PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
PARA MECÂNICOS DE
EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
PARA MECÂNICOS DE
EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
Manutenção e
Reparo de Bombas
Manutenção e
Reparo de Bombas
PETROBRAS ABASTECIMENTO
AL AN KAR D E C PI NTO
GERENTE EXECUTIVO DE ABASTECIMENTO – R EFI NO
RONALDO URURAHY HEYDER BORBA
GERENTE GERAL DE EQUI PAM ENTOS E SE RVIÇ OS DO ABASTECIM ENTO
MANOEL MARQUES SIMÕES
GERENTE DE TECNOLOGIA DE EQU IPAM ENTOS
ROGÉ RIODA SILVA CAMPO S
CONSULTOR SÊNIOR – TECNOLOGIA DE EQUIPAM ENTOS DINÂMICOS
IVAN ILDODE ALMEIDA SILVA
Manutenção e Reparo de Bombas
© 2006 Getúlio V. Drummond
Todos os direitos reservados
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
PARA MECÂNICOS DE
EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS
Alinhamento de Máquinas
Compressores
Mancais e Rolamentos
Manutenção e Reparo de Bombas
Purgadores
Redutores Industriais
Selagem de Bombas
Turbinas a Vapor
Válvulas Industriais
PETROBRAS Diretoria de Abastecimento PETROBRAS Petróleo Brasileiro S. A. Avenida Chile, 65 – 20º andar 20035-900 – Rio de Janeiro – RJTel.: (21) 3224-6013 http://www.petrobras.com.br
Sumário
Sumário
Lista de figuras7
Lista de tabelas13
Apresentação15
Introdução17
Unidades e suas conversões, propriedades
dos líquidos e tabelas
19
Comprimento – l
19
Massa – m21
Tempo – t21
Temperatura – T22
Área – A23
Volume – V24
Velocidade linear – v25
Velocidade angular – w27
Vazão volumétrica – Q28
Aceleração – a29
Força – F31
Trabalho ou energia – T33
Torque – Tq34
Potência – Pot35
Massa específica –
36
Peso específico –␥
38
Densidade40
Pressão40
Viscosidade –
ou
51
Pressão de vapor54
Rendimento –
56
Equação da continuidade57
Teorema de Bernouille58
Tabela de tubos61
Letras gregas62
Prefixos62
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
Bombas
67
Recebimento da bomba
71
Preservação
73
Instalação e teste de partida
75
Classificação de bombas
83
Bomba dinâmica ou turbobomba
85
Princípio de funcionamento da bomba centrífuga
91
Aplicações típicas95
Partes componentes e suas funções
96
Impelidores100
Carcaças
104
Altura manométrica total (AMT), carga ou head
107
Cavitação, NPSH disponível e NPSH requerido117
Recirculação interna135
Entrada de gases
142
Curva do sistema e ponto de trabalho da bomba
144
Curvas características de bombas centrífugas152
Curvas características para bombas de fluxos misto e axial
161
Influência do diâmetro do impelidor no desempenhoda bomba centrífuga
162
Influência da rotação N da bomba no desempenho da bomba centrífuga
165
Forças radiais e axiais no impelidor
170
Bombas operando em paralelo177
Bombas operando em série184
Correção para líquidos viscosos187
Lubrificação191
Acoplamento
206
Seleção de bombas210
Análise de problemas de bombas centrífugas
213
Dados práticos235
Bombas de deslocamento positivo ou volumétricas
257
Bombas alternativas
259
Bombas rotativas263
Bombas centrífugas especiais
273
Bomba auto-escorvante
274
Bomba submersa274
Bomba tipo “vortex”274
Referências bibliográficas
275
Pense e
Anote
Pense e
Anote
Lista de figuras
Lista de figuras
FIGURA 1 – Escala de temperaturas Celsius e Fahrenheit
22
FIGURA 2 – Áreas de figuras geométricas
23
FIGURA 3 – Volume dos sólidos24
FIGURA 4 – Velocidade de deslocamento de um líquido
26
FIGURA 5 – Velocidade angular
27
FIGURA 6 – Vazão numa tubulação
28
FIGURA 7 – Aceleração centrífuga
30
FIGURA 8 – Força centrífuga
32
FIGURA 9 – Trabalho realizado33
FIGURA 10 – Torque
34
FIGURA 11 – Massa específica do cubo
37
FIGURA 12 – Peso específico
38
FIGURA 13 – Penetração do prego
41
FIGURA 14 – Macaco hidráulico
41
FIGURA 15 – Pressão atmosférica43
FIGURA 16 – Pressão absoluta e pressão relativa (manométrica)
44
FIGURA 17 – Pressão exercida por uma coluna de líquido
45
FIGURA 18 – Vasos com formatos e áreas de base diferentes e com pressão igual na base
46
FIGURA 19 – Coluna de Hg
47
FIGURA 20 – Tubo em U48
FIGURA 21 – Coluna máxima de água com vácuo
50
FIGURA 22 – Diferenças de viscosidades
52
FIGURA 23 – Pressão de vapor
54
FIGURA 24 – Curva da pressão de vapor
55
FIGURA 25 – Pressão de vapor em função da temperatura
55
FIGURA 26 – Escoamento de um líquido numa tubulação57
FIGURA 27 – Teorema de Bernouille
59
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
FIGURA 28 – Energia cedida pela bomba
60
FIGURA 29 – Grauteamento de uma base de bomba
75
FIGURA 30 – Chumbador e luva
76
FIGURA 31 – Nivelamento transversal da base na área do motor e longitudinal da bomba
77
FIGURA 32 – Chanfro de 45º na base de concreto e no graute
78
FIGURA 33 – Turbobomba com os três tipos de fluxo86
FIGURA 34 – Bomba regenerativa e seu impelidor
86
FIGURA 35 – Tipos de bombas centrífugas segundo a norma API 610
87
FIGURA 36 – Disco girando com gotas de líquido
91
FIGURA 37 – Esquema de funcionamento de uma bomba centrífuga
91
FIGURA 38 – Variação de pressão e velocidade
92
FIGURA 39 – Variação da pressão e da velocidade no interior da bomba
93
FIGURA 40 – Difusor
94
FIGURA 41 – Corte de uma bomba centrífuga tipo em balanço – KSB
96
FIGURA 42 – Partes do impelidor
100
FIGURA 43 – Classificação do impelidor quanto ao projeto
– Velocidade específica
101
FIGURA 44 – Classificação dos impelidores quanto à inclinação das pás
103
FIGURA 45 – Classificação dos impelidores quanto ao tipo de construção
103
FIGURA 46 – Classificação dos impelidores quanto à sucção
104
FIGURA 47 – Tipos de carcaças
105
FIGURA 48 – Bomba com carcaça partida axialmente (BB1) e verticalmente
(tipo barril – BB5)
106
FIGURA 49 – Bombas com carcaças partidas verticalmente (BB2) –
Com indutor de NPSH e de multissegmentos (BB4)
106
FIGURA 50 – Curva característica de AMT x vazão
108
FIGURA 51 – Levantamento da AMT
109
FIGURA 52 – AMT igual a H, desprezando perdas
113
FIGURA 53 – AMT de 80m fornecida pela bomba para a vazão de 90m3/h
114
FIGURA 54 – Perda de AMT devido ao desgaste interno da bomba115
FIGURA 55 – Curva de pressão de vapor d´água
118
FIGURA 56 – Curva de NPSH requerido pela bomba
119
FIGURA 57 – Cálculo do NPSH disponível
121
FIGURA 58 – Curva de NPSH disponibilizado pelo sistema
122
Pense e
Anote
Pense e
Anote
FIGURA 58A – Bomba operando sem e com vaporização
123
FIGURA 59 – Cavitação – NPSH disponível e NPSH requerido para uma dada vazão
125
FIGURA 60 – Curva de AMT x vazão de uma bomba cavitando
128
FIGURA 61 – Determinação do NPSH requerido
129
FIGURA 62 – Vazão máxima em função do NPSH
130
FIGURA 63 – Implosão das bolhas de vapor com arrancamento do material
131
FIGURA 64 – Impelidores com desgaste devido à cavitação
133
FIGURA 65 – Teste de recirculação interna realizado numa bancada de teste
135
FIGURA 66 – Recirculação interna na sucção
137
FIGURA 67 – Variação da pressão de sucção e da descarga com recirculação
138
FIGURA 68 – Vazão mínima do API 610 em função da vibração
139
FIGURA 69 – Região de danos no impelidor140
FIGURA 69A – Determinação da vazão mínima de recirculação
141
FIGURA 70 – Entrada de ar e formação de vórtices por baixa submergência
143
FIGURA 71 – Curva do sistema
144
FIGURA 72 – Ponto de trabalho
145
FIGURA 73 – Recirculação da descarga para a sucção
146
FIGURA 74 – Variação do ponto de trabalho por válvula de controle
147
FIGURA 75 – Variação da curva da bomba com o diâmetro do impelidor ou com a rotação
148
FIGURA 76 – Modificação do ponto de trabalho por meio de orifício restrição no flange de descarga
149
FIGURA 77 – Variação de vazão ligando e desligando bombas
150
FIGURA 78 – Controle de capacidade por cavitação151
FIGURA 79 – Curva típica de AMT x vazão de uma bomba centrífuga
153
FIGURA 80 – Curva de rendimento de uma bomba centrífuga
154
FIGURA 81 – Curva de potência de uma bomba centrífuga
155
FIGURA 82 – Curva característica de NPSH requerido x vazão
158
FIGURA 83 – Cálculo de NPSH disponível
159
FIGURA 84 – Curvas características por tipo de bomba
161
FIGURA 85 – Variação do NPSH requerido em função do diâmetro do impelidor
163
FIGURA 86 – Novo ponto de trabalho com mudança de diâmetro
165
FIGURA 87 – Pontos homólogos obtidos com a mudança de rotação
167
FIGURA 88 – Curva de AMT x vazão
167
Pense e Anote
FIGURA 89 – Curvas AMT x vazão para diversas rotações
169
FIGURA 90 – Esforço radial com voluta simples
170
FIGURA 91 – Esforço radial com dupla voluta
171
FIGURA 92 – Força axial no impelidor sem anel de desgaste
171
FIGURA 93 – Esforço axial em um impelidor de simples sucção em balanço
172
FIGURA 94 – Impelidor com pás traseiras
173
FIGURA 95 – Impelidores em oposição cancelando o esforço axial
174
FIGURA 96 – Equilíbrio axial com tambor de balanceamento
174
FIGURA 97 – Balanceamento axial por meio de disco
175
FIGURA 98 – Disco e tambor de balanceamento
176
FIGURA 99 – Esquema de bombas em paralelo
178
FIGURA 100 – Curva de operação em paralelo
178
FIGURA 101 – Variação da vazão com diferentes curvas do sistema
179
FIGURA 102 – Duas bombas com curvas diferentes operando em paralelo
180
FIGURA 103 – Curva de AMT ascendente/descendente e curvas planas
182
FIGURA 104 – Curva da bomba com orifício de restrição
183
FIGURA 105 – Esquema de bombas em série
184
FIGURA 106 – Bombas iguais operando em série
184
FIGURA 107 – Bombas com curvas diferentes em série
185
FIGURA 108 – Aumento de vazão com operação em série
186
FIGURA 109 – Influência da viscosidade nas curvas das bombas
187
FIGURA 110 – Carta de correção de viscosidade
191
FIGURA 111 – Filme lubrificante separando duas superfícies
192
FIGURA 112 – Posição do eixo no mancal de deslizamento
193
FIGURA 113A – Lubrificação por nível normal e com anel pescador
196
FIGURA 113B – Lubrificação com anel salpicador
196
FIGURA 114 – Sistema de geração e de distribuição de névoa
198
FIGURA 115 – Névoa pura para bombas API antigas e novas
198
FIGURA 116 – Tipos de reclassificadores
199
FIGURA 117 – Utilização do reclassificador direcional
200
FIGURA 118 – Névoa de purga
200
FIGURA 119 – Bombas canned e de acoplamento magnético
201
FIGURA 120 – Vida relativa dos rolamentos versus teor de água no óleo
204
FIGURA 121 – Vida do óleo em função da temperatura de trabalho
204
FIGURA 122 – Tipos de acoplamentos
206
Pense e Anote
FIGURA 123 – Carta de seleção de tamanhos
211
FIGURA 124 – Curvas da bomba 40-315
212
FIGURA 125 – Diagrama para determinação de problemas de vazão ou de baixa pressão de descarga em bombas centrífugas
215
FIGURA 126 – Pressão de vapor e NPSH
218
FIGURA 127 – Medida da tensão dos flanges
224
FIGURA 128 – Válvula de fluxo mínimo
228
FIGURA 129 – Folga mínima externa do impelidor com a voluta e com o difusor
228
FIGURA 130 – Rolamento de contato angular
230
FIGURA 131 – Concentricidades, excentricidades e perpendicularidades do acionador vertical
238
FIGURA 132 – Concentricidade e perpendicularidade da caixa de selagem
239
FIGURA 133 – Excentricidade e folgas máximas usadas na RPBC para bombas OH
240
FIGURA 134 – Região do encosto dos rolamentos no eixo
241
FIGURA 135 – Balanceamento em 1 ou 2 planos
242
FIGURA 136 – Parafuso quebra-junta
244
FIGURA 137 – Corte do diâmetro do impelidor
247
FIGURA 138 – Aumento de AMT por meio da redução da espessura da pá
248
FIGURA 139 – Ganho de AMT e de NPSH
249
FIGURA 140 – Ganho de vazão e de rendimento
249
FIGURA 141 – Anel pescador de óleo
250
FIGURA 142 – Métodos de aquecimento do rolamento
252
FIGURA 143 – Tipos de montagem de rolamentos de contato angulares aos pares e com as designações usadas
252
FIGURA 144 – Folga do mancal de deslizamento
253
FIGURA 145 – Posição da redução excêntrica e das curvas na tubulação de sucção
254
FIGURA 146 – Posição errada de válvula na sucção para impelidor de dupla sucção
255
FIGURA 147 – Posição da válvula de alívio externamente à bomba e antes de qualquer bloqueio
258
FIGURA 148 – Bomba alternativa de pistão, de simples efeito, acionada por sistema de biela/manivela
259
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
FIGURA 149 – Bomba alternativa simplex, de duplo efeito, acionada a vapor
260
FIGURA 150 – Válvulas corrediças de distribuição de vapor
260
FIGURA 151 – Bombas de diafragma acionadas por pistãoe por outro
diafragma
262
FIGURA 152 – Vazão ao longo do tempo da bomba alternativa
263
FIGURA 153 – Vazão x ⌬P para bombas rotativas
264
FIGURA 154 – Bomba de engrenagens externas e internas
264
FIGURA 155 – Bomba de 3 fusos e de simples sucção
266
FIGURA 156 – Bomba de 2 fusos e de dupla sucção
266
FIGURA 157 – Bombas de palhetas267
FIGURA 158 – Bomba de cavidades progressivas
268
FIGURA 159 – Bombas com 1, 2, 3 e 5 lóbulos
268
FIGURA 160 – Bomba peristáltica
269
FIGURA 161 – Esquema da variação de vazão da bomba alternativa de pistões axiais
269
FIGURA 162 – Bomba de pistão axial com ajuste da vazão
270
FIGURA 163 – Bombas de palheta externa, de pás flexíveis e de came com pistão
271
FIGURA 164 – Bomba auto-escorvante, submersa e tipo “vortex”
273
Pense e
Anote
Pense e
Anote
Lista de tabelas
Lista de tabelas
TABELA 1 – Conversão de unidades de comprimento usuais em mecânica
20
TABELA 2 – Conversão de unidades de massa mais usuais na área de mecânica
21
TABELA 3 – Conversão de unidades de tempo
21
TABELA 4 – Conversão de áreas
23
TABELA 5 – Conversão de unidades de volume mais usadas em mecânica
25
TABELA 6 – Conversão de velocidades
26
TABELA 7 – Conversão de unidades de vazão
29
TABELA 8 – Conversão de unidades de força
33
TABELA 9 – Conversão de trabalho ou energia
34
TABELA 10 – Conversão de unidades de torque
35
TABELA 11 – Conversão de unidades de potência36
TABELA 12 – Relação entre massas específicas
38
TABELA 13 – Pesos específicos
39
TABELA 14 – Relação entre pesos específicos
39
TABELA 15 – Conversão da unidade de pressão
48
TABELA 16 – Conversão de viscosidades dinâmicas
52
TABELA 17 – Conversão de viscosidades cinemáticas53
TABELA 18 – Dados sobre tubos
61
TABELA 19 – Letras gregas
62
TABELA 20 – Prefixos
62
TABELA 21 – Torque a ser aplicado nos chumbadores
78
TABELA 22 – Conversão de velocidade específica
102
TABELA 23 – Volumes específicos da água e do vapor132
TABELA 24 – Pontos da curva de AMt x vazão
168
TABELA 25 – Pontos de trabalho para diferentes rotações
168
TABELA 26 – Dados do acoplamento
208
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
TABELA 27 – Rendimento e fator de potência dos motores elétricos
221
TABELA 28 – Freqüência de vibração para diferentes tipos de acoplamentos
223
TABELA 29 – Tolerâncias recomendadas
235
TABELA 30 – Ajustes ISO utilizados em bombas – Valores em
m236
TABELA 31 – Excentricidades LTI de bombas BB recomendadas pelo API
237
TABELA 32 – Folgas mínimas de trabalho
245
Pense e
Anote
Pense e
Anote
O
O
Apresentação
Apresentação
funcionamento adequado e com qualidade dos processos indus-triais depende fortemente dos equipamentos utilizados para: a movimen-tação dos fluidos; a geração de energia; o aumento ou a redução de velo-cidades; a limpeza de correntes líquidas ou gasosas; e outras funções de processo. É preciso, portanto, manter os equipamentos no nível e nas con-dições de funcionamento que garantam a continuidade dos processos. Esse é o dia-a-dia do profissional mecânico responsável por equipamentos de processo: mantê-los nas condições que atendam as necessidades de segu-rança e confiabilidade das unidades operacionais.
Este curso tem por base os requisitos do PNQC (Programa Nacional de Qualificação e Certificação de Profissionais de Mecânica) e destina-se aos mecânicos das 14 Unidades de Negócio da Petrobras localizadas em nove estados do Brasil: AM, BA, CE, SE, PR, SP, MG, RJ e RS. Ele visa facilitar o compartilhamento dos conhecimentos adquiridos por esses profissionais ao longo de sua experiência nas diversas Unidades de Negócio da Petro-bras. A variação da complexidade do trabalho realizado, devido às carac-terísticas regionais e/ou nível tecnológico de cada Unidade, indica a ne-cessidade desse compartilhamento de forma que a heterogeneidade do grupo de profissionais na empresa seja reduzida. Com isso, teremos gan-hos na identificação das condições operacionais dos equipamentos, no di-agnóstico de causas e soluções de problemas, nas montagens e alinhamen-tos e no teste dos equipamenalinhamen-tos.
Assim, o curso de Atualização para Mecânicos de Equipamentos de Pro-cessos fornece o conhecimento teórico básico para a compreensão dos pro-blemas práticos enfrentados no dia-a-dia de uma unidade industrial, visan-do desenvolver nos participantes uma visão crítica e o auto-aprendizavisan-do.
Pense e Anote
É
É
impossível imaginar uma refinaria de petróleo operando sem bom-bas, pois não há como transportar fluidos de e para as unidades de pro-cesso e entre seus equipamentos principais. Algumas instalações, favore-cidas por geografia peculiar, permitem o uso da energia da gravidade para realizar o escoamento. Mas, certamente, refluxos em colunas de destila-ção e outras aplicações são impraticáveis sem as bombas.Sem elas, a composição de bateladas torna-se uma operação comple-xa. No preparo de gasolinas, por exemplo, não há como homogeneizar com-pletamente a mistura das diversas naftas componentes durante o seu re-cebimento em tanques de armazenamento. A razão disso é que as cargas de energia hidráulica potencial (estática) não variam e, dessa forma, tor-nam obrigatória a circulação (dinâmica) de massa.
Para transportar produtos para terminais a quilômetros de distância das refinarias, usam-se oleodutos. Além das distâncias, há por vezes que vencer montanhas para entregar derivados nas bases de provimento das distribuidoras. A energia usada para realizar essa tarefa vem das bombas de transferência, máquinas enormes que fornecem altas vazões e pressões. Para dosar o inibidor de corrosão no sistema de topo (linhas, conden-sadores, válvulas de controle e segurança) de uma coluna de destilação atmosférica, bombas dosadoras são fundamentais. Elas provêm a energia para elevar o fluido até o ponto de aplicação. Pela própria natureza da tarefa, o controle de vazão é fundamental e, praticamente, quem o faz já é a pró-pria bomba, máquina de pequeníssimo porte com baixíssima vazão e (a pressão da descarga pode ser alta) pressão.
Enfim, para todos esses e outros serviços, usam-se intensa e extensiva-mente as bombas. Para que elas estejam disponíveis, existem os mecâni-cos de manutenção.
A atividade de mecânica faz parte de uma atividade mais ampla e roti-neira das unidades industriais: a manutenção. Até há bem pouco tempo, o conceito predominante era de que a missão da manutenção consistia em restabelecer as condições normais dos equipamentos/sistemas, corri-gindo seus defeitos ou falhas. Hoje, a missão da manutenção é apresen-tada dentro de uma idéia mais ampla:
Introdução
Pense e Anote
Introdução
Deseja-se que a manutenção contribua para maior disponibilidade confiável ao menor custo.
A função do mecânico de manutenção é prestar um serviço – prover disponibilidade confiável de máquinas rotativas – para que os técnicos da operação realizem a produção com qualidade e segurança.
Você, mecânico, quando executa seu trabalho, deve se preocupar com a produção e a segurança das pessoas que usarão as máquinas. Assim, estará contribuindo para que acidentes e perdas sejam evitados.
Pense nisso! Você, como parte de uma equipe, é imprescindível para a rentabilidade e a segurança no seu local de trabalho, mesmo depois de ter ido embora!
Você não está mais lá, mas o seu serviço está...
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender ao processo de produção com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custo adequados.
s líquidos, assim como os gases e os sólidos, possuem diversas pro-priedades que os caracterizam. Faremos a seguir uma rápida recordação de algumas de suas propriedades e de grandezas físicas necessárias para que se possa compreender mais facilmente o funcionamento das bombas.
Devido à existência de muitos equipamentos de origem americana e inglesa no sistema Petrobras, nos itens a seguir, quando tratarmos de con-versão de unidades, incluiremos também as principais unidades usadas naqueles países.
Comprimento
O metro com seus múltiplos e submúltiplos é a principal unidade utiliza-da na medição de comprimento.
Em mecânica, usamos muito o milímetro (mm), que é a milésima par-te do metro, o centésimo de milímetro (0,01mm) e o mícron (
m), que é a milionésima parte do milímetro.O
O
Unidades e suas
conversões, propriedades
dos líquidos e tabelas
Unidades e suas
conversões, propriedades
dos líquidos e tabelas
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
l
O plural de mícron é mícrones e mícrons, portanto, dizemos: 1 mícron, 2 mícrons, 3 mícrons, etc.
No sistema inglês, as principais unidades usadas são: pés (ft); polegada (in); e (mils)
milésimos de polegadas.
Pense e
Anote
Pense e
Anote
TABELA 1 m 1 0,001 0,00001 1 x 10-6 0,3048 0,0254 2,54 x 10-5 1m 1mm 0,01mm 1m 1ft 1in 1mil mm 1.000 1 0,01 0,001 304,80 25,4 0,0254 0.01mm 100.000 100 1 0,1 30.480 2.540 2,54 m 1.000.000 1.000 10 1 304.800 25.400 25,4 ft 3,28 0,00328 3,28 x 10-6 3,28 x 10-7 1 0,0833 8,33x 10-5 in 39,37 0,03937 0,0003937 0,0000394 12 1 0,001 mils 39.370 39,37 0,3937 0,03937 12.000 1.000 1 1mi = 1760yd = 1,609km = 1.609m 1yd = 3ft = 0,9144m PROBLEMA 1 Logo 2ft = 2 x 0,3048 = 0,6096m 1ft = 0,3048m PROBLEMA 2 Da Tabela 1 1mil = 2,54 centésimos de mm = = = = = = = 5mils = 2,54 x 5 = 12,7 centésimos de mmCONVERSÃO DE UNIDADES DE COMPRIMENTO USUAIS EM MECÂNICA
A conversão entre as unidades mais usadas pode ser realizada confor-me a Tabela 1:
Ainda no sistema inglês, temos a jarda (yd) e a milha (mi), as quais são pouco usadas em mecânica, que correspondem a:
Quantos metros equivalem a 2 pés?
Entrando na Tabela 1 na linha correspondente a 1ft e indo até a coluna de metros (m), achamos 0,3048. Portanto:
A folga de catálogo de um mancal de deslizamento é de 5mils. De quanto seria esta folga em centésimos de milímetro?
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
m
TABELA 2 1kg 1g 1 ton métr 1lbm 1 oz (avpd) 1 ton curta 1ton longa Ton métrica 0,001 1 x 10-6 1 0,000454 – 0,907 1,016 0,000984 – 0,9842 4,46 x 10-4 – 0,892857 1 Ton longa (Inglaterra) 0,001102 – 1,102 0,0005 – 1 1,12 Ton curta (EUA) 35,274 0,03527 35.274 16 1 32.000 35.840 Oz (avdp) 2,2 0,0022 2.204,6 1 0,0625 2000 2240 lbm 1.000 1 1 x 106 454 28,35 – – g 1 0,001 1.000 0,4536 0,0283 907,18 1016 kgt
TABELA 3 1 ano 1 dia 1 hora 1 minuto 1 segundo 1 2,74 x 10-3 1,142 x 10-4 1,903 x 10-6 3,171 x 10-8 Ano 365 1 0,04167 6,944 x 10-4 1,157 x 10-5 Dia 8760 24 1 0,01667 2,778 x 10-4 Hora 525.600 1440 60 1 0,01667 Minuto 31.536.000 86.400 3.600 60 1 Segundo = = = = = = = = = = = =CONVERSÃO DE UNIDADES
DE MASSA MAIS USUAIS NA ÁREA DE MECÂNICA
CONVERSÃO DE UNIDADES DE TEMPO
m
t
Para converter mils para centésimos de milímetro, basta multiplicar por 2,54.
Massa
O quilograma (kg), seu submúltiplo, o grama (g) (atenção, a palavra é do gênero masculino), e o múltiplo, a tonelada, são as unidades de massa mais usadas em mecânica.
Em unidades inglesas temos: a libra massa (lbm); a onça avdp (oz); a tonelada curta (short ton) e a longa (long ton).
Tempo
As principais unidades de tempo usadas em mecânica são: segundo (s), minuto (min), hora (h), dia (d) e ano.
Pense e
Anote
Pense e
Anote
T
K = 273 + oC R = oF + 460 FIGURA 1 100oC 212oF 0oC 32oF 100oC 180oF Temperatura de ebulição da água Temperatura de fusão do gelo oC = 5 9 (oF – 32) PROBLEMA 3 PROBLEMA 4 oC = 5 9 (oF – 32) = 5 9 (302 – 32) = 5 9 (270) = 150 302oF = 150oC F = 72 + 32 = 104 40oC = 104oF 40 x 9 5 = (F – 32) 40 = 5 9 (F – 32) oC = 5 9 ( oF – 32)ESCALA DE TEMPERATURAS CELSIUS E FAHRENHEIT
T
Temperatura
As unidades de temperatura mais usadas são: Graus Celsius(oC) no sistema métrico. Graus Fahrenheit (oF) no sistema inglês.
Temos também as escalas absolutas: graus Kelvin (K) e graus Rankine (R).
Podemos fazer a conversão entre as escalas Celsius e a Fahrenheit basean-do-nos nas temperaturas de fusão do gelo, na temperatura de ebulição da água na pressão correspondente ao nível do mar (Patm = 1,033kgf/cm2).
Qual seria a temperatura em graus Celsius equivalente a 302oF? Aplicando a fórmula de conversão, temos:
A temperatura de 302oF = 150oC.
Pense e Anote
Pense e Anote
A
ÁREAS DE FIGURAS GEOMÉTRICAS
FIGURA 2
Quadrado Retângulo Paralelogramo
A = b x h A = b x h A = a2 a a h b h b
Trapézio Triângulo Círculo
D h b b 1 A = b1 + b2 2 x h A = bx h 2 A = r2 = D2 4 PROBLEMA 5 A = b x h 2 = 150mm 2 = 20 x 15 2 = 300 2 TABELA 4 1m2 1cm2 1mm2 1ft2 1in2 m2 1 0,0001 1x 10-6 0,0929 0,00064516 cm2 10.000 1 0,01 929,03 6,4516 mm2 1.000.000 100 1 92903 645,16 f t2 10,764 0,001076 0,0000108 1 0,00694 in2 1550 0,155 0,00155 144 1 = = = = =
ÁREAS DE FIGURAS GEOMÉTRICAS
CONVERSÃO DE ÁREAS
A
Área
É a medida da superfície ocupada por uma figura. É sempre um produto de duas dimensões: base x altura (b x h) ou de raio x raio (r2), ou ainda de diâmetro x diâmetro (D2).
Qual a área de um triângulo com 20mm de base e 15mm de altura?
A equivalência e a conversão entre as unidades de área podem ser obtidas conforme se vê na Tabela 4.
Pense e Anote
Pense e Anote
PROBLEMA 6 1ft2 = 0,0929m2 10ft2 = 10 x 0,0929 = 0,929m2V
FIGURA 3Cubo Paralelepípedo Cilindro
V = B x h = a x b x h A = a3 a a h a h r Cone Esfera h r V = B x h 3 = PROBLEMA 7 a b B B V = B x h = x r2 x h B x r2 x h 3 r V = 4 r 3 3 V =.r 2.h 3 = 47,1cm 3 = 3,14 . 3 2 . 5 3
VOLUME DOS SÓLIDOS
V
Qual a área em m2 equivalente a 10ft2? Da Tabela 4, temos que
Volume
É a medida do espaço ocupado por um corpo. É sempre um produto de três dimensões.
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
PROBLEMA 8 V = 4 3 x 3,14 x 5 3 = 130,8cm3 ..r3= 4 3CONVERSÃO DE UNIDADES DE VOLUME MAIS USADAS EM MECÂNICA
TABELA 5 1m3 1litro 1dm3 1ft3 1in3 1gal (EUA) * 1gal imp 1barril ft3 35,315 0,0353 0,0353 1 5,79 x 10-4 0,1337 0,1605 5,614 6,289 0,00629 0,00629 0,1781 0,0001031 0,02381 0,02859 1 Barril 220 0,22 0,22 6,229 0,003605 0,8327 1 34,97 Galão imperial 264,172 0,264 0,264 7,48 0,00433 1 1,201 42 Galão (EUA) 61.023,7 61,024 61,024 1728 1 231 277,4 9702 in3 1.000 1 1 28,317 0,0164 3,785 4,546 159 Litro = dm3 1 0,001 0,001 0,0283 1,639 x 10-5 0,00379 0,004546 0,159 m3 PROBLEMA 9
v
V = D t = = = = = = = =CONVERSÃO DE UNIDADES DE VOLUME MAIS USADAS EM MECÂNICA
v
Qual o volume de uma esfera de 5cm de raio?
A equivalência e a conversão entre unidades de volume podem ser ob-tidas conforme a Tabela 5.
Qual o volume em litros de um tanque de óleo com 1.000 galões de capa-cidade?
Se o equipamento for de origem americana, verificando na tabela, temos que:
1 galão USA = 3,785 litros.
Capacidade do tanque em litros = 1.000 x 3,785 = 3.785 litros.
Se o equipamento for de origem inglesa, da Tabela 5, tiramos: 1 galão imperial = 4,546 litros.
Capacidade do tanque em litros = 1.000 x 4,546 = 4.546 litros.
Velocidade linear
Velocidade é a distância percorrida na unidade de tempo. Galão imperial é mais usado nos países do Reino Unido (UK).
Pense e
Anote
Pense e
Anote
FIGURA 4
As unidades usuais para expressar velocidade são:
CONVERSÃO DE VELOCIDADES
TABELA 6 1m/s 1mm/s 1km/h 1in/s 1ft/s 1mi/h m/s 1 0,001 0,2778 0,0254 0,3048 0,4470 mm/s 1.000 1 277,8 25,4 304,8 447,04 km/h 3,6 10-6 1 0,09144 1,097 1,609 in/s 39,37 0,03937 10,936 1 12 17,6 ft/s 3,28 0,00328 0,9113 0,08333 1 1,467 milha/h 2,237 0,002237 0,6214 0,05681 0,6818 1 1 in/sec = 25,4mm/s m/s mm/s km/h in/s ft/s milha/hCONVERSÃO DE VELOCIDADES
VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO DE UM LÍQUIDO
Quando dizemos que a velocidade média de deslocamento de um lí-quido em uma tubulação é de 2m/s, estamos informando que, na média, a cada segundo as partículas do líquido se deslocam 2 metros. Falamos em velocidade média porque, devido ao atrito, ela é menor junto às pare-des do tubo do que no centro.
É muito comum medirmos uma vibração baseada na velocidade. A uni-dade mais usual é mm/s. Alguns aparelhos de origem americana utilizam
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
w
FIGURA 5 N A w = 2 N rd/minRadiano é o ângulo central
correspondente a um arco igual ao raio.
W = 2 N 60 = rd/s N 30
Velocidade angular com N em rpm.
PROBLEMA 10 W = . N 30 = = 3,14 x 40 = 125,6rd/s 1200 30
VELOCIDADE ANGULAR
w
Velocidade angular
Velocidade angular é o ângulo percorrido na unidade de tempo.
Os ângulos podem ser medidos em graus ou radianos. Cada volta na circunferência significa que um corpo percorreu um ângulo A de 360o ou
de 2 rd. Se um objeto percorrer duas voltas por minuto, terá a velocida-de velocida-de 2 x 2 rd/min = 4 rd/min. Se estiver girando numa rotação N (rpm), terá uma velocidade angular de N x 2 rd/min.
Para passar de rd/min para rd/s,,,,, basta dividir por 60. Temos então:
Pense e
Anote
Pense e
Anote
Q
D V = velocidade médiaVazão = velocidade média x área
FIGURA 6 V = 314 x 4 3,14 x 0,2542= 6.200 m h V = 6.200 3.600 = 1,72 m s Q = V x A = V
D 2 4 Q = Vol t Q = V..D 2 4 314 m3 h = V x 3,14 x 0,2542 m2 4VAZÃO NUMA TUBULAÇÃO
Q
Vazão volumétrica
Vazão volumétrica é o volume de líquido que passa numa determinada seção do tubo na unidade de tempo.
A vazão numa tubulação é igual à velocidade média V multiplicada pela área A.
Uma bomba com vazão de 100m3/h significa que, no seu flange de
descarga (e no de sucção), passam em cada hora 100m3 do líquido.
Sabendo a vazão Q e o diâmetro interno D, podemos determinar a ve-locidade média de deslocamento do líquido na tubulação.
Qual seria a velocidade do líquido em uma linha de 10"sch 40 (Dint = 0,254m), sabendo que por ela passa uma vazão de 314m3/h?
Substituindo na fórmula e usando unidades coerentes, teremos:
Como 1h = 3.600s
Pense e Anote
Pense e Anote
As unidades de vazão mais usadas em bombas centrífugas são: m3/h e gpm (galão por minuto). Para bombas dosadoras, é usual l/min ou l/h. Já no caso de unidades de processamento, prevalece
m3/dia ou barris/dia (bbl/d).
CONVERSÃO DE UNIDADES DE VAZÃO
1m3/h 1m3/d 1 l/h 1 l/min 1 l/s 1 gpm (EUA) 1gpm (Ingl.) 1bbl/dia l/h 1000 41,67 1 60 3.600 227,1 272,76 6,624 3,666 0,1528 0,00366 0,22 13,2 0,833 1 0,0243 gpm (Ingl.) 4,403 0,1834 0,004403 0,264 15,85 1 1,2 0,0292 gpm (EUA) 0,2778 0,01157 0,000278 0,01667 1 0,06309 0,07577 0,00184 l/s 16,667 0,6944 0,01667 1 60 3,785 4,546 0,1104 l/min 24 1 0,024 1,44 86,4 5,45 6,546 0,159 m3/d 1 0,0417 0,001 0,06 3,6 0,227 0,273 0,00663 m3/h 150,96 6,29 0,151 9,057 543,4 34,286 41,175 1 bbl/dia TABELA 7
a
a = v2 – v1 t2 – t1 = = = = = = = = 200gpm = 0,227 x 200 = 45,4m3/h 0,227m3/h➜
CONVERSÃO DE UNIDADES DE VAZÃO
a
Conforme calculado, o líquido estaria deslocando-se a 6.200m/h ou a 1,72m/s.
Aceleração
É a variação da velocidade no intervalo de tempo. bbl = barril.
Qual a vazão de equivalente em m3/h de uma bomba com 200gpm EUA? Da Tabela 7, temos que 1gpm (EUA) = 0,227m3/h
Pense e Anote
PROBLEMA 13 W = N 30 rd sonde: W = Velocidade angular
N = Rotações por minuto (rpm)
r = Raio de giro
ACELERAÇÃO CENTRÍFUGA
FIGURA 7
Uma aceleração bastante utilizada é a aceleração da gravidade “g”, decorrente da atração da Terra sobre os
corpos. No nível do mar, esta aceleração é de 9,81m/s2. Nos locais mais altos, o valor de “g” é menor. Esta aceleração é responsável pelo peso dos corpos, conforme será visto no item sobre força, a seguir.
r N ac a = v2 – v1 t2 – t1 = 90km/h – 0km/h 10s – 0s = 90km/h 10s = 9 km/h s = 9.000m/h s = 9.000m/s 3.600s = 2,5m/s s = 2,5 m s2 a c = W 2. r
ACELERAÇÃO CENTRÍFUGA
Pense e Anote
Qual a aceleração em m/s2 de um carro que leva 10 segundos para ir de 0 a
90km/h?
A aceleração ou variação de velocidade do carro foi de 9km/h para cada segundo, o que é equivalente a 2,5m/s para cada segundo ou, ainda, a 2,5m/s2.
Ao girar, um corpo fica submetido a um outro tipo de aceleração. É a denominada “aceleração centrífuga”, expressa pela fórmula:
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
w = N 30 = . 300 30 = 31,4rd/s a c = w 2 x r = 31,42 (rd/s)2 x 0,10m = 98,6m/s2F
F = m x a Peso = m x g 9,81F
A aceleração centrífuga varia com o quadrado da rpm e diretamente com o raio de giro.
Qual a aceleração centrífuga de um corpo girando a 300rpm num raio de 0,10m?
A velocidade angular seria:
A aceleração centrífuga seria:
Força
Força é o produto da massa pela aceleração:
Quando levantamos um peso ou empurramos um carrinho, estamos exercendo uma força. Quando subimos em uma balança para pesar, esta-mos medindo uma força, ou seja, o peso é uma força. Uma bomba centrí-fuga, que através de seu impelidor impulsiona o líquido, está exercendo sobre ele uma força. Neste caso, devido ao fato de a força ser aplicada por meio de um movimento de rotação, ela recebe o nome de força centrífuga. O peso, como qualquer força, é o produto de uma massa pela acelera-ção, a qual, neste caso, é a aceleração da gravidade.
Peso = m x g
m = massa
g = aceleração da gravidade
Usando m➜kg e g ➜ m/s2, o valor da força (peso) será expresso em N (Newton).
Se utilizarmos um sistema de unidades no qual esta equação seja divi-dida por uma constante igual a 9,81, teremos:
P = m x g 9,81 = m x 9,81 9,81 = m w = N 30 rd/s Fc = m . ac= m . N 30 . r
( )
2 Como➜
FIGURA 8FORÇA CENTRÍFUGA
Parado Alta rotação
Fc
Fc
Baixa rotação
Como, ao nível do mar, a aceleração da gravidade é de g = 9,81m/s2, este valor simplificaria o denominador, ficando o peso e a massa expres-sos pelo mesmo número.
Este sistema é bastante utilizado de-vido à facilidade da conversão entre massa e peso. Dizemos, por exemplo, que a massa de uma peça é de 10kg e dizemos também que seu peso é de 10kg, o que é uma simplificação, vis-to que massa e peso são distinvis-tos. Como vimos, peso é uma força. Por-tanto, é o produto da massa pela aceleração. Estes valores seriam iguais somente ao nível do mar. Num local mais alto, a massa permaneceria com o mesmo valor, mas o peso seria menor porque a aceleração da gravidade local seria menor. Para distinguir quando estamos falando de massa ou de peso, o correto seria dizer que a massa é de 10 quilogramas massa (10kgm) e o peso é de 10 quilogramas força (kgf) ou 10kg.
A força centrífuga também é o produto de uma massa por uma acele-ração, só que, neste caso, a aceleração é a centrífuga.
Fc = m x aC = m x w2 x r
m = massa
w = velocidade angular
r = raio de giro
aC = aceleração centrífuga
A força centrífuga varia com o quadrado da rotação (N) e diretamente com a massa e o raio de giro. Portanto, ao dobrar a rotação, a força centrífuga fica multiplicada por 4. Se dobrar o raio, a força fica multiplicada por 2.
Pense e
Anote
Pense e
Anote
TABELA 8 1kgf 1ton f 1N 1 dina 1lbf kgf 1 1.000 0,102 1,02x10-6 0,454 Ton força 0,001 1 0,000102 1,02x10-9 0,00454 N 9,806 9806 1 0,00001 4,45 dina 980.665 980.665.000 100.000 1 4,45x 105 lbf 2,2 2.204 0,225 2,25x 10-6 1 Fc = m x ac = 0,200 x 98,6 = 19,72N
T
a c = 98,6m/s 2 r = 0,10m N = 300rpm e➜
Fc = 19,72N = 19,72 x 0,102 = 2,01kgf 1 N = 0,102kgf➜
= = = = = 1 2 T = F x d d FCONVERSÃO DE UNIDADES DE FORÇA
T
FIGURA 9
TRABALHO REALIZADO
No caso da peça mostrada na Figura 8, devido ao fato de a massa ser articulada, ao aumentarmos a rotação, aumentamos também o raio de giro. Ambos os efeitos contribuem para o aumento da força centrífuga.
A conversão de unidades de força pode ser tirada da Tabela 8:
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
A que força centrífuga estaria submetida uma massa de 0,200kg, se girasse a 300rpm e com um raio de 0,10m?
No problema 14, de aceleração, visto anteriormente, calculamos que para
Se usarmos a massa em kg e a aceleração em m/s2, a força será expres-sa em N.
Da Tabela 8:
Trabalho ou energia
Trabalho é realizado quando uma força atua sobre uma mas-sa para fazê-la percorrer deter-minada distância. A quantidade de trabalho é definida como sendo o produto dessa força por essa distância percorrida. Para realizar esse trabalho, foi gasta uma energia. Energia e tra-balho são equivalentes.Pense e
Anote
Pense e
Anote
TABELA 9 1kgf.m 1J = 1N.m 1kW.h 1BTU 1cal 1lbf.ft kgf.m 1 0,102 3,67 x 105 108 0,427 0,138 J = N.m 9,8 1 3,6 x 106 1055,06 4,187 1,36 KW.h 2,72 x10-6 2,77 x10-7 1 2,93 x10-4 1,16 x10-6 3,77 x10-7 BTU 0,00929 9,48 x10-4 3.412 1 0,00397 0,001285 cal 2,34 0,239 8,6 x 105 252 1 0,324 lbf.ft 7,23 0,738 2,655x106 778 3,09 1Tq
TORQUE
FIGURA 10 Raio de giro d T = F x d = = = = = = F →→→→ N→ d →→ m→→→ T →→→→→ N.m = J (Joule) F →→→→→ kgf d → m→→→→➜
T →→→→→ kgf.m➜
e e T = F x dBritish Thermal Uni British Thermal Uni British Thermal Uni British Thermal Uni
British Thermal Unittttt e cal (caloria) são unidades de calor equivalentes à energia. e cal (caloria) são unidades de calor equivalentes à energia. e cal (caloria) são unidades de calor equivalentes à energia. e cal (caloria) são unidades de calor equivalentes à energia. e cal (caloria) são unidades de calor equivalentes à energia.
TORQUE
CONVERSÃO DE TRABALHO OU ENERGIA
Força aplicada
Tq
Se usarmos uma força F para deslocar o bloco da posição 1 para a 2, percorrendo a distância d, o trabalho realizado será definido como:
A conta que pagamos de energia elétrica em nossas casas é baseada no consumo de kWh, o que é equivalente ao consumo de uma potência (kW)
por um determinado tempo (h), ou seja, é energia mesmo.
Torque
Torque é o produto de uma força pela distância a um eixo de rotação. Como podemos no-tar, o torque e o traba-lho são o produto de uma força por uma dis-tância. Embora te-nham significados dis-tintos, podem ser ex-pressos pelas mesmas unidades.
Para apertar uma porca com uma chave, temos de exercer um torque na porca. A conversão das unidades de trabalho pode ser retirada da Tabela 9:
Pense e Anote
Pense e Anote
1kgf.m 1N.m 1lbf.ft 1lbf.in 1dina.cm 1kgf.m 1 0,102 0,138 0,0115 1,02 x 10-8 1N . m 9,8 1 1,356 0,113 1 x 10-7 1lbf. ft 7,233 0,738 1 0,0833 7,38 x 10-8 1lbf. in 86,8 8,85 12 1 8,85 x 10-7 TABELA 10 PROBLEMA 16Pot
F →→→→→ kgf d → m→→→→ Tq →→→ kgf.m→→ F →→→→→ N d → m→→→→ Tq →→→→→ N.m F →→→→ lbf→ d →→ ft→→→ Tq →→→ lbf.ft→→➜
e➜
e➜
e 1 lbf . ft = 0,138kgf . m➜
100 lbf . ft = 100 x 0,138 = 13,8kgf . m Pot→→→→→ W (Watt) t →→→ s→→ T →→→→→ J = N.m e➜
= = = = Pot = T t 1 dina . cm 9,8 x 107 1 x 107 1 ,36 x 107 1,13 x 106 1 Como Tq = F x d➜
13,8kgf . m = F x 0,50m F = 13,8 0,50 = 27,6kgfCONVERSÃO DE UNIDADES DE TORQUE
Pot
A conversão entre as unidades de torque é fornecida na Tabela 10 a seguir:
Que a força em kgf devemos aplicar a uma chave com 0,50m de compri-mento para dar um torque recomendado de 100 lbf.ft?
Vamos calcular primeiro qual o torque em kgf.m. Da tabela acima, temos:
Portanto, com uma chave de 0,50m, teríamos de fazer uma força de 27,6kgf para obter o torque de 100 lbf/ft.
Potência
Potência é o trabalho realizado na unidade de tempo.
Em bombas, é comum expressar a potência em hp ou kW (que é um múltiplo do W) ou, ainda, em CV.
Pense e Anote
Pense e Anote
1W 1kW 1hp 1cv W = J/s 1 1.000 745,7 735,5 KW 0,001 1 0,7457 0,7355 hp 0,00134 1,341 1 0,986 cv 0,00136 1,36 1,014 1 TABELA 11 PROBLEMA 17 Pot = . Q . H 274 . 1kW = 1,341hp➜
100kW = 100 x 1,341hp = 134,1hp = = = = = massa volumeCONVERSÃO DE UNIDADES DE POTÊNCIA
A conversão entre as unidades de potência é dada por:
Qual a potência equivalente em hp de um motor cuja plaqueta indica 100kW?
Da Tabela 11 de conversão de potência, temos:
A potência consumida por uma bomba é dada por:
Pot = Potência em hp
= Peso específico em gf/cm3 (igual à densidade)
P = Potência em hp
Q = Vazão em m3/h
H = Altura manométrica total em metros
= Rendimento (Ex. 70% → usar 0,70)
Massa específica
É a relação entre a massa de uma substância e seu volume, ou seja, é a massa de cada unidade de volume.
Na temperatura ambiente, o mercúrio, usado em manômetros e ter-mômetros, possui uma massa específica de 13,6g/cm3, ou seja, cada
FIGURA 11
P
ense e
Anote
PROBLEMA 18 2 2 2 Volume = a3 = 23 = 8cm3 massa = 40gmassa específica = massa volume
40g 8cm3
= = 5gcm3
MASSA ESPECÍFICA DO CUBO
P
ense e
Anote
Qual seria a massa específica de um cubo de 2cm de aresta, sabendo que sua massa é de 40 gramas?
Quando aquecemos um material, seu volume aumenta com a tempe-ratura, mas sua massa permanece constante. Logo, se aquecermos um produto, estaremos aumentando o denominador no cálculo da massa es-pecífica (volume), mantendo o numerador (massa) constante, o que leva-ria à redução da massa específica. Quanto maior a temperatura de um material, menor a sua massa específica.
Por esse motivo, é necessário citar a temperatura a que estamos nos referindo quando informamos a massa específica de um produto.
A massa de 1cm3 de água na temperatura de 20oC é de 0,998g; logo,
sua massa específica é 0,998g/cm3. É usual adotar o valor de 1g/cm3 na
temperatura ambiente.
No caso de bombas, é mais usual o emprego do peso específico, cuja definição veremos em seguida, do que da massa específica.
A transformação entre unidades de massa específica pode ser obti-da por:
Pense e
Anote
Pense e
Anote
1g / cm3 1kg / m3 1lb /ft3 1lb / in3 g / cm3 1 0,001 0,016 27,68 kg / m3 1.000 1 16,02 27680 lb /ft3 62,43 0,0624 1 1728 lb / in3” 0,0361 3,61 x 10-5 0,0005787 1 TABELA 12 5cm 5cm 5cm FIGURA 12 Volume = 5 x 5 x 5 = 125cm3 Peso = 125gfPeso específico = peso volume 125gf 125cm = = 1gf/cm3 = = = = = peso volume
RELAÇÃO ENTRE MASSAS ESPECÍFICAS
PESO ESPECÍFICO
Peso específico
É a relação entre o peso de uma substância e seu volume.
Para determinar o peso específico de qualquer material, basta pesá-lo, medir seu volume e fazer a divisão.
Calcular o peso específico da água, sabendo que um reservatório comple-tamente cheio, em forma de cubo, com cada lado medindo internamente 5cm, apresentou um peso líquido de 125 gramas força (já descontando o peso do recipiente).
Na temperatura ambiente, o peso específico da água pode ser conside-rado como de 1gf/cm3.
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
TABELA 13 Água Aço-carbono Aço inox AISI 316 Alumínio Chumbo Cobre Mercúrio Produto 1 7,8 8,02 2,8 11,2 8,94 13,6 Peso específico (gf/cm3) GLP Gasolina Querosene Diesel Gasóleo Óleo lubrificante Petróleo Produto 0,5 0,68 a 0,78 0,78 a 0,82 0,82 a 088 0,85 a 0,89 0,86 a 0,94 0,70 a 0,94 Peso específico (gf/cm3) 1gf/cm3 1kgf/m3 1lbf/ft3 1lbf/in3 gf/cm3 1 0,001 0,016 27,68 kgf/m3 1.000 1 16,02 27680 lbf/ft3 62,43 0,0624 1 1728 lbf/in3 0,0361 3,61 x 10-5 5,787x 10-4 1 TABELA 14 PROBLEMA 20 1kgf/m3 = 0,001gf/cm3➜
= = = = 2.500kgf/m3 = 2.500 x 0,001gf/cm3 = 2,5gf/cm3PESOS ESPECÍFICOS
RELAÇÃO ENTRE PESOS ESPECÍFICOS
O peso específico varia com a temperatura, uma vez que o volume é modificado. Por exemplo, 1cm3 de água a 80oC pesa 0,971gf. A 200oC,
o peso do cm3 de água cai para 0,865gf.
Podemos afirmar então que o peso específico da água a 80oC é de
0,971gf/cm3 e a 200oC é de 0,865gf/cm3.
O peso específico é usado tanto para sólidos como para líquidos. Na temperatura de 20oC, temos os seguintes pesos específicos:
Analisando a Tabela 13, acima, vemos que o aço-carbono pesa 7,8 ve-zes mais do que o mesmo volume de água.
Como peso específico é uma relação entre peso e volume, podem ser usadas outras unidades diferentes de gf/cm3 para sua definição, como kgf/
m3 ou lbf/in3.
A conversão entre as unidades mais usadas para pesos específicos pode ser obtida por:
Qual o peso específico em gf/cm3 equivalente a 2.500kgf/m3? Da Tabela 14 de conversão, temos que:
Pense e
Anote
Pense e
Anote
d = massa específica do produto massa específica da água
P = F A
Para calcular a densidade de um líquido ou
sólido, vamos dividir a massa específica desse material pela da água, que é de aproximadamente 1g/cm3. Daí,
podemos dizer que a densidade é numericamente igual à massa específica quando expressa em g/cm3.
Na temperatura ambiente, a densidade também é numericamente igual ao peso específico em gf/cm3.
A densidade da água na temperatura ambiente, como não poderia deixar de ser, é igual a 1, já que estamos dividindo a massa específica da água por ela mesmo. Na temperatura ambiente, a densidade da gasolina fica em torno de 0,74 e a do GLP, em torno de 0,5.
Densidade
Densidade de um líquido ou de um sólido é a relação entre a massa espe-cífica deste material e a da água. Para gases, o padrão de comparação adotado é o ar.
A norma ISO recomenda que a massa específica da água seja tomada a 20oC. Nessa temperatura, 1cm3 de água tem uma massa ligeiramente
me-nor do que 1 grama (0,998g). Outras fontes adotam outras temperaturas. No cálculo da densidade, ao usarmos o numerador e o denominador com as mesmas unidades, por exemplo, g/cm3, elas se cancelam, ficando
a densidade como adimensional, ou seja, expressa por um número sem dimensão.
Pressão
Pressão, por definição, é a força dividida pela área em que esta atua.
Estão representados na Figura 13 um prego (com ponta) e um saca-pino (sem ponta), ambos com o mesmo diâmetro de corpo. Ao bater com o mar-telo, o prego penetra na madeira. Se batermos com a mesma força no saca-pino, possivelmente ele só fará uma mossa na madeira. Por que isso ocorre?
Pense e Anote
Pense e Anote
Saca-pino →→→→→ P = F A 10 0,2 = = 50kgf/cm2 Prego →→→→→ P = F A 10 0,01 = = 1.000kgf/cm2 FIGURA 14 F Peso = 2.000kg diâmetro do cilindro = 2cm diâmetro do cilindro = 25cm Óleo Manômetro 1 2 FIGURA 13PENETRAÇÃO DO PREGO
MACACO HIDRÁULICO
Vamos supor que o martelo, ao bater no prego, exerça uma força de 10kgf e que a área da ponta do prego seja de 0,01cm2 e a do saca-pino, de
0,2cm2. As pressões exercidas na madeira serão:
Vemos que a pressão exercida pelo prego na madeira foi 20 vezes maior do que a do saca-pino. Por esse motivo, o prego penetrou, enquanto o saca-pino só deformou a madeira.
Pense e Anote
Pense e Anote
PROBLEMA 21 PROBLEMA 21PROBLEMA 21 PROBLEMA 21PROBLEMA 21
Dia. cil. maior = 25cm Dia. cil. menor = 2cm
Peso = 2.000kgf Área cil. 2 = D 2 4 3,14 x 252 4 = = 490,6cm2 Área cil. 1 = D 2 4 3,14 x 22 4 = = 3,14cm2 F A kgf cm2 F = P x A = 4,08 x 3,14cm2 = 12,81kgf P = V = A1 x h1 = A2 x h2 h1 h2 = = 156,2 A1 A2 = 490,6 3,14 F A 2.000kgf 490,6cm2 = = 4,08kgf/cm2 P =
➜
Qual seria a pressão de óleo necessária para levantar um carro de 2.000kgf de peso no macaco hidráulico da Figura 14? Qual seria a força necessária a ser exercida no pistão menor para gerar esta pressão no óleo? Desprezar a diferença de pressão devido à coluna de óleo dentro do reservatório.
Dados:
Pressão necessária para levantar o carro:
Para termos uma pressão de 4,08kgf/cm2 no óleo, será necessário
apli-car no pistão menor a força de:
Com o auxílio da pressão, com uma força de apenas 12,81kgf, con-seguiremos levantar um carro com 2.000kgf. O pistão menor terá de deslocar-se de 156,2cm para cada centímetro do pistão maior. Pode-mos calcular esta relação sabendo que o volume deslocado pelos dois cilindros tem de ser igual.
P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
FIGURA 15 Peso = 1,033kgf Coluna de ar Pressão x Altitude Altitude – metros Pressão – kgf/cm2Essa pressão, decorrente da coluna de ar, permite que, ao medir uma pressão, tenhamos dois modos de expressá-la:
➜ PRESSÃO ABSOLUTA
Medida a partir da pressão zero absoluto.
➜ PRESSÃO RELATIVA OU MANOMÉTRICA
Medida a partir da pressão atmosférica local.
O valor da pressão absoluta será igual ao valor da pressão atmosférica local, somado ao valor da pressão relativa ou manométrica.
Pressão absoluta = Pressão manométrica + Pressão atmosférica local
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Terra 1cm2
A pressão atmosférica
Vejamos agora o significado da pressão atmosférica. O ar que envolve nosso planeta tem um peso. A coluna de ar correspondente a 1cm2 da superfície
da Terra medida ao nível do mar pesa 1,033kgf. Logo, a pressão exercida por esta coluna será de 1,033kgf/cm2. Este valor é denominado pressão
atmosférica. Quando subimos numa montanha, a coluna de ar fica redu-zida, o que reduz a pressão atmosférica local. Por exemplo, a 3.000m de altura, a coluna de ar pesa 0,710kgf, então, a pressão atmosférica nessa altitude será de 0,71kg/cm2.
A cidade de São Paulo está situada a uma altitude de 700m, possuin-do, por isso, uma pressão atmosférica em torno de 0,95kgf/cm2.
Pense e
Anote
Pense e
Anote
P
1abs = P1man + Patm 2,5 = P1man + 1,0 P1man= 2,5 – 1,0 = 1,5kg/cm 2
0,6 = P2man+ 1,0 P2man= 0,6 – 1,0 = – 0,4kg/cm2 P2abs = P2man + Patm
➜
➜
➜
➜
FIGURA 16
PRESSÃO ABSOLUTA E PRESSÃO RELATIVA (MANOMÉTRICA)
Os manômetros são normalmente calibrados para indicarem pressão relativa, ou seja, a medição é realizada a partir da pressão atmosférica local. Daí os valores medidos serem chamados de pressão manométrica ou re-lativa. Quando a pressão está acima da pressão atmosférica, ela é consi-derada positiva e, quando abaixo, é negativa. A pressão negativa é chama-da também de vácuo.
Para obter a pressão zero absoluto teríamos de retirar toda a coluna de ar existente sobre o corpo.
Na Figura16, representamos uma pressão acima da atmosférica, P1, e uma outra pressão abaixo da atmosférica, P2. Vamos supor que P1 e P2 estejam sendo medidas num local onde a pressão atmosférica seja de 1,0kgf/cm2. Se a pressão P1 fosse de 2,5kgf/cm2 absoluta, a medida em
valor manométrico seria de 1,5kgf/cm2. Este valor é resultante da
com-posição com a pressão atmosférica local.
Se a pressão P2, abaixo da atmosfera, fosse de 0,6kgf/cm2 absoluta, seria
equivalente a dizer que é de - 0,4kgf/cm2 manométrica. Podemos dizer
também que esta pressão P2 é um vácuo de 0,4kgf/cm2. As pressões
ne-gativas são usualmente expressas em mm de Hg (milímetro de mercúrio).
P abs = P atm + P man
Pressão P atm (nível do mar) 1atm Pressão atm. local = 1kgf/cm2 0 abs 1,033kg/cm2 Pressão manométrica ou relativa Pressão absoluta
+
–
+
P1 P2 P abs = 0,6 kg/cm2 P man = – 0,4kg/cm2 P abs = 2,5kg/cm2 P man = 1,5kg/cm2P
ense e
Anote
P
ense e
Anote
Pressão psia = Pressão psig + 14,7
FIGURA 17
Volume = A x H H
Vol = área da base x altura = A x H A
Pressão absoluta 3,2kgf/cm2 A
4,26kgf/cm2 a
Pressão relativa 8,0kgf/cm2 M
12,9kgf/cm2 m
PRESSÃO EXERCIDA POR UMA COLUNA DE LÍQUIDO
Para não confundir a pressão manométrica com a absoluta, é comum adicionar uma letra após a unidade. Usa-se M ou m para pressão mano-métrica, e A ou a para pressão absoluta. Exemplo:
Em unidades inglesas, a pressão é usualmente medida em psi, que sig-nifica pound per square inch, ou seja, libra por polegada quadrada. Para diferenciar, são usados psig e psia. O g vem da palavra gauge, que signi-fica manômetro, e a é de absolute. Portanto, psig quer dizer pressão ma-nométrica, e psia é a pressão absoluta. Para transformar a pressão de psig para psia, no nível do mar, basta somar a pressão atmosférica, que é igual a 14,7psi:
Vejamos qual seria a pressão exercida na base por uma coluna de líquido. É fácil notar que o peso do líquido será o responsável pela força exercida.