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Baker Douglas - Anatomia Esoterica PT

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(1)

ANATOMIA

ESOTEruCA

Douglas Baker

8.4.,

M.R.C.S., L.R.C.P., RZ.S.

MERCURYO

(2)
(3)

ANATOMIA

ESOTEKICA

Douglas

Baker

8.A.,

M.R.C.S.,

LR.C.P., nZ.S.

Tradução

de

Julia

Bararry

MERCURYO

(4)

Título Original

ESOTERIC ANATOMY

@ 1976, L979 by Douglas Baker,

"Little Elephant", Herts, England.

1995

Todos os direitos reservados à

EDITORA MERCI]RYO UTDA.

Al. dos Guaramomis,1267

-

CEP 04076-012 São Paulo

-

SP

-

Brasil Tel.: (011) 53t-8222

-Fax:

(0ll)

530-3265 rsBN 85-7272-050-2

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP' Brasil)

Baker, Douglas

Anatomia Esotérica / Douglas Baker, tradução de Júlia Bárány

- São Paulo: Mercuryo, 1993

rsBN 85-7272-050-2

l.Anatomia Humana 2; Esoterismo 3. Título

93-2013 cDD-133

indice parr Câtálogo Sistemático:

l. Esoterismo: Ciências ocultas 133 Capa: Eduardo Piochi

Roberto Crivelli Jr. Créditos Ar1ísticos

O Fator do Soberano Supremo fundindo-se - Fay Pomerance Chatterton - I{enry Wallis

O Filho Pródigo - da estiitua de M. Peynot

A Escola de Àlquinústas - Pietro Longhi

O Halo dos Tratos Nervosos - ScientiÍìc America4 juúo, 1979

A Anatomia dos Músculos Anteriores e Posteriores do Corpo - de Anatomy ofthe Human Body, por LockhaÍt, et al. (Fúer & Faber)

(5)

'-.W-;::i'1ì :.:.r '

Dedicado à memória de PÀRÂCELSO,

que, nesta vida,

trabalhou no Àshram do Mestre Inglês,

(6)

Deus habita em tudo, Do minuto inicial de vida

Ao Homem

-

a consumação deste Plano

Do ser, a conclusão desta esfera

Da vida: seus atributos esPalhados

Aqui e ali pelo mundo visível,

Pedindo para serem combinados,

São pálidos fragmentos destinados

A se unirem num todo esPlendoroso,

Qualidades ainda imPerfeitas,

Que se encontram Por toda a ctiaçío,

Sugerem uma criatura a ser formada,

Um ponto onde todos os raios dispersos

Devam convergir nas faculdades do Homem'

Quando a r^ça inteira chegar à perfeição,

Ao Homem, ao Ser, tudo visando à Humanidade,

Completa-se

a

criação e termina o. ciclo:

Mas o Homem aPerfeiçoado

Reinicia o caminho rumo a Deus.

O Homem se aproxima, anunciam os profetas;

Então surgem em seu ser visões majestosas,

Protótipos de um Pálido esPlendor,

Símbolos da eterna roda da vida.

Porque os Homens começam a Yencer

Os limites de sua natureza,

Encontram novas esperanças e obietivos

Que não tardam a torflzÍ menores

Suas próprias alegrias e aflições;

Os Homens tornam-se grandes demais

Para estreitas convicções de certo e errado,

Que esmaecem perante a incomensurável

Sede pelo Bem; enquaÍato a Pxz

No seu íntimo cresce mais e mais.

Homens assim já andam sobre a

Teta,

Serenos, entfe as outfas cfiaturas

Semiformadas que estão ao seu redor.

(7)

INDICE

1. O Hipotálamo ... 2. O Triãngulo Femural 3. Os Núcleos do

Hipotá1amo...

2j

4. O

Diencéfa1o...

27 5. O Olho 6. A Visão Etérica... 7. Cirurgia e o Terceiro Olho 8. Experiência Visual no Misticisrno 9. A Analogia do Olho 10. Mais Analogias e Correlações ... 11. O Olho como um Ôtgío Criativo 12. O Controle Muscular do Olho 13. O Desenvolvimento Passado e Futuro dos Olhos 14. A íris, Espelho da Saúde e da Doença... 15. A Verdade sobre o Parentesco entre o Homem e o

Macaco...

39

16. A Face Humana e a

Fisiognomonia

..

93

17. A Glândula

Hipófise

93 18. O Pleomorfismo no

Homem

...

101

19. O Significado Oculto da Ação da

Hipófise

...

113

20. O Nervo

Vago

... t23

21. O Quinto Nervo

Craniano

...

139

22. O Sangue e a Irrigação Sangtiínea do

Encéfalo...

...

l4l

23. O Escttavelho, Símbolo da Consciência

Superior

...

148

24.

A

Glãndula

Pineal..

...

ti3

25. O Terceiro

Olho....

...

173

26. As Clavículas, as Chaves de

Salomão

...

189

27.

A

Glãndula

Tireóide

...

194

28. A Anatomia da Dor e do

Ê*ase...

....

z}j

29. A Coluna Vertebral (Santuário da Seqrente

Sagreda)

...

217

30. Sistemas de Recompensa, Alegria, Êxtase e

Beatitude

...

226

31. O Gânglio Cervical Superior (O Sistema Nervoso SimFático)... 242

32. O Centro

Respiratório...

...

251

33. A Anatomia da Respiração

Nasa1...

...

256

34. O Plexo

Coróide

...

2i9

Conclusão

...

262 9

2t

3r 37 42 48 52 58 62 72 78 84

(8)

o

HrPoTÁreuo

A importância do hipotálamo

foi

enfztinda., recentemente, com a descoberta

de que ele exerce uma forte influência sobre determinadas atividades da hipófise

anterior. Esta glândula interessa ao discípulo

lxlr

representaÍ o ponto de

concentra-ção, no tecido físico, das energias do Chakra Frontal. Sabe-se que o excesso de

ati-vidade emocional inibe a abertura deste centro . Ê, ne região do hipotálamo que se

localiza um dos sete centros da cabeça que se abrem na iniciação. No corpo etérico,

este centro corresponde à extremidade superior de um eixo existente entre o

pân-creas e o encéfalo.l O pâncreas sobrepõe-se ao Chakra do Plexo Solar que, LtÍavês

do vínculo com o plano astral, é o centro inferior da expressão emocional no

ho-mem. As energias do Sexto Raio estão focalizadas geralmente no Chakra do Plexo

Solar. A estimulação deste chakra leva à expressão emocional (das energias astrais),

como também produz efeitos na extremidade superior do eixo, o hipotálamo. Por

exemplo, um forte desejo sexual, se freqüentemente satisfeito, ptoduzirâ

inevita-velrnente um aumento recíproco do desejo de comer, pois o centro de controle do

apetite estâ localiza;do no hipotálamo.2

É com bastante freqüência que sensações desagradáveis e perturbações

emo-cionais nos provocam rubores, sudorese, náusea e freqüência urinária. Esses sinais

físicos resultam da estimulação do hipotálamo e da passagem dos impulsos até o

sistema simpático.

O objetivo do ffeinamento iniciático é, conseguindo a estabilidade emocional,

produzir uma rotação cíclica e rítmica deste eixo, que integra e coordena o fluxo de

energia proveniente do plano astral com as atividades somáticas e as do sistema

neu-Íovegetativo autônomo, permitindo ao corpo manter condições internas estáyeis

(ho-meostase), a despeito das mudanças ambientais externas e internas (espirituais).

O hipotálamo é ligado ao córtex cerebral, no lobo frontal, por tratos de nervos

bem definidos. A implantação destes tratos é um evento recente, iniciada na

Raça-Ver Figura p. 11.

(9)

Raiz Atlante, e que não serâ completada em todos os seres humanos antes da Sexta Raça-Raiz.

Em termos de neurofisiologia, o discípulo que conseguiu alcançar um €stágio

avançado de tfeinamento reforça o domínio que a consciência sediada no córtex

frontal exerce sobre a expressão emocional. O neófito aprende a sublimar sua

ener-gia emocional e

t

colocá-la sob

o

comando da consciência centrada na fronte.

ANATOMIA DO HIPOTÃTEMO

O hipotálamo é uma parte do diencéfalo do prosencéfalo que se encontra

ÍÌápa-rede do terceiro ventrículo do encéfalo e inclui as estruturas conhecidas por quiasma

óptico, tubérculo cinéreo, infundíbulo e corpos mamilares. Situado abaixo do

tílt-mo, o hipotâlamo contém núcleos de nervos que controlam as atividades viscerais

de muitos órgãos, tais como o metabolismo do açícar e das gorduras, o equilíbrio

hídrico, o coãtrole da temperatutz e a.secreção das glândulas endócrinas. É o

princi-pal centro de integração das atividades do sistema simpático e do parassimpático.

O desabrochar crescente do Chakra Frontal proporciona uma consciência

con-tínua e o conhecimento obtido por meio da visão astral'

Isto é produzido através:

(1)

do fluxo constante de impulsos vindos do Centro Frontal ao córtex do

lo-bo frontal dos hemisférios cerebrais, e dali, pelos tratos córtico-hipotalâmicos, ao

sistema nefvoso simpático;

(2)

daação dketa do Centro Frontal sobre a hipófise e por meio dela, via siste'

ma sangüíneo, sobre o encéfalo;

(3)

dos eixos emocionais que se estendem desde o Centro Frontal até o centro

do Plexo Solar (ver Figura ao lado).

A origem do hipotálamo está ligada filogeneticamente com a Atlântida. O en'

voltório astral de todz a âtea do encéfalo humano remonta, é claro, às raças astrais

daquele ciclo, isto é, às primeiras sub-raças da Segunda Raça-Raiz. Esta precisava,

porém, das tensões e pressões emocionais darzLça atlante, com o seu Chakra do Ple'

xo Solar desenvolvendo-se rapidamente, para otgznizar e estabelecer a matriz a:s'

tral do hipotálamo (como parte do corpo astral).

A partir de então, o crescimento etérico e físico desta região prosseguiu rapida.

mente. O hipotálamo é constituído de muitos núcleos de pequenos neurônios qut

têm uma variedade de funções. Cada núcleo representa amtteúúização de um dot

agregados descritos por Annie Besant:

"Estes agregados no envoltório asral são os inícios dos centros que construirão n(

corpo físico os órgãos necessários, e não são os freqüentemente chamados chakras, or

rodas, que pertencem àorgmização do corpo astral em si ... estes agregados atuam n(

duplo etérico, formando vórtices etéricos; então, centros correspondentes surgem n(

envoltório astral e no corpo físico, construindo assim o sistema nervoso simpático. Estt

sistema sempre permanece diretamente conectado aos centros astrais, mesmo depoi

de evoluído o sistema cérebro-espinhal."3

3. A Study in Consciousness, Annie Besant, 1907.

(10)

Frontal-Hipotálamo

-

Eixo (enÍatizado no treinamento do discÍpulo)

Chakra do Plexo Solar

Energia Emocional

EIXOS

EMOCIONAIS

Proveniente do Plano Astral

Foi necessária uma atividade mental, aIêm da experiência emocional, para criar

vm?-milúiz que materializasse os tratos córtico-hipotalâmicos e seus contrários, os

tratos que vão do hipotálamo à superfície do córtex cerebral. A atividade excessiva

ou insuficiente de qualquer um destes núcleos hipotalâmicos pode levar

t

profun-dos distúrbios comportamentais da personalidade.

Estes tratos foram constitúdos muito tarde, provavelmente durante as

primci

ras sub-raças da Quinta Raça-Raiz e, como já observamos, a evolução desta ítea estâ

longe de ter sido completada. O diencéfalo, do qual deriva o hipotálamo, também

origina o seguinte:

(11)

(1)

a glândula pineal,

(2)

o quiasma óptico e os olhos,

(3)

a hipófise posterior e

(4)

o terceiro ventrículo.

Cadauma destas estruturas tem um profundo significado esotérico. Em outra

ocasião, referimo-nos à glândula pineal que funcionou como um órgão de

percep-ção durante as primeiras Raças-Raiz, e regrediu, dando lugar ao desenvolvimento

dos olhos. O terceifo ventrículo é o

"pólo Norte"

daaurt magnética humana e a

última posição anatômica do átomo físico permanente antes da morte. A glândula

hipófise postefior, sendo endócrina, deYe tef uma associação importante com pelo

menos um dos chakras menores da cabeça.

O hipotálamo é extremamente sensível à mudança

nt

irrigação sangüínea, que

aumenta dramaticamente com as disciplinas esotéricas como a meditação, práticas

de hatha yoga, etc. Daí a necessidade de disciplina emocional, equilíbrio e

harmo-nia mesmo diante da Provocação.

Por causa da sua influência sobre o comportamento e sobre a glândula

hipófi-se, pof meio dos hormônios tfansportados pelo sangue, temos de definir o

hipotá-lamo como uma glândula endócrina. Todas as glândulas endócrinas sobrepõem-se

a algum chakra importante. Sem dúvida, um dia será descoberto o centro

relaciona-do ao hipotâltmo e, com isso, sua relação com o pâncreas e o Chakra do Plexo

So-lar correspondente. Esta descoberta

altetar as atuais idéias sobre as causas do

diabetes. CeftameÍrte as formas roliças e volumosas de muitos yogues podem ser

imputadas mais a uma hiperatividade do hipotálamo do que a uma dieta baseada

em carboidratos!

A função primâria do hipotálamo, nas primeiras Raças-Raiz, era a de adaptat

o organismo humano ao impacto das desconcertantes mudanças do meio

ambien-te, enquanto ele se matefializava fisicamente,4 a partrr de um ser astral, através de

um envoltório etérico, num planeta em cuja superfície o oxigênio aumentava

gra-dualmente com a atmosfera. O hipotálamo era muito sensível às mudanças do

cam-po magnético da Terra, também provocadas pelos eventos Solares, e às mudanças

daluz e das forças físicas. E assim é até os dias de hoje'

O desenvolvimento da região hipotalâmica no homem, o progenitor de todas

as espécies,5 desencadeou no decorrer dos últimos quarenta milhões de anos o

rá-pido estabelecimento dos mamífefos, capazes de manter a homeotermia, ou seia,

uma tempefatura corpórea regular, e assim viver em ambientes com variações de

tempefatura, impróprios pata as espécies poiquilotérmicas (de sangue frio), que

te-riam sido eliminadas

por

esta causa.

O hipotálamo é parte do sistema límbico.

Umtvez

estimulado, pode agrzvar

no homem a sensação de fome, de sede, o desejo sexual, a necessidade de

seguran-ça e de uma experiência nova.

O neocórtex, a ârea da superfície cerebral constituída quase que inteiramente

durante

t

êpoca a;tlanto-aúana, tornou-se tão dominante em alguns indivíduos a

4. Antbropogeny, vol. VI, S.P.A.'W., p. 89

5. Ibid, p. 57.

(12)

ponto de sobrepujar os centÍos do apetite e do instinto, que costumavam sinaliztt

as necessidades do corpo. Na realidade, as disciplinas esotéricas de

autodesenvolvi-mento insistem que a mente deveria reger as emoções. Ao mesmo tempo,

entretan-to, advogam a moderaçío na dieta e em todos os desejos: o meio-termo. euando

o controle das emoções não é acompanhado pelas práticas habituais de moderação

(purificação) com relação a todas as funções corporais, podem ocorrer doenças de

Corte do HIPOTÁLAMO mostrando

a

entrada

e

saída dos TRATOS

CORTICAIS

(13)

iniciação, muitas delas originadas naregião hipotalâmica, com sinais de obesidade,

t21xa alta ou baixa de açúcar no sangue, excessos sexuais, labilidade emocional,

ma-nias dietéticas como a repulsa à carne, etc.

É evidente que o neófito deve atfavessar uma fase durante a qual o controle

do hipotálamo vai-se transferindo c?'d?-vez mais ao córtex cerebral. Isto significa

ultrapassar as fronteiras no controle da personalidade, um caminho inseguro. Para

maÍrtef o equilíbrio enquanto executa esta delicada transição, o neófito deve

de-senvolver um regime: estabilidade emocional, cakna., moderação no comef e no

be-ber, continência sexual, prâtica da bondade (mesmo ao confrontaf-se com

pfovo-cação deliberada). Isto tudo é importante fisiologicamente, mesmo sem conotação

moral, ética ou mística.

O hipotálamo, por exemplo, é extremamente sensível aos hormônios

específi-cos de cada sexo. No treinamento iniciático, o neófito deve voltar a ser simples

co-mo uma criança, renascer, teorgtnizar seus impulsos e apetites, deve

redirecionar-se para um reino mais elevado. A continência sexual acrescenta à sua circulação

san-güínea os hormônios do sexo oposto. Nos homens, novos locais no encéfalo

de-vem acomodar os mecanismos associados ao aumento de hormônios femininos

(apre-ciação aftística, intuição, compaixão). Nas mulhefes, o mesmo se aplica a

qualida-des recém-adquiridas, associadas aos hormônios masculinos ou por eles permitidas,

como a determinação, a

iniciativl,

etc. Os hormônios por si sós não fornecem estas

qualidades, mas permitem a sua manifestação mais abefta na personalidade.

Real-mente, esses atributos provêm de veículos mais sutis. como a ptôptia ciência tem

demonstrado, a estimulação sexual depende mais do cérebro do que dos órgãos

se-xuais (e seus hormônios). No processo iniciático, o hipotálamo deve ser encorajado

a eÍ7úegar gradualmente seu controle aos centros superiores da superfície cerebral.

Como os hormônios nascem nas glândulas endócrinas, e estas são as

concre-ções dos chakras, o estudante do esoterismo facilita o fluxo de energia de um

cha-kra a outro aumentando a sensibilidade do hipotâIamo, o centro emocional do

cé-rebro, a hormônios.

O córtex da glândula supra-renal está relacionado ao Chakra Muladara, na base

da espinha dorsal. Na prática da yoga, suas energias sempre são direcionadzs pata

a cabeça. Segundo as descobertas da ciência, seu hormônio, a corticostefona,

pfe-sumivelmente agindo sobre a otganização neural do hipotálamo, modifica a

condu-ta emocional, tornando um animal menos emotiYo.

Fatores emocionais afetam tanto o crescimento quanto o peso. Com o tempo,

a ciência descobrirá que o bebê, a ctiança e o adolescente estfessados crescem mais

por causa do conflito emocional em que se envolvem. Algumas tribos africanas e

outras que costumam fazer desenhos ritualísticos nos seus bebês atraYés de cortes

e mafcas a fogo, ou quando perfuram lábios ou orelhas, tendem a apfesentaf uma

pequena superioridade de duas polegadas na altlut^ em relação a outras tribos.

No homem médio, o hipotálamo pode ser comparado ao regente de uma

or-questra de emoções. A partitura que segue ê ditada por estímulos dos cinco

senti-dos, por suas experiências anteriores e por seus impulsos. Qualquer um destes, seia

a visão de um

ctvúo

sendo chicoteado, o cheiro de um peffume, o som de uma

sifene, a necessidade de segurança, um estímulo sexual Ou o anSeiO pelo

(14)

oúttouu

PTNEAL ISE POSTERIOB QUIASMA OPTICO HIPOFISE .','1..:.:' ïi?;Ìi tr3f

NUCLEOS

MAMiláRES

ff

ruucleo

pnÉ-opÏco

I.IÚCICOVENTROMEDIAL

5

NUCLEOPARAVENTRICULAR

trÚclro

supnA-oplco ffi

ruuclro

DoBS9MED;AL

âË

ltucmo

PosrERtoR

(15)

cimento, pode ativaf uma orquesttaçío de emoções que produz uma variedade de

reações físicas: sede, Sudofese, palpitações, palidez, fubof, dilatação dos olhos. A

gama dessas reações físicas abrange desde a passividade absoluta atê

a}riperativida-de, desde z catalepsia atê a natcolepsia, desde "tamas" Ltê " raias" , de sde a tfisteza

atê a exaltaçío. Ctdaorquestração evoca um fluxo da energia astfal/emocional'

Frus-tfar o pfocesso de expressão deste influxo resulta em bloqueios, águas paradas,

con-tracoriente, redemoinhos, O que pode se manifestar em seguida como uma ou

vá-rias disfunções psicossomáticas.

euando a manifestação for plena, aberta e desinibida, haverâ saúde robusta.

euando a expressão for disciplinaidt, embotanão frustrada, sob controle do córtex

cerebral, quando cada estímulo não levat aum transbordamento emocional, como

no neófito, e quando, mais do que tudo, aalma estiver em hafmonia com o

propó-sito de vida, haverâ saúde sensível, ainda que não robusta.

Quando a expressão for impedida, seia na profissão, seja no sexo, ou num

cam-po imcam-portante dã personalidade, como também no caso oposto, ou seja, quando

honrr.t uma expressão excessiva, contrâtia ao propósito da alma, tal como na gula

ou no alcoolismo, sobrevirá a doença.

Numa criança, o desejo excessivo por carboidratos, bolos cremosos e balas

le-va à sindrome de Frôhlich, distrofia adiposogenital, uma condição catactefizadapela

adiposidade do tipo feminino (Chakra Solar e Chakra Esplênico), atrofia ou

hipo-plasia das gônadas (Chakra Sacral e Básico), com características sexuais secundárias

àltendas. Ésta condição freqüentemente pode ser causada por uma lesão do

hipo-tâlamo e/ou hipófise (chakras da cabeça) mas pode também ocorref por

estimula-ção excessiva e conseqüente exaustío da prôpria região hipotalâmica.6

Controlar o hipotálamo implica em reconverter o Deseio em Vontâde. Nunca

devemos esquecer que o Desejo tem origem na Vontade. A Vontade é modificada

pelo plano astral durante sua descida da mônada:

,,euando a Mônada emite seus raios para amatêÍja do terceiro, do quarto e do quinto

planos e se apropria de um átomo de cada um destes planos, cria o que freqüentemente ie chama deiuJ'imagem na matéria', o 'Espírito' humano, e o aspecto-Vontade da Mô-nada reflete-se no Atma humano, cuja morada é o terceiro plano, ou plano átmico. Esta

primeira hipóstase tem seus poderes bastante diminuídos pelos véus damatêtia

adquiri-ã",

*6

não sofre distorção alguma; assim como um bom espelho reproduz fielmente

a imagem de um objeto, também o Espírito humano, Atma-Buddhi-Manas

-

peúeita

imagem da Mônada

-,

ê, de fato, a própria Mônada envolta em matéria mais densa.

Mas, assim como um espelho côncavo ou convexo produz uma imagem distorcida de

um objeto colocado à sua frente, também as outras imagens do espírito refletidas,na

matéria ainda mais densa, ou envolvidas nesta matéria, são apenas imagens distorcidas.

"euando a Vontade, velando-se cada vez mais à medida que desce de plano em

plano, alcança o mundo imediatamente acima do físico, o mundo asúal, tpatece aina

iorma de Deseio. O Desejo possui i-energia, a concentração, as catacterísticas

impetuo-sas da Vontade, mas deixou de ser controlado e orientado pelo espírito, passando para

o domínio da matêria. O Desejo é a Vontade destronada, prisioneira, escrava da

mttê-ria, que deixou de ser autodeterminante, para ser determinada pelas atrações a seu redor.

6. Ver também "Anorexia Nervosa", em Esoteric Healing, vol. III de S'P'A'W', pp' 75-78

(16)

"Esta é a diferença entre Vontade e Desejo. Anatuteza íntima de ambos é a mesma, pois são na verdade uma mesma determinação do Atma, afotçamottiz do homem, aquela

que impele à atividade, à ação no mundo exterior, no não-Eu. Quando o Eu determina

a atividade, sem se deixar influenciar pelas atrações ou repulsões provenientes dos

ob-jetos circundantes, é a Vontade que se manifesta. Quando as atrações e repulsões de

fora determinam a atividade e o homem ê xraido paralâ e para cí, surdo à voz do Eu,

inconsciente do Soberano Interior, então é o Desejo que se manifesta."T

Os estudantes de Psicologia Esotéricabem sabem quão freqüentemente uma

al-ma do Primeiro Raio (o Raio da Vontade e do Poder) combina-se com uma

p€rsona-lidade do Sexto Raio, o Raio do Desejo, energia emocional e idealismo. Aqui,

pode-mos delinear a etiologia desta relação íntima:

"O Desejo é a Vontade revestida de matéria astral, de matêti^ formada através de

combinações operadas durante a segunda onda de vìdz; r reação entre esta m têúa e a consciência provocará nesta última o apaÍecimento de sensações. Revestida desta

ma-téria, cujas vibrações correspondem às sensações oa consciência, a Vontade se torna

De-sejo. Sua Írat:uteza essencial, que é fornecer impufsos motores, uma vez cercada por ma-têrÌa apta a despertar sensações, responde com energia propulsora, e tal energia,

evoca-da e ativrda pela matéria. astÍel, é o

Deseio-"Numa pessoa de natweza sulrrior, a energia propulsora é a Vontade; na iÍìferior,

esse papel cabe ao Desejo. Sendo a Yontade freca, fraca também se revelará toda a per-sonalidade em sua reação ao mundo- Â forçe efetiwa de uma personalidade se mede pelo

poder da sua Vontade ou do seu Deseio, segundo o grau de evolução. Há verdade no

dito popular 'Quanto maior o pecador, nraior o sÍrÍÌto'. Os medíocres não são nem

mui-to bons nem muito maus: rÌeles se abrigam ryenas virtudes acanhadas e vícios miúdos.

O poder da natutez*Desejo num homem é a medida de sua capacidade de progredir,

a medida da energia motora com a qual ele avança no seu caminho."s

Em termos do corpo físico,

t

ttivarção dos tratos córtico-talâmicos e a

manu-tenção do seu domínio sobÍe o hipotáIemo levam à transmutação do Desejo em

Von-tade. Em termos de substância etérica, isso equivale a mantef a consciência no pólo

Norte do eixo frontal-hipotálamo. A diferença entre desejo e emoção desvela ainda

mais esses mistérios:

"lJmavezexperimentadonmprazer, surge o desejo de gozât-lo novamente,

confor-me explicamos, e tal fato implica a memóda, que é uma função da mente.

Lembremo-nos de que a consciência age seÍnpre segundo sua tríplice natvÍeza, mesmo quando um

dos aspectos estiver predorninando, pois sem a presença da memótia sequer um desejo

germinal pode surgir. A sensação provocada por um impacto externo precisa ter sido

despertada vâtiasvezes para que a mente estabeleça uma relação entre a sensação que

lhe chegou à consciência e o objeto externo que causou a sensação. Por fim, a mente

'percebe' o objeto, isto é, relaciona-o com uma de suas próprias mudanças, reconhece

em si mesma uma alteração produzida por um objeto de fora. A repetição dessa percep-ção estabelecerá um vínculo definitivo, na memória, entre o objeto e a sensação aprazi-7. A Stud.y in Consciousness, Ànnie Besant, 1907, pp. 305-308.

a. Ibid., pp. 3L6-317.

(17)

vel/dolorosa; e quando o Desejo exige a fepetição do prtzet, a mente evoca o objeto

responsável por ele. Assim, a combinação Pensamento-Desejo engendra um desejo

par-ticular que persegue o objeto aptazivel e tenta prendê-lo.

"Tal desejo impele a mente ao exercício de sua atividade própria. Ela se esforça

para escapar ao desconforto provocado pela ânsia insatisfeita, fornecendo o objeto de-sejado. A mente plaurreja, esquematiza, põe o corpo em ação pafa âtendef às ânsias do

Desejo. E, similarmente, pressionada pelo Desejo, planeja, esquematiza, põe o corpo

em ação paraevitar arecorrência da dor por parte de um objeto reconhecido como

pro-vocador de softimento.

,,Essa é a/fjiação entre Desejo e Pensamento. O Desejo desperta, estimula, apfessa

esforços mentais. A mente, em estágios primários, é serva do Desejo e cresce na

propor-ção das violentas pressões do Desejo. Desejamos, logo somos forçados a pensaf.

"A emoção não é um estado de consciência simples ou primário, mas um composto

constituído pela interação de dois aspectos do Eu

-

o Desejo e o Intelecto. A ação do

Intelecto sobre o Desejo faz nascet a Emoção, que é filha dos dois e ostenta algumas

das características tanto de seu pai, o Intelecto, quanto de sua mãe, o Desejo ... As

virtu-des são simplesmente estados permanentes da reta emoção."9

É possível entender agora que os Deseios estão num dos extremos do espectro,

e que a Vontade se encontra no extfemo oposto; entfe oS dois, existe uma gama

inteira de emoções. Podemos entender também o que significa a noção de que a

"arte deve disciplinar as emoções", enquanto a pornografia, a publicidade, etc.

fi-vor€cem emoções inferiores e despertam os Desejos.

Levando-se em conta a afiatomil fisico-etérica jâ desctita, podemos entender

por que o Desejo sempre parece subir (do Chakra do Plexo Solar), e a Vontade

sem-pre parece descer (da mônada aúavês do Chakra Frontal).

Este lugar de encontro é o hipotálamo, parl o homem médio; p^Ía o homem

primitivo,

é o Plexo Solar; e parl o homem evoluído, o córtex cerebral.

Pata o estudante de anatomia esotérica são obviamente importantes os

esclare-cimentos anatômicos, pois

"A

energia segue o pensamento".l0 A habilidade de

lo-calizar aateflção numa região do corpo conduz a resultados moderadores,

estimu-ladores ou refreadores naquela região, conforme:

(a)

t

capacidade de visualizar a âret afiatõmic €m questão,

(b) a atitude da mente e da respiração durante a concentração d? atenção.

Esta é a base dos verdadeiros métodos de cura esotérica.ll

Nesta época atual de tensão intolerável, quando as pessoas correm

pata"m

rt-ter o passo", é de mâxima necessidade desenvolver a captcidade de aiustar

cons-cientemente seus mecanismos fisiológicos. Isto permite que

o

tributo inevitável

da tensão incessante não leve à hipertensão, à úlcera duodenal, ao

hipertireoidis-mo ou a outras doenças resultantes do estresse, características da civilização oci'

dental.

Vimos de que forma o córtex cerebral da rcgiío frontal

-

esta

âre

estreita,,

pofém contínua, de matéria cinzenta

-

pode regular o cérebro emocional, o hipo'

9. Ibid., pp. 348, 351.

10. Ver Seção Um, Esoteric Healing, vol. III do S.P.A.V., Dr. Douglas Baker.

ll. Ibid., Seção Cinco. 18

(18)

tílamo. É daü que partem impulsos que podem desaiustar o hipotálamo, resultando

em medo, niva, itrittção e a sua panfetnâlia de sinais físicos: palidez, sudorese, etc.

Muitas pessoas são naturalmente suscetíveis à tensão e pressão. Uma grande

per-centagem da população

c

ÍÍega um cromossomo com um gene de esquizofrenia.12

A esquizofrenia pode não chegar a manifestar-se durante avida inteira, ou pode

de-sencadear-se num período de tensão, ou aparecer apenas em certos períodos tensos.

Acada ano, numerosas empfesas ministrem cursos aos seus funcionários sobre

o modo de compensar o estresse . Este não é o lugar para discursar sobre métodos

de cura esotérica, mas antes para uma apresenteção dos mecanismos subiacentes

causadores de angústia e o seu antídoto, a serenidade que resultt da exptnsão da

consciência.

Um gesto típico de um indivíduo lutando instintivamente contra o estresse é

levar a palma

dt

mão à testa. O Chakra Palmar produz imediatamente um efeito

moderador, suaviztnte, sobre o excitado Chakra Frontal. Esse indivíduo toca a

fon-te da maior pate da sua tensão: os impulsos que são despertados

n

matêria

cinzen-ta da superfície dos lobos frontais do cérebro. vimos que essa região tem

cone-xão direta e indireta com o hipotálamo.

Quando o córtex é bombardeado por impulsos causados pelo estresse (medo,

preocupações, carência defeedback, etc.), estes passam ao hípotálamo, que os

des-c

rÍega, no tronco cerebral onde outros centros fezem aumentar a Ltividade

catdía-ca. Os impulsos entram também no sistema nervoso simpático. A medula da

glãn-dula supra-renal, que é uma parte desse sistema, secfeta nor-adrenalina, que

provo-ca a constrição dos vasos sangüíneos e o aumento da pressão. Durante o estresse,

o hipotálamo também descarrega hormônios que fazem a hipófise liberar o seu

pró-prio hormônio (ACTH). Este hormônio (adreno-córtico-trófico), por sua vez,

ftz

a

glândula supra-renal secretar hidrocortisona, que produz uma variedade de efeitos

no coqpo, especialmente efeitos metabólicos. Diz-se que este hormônio também

mo-dera a expressão emocional, presumivelmente atfavés do hipotálamo. Sabemos que

existe um eixo etérico entre o Chakra da Base da Espinha, ou Básico, (ligado às

glân-dulas supra-renais) e o córtex cerebral. Uma maneira de moderar os efeitos da

hi-pertensão é coordenar a respiração, principalmente a fase da expiração, com uma

visualização dos impulsos caminhando do córtex, através do hipotálamo (logo

aci-ma da boca, na região do palato mole), para dentro dos vasos sangüíneos.l3

A regulação da temperatura corporal está intimamente relacionada ao

hipotá-lamo, não só no caso da febre, mas também em assuntos esotéricos. Existem

exem-plos famosos de pessoas que afrontaÍLm o

frio

através de um excelente controle

do seu calor corporal. Está bem comprovada a habilidade dos yogues de ficar em

profunda meditação sentados em padmasana (posição de lótus) L 3.7OO m acima

do nível do mar, em temperaturas abaixo de zero, com trajes sumários.

Sócrates, quando em meditação profunda, ou em comunicação com seu

Dai-mon, ficava horas e horas de pé, descalço, enquanto nevava. Sabemos que um

cor-po superaquecido é um veículo inadequado p^ra a meditação, e sabemos também,

12. Ibid., pp. 171-187.

13. Os métodos esotéricos de lidar com a hipertensão estão delineados no livro Esoteric Healing, parte II.

(19)

por Madame Blavatsky, que uma cabeça fria é igualmente inadequada. Ela nos ensr

na que durante a meditação devemos mantê-los temperados, o corpo mais frio que

a cabeçt, para que as forças elétricas dtanttomia nerrrosa possam ser concentradas

nos chakras da cabeça.

No treinamento iniciático, não é necessário ttabal}aar um por um cada núcleo

hipotalâmico ou cerebral! Mas aprendemos a nos conscientizu das nossas

limita-ções a

fim

de corrigi-las, e é por isso a ênfase na injunção de Delfos: "Homem,

conhece-te a

ti

mesmo". Saber como você é permite entender o que você precisa

mudar, e ter por onde iniciar essa mudança. Não saber como você é implica nem

saber como começar a se modificar.

Todos os iniciados da sabedorià Lntiga são grandes estóicos, resistentes ao

es-tresse e ao enorme dispêndio de energia causado por sua total dedicação em servir

a humanidade. Eles possuem

t

capacidade do desprendimento que lhes permite,

quando necessário, separar totalmente seu pensamento e sua emoção da situação

em que estão agindo.

A meditação em circunstâncias tão difíceis torna-se impossível p^ra

^ maioria

das pessoas, mas pode ser praticada pelo iniciado. Focalizando toda a sua atenção

no Centro Frontal, a tempeÍatura de seu corpo cai e seu rosto enrubesce. As ondas

cerebrais diminuem de beta

ptta

alfa, e mesmo essas dão lugar a ritmos elétricos

que indicam maior contato com o Divino. A verdadeira meditação implica o

con-trole do hipotálamo, assim, todas as técnicas de meditação visam principalmente

ao controle dos mecanismos do sistema simpático e a poÍta de entrada para ele,

que é o hipotálamo.

MALEOLO LATERAL DO PE ESQUERDO

(da Vinci)

A perna dobrada na posição de lótus levaao processo acima descrito. O

maléo-lo lateral de cada tornozelo apóia-se, no padmasana, sobre estruturas de

importân-cia esotérica. O maléolo lateral é a protuberãncia no lado externo do tornozelo,

produzida pela extremidade do osso perônio.

Em padmasana, cada maléolo apóia-se firmemente sobre o triângulo femural.

)\\

T.Jí

r)

1--:z

(20)

O

TRIÂNGULO

FEMURAL

Esse local anatômico é chamado de

"O

Triângulo de Scarpa" por algumas

es-colas na Inglaterra. A Anatomia de Gray o descreve como segue:

"O Ïriângulo de Scarpa.

-

O Triângulo de Scarpa corresponde à depressão que

se encontra imediatamente abaixo da dobra da virilha. É um espaço riangula! cujo ápice Ãpoflta parabaixo, e cujos lados são formados na parte externa pelo músculo Sartório,

na parte interna pela mxgem interna do Adutor longo e na parte superior pelo ligamento

de Poupart. A superfície do Tliângulo ê fotmada, de fora pam dentro, pelo llíaco, Psoas,

Pectíneo (em alguns casos uma pequena parte do Adutor breve) e os músculos do Adutor

longo. O Ïhiângulo está dividido em duas partes quase iguais pelos vasos sangüíneos

fe-murais, que se estendem do centro da suabase até seu ápice. A artêú?- do local distribui

seus ramos cutâneos e profundos enquanto a veia recebe o tronco femural e a safena

inter-na. Do lado externo daattêtiafemural há o nervo crural anterior com ramificações. Além

dos vasos e nervos, este espaço contém um pouco de gordura s alguns vasos linfáticos."

No padmasana, os vasos sangüíneos são comprimidos contra a cabeça do

fê-mur, reduzindo a um mínimo o fluxo de sangue nas duas Íegiões de tecido que,

juntas, constituem a metade do peso do corpo. Isto ajuda no processo de

direcio-nat tatenção, iunto com as forças vitais do coqpo, paÍa,?-regiío da cabeça.

Usual-mente, a postura é acompanhada pelo uso de um ntudra que ancora o hemisfério

cerebral esquerdo, deixando o direito livre para se aÍirmar como um receptor de

impressões. ou experiências da consciência interior.

Exercer pressão sobre a artêÍia femural abaixo do nível do triângulo femural

não ê tão eficiente pois ali a afiêri^ se ramifica em todas as direções. O estado

rígi-do rígi-do pélvis em padmasana fornece uma base firme para o tronco, de forma que

mesmo que aconteça uma perda de consciência total ou parcial nã.ohâ perigo de

se caif patz a frente e de se machucar. Ao mesmo tempo, a postura age sobre

estru-turas externas ao períneo, não somente estreitando e consolidando a posição

senta-da, mas ajudando no fechamento de outras Lttêtixs alêm da femural e provocando

uma anastamose na face posteriof da coxa.

(21)
(22)

/

g4."

fJïJ

rnÂruculo LIGAMENTO DE POUPART ADUTOR LONGO

"'ri

TRIÂNGULO

FEMURAL

(23)

O triângulo femural é muito vulnerável a ferimentos por causa da proximidade

da artêriz- da superfície da pele. Antigamente, e hoje não mais tanto, inexperientes

auxiliares de açougueiros costumavam ferir-se no triângulo femural, secionando a

artêúa principal, quando eff^vam no golpe desferido de cima para baixo, ao cortar

a cafne.

O autor examinou o grande Swami Rama quando este demonstraya sua

capaci-dade de interromper por completo o suprimento de sangue de uma perna, deixando-a

mortalmente branca, com uma correspondente queda de temperatura. O Swami,

porém, fechou os vasos femurais por um ato de vontade, usando outros métodos

fisiológicos que não a pressão para conseguir seus resultados.

Ainda não entendemos bem os mecanismos pelos quais o homem regula a

tem-pelztlJÍa do seu corpo. Menos ainda entendemos a.tt fif,Íeza da hibernação, que, em

muitos aspectos, assemelha-se aos estados corporais conseguidos na yoga.

Cefta-mente, o hipotálamo desempenha um papel preponderante tanto na manutenção

do calor como na sua distribuição. Se ele fosse destruído, amaioúa dos mamíferos

não poderia manter uma temperatura uniforme. Tumores na região hipotalâmica

do homem podem destruir sua capacidade de mantet Ltemperutura equilibrada.

Pa-rece que a distribuição do calor está mais telaciontda ao sistema parassimpático

en-quanto a sua manutenção tem uma relação mais estreita com o sistema simpático.

O melhor conselho é não

ir

aos extremos, mas escolher sempre, de

preferên-cia, o meio-termo. Na regulação da temperataÍa, de fato entram em jogo fatores

que afetam aatividade da glândula tireóide. Esta glândult ê a concreção de um chakra

importante, que constitui a poÍta de entrada obrigatória para todos os discípulos

que querem conquistar a integração da personalidade e aterceira iniciação. Em

ge-ral, é sábio nunca confiar na estimulação da "casca" exterior para conseguir

resul-tados interiores. Estimular a glândula tireóide colocando-se num local

superaqueci-do ou expondo-se a temperaturas drasticamente reduzidas não substitui o controle

que se obtém ao longo de uma vida de meditação. Na seção das glândulas

endócri-n

s, tÍatlmos da tireóide e o chakra correspondente.

O entusiasmo, com a conseqüente liberação de energia, nasce do elemento mais

íntimo do homem. Enquanto dirigido pelos motivos certos, para campos criativos

em benefício da humanidade, dispensa quaisquer métodos de alteração dos

meca-nismos reguladores de temperatura.

O conselho dado no manual do neófito "AYoz do Silêncio" ê apropúado aqui:

"Elimina a ambição, mas vive como um ambicioso".

(24)

os

xúcrEos

Do

HrPoTÁreuo

Cada núcleo é um grupo de células neurais que estão relacionadas a funções

específicas. É interessante notar que, enquanto no homem estas células tendem a

se espalhar mais e a se agrupar de forma menos diferenciada (em núcleos), nos

ani-mais elas são muito mais discretas e mais claramente definidas. Longe de conceber

que o homem evoluiria dos animais, a noção esotérica aflrma que os animais

eyo-luíram do homem ou são sua imagem refletida. A especialização ocorre com maior

freqüência nos animais, enquanto o homem permanece não especializado, e sua

na-tureza emocional passa gradualrnente de um estado inicial, quando ê ativada pelo

desejo puro, até ser completamente controlada pela Vontade.

Mais do que isso, no feto humano os núcleos são muito mais diferenciados que

no adulto. Isto confirma novamente a antropogenia esotérica. Numa êpocaem que

o homem espelhava os padrões arquetípicos do reino animal, seus núcleos

hipota-lâmicos eram mais diferenciados e assim ettm/são os dos animais nos dias de hoje.

Desde então, o homem continuou a evoluir e está constantemente rcorganizand,o

o seu sistema nervoso, ao passo que os animais estabilizaram-se, concretizando-se

na sua determinada (e especializtda) espécie.

Além disso, o exame histológico dos núcleos hipotalâmicos nem sempre indica

a função fisiológica. Nem sempre os contoÍnos dos núcleos se baseiam na

concen-tração das células, ocupando-se mais com os tratos e as fibras que se infiltram e os

feixes que formam. A topografia d,e uma região em volta de um núcleo pode ser

fisicamente indefinida, mas cada núcleo é um vórtice radial de energia nos níveis

etérico e astral (ver Figura

p.

15).

Existe, sem dúvida, uma relação entre os Sete Núcleos Hipotalâmicos e os

sete Raios, mas isto ainda. não

foi

comprovado e deve aguardar mais pesquisas.

certamente, existem relações entre os tipos de emoção

e

os sete Raios, como

por

exemplo:

o

Primeiro Raio manifesta suas qualidades na energia emocional

bem profunda e isolada;

o

segundo Raio, a energia emocional independente e

estável, etc.

(25)

ocÂNcEREoHrPorÁreuo

Veremos nos próximos cem anos, com quase toda a. cetteza, o domínio da cura

do câncer, mas suas causas serão descobertas somente mais tarde. Por fim, se

des-cobrirá que elas se relacionam com o hipotálamo. O câncer normalmente requer

um estímulo físico (superficial) para manifestar-se: uma irritação cutânea, umspray,

excesso de luz solar, fumo, etc. Muitos indivíduos, porém, escapam do câncer

ape-sar da presença de um agente irritador que o provoca em outras pessoas. A causa

do câncer é a frustração emocional, na maioria das vezes resultante dz

incapacida-de incapacida-de satisfazer o desejo por uma resposta, impulsos sexuais. Esta doença está

rela-cionada com o Chakra do Plexo Solar, a principal porta de entrada paÍ^ rs energias

astrais e mais ainda paru o hipotálamo, ou cérebro emocional.

A eliminação das causas básicas (não superficiais) do câncer acontecerá

quan-do o homem reorientar-se paru o plano mental, quando aqueles que estão

pola:tiza-dos emocionalmente tiverem uma expressão mais saudável e quando o Karma da

Atlântida (a civilização emocional)

for

cumprido.

A ciência jâ estí descobrindo que existem vínculos diretos entre alguns tipos

de câncer e o hipotálamo. O câncer damzma tem sido relacionado com o

hipotá,la-mo e a destruição do núcleo apropriado levou à regressão deste carcinoma.

(26)

O

DIENCEEALO

o

encéfalo começa no embrião com a emergência de um tubo sem abertura,

quase reto, que se alarga na extremidade superior (rostral), formando o encéfalo

primitivo. Três intumescências tornam-se proeminentes e posteriormente adquirem

importância. E entre estas há duas regiões de menor crescimento e de concentração

uniforme. ocupamo-nos aqui com o primeiro dos alargamentos do encéfalo

supe-rior,

o prosencéfalo.1 Em seguida, emergem do prosencéfalo duas regiões

distin-tas. São o telencéfalo e o diencéfalo. Yagatosamente, estas se sepaÍam por um

es-treitamento e crescem até se tornarem compartimentos facilmente reconhecíveis.

No telencéfalo, dois centros crescem parafota, transformando-se nos hemisférios

cerebrais, que são o centro mais recente da consciência. O diencéfalo começa a

for-mar as duas vesículas ópticas, os futuros olhos, fesultantes da elaboração de suas

paredes laterais. Antes disso, porém, cresce do

topo

dacavidade do diencéfalo a

epífise ou glândula pineal. Neste estágio, o encéfalo tubular inteiro projeta-se para

a frente e o telencéfalo aponta patabaixo, cedendo a maior parte da região rostfal

(ponta) ao diencéfalo.

Assim, enquanto os órgãos ópticos crescem rapidamente , aglãndulapineal ocupa

uma posição de proeminência, próxima ao

"topo"

do corpo. No embrião, isso é

resquício da êpoca das primeiras Raças-Raiz, quando a glãndula pineal tinha a

fun-ção de órgão sensorial de grande importância. Mais tarde, mesmo quando o

mesen-céfalo passa a ocupar a maior paÍte dz região rostral na extremidade da curvatura

cefâlica, a glândula pineal, ou

o

"terceiro

olho",

^ponta paira a frente, enquanto

que os olhos ainda estão próximos ao tubo do encéfalo, muito menos salientes em

relação à glândula pineal e à posição que ocupam no embrião mais desenvolvido.

Mostraremos a importância disso mais adiante , ao ttatatmos especificamente da

glân-dula pineal.

O rombencéfalo incorpora o cerebelo e a medula nervosa. Amatrizastro-etérica

desta parte do encéfalo foi estabelecida no homem jâ na terceita fase,

especialmen-l.Encéfalo-Oencéfalo,incluindoocérebro,ocerebelo,obulboeaponte,odiencéfaloeomesencéfalo.

(27)

te na Terceira Raça-Raiz daquele período. Sua imagem externa ÃpaÍece pela

primei-tLvez nos metazoários adiantados, imediatamente antes da chegada dos

vertebra-dos, há cerca de 1,2 bilhões de anos.

Os estudantes da Psicologia Esotéricanío terão dificuldade em locaLizar as

cor-respondências com os Sete Raios nestes tecidos primitivos:

PRIMEIRO RAIO da Vontade e do Poder

SEGUNDO RAIO do Amor-Sabedoria

TERCEIRO RÂIO da Inteligência Ativa

Mais algumas correspondências com os Raios:

RAIO

III

Medula Espinhal...Raio 3 - Medula e Nervos Cranianos

Raio 4 - Cerebelo

Raio 5 - Nervos Periféricos

Raio 6 - Fluido Cérebro-Espinhal

Raio 7 - Prana do Sistema Nervoso

Prosencéfalo

(1) Telencéfalo (hemisférios

cere-brais e ventrículos laterais)

(2) Diencéfalo

Glândula pineal, olhos e

hipó-fise, terceiro ventrículo Mesencéfalo Tronco cerebral Rombencéfalo Cerebelo Medula Espinhal PROSENCÉFALO MESENCÉFALO ROMBENCÉFALO TELENCÉFALO DIENCÉFALO 28

O

CÉNEBRO PRIMITIVO

(28)

OS DOIS PRIMEIROS MESES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

(29)

O encéfalo embrionário (abaixo), o céfalo, sofreu vârias dobras ou curvas, mas

neste estágio ainda continua sendo um tubo oco. O telencéfalo está ôcupado em

elaborar dois bulbos laterais que se transformarão nos hemisférios cerebrais, que

por fim serão a sede da consciência. Entre a curvatura cefâltca e o

telencéfalolocúiza-se a parte do tubo denominada diencéfalo. Seu lúmen formarã o terceiro

ventrícu-lo. Seu topo já está formando, num processo de invaginação, a glândula pineal que

aponta pata

^ frente, posição mantida por alguns gigantes ciclópicos primitivos das

sub-raças da Terceira Raça-Raiz primitiva (ver mais adiante). Este tecido

correspon-de ao Primeiro Raio e permanece assim no estágio do adulto (ver Figuras

p.

28 e

abaixo). Do solo da ponta anterior do diencéfalo estão sendo elaboradas as

estrutu-ras visuais, os dois olhos que substituem as funções de percepção (exceto as

hormo-nais) exercidas pela glândula pineal. Mais adiante no tubo, ainda no solo do terceiro

ventrículo, a hipófise posterior está formando-se antes de se iuntar à hipófise

ante-rior

que emerge do céu da boca, indo ao seu encontro. Do lado oposto a estas

es-truturas, as r{rzes dos neryos cranianos estão formando-se no mielencéfalo. Em

mui-tos casos, estes se transformarão nas estruturas do telencéfalo e do diencéfalo, ou

seja, os nervos cranianos

III,

IV e VI moverão os olhos attavês dos seis músculos

oculares (ver próximo capítulo).

No treinamento iniciático, a glândula pineal é governada por Urano e depois

por Vulcano, quando envolve o primeiro aspecto do Sol. O Primeiro Raio mantém,

entretanto, sua hegemonia sobre a estrutura, independentemente do grau de

evolu-ção espiritual da pessoa. Da mesma forma, o diagttma mostra que a hipófise,

atra-vés do controle neuro-hormonal, direta ou indiretamente continua sendo uma

es-trutura do Segundo Raio sob o comando posterior de Netuno. Antes dessa fase, é

Vênus que tem mais poder nesta ãtea. Mas quando o amor envolyente do Chakra

Cardíaco funde-se com a agudeza do Chakra Frontal, Netuno se toÍna o supremo

soberano no discípulo. A dispensa de voltar a nascer (Vulcano), a continuidade da

consciência (Urano) e a síntese final na Mônada (o Sol) são qualidades do Primeiro

Raio'

MESENcÉFALo

Flexão Cefálica METENCÉFALO

DIENCÉFALO A Glândula Pineal TELENCÉFALO MIELENCÉFALO Hipófise Posterior O CÉREBRo PRIMITIVo 30

(30)

O

OLHO

Existem vârias razões pafa se considerar o olho humano como o órgão mais

esotérico dentre todos. Sua forma, estrutufa e funções são manifestações de um

sig-nificado profundo, interior, com implicações que agem em todos os níveis dos sete

planos da consciência humana e envolvem conceitos do microcosmo (reinos

abai-xo do homem) e macfocosmo (reinos zcimz do homem) e que se tofnam

revelado-res para os estudantes da ciência esotérica que buscam na profundidade.

O desenvolvimento do olho ocorreu paralelamente à regressão da glândula

pi-neal. O homem tofnava-se cada vez mais interessado e enredado fla

mztêÍil

e 7o

mesmo tempo desenvolvia gradualmente.um corpo físico mais denso ou

"fude",

que lhe permitia interagir com o seu meio ambiente material. Neste processo, seus

olhos refletiram este interesse e tornaram-se altamente organizados, especializados

e essenciâlmente funcionais. Por outro lado, a glândula pineal retraiu-se do contato

com o mundo externo e deixou de se ocupar com ele, tornou-se menos

especializa-da e quase perdeu a função. A glândula pineal ê agora um sírnbolo externo do órgão

da visão

interior

e emergirá de seu "pralaya" apenas na última parte da Sexta

Raça-Raiz. Contudo, ela continua funcionando como uma glândula endócrina e participa

da manutenção dos ciclos e ritmos do corpo, que são reflexos em miniatura dos

grandes ciclos através dos quais esta glândula evolúu, e que estão descritos numa

outra parte desta obra.

Um estudo do funcionamento de uma cãmata fotográfica zjada a entender a

2unatomia e as funções do olho que é um instrumento óptico capaz de registrar

mu-danças na qualidade da luz ambiental. O olho, assim como a cãmara fotogrâfica,

possui um sistema de lente, uma aberturtvaiâvel e uma camada de material

sensí-vel à luz. A lente do olho humano compreende vítias estruturas, incluindo a

c6t-nea, que é uma modificação da esclerótica (derma), ou o invólucro externo

zrzullbran-co do olho, que permite a passagem da Luz, uma lente cristalina suspensa por

liga-mentos e o material líquido que se loczliza entre os dois. A combinação destes

teci-dos quebra as ondas de lttz, fazendo-as convergir, formando uma imagem sobre a

carmtda de células sensível à luz no fundo do olho, chamada retina.

(31)

A força do cristalino pode ser modificada voluntariamente no que se chama

"acomodação". Isto se consegue pelos ligamentos afixados à cápsula fibrosa que

envolve o cristalino. Estes ligamentos suspensórios, por estarem fixados nas bordas

da cápsula do cristalino, podem puxá-la e com isto modificar seu formato. Assim,

por meio de vários estágios de tensão, pode-se obter desde uma lente redonda até

uma lente plzna. Este mecanismo possibilita ao olho mudar seu foco dos objetos

próximos aos distantes, sempre ffazendo a imagem resultante pmaa.retina. O

mús-culo ciliar circular, que puxa os ligamentos suspensórios, é controlado pelo sistema

nerYoso parassimpático.

A íris do olho é um músculo circular que aumenta ou diminui a abertura do

olho, que chamamos de pupila. Pigmento colorido é depositado nas suas fibras e

dá aos olhos suas cores características: cinza, verde, marfom, az:ul, etc. O efeito da

íris é aumentar a quantidade de luz incidente no olho quando está escuro e

reduzi-la quando ahtz ê forte.

o

diâmetro da pupila do olho pode chegar ao mínimo de

l,J

mm e ao máximo de 8 mm, variando a força daluz incidente em quase trinta

Yezes.

Uma camada escura de células pigmentares que se encontram embaixo da

reti-na impede a luz incidente no olho de se espalhar. Envolvendo a

tetin

existe uma

camada de tecido que carrega vasos sangüíneos, constituindo a camada vascular.

Por cima dessa camada existe a esclerótica, ou a cobertura branca fibrosa do globo

ocular. nÁnrrra PROCESSO CILIAR COROIDE CORNÉA NERVO OPTICO 32

O

OLHO

HUMANO

(32)

A RETINA

Todo o interior do olho está coberto com as células sensíveis à luz que

consti-tuem a retina. czda ama delas está rigada. ao encéfalo por um trato nervoso que

ptssa atravês da papila, juntamente com o ner\ro óptico. Na realidade, o nervo

óp-tico é parte do encéfalo, aínica parte do encéfalo visível ao mundo exterior. Este

nerI/o tem uma grande importância esotérica, como veremos em seguida.

Existem duas espécies de células na Íetinai os bastonetes e os cones. Os

basto-netes se ocupam principalmente da rcaçã.o à escuridão e à luz, enquanto os cones

contêm pigmentos sensíveis à cor e não só fornecem os mecanismos para a visão

da cor mas também dão a visão agudt e detalhada, o que os bastonetes não podem

fazet sozinhos. Esta acuidade de visão da cor e do detalhe atinge o máximo numa

pequena região das células cones no centro da retina chamado mácula. No centro

da mácula existe uma região destas células que forma a fóvea, onde todos os vasos

sangüíneos, nervos, etc., que estejam rio caminho, são desviados. Os cones se

divi-dem então em três grupos, cada um sensível ?uma cor específica, isto é, ao

verme-lho, azul ou verde e, de maneira menos intensa, às combinações destas cor€s. Dessa

maneira, o encéfalo pode registrar todas as cores do espectro, mesmo se apenas em

termos de impulsos elétricos.

Antes de delinear as correlações esotéricas destas diferentes partes com seu

sig-nificado interior mais profundo, o estudante deveria estar familiarizado com elas.

Podemos explorar mais ainda a semelhança entre a estrutura do olho e a da

cãmata fotográfica. Acãmara, assim como a.flatvteza exotérica do olho,

incorpo-ram um conhecimento simples das leis da Física. O interior do olho está forrado

de material escuro, pigmentado, que se encontra logo atrás da camada de células

sensíveis à luz que constituem a Íetìfla,. O interior da cãmara fotogrâfica também

é à prova de luz e , como o olho, contém espaço suficiente para formar uma imagem

("C",

Figurap.34). Em ambas as estruturas não há interferência externa na

forma-ção da imagem. O olho é como um santuário, um lugar sagrado onde apenas

deter-minadas energias purificadas podem entrar.

A

cãman possui o equivalente à íris. Nos olhos humanos, a íris é formada de

fibras musculares otganizadas radialmente em volta de uma abettura que permite

a entrada dalaz, a chamada pupila. Nestes tecidos musculares é depositado o

pig-mento que dá ao olho sua coloração. A pupila age como um diafragma que pode

ser alterado para deixar entrar mais ou menos luz

("4",

Figura

p.

34).

A função da lente, tanto La cãmara quanto no olho, ê ôbvia, ou seja, a de

foca-ltzar as ondas deluz sobre uma região sensível onde é ctiada uma imagem invertida

de grande nitidez. O formato do cristalino no olho pode ser alterado de maneira

que os objetos localizados a grandes distâncias, assim como os próximos, possem

ser focalizados. O cristalino é arredondado ou achatado pelos músculos ciliares e

pelos ligamentos suspensórios. Na câmara, o formato da lente não ê alterado: ela

é, sim, reposicionada (por meio de um fole) para se obter os mesmos efeitos de aco.

modação

("B",

Figura

p.

34).

A camada de tecido onde se forma a imagem no olho é chamada de rerinr.

\a

retine, as células sensíveis à luz reagem constantemente aos raios luminosos que

(33)
(34)

cidem sobre elas. Algumas reagem em termos de escuro e claro. Outras reagem

agu-damente a diferentes vibrações de luz que chamamos de cor. As primeiras são

cha-madas de bastonetes, e as últimas, de cones. Na câmara fotogtãfica, a função destas

células, tão vital no relacionamento do corpo com o meio ambiente externo, é

exer-cida por uma placa sensível à

llz.

Cada placa pode reagir a apenas uma imagem,

enquanto no olho uma série ininterrupta de imagens ê. levada pelos nervos que

li-gam as células sensíveis àluz ao encéfalo. Este feixe de nervos está envolvido por

um material branco, gorduroso, chamado mielina, constituindo o nervo óptico

(ner-vo craniano II). A placa fotogrâfica na câmara

("D",

Figura

p.

34), após

t

exposi-ção, precisa ser revelada e fixada. O olho dispensa esta operação transmitindo em

código pafl. o encéfalo a intormaçío contida na imagem. O código é transportado

por impulsos elétricos ao nervo óptico e é recebido ntma ârea especial de seleção,

na superfície do encéfalo, chamada córtex visual. O encéfalo pode então registrar

ou

memorizt

a informação obtida, ou descartá-la. Ã càmara fotográfica precisa de

um operador. No homem, as operações finais são por conta do ego ou da

personali-dade (no homem comum) e da alma (no homem adiantado).

Não devemos levar muito adiante

I

compxrxção entre os dois obietos, o olho

e a cãmata. Na verdade, isto foi feito somente

paÍl

aiadar o leitor a entender ?

arta-tomia do olho e as implicações esotéricas que se seguem.

Devemos concentrar nossa atenção, tgotz, nas figuras menores da p. 34, qu.e

mostram a rrrtureza da retina do olho, que equivale à placa sensível àluz na cãmara

fotogtâfica. A figura inferior mostra dois bastonetes e um cone, os elementos

sensí-veis à luz, componentes da cartada da retina.

Cones e Bastonetes

Nervo Optico Fóvea (Apenas Cones)

e Bastonetes

POSICIONAMENTO DOS BASTONETES

E

CONES NA RETINA

Maioria de Bastonetes

Maioria de Bastonetes

(35)

A figura anterior (p. 35) rnostra o posicionamento dos bastonetes e cones na

retina. Notarão que há um entalhe na Íetina, uma deptessão onde os cones se

con-centfam bastante. É,

t

f.ôvea, cujo tamanho não passa de um ponto tipográfico, um

minúsculo ponto onde ocorre a visão mais nítida, a acuidade visual. É onde incide

a luz emitida por qualquer objeto que se olha diretamente. É onde cada uma das

letras do livro que você está lendo é registrada e de onde nascem os impulsos

elétri-cos que seguirão atravês do nervo óptico paÍa o encéfalo, fiazendo a mensagem

contida nestas letras. E porque existem somente cones nesta ítea, ê o local onde

a visão da cor é mais intensa.

Além disso, diferentemente dos bastonetes, que compaftilham os tratos

nefvo-sos que vão ao encéfalo, cada uma das células cones tem seu próprio trâto nerYoso

conduzindo ao córtex cerebral.

A fóvea encontra-se no centro de uma rcgiio da retina que parec€ não ter vasos

sangiiíneos, chamada de mácula (ver Figura abaixo). Aparentemente, os vasos

san-giiíneos desviam-se da rcgião da mâcula,, e isso é verdade. A presença dos grandes

vasos sangüíneos impedfuia a acuidade da visão conseguida nesta região. Na

verda-de, os vasos sangüíneos estreitam-se muito em minúsculos capilares que não são

facilmente visíveis. Na área do próprio centro, as células sangüíneas da f.ôvea

prc-s2m somente uma de ctda vez. Por iSSo, a mâcula pafece uma mancha

esbranquiça-da sobre a superfície avermelhada

dt

tetina, em cujo centro encontra-se a f6vea.

Mácula

VASOS

SANGÜíNEOS

DA RETINA

(36)

A

vrsÃo ntÉruce

O mundo material que .tremos à nossa volta e que aprendemos a amaÍ tanto,

o mundo que ouvimos, sentimos, degustamos até o extremo, não é somente a

subs-tância gasosa, líquida e sólida que conhecemos tão bem.

Assim como a água penetra na ateia e resulta num punhado de lama, e assim

como sabemos que e-âgta, por sua vez, ê, interpenetrada pelo ar, gasoso, o que

per-mite aos peixes respirar o seu oxigênio, assim também estes estados da matêria

ga-soso, líquido e sólido são interpenetrados por estados mais sutis da matêtia,

matê-ria de uma rtatuïeza etêÍea., mas muito tangível. Esta matéria etêrica ou éter, muito

sutil, permeia todo o espaço, certo como é que a natureza detesta o vácuo. A

verda-de oculta é que não existe o vácuo. Mesmo o espaço entre os planetas e o sol, ou

mesmo o espaço entre as gzlâxias, contém mttêtia etérica.

Primeiro Etérico (matêria da ordem dos Elétrons)

Segundo Etérico (mat&ia da ordem dos Neutrinos)

Terceiro Etérico (matêúa da ordem dos Prótons)

IÔNIco

GASOSO LÍQUIDO SÓLIDo

(37)

OS SETE ST'BPLANOS DO FÍSICO

Este material sutil flui nas correntes portadoras de vida, liberando sua energia

par" as plantas, os animais e os homens. Concentra-se mais na região dos planetas

e mais ainda nos corpos dos seres vivos, onde forma um veículo cgerente,

subja-cente ou interpenetrante, que transfere constantemente sua energia pafa os órgãos

ou estruturas visíveis mais grosseiras.

A parte mais densa deste coerente corpo etérico é composta de partículas

car-regadas, conhecidas por íons, cuja concenttaçío é facilmente medida por

instru-mentos científicos. As categorias mais sutis da mãtêril etêtica são os elétrons, os

pósitrons e o exército de partículas subatômicas, que vão sendo descobertas

atual-mente pelos quírnicos.

Estas partículas são mais difíceis de detectar porque a maioria delas tem carga

neutra e está em constante formação e decomposição. Por causa de sua natureza,

concentram-se mais nas regiões do corpo onde ocorrem mudanças metabólicas.

Es-te corpo etérico subiacente a todos os seres vivos não sobrevive à morte,

desinte-grando-se vagaÍosamente e retornando ao corpo etérico do planeta.

Este corpo sutil e os ainda mais sutis a ele associados serão descritos mais

tar-de. Primeiro verificaremos se, fora do ensinamento esotérico de todas as grandes

religiões, há evidência de que este corpo sutil existe.

Estas provas são escassas, mas se vão acumulandp com o aprimoramento da

ciência e o progresso da tecnologia, e na próxima geração a existência do corpo

etérico será aceita nos círculos científicos, mesmo que apenas como uma hipótese

não comprovada.

Consideremos agora a comprovação científica da existência damatêlia etêtica.

Por volta de 192O, o Dr. Walter Kilner, 8.4., M.B. (Cantab) M.R.C.P., e

eletricista-chefe no Hospital St. Thomas, de Londres, publicou um livro sobre suas pesquisas

do estado mais sutil da matêtia que, segundo ele , reveste e aparentemente

interpe-netra o corpo humano.

Um dia estava ele estudando os efeitos de determinadas forças fisicas sobre o cofpo

humano quando, olhando att'avês de certos tipos de telas azuis, tingidas com

diciani-na, descobriu o contorno de um tipo de atmosfera humana envolvendo o corpo.

Tes-tando esta atmosfera com calor, corÍentes de ar, magnetismo e eletricidade,

desco-briu que nenhuma dessas forças físicas conseguia dispersar esta nuvem de substância

sutil. Descobriu, ainda, que a tiÍÌtura tfetava as células bastonetes e os olhos,

tornando-os sensíveis à luz proveniente da parte ultrayioleta do espectro eletfomagnético.

Apenas ruÌur pessoa dentre quatro não via o contorno da atmosferâ sutil

torna-da visível pela ação da dicianina sobre o olho.

itiormalmente, a cor que o olho percebe melhor é o amarelo. As lentes

focali-zaÍn na retina com maior nitidez as vibrações amarelas do espectro que as outras.

Quando os olhos são sensibilizados pela passagem dahtz atravês da tintura

diciani-na ou géis azuis (normalmente um azul rcal), acontece um deslocâmento do

espec-tro de maneira que as faixas de cor violeta e o ultravioleta passam a foca.lizatse na.

lstinâ. É nestas vibrações de luz que vibra o corpo etérico. Assim, após um período

de cerca de crnco minsls5 durante o qual os olhos são sensibilizados, é possível

ver na penumbra a energia etérice emitida pela superficie da pele humana nua.

(38)

a===--

7

--

---=--==

ll\\N

il\\\

(39)

Durante as pesquisas, puderam ser distinguidos três contornos ou camadas

dis-tintas desta matêtir sutil. Uma se estendia cerca de oito centímetros além da

super-fície do corpo; outra, a,têtÍintl centíÍnetros e meio; atetceitaftndiava até uma

dis-tãncia de sessenta e um centíÍnetros, ou mais.

O Dr. Kilner não era um ocultista. Ele nada sabia sobre a mxtêÍil etérica como

é ensinada pelo misticismo oriental. Sua investigação e pesquisa seguiram critérios

científicos, sem se deter em nenhum fator que não pudesse ser investigado

direta-mente dentro dos limites da ciência.

Dicianina

POS|çÃO DAS ONDAS DE LUZ SOBRE

A RETINA

Vários fatores torrÌaram-se patentes para ele durante o seu trabalho de pesquisa

em centerÌes de pacientes.

a)

O halo ou eìrre

vztiwa

de pessoa para pessoa.

b)

Variava em intensidade, na cor e no tamanho.

c) A aura drs mulheres era diferente da dos homens.

d) A des criangs diferia da dos adultos.

e) A das mulheres grávidas diferia das outras.

f)

Pessoas doentes tinham

t

avra. diferente das saudáveis. Na doença, eÍa

pos-sível

distingut

'me descoloração e mancha

rn

pafie afetada.

Descobniu ele que ao se colocar as mãos uma frente à outra, com os dedos

es-tendidos, as aures das mãos se uniem, mesmo que estivessem a uma distância de

meio metro uma da outra. Segundo ele, a aurapztecia depender da saúde e da

capa-cidade mental do indivíduo, meis do que de sua retidão.

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