d) Proporcionalidade. e) Intranscendência. (CESPE - 2013 - PG-DF - PROCURADOR)
À luz das fontes do direito penal e considerando os princípios a ele aplicáveis, julgue o item abaixo.
28. Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a aplicação do
princípio da insignificância no Direito Penal está condicionada ao atendimento, concomitante, dos seguintes requisitos: primariedade do agente, valor do objeto material da infração inferior a um salário mínimo, não contribuição da vítima para a deflagração da ação criminosa, ausência de violência ou grave ameaça à pessoa.
(CESPE - 2012 - AGU - ADVOGADO DAUNIÃO)
Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condenação criminal e de crimes contra a administração pública.
29. A jurisprudência do STF e do STJ é dissonante, para este é inaplicável o princípio da insignificância aos crimes contra a administração pública, pois a punição do agente, nesse caso, tem o propósito de resguardar não apenas o aspecto patrimonial, mas, principalmente, a moral administrativa.
Por outro lado, aquele tribunal tem admitido.
(CESPE - 2003 - TJ-DFT - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subsecutivo.
30. O indivíduo que, surpreendido por policiais, após consumir um cigarro de substância entorpecente, ainda se encontre sob influência do tóxico de forma a demonstrar a utilização pretérita, responderá pela conduta típica de trazer consigo.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL (ART. 1º) (CESPE - 2016 - PC-GO - AGENTE DEPOLÍCIASUBSTITUTO)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
31. O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.
(CESPE - 2015 - TRE-MT - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
32. Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de analogia em Direito Penal.
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DEJUSTIÇAFEDERAL)
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte.
33. No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de
interpretação autêntica, pois é realizada no próprio texto legal.
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DEJUSTIÇAFEDERAL)
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte.
34. Em se tratando de Direito Penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua
analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade
conjugal.
(CESPE - 2014 - TJ-SE - TÉCNICOJUDICIÁRIO)
A respeito do princípio da legalidade, julgue o item.
35. É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto.
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
36. Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido em Direito Penal, ainda que seja para favorecer o réu.
(CESPE - 2014 - MPE-AC - PROMOTOR DEJUSTIÇA)
No tocante aos princípios constitucionais penais, julgue o item a seguir.
37. Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui ofensa ao princípio da legalidade a existência de leis penais em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos complementos provenham de fonte diversa da que tenha editado a norma que deva ser complementada.
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOSDEPUTADOS- ANALISTA)
Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal.
38. O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua incidência as normas penais não incriminadoras.
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZLEIGO)
A respeito dos princípios do direito penal, julgue o item.
39. É permitida a criação de tipos penais por meio de medida
provisória.
(CESPE - 2013 - TJ-DFT - OFICIAL DEJUSTIÇAFEDERAL)
Julgue o item seguinte, referentes à interpretação da lei penal.
40. Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se alcançar o sentido exato do texto de lei obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in bonam partem.
(CESPE - 2013 - PRF - POLICIALRODOVIÁRIOFEDERAL)
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte.
41. O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo
das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.
(CESPE - 2012 - TJ-AC - TÉCNICOJUDICIÁRIO- AUXILIAR)
Com base nas disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal.
42. Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não pode majorar as penas cominadas aos crimes cometidos
contra a administração pública por meio de decreto.
(CESPE - 2012 - PC-AL - AGENTE DEPOLÍCIA)
A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item seguinte.
43. Em caso de urgência, a definição do que é crime pode ser
realizada por meio de medida provisória.
(CESPE - 2012 - PC-AL - AGENTE DEPOLÍCIA)
A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item seguinte.
44. As leis penais devem ser interpretadas sem ampliações por
analogia, salvo para beneficiar o réu.
(CESPE - 2012 - DPF - AGENTE DAPOLÍCIAFEDERAL)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
45. O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.
(CESPE - 2011 - TJ-ES - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Com relação aos princípios de direito penal, à aplicação da lei penal e ao crime, julgue o item subsecutivo.
46. Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e
indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham
(CESPE - 2009 - PGE-PE - PROCURADOR DOESTADO)
A respeito dos princípios constitucionais penais, julgue o item.
47. Fere o princípio da legalidade, também conhecido por princípio da reserva legal, a criação de crimes e penas por
meio de medida provisória.
(CESPE - 2009 - AGU - ADVOGADO DAUNIÃO)
Julgue o item a seguir, a respeito da aplicação da lei penal, dos princípios da legalidade e da anterioridade.
48. O princípio da legalidade, que é desdobrado nos princípios da reserva legal e da anterioridade, não se aplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, pois a parte geral do Código Penal apenas se refere aos
crimes e contravenções penais.
(CESPE - 2008 - TCU - ANALISTA DECONTROLEEXTERNO)
Considere que tenha sido editada uma lei que descriminaliza um fato anteriormente descrito como infração penal, por não ser mais interessante, legítima e justa a punição dos autores de tal conduta.
49. Nessa situação, a lei de abolitio criminis é retroativa e extingue o jus puniendi do Estado.
(CESPE - 2008 - STF - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Julgue o item a seguir, relativos à interpretação da lei penal.
50. Se o presidente do STF, em palestra proferida em
seminário para magistrados de todo o Brasil, interpreta uma lei penal recém-publicada, essa interpretação é considerada interpretação judicial.
LEI PENAL NO TEMPO (ARTS. 2º AO 4º) (CESPE - 2016 - TJ-DFT - JUIZ)
Com relação à aplicação da lei penal.
51. O direito penal, quanto ao tempo do crime, considera praticado o crime no momento do seu resultado.
(CESPE - 2016 - PC-PE - AGENTE DEPOLÍCIA)
Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro.
52. É possível que uma lei penal mais benigna alcance
condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime.
(CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTAJUDICIÁRIO)
No que concerne à lei penal no tempo, julgue o item a seguir.
53. A revogação expressa de um tipo penal incriminador
conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma
revogadora.
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DEJUSTIÇAFEDERAL)
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte.
54. Não retroage a lei penal que alterou o prazo prescricional de dois anos para três anos dos crimes punidos com pena máxima inferior a um ano.
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DEJUSTIÇAFEDERAL)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
55. O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da conduta criminosa nos aspectos formal e material, enquanto o princípio da continuidade normativo-típica refere-se apenas à supressão formal.
(CESPE - 2014 - TJ-SE - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Julgue o item subsecutivo, acerca de crime e aplicação de penas.
56. Na hipótese de crime continuado ou permanente, deve ser
aplicada a lei penal mais grave se esta tiver entrado em vigor antes da cessação da continuidade ou da permanência.
(CESPE - 2014 - DPF - AGENTE DEPOLÍCIAFEDERAL)
No que se refere à aplicação da lei penal o item abaixo apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
57. Sob a vigência da lei X, Lauro cometeu um delito. Em seguida, passou a viger a lei Y, que, além de ser mais gravosa, revogou a lei X. Depois de tais fatos, Lauro foi levado a julgamento pelo cometimento do citado delito. Nessa situação, o magistrado terá de se fundamentar no instituto da retroatividade em benefício do réu para aplicar a lei X, por ser esta menos rigorosa que a lei Y.
(CESPE - 2014 - CÂMARA DOSDEPUTADOS- ANALISTA)
Julgue o item subsequente, relativos ao direito penal.
58. Em relação à aplicação da lei penal no tempo e no espaço,
no Código Penal adotaram-se, respectivamente, as teorias da atividade e da ubiquidade.
(CESPE - 2013 - TJ-PI - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Túlio sequestrou Caio com o intuito de obter vantagem pecuniária por meio da exigência de resgate. Durante o período em que a vítima permaneceu presa no cativeiro, entrou em vigor uma nova lei penal que agravou a pena referente ao crime de extorsão mediante sequestro. Alguns meses depois, a vítima foi solta em virtude do pagamento do resgate.
59. Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência firmada pelos Tribunais Superiores, assinale a opção correta.
a) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, deve ser aplicada a nova lei penal mais gravosa.
b) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, não se deve aplicar a nova lei penal mais gravosa, em razão do princípio da irretroatividade da lei penal mais severa.
c) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, aplica-se uma combinação da lei antiga com a lei nova, para que sejam determinadas as disposições mais favoráveis das duas leis.
d) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se com o pagamento do resgate.
e) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se com a exigência do resgate.
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZLEIGO)
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo.
60. A lei penal, depois de revogada, não pode continuar a regular fatos ocorridos durante a sua vigência ou retroagir para alcançar os que tenham ocorrido anteriormente à sua
entrada em vigor.
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZLEIGO)
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo.
61. No Código Penal (CP), é adotada a teoria da ubiquidade, segundo a qual tanto o momento da ação quanto o do resultado são relevantes para a definição do momento do crime.
(CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZLEIGO)
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo, julgue o item que se segue.
62. Em se tratando de crime continuado ou de crime
permanente, será aplicada a lei penal mais benéfica caso surja lei penal mais grave antes da cessação da continuidade ou permanência da conduta criminosa.
(CESPE - 2013 - TJ-DFT - TÉCNICOADMINISTRATIVO)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal.
63. De acordo com o Código Penal, considera-se praticado o
crime no momento em que ocorreu seu resultado.
Julgue os itens seguintes, relativos a aspectos diversos do direito penal.
64. De acordo com o CP, com relação à sucessão das leis penais no tempo, não se aplicam as regras gerais da
irretroatividade da lei mais severa, tampouco a retroatividade da norma mais benigna, bem como não se aplica o preceito da ultra-atividade à situação caracterizada pela chamada lei penal em branco.
(CESPE - 2013 - STF - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Acerca dos princípios gerais que norteiam o direito penal, das teorias do crime e dos institutos da Parte Geral do Código Penal brasileiro, julgue o item a seguir.
65. Considere que Manoel, penalmente imputável, tenha
sequestrado uma criança com o intuito de receber certa quantia como resgate. Um mês depois, estando a vítima ainda em cativeiro, nova lei entrou em vigor, prevendo pena mais severa para o delito. Nessa situação, a lei mais
gravosa não incidirá sobre a conduta de Manoel.
(CESPE - 2013 - SEGESP-AL - PAPILOSCOPISTA)
Com relação à lei penal no tempo, julgue o item seguinte
66. Considere que uma pessoa tenha sido denunciada pela prática de determinado fato definido como crime, que, em seguida, foi descriminalizado pela lei A. Posteriormente, foi editada a lei B, que revogou a lei A e voltou a criminalizar aquela conduta. Nessa situação, a última lei deve ser aplicada ao caso.
(CESPE - 2013 - PRF - POLICIALRODOVIÁRIOFEDERAL)
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte.
67. A extra-atividade da lei penal constitui exceção à regra geral de aplicação da lei vigente à época dos fatos.
(CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DEPOLÍCIA)
Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro.
68. A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir regulando, embora revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo.
(CESPE - 2013 - PC-DF - AGENTE DEPOLÍCIA)
Em relação a sucessão de leis penais no tempo, julgue o item.
69. A abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, principais e secundários, subsistindo os efeitos civis.
(CESPE - 2013 - PC-BA - INVESTIGADOR DEPOLÍCIA)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal.
70. No delito continuado, a lei penal posterior, ainda que mais gravosa, aplica-se aos fatos anteriores à vigência da nova norma, desde que a cessação da atividade delituosa tenha ocorrido em momento posterior à entrada em vigor da nova lei.
(CESPE - 2013 - PC-BA - ESCRIVÃO DEPOLÍCIA)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal.
71. Suponha que Leôncio tenha praticado crime de estelionato
na vigência de lei penal na qual fosse prevista, para esse crime, pena mínima de dois anos. Suponha, ainda, que, no transcorrer do processo, no momento da prolação da sentença, tenha entrado em vigor nova lei penal, mais gravosa, na qual fosse estabelecida a duplicação da pena mínima prevista para o referido crime. Nesse caso, é correto afirmar que ocorrerá a ultratividade da lei penal.
(CESPE - 2013 - DPF - ESCRIVÃO DAPOLÍCIAFEDERAL)
Julgue o item subsequente, relativo à aplicação da lei penal e seus princípios.
72. No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas durante o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-atividade.
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
73. A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória.
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
74. Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos Tribunais Superiores admite a combinação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius.
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
75. Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP,
a teoria da atividade, considerando-o praticado no momento da ação ou omissão.
(CESPE - 2011 - TRE-ES - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Julgue os itens que se seguem, à luz dos dispositivos do Código Penal (CP).
76. A lei penal que beneficia o agente não apenas retroage para alcançar o fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também, embora revogada, continua a reger o fato ocorrido ao tempo de sua vigência
(CESPE - 2011 - TCU - AUDITOR DEOBRASPÚBLICAS)
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte.
77. A lei penal que, de qualquer modo, beneficie o agente deve retroagir, desde que respeitado o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
(CESPE - 2008 - STF - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Com base na parte geral do direito penal, julgue o item abaixo.
78. Com relação ao tempo do crime, o CP adotou a teoria da
momento da ação ou da omissão, exceto se outro for o momento do resultado.
(CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DEPOLÍCIA)
Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
79. Na hipótese de o agente iniciar a prática de um crime permanente sob a vigência de uma lei, vindo o delito a se prolongar no tempo até a entrada em vigor de nova legislação, aplica-se a última lei, mesmo que seja a mais severa.
(CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DEPOLÍCIA)
Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
80. Considere que um indivíduo seja preso pela prática de determinado crime e, já na fase da execução penal, uma nova lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, o indivíduo cumprirá a pena imposta na legislação anterior, em face do princípio da irretroatividade da lei penal.
(CESPE - 2007 - AGU - PROCURADORFEDERAL)
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte.
81. Em caso de abolitio criminis, a reincidência subsiste, como efeito secundário da infração penal.
LEI PENAL NO ESPAÇO (ARTS. 5º AO 7º)
(CESPE - 2016 - TCE-SC - AUDITORFISCAL DECONTROLE)
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.
82. No Código Penal brasileiro, adota-se a teoria da
ubiquidade, conforme a qual o lugar do crime é o da ação ou da omissão, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
83. De acordo com o princípio da representação, a lei penal
brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
84. De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a
aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
85. A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
86. De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
87. Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito
ativo do crime praticado for brasileiro.
(CESPE - 2015 - TRE-MT - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como à aplicação e interpretação da lei penal no tempo e no espaço.
88. A lei penal brasileira aplica-se ao crime perpetrado no interior de navio de guerra de pavilhão pátrio, ainda que em mar territorial estrangeiro, dado o princípio da territorialidade.
(CESPE - 2015 - TJ-DFT - TÉCNICOADMINISTRATIVO)
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue.
89. Ainda que se trate de tentativa delituosa, considera-se lugar do crime não só aquele onde o agente tiver praticado atos executórios, mas também aquele onde deveria produzir-se o resultado.
(CESPE - 2015 - TCE-RN - ASSESSORTÉCNICOJURÍDICO)
Acerca da aplicação da lei penal, dos princípios de direito penal e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir.
90. O crime contra a fé pública de autarquia estadual brasileira cometido no território da República Argentina fica sujeito à lei do Brasil, ainda que o agente seja absolvido naquele país.
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - JUIZ)
A respeito da aplicação da lei penal no espaço.
91. Caso, a bordo de embarcação privada, em alto-mar, de propriedade de uma organização não governamental que ostente bandeira de país onde o aborto seja legalizado, um médico brasileiro provoque aborto em uma gestante brasileira, com seu consentimento, ambos responderão pelo crime de aborto previsto na lei penal brasileira.
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - JUIZ)
A respeito da aplicação da lei penal no espaço.
92. Dado o princípio da extraterritorialidade incondicionada,
estará sujeito à jurisdição brasileira aquele que praticar, a bordo de navio a serviço do governo brasileiro em águas territoriais argentinas, crime contra o patrimônio da União.
(CESPE - 2013 - SEGESP-AL - PAPILOSCOPISTA)
Acerca de aplicação da lei penal, julgue o item que se segue.
93. Segundo o princípio da territorialidade, se uma pessoa comete latrocínio em embarcação brasileira mercante em alto-mar, aplica-se a lei brasileira.
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo, à territorialidade e à extraterritorialidade da lei penal.
94. A extraterritorialidade da lei penal condicionada e a da incondicionada têm como elemento comum a necessidade de ingresso do agente no território nacional.
(CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DEPOLÍCIA)
Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue o item seguinte.
95. Somente mediante expressa manifestação pode o agente diplomático renunciar à imunidade diplomática, porquanto o instituto constitui causa pessoal de exclusão da pena.
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO)
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
96. A lei penal brasileira será aplicada aos crimes cometidos
no território nacional ainda que praticados a bordo de aeronaves estrangeiras de propriedade privada em voo no espaço aéreo correspondente, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional.
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO)
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
97. A lei penal brasileira será aplicada a crime cometido contra a administração pública por servidor público em serviço, ainda que seja praticado no estrangeiro.
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ)
No que se refere à aplicação da lei penal.
98. Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP,
a teoria do resultado, considerando praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSORPÚBLICO)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
99. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a administração pública praticados por quem esteja ao seu serviço, exceto se o
agente for absolvido no estrangeiro.
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSORPÚBLICO)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
100.Os crimes praticados no estrangeiro, em embarcações brasileiras mercantes, ficam sujeitos à lei brasileira, desde que, entre outras condições, não sejam julgados no estrangeiro.
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSORPÚBLICO)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
101.Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio praticados por brasileiros natos, mas não os praticados por estrangeiros,
ainda que residentes no Brasil.
(CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSORPÚBLICO)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
102.Os crimes cometidos no exterior por agente estrangeiro contra o patrimônio de sociedade de economia mista instituída pelo poder público federal brasileiro não se sujeitam à lei brasileira.
(CESPE - 2007 - TJ-PI - JUIZ)
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
103.O embaixador de um país estrangeiro que praticar um crime contra a vida do presidente da República Federativa do Brasil, neste país, deverá ser processado e julgado segundo as leis brasileiras.
PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO
COMPUTÁVEIS (ARTS. 8º AO 11) (CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZSUBSTITUTO)
Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira, julgue o item seguinte.
104.Sentença penal estrangeira pode ter eficácia no Brasil, possibilitando, inclusive, a reparação civil ex delicto. A sua
eficácia depende de homologação pelo STJ, desde que haja comprovação da ocorrência do seu trânsito em julgado no país de origem.
(FCC - 2015 - CNMP - ANALISTA DEDIREITO)
Para fins da contagem do prazo no Código Penal:
105.O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.
Contam-se as horas, os dias, os meContam-ses e os anos.do prazo no Código Penal.
(CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DEPOLÍCIA)
Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro.
106.Considere a seguinte situação hipotética. Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses. Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses.
(CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DEPOLÍCIA)
Acerca do direito penal, julgue o item subsecutivo.
107. Na contagem dos prazos de prescrição e decadência, e assim também na contagem do prazo de cumprimento da pena privativa de liberdade, deve-se incluir o dia do
começo.
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO)
Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira, julgue o item seguinte.
108.A homologação de sentença estrangeira no Brasil, nos casos em que a aplicação da lei brasileira produza na espécie as mesmas consequências, independe de pedido da
parte interessada, a fim de obrigar o condenado a reparar o dano.
(CESPE - 2012 - TJ-RO - TÉCNICOJUDICIÁRIO)
Com relação à aplicação da lei penal, julgue o item.
109. Na contagem do prazo penal, incluem-se o dia do início e o dia do final; por essa razão, incluem-se no cômputo das penas privativas de liberdade as frações de dia.
(CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
110.Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda.
(CESPE - 2012 - TJ-AL - AUXILIARJUDICIÁRIO)
Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na Argentina, tendo matado membros de um grupo étnico daquele país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de oito anos de reclusão, segundo a legislação argentina. Após ter cumprido integralmente a pena, esse cidadão retornou a Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio.
111.A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta em relação à extraterritorialidade da lei penal, à pena cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença estrangeira.
a) A hipótese revela situação de extraterritorialidade da lei penal brasileira, que seria aplicada apenas se o brasileiro não tivesse sido condenado na Argentina. b) Se tivesse sido absolvido pela justiça argentina, o
brasileiro não deveria ser submetido à aplicação da lei penal brasileira, sob pena de violação do princípio da
anterioridade.
c) Nesse caso, o brasileiro poderá ser condenado novamente pela justiça do Brasil e, se a pena aplicada no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, será atenuada.
d) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei
brasileira produz na espécie as mesmas
consequências, não pode ser homologada no Brasil para fins de reparação civil.
e) Por se tratar de delito de genocídio, a utilização da lei penal argentina afasta a aplicação da lei penal brasileira, que só seria aplicada caso as vítimas fossem brasileiras.
(CESPE - 2011 - TJ-ES - JUIZSUBSTITUTO)
Julgue o item a seguir, a respeito das relações jurisdicionais com autoridades estrangeiras.
112.A sentença estrangeira não pode ser homologada apenas
para obrigar o condenado à reparação do dano e a outros efeitos meramente civis.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART. 12)
(MPE-RS - 2016 - MPE-RS - PROMOTOR DEJUSTIÇA)
À luz do direito penal, julgue o item subsequente.
113.A polícia, no cumprimento de mandado judicial, apreendeu
na casa de Antônio, guardadas em lugares distintos, cem
gramas de cocaína e uma balança de precisão para venda de cocaína, configurando-se, nessa hipótese, mais de um crime de tráfico de entorpecentes.
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como às normas penais e seu conflito aparente, julgue o item seguinte.
114.De acordo com a atual jurisprudência do STJ, a aplicação
do princípio da consunção pressupõe a existência de ilícitos penais que funcionem como fase normal de preparação ou de execução de outro crime com evidente
vínculo de dependência ou subordinação entre eles.
(CESPE - 2014 - PGE-BA - PROCURADOR DOESTADO)
Julgue o item que se segue, referente aos diversos tipos penais.
115.Aquele que utilizar laudo médico falso para, sob a alegação de possuir doença de natureza grave, furtar-se ao pagamento de tributo, deverá ser condenado apenas pela prática do delito de sonegação fiscal se a falsidade ideológica for cometida com o exclusivo objetivo de fraudar o fisco, em virtude da aplicação do princípio da subsidiariedade.
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
No que concerne ao tempo e ao lugar do crime e ao conflito aparente de normas penais.
116.O princípio da consunção enseja a absorção de um delito
por outro, sendo aplicável aos casos que envolvam crime progressivo, crime complexo, progressão criminosa, fato posterior não punível e fato anterior não punível.
(CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
No que concerne ao conflito aparente de normas penais.
117.Aplica-se o princípio da especificidade aos tipos mistos alternativos, já que, mesmo havendo várias formas de conduta no mesmo tipo, somente um único delito será consumado, independentemente da quantidade de condutas realizadas no mesmo contexto.
(CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Considerando os princípios orientadores do direito penal.
118.Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contexto, o agente realizar ação correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, ele só deverá responder por um único delito, em
virtude do princípio da alternatividade.
(CESPE - 2013 - PRF - POLICIALRODOVIÁRIOFEDERAL)
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte.
119.Havendo conflito aparente de normas, aplica-se o princípio da subsidiariedade, que incide no caso de a norma descrever várias formas de realização da figura típica, bastando a realização de uma delas para que se configure o
crime.
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO)
Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte.
120.Considere que Alberto, querendo apoderar-se dos bens de Cícero, tenha apontado uma arma de fogo em direção a ele, constrangendo-o a entregar-lhe a carteira e o aparelho celular. Nessa situação hipotética, da mera comparação entre os tipos descritos como crime de constrangimento ilegal e crime de roubo, aplica-se o princípio da especialidade a fim de se tipificar a conduta de Alberto.
(CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO)
Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte.
121.Considere que Adolfo, querendo apoderar-se de bens
existentes no interior de uma casa habitada, tenha adentrado o local e subtraído telas de LCD e forno micro-ondas. Nessa situação, aplicando-se o princípio da consunção, Adolfo não responderá pelo crime de violação de domicílio, mas somente pelo crime de furto.
(CESPE - 2012 - TJ-BA - JUIZ)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal.
122.Segundo Nelson Hungria, aplica-se o princípio da
subsidiariedade aos crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado, ou seja, aos crimes plurinucleares.
(CESPE - 2012 - TJ-AL - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Julgue o seguinte item no que diz respeito à lei penal no tempo, à lei penal no espaço e ao conflito aparente de normas.
123.Para o princípio da consunção não é importante a relação
entre meio e fim, mas o grau de violação do mesmo bem jurídico.
(CESPE - 2012 - MPE-RR - PROMOTOR DEJUSTIÇA)
A respeito do concurso de pessoas, do concurso de crimes e do concurso aparente de normas penais, julgue o item seguinte com base na doutrina e no entendimento dos tribunais superiores.
124. Na consunção, há indispensável diferença de bens jurídicos tutelados, e a pena cominada na norma consunta deve ser maior e abranger a da norma consuntiva.
(CESPE - 2012 - MPE-PI - ANALISTAMINISTERIAL)
Em relação ao conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte.
125.O princípio da consunção, consoante posicionamento
doutrinário e jurisprudencial, resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário, fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo, respondendo o agente somente pelo último. Há incidência desse princípio no caso de porte de arma utilizada unicamente para a prática do homicídio.
(CESPE - 2012 - DPF - AGENTE DAPOLÍCIAFEDERAL)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
126.Conflitos aparentes de normas penais podem ser
solucionados com base no princípio da consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, aplica-se a norma mais abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de documento para a prática do crime
de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este absorve aquele.
(CESPE - 2012 - DPE-SE - DEFENSORPÚBLICO)
No que concerne ao conflito aparente de normas penais.
127.O princípio da especialidade, aplicado na solução do conflito aparente de normas penais, tem a finalidade específica de evitar o bis in idem e determina a prevalência da norma especial em comparação com a geral, ocorrendo apenas no confronto in concreto das leis que definem o mesmo fato.
(CESPE - 2010 - MPE-RO - PROMOTOR DEJUSTIÇA)
Com relação às normas penal e processual penal, julgue o item subsecutivo.
128.Caso haja antinomia entre duas leis penais, devem ser observados os seguintes critérios: especialidade, subsidiariedade, consunção, alternatividade e exclusão.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (ART. 13) (CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DEPOLÍCIA)
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte.
129.O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico.
(CESPE - 2015 - AGU - ADVOGADO DAUNIÃO)
Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
130.Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo
penal no direito brasileiro, foi adotada como regra, no CP, a teoria da causalidade adequada, também conhecida como teoria da equivalência dos antecedentes causais.
(CESPE - 2009 - DPE-ES - DEFENSORPÚBLICO)
Com relação a direito penal, julgue o seguinte item.
Considere a seguinte situação hipotética. Alberto, pretendendo matar Bruno, desferiu contra este um disparo de arma de fogo, atingindo-o em região letal. Bruno foi imediatamente socorrido e levado ao hospital. No segundo dia de internação, Bruno morreu queimado em decorrência de um incêndio que assolou o nosocômio.
131. Nessa situação, ocorreu uma causa relativamente
independente, de forma que Alberto deve responder somente pelos atos praticados antes do desastre ocorrido, ou seja, lesão corporal.
(CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTÉCNICO)
Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do crime, julgue o item seguinte.
132. Nos crimes omissivos próprios e impróprios, não há nexo
causal, visto que inexiste resultado naturalístico atribuído ao omissor, que responde apenas por sua omissão se houver crime previsto no caso concreto.
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte.
133.Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação.
(CESPE - 2016 - PC-GO - ESCRIVÃO DEPOLÍCIA)
Considerando os aspectos legais, doutrinários e
jurisprudenciais sobre a infração penal quanto aos elementos constitutivos, às espécies e aos sujeitos, bem como à ilicitude, às excludentes e ao excesso punível, à consumação e tentativa e ao concurso de pessoas, julgue o item seguinte.
134. Nos crimes materiais, a consumação só ocorre ante a produção do resultado naturalístico, enquanto que, nos
crimes formais, este resultado é dispensável.
(CESPE - 2011 - TJ-PB – JUIZ)
A respeito da relação de causalidade, julgue o item seguinte.
135.O nexo causal consiste em mera constatação acerca da existência de relação entre conduta e resultado, tendendo a sua verificação apenas às leis da física, mais especificamente, da causa e do efeito, razão pela qual a sua aferição independe de qualquer apreciação jurídica, como a verificação da existência de dolo ou culpa por parte do agente.
(CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DEPOLÍCIA)
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte.
136.O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada,
dada a afirmação nele constante de que “o resultado, de que
depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.
(CESPE - 2008 - PGE-CE - PROCURADOR DOESTADO)
Denis desferiu cinco facadas em Henrique com intenção de matar. Socorrido imediatamente e encaminhado ao hospital mais próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de emergência, em razão da qual contraiu infecção e, finalmente, faleceu.
137.Acerca dessa situação hipotética, julgue o item, com base no entendimento majoritário dos Tribunais Superiores. a) Trata-se de causa absolutamente independente
superveniente, que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio.
b) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio.
c) Não houve rompimento do nexo de causalidade, devendo Denis responder por homicídio doloso consumado.
d) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por lesão corporal seguida de morte. e) Não houve rompimento do nexo causal, mas Denis
deve responder apenas por tentativa de homicídio.
(CESPE - 2016 - TCE-PR - ANALISTA DECONTROLE)
138.Considerando a relação de causalidade prevista no Código
Penal, assinale a opção correta.
a) As causas supervenientes relativamente
independentes possuem relação de causalidade com conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
b) As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado.
c) As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a conduta do
sujeito e não excluem o nexo causal.
d) As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
e) As causas concomitantes absolutamente
independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal.
CRIME CONSUMADO E TENTADO (ART. 14) (CESPE - 2016 - TCE-PR – AUDITOR)
139.Configura-se tentativa imperfeita ou crime falho se o agente esgota todos os atos executórios e, por circunstâncias alheias a sua vontade, o crime não se consuma.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO) 140.Admite-se a tentativa nos crimes:
a) Unissubsistentes. b) Culposos.
c) Preterdolosos. d) Complexos.
e) Omissivos próprios.
(CESPE - 2016 - POLÍCIACIENTÍFICA- PE - PERITO)
141. Não se admite a tentativa aos crimes preterdolosos, unissubsistentes, culposos, complexos, de atentado, condicionados, habituais e omissivos próprios.
(MPE-RS - 2016 - MPE-RS - PROMOTOR DEJUSTIÇA)
À luz do direito penal, julgue o item subsequente.
142. Não configura início da conduta de matar alguém, e, portanto, não há tentativa de homicídio, na ação da empregada doméstica que, desejando matar o patrão, coloca veneno no alimento que deixa guardado na geladeira, para consumo a noite, tendo ela o dever de permanecer no emprego para servir-lhe o jantar.
(CESPE - 2015 - TRE-RS - ANALISTAJUDICIÁRIO)
Um agente alvejou vítima com disparo e, embora tenha iniciado a execução do ilícito, não exauriu toda a sua potencialidade lesiva ante a falha da arma de fogo empregada, fugindo do local do crime em seguida. Nessa situação hipotética, a atitude do agente configura.
143.Tentativa imperfeita, pois ele não conseguiu praticar todos os atos executórios necessários à consumação, por interferência externa.
No que concerne à tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item a seguir.
144.Configura-se tentativa incruenta no caso de o agente não
conseguir atingir a pessoa ou a coisa contra a qual deveria recair sua conduta.
(CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZSUBSTITUTO)
Relativamente à classificação doutrinária de crimes, julgue o item seguinte.
145.O crime falho, também chamado de tentativa imperfeita,
ocorre quando o agente voluntariamente desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza.
(CESPE - 2015 - DPU - DEFENSORPÚBLICOFEDERAL)
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o próximo item.
146.Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria subjetiva, salvo na hipótese de crime de evasão mediante violência contra a pessoa.
(CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item seguinte.
147.Admite-se a tentativa nos delitos de imprudência
(CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Considerando a classificação dos delitos e as normas atinentes à tentativa, julgue o item subsecutivo.
148.É admissível a tentativa tanto nos crimes plurissubsistentes quanto nos crimes unissubsistentes.
(CESPE - 2013 - DPF - ESCRIVÃO DAPOLÍCIAFEDERAL)
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
149.Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser
fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços.
(FCC - 2013 - TCE-SP - AUDITOR DOTRIBUNAL DECONTAS)
150.Há crime consumado quando o agente praticou todos os
atos necessários à consumação do delito, que não ocorreu por circunstâncias alheias à sua vontade.
(CESPE - 2012 - TJ-RO - ANALISTAPROCESSUAL)
A respeito do iter criminis e do momento de consumação do delito, julgue o item a seguir.
151.A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se enquadra diretamente no tipo incriminador; faz-se
necessária uma norma que amplie a figura típica até alcançar o fato material.
(CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) – PROCURADOR)
152.O direito penal não pune os atos meramente preparatórios
do crime, razão pela qual é atípica a conduta de quem simplesmente guarda aparelho especialmente destinado à falsificação de moeda sem efetivamente praticar o delito.
(CESPE - 2002 - SEFAZ-AL - TÉCNICO EMFINANÇAS)
À luz do direito penal, julgue o item subsequente. Considere a seguinte situação hipotética.
Um indivíduo pretendia matar o seu desafeto, que se encontrava conversando com outra pessoa. Percebeu que, atirando na vítima, poderia também atingir a outra pessoa. Não obstante essa possibilidade, prevendo que poderia matar o terceiro e, sendo-lhe indiferente que este último resultado se produzisse, o indivíduo atirou contra o desafeto. Com o disparo, o desafeto e o terceiro vieram a falecer.
153. Nessa situação, o indivíduo agiu com dolo direto com relação ao desafeto, e dolo indireto com relação ao terceiro.
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL
(ARTS. 15 AO 17)
(CESPE - 2015 - TCE-RN - ASSESSORTÉCNICOJURÍDICO)
Com relação à teoria do crime e culpabilidade penal, julgue o seguinte item.
154.Se a preparação de flagrante pela polícia impedir
a consumação do crime, estará caracterizado crime impossível.
(CESPE - 2015 - DPE-RN - DEFENSORPÚBLICO)
A respeito de arrependimento posterior, crime impossível, julgue o item seguinte:
155.O arrependimento posterior, por ser uma circunstância subjetiva, não se estende aos demais corréus, uma vez reparado o dano integralmente por um dos autores do delito até o recebimento da denúncia.
(CESPE - 2014 - TJDFT - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item seguinte.
156.A desistência da tentativa inacabada deve ser entendida como arrependimento eficaz.
(CESPE - 2014 - TJDFT - TITULAR DESERVIÇOS DENOTAS)
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item seguinte.
157.Aquele que, por ato voluntário, porém não espontâneo, devolve a coisa furtada antes do recebimento da denúncia não pode beneficiar-se do arrependimento posterior.
(CESPE - 2014 - TJ-CE - ANALISTAJUDICIÁRIO)