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Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Academic year: 2021

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Montes Claros/MG - 2015 Montes Claros/MG - 2015

Wanessa Pereira Fróes Quadros

Wanessa Pereira Fróes Quadros

Morfossintaxe da

Morfossintaxe da

Língua Inglesa

Língua Inglesa

1ª EDIÇÃO ATUALIZADA 1ª EDIÇÃO ATUALIZADA

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2015

2015

Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.

Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.

EDITORA UNIMONTES

EDITORA UNIMONTES Campus Universitário Prof

Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, s/n - Vila Mauricéia essor Darcy Ribeiro, s/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG) - - Montes Claros (MG) - Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089

Correio eletrônico: editora@unimontes.br - Telef

Correio eletrônico: editora@unimontes.br - Telefone: (38) one: (38) 3229-82143229-8214 Catalogação

Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge : Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - Unimontes- Unimontes

Ficha Catalográfica:

Ficha Catalográfica: REITOR

REITOR

João dos Reis Canela

João dos Reis Canela VICE-REITORA VICE-REITORA

Antônio Alvimar Souza

Antônio Alvimar Souza

DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES

Jânio Marques Dias

Jânio Marques Dias EDITORA UNIMONTES EDITORA UNIMONTES Conselho Consultivo Conselho Consultivo

Antônio Alvimar Souza

Antônio Alvimar Souza

César Henrique de Queiroz Porto

César Henrique de Queiroz Porto

Duarte Nuno Pessoa Vieira

Duarte Nuno Pessoa Vieira

Fernando Lolas Stepke

Fernando Lolas Stepke

Fernando Verdú Pascoal

Fernando Verdú Pascoal

Hercílio Mertelli Júnior

Hercílio Mertelli Júnior

Humberto Guido

Humberto Guido

José Geraldo de Freitas Drumond

José Geraldo de Freitas Drumond

Luis Jobim

Luis Jobim

Maisa Tavares de Souza Leite

Maisa Tavares de Souza Leite

Manuel Sarmento

Manuel Sarmento

Maria Geralda Almeida

Maria Geralda Almeida

Rita de Cássia Silva Dionísio

Rita de Cássia Silva Dionísio

Sílvio Fernando Guimarães Carvalho

Sílvio Fernando Guimarães Carvalho

Siomara Aparecida Silva

Siomara Aparecida Silva CONSELHO EDITORIAL CONSELHO EDITORIAL

Ângela Cristina Borges

Ângela Cristina Borges

Arlete Ribeiro Nepomuceno

Arlete Ribeiro Nepomuceno

Betânia Maria Araújo Passos

Betânia Maria Araújo Passos

Carmen Alberta Katayama de

Carmen Alberta Katayama de GasperazzoGasperazzo

César Henrique de Queiroz Porto

César Henrique de Queiroz Porto

Cláudia Regina Santos de Almeida

Cláudia Regina Santos de Almeida

Fernando Guilherme Veloso Queiroz

Fernando Guilherme Veloso Queiroz

Luciana Mendes Oliveira

Luciana Mendes Oliveira

Maria Ângela Lopes Dumont Macedo

Maria Ângela Lopes Dumont Macedo

Maria Aparecida Pereira Queiroz

Maria Aparecida Pereira Queiroz

Maria Nadurce da Silva

Maria Nadurce da Silva

Mariléia de Souza

Mariléia de Souza

Priscila Caires Santana Afonso

Priscila Caires Santana Afonso

Zilmar Santos Cardoso

Zilmar Santos Cardoso

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Carla Roselma Athayde Moraes

Carla Roselma Athayde Moraes

Waneuza Soares Eulálio

Waneuza Soares Eulálio REVISÃO TÉCNICA REVISÃO TÉCNICA

Karen Torres C. Lafetá de Almeida

Karen Torres C. Lafetá de Almeida

Káthia Silva Gomes

Káthia Silva Gomes

Viviane Margareth Chaves Pereira Reis

Viviane Margareth Chaves Pereira Reis DESENVOL

DESENVOLVIMENTO DE VIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAISTECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Andréia Santos Dias

Andréia Santos Dias

Camilla Maria Silva Rodrigues

Camilla Maria Silva Rodrigues

Sanzio Mendonça Henriques

Sanzio Mendonça Henriques

Wendell Brito Mineiro

Wendell Brito Mineiro

CONTROLE DE PRODUÇÃO DE

CONTROLE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDOCONTEÚDO

Camila Pereira Guimarães

Camila Pereira Guimarães

Joeli Teixeira Antunes

Joeli Teixeira Antunes

Magda Lima de Oliveira

Magda Lima de Oliveira

Zilmar Santos Cardoso

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Maria das Mercês Borem Correa Machado

Maria das Mercês Borem Correa Machado

Diretor do Centro de Ciências Humanas -

Diretor do Centro de Ciências Humanas - CCH/UnimonCCH/Unimontestes

Antônio Wagner Veloso Rocha

Antônio Wagner Veloso Rocha

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas -

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA/UnimonCCSA/Unimontestes

Paulo Cesar Mendes Barbosa

Paulo Cesar Mendes Barbosa

Chefe do Departamento de Comunicação e Letras/Unimontes

Chefe do Departamento de Comunicação e Letras/Unimontes

Mariléia de Souza

Mariléia de Souza

Chefe do Departamento de Educação/Unimontes

Chefe do Departamento de Educação/Unimontes

Maria Cristina Freire Barbosa

Maria Cristina Freire Barbosa

Chefe do Departamento de Educação Física/Unimontes

Chefe do Departamento de Educação Física/Unimontes

Rogério Othon Teixeira Alves

Rogério Othon Teixeira Alves

Chefe do Departamento de

Chefe do Departamento de Filosofia/UnimontesFilosofia/Unimontes

Alex Fabiano Correia Jardim

Alex Fabiano Correia Jardim

Chefe do Departamento de Geociências/Unimontes

Chefe do Departamento de Geociências/Unimontes

Anete Marília Pereira

Anete Marília Pereira

Chefe do Departamento de História/Unimontes

Chefe do Departamento de História/Unimontes

Claudia de Jesus Maia

Claudia de Jesus Maia

Chefe do Departamento de Estágios e

Chefe do Departamento de Estágios e Práticas EscolaresPráticas Escolares

Cléa Márcia Pereira Câmara

Cléa Márcia Pereira Câmara

Chefe do Departamento de

Chefe do Departamento de Métodos e Técnicas EducacionaisMétodos e Técnicas Educacionais

Helena Murta Moraes Souto

Helena Murta Moraes Souto

Chefe do Departamento de Política e

Chefe do Departamento de Política e Ciências Sociais/UnimontesCiências Sociais/Unimontes

Carlos Caixeta de Queiroz

Carlos Caixeta de Queiroz

Presidente Geral da CAPES

Presidente Geral da CAPES

Jorge Almeida Guimarães

Jorge Almeida Guimarães

Diretor de Educação a Distância da CAPES

Diretor de Educação a Distância da CAPES

Jean Marc Georges Mutzig

Jean Marc Georges Mutzig

Governador do Estado de Minas Gerais

Governador do Estado de Minas Gerais

Fernando Damata Pimentel

Fernando Damata Pimentel

Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Vicente Gamarano

Vicente Gamarano

Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros -

Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros - UnimontesUnimontes

João dos Reis Canela

João dos Reis Canela

ViceReitor da Universidade Estadual de Montes Claros

ViceReitor da Universidade Estadual de Montes Claros

-Unimontes

Unimontes

Antônio Alvimar Souza

Antônio Alvimar Souza

Pró-Reitor de Ensino/Unimontes

Pró-Reitor de Ensino/Unimontes

João Felício Rodrigues Neto

João Felício Rodrigues Neto

Diretor do Centro de Educação a

Diretor do Centro de Educação a Distância/UnimontesDistância/Unimontes

Fernando Guilherme Veloso Queiroz

Fernando Guilherme Veloso Queiroz

Coordenador

Coordenadora a da UAB/Unimontesda UAB/Unimontes

Maria Ângela lopes Dumont Macedo

Maria Ângela lopes Dumont Macedo

Coordenador

Coordenadora a Adjunta da Adjunta da UAB/UnimontesUAB/Unimontes

Betânia Maria Araújo Passos

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Daniela de Azevedo Ferreira

Daniela de Azevedo Ferreira

Especialista em Língua Inglesa pela Universidade Estadual de M

Especialista em Língua Inglesa pela Universidade Estadual de Montes Clarosontes Claros – Unimontes. Licenciada em Letras Inglês pelo In

– Unimontes. Licenciada em Letras Inglês pelo Instituto Superior de Educaçãostituto Superior de Educação Ibituruna – ISEIB. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Ibituruna – ISEIB. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento Estadual de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento

de Comunicação e Letras da Unimontes e atua t

de Comunicação e Letras da Unimontes e atua também no Ensino Básico da redeambém no Ensino Básico da rede particular de ensino. particular de ensino.

Wanessa Pereira Fróes Quadros

Wanessa Pereira Fróes Quadros

Especialista em Língua Inglesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Especialista em Língua Inglesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG. Licenciada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual – PUC/MG. Licenciada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento de de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento de Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes – Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes – ee

revisora da

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Sumário

Sumário

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E Essttrruuttuurra a dda a llíínngguuaa: : ddiimmeennssõõees s tteeóórriiccaas s ...1.111 1 1..1 1 IInnttrroodduuççãão o . . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . 1. . 111 1

1..2 2 NNíívveeiis s dde e ddeessccrriiççãão o e e aannáálliisse e dda a llíínngguua.a...1.122 1

1..3 3 A A ggrraammááttiicca a e e sseeuus s ddiivveerrssoos s sisiggnniiffiiccaaddooss...1.144 1

1.4 A r.4 A relelaçação eão entntre ore os cos compmpononenentetes sis sintntátáticico, so, sememânântitico e pco e praragmgmátáticicoo...1.177 R

Reeffeerrêênncciiaass. . .. . .. .. .. . .. . .. . .. . . .. . . . .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . .1188

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Essttrruuttuurra da da sa seenntteennççaa: n: nooççõõees is innttrroodduuttóórriiaas.s...1.199 2 2..1 1 IInnttrroodduuççãão o . . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. .. .1199 2 2..2 2 CCaatteeggoorriiaas s lleexxiiccaaiis s ((ppaarrtts s oof f ssppeeeecchh) ) ...1.199 2 . 3 A d v é r b i o s ( a d v e r b s ) . . . 2 4 2 . 3 A d v é r b i o s ( a d v e r b s ) . . . 2 4 2.

2.4 4 EsEstrtruututura ra e e orgorgananizizaaçãção o dodos s ccononststitituiuinnttes es sesenntetencnciaiais is ... 2255 2

2..5 C5 Coonnssttiittuuiinntteess, c, caatteeggoorriiaas e fs e fuunnççõõees ss siinnttááttiiccaas s ...2288 2.

2.6 S6 Siinnttaaggmma pa prreepopossiicciioonnaal (l (pprrepepoossiittiioonnaal pl phhrraasse - Pe - PPP).)...3333 2 2..7 S7 Siinnttaaggmma aa addvveerrbbiiaal (l (aaddvveerrbbiiaal pl phhrraasse - e - AAddvvPP) .) ...3355 R Reeffeerrêênncciiaass. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . .. . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . .. . . ... 3366

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Estrutura da sentença: coordenação e subordinação...37 Estrutura da sentença: coordenação e subordinação...37 3 3..1 1 IInnttrroodduuççãão o . . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . . . .. .. . .. . .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. . .. . . .. . .. .. .. .. .3377 3 3..2 2 PPeerrííooddoos s ((sseenntteenncceess)): : vviissãão o ggeerraall...3377 3 3..3 3 TTiippoos s de de ppeerrííooddooss. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 4400 3 3..4 4 OOrraaççãão o ssuubbssttaannttiivva a ((nnoouun n ccllaauussee) . .) . ... 4466 3 3..5 O5 Orraaççãão ao addvveerrbbiiaal (l (aaddvveerrbbiiaal cl cllaauussee) .) ...4477 3.

3.6 P6 Pereríoíodo do cocomposmpostoto-c-comomplplexexo (o (cocompmpououndnd-c-comomplplex ex sesentntenencece))...5.511 R e f e r ê n c i a s . . . 5 2 R e f e r ê n c i a s . . . 5 2

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Apresentação

Apresentação

Caro (a) Acadêmico (a): Caro (a) Acadêmico (a):

É com prazer que apresentamos este Caderno Didático da disciplina Morfossintaxe da É com prazer que apresentamos este Caderno Didático da disciplina Morfossintaxe da Lín-gua Inglesa, pois ele é fruto de muito estudo, pesquisa, encontros e discussões. Gostaríamos, gua Inglesa, pois ele é fruto de muito estudo, pesquisa, encontros e discussões. Gostaríamos, portanto, de convidá-lo a conhecer o resultado deste trabalho árduo, mas prazeroso, que portanto, de convidá-lo a conhecer o resultado deste trabalho árduo, mas prazeroso, que obje-tiva oferecer um caminho para que você possa desenvolver sua habilidade de compreensão e tiva oferecer um caminho para que você possa desenvolver sua habilidade de compreensão e análise de estruturas morfológicas mais complexas e dos processos básicos envolvidos no rico e análise de estruturas morfológicas mais complexas e dos processos básicos envolvidos no rico e complexo sistema sintático da Língua Inglesa.

complexo sistema sintático da Língua Inglesa.

Em nossa disciplina, vamos falar muito sobre a estrutura da

Em nossa disciplina, vamos falar muito sobre a estrutura da Língua Inglesa, que é comumen-Língua Inglesa, que é comumen-te considerada uma língua de difícil aprendizado, principalmencomumen-te por causa das estruturas te considerada uma língua de difícil aprendizado, principalmente por causa das estruturas gra-maticais complicadas. Mas, como acadêmico do curso de Letras Inglês, conhecer e tentar maticais complicadas. Mas, como acadêmico do curso de Letras Inglês, conhecer e tentar enten-der como este sistema funciona é

der como este sistema funciona é crucial para uma boa formação linguística.crucial para uma boa formação linguística.

A ementa da nossa disciplina contempla o estudo dos períodos simples e composto, A ementa da nossa disciplina contempla o estudo dos períodos simples e composto, ten-do em vista as perspectivas tradicional, estrutural e funcional de estuten-do da língua inglesa. Dessa do em vista as perspectivas tradicional, estrutural e funcional de estudo da língua inglesa. Dessa forma, não objetivamos aqui explorar nenhuma teoria gramatical em particular, com riqueza de forma, não objetivamos aqui explorar nenhuma teoria gramatical em particular, com riqueza de detalhes. Em linhas gerais, faremos um estudo combinado da morfologia e da sintaxe, ou seja, detalhes. Em linhas gerais, faremos um estudo combinado da morfologia e da sintaxe, ou seja, da morfossintaxe, apresentando os fenômenos gramaticais básicos que ocorrem no processo de da morfossintaxe, apresentando os fenômenos gramaticais básicos que ocorrem no processo de construção da sentença em

construção da sentença em inglês. Para tanto, traçamos os seguintes objetivos:inglês. Para tanto, traçamos os seguintes objetivos:

• FamiliFamiliarizar o acadêmico com os arizar o acadêmico com os diferentes tipos de gramáticas e diferentes tipos de gramáticas e suas abordagens;suas abordagens; •

• Introduzir os conceitos e métodos de análise gramatical;Introduzir os conceitos e métodos de análise gramatical; •

• Promover o entendimento da estrutura do Inglês atual e dos princípios gerais da análisePromover o entendimento da estrutura do Inglês atual e dos princípios gerais da análise

morfossintática; morfossintática;

• Estabelecer um paralelo entre as abordagens moderna e tradicional no estudo da morfos-Estabelecer um paralelo entre as abordagens moderna e tradicional no estudo da

morfos-sintaxe. sintaxe.

A partir dos objetivos propostos, estruturamos este Caderno Didático em três Unidades, A partir dos objetivos propostos, estruturamos este Caderno Didático em três Unidades, cada uma dividida em tópicos ou subunidades.

cada uma dividida em tópicos ou subunidades.

A Unidade 1, intitulada “Estrutura da língua: dimensões teóricas”, apresenta conceitos A Unidade 1, intitulada “Estrutura da língua: dimensões teóricas”, apresenta conceitos im-portantes para o estudo de aspectos envolvendo a estrutura da língua inglesa, tais como: os portantes para o estudo de aspectos envolvendo a estrutura da língua inglesa, tais como: os ní-veis de análise linguística, a gramática e seus diversos significados e a interação dos veis de análise linguística, a gramática e seus diversos significados e a interação dos componen-tes sintático, semântico e pragmático na análise

tes sintático, semântico e pragmático na análise morfossintática.morfossintática.

A Unidade 2, intitulada “Estrutura da sentença: noções introdutórias”, concentra-se nas A Unidade 2, intitulada “Estrutura da sentença: noções introdutórias”, concentra-se nas ca-racterísticas das principais categorias lexicais do inglês, dando atenção especial às formas e racterísticas das principais categorias lexicais do inglês, dando atenção especial às formas e

fun-◄

Figura 1: SyntaxFigura 1: Syntax

Fonte: Disponível em

Fonte: Disponível em

ello- andfriends.uni-osnabrue- ck.de/wp-content/mu--plugins/bp-wikis/pmwiki -plugins/bp-wikis/pmwiki 2.2.0/uploads/Syntax/ 2.2.0/uploads/Syntax/ syntax.jpeg. Acesso em 12 syntax.jpeg. Acesso em 12  jan. 2010.  jan. 2010.

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ções dos substantivos, adjetivos, advérbios e verbos. Nesta Unidade, muitos termos sintáticos ções dos substantivos, adjetivos, advérbios e verbos. Nesta Unidade, muitos termos sintáticos são introduzidos, tendo em vista sua relevância para a caracterização das categorias lexicais e são introduzidos, tendo em vista sua relevância para a caracterização das categorias lexicais e das frases que elas constituem.

das frases que elas constituem. A Unidade

A Unidade 3, intitulada “Estrutura da sentença: 3, intitulada “Estrutura da sentença: coordenação e subordinação”coordenação e subordinação”, faz , faz uma breveuma breve introdução ao período simples e ao período composto, destacando os principais tipos de introdução ao período simples e ao período composto, destacando os principais tipos de ora-ções existentes na língua inglesa e

ções existentes na língua inglesa e as relações sintáticas e semânticas estabelecidas entre elas.as relações sintáticas e semânticas estabelecidas entre elas. Ao longo das unidades, optamos por usar o itálico nos termos, expressões e exemplos em Ao longo das unidades, optamos por usar o itálico nos termos, expressões e exemplos em inglês.

inglês.

Você perceberá que o conteúdo a ser desenvolvido ao longo do semestre é extremamente Você perceberá que o conteúdo a ser desenvolvido ao longo do semestre é extremamente relevante para todo seu curso. As questões apresentadas para discussão

relevante para todo seu curso. As questões apresentadas para discussão e reflexão, bem como ase reflexão, bem como as dicas e atividades sugeridas abrem espaço para que você usufrua de forma interativa de todos dicas e atividades sugeridas abrem espaço para que você usufrua de forma interativa de todos os recursos que o ambiente virtual tem a oferecer. Não tenha o Caderno Didático como única os recursos que o ambiente virtual tem a oferecer. Não tenha o Caderno Didático como única ferramenta de aprendizagem e construção de conhecimentos. Faça as leituras complementares e ferramenta de aprendizagem e construção de conhecimentos. Faça as leituras complementares e realize as atividades propostas nos links indicados. Eles serão uma forma de

realize as atividades propostas nos links indicados. Eles serão uma forma de mantê-lo em contatomantê-lo em contato constante com a língua inglesa. Enfim, transite pelo ambiente de aprendizagem e interaja com constante com a língua inglesa. Enfim, transite pelo ambiente de aprendizagem e interaja com seus colegas, tutor e

seus colegas, tutor e professor formadorprofessor formador..

Agora é com você! Estude um pouco todos os dias. O estudo da Morfossintaxe da Língua Agora é com você! Estude um pouco todos os dias. O estudo da Morfossintaxe da Língua Inglesa, com certeza, irá contribuir de

Inglesa, com certeza, irá contribuir de forma substancial para seu bom desempenho forma substancial para seu bom desempenho acadêmico eacadêmico e profissional. Como disse Aristóteles, o grande filósofo grego, “Somos o que repetidamente profissional. Como disse Aristóteles, o grande filósofo grego, “Somos o que repetidamente faze-mos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”.

mos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”.

Bom trabalho! Bom trabalho! As Autoras. As Autoras.

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ADE 1

ADE 1

Estrutura da língua: dimensões

Estrutura da língua: dimensões

teóricas

teóricas

1.1 Introdução

1.1 Introdução

Esta primeira unidade visa explorar conceitos básicos Esta primeira unidade visa explorar conceitos básicos rele-vantes para o estudo da estrutura da língua inglesa. Nossa vantes para o estudo da estrutura da língua inglesa. Nossa discus-são envolverá questões acerca dos níveis de descrição e análise são envolverá questões acerca dos níveis de descrição e análise da língua, da gramática e seus diversos significados e da relação da língua, da gramática e seus diversos significados e da relação entre os componentes sintático, semântico e pragmático. Porém, entre os componentes sintático, semântico e pragmático. Porém, tudo isso não será estudado sem antes compreendermos o real tudo isso não será estudado sem antes compreendermos o real significado da palavra ‘estrutura’ no universo da linguística.

significado da palavra ‘estrutura’ no universo da linguística.

Observe a Figura 2. Como você descreveria o que vê? Observe a Figura 2. Como você descreveria o que vê? Pode-ríamos pensar em blocos de tijolos dispostos de uma forma ríamos pensar em blocos de tijolos dispostos de uma forma orde-nada, representando a estrutura

nada, representando a estrutura de uma edificação, por exemplo.de uma edificação, por exemplo.

Isso acontece com qualquer língua. Ela deve ser estruturada de acordo com suas regras de Isso acontece com qualquer língua. Ela deve ser estruturada de acordo com suas regras de funcionamento.

funcionamento.

Agora, observe as seguintes

Agora, observe as seguintes construções:construções:

• Into the cave the hInto the cave the hikers didn’t venture.ikers didn’t venture. •

• Study you do English?Study you do English?

Todos os elementos necessários estão presentes nas orações, mas eles não estão dispostos Todos os elementos necessários estão presentes nas orações, mas eles não estão dispostos de forma coerente. Daí a importância da estrutura que, tradicionalmente, pode ser analisada em de forma coerente. Daí a importância da estrutura que, tradicionalmente, pode ser analisada em diferentes níveis. Por exemplo:

diferentes níveis. Por exemplo:

• O som das O som das palavras (phonology);palavras (phonology); •

• Como as palavras são formadas (morphology);Como as palavras são formadas (morphology); •

• Classes de palavras (word classes);Classes de palavras (word classes); •

• Significado das palavras, sintagmas e períodos (semantics); eSignificado das palavras, sintagmas e períodos (semantics); e •

• Como as palavras são organizadas, formando sintagmas, orações e períodos Como as palavras são organizadas, formando sintagmas, orações e períodos (syntax).(syntax).

Não existe um modelo universalmente aceito para estabelecer a estrutura de uma língua, Não existe um modelo universalmente aceito para estabelecer a estrutura de uma língua, porém alguns modelos usam a noção de h

porém alguns modelos usam a noção de hierarquia ou níveis.ierarquia ou níveis.

Segundo Katamba (1993), na primeira metade do século XX, os seguidores da linguística Segundo Katamba (1993), na primeira metade do século XX, os seguidores da linguística es-trutural americana consideravam a linguística muito mais um “corpo de procedimentos trutural americana consideravam a linguística muito mais um “corpo de procedimentos descriti-vos e analíticos” do que uma teoria (KATAMBA, 1993, p. 3-4). Daí a noção de que a língua pode ser vos e analíticos” do que uma teoria (KATAMBA, 1993, p. 3-4). Daí a noção de que a língua pode ser descrita em diferentes níveis hierárquicos, como veremos no item 1.1 desta unidade.

descrita em diferentes níveis hierárquicos, como veremos no item 1.1 desta unidade.

No 3º período, ao estudar as disciplinas Fonética e Fonologia e Morfologia da Língua No 3º período, ao estudar as disciplinas Fonética e Fonologia e Morfologia da Língua Ingle-sa, você teve contato com dois níveis de descrição do

sa, você teve contato com dois níveis de descrição do léxico usados no estudo da léxico usados no estudo da língua inglesa.língua inglesa.

Agora, vamos analisar a sequência de palavras da Figura 2, no nível morfológico: Agora, vamos analisar a sequência de palavras da Figura 2, no nível morfológico:

Figura 2: BlocosFigura 2: Blocos

Fonte: Disponível em Fonte: Disponível em t1.gstatic.com/images t1.gstatic.com/images ?q=tbn:cX0BGfrMT8D ?q=tbn:cX0BGfrMT8D EaM:http://marciarys-dyk.pbworks.com/f/ dyk.pbworks.com/f/ castelo%2520matema castelo%2520matema tica.JPG. Acesso em 12 tica.JPG. Acesso em 12  jan. 2010.  jan. 2010.

DICA

DICA

Para fins de análise,

Para fins de análise,

ou atualmente no uso

ou atualmente no uso

comum dos termos,

comum dos termos,

costuma-se empregar costuma-se empregar equivocadamente a equivocadamente a palavra sentença em palavra sentença em

lugar de oração e frase.

lugar de oração e frase.

Trata-se de uma

Trata-se de uma

tradu-ção imperfeita da notradu-ção

ção imperfeita da noção

inglesa de período: no

inglesa de período: no

inglês o termo phrase

inglês o termo phrase

refere-se em português refere-se em português ao sintagma; o termo ao sintagma; o termo clause, à oração, e clause, à oração, e sentence, ao período ou sentence, ao período ou sentença. sentença. Fonte: Disponível em Fonte: Disponível em http://www.profis-sionalizando.org/ sionalizando.org/ ensino-fundamental/ ensino-fundamental/ 39-portugues/2474-a-

nalise-sintatica-a-ora-cao. Acesso em 12 jan.

cao. Acesso em 12 jan.

2010.

2010.

Portanto, tenha sempre

Portanto, tenha sempre

em mente que:

em mente que:

Phrase

Phrase   Sintagma  Sintagma Clause

Clause   Oração  Oração

Sentence

Sentence   Período  Período

/ Sentença

/ Sentença

Figura 3: Nível fonéticoFigura 3: Nível fonético

Fonte: YULE, 1996, p.73.

(12)

12

12

A partir do que foi visto, todas as palavras e sintagmas (phrases) da língua poderiam ser A partir do que foi visto, todas as palavras e sintagmas (phrases) da língua poderiam ser des-critas fonologicamente e morfologicamente. No entanto, as palavras the, lucky e boys só podem critas fonologicamente e morfologicamente. No entanto, as palavras the, lucky e boys só podem ser combinadas de forma limitada (YULE, 1996). Obser

ser combinadas de forma limitada (YULE, 1996). Observe os sintagmas (phrases) a seguir:ve os sintagmas (phrases) a seguir:

• *Boys the lucky*Boys the lucky •

• *Lucky boys the*Lucky boys the •

• *The boys lucky*The boys lucky

Ainda segundo Yule (1996), percebemos facilmente que esses sintagmas são mal formados, Ainda segundo Yule (1996), percebemos facilmente que esses sintagmas são mal formados, não fazem sentido, porque não foram estruturados (combinados) de acordo com as regras da não fazem sentido, porque não foram estruturados (combinados) de acordo com as regras da língua inglesa. O adjetivo lucky deve preceder o substantivo boys, porque a regra diz que língua inglesa. O adjetivo lucky deve preceder o substantivo boys, porque a regra diz que adje-tivos precedem substanadje-tivos. O artigo definido the inicia o sintagma, porque define quem são tivos precedem substantivos. O artigo definido the inicia o sintagma, porque define quem são os garotos sortudos. Concluímos, então, que as palavras não podem ser combinadas de forma os garotos sortudos. Concluímos, então, que as palavras não podem ser combinadas de forma aleatória para formar sintagmas.

aleatória para formar sintagmas.

1.2 Níveis de descrição e análise da

1.2 Níveis de descrição e análise da

língua

língua

Tendo em vista o exposto na introdução desta unidade, você já deve ter percebido que a Tendo em vista o exposto na introdução desta unidade, você já deve ter percebido que a estrutura da língua é complexa e que tal complexidade não nos permite visualizar ou dizer em estrutura da língua é complexa e que tal complexidade não nos permite visualizar ou dizer em quantos níveis a língua deveria ser “dividida”, na tentativa de explicar a forma como ela é quantos níveis a língua deveria ser “dividida”, na tentativa de explicar a forma como ela é organi-zada. Partindo de uma abordagem bastante simplista, podemos dividir a estrutura da língua em zada. Partindo de uma abordagem bastante simplista, podemos dividir a estrutura da língua em dois níveis:

dois níveis:

O Quadro 1 representa a estrutura da língua inglesa em três níveis: morfológico, sintático e O Quadro 1 representa a estrutura da língua inglesa em três níveis: morfológico, sintático e discursivo.

discursivo.

Quadro 1 - Three-part model of

Quadro 1 - Three-part model of EnglishEnglish

Fonte: Disponível

Fonte: Disponível em em http://babelnet.sbghttp://babelnet.sbg.ac.at/themepark/gramm.ac.at/themepark/grammar/intro.htm.ar/intro.htm.

Acesso em 12 jan. 2010.

Acesso em 12 jan. 2010.

DICA

DICA

O termo usado em

O termo usado em

in-glês, quando a estrutura glês, quando a estrutura está gramaticalmente está gramaticalmente incorreta, é incorreta, é ungramma-tical structure ou tical structure ou ungrammatical form. ungrammatical form.

Nesse caso, usamos

Nesse caso, usamos

um asterisco * antes da

um asterisco * antes da

estrutura, o que é uma

estrutura, o que é uma

convenção linguística.

convenção linguística.

ATIVIDADE

ATIVIDADE

Native speakers know

Native speakers know

what is grammatical

what is grammatical

and what is

and what is

ungramma-tical in their language.

tical in their language.

What do you have to

What do you have to

say about it? Troque

say about it? Troque

ideias com seus colegas

ideias com seus colegas

no fórum e registre suas

no fórum e registre suas

conclusões. conclusões. Figura 4: Nível Figura 4: Nível morfológico morfológico Fonte: YULE, 1996, p.73. Fonte: YULE, 1996, p.73.  

(13)

13

13

Bloomfield apud Crystal (1997) propôs uma abordagem através da qual fosse possível Bloomfield apud Crystal (1997) propôs uma abordagem através da qual fosse possível tra-balhar os vários níveis em uma determinada ordem, começando pela fonética e

balhar os vários níveis em uma determinada ordem, começando pela fonética e terminando pelaterminando pela semântica. Outros linguistas, seguidores de Bloomfield, também desenvolveram modelos de semântica. Outros linguistas, seguidores de Bloomfield, também desenvolveram modelos de re-presentação hierárquica da língua.

presentação hierárquica da língua.

Hoje sabemos que é possível descrever a estrutura de uma língua em apenas um nível, se Hoje sabemos que é possível descrever a estrutura de uma língua em apenas um nível, se e somente se estabelecermos relações com outros níveis de análise linguística. Considere, por e somente se estabelecermos relações com outros níveis de análise linguística. Considere, por exemplo, o nosso objeto de estudo: a morfossintaxe. O próprio nome da disciplina designa a exemplo, o nosso objeto de estudo: a morfossintaxe. O próprio nome da disciplina designa a in-teração da morfologia com a

teração da morfologia com a sintaxe.sintaxe.

Segundo Katamba (1993, p. 13), “No que diz respeito à interação com a sintaxe, a forma de Segundo Katamba (1993, p. 13), “No que diz respeito à interação com a sintaxe, a forma de uma palavra pode ser afetada pela construção sintática na qual ela é usada”. Vamos ver como isso uma palavra pode ser afetada pela construção sintática na qual ela é usada”. Vamos ver como isso funciona na prática? Tomemos como exemplo o verbo love no Present Simple. A escolha entre funciona na prática? Tomemos como exemplo o verbo love no Present Simple. A escolha entre as formas loves (he, she, it) e love (I, we, you, they) depende da construção sintática na qual elas as formas loves (he, she, it) e love (I, we, you, they) depende da construção sintática na qual elas aparecem. Se o sujeito do verbo (questão sintática) está na 3ª pessoa do singular (questão aparecem. Se o sujeito do verbo (questão sintática) está na 3ª pessoa do singular (questão mor-fológica), a forma usada é

fológica), a forma usada é loves.loves.

• Mary lovMary loves es her her family family above above all.all.

Crystal (1997) propõe o modelo de seis níveis (6-level model of structure), que se sustenta Crystal (1997) propõe o modelo de seis níveis (6-level model of structure), que se sustenta em três princípios básicos:

em três princípios básicos:

• Meio de transmissão;Meio de transmissão; •

• Gramática; eGramática; e •

• Significado.Significado.

O modelo também incorpora a dimensão da língua em uso, que se refere à estrutura da O modelo também incorpora a dimensão da língua em uso, que se refere à estrutura da lín-gua através da pragmática.

gua através da pragmática.

Ao analisar a Figura 5, você percebe facilmente os níveis da

Ao analisar a Figura 5, você percebe facilmente os níveis da estrutura da língua e que estrutura da língua e que o obje-o obje-to de estudo da gramática é a

to de estudo da gramática é a morfologia e a sintaxe, daí a disciplina mormorfologia e a sintaxe, daí a disciplina morfossintaxe.fossintaxe.

As unidades básicas de significado são as palavras simples (dog, house, por exemplo) ou os As unidades básicas de significado são as palavras simples (dog, house, por exemplo) ou os elementos formadores das palavras complexas (- un, -happi e –ness na palavra unhappiness). elementos formadores das palavras complexas (- un, -happi e –ness na palavra unhappiness). Es-ses elementos básicos, como você já sabe, são chamados de morfemas, e o estudo de como eles ses elementos básicos, como você já sabe, são chamados de morfemas, e o estudo de como eles se combinam para formar palavras denomina-se

se combinam para formar palavras denomina-se Morfologia.Morfologia.AASintaxeSintaxese encarrega de estudarse encarrega de estudar como as palavras são organizadas formando sintagmas (phrases), orações (clauses) e períodos como as palavras são organizadas formando sintagmas (phrases), orações (clauses) e períodos (sentences). Já a

(sentences). Já a Análise do DiscursoAnálise do Discursotem um olhar bem mais amplo sobre a estrutura de umatem um olhar bem mais amplo sobre a estrutura de uma língua; seu estudo também envolve a língua em uso, sua função comunicativa, seja no texto língua; seu estudo também envolve a língua em uso, sua função comunicativa, seja no texto es-crito ou falado, identificando traços linguísticos que caracterizam diferentes gêneros textuais, crito ou falado, identificando traços linguísticos que caracterizam diferentes gêneros textuais, bem como fatores culturais e sociais que auxiliam na nossa interpretação e entendimento dos bem como fatores culturais e sociais que auxiliam na nossa interpretação e entendimento dos diferentes tipos de textos (discurso oral ou

diferentes tipos de textos (discurso oral ou escrito).escrito).

A hierarquia da estrutura da língua inglesa é parcialmente apresentada no Quadro 2 a A hierarquia da estrutura da língua inglesa é parcialmente apresentada no Quadro 2 a se-guir.

guir.

GLOSSÁRIO

GLOSSÁRIO

Semantics:

Semantics: em linhas em linhas

gerais, é o ramo da

gerais, é o ramo da

linguística que se ocupa

linguística que se ocupa

do estudo do

do estudo do

signifi-cado.

cado.

Pragmatics:

Pragmatics:estudo daestudo da

língua em seu contexto

língua em seu contexto

de uso […].

de uso […].

(THORN-BURY, 2005, p.84).

BURY, 2005, p.84).

Figura 5: 6-levelFigura 5: 6-level

model of structure model of structure (O diagrama acima (O diagrama acima representa a estrutura representa a estrutura da língua falada.) da língua falada.) Fonte: CRYSTAL, 1997, Fonte: CRYSTAL, 1997, p.83. p.83.

(14)

14

14

Quadro 2 - Outline structure of English Quadro 2 - Outline structure of English

Fonte: Disponível

Fonte: Disponível em em http://babelnet.sbghttp://babelnet.sbg.ac.at/themepark/gramm.ac.at/themepark/grammar/intro.htm.ar/intro.htm.

Acesso em 12 jan. 2010.

Acesso em 12 jan. 2010.

Então, conseguiu entender? Basicamente, o quadro nos mostra que a língua é estruturada a Então, conseguiu entender? Basicamente, o quadro nos mostra que a língua é estruturada a partir de sua unidade mínima e significativa, o morfema, que é usado para formar palavras, que partir de sua unidade mínima e significativa, o morfema, que é usado para formar palavras, que formam as frases e,

formam as frases e, assim, sucessivamente.assim, sucessivamente.

1.3 A gramática e seus diversos

1.3 A gramática e seus diversos

significados

significados

Como você define a palavra gramática e que tipos de associações podem ser feitas a ela? Como você define a palavra gramática e que tipos de associações podem ser feitas a ela? Burton-Roberts (1986) define gramática como a descrição de uma língua. Mas, podemos pensar Burton-Roberts (1986) define gramática como a descrição de uma língua. Mas, podemos pensar em outras definições, tais como:

em outras definições, tais como:

• Livro que contém as regras de uma língua (que na Livro que contém as regras de uma língua (que na verdade é uma ideia do senso-verdade é uma ideia do senso-comum);comum); •

• O estudo sistemático de uma língua;O estudo sistemático de uma língua; •

• Um conjunto de regras que lida com a sintaxe e a estrutura das palavras (essas regras geral-Um conjunto de regras que lida com a sintaxe e a estrutura das palavras (essas regras

geral-mente são prescritas como auxiliares na aprendizagem de uma língua). mente são prescritas como auxiliares na aprendizagem de uma língua).

Todas as definições apresentadas são aceitas. Independentemente da corrente teórica Todas as definições apresentadas são aceitas. Independentemente da corrente teórica se-guida pelos linguistas

guida pelos linguistas contemporâneos, contemporâneos, “a gramática é, no “a gramática é, no mínimo, uma descrição sistemática damínimo, uma descrição sistemática da estrutura de uma língua” (BERK, 1999, p.4, tradução nossa). Isso quer

estrutura de uma língua” (BERK, 1999, p.4, tradução nossa). Isso quer dizer que toda estrutura lin-dizer que toda estrutura lin-guística é passível de análise.

guística é passível de análise.

Yule (2006, p.74) define Gramática como “o processo de descrever a estrutura de sintagmas Yule (2006, p.74) define Gramática como “o processo de descrever a estrutura de sintagmas e sentenças de forma que consideremos todas as

e sentenças de forma que consideremos todas as sequências gramaticais de uma língua e exclua-sequências gramaticais de uma língua e exclua-mos as

mos as sequências agramaticais” (trasequências agramaticais” (tradução nossa).dução nossa).

Como você deve ter percebido, o termo ‘gramática’ apresenta diversos sentidos. Faremos Como você deve ter percebido, o termo ‘gramática’ apresenta diversos sentidos. Faremos aqui a distinção básica entre dois tipos:

aqui a distinção básica entre dois tipos: •

• Gramática Prescritiva:Gramática Prescritiva: ou normativa, como o próprio nome diz, dita as regras de funcio-ou normativa, como o próprio nome diz, dita as regras de

funcio-namento de uma língua. É arbitrária, pois não considera os diferentes contextos em que a namento de uma língua. É arbitrária, pois não considera os diferentes contextos em que a língua é usada pelos seus falantes;

língua é usada pelos seus falantes; •

• Gramática Descritiva:Gramática Descritiva: estuda e interpreta a estrutura da língua, levando em conta a forma estuda e interpreta a estrutura da língua, levando em conta a forma

como ela é usada pelos

como ela é usada pelos falantes.falantes.

Vários linguistas se opuseram à Gramática Prescritiva, sendo o mais famoso entre eles Noam Vários linguistas se opuseram à Gramática Prescritiva, sendo o mais famoso entre eles Noam Chomsky que, em 1957, publicou o livro Syntatic Structures, introduzindo uma nova abordagem Chomsky que, em 1957, publicou o livro Syntatic Structures, introduzindo uma nova abordagem na perspectiva da Gramática Descritiva. Chomsky chamou essa abordagem de Gramática na perspectiva da Gramática Descritiva. Chomsky chamou essa abordagem de Gramática Gerati-va-T

va-Transformacional, em inglês Transformational Generative Grammar. (TGG). ransformacional, em inglês Transformational Generative Grammar. (TGG). O objetivo O objetivo era des-era des-crever as estruturas necessárias para gerar todas as sentenças gramaticais de uma língua, mas a crever as estruturas necessárias para gerar todas as sentenças gramaticais de uma língua, mas a abordagem vai além da mera descrição da língua através da formalização do sistema de regras abordagem vai além da mera descrição da língua através da formalização do sistema de regras que estão no nível do subconsciente. Assim, Chomsky vinculou a linguagem aos mecanismos que estão no nível do subconsciente. Assim, Chomsky vinculou a linguagem aos mecanismos inatos da espécie humana, que ele chamou de universais linguísticos. Em outras palavras, o ser inatos da espécie humana, que ele chamou de universais linguísticos. Em outras palavras, o ser humano nasce com uma gramática internalizada, a Gramática Universal (GU): a linguagem é humano nasce com uma gramática internalizada, a Gramática Universal (GU): a linguagem é ine-rente aos seres humanos e todos são capazes de desenvolvê-la, bastando, para isso, que estejam rente aos seres humanos e todos são capazes de desenvolvê-la, bastando, para isso, que estejam expostos à determinada língua, através da interação com outros falantes. Entende-se que

expostos à determinada língua, através da interação com outros falantes. Entende-se que nenhu- nenhu-ma língua é ensinada ao ser hunenhu-mano, pois sua aquisição não se restringe a adquirir estruturas ma língua é ensinada ao ser humano, pois sua aquisição não se restringe a adquirir estruturas lin-guísticas externas. Ao ser exposto à língua, o indivíduo, de posse da GU, começa a ampliar seus guísticas externas. Ao ser exposto à língua, o indivíduo, de posse da GU, começa a ampliar seus conhecimentos linguísticos.

conhecimentos linguísticos.

DICA

DICA

Quando nos referirmos

Quando nos referirmos

ao ramo da linguística

ao ramo da linguística

que estuda e

que estuda e

descre-ve a língua de forma

ve a língua de forma

sistemática, o termo

sistemática, o termo

gramática será escrito

gramática será escrito

com inicial maiúscula.

(15)

15

15

Portanto, a Gramática Gerativa se ocupa da gramática subjacente, da gramática Portanto, a Gramática Gerativa se ocupa da gramática subjacente, da gramática internaliza-da, que é responsável pela habilidade que todo falante nativo de uma língua tem de usar a da, que é responsável pela habilidade que todo falante nativo de uma língua tem de usar a lín-gua de forma adequada e intuitiva.

gua de forma adequada e intuitiva.

Segundo Paiva, outro livro marcante na teoria chomskiana foi Aspectos da Teoria da Segundo Paiva, outro livro marcante na teoria chomskiana foi Aspectos da Teoria da Sinta-xe, que apresenta o conceito do

xe, que apresenta o conceito dodispositivo de aquisição de linguagemdispositivo de aquisição de linguagem(DAL), responsável por(DAL), responsável por elaborar “uma teoria da língua”. Segundo Chomsky (1975, p. 140), o DAL “é apenas um elaborar “uma teoria da língua”. Segundo Chomsky (1975, p. 140), o DAL “é apenas um compo-nente do sistema total de estruturas intelectuais que podem ser aplicadas à resolução de nente do sistema total de estruturas intelectuais que podem ser aplicadas à resolução de proble-mas e à formação de conceitos”.

mas e à formação de conceitos”.

Nesse mesmo livro, Chomsky apresenta os conceitos que caracterizam os universais Nesse mesmo livro, Chomsky apresenta os conceitos que caracterizam os universais linguís-ticos estabelecidos na Gramática Gerativa. Observe a Figura 6:

ticos estabelecidos na Gramática Gerativa. Observe a Figura 6:

A

Acompetênciacompetência e e oo desempenhodesempenho se referem à distinção entre o conhecimento que o in-se referem à distinção entre o conhecimento que o in-divíduo tem da sua língua (competence) e o uso que faz dela (performance). Quanto maior for divíduo tem da sua língua (competence) e o uso que faz dela (performance). Quanto maior for a competência linguística, melhor será a performance. No livro Knowledge of Language (1986), a competência linguística, melhor será a performance. No livro Knowledge of Language (1986), Chomsky substituiu o termo competence por I-language - internalized language (linguagem Chomsky substituiu o termo competence por I-language - internalized language (linguagem in-ternalizada) e performance por E-language - externalized language (linguagem exin-ternalizada). ternalizada) e performance por E-language - externalized language (linguagem externalizada). Podemos interpretar linguagem internalizada como o conhecimento que cada indivíduo tem de Podemos interpretar linguagem internalizada como o conhecimento que cada indivíduo tem de sua língua, enquanto a linguagem externalizada é o conjunto de estruturas partilhadas por uma sua língua, enquanto a linguagem externalizada é o conjunto de estruturas partilhadas por uma comunidade de fala, ou seja, é a totalidade de enunciados que um indivíduo é capaz de comunidade de fala, ou seja, é a totalidade de enunciados que um indivíduo é capaz de apren-der numa comunidade de fala (DEUS, 2003).

der numa comunidade de fala (DEUS, 2003).

A gramaticalidade se refere ao uso da língua em conformidade com as regras gramaticais A gramaticalidade se refere ao uso da língua em conformidade com as regras gramaticais estabelecidas através da Gramática Descritiva. Sentenças agramaticais são, na maioria das vezes, estabelecidas através da Gramática Descritiva. Sentenças agramaticais são, na maioria das vezes, facilmente identificadas pelo falante nativo da língua. A aceitabilidade se refere não somente à facilmente identificadas pelo falante nativo da língua. A aceitabilidade se refere não somente à estrutura, mas também ao significado, ou seja, a sentença pode estar gramaticalmente correta, estrutura, mas também ao significado, ou seja, a sentença pode estar gramaticalmente correta, mas não transmitir nenhum

mas não transmitir nenhum significado.significado.

A criatividade se refere à habilidade que o indivíduo tem em combinar as unidades A criatividade se refere à habilidade que o indivíduo tem em combinar as unidades linguísti-cas básilinguísti-cas, formando uma série infinita de sentenças gramaticais. A produtividade é resultado da cas básicas, formando uma série infinita de sentenças gramaticais. A produtividade é resultado da criatividade. Quanto maior for a criatividade, maior será a produção de estruturas bem formadas. criatividade. Quanto maior for a criatividade, maior será a produção de estruturas bem formadas.

Segundo a teoria gerativa-transformacional, todas as línguas possuem dois níveis de Segundo a teoria gerativa-transformacional, todas as línguas possuem dois níveis de repre-sentação – uma estrutura superficial – estrutura de superfície, representando a forma em que a sentação – uma estrutura superficial – estrutura de superfície, representando a forma em que a sentença aparece, e uma estrutura profunda, que encerra o conteúdo semântico da sentença e sentença aparece, e uma estrutura profunda, que encerra o conteúdo semântico da sentença e forma o corpus gramatical básico que o falante de uma língua possui. A Figura 7 a seguir forma o corpus gramatical básico que o falante de uma língua possui. A Figura 7 a seguir apre-senta o

senta o esquema básico da esquema básico da Gramática Gerativa-TGramática Gerativa-Transformacional:ransformacional:

Para que você possa compreender melhor o esquema da Figura 7, observe o exemplo que Para que você possa compreender melhor o esquema da Figura 7, observe o exemplo que se segue:

se segue:

• Daniela and Daniela and Wanessa Wanessa study English study English every dayevery day..

Essa sentença é considerada a estrutura profunda por ser a estrutura primeiramente Essa sentença é considerada a estrutura profunda por ser a estrutura primeiramente for-mada. É ela que armazena o conteúdo semântico e o conteúdo gramatical básico que o falante mada. É ela que armazena o conteúdo semântico e o conteúdo gramatical básico que o falante possui da língua. Note que ela se encontra na voz ativa. Por meio de regras de transformação possui da língua. Note que ela se encontra na voz ativa. Por meio de regras de transformação (transformationa

(transformational rules) aplicadas a l rules) aplicadas a essa estrutura, que está essa estrutura, que está na voz ativa, o falante pode na voz ativa, o falante pode criar umacriar uma estrutura superficial (surface struc

estrutura superficial (surface structure), que seria a sentença na ture), que seria a sentença na voz passiva. Vvoz passiva. Veja:eja:

• English is English is studied bstudied by Daniela y Daniela and Wand Wanessa every anessa every day.day.

DICA

DICA

“Colorless green ideasColorless green ideas sleepfuriously.” (Noam sleepfuriously.” (Noam Chomsky)

Chomsky)

Você consegue

Você consegue

inter-pretar o sentido dessa

pretar o sentido dessa

sentença? O que há

sentença? O que há

de errado com ela em

de errado com ela em

termos de estrutura?

termos de estrutura?

Quais são os universais

Quais são os universais

linguísticos aplicáveis a

linguísticos aplicáveis a

ela? Poste as respostas

ela? Poste as respostas

no fórum de discussão.

no fórum de discussão.

Figura 6: UniversaisFigura 6: Universais

linguísticos

linguísticos

Fonte: Elaborada pelas

Fonte: Elaborada pelas

autoras.

autoras.

Figura 6: EsquemaFigura 6: Esquema

básico da básico da Gramática Gramática Gerativo-Transformacional Transformacional Fonte: Elaborada pelas

Fonte: Elaborada pelas

autoras.

(16)

16

16

ATTENTION!!! Nos exemplos dados temos uma sentença na voz ativa (Daniela and Wanessa ATTENTION!!! Nos exemplos dados temos uma sentença na voz ativa (Daniela and Wanessa study English every day.) que gerou uma sentença na voz passiva (English is studied by Daniela study English every day.) que gerou uma sentença na voz passiva (English is studied by Daniela and Wanessa every day.). Você pode estar se perguntando que regras transformacionais foram and Wanessa every day.). Você pode estar se perguntando que regras transformacionais foram aplicadas para se passar de uma estrutura para outra. Esse questionamento poderá ser feito no aplicadas para se passar de uma estrutura para outra. Esse questionamento poderá ser feito no momento em que você estiver estudando a voz passiva, ok? O nosso principal objetivo aqui é momento em que você estiver estudando a voz passiva, ok? O nosso principal objetivo aqui é estudar sobre as diferentes abordagens acerca do termo gramática, all right?

estudar sobre as diferentes abordagens acerca do termo gramática, all right?

Também não pretendemos aqui apresentar um estudo aprofundado sobre o Gerativismo. Também não pretendemos aqui apresentar um estudo aprofundado sobre o Gerativismo. Os conceitos abordados explicam a razão do termo Gramática Gerativa-Transformacional e Os conceitos abordados explicam a razão do termo Gramática Gerativa-Transformacional e ser-viram de alicerce para a maioria dos estudos linguísticos desenvolvidos depois de Chomsky. O viram de alicerce para a maioria dos estudos linguísticos desenvolvidos depois de Chomsky. O essencial é que você perceba o quanto essa corrente de estudos suscitou reflexões sobre uma essencial é que você perceba o quanto essa corrente de estudos suscitou reflexões sobre uma gramática centrada na sintaxe que explicasse

gramática centrada na sintaxe que explicasse cientificamente a linguagem.cientificamente a linguagem.

Outra abordagem que surgiu a partir dos estudos da Gramática Descritiva foi o modelo Outra abordagem que surgiu a partir dos estudos da Gramática Descritiva foi o modelo funcional, ou Gramática Funcional, nome dado ao modelo de descrição e análise linguística funcional, ou Gramática Funcional, nome dado ao modelo de descrição e análise linguística de-senvolvido a partir da década de 50 por Michael Halliday. Esse modelo não se limita a identificar senvolvido a partir da década de 50 por Michael Halliday. Esse modelo não se limita a identificar categorias gramaticais, mas sim a determinar suas funções, pois os componentes essenciais do categorias gramaticais, mas sim a determinar suas funções, pois os componentes essenciais do significado na língua são componentes funcionais: o componente ideacional ou reflexivo, que significado na língua são componentes funcionais: o componente ideacional ou reflexivo, que manifesta o propósito de compreender o ambiente; o interpessoal ou ativo, que manifesta o manifesta o propósito de compreender o ambiente; o interpessoal ou ativo, que manifesta o pro-pósito de agir com outros no ambiente; o componente textual, e

pósito de agir com outros no ambiente; o componente textual, e ainda o contexto, que é impres-ainda o contexto, que é impres-cindível para os demais

cindível para os demais componentes.componentes.

Para Fragoso (2003, p.2), a gramática funcional considera também “a competência Para Fragoso (2003, p.2), a gramática funcional considera também “a competência comuni-cativa, isto é, a capacidade que os indivíduos têm não apenas de codificar e decodificar cativa, isto é, a capacidade que os indivíduos têm não apenas de codificar e decodificar expres-sões, mas também

sões, mas também de interpretar de interpretar essas expressões essas expressões de maneira apropriada”de maneira apropriada”..

Há algumas diferenças entre a gramática funcional e a formal, que podem ser resumidas no Há algumas diferenças entre a gramática funcional e a formal, que podem ser resumidas no Quadro 3 a seguir:

Quadro 3 a seguir:

Quadro 3 -

Quadro 3 - Gramática Formal x Gramática FuncionalGramática Formal x Gramática Funcional G

GRRAAMMÁÁTTIICCA A FFOORRMMAALL GGRRAAMMÁÁTTIICCA A FFUUNNCCIIOONNAALL

Or

Orieientntaçação ão prprimimeieiraramementnte e sisintntagagmámátiticaca OrOrieientntaçação ão prprimimeieiraramementnte e papararadidigmgmátáticicaa Interpretação da língua como um

Interpretação da língua como um conjuntoconjunto de estruturas entre as quais podem ser de estruturas entre as quais podem ser esta-belecidas relações regulares

belecidas relações regulares

Interpretação da língua como uma rede de Interpretação da língua como uma rede de relações: as estruturas como interpretação relações: as estruturas como interpretação das relações

das relações Ênfase nos traços universais da língua

Ênfase nos traços universais da língua (sin-taxe como base: organização em torno da taxe como base: organização em torno da frase).

frase).

Ênfase nas variações entre

Ênfase nas variações entre línguas diferenteslínguas diferentes (semântica como base: organização em torno (semântica como base: organização em torno do texto ou do discurso).

do texto ou do discurso).

Fonte: FRAGOSO, 2003, p.2.

Fonte: FRAGOSO, 2003, p.2.

Segundo Berk (1999, p.4), “gramáticas funcionais foram desenvolvidas com o intuito de Segundo Berk (1999, p.4), “gramáticas funcionais foram desenvolvidas com o intuito de ex-plorar as regras que governam a

plorar as regras que governam a língua em uso em língua em uso em um contexto comunicativo” um contexto comunicativo” (tradução nossa).(tradução nossa). Nesse caso, o objeto de estudo da

Nesse caso, o objeto de estudo da gramática vai além do nível da sentença, estende-se a gramática vai além do nível da sentença, estende-se a estrutu- estrutu-ras mais complexas que a sentença, às

ras mais complexas que a sentença, às relações que podem ser estabelecidas entre forma e relações que podem ser estabelecidas entre forma e estru- estru-tura, ou seja, está no

tura, ou seja, está no nível do discurso.nível do discurso.

Concluímos esta seção apresentando algumas características essenciais da Gramática, que Concluímos esta seção apresentando algumas características essenciais da Gramática, que irão auxiliá-lo bastante no estudo dos tópicos abordados na

irão auxiliá-lo bastante no estudo dos tópicos abordados na nossa disciplina. A Gramática:nossa disciplina. A Gramática:

• Determina a propriedade das sentenças;Determina a propriedade das sentenças; •

• Gera as sentenças, bem como descreve sua estrutura;Gera as sentenças, bem como descreve sua estrutura; •

• É recursiva, ou seja, pode repetir-se indefinidamente. A propriedade recursiva se refere aoÉ recursiva, ou seja, pode repetir-se indefinidamente. A propriedade recursiva se refere ao

princípio de uma forma sintática poder se

princípio de uma forma sintática poder se repetir dentro de uma sentença.repetir dentro de uma sentença.

Assim, uma sentença pode se encaixar dentro de outra, uma oração dentro de outra, um Assim, uma sentença pode se encaixar dentro de outra, uma oração dentro de outra, um sintagma dentro de outro. Por exemplo, na sentença “Ann was the tall, elderly woman”, sintagma dentro de outro. Por exemplo, na sentença “Ann was the tall, elderly woman”, observa-mos o processo de recursividade com os

mos o processo de recursividade com os adjetivos tall e elderly, indicando que entre as adjetivos tall e elderly, indicando que entre as mulheresmulheres idosas, Ann era a mais alta. Isso quer dizer que a ordem em que os modificadores aparecem na idosas, Ann era a mais alta. Isso quer dizer que a ordem em que os modificadores aparecem na sentença (no caso os adjetivos) modifica o seu

(17)

17

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1.4 A relação entre os

1.4 A relação entre os

componentes sintático, semântico

componentes sintático, semântico

e pragmático

e pragmático

Como exposto na Apresentação deste Caderno Didático, e tendo em vista a ementa da Como exposto na Apresentação deste Caderno Didático, e tendo em vista a ementa da dis-ciplina, trabalharemos dentro da perspectiva da gramática funcional. Segundo Kato (1998), “Nos ciplina, trabalharemos dentro da perspectiva da gramática funcional. Segundo Kato (1998), “Nos estudos linguísticos modernos, podemos identificar duas perspectivas diferentes de se estudar a estudos linguísticos modernos, podemos identificar duas perspectivas diferentes de se estudar a linguagem: a formal e a funcionalista”.

linguagem: a formal e a funcionalista”.

Na perspectiva funcional de análise da língua, os componentes sintático, semântico e Na perspectiva funcional de análise da língua, os componentes sintático, semântico e prag-mático se relacionam de forma

mático se relacionam de forma hierárquica e interdependente.hierárquica e interdependente.

As análises linguísticas se baseiam na utilização concreta da língua pelos

As análises linguísticas se baseiam na utilização concreta da língua pelos

falan-tes, admitindo que a gramática se molda a partir do uso linguístico que se dá

tes, admitindo que a gramática se molda a partir do uso linguístico que se dá

em situações comunicativas. [...] As regularidades observadas no uso interativo

em situações comunicativas. [...] As regularidades observadas no uso interativo

da língua são explicadas com base nas condições discursivas em que se verifica

da língua são explicadas com base nas condições discursivas em que se verifica

o uso. Portanto, os domínios da sintaxe, da semântica e da pragmática são

o uso. Portanto, os domínios da sintaxe, da semântica e da pragmática são

rela-cionados e interdependentes

cionados e interdependentes (CUNHA; COST(CUNHA; COSTA, 2003, p. 62).A, 2003, p. 62).

A partir do exposto, podemos concluir que Gramática não é apenas um conjunto de formas A partir do exposto, podemos concluir que Gramática não é apenas um conjunto de formas e regras, pois estas expressam um significado dentro de um determinado contexto. Você, como e regras, pois estas expressam um significado dentro de um determinado contexto. Você, como acadêmico do curso de Letras/Inglês, deve estar ciente de

acadêmico do curso de Letras/Inglês, deve estar ciente de que saber a gramática do inglês não que saber a gramática do inglês não sese resume em dominar regras, mas em saber o que significa a

resume em dominar regras, mas em saber o que significa a estrutura e em que contexto usá-la.estrutura e em que contexto usá-la. A Figura 7 mostra claramente como a forma (form), o significado (meaning) e o uso (use) A Figura 7 mostra claramente como a forma (form), o significado (meaning) e o uso (use) in-teragem. A mesma interação ocorre entre a sintaxe, a semântica e a pragmática nesse contexto? teragem. A mesma interação ocorre entre a sintaxe, a semântica e a pragmática nesse contexto? Qualquer mudança em um dos componentes gera mudança nos demais.

Qualquer mudança em um dos componentes gera mudança nos demais.

Vamos ver se você conseguiu entender? Tente traduzir a seguinte sentença: Vamos ver se você conseguiu entender? Tente traduzir a seguinte sentença:

• Keep Keep your your hands hands clean.clean.

Traduziu? Agora, veja se o sentido que você deu à sentença se aplica a todos os contextos Traduziu? Agora, veja se o sentido que você deu à sentença se aplica a todos os contextos apresentados a seguir:

apresentados a seguir:

• Uma mãe se dirigindo ao filho quando Uma mãe se dirigindo ao filho quando ele se senta à ele se senta à mesa para almoçar;mesa para almoçar; •

• Um policial se dirigindo a um Um policial se dirigindo a um preso que acaba de sair da preso que acaba de sair da cadeia;cadeia; •

• Um médico cirurgião se dirigindo ao jovem residente que se prepara para parUm médico cirurgião se dirigindo ao jovem residente que se prepara para participar de umaticipar de uma

cirurgia. cirurgia.

Percebeu como o sentido da sentença ‘Keep your hands clean’ muda tendo em vista o Percebeu como o sentido da sentença ‘Keep your hands clean’ muda tendo em vista o con-texto em que é usada? Pois é, ‘manter as mãos limpas’ pode significar ‘lavar as mãos’, ‘ficar texto em que é usada? Pois é, ‘manter as mãos limpas’ pode significar ‘lavar as mãos’, ‘ficar

lon-◄

◄ Figura 7: A pie chartFigura 7: A pie chart

Fonte: CELCE-MURCIA; Fonte: CELCE-MURCIA; LARSEN-FREEMAN, 1999, LARSEN-FREEMAN, 1999, p. 4, (tradução nossa). p. 4, (tradução nossa).

Referências

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