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VANTAGENS ATÉ ONDE NO SIMPLES NACIONAL ADVANTAGES UNTIL WHERE OF SIMPLE THE NATIONAL ONE RESUMO

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1 VANTAGENS ATÉ ONDE NO SIMPLES NACIONAL

ADVANTAGES UNTIL WHERE OF SIMPLE THE NATIONAL ONE

Cássia Couto Natalino – cassinhanat@hotmail.com Graduanda em Ciências Contábeis Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium - Unisalesiano

RESUMO

Simples Nacional é um regime unificado de oito tributos, criado com a finalidade de facilitar aos empresários o recolhimento dos impostos. Destacando que a cada tipo de atividade existe uma tabela determinando as alíquotas conforme o faturamento para o cálculo da arrecadação, e há inúmeras restrições quanto a quem pode optar. Este regime pode ser aplicado apenas às micro empresas e empresas de pequeno porte. Ele trás inúmeras vantagens, no entanto é preciso um planejamento tributário eficaz para que seja analisado se o tipo de empresa a ser enquadrada, terá benefícios maiores no Simples Nacional ou no Lucro Presumido.

Palavras-chave: Simples Nacional. Tributos. Alíquotas.

ABSTRACT

Simple National it is a unified regimen of eight tributes, created with the purpose to facilitate to the entrepreneurs the collect of the taxes. Detaching that to each type of activity it exists a table determining aliquot as the billing for the calculation of the collection, and has innumerable restrictions how much to who it can opt. This regimen can be applied only to the micro companies and small business companies. It backwards innumerable advantages, however is necessary a planning efficient tributary so that the type of company is analyzed if to be fit, will have Simple bigger benefits in the National one or the Profit Vain.

Keywords: Simple National. Tributes. Aliquot.

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2 Hoje a realidade no Departamento Tributário mudou do que acontecia há alguns anos. Não que até certo tempo seria algo fácil, mas hoje está se tornando um departamento de mais responsabilidades e obrigações acessórias.

Antes, as obrigações tributárias eram mais voltadas ao escritório contábil, hoje, existe uma co-participação das empresas, onde requer uma organização ainda maior principalmente em relação a controle de estoque, não se diz isso somente pensando na obrigatoriedade de várias empresas em emitir nota fiscal eletrônica, mas também no Sped Contribuições e Sped Fiscal (para algumas empresas), onde todas as informações são passadas detalhadamente para o fisco, o controle da receita bruta da empresa incidirá no seu sistema de tributação, e cabe ao empresário conhecer seu faturamento e ao contador analisar qual é o sistema que trás mais vantagens a seu cliente.

O planejamento tributário é necessidade básica para todos os contribuintes, tanto pessoas jurídicas quanto físicas, embora este trabalho não deva ser aplicado de forma isolada como ferramenta para um planejamento tributário. Para isso, é necessário conhecer a situação do contribuinte, a fim de planejar seus negócios no sentido de reduzir custos. (CHAVES, 2008, p. 1)

Dependendo do ramo de atividade, número de funcionários, receita bruta, pode ser mais vantajoso a inclusão no simples nacional ou no lucro presumido.

Analisando individualmente, eles deveriam saber:

 Em relação ao Simples Nacional, conforme informações da Receita Federal, em sua legislação sobre a Lei Complementar 123/2006:

a) Nem todas as empresas podem optar pelo simples, irá depender do ramo de atividade e CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas);

b) Hoje, para um comércio normal se inicia na alíquota de 4% e prestação de serviços em geral (exceto profissional liberal) se inicia em 6%;

c) A alíquota do Simples é variável conforme o faturamento dos últimos 12 meses;

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3 d) Todas as compras fora do Estado vão gerar um imposto (ICMS) que tanto poderá ser de diferencial de alíquotas como de Substituição Tributária, irá depender do produto adquirido.

 Referente a conteúdo da Receita Federal (2012), em relação a Empresas de Lucro Presumido:

a) Também irá depender da atividade, exemplo do profissional liberal que não pode optar pelo simples, exemplo de médicos, dentistas, advogados, desde que exercendo as atividades próprias da categoria profissional;

b) Hoje, com a abertura de uma empresa esses profissionais conseguem diminuir a carga tributária, comparando com a mesma atividade exercida como autônomo;

c) Alíquotas Federais de uma empresa com faturamento de até R$120.000,00 (Cento e Vinte Mil) anual, com exclusão de algumas atividades como exemplo as clínicas médicas:

1. PIS – 0,65%. 2. COFINS – 3%.

3. CSLL – 2,88%. 4. IRPJ – 2,4%.

d) Alíquotas Federais de uma empresa com faturamento acima de R$120.000,00 (Cento e Vinte Mil) anual, incluindo as clínicas médicas independente do valor faturado no ano, podendo ser inferior ao citado anteriormente:

1. PIS – 0,65%. 2. COFINS – 3%.

3. CSLL – 2,88%. 4. IRPJ – 4,8%.

e) A alíquota do imposto municipal de serviços (ISS) vai variar dependendo da atividade exercida e município vinculado – tendo a mínima de 2% e máxima de 5%;

f) Dependendo do tomador dos serviços, deverá obrigatoriamente, reter nas notas fiscais os impostos respectivos, onde o valor líquido a receber será reduzido daquele combinado na contratação dos serviços. Lembrando que essas retenções não são opcionais e sim obrigatórias;

g) Esses impostos retidos, citados no item anterior são sempre compensados no valor a recolher do mês equivalente à nota fiscal, portanto,

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4 não são perdidos, somente altera a forma e responsável por seu recolhimento;

h) O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido é de até R$ 48 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior.

Analisado superficialmente esses dois sistemas de tributação, pretende-se mostrar adiante, até que ponto é vantajoso escolher o simples nacional como o sistema a ser aplicado pela empresa que tributa pelo anexo V da Lei Complementar 123/06, colaborando assim para que os empresários entendam as decisões de seus contadores e possa interferir a partir do momento que acreditam não estarem utilizando mais o melhor regime, baseado em conhecimento.

1 O QUE É O SIMPLES NACIONAL

É regime especial unificado de arrecadação de tributos criado pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, na qual apenas micro empresas e empresas de pequeno porte podem optar, suas alíquotas relativamente baixas são o atrativo deste sistema de tributação, no entanto há inúmeras restrições para se enquadrar, alem de que as alíquotas são progressivas. (PORTAL TRIBUTÁRIO, [s.d.])

O recolhimento enxuto de oito tributos em uma única DARF, é outro atrativo do regime, nele são pagos os seguintes tributos: Imposto sobre a renda da pessoa jurídica (IRPJ); Imposto sobre produtos industrializados (IPI); contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL); contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS); Contribuição para o PIS/PASEP; Contribuição previdenciária patronal (CPP); Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS). Estes dois últimos inclusos na extinção do simples federal. (NORMAS LEGAIS, [s.d])

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5 O simples Nacional apresenta características próprias e diferenciadas em relação aos outros tipos de sistemas de tributação (Lucro Real e do Lucro Presumido). E para analisar até que ponto é vantajoso utilizá-lo, deve-se compreender a fundo como funciona este sistema.

3 GESTÃO DO SIMPLES NACIONAL

Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 2006 e regulamentado pelo Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007.

O CGSN esta vinculado ao Ministério da Fazenda, e é composto por representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ele trata dos aspectos tributários do Estatuto Nacional da Micro empresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Citado no site do planalto, esta previsto no decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007 em seu Art. 2o O CGSN tem a seguinte composição:

I - dois representantes da Secretaria da Receita Federal;

II - dois representantes da Secretaria da Receita Previdenciária; III - dois representantes dos Estados; e

IV - dois representantes dos Municípios.

4 O QUE SE CONSIDERA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE PARA O SIMPLES NACIONAL

A partir de 01.01.2012 houve um reajuste de 50% no teto para enquadramento no simples nacional além do mesmo aumento no teto da receita bruta anual.

Para as micro empresas que aufiram em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 e no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, faturamento superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00. (BRASIL, 2012).

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6 De acordo com a questão 2.3 do portal do simples nacional, para as empresas de pequeno porte que realizam a exportação de mercadorias, há um limite extra de R$ 3.600.000,00. Podendo auferir desta maneira receita bruta de até R$ 7.200.000,00, tendo como ressalva o fato de que não podem ultrapassar o valor de R$ 3.600.000,00 no mercado interno ou em exportação de mercadorias.

5 ENQUADRAMENTO

Segundo a Lei Complementar, em sua seção II, Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional, art. 17 (2006), para fazer parte desta forma de tributação é necessário se enquadrar em micro empresa ou empresa de pequeno porte (EPP) com os valores previstos em legislação, sendo que a empresa não pode exercer nenhuma atividade que esteja impedida por lei. Deve atender aos requisitos impostos e formalizar a opção do simples nacional.

A opção dar-se-á somente por meio da internet, no portal do simples nacional, sendo que esta pode ser realizada apenas no mês de Janeiro até seu ultimo dia útil, valendo a partir da opção para todo o ano calendário. (SIMPLES NACIONAL, perg. 1.7 e 1.8 [s.d.])

As empresas que iniciarem suas atividades após o mês de Janeiro podem realizar a opção do Simples Nacional com prazo de 30 dias depois de efetuarem a inscrição no CNPJ, contado do último deferimento de inscrição, desde que não tenham se passado 180 dias da inscrição no CNPJ. (SIMPLES NACIONAL, perg. 1.9 [s.d.])

As empresas que quiserem pedir o cancelamento deste sistema devem realizá-lo antes do prazo de deferimento da inscrição no simples, no período de análise do pedido, caso contrario somente se dará sua exclusão no ano seguinte ao pedido, pois é irretratável a opção de todo o ano calendário. (SIMPLES NACIONAL, perg. 1.10 [s.d.])

Outro aspecto a ser tratado é o de que as empresas que possuírem pendências tributárias para com algum dos entes federativos devem regularizar esses débitos, no período da opção do simples nacional. (SIMPLES NACIONAL, perg. 1.12 [s.d.])

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6 COMO É REALIZADO O RECOLHIMENTO

O pagamento dos tributos é realizado mediante documento único de arrecadação - DAS; seu prazo de recolhimento é até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. (PORTAL TRIBUTÁRIO, s.d.)

7 QUAIS TRIBUTOS SÃO RECOLHIDOS NO DAS

Na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Segundo o Capitulo IV, Dos Tributos e Contribuições, Seção I, Da Instituição e Abrangência, em seu Art. 13:

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal dos seguintes impostos e contribuições:

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; V - Contribuição para o PIS/PASEP;

VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

Excluído alguns casos previstos na Lei Complementar 123/06, Capítulo IV Dos Tributos e Contribuições, em sua seção I Da Instituição e Abrangência (2006), de imposto de renda como relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos de aplicações de renda fixa ou variável e relativo aos ganhos de capital na alienação de bens.

Excluído também contribuição de PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviços, alguns casos de ICMS e ISS como sujeitos a regimes de substituição tributaria.

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8 QUEM PODE OPTAR

De acordo com a Lei Complementar 123/06, Seção III das Alíquotas e Base de Cálculo, art. 18:

Tributadas na forma do Anexo III da Lei

complementar. Deduzindo-se da alíquota o percentual correspondente ao ISS

Empresas Locadoras de Bens Móveis

Tributadas na forma do Anexo III da Lei

Complementar

Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino

fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres;

Agência terceirizada de correios; Agência de viagem e turismo;

Centro de formação de condutores de veículos

automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; Agência lotérica;

Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;

Transporte municipal de passageiros; Escritórios de serviços contábeis

Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais

Tributados na forma do Anexo IV da Lei

Complementar

Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores;

Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

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Tributados na forma do Anexo III da Lei

Complementar. Deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida à parcela correspondente ao ICMS

transportes interestadual e intermunicipal de cargas.

Tributados na forma do Anexo V da Lei

Complementar

Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;

Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;

Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;

Empresas montadoras de estandes para feiras;

Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética;

Serviços de prótese em geral;

Anexos estes presentes no site da Receita Federal, contendo todas as alíquotas correspondentes.

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10 O sistema de tributação do Simples Nacional determina um sistema de recolhimento conforme a atividade exercida pela microempresa ou empresa de pequeno porte, e para cada uma delas há um percentual de alíquota para o cálculo do imposto devido. Um tipo de calculo do valor é realizado é o da Seção III, Das Alíquotas e Base de Cálculo, art. 18, § 1º da Lei Complementar 123/06:

1º Identificação da Receita Bruta Acumulada no ano-calendário (RBA). (Janeiro ao mês da PA). Este para saber se a empresa não ultrapassou o limite de R$360.000,00 para micro empresas e R$3.600.000,00 no caso de Empresa de Pequeno Porte.

2º Receita Bruta Total dos últimos 12 meses (RBT12), retirado o mês do período de apuração (PA). Para identificar na tabela do simples em qual porcentagem a empresa se inclui

Outro cálculo a ser realizado é em relação às empresas do Anexo V da Lei Complementar 123/06, referente à prestação de serviços presente no Art. 18. § 5º-D. Nesta o valor a ser pago é determinado conforme a folha de salários referente as 12 meses anteriores ao período de apuração, mais a somo dos INSS e FGTS e a RBT12. O valor encontrado (r) é o que irá determinar na tabela qual é a porcentagem conforme o faturamento. (NORMAS LEGAIS, 2012). Sendo o valor de r encontrado na seguinte fórmula:

r = Folha de Salários incluídos encargos (12 meses) Receita Bruta (12 meses)

Conforme tabela apresentada no anexo V, no site da Receita Federal (2012) para este tipo de recolhimento, tem-se:

Receita Bruta em 12 meses (em R$) (r) <0,10 0,1 0≤ (r) e (r) < 0,15 0,1 5≤ (r) e (r) < 0,20 0,2 0≤ (r) e (r) < 0,25 0,2 5≤ (r) e (r) < 0,30 0,3 0≤ (r) e (r) < 0,35 0,3 5≤ (r) e (r) < 0,40 (r) ≥ 0,40 Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

(11)

11 De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48% De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03% De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34% De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06% De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

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12 De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

É importante verificar que quanto menor for o valor de r, maior será a alíquota a pagar dos impostos. Isto se dá como um incentivo para que as empresas aumentem seu quadro de funcionários, estimulando o emprego. Tendo as seguintes informações para cálculo:

Lucro Presumido

PIS 0,65%

COFINS 3%

CSLL 2,88%

IRPJ 2,4% até R$120.000,00 no ano

4,8% acima de R$120.000,00

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13 Folha de Pagamento

INSS parte patronal 20%

Terceiros 5,8

Risco SAT 1%

TOTAL 26,8%

Além de ter em mente que não está incluso no simples nacional os 20% do INSS, nem 2% do risco SAT (Seguro de Acidente do Trabalho).

Calculando desta maneira verifica-se que:

a) Para fator r ≥ 0,40 se tem vantagem até a receita bruta de 2.700.000,01 a 2.880.000,00, pois a empresa pagaria ao todo 37,23 somando-se os encargos da folha, enquanto no lucro presumido pagaria 38,13%.

b) Para 0,25 ≤ r < 0,30 a vantagem fica restrita até os valores de 2.520.000,01 a 2.700.000,00, pagando-se 38% se no simples e 38,13% se no presumido. c) Para r < 0,10 até R$180.000,00 já é uma desvantagem, pois se somando a

alíquota de 17,50% mais os 22% da folha, ultrapassa os 35,73 que seria cobrado no lucro presumido.

CONCLUSÃO

Desta forma é possível analisar que o simples nacional criado com a finalidade de facilitar o processo de apuração dos impostos através do recolhimento de oito em apenas uma guia, nem sempre é uma vantagem para a empresa, pois dependendo do ramo de atividade, faturamento e folha de pagamento, muitas vezes não é a melhor opção a inscrição neste regime, visto que o valor do tributo em algumas circunstâncias pode ser maior do que no regime do lucro presumido, sem contar que neste tipo de tributação analisando as empresas que recolhem pelo anexo V da lei, estas devem pagar em separado o valor devido de INSS. É por estes e outros motivos que a maioria das academias se encontra no lucro presumido.

Dispensa da entrega da apresentação da DCTF - Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais e do DACON - Demonstrativo de Apuração das Contribuições Federais, beneficios como obter créditos, vender para o Governo, são

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14 algumas das vantagens que fazem com que os empresarios acreditem ser o simples o sistema melhor em todas as ocasiões, mas como mostrado, é necessario ter um enfoque e um planejamento tributário antes da escolha de qual regime optar, até porque depois de escolhido, ele será válido para o ano calendário todo.

REFERÊNCIAS

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<http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/LeisComplementares/2006/Lei Complementar1232006Anexo5.doc>. Acesso em: 12 de Maio de 2013.

BRASIL. Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007. Site do Planalto, Brasília, DF. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6038.htm>. Acesso em: 11 de Maio de 2013.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Receita Federal. Disponível em:

<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.h tm >. Acesso em: 06 de Maio de 2013.

CHAVES, F. C. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. São Paulo: Atlas, 2008.

EMPREENDEDOR. Diferenças entre tipos de empresas. 2012. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/empreendedor/abra-sua-empresa/diferencas-entre-tipos-de-empresas>. Acesso em: 18 de Maio de 2013.

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<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoV.html>. Acesso em: 16 de Maio de 2013.

PORTAL tributário. A vantagem das microempresas e empresas de pequeno porte no Brasil. [s.d.]. Disponível em:

<http://www.normaslegais.com.br/cont/contabil220806.htm>. Acesso em: 13 de Maio de 2013.

PORTAL tributário. Agenda tributária permanente. [s.d.]. Disponível em:

<http://www.portaltributario.com.br/guia/agenda.html>. Acesso em: 19 de Maio de 2013.

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15 PORTAL tributário. Lucro real, presumido ou simples. [s.d.] Disponível em:

<http://www.portaltributario.com.br/noticias/lucroreal_presumido.htm>. Acesso em: 11 de Maio de 2013. Acesso em: 12 de Maio de 2013.

RECEITA federal. Capítulo XIII - IRPJ - Lucro Presumido 2013. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2013/Capitulo_XIII_IRPJLu croPresumido_2013.pdf>. Acesso em: 06 de Maio de 2013.

SIMPLES nacional. Perguntas e respostas. Disponível em:

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