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EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE PARCELAMENTO DE NITROGÊNIO EM MILHO DOCE (Zea mays L) ATRAVÉS DE FERTIRRIGAÇÃO

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Academic year: 2021

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EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE PARCELAMENTO DE NITROGÊNIO EM MILHO DOCE (Zea mays L) ATRAVÉS DE FERTIRRIGAÇÃO

SOUZA, Mara Lúcia Cruz1; GONZAGA, Mariana de Paula Silveira Rodrigues2; SALOMÃO,

Leandro Caixeta³; GUIMARÃES, João de Jesus4; ALMEIDA, Amanda Maria5;

CANTUÁRIO, Fernando Soares6; PEREIRA, Alexandre Igor de Azevedo7

RESUMO: O sistema de irrigação por gotejamento tem ganhado cada vez mais espaço no cenário mundial e umas de suas vantagens é a possibilidade de se trabalhar com a fertirrigação, que se trata de uma técnica de aplicação de fertilizantes através da água de irrigação e a possibilidade de parcelamento das adubações. Neste sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar o parcelamento de N aplicado via fertirrigação em resposta á cultura do milho doce. O experimento foi conduzido no Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí. O delineamento estatístico empregado foi em blocos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de parcelamento de nitrogênio (2, 4, 6 e 8 aplicações). Os resultados analisados demostraram que ocorreu efeito significativo pelo teste F entre os tratamentos P>0,05%, apenas entre altura da 1º e 2º espiga, sendo que o tratamento onde foi realizado 4 aplicações de N proporcionou maior da altura de inserção de espiga e ocorreu efeito significativo para produtividade, sendo que o tratamento onde foi realizado 6 aplicações de N resultou em valores maiores de produtividade.

PALAVRAS-CHAVE: Adubação, nitrogênio, irrigação.

EFFECT OF NITROGEN INSTALLMENT OF DIFFERENT LEVELS IN SWEET CORN (Zea mays L. ) THROUGH FERTIRRIGATION

SUMMARY: The drip irrigation system has gained more and more space on the world stage and a few of its advantages is the possibility of working with fertirrigation, that this is a

1 Estudante de Engenharia Agrícola, Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí. Rodovia

Geraldo Silva Nascimento, Km. 2,5, Zona Rural - CEP: 75.790-000 - Urutaí - GO. (64) 3465-1900 e-mail: mara_cruzsouza1@hotmail.com.

2 Estudante de Engenharia Agrícola, IF Goiano – Campus Urutaí - GO 3 Prof. Doutor, Engenharia Agrícola, IF Goiano – Campus Urutaí – GO 4 Estudante de Engenharia Agrícola, IF Goiano – Campus Urutaí - GO 5 Estudante de Engenharia Agrícola, IF Goiano – Campus Urutaí - GO 6 Técnico Administrativo, IF Goiano – Campus Urutaí – GO

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technique of applying fertilizers through irrigation water and the possibility of fertilization installment. In this sense the aim of this study was to evaluate the payment of N applied via Fertigation in response to culture of sweet corn. The experiment was conducted at IF GOIANO, Campus Urutaí. The statistical design was employed in blocks blocks with four treatments and five replications. The treatments were composed of four levels of nitrogen installment (2, 4, 6 and 8 applications). The analyzed results demonstrated that significant effect occurred by the F-test among treatments P > 0.05%, only between the time of the first and second Spike, and where treatment was carried out 4 applications of N provided greater insertion height of Spike and significant effect occurred for productivity, and where treatment was performed 6 N applications resulted in higher productivity.

KEY WORDS: Fertilization, irrigation, nitrogen.

INTRODUÇÃO

O milho doce (Zea mays L.) é classificado como especial e destina-se exclusivamente ao consumo humano. É utilizado principalmente como milho verde, tanto “in natura” como processado pelas indústrias de produtos vegetais em conserva (OLIVEIRA JUNIOR et al., 2006).

O sistema de irrigação por gotejamento tem ganhado cada vez mais espaço no cenário mundial. Este sistema consiste na aplicação de água em uma parte da área próxima à raiz das plantas, aumentando sua eficiência e diminuindo perdas de água por evaporação.

Assim como a irrigação por gotejamento, a fertirrigação vem se destacando no cenário agrícola, pois se trata de uma técnica de aplicação de fertilizantes através da água irrigada, fator de grande utilidade para as plantas, pois o nutriente é fornecido juntamente com a água (essencial para sua absorção). A fertirrigação apresenta ainda muitas outras vantagens, entre as quais a de melhor distribuição do fertilizante no campo e a possibilidade de maior parcelamento das adubações, aumentando a eficiência na utilização dos adubos pelas plantas (DUENHAS et al., 2002).

Dentre os fatores que interferem a produtividade e rendimento industrial do milho doce, destaca-se a fertirrigação nitrogenada (HE et al., 2012), pois a deficiência do N em

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do adubo nitrogenado, aumenta-se a eficiência do uso do N e se reduzem as perdas (COELHO et al., 2006).

A possibilidade de definição do melhor parcelamento de nutrientes para cultura pode apresentar uma série de vantagens, portanto o objetivo desta pesquisa foi avaliar o melhor parcelamento de N para cultura de milho doce.

MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi instalado em ambiente protegido no Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Campus Urutaí-GO. Utilizou-se o sistema de irrigação por gotejamento.

A adubação total recomendada foi parcelada e dividida em função da quantidade de parcelamento dos nutrientes (Tratamentos), sendo definida com base na análise de solo e aplicada respectivamente na forma de nitrato de amônio (33% de N) e seguiu as recomendações de TRANI et al. (2011).

Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de parcelamento dos nutrientes N ao longo do ciclo da cultura, ou seja, Tratamento 1 (2 aplicações), Tratamento 2 (4 aplicações), Tratamento 3 (6 aplicações), Tratamento 4 (8 aplicações ), ao longo do experimento. O manejo da irrigação foi realizado através de um tanque evaporímetro e o turno de rega adotado foi de dois dias, não havendo diferenciação das lâminas de água aplicadas entre os tratamentos, apenas a quantidade de fertilizante referente ao diferente parcelamento da adubação aplicado em cada tratamento. O coeficiente da cultura (Kc) empregado foi variável de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura do milho doce (ALLEN, 1998).

As características produtivas avaliadas na cultura foram: altura da inserção da primeira e segunda espiga, produtividade, comprimento da espiga com palha e sem palha, diâmetro da espiga com e sem palha, diâmetro de grãos e comprimento dos grãos.

O delineamento estatístico empregado foi em blocos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey a 5%.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância (figura 1) apresentou diferença significativa pelo teste F entre os tratamentos P>0,05%, apenas entre altura da 1º e 2º espiga. Quanto ao comprimento da espiga com palha e sem palha, diâmetro da espiga com e sem palha, diâmetro de grãos e comprimento dos grãos não houve diferença significativa.

Figura 1. Analise de variância.

Observa-se pela (Figura 2 e 3) que a altura de inserção da 1ª e 2ª espiga foi afetada significativamente em função do parcelamento de N aplicado via fertirrigação, pelo teste F. Figura 2. Altura de inserção da 1ª espiga e número de aplicações.

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Segundo CUSTÓDIO et al. (2003) esta característica é importante no Sistema Barreirão, onde existe gramínea, geralmente do gênero Brachiaria, que pode dificultar a colheita dos grãos.

Quando se avaliou a produtividade do milho doce (Tabela 1) a aplicação de 6 vezes foi a que melhor resultou em produtividade, diferindo para os demais parcelamento e havendo um incremento de 15% em relação quando se fez 2 aplicações de nitrogênio. ANDRADE et al. (2014) observou incremento na produtividade de milho quando realizou o parcelamento do nitrogênio na cultura do milho.

Tabela 2. Valores médios de produtividade (PROD) em função das aplicações de nitrogênio em cobertura na cultura do milho doce. Urutaí-GO, 2015.

Parcelamento de N PROD 2 15,78 b 4 16,32 b 6 18,20 a 8 15,92 b CV (%) 5,88

Médias seguidas de mesma letra minúsculas na coluna, para cada fator estudado, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

CONCLUSÃO

O N aplicado via fertirrigação em quatro aplicações proporcionou maior altura de inserção da espiga, tanto para 1ª quanto para 2ª espiga. Quando se aplicou o N com 6 aplicações ao longo do ciclo da cultura resultou em valores maiores de produtividade. Concluímos assim que as melhores formas de parcelamento de N na cultura do milho doce varia de 4 a 6 vezes.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLEN, R. A.; PEREIRA, L. S.; RAES, D.; SMITH, M. Crop evapotranspiration: guidelines for computing crop requerimentns. Roma: FAO, 1998. 328 p. (Irrigation and drainage paper, 56), 1998.

ANDRADE, F. R.; PETTER, F. A.; NÓBREGA, J. C. A.; PACHECO, L. P.; ZUFFO, A. M. Desempenho agronômico do milho a doses e épocas de aplicação de nitrogênio no Cerrado piauiense. Revista de Ciências Agrárias, v. 57, n. 4, p. 358-366, 2014.

Coelho, A. M; França, G. E. de; Bahia Filho, A. F. C. Nutrição e adubação do milho. <http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/ milho/feraduba.htm>. 23 Jan. 2006.

CUSTÓDIO, D. P.; PASQUALETTO, A.; OLIVEIRA, I. P. de. Comportamento de cultivares de milho (Zea mays) e sistemas de cultivo. Estudos, v. 30, n. 8, p. 1793-1803, 2003.

DUENHAS, L.H. et al. Fertirrigação com diferentes doses de N P K e seus efeitos sobre a produção e qualidade de frutos de laranja (Citrus sinensis O.) ‘Valencia’. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 24, n.1, p. 214-218, 2002.

HE, J.; DUKES, M.D.; HOCHMUTH, G.J.; JONES, J.W.; GRAHAM, W.D. Identificação das melhores práticas de manejo de irrigação e nitrogênio para a produção de milho doce em solos arenosos, utilizando o modelo Ceres- milho. Gainesville, v.109, p.61- 70, 2012.

OLIVEIRA JUNIOR, L.F.G.; DELIZA, R.; BRESSAN-SMITH, R.; PEREIRA, M.G.; CHI-QUIERE, T.B. Seleção de genótipos de milho mais promissores para o consumo

in natura. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v.26, n.1, p. 159-165, jan.-mar., 2006.

TRANI, P. E.; TIVELLI, S. W.; CARRIJO, O. A. Fertirrigação em hortaliças. Campinas: Instituto Agronômico, (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 196, 2ª edição), 2011.

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