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Instituto Italiano de Cultura Avenida Higienópolis, 436

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LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

Instituto Italiano de Cultura

Avenida Higienópolis, 436

Outubro de 2019

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RESTAURO DAS FACHADAS E

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

Instituto Italiano de Cultura

Avenida Higienópolis, 436

Outubro de 2019

São Paulo/SP

Arq. Olívia Malfatti Buscariolli – CAU A448494

oliviabuscariolli@gmail.com

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INTRODUÇÃO

LEVANTAMENTO HISTÓRICO CRONOLOGIA CONSTRUTIVA

ANÁLISE GERAL DAS CONDIÇÕES CONSERVATIVAS ATUAIS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE RESTAURO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO 4 5 20 24 28 34 35

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O Instituto Italiano de Cultura de São Paulo contratou a arquiteta Gisela Porto para realizar um projeto de adaptação das 3 edículas existentes em salas de aula, espaços de convivência e apoio aos ser viços do Instituto.

INTRODUÇÃO

edícula 1 edícula 2 casa-sede edícula 3

No entanto, para a elaboração deste projeto de inter venção, é necessário o conhecimento e a identificação do bem e de seu entorno, compreendendo o seu significado atual e ao longo do tempo. Por esta razão foi contratada uma segunda equipe, composta por Olívia Buscariolli e Alexandre Martins, para realizar o levantamento métrico do imóvel e este relatório, divido nas seguintes etapas:

I. Pesquisa histórica - do bem e de seu entorno; II. Cronologia constr utiva;

III. Análise geral das condições conser vativas atuais; IV. Especificações técnicas de restauro de fachadas; V. Documentação fotográfica.

Para facilitar a compreensão, foi elaborada uma planta-chave (ao lado) com as nomenclaturas utilizadas ao longo do texto.

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O Instituto Italiano de Cultura de São Paulo é uma constr ução inserida no bairro de Higienópolis, e encontra-se tombada pelo Conpresp - Conselho Municipal de Preser vação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Resolução no 19/2013) e pelo Condephaat - Conselho de Defesa do

Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Ofício Condephaat - 2026/2015, 29 de setembro de 2015).

Este breve levantamento histórico tem como finalidade conhecer os valores pelos quais o edifício foi reconhecido como patrimônio cultural, estudando a edificação sob os aspectos históricos, estéticos, for mais e técnicos, além da inserção urbana.

O BAIRRO DE HIGIENÓPOLIS

O bairro de Higienópolis é um dos mais antigos da cidade de São Paulo. Localizado próximo ao centro velho da cidade, por ali passavam dois antigos caminhos da cidade: o de Pinheiros ou de Sorocaba (atual Avenida Consolação) e o de Jundiaí (atual Avenida São João).

No século XIX a antiga cidade de taipa começa a enriquecer com a produção de café e este enriquecimento é refletido no urbanismo e na arquitetura. No final do século XIX foram loteadas terras no bairro de Higienópolis, as quais foram compradas por Martinho Buchard e Victor Nothmann.

Coincidindo com o momento de europeização cultural, os dois empreendedores trazem da França o projeto e os materiais para a constr ução do loteamento destinado à elite paulistana.

É também neste período que a cidade de São Paulo começa a se preocupar com as questões sanitárias, e o bairro “era um dos mais altos e salubres da cidade, em oposição às baixadas às margens do rio Tietê e seus afluentes. Dada as suas propriedades climáticas, o local tornou-se conhecido como Higienópolis” (HOMEM, 2011, p. 166).

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A partir daí os fazendeiros deixam as suas fazendas de café com administradores e passam a trabalhar em atividades bancarias, comerciais e industriais, e parte deles, passam a morar neste novo empreendimento urbano.

Dentre as famílias da elite paulistana que se mudaram para o bairro estão os cafeicultores Carlos Leôncio Magalhães e José de Queirós Aranha, o conde Antônio Álvares Leite Penteado, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a família do presidente Rodrigues Alves, entre outros.

Os palacetes do bairro reproduziam os modelos europeus, especialmente franceses, cobrindo o bairro com edificações ecléticas e refletindo assim a alteração nos padrões de vida paulistano.

No entanto, após a I Guerra Mundial, nota-se que a Avenida Paulista passa a atrair este novo mercado luxuoso. Este cenário é agravado após a queda da bolsa de Nova York, em 1929, iniciando assim o período de descaracterização e verticalização do bairro.

Segundo Maria Cecília Naclério Homem (2011), somente entre 1950 e 1980 há uma revalorização do local, usufr uindo de sua tradição e espaços disponíveis.

O EDIFÍCIO SEDE DO INSTITUTO ITALIANO DE CULTURA

DE SÃO PAULO

O edifício eclético, inspirado no classicismo francês, localizado na Avenida Higienópolis, 436 (antigo no 24), foi projetado pela empresa Dacio & W inter

Engenheiros-Architectos, civis e constructores, de Dacio Aguiar de Moraes e Guilher me

Ernesto Winter, para ser vir de moradia à família do médico, político, fazendeiro e industrial Oscar Rodrigues Alves (1884-1952), filho do quinto presidente do Brasil, Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919).

O proprietário

Oscar Rodrigues Alves nasceu na cidade de Guaratinguetá, interior de São Paulo. Entre 1897 e 1898 foi aspirante a guarda-marinha na Escola Naval, e em seguida ingressou na faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, graduando-se em 1904, sendo que inicialmente atuou como médico da Assistência Pública do Rio de Janeiro. Em 1905 passou um período estudando na Europa, e em seu regresso, em 1906 tornou-se assistente da cadeira de clínica médica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e dedicou-se ao exercício da medicina até 1911. (CPDOC-FGV, s/d.).

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Em dezembro de 1912 foi criada a Faculdade de Medicina de São Paulo, tendo como principais incentivadores Oscar Rodrigues Alves, Arnaldo Vieira de Car valho e Altino Arantes. É neste período que Alves volta a se fixar em São Paulo.

Segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Faculdade Getúlio Vargas (CPDOC-FGV, s/d.):

(...) foi secretário da presidência de São Paulo de 1912 a 1916 e secretário dos Negócios do Interior de 1916 a 1920. Membro do Partido Republicano Paulista (PRP), foi senador estadual em São Paulo de 1922 a 1930, tendo integrado a Comissão de Higiene e Instr ução Pública.

Em maio de 1933 elegeu-se deputado à Assembléia Nacional Constituinte na legenda da Chapa Única por São Paulo Unido, coligação integrada pelo PRP e o Partido Democrático (PD). Assumindo o mandato em novembro desse ano, participou dos trabalhos constituintes e, com a promulgação da nova Carta (16/7/1934), teve o mandato estendido até maio de 1935. Apoiou a implantação do Estado Novo, em novembro de 1937, que suprimiu os órgãos legislativos do país, conferindo a Vargas poderes ditatoriais.

Diretor-presidente da Fábrica de Fiação e Tecelagem Pirassununga e diretor-superintendente da Companhia Agrícola Rodrigues Alves, constituída por quatro propriedades em São Manuel (SP) e uma em Guaratinguetá, foi ainda presidente do conselho regional do Ser viço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Pertenceu à Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, à Academia Nacional de Medicina, à Sociedade de Medicina e Cir urgia de São Paulo e à Santa Casa de Misericórdia desse estado. Foi também o co-fundador da Sociedade Rural Brasileira.

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Oscar Rodrigues Alves foi casado com Margarida Santos, com quem teve um filho, e faleceu em 1951.

Oscar era filho de Francisco de Paula Rodrigues Alves (Imagem 1), importante político que foi deputado geral (1885), presidente da província de São Paulo (1887-1888), constituinte (1891), deputado federal (1891-1893), ministro da Fazenda (1891-1892 e 1894-1896), senador por São Paulo (1893-1894, 1897-1900 e 1916-1918), presidente do estado de São Paulo (1897-1900-1902 e 1912-1916) e presidente da República (1902-1906). Em 1918 foi eleito presidente da República novamente, mas faleceu antes de assumir o mandato. (CPDOC-FGV, s/d.)

Imagem 1 - Conselheiro Rodrigues Alves, presidente do Brasil de 1902 a 1906, e família na antiga igreja de Aparecida em 1913. Da esquerda para a direita: Oscar Rodrigues Alves, Isabel Rodrigues Alves, Maria Rodrigues Alves. Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves, Zaïra Rodrigues Alves e capitão Eduardo Lejeune (ajudante de ordens). Fonte: wikipedia.com.

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Os arquitetos

Dacio Aguiar de Moraes nasceu na cidade de Tietê, interior de São Paulo, mas graduou-se engenheiro e arquiteto pela Real Escola Técnica Superior de Stuttgart em 1898, regressando ao Brasil em seguida. Dacio realiza diversas obras no interior de São Paulo, especialmente nos municípios de São Manuel e Botucatu (DELAMONICA, 2015), mas também realizou obras na cidade de São Paulo, como a residência de Ar mando Alvares Penteado (1931-32), localizada na esquina da Rua Ceará com a Rua Alagoas, também no bairro de Higienópolis, representando um importante exemplar de palacete Art Déco na

cidade (D’ALAMBERT, 2003).

Guilher me Ernesto Winter nasceu em Santos em 1884 e graduou-se pela Escola Politécnica de São Paulo em 1907 como engenheiro-arquiteto e civil. No início de sua carreira foi sócio de Alexandre Albuquerque, depois de Dacio Aguiar de Moraes, e em seguida, de Mario Whately. Em 1938 foi Secretário de Viação e Obras Públicas do Estado, durante o governo de Adhemar Pereira de Barros (FICHER, 2005).

Em 1918 Dacio & Winter for mam sociedade, criando uma fir ma de projetos e constr ução que realizava principalmente obras públicas e residências. No entanto, um pouco antes de 1930, Winter desfez a sociedade com Dacio, transfor mando a empresa na Mario Whately & Cia, da qual era proprietário com Mario Thomas Barreto Whately, José Antônio Salgado e Modesto da Costa Ferreira.

O projeto

Segundo o projeto original, de março de 1922, encontrado no Arquivo Histórico de São Paulo (Processo no 51.756/22) “a constr ução da casa constará de dois

pavimentos no seu corpo principal: terá um puchado de um pavimento com grande parte coberta de telhas e pequena área terraçada (...)”.

Nas imagens 2 à 7 é possível obser var os desenhos técnicos apresentados neste processo, com plantas, fachadas e cortes. No plano de situação nota-se apenas uma grande edícula ao fundo do lote. Na fachada lateral, no corte C-D e na planta do pavimento alto nota-se que havia uma constr ução térrea para criadas, banheiro e cozinha junto à edificação de dois pavimentos.

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Imagem 2 - Plano de situação, 1922. Fonte: Arquivo Histórico Municipal, Processo no 51.756/22.

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Imagem 5 - Pavimento térreo e pavimento alto, 1922. Fonte: Arquivo Histórico Municipal, Processo no 51.756/22.

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Imagem 7 - Corte C-D, 1922. Fonte: Arquivo Histórico Municipal, Processo no 51.756/22. Imagem 6 - Corte A-B, 1922. Fonte: Arquivo Histórico Municipal, Processo no 51.756/22.

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No entanto, em julho de 1922 (Processo no 60244/22) é protocolado o

memorial relativo à constr ução de garagem e dependências externas, alterando o “puchado” citado no projeto original, para duas constr uções anexas, que até hoje se encontram no local, com exceção do galinheiro (Imagens 8 a 11). Segundo este memorial de julho de 1922:

Garage: consta de local para dois autos, com fossa, com 4 comodos no pavimento alto. O piso da garage será em lençol de cimento sobre camada de 8 cms. de concreto de pedregulho; haverá faicha de 2 cms. cimentada e forro em estuque. Os cômodos, assoalhados, serão estucados. Cobertura telhas chatas nacionais. Gallinheiro: consta de um piso atijolado com ralo e torneira para lavagem e um poleiro protegido por um telhado, em alpendre. W.C. para creados, tanque e deposito. A installação sanitaria para creados consta de 1 W.C. e um banheiro. Piso e faicha em cerâmica marselhesa. - Tanque cimentado. - Deposito com piso em lage de concreto ar mado, ser vindo de cobertura à adega que fica no pavimento subterrâneo. As paredes desta serão imper meabilizadas.

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Imagem 9 - Projeto de garagem e dependências, 1922. Fonte: Arquivo Histórico Municipal, Processo no 60244/22.

Imagem 10 - ampliação do pavimento alto (Imagem 9).

Imagem 11 - ampliação do pavimento térreo (Imagem 9).

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Em 1958 o edifício foi comprado pelo Governo Italiano, hospedando o Circolo Italiano de São Paulo, uma associação voltada para unir as famílias italianas residentes em São Paulo, fundada em 1911. Antes de ocupar este edifício da Avenida Higienópolis, o Circolo Italiano teve diversas outras sedes. Inicialmente ocupou um modesto sobrado na Rua São Bento, depois, confor me as astividades sociais aumentavam, passou para uma segunda sede na Praça da Sé, a terceira sede na r ua (atual avenida) São Luiz, quarta sede na Rua Conselheiro Crispiniano, e a quinta sede foi na Avenida Higienópolis. (CIRCOLO ITALIANO, s/d.) Segundo o site do Circolo Italiano, durante a ocupação do palacete,

Nunca aconteceram tantas iniciativas e intensos programas de realizações, celebrações, manifestações sociais, patrióticas, beneficentes, artísticas e culturais. As portas do Circolo se abriram, também, para os não sócios, visando abrigar iniciativas de associações italo-brasileiras, mas que sempre contavam com a presença de sócios.

Para abrigar todas estas manifestações, a associação constr uiu um pavilhão racionalista com capacidade para 285 pessoas conectado à fachada posterior do palacete. Neste mesmo período, a diretoria do Circolo e um gr upo de sócios se envolvem no projeto de constr ução do Edifício Itália, para onde a associação irá se mudar em 1965.

Com a saída do Circolo Italiano, o palacete passa a ser sede do Consulado Geral da Itália até 2005, quando este se muda para a Avenida Paulista. Durante a ocupação do consulado, poucas modificações foram realizadas no edifício. Em pesquisa ao acer vo do Instituto Italiano de Cultura, foi encontrada apenas uma planta do pavimento superior da sede do Consulado, produzida pelo engenheiro Gilmar Gomes Beduschi, em novembro de 1988 (Imagens 12 a 14), em que percebe-se que as edificações que estão desenhadas, são as mesmas do projeto de 1922, com exceção do galinheiro que já havia sido demolido. As duas outras edículas tiveram apenas algumas alterações internas: a inserção de um banheiro em um dos quartos do pavimento superior da garagem e a demolição das paredes internas do depósito. Nota-se que o local do antigo galinheiro ainda encontra-se encontra-sem nenhuma outra constr ução.

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Imagem 12 - Planta do pavimento superior da Sede do Consulado Geral da Itália. Engenheiro Gilmar Gomes Beduschi, 25 nov. 1988. Fonte: Arquivo IIC.

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Imagem 14 - Ampliação do fundo do lote com as edículas constr uídas (Imagem 12). Fonte: Arquivo IIC.

Através de relatos dos funcionários do Consulado Geral, sabe-se que a edícula que foi constr uída ao lado da garagem, local do antigo galinheiro, data do início dos anos 90.

Após a mudança do Consulado para a Avenida Paulista, o Governo Italiano decidiu transfor mar o edifício em um centro cultural dedicado à promoção da cultura italiana, hospedando o Instituto Italiano de Cultura (IIC), contando com diversas atividades, como organização de eventos no campo das artes aplicadas (concertos, mostras, exposições de arquitetura, feiras de livro, festivais cinematográficos, representações teatrais, conferências e seminários), biblioteca (com a maior parte dos livros em italiano), cursos de língua e cultura italiana, além de ser viços de infor mações sobre a Itália (IIC, s/d.).

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Imagem 15 - Vista superior do Projeto de Massimiliano Fuksas, desenvolvido pelo escritório Aflalo & Gasperini, nov. 2011. Fonte: Arquivo IIC.

O IIC é um órgão oficial do governo italiano, fundado em novembro de 1945, logo após o tér mino da Segunda Grande Guerra, mas que só concretizou suas atividades em 1948, com o envio, por parte do Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional Italiano, do Prof. Edoardo Bizzarri para assumir a diretoria da instituição. Inicialmente funcionou na Rua 7 de Abril, e, em 1960, passou a ocupar um casarão na Rua Frei Caneca, que passou a ficar pequena para as atividades da Instituição, fazendo com que ampliasse o seu espaço para o palacete da Avenida Higienópolis (IIC, s/d.).

Em 2008, alguns poucos anos após a mudança do instituto para o palacete, o arquiteto italiano Massimiliano Fuksas elaborou o projeto de um anexo para o local, com a demolição do pavilhão (constr uído em cerca de 1960 pelo Circolo Italiano) e de todas as edículas (as duas edículas do projeto de 1922 e a edícula constr uída pelo Consulado Italiano na década de 1990). O detalhamento deste projeto foi elaborado pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini, e iria abrigar restaurante, teatro, galerias e centro multimídia (Imagens 15 e 16). No entanto, apesar do projeto ter sido aprovado pelos órgãos de preser vação, não chegou a ser concretizado por razões diversas.

O Instituto Italiano de Cultura oferece atividades diversas – mostras, exposições, palestras, workshops, aulas, etc – relacionadas a todo o complexo que constitui a cultura italiana. Deste, um que se destaca com grande relevância, é a culinária. Devido a grande procura por cursos de língua italiana é que surgiu a necessidade de se criar, no imóvel da instituição, um espaço adequado ao ensino.

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Imagem 16 - Perspectiva do Projeto de Massimiliano Fuksas, desenvolvido pelo escritório Aflalo & Gasperini, nov. 2011. Fonte: Arquivo IIC.

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O terreno da edificação que abriga atualmente o Instituto Italiano de Cultura tem aproximadamente 2.000m². Ele é ocupado pela edificação principal – antiga residência Oscar Rodrigues Alves, antigo Circolo Italiano e antigo Consulado Geral da Italia – e pelas edículas edículas 1, 2 e 3.

O palacete sofreu poucas alterações ao longo dos anos, sendo as principais: - Constr ução de uma nova sala (antiga sala do consul geral) sobre os ambientes da criada e da cozinha, nos fundos do imóvel;

- Constr ução de um novo bloco anexo à volumetria principal, sobre o antigo jardim;

- Constr ução de um novo pavimento sobre a edícula 3; e

- Constr ução de um novo bloco (edícula 1) anexo à edícula original (edícula 2). Considerando a importância arquitetônica, histórica e ambiental do imóvel, a conser vação dos volumes e do agenciamento interno dos espaços que compunham a solução tipológica original do palacete residencial (casa principal e edícula), a ocupação atual dos espaços internos por usos administrativos, expositivos e de ensino, a historicidade, a qualidade dos ambientes e blocos acrescidos durante a existência do imóvel e também o impacto da adaptação necesssária à criação de um espaço para o ensino da língua italiana, propõe-se o restauro das edículas 2 e 3, e a refor ma da edícula 1, o mais novo dos volumes existentes no lote. A proposta consiste na refor ma da edícula 1, que contará com uma sala de estar para os alunos e uma sala de aula no térreo, e com a inserção de uma escada para dar acesso a um terraço aberto.

As edículas 2 e 3 manterão o uso atual do térreo: a edícula 2 possui uma área de depósito e de arquivo, enquanto a edícula 3 ser ve de apoio aos funcionários do Instituto. No entanto, os pavimentos superiores destas edículas terão uso ligado ao ensino de línguas: a edícula 2 terá os espaços adaptados para receber 3 salas de aula, 1 sala de professores e 2 banheiros; já a edícula 3, será adaptada para receber a secretaria e mais uma sala de aula.

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Para facilitar a compreensão da cronologia constr utiva, foi elaborada uma planta com as edificações que se encontram atualmente no lote e foram levantados mapas e plantas da região estudada.

Década de 1920 Década de 1960 Década de 1990

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Mapa Topográfico do Município de São Paulo. Executado pela empresa SARA BRASIL S/A – ano 1930 (Folhas 36/24, 36/25, 50/09 e 50/10).

Levantamento Aerofotogramétrico executado por Vasp Aerofotogrametria S/A e ser viços aerofotogramétricos Cr uzeiro do Sul S/A. Fotografias tomadas em janeiro de 1954 (Folhas 13 e 14).

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Geoportal Memória Paulista - Imagens de 1958 da região metropolitana de São Paulo. Disponível em: http://www.geoportal.com.br/memoriapaulista/t

GEGRAN. Sistema Cartográfico Metropolitano da Grande São Paulo. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Economia e Planejamento - vôo setembro de 1974 (Folhas 331244-74, 331413-74 e 331421-74).

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As especificações técnicas de restauro abrangem apenas as edículas e o muro de divisa esquerdo. A casa-sede e elementos, como os muros de divisa frontal e lateral direito, não serão objetos deste trabalho.

EDÍCULA ORIGINAL (EDÍCULA 2)

Corresponde à edificação que abrigava os ambientes de apoio à residência principal: garagens no pavimento térreo e quartos dos empregados no pavimento superior.

Projetada e constr uída em consonância com as soluções adotadas no volume principal, possui linguagem arquitetônica, técnica constr utiva e materiais similares aos encontrados no Palacete.

Implantado junto à divisa de fundos do lote, mais precisamente próximo ao seu ponto médio, constituia, originalmente, em um volume único isolado junto ao fechamento posterior do terreno.

Seu volume, concebido a partir de um eixo de simetria central, apresenta, como elementos compositivos das fachadas: pilastras, frisos, peitoris, cimalhas, vãos, etc. A cobertura em telhas cerâmicas do tipo francesa é escondida pelas platibandas que definem a geometria da volumetria.

A elevação principal é organizada, de modo simétrico, por dois vãos grandes das portas de enrolar no térreo e das janelas do pavimento superior. As fachadas laterais direita distingue-se da esquerda pela presença do volume da escada de acesso ao pavimento superior.

Externamente, a edícula é revestida com argamassa raspada, similar a aplicada no palacete.

O volume é executado em alvenaria portante de tijolos de barro maciços, com exceção do pilar central do pavimento térreo, que é em concreto ar mado. Com esta mesma técnica constr utiva é constituída as vigas e a laje do pavimento superior.

O telhado tem estr utura de madeira (tesoura, cumeeira, terças, ripas, etc) e

ANÁLISE GERAL DAS CONDIÇÕES

CONSER-VATIVAS ATUAIS

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entelhamento com telhas cerâmicas do tipo francesa.

O pavimento térreo é um ambiente único utilizado primitivamente para abrigar dois veículos. O superior é for mado por três quartos e um corredor, sendo que um deles foi compartimentado em corredor, cozinha e sanitário.

O revestimento do piso dos ambientes do térreo é lençol de cimento (cimentado) e do superior é o tabuado em madeira, com exceção do quarto que foi compartimentado. Para os ambientes resultantes, novos acabamentos foram instalados: lajotas cerâmicas para a cozinha e banheiro e tacos de madeira para o corredor.

O forro da antiga garagem é a face inferior da laje de concreto, revestida com argamassa de revestimento e a dos ambientes do andar superior é de estuque. As portas de enrolar de acesso aos espaços dos automóveis são em ferro e as portas e janelas dos quartos são em madeira. A exceção são duas janelas basculante em ferro instaladas posterior mente. Uma na garagem para a lateral esquerda e outra instalada no banheiro superior.

As janelas originais de madeira são de abrir e têm quatros folhas: duas com venezianas externas e duas com vidros internas.

A escada de acesso externa é revestida com lajotas cerâmicas, similares àquelas utilizadas no banheiro e cozinha superiores.

As principais inter venções pelas quais a edícula passou foram a adaptação de um sanitário no pavimento superior, abertura de janelas nas fachadas laterais, constr ução de um volume para sanitário adaptado associado ao volume da escada e o alteamento do piso do pavimento térreo.

Estado geral de Conser vação

Não foram identificadas patologias significativas na edícula original. A estr utura não apresenta trincas ou fissuras que poderiam sugerir questões de ordem estr utural.

A cobertura teve seu madeiramento revisado e todo o entelhamento substituído por telhas cerâmicas similares às originais. O sistema de captação e escoamento de águas pluviais foi revisado e os componentes comprometidos substituídos. O revestimento externo, em argamassa raspado, apresenta diversas repinturas e diversos pontos obturados com argamassa e textura distinta das originais. Na fachada lateral direita, junto à divisa de fundos, apresenta sujidades generalizadas, desagregação, descolamento, e perda do revestimento original, em razão de infiltrações provenientes da cobertura e de falhas no sistema de captação e escoamento de águas pluviais.

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externas, apresentam as mesmas patologias já descritas.

As esquadrias, de um modo geral, têm desgaste na pintura e pontos isolados de apodrecimento e comprometimento dos seus elementos constitutivos.

O piso em lençol de cimento do pavimento térreo está em bom estado de conser vação, mas o tabuado em madeira no pavimento superior apresenta desgaste generalizado e mais comprometimento das tábuas – ressecamento, fraturas, desagregação, por exposição à umidade – junto à porta de acesso à este nível. Na escada e na cozinha as lajotas cerâmicas estão se desprendendo. Os forros em estuque estão em bom estado de conser vação, com exceção o de uma das salas que foi removido integralmente.

As instalações elétricas e hidráulicas precisam ser verificadas para um diagnóstico mais preciso.

EDÍCULA 3

No projeto de garagem e dependências, de 1922 (fl. 14), já é possível identificar uma edícula composta po banheiro, tanque e depósito. Provavelmente entre as décadas de 50 e 60, época em que o Circolo Italiano ocupou o imóvel, houve uma ampliação desta edícula, mantendo o banheiro e a lavanderia no mesmo local (no entanto, fechando a área da lavanderia que antes era aberta), criando mais um ambiente no térreo (onde hoje se encontra uma sala para os funcionários) e criando o pavimento superior (onde hoje é o arquivo da Instituição).

Trata-se de uma edificação de pavimentos (térreo +1) composta pela fachada principal, orientada para a lateral da edícula 2, duas paredes de divisa (lotes lateral e de fundos). O volume é encerrado por uma cobertura de três águas com telhas cerâmicas do tipo francesa.

Internamente os materiais de acabamento dos pisos, paredes, forros e esquadrias não apresentam relevância arquitetônica ou histórica.

Estado geral de Conser vação

Não foram identificadas patologias significativas na edícula 3. A estr utura não apresenta trincas ou fissuras que poderiam sugerir questões de ordem estr utural. A fachada principal apresenta sujidades generalizadas, desagregação, descolamento, e perda do revestimento original, em razão de infiltrações provenientes da cobertura e de falhas no sistema de captação e escoamento de águas pluviais.

Recentemento foram feitas obras internas, com troca do forro de madeira e pintura das paredes internas do pavimento superior.

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EDÍCULA 1

Executada na década de 1990, ocupa o espaço vazio existente entre a Edícula 1 (pertencente à constr ução original) e o muro de divisa com o imóvel vizinho (à esquerda do lote do Instituto Italiano de Cultura).

Trata-se de uma edificação térrea composta pela fachada principal, orientada para o volume do palacete, duas paredes de divisa (lotes lateral e de fundos) e associada à elevação da edícula 2. O volume é encerrado por uma cobertura de telhas de fibrocimento.

A edícula 1 não tem qualquer intenção for mal ou estilística e sua linguagem for mal é resultado apenas da disposição dos vãos das portas e janelas na fachada principal.

Internamente o espaço é único e os materiais de acabamento dos pisos, paredes, forros e esquadrias não apresentam relevância arquitetônica ou histórica.

Estado geral de Conser vação

O estado de conser vação é satisfatório, não sendo relevante qualquer comentário específico.

MURO DE DIVISA LATERAL DIREITA

Executado em alvenaria portante de tijolos de barro maciço, fazem divisa com o imóvel da Avenida Angélica, um edifício de apartamento com um subsolo, térreo e 19 pavimentos tipo.

Junto ao muro existe um canteiro onde estão localizadas várias ár vores de grande porte. Estes elementos arbóreos estão pressionando os muros de divisa, provocando diversas trincas e fissuras nos maciços de alvenaria, constituindo áreas de risco junto a eles.

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No processo de consolidação, novos materiais e novas técnicas serão utilizadas, mescladas às técnicas tradicionais, sempre buscando a mínima interferência nos remanescentes do edifício. Todos os materiais empregados deverão ser de primeira qualidade. Esses deverão ser transportados e manuseados com cuidado e ar mazenados de maneira adequada em locais apropriados. Cabe ressaltar que as demolições ou remoções que se façam necessárias deverão ser realizadas de for ma cuidadosa e criteriosa.

1. Ser viços preliminares:

Preliminar mente à execução dos trabalhos de adequação e de restauro deverão ser adotadas as seguintes providências:

-Todas as medidas constantes nos projetos deverão ser conferidas na obra; -Todas as peças originais a serem substituídas deverão ser catalogadas, documentadas fotograficamente e ar mazenadas até sua completa substituição; -Proteção dos pisos dos andares, com chapas de compensado de madeira descoloridas (esp.6mm) apoiadas em sarrafos;

-Proteção de todos os elementos ornamentais existentes, por meio de solução de revestimento provisório em chapas de compensado de madeira descoloridas (esp.6mm);

-Proteção dos batentes e folhas das portas e janelas;

-Vedação e proteção dos vãos externos contra as intempéries durante o período em que as esquadrias estiverem sendo restauradas.

2. Limpeza geral:

O imóvel deverá passar por uma limpeza geral, removendo-se todo o lixo e resto de materiais oriundos de ser viços diversos. Os ser viços de limpeza deverão continuar sendo realizados diariamente, de for ma a manter os acessos e todos os compartimentos do imóvel limpos. A empreiteira contratada manterá as instalações do canteiro de ser viço organizadas, limpas e em bom estado de higiene, especialmente as vias de circulação e passagens, coletando e removendo regular mente as sobras de material, entulhos e detritos em geral.

3. Limpeza da fachada:

A limpeza dos paramentos se faz importante para a aderência e absorção do

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE RESTAURO

FACHADAS - EDÍCULAS 2 E 3

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tratamento a ser utilizado. Será necessário fazer os testes de limpeza com água, com detergente neutro diluído em água, e com escova de cerdas macias, a seco para ver qual será o mais eficiente. Recomenda-se a utilização de máquina com regulagem de pressão (compatibilizando o ajuste de pressão ao substrato encontrado no local) e água quente. Através desta limpeza, poderá haver desprendimento tanto da argamassa de revestimento, quanto de elementos decorativos. Para os ser viços de limpeza em quaisquer superfícies, deverá ser utilizado o método de “Tentativas progressivas” ou seja, realização de testes de limpeza/ remoção gradativas do menos agressivo ao mais agressivo até se encontrar o efeito de limpeza desejado, sem prejudicar o suporte.

4. Remoção de revestimento cimentício (obturações):

Nos últimos anos foram realizadas algumas inter venções no local, utilizando variados tipos de argamassa que não correspondem com a argamassa original, nem quanto a composição, nem quanto a cor. Estes revestimentos/obturações devem ser removidos.

Esta remoção deve ser feita utilizando marteletes de acionamento elétrico de potência compatível com o substrato quando possível, porém, em locais mais frágeis, esta remoção deve ser feita manualmente para não prejudicar o substrato.

5. Recomposição da argamassa e elementos decorativos:

O material substituído deve ser de boa qualidade para que possa realmente melhorar a qualidade das alvenarias como um todo e deve seguir a granulometria e tonalidade infor mada nos testes laboratoriais (IPT e ABCP).

Executar em duas mãos, sendo a primeira o emboço e a segunda o reboco. Antes de aplicar o emboço as superfícies das paredes devem ser bem limpas a vassoura e em seguida molhadas. O emboço deve ser bem comprimido (estucado) contra a parede e deve apresentar uma superfície áspera para facilitar a adesão do reboco. Para isso o pelo da massa deve ser arrepiado. O reboco só poderá ser executado quando o emboço estiver endurecido. Toda a areia deve ser peneirada, lavada e queimada. Guardar toda a areia fina e média queimadas em barricas bem fechadas.

Para que o revestimento de acabamento possua as mesmas texturas e pigmentação do revestimento original, deverão ser executadas diversas, e quantas forem necessárias, amostras de como ficará o revestimento final.

A argamassa nova, apesar de seguir o traço infor mado nos testes laboratoriais, deverá ter uma tonalidade diferenciada da argamassa encontrada atualmente no local, devido aos agentes externos que atuam sobre a argamassa mais antiga, como por exemplo a poluição. A nova argamassa inicialmente deverá deixar evidente esta diferenciação, porém com o tempo, sob a ação destes agentes

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externos, deverá igualar-se à argamassa original.

É de suma importância o acompanhamento de profissional restaurador para garantir a qualidade da execução nessa etapa.

Para realizar os frisos dos panos das fachadas é necessário seguir os seguintes passos: depois da argamassa assentada, desempená-la, e quando estiver em um ponto inter mediário (não muito mole e nem muito dura)e traçar os frisos. Para os ornamentos (dentículos na cimalha): recomenda-se a manutenção local, com limpeza e preenchimentos dos elementos faltantes.

6. Tratamento de trincas e fissuras:

As fissuras com abertura de até 0,3mm deverão ser preenchidas com adesivo tixotrópico a base de resina com média viscosidade e desprezível retração. Antes deste preenchimento, deverá ser feita uma preparação da superfície com as seguintes etapas:

1. lavar as superfícies do sulco com água para eliminar material solto que possa comprometer a aderência da argamassa de reparo;

2. tampar o sulco com argamassa polimérica para reparo;

3. antes do lançamento da argamassa aplicar sobre as superfícies do sulco adesivo de base acrílica para garantir a aderência;

4. aplicar a argamassa no sulco com o auxílio das mãos, protegidas com luvas de borracha, comprimindo-a contra o sulco até o seu preenchimento. Em seguida dar acabamento superficial com auxílio de desempenadeira de madeira, seguida da aplicação de desempenadeira dotada de espuma de poliuretano, conferindo acabamento liso.

5. curar com água durante 7 dias as superfícies reparadas. Alternativamente poderá ser empregado produto de cura química à base de resinas diluídas em solvente.

Para as fissuras com abertura superior à 0,3mm:

1. preliminar mente, abrir sulcos em for ma de “V” e executar furos com brocas de vídea, espaçados ao longo da trinca. Em cada furo será chumbado um purgador plástico com resina epoxídica;

2. A seguir, será efetuada colmatação entre os drenos com resina epoxídica, seguindo a metodologia descrita no item anterior.

3. Após a pega da resina de colmatação, será verificada a comunicação dos dutos mediante a utilização de jato de ar a pressão de 0,4 MPa. 4. Com a comunicação entre os dutos verificada, será iniciada a aplicação de resina epoxídica de baixa viscosidade, de baixo para cima, a uma pressão constante de 1100 lb/(pol)2., até se preencher todos os purgadores.

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5. Após o endurecimento da resina, serão cortados os drenos, retirada a resina utilizada na colmatação de trincas / fissuras e executado o acabamento desempenado.

7. Remoção vegetação incrustada:

Para tratar a vegetação que se encontra impregnada na alvenaria, deve-se primeiramente podar esta vegetação, fazer um escoramento ajustável na alvenaria para caso haja dilatação do material quando a vegetação morrer, colocar um herbicida para matar a vegetação, fazer a escariação e lavar bem a alvenaria em seguida. No processo inicial, deve-se mapear os tijolos através de numeração cuidadosa e respectivos desenhos, possibilitando a remoção, por etapas, dos tijolos marcados, e reassentá-los posterior mente (se possível com o tijolo original e com uma argamassa nova compatível). Esta remoção dos tijolos é para possibilitar a escariação, ou seja, retirada das raízes e limpeza dos materiais.

8. Tratamento protetor e acabamento das superfícies:

Para a proteção final do revestimento, deve-se utilizar um hidrofugante a base de silano - siloxano sobre película mineral revitalizante, garantindo a salubridade e a proteção das paredes. Com as superfícies limpas e recuperadas, aplicar película mineral revitalizante, a base de dispersão de cimentos especiais, visando à obtenção de aspecto renovado do revestimento.

Deverá ser aplicado hidrofugante a base de silano – siloxano oligomérico, em demão farta, aplicado por sistema “air less”. Obser vamos que hidrofugantes a base de silano – siloxano não for mam película, conferindo ao substrato no qual foram aplicados característica estética similar à da superfície em que não foi aplicado, mantendo-se, portanto, a textura e aspecto previstos no projeto original.

9. Esquadrias:

Devem ser removidas todas as esquadrias que apresentarem falhas, partes faltantes e empenos, de for ma a serem adequadamente restauradas. Quando as esquadrias forem removidas, o vão deve ser fechado com lona plástica a fim de se evitar a entrada de águas pluviais e/ou pessoas estranhas.

A pintura destes caixilhos deverão seguir as tintas e as cores especificadas no relatório de prospecção pictórica. As esquadrias originais deverão ser desmontadas através da remoção da cravilha e desencaixando toda a estr utura que é feita através do sistema de encaixe macho-fêmea. Após o desmonte da esquadria, deve-se fazer a remoção de todas as camadas de tintas (devido a grande quantidade de camadas encontradas, que obstr uem os vãos das venezianas e dificultam a sua movimentação (abertura e fechamento). Esta remoção deverá ser feita utilizando soprador tér mico, com os devidos cuidados

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para não queimar/danificar a madeira. Após esta remoção, a madeira deverá ser preparada através da utilização de uma lixa bem fina, de um fundo preparador de madeira, novamente o uso de uma lixa no 320. A estr utura deve ser remontada, utilizando o mesmo sistema de encaixes, com cravilhas travando a estr utura. Se após este processo verificar-se a existência de fendas nos encaixes, utilizar taliscas – preenchimento com a própria madeira. Por fim, a pintura deverá ser feita com o uso de uma pistola.

Deve-se realizar também o tratamento protetor contra insetos xilófagos, fungos e demais agentes de biodeteriozação através da aspersão de óleo de linhaça e cupinicida na proporção 1:1.

As cremonas devem ser limpas com removedor e com jateamento de microesfera de vidro.

As ferragens (dobradiças e ferrolhos) faltantes devem ser refeitas confor me os modelos existentes e em perfeitas condições de funcionamento e acabamento. Devem apresentar boa resistência ao desgaste e à oxidação, de for ma a suportar com folga o regime de trabalho a que venham a ser submetidas.

Os rebaixos ou encaixes das dobradiças, fechaduras, chapas, etc., devem ter a for ma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, enchimentos com taliscas ou outros procedimentos similares. As ferragens existentes deverão receber um tratamento específico para evitar a corrosão do metal: os pontos de ferr ugem deverão ser eliminados através de lixamento e protegidos com fundo anticorrosivo e antioxidante. A peça deverá ser posterior mente protegida com verniz. Na medida do possível, o tratamento deverá ser realizado sem a remoção da ferragem da esquadria. Caso a ferragem encontre-se pintada, deve-se primeiramente remover essa pintura através de removedor químico.

10. Molduras (ou cimalhas):

As molduras devem ser revisadas, com a recuperação dos trechos danificados seguindo o mesmo desenho do existente. Após inspeção que identifique os trechos deteriorados das molduras, com posterior remoção da parte desagregada, deve ser feita uma limpeza que remova os resíduos do material desagregado; só então deve ser feita a reconstituição do desenho da mesma com o preenchimento dos espaços, utilizando-se o mesmo traço de argamassa especificado nos testes laboratoriais.

11. Elementos espúrios:

Os elementos espúrios identificados no projeto deverão ser removidos.

12. Remoção de ár vores

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pelos danos que estão causando no local. A remoção destas ár vores será solicitada junto à prefeitura municipal.

13. Limpeza:

Deve ser evitado o acúmulo de material inser vível dentro do prédio, sendo realizada a remoção periódica no decorrer do prazo de execução da obra. Os entulhos com bota-fora decorrentes dos resíduos provenientes das remoções e demolições de cobertura, forro, paredes, pinturas, pisos e esquadrias deverão ser transportados para fora do local, de acordo com as exigências da municipalidade.

14. Finalização:

Antes da entrega dos ser viços deverá ser realizada a limpeza final do imóvel, retirando todos os resíduos da inter venção.

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CIRCOLO ITALIANO. História Institucional. s/d. Disponível em: < http://

www.circoloitaliano.com.br/>. Acesso em: 19 jun. 2018.

CPDOC-FGV. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Verbete ALVES, Oscar Rodrigues, s/d. Disponível em: < http://

w w w. f g v. b r / c p d o c / a c e r v o / d i c i o n a r i o s / v e r b e t e b i o g r a f i c o / a l v e s o s c a r -rodrigues>. Acesso em: 18 jun. 2018.

D’ALAMBERT, Clara Correia. Manifestações da Arquitetura Residencial Paulisraba entre as Grandes Guerras. Tese apresentada à Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo sob orientação de Carlos Alberto Cerqueira Lemos. São Paulo, 2003.

DELAMONICA, Eduardo Ayres. Arquiteto Dácio Aguiar de Moraes -

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FICHER, Sylvia. Os Arquitetos da Poli: Ensino e Profissão em São Paulo.

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HOMEM, Maria Cecília Naclério. Higienópolis: Grandeza de um Bairro

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Paisagem Urbana - 2a edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,

2012.

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LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

O levantamento fotográfico realizado tem como objetivo apresentar o estado atual do bem tombado, incluindo fotografias de todas as edificações inseridas no lote. São apresentadas imagens da casa-sede, que não é objeto de inter venção deste projeto de inter venção. O projeto da inter venção proposta abrange apenas as edículas 1, 2 e 3. edícula 1 edícula 2 casa-sede edícula 3

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Área externa da casa-sede.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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Térreo Térreo Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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1o pavim. 1o pavim. Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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1o pavim. 1o pavim. Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Descrição: casa-sede Data: 12.06.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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1o pavim.

1o pavim.

Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018

Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018

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1o pavim. 1o pavim. Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018 Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

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1o pavim. 1o pavim. Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018 Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

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1o pavim. 1o pavim. Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018 Descrição: casa-sede Data: 20.08.2018 Obser vações:

Casa-sede em bom estado de conser vação.

Vitral da Casa Conrado em banheiro do 1o pavimento.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edículas 1 e 2 Data: 12.06.2018 Obser vações:

A edícula de um pavimento (à esquerda) será refor mada, e a edícula de dois pavimentos (à direita) será restaurada.

Obser vações:

A edícula de um pavimento (à esquerda) será refor mada, e a edícula de dois pavimentos (à direita) será restaurada.

Descrição: edículas 1 e 2 Data: 29.06.2018

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 02.03.2018 Descrição: edícula 1 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada - nota-se manchas de lixiviação e elementos vazados quebrados na parte superior da edícula. As portas e janelas apresentam oxidação.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 15.06.2018 Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Descrição: edícula 1 Data: 15.06.2018

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 15.06.2018 Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Descrição: edícula 1 Data: 15.06.2018

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 15.06.2018 Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Descrição: edícula 1 Data: 15.06.2018

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 16.05.2019 Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Descrição: edícula 1 Data: 16.05.2019

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 16.05.2019 Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada.

Descrição: edícula 1 Data: 16.05.2019

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1o pavim. (edícula) 1o pavim. (edícula) Descrição: edícula 1 Data: 02.03.2018 Obser vações:

Edícula a ser refor mada - cobertura.

Obser vações:

Edícula a ser refor mada - cobertura.

Descrição: edícula 1 Data: 02.03.2018

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 02.03.2018 Obser vações:

A edícula 2 possui contrapiso cerca de 15 cm mais alto em relação à área externa, com rampas de acesso para veículos, já que originalmente o uso do local era de garagem. O piso externo apresenta trincas e fissuras, principalmente próximo à grelha, agravando ainda mais o problema de umidade, biofilme e vegetação incr ustada no local.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se umidade ascendente, biofilme e vegetação incr ustada na base do edifício. Obturações realizadas com traço de argamassa diferente em toda a fachada. As portas metálicas de rolar apresentam sujidade e ferr ugem.

Obser vações:

Nota-se umidade ascendente, biofilme e vegetação incr ustada na base do edifício. Obturações realizadas com traço de argamassa diferente.

Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018

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68

Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se manchas de lixiviação na platibanda e acúmulo de sujidade na cimalha. Obturações realizadas com traço de argamassa diferente.

Obser vações:

O pavimento térreo da edícula é utilizado como depósito de material e possui contrapiso cerca de 15 cm mais alto em relação à área externa, com rampas de acesso para veículos, já que originalmente o uso do local era de garagem. O piso externo apresenta trincas e fissuras, agravando ainda mais o problema de umidade, biofilme e vegetação incr ustada no local.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

O pavimento térreo da edícula é utilizado como depósito de material e possui divisórias de madeira improvisadas. A laje apresenta trincas e fissuras.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Desprendimento da camada pictórica da parede, sujidade generalizada sobre esta superfície. Nota-se a inserção de tubulação elétrica, rompendo com parte da laje e gerando trincas e fissuras ao redor.

Obser vações:

Nota-se sujidade generalizada e diversas obturações realizadas nas diferentes superfícies. Parede divisória de alvenaria. Reforço estr utural realizado com a inserção de novo pilar, ainda com a fôr ma de madeira.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Desprendimento da camada de pintura da laje.

Obser vações:

Nota-se sujidade generalizada, manchas de umidade, diversas obturações realizadas nas diferentes superfícies.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se sujidade generalizada, trincas e fissuras, além de manchas de umidade, principalmente nas superfícies próximas à laje do banheiro (1º pavimento).

Obser vações:

Laje rebaixada do banheiro apresenta manchas de umidade e desprendimento da camada pictórica.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se manchas de umidade na laje, além de trincas e fissuras na parte superior da parede, principalmente sobre a janela. A janela apresenta acumulo de sujidade e oxidação.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se mancha de umidade, principalmente sob a laje do banheiro (1º pavimento), gerando trincas e fissuras na superfície, além de obturações na parede.

Obser vações:

Nota-se mancha de umidade, principalmente sob a laje do banheiro (1º pavimento), gerando trincas e fissuras na superfície.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Desnível entre os dois ambientes.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Esquadria apresenta oxidação. Instalação elétrica inadequada.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Ambiente em melhor estado de conser vação, sem manchas de umidade, trincas e fissuras.

Obser vações:

Ambiente com estantes metálicas, com pouco espaço em circulação, mas em bom estado de conser vação.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Ambiente com forro de PVC em bom estado de conser vação, com exceção da esquadria, que apresenta sujidade e oxidação generalizada.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Obturações realizadas em toda a parte externa do edifício. Nota-se a presença de biofilme e vegetação incr ustada em diversas áreas. Sob a escada, onde orginalmente era um depósito, foram realizados dois banheiros – masculino e feminino. Posterior mente foi feito um acréscimo para o banheiro de deficiente físico.

Obser vações:

A fachada noroeste encontra-se em mal estado de conser vação, principalmente em sua parte superior. Nota-se grande mancha de umidade próxima à janela, desprendimento da camada de pintura na cimalha e na área ao redor.

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1o pavim. (edícula) 1o pavim. (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Mancha de umidade na parte superior da fachada noroeste, causando a perda de elementos decorativos da cimalha e desprendimento da camada pictórica.

Obser vações:

Mancha de umidade na parte superior da fachada noroeste, causando a perda de elementos decorativos da cimalha e desprendimento da camada pictórica.

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81

Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 20.08.2018 Obser vações:

Sob a escada, onde orginalmente era um depósito, foram realizados dois banheiros – masculino e feminino. Posterior mente foi feito um acréscimo para o banheiro de deficiente físico.

Obser vações:

(82)

82

Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 20.08.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Banheiro PNE novo na área externa da edificação.

Obser vações:

Escada de acesso ao pavimento superior. O guarda-corpo de alvenaria apresenta manchas de umidade ascendente e presença de biofilme. Nota-se ao fundo, próximo à escada, o abrigo para gás.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 20.08.2018 Obser vações:

Acesso ao banheiro masculino e feminino, sob a escada. Nota-se a presença de umidade ascendente, mancha de oxidação na alvenaria, derivada da cobertura ali inserida. A parte superior da escada apresenta manchas de umidade e crosta negra.

Obser vações:

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 20.08.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Banheiro novo na área externa da edificação, com bacia e pia.

Obser vações:

A parte superior da escada apresenta manchas de umidade e crosta negra. A fachada do edifício apresenta desprendimento da camada pictórica, trinca e fissuras, além de obturações. Encontra-se apenas a estr utura da cobertura sobre a porta de entrada, com perda dos panos.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

A parte superior da escada apresenta manchas de umidade e crosta negra. A fachada do edifício apresenta desprendimento da camada pictórica, trinca e fissuras, além de obturações. Encontra-se apenas a estr utura da cobertura sobre a porta de entrada, com perda dos panos.

Obser vações:

A parte superior da escada apresenta manchas de umidade e crosta negra. A fachada do edifício apresenta desprendimento da camada pictórica, trinca e fissuras, além de obturações. Encontra-se apenas a estr utura da cobertura sobre a porta de entrada, com perda dos panos.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Escada de acesso ao pavimento superior. O guarda-corpo de alvenaria apresenta manchas de umidade ascendente, presença de biofilme, desprendimento da camada pictórica, além de diversas trincas e fissuras. Nota-se ao fundo, próximo à escada, o abrigo para gás.

Obser vações:

Escada de acesso ao pavimento superior. O guarda-corpo de alvenaria apresenta manchas de umidade ascendente, presença de biofilme, desprendimento da camada pictórica, além de diversas trincas e fissuras.

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Térreo (edícula) Térreo (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Escada de acesso ao pavimento superior. O guarda-corpo de alvenaria apresenta manchas de umidade ascendente, presença de biofilme, desprendimento da camada pictórica, além de diversas trincas e fissuras. O corrimão apresenta manchas de oxidação.

Obser vações:

O guarda-corpo de alvenaria apresenta manchas de umidade ascendente, presença de biofilme, desprendimento da camada pictórica, além de diversas trincas e fissuras.

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1o pavim. (edícula) 1o pavim. (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se desprendimento da camada pictórica da alvenaria, mancha de umidade ascendente. O corrimão apresenta manchas de oxidação. Vegetação incr ustada junto à tubulação.

Obser vações:

Nota-se desprendimento da camada pictórica da alvenaria, manchas de umidade ascendente e biofilme. O corrimão apresenta manchas de oxidação.

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1o pavim. (edícula) 1o pavim. (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se desprendimento da camada pictórica da alvenaria, manchas de umidade ascendente e biofilme. O corrimão apresenta manchas de oxidação.

Obser vações:

Nota-se desprendimento da camada pictórica da alvenaria e diversas obturações realizadas. Nota-se um trinca na base da janela. A cimalha encontra-se em mal estado de conser vação, com perda de elementos decorativos, desprendimento da camada pictórica e crosta negra.

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1o pavim. (edícula) 1o pavim. (edícula) Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Descrição: edícula 2 Data: 29.06.2018 Obser vações:

Nota-se desprendimento da camada pictórica da alvenaria e diversas obturações realizadas. Nota-se um trinca na base da janela. A cimalha encontra-se em mal estado de conser vação, com perda de elementos decorativos, desprendimento da camada pictórica e crosta negra. Encontra-se apenas a estr utura da cobertura sobre a porta de entrada, com perda dos panos.

Obser vações:

Nota-se desprendimento da camada pictórica da alvenaria, manchas de umidade ascendente e biofilme. O corrimão e a cobertura sobre os banheiros apresentam manchas de oxidação.

Referências

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