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ANOS FINAIS. BNCC e currículo. percurso formativo primeiros passos ARTE. Pautas para formação continuada de professores

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Texto

(1)

Realização Apoio

Pautas para formação continuada de professores

primeiros passos

(2)

Realização Apoio

CRÉDITOS | FICHA TÉCNICA

Realização

Instituto Reúna Fundação Lemann

Apoiadores

Fundação Lemann Imaginable Futures

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DE PROJETO

Diretora Executiva

Coordenação do projeto

Katia Stocco Smole

Maria Alice Carraturi

Gerenciamento de projeto

Fabiana Cabral Silva

EQUIPE DE PRODUÇÃO

Produção de Textos

Angela Luiz Lopes Camila Fattori Roberta Panico Anna Penido

Maria Antônia Goulart

Gisa Picosque

Maria Helena Webster

EQUIPE DE PÓS-PRODUÇÃO

Edição executiva e edição de texto

Beatriz Vichessi

Edição de texto

Cintia Leitão Beatriz Peres Denise Pellegrini Ferdinando Casagrande Gabriel Pillar Grossi Maggi Krause Wellington Soares

Revisão técnica

Katia Stocco Smole Maria Alice Carraturi Lilian Bacich

Revisão ortográfica

Alexandra Maria Misurini Beatriz Simões Araujo Cintia Leitão

Fernanda Batista dos Santos Mariane Genaro

Projeto gráfico

Estúdio Labirinto

Diagramação e desenvolvimento

da ferramenta online

(3)

fez uma apresentação guiada ao Grupo de Trabalho de Educação Infantil do Movimento Pela Base, do qual ela faz parte, explicando a estrutura e o conteúdo de cada pauta.

Para a trilha de Formação de Professores no geral, as especialistas e coordenadoras do projeto, Kátia Stocco Smole e Maria Alice Carraturi, �zeram a apresentação dos objetivos e da estrutura do Percurso Formativo - Primeiros Passos para o Grupo de Trabalho de Formação de Professores do Movimento Pela Base, o qual também realizou uma leitura crítica do texto introdutório do material e apontou sugestões.

(4)

SUMÁRIO

Orientações

gerais

pág. 11

Apresentação

do percurso

1

Estrutura do

percurso formativo

2

3

pág. 6

pág. 9

Pautas

Formativas

pág. 14

4

pág. 14 pág. 30

PAUTA FORMATIVA 1:

PAUTA FORMATIVA 2:

pág. 47 pág. 61

PAUTA FORMATIVA 3:

PAUTA FORMATIVA 4:

Linguagem da Arte e competências específicas: uma aproximação

Processo de criação e materialidade em diálogo com as competências A dança e as competências circulando nas matrizes estéticas e culturais Tecnologias digitais e dimensões da Arte em diálogo com as competências

(5)

documento

CABEÇALHO

125

PÁGINA INICIAL APRESENTAÇÃO DO

PERCURSO SUMÁRIO PAUTA FORMATIVA ORIENTAÇÕES GERAIS ESTRUTURA DO PERCURSO FORMATIVO

(6)

Prevista na Constituição Federal, de 1988, na Lei de Di-retrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, e no Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, a BNCC para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental foi homologada pelo MEC em 2017 e, desde então, as redes e os sistemas de ensino têm se mobilizado em regime de colaboração para reelaborar os currículos referen-ciais com base nela. Agora, o desafio é levar os novos currículos para a sala de aula.

É nesse contexto que surge o Percurso Formativo

- Primeiros Passos, um material de referência para a formação de professores para implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos novos

currí-culos. Elaborado pelo Instituto Reúna, em correalização

com a Fundação Lemann e com a colaboração de espe-cialistas das etapas e dos componentes curriculares, o material busca:

SER ALINHADO À BNCC — Tem como referência os do-cumentos oficiais, seus termos e pressupostos e as principais inovações propostas pela Base, em especial o desenvolvimento integral, considerando todas as 10 competências gerais, a organização das etapas e as no-vas abordagens dos componentes curriculares nas áre-as de conhecimento.

FORMAR PARA OS CURRÍCULOS — Propõe atividades para o trabalho dos formadores. Para isso, são consi-derados os currículos referenciais alinhados à BNCC, tratando de aspectos que estão presentes em todos esses currículos e que são centrais para o desenvolvi-mento da equidade prevista pela BNCC.

SER INTRODUTÓRIO — Não propõe esgotar a formação necessária para a implementação dos novos currículos alinhados à BNCC. As pautas específicas por área do conhecimento e por componente curricular trabalham as principais inovações que a BNCC apresenta para o ensino e a aprendizagem em cada caso, mas não abor-dam detalhaabor-damente as habilidades previstas ano a ano. Na elaboração das pautas formativas do Percurso, buscou-se contemplar esses pontos, usando como um dos recursos, os estudos do Movimento pela Base1.

Apresentação

do percurso

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define

competências, conhecimentos e habilidades essenciais a serem desenvolvidos em cada

etapa da vida escolar de todos os alunos brasileiros – da Educação Infantil ao Ensino

Médio, em escolas públicas e particulares. O objetivo é promover a equidade no sistema

educacional, colaborando para a formação integral dos indivíduos e para a construção

de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva, na qual os alunos tenham uma

aprendizagem de qualidade na escola para desenvolver seus projetos de vida.

1. O que muda com a BNCC, de Movimento pela Base.

---6

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(7)

pautas formativas, propõe atividades que podem ser re-alizadas em salas de aula comuns, com materiais aces-síveis e executadas pela equipe de formadores das pró-prias redes. Em sua aplicação, não é necessário acesso à internet; quando há propostas de atividades que exi-gem esse acesso, há também sugestões de adaptação, caso não seja possível o uso de recursos tecnológicos. SER AUTOEXPLICATIVO — Pode ser facilmente compreen-dido pelo usuário apenas com a leitura das pautas e dos materiais complementares. Há sugestões para o forma-dor se preparar e ampliar seus conhecimentos, se ne-cessário, para realizar a formação.

INDUZIR HOMOLOGIA DE PROCESSOS — As atividades propostas permitem que os educadores vivenciem, na formação, algumas das práticas que se espera que con-duzam em sala de aula.

SER BASEADO NOS PRINCÍPIOS DE QUALIDADE DA FORMAÇÃO — De acordo com o Guia de Implementação da BNCC e com um estudo da Fundação Carlos Chagas2,

são princípios de qualidade presentes em formações continuadas consideradas eficazes: o foco no conhe-cimento pedagógico do conteúdo, o uso de

metodolo-caso, alinhamento ao currículo) e a duração prolongada. A elaboração das pautas formativas do Percurso buscou contemplar todos esses aspectos.

2. Formação Continuada de Professores: Contribuições da Literatura Base-ada em Evidências, de Fundação Carlos Chagas, jun. 2017.

O MATERIAL É COMPOSTO POR 14 PERCURSOS FORMATIVOS, VOLTADOS PARA AS ETAPAS ABAIXO ELENCADAS.

1. Educação Infantil

2. Ensino Fundamental – Anos iniciais – Língua Portuguesa 3. Ensino Fundamental – Anos iniciais – Linguagens

4. Ensino Fundamental – Anos iniciais – Matemática

5. Ensino Fundamental – Anos iniciais – Ciências da Natureza 6. Ensino Fundamental – Anos iniciais – Ciências Humanas 7. Ensino Fundamental – Anos finais – Língua Portuguesa 8. Ensino Fundamental – Anos finais – Matemática

9. Ensino Fundamental – Anos finais – Arte

10. Ensino Fundamental – Anos finais – Educação Física 11. Ensino Fundamental – Anos finais – Ciências

12. Ensino Fundamental – Anos finais – História 13. Ensino Fundamental – Anos finais – Geografia 14. Ensino Fundamental – Anos finais – Língua Inglesa

(8)

---Cada uma das trilhas é composta por uma sequência de pautas formativas, ou seja, sugestões para organizar a formação, apoiadas por atividades articuladas entre si, visando apoiar os formadores na condução das forma-ções aos educadores da etapa ou do componente em questão. Nas pautas, há orientações para o formador se preparar, materiais de apoio, tais como textos, apresen-tações e dicas para uso e adaptação das atividades, de modo que elas possam ser aplicadas em diferentes con-textos. Além disso, há espaço para as equipes formado-ras fazerem diversos ajustes de acordo com sua realidade e com o currículo local. Dessa maneira, cria-se identifica-ção entre a pauta e as equipes a serem formadas e tam-bém o contexto local de cada estado ou município.

Há pautas introdutórias, comuns a todas as trilhas e com adequações específicas para a Educação Infan-til. Elas têm como temas o contexto de surgimento da BNCC, os seus pressupostos e os dos novos currícu-los, e as 10 competências gerais como fio condutor para o desenvolvimento integral do estudante. As de-mais pautas das trilhas apresentam as principais mu-danças que a BNCC propõe para cada etapa de ensino ou componente curricular e que foram orientadoras da elaboração dos currículos de referência em regime de colaboração, permitindo, assim, uma compreensão das principais características desses currículos. Juntas, as

pautas favorecem a complementação e a ampliação, por parte dos formadores, das propostas iniciais com elementos importantes para a compreensão dos cur-rículos locais.

A imagem na página a seguir apresenta os percursos de cada etapa e componente. A quantidade de pautas formativas presentes em cada um está identificada pela quantidade de “bolinhas” organizadas em conjuntos de cores acima do nome da trilha. É importante ressaltar que o usuários podem optar por alterar o percurso da maneira que melhor se adequar ao seu contexto e às suas necessidades. Sequência das pautas, duração e até mesmo as atividades propostas podem ser repensadas e contextualizadas. Afinal, o objetivo do material é ser-vir como referência aos formadores de todo o Brasil para

que possam se inspirar e capacitar professores para os novos currículos alinhados à BNCC, em três das quatro etapas da Educação Básica, nos campos de conheci-mento, em todas as áreas e componentes curriculares.

Cabe ressaltar que este Percurso Formativo - Pri-meiros Passos sugere atividades que permitem uma apropriação inicial da BNCC e dos novos currículos, não se propondo a esgotar todas as atividades formativas necessárias para um pleno preparo para o uso desses documentos. Ao longo dos próximos anos, serão ne-cessárias outras formações e ações que colaborem com esse processo, que deve ser contínuo e participa-tivo. Esta proposta é um ponto de partida. ≈

A formação dos educadores é um desafio e tanto, mas sua realização

é essencial para que os referenciais curriculares desenvolvidos de acordo com a BNCC

cheguem às escolas. Esperamos que estes Percursos Formativos

apoiem as redes e as escolas em todo o processo.

Bom trabalho!

8

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(9)

BNCC/Currículo

Competências

Gerais dos Anos

Iniciais

1

Competências

Gerais do Ensino

Fundamental

2

MATEMÁTICA LINGUAGENS CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS DA NATUREZA EDUCAÇÃO INFANTIL MATEMÁTICA GEOGRAFIA HISTÓRIA CIÊNCIAS LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA INGLESA EDUCAÇÃO FÍSICA ARTE

Anos

Finais

AF

Anos

Iniciais

AI

Educação

Infantil

EI LÍNGUA PORTUGUESA

Estrutura do

Percurso Formativo -

Primeiros Passos

VISÃO GERAL

Aqui estão os 14 percursos organizados em

conjuntos identi�cados por cores. Os círculos coloridos acima dos nomes referem-se à quantidade de pautas formativas que serão encontradas em cada trilha. Por exemplo, o percurso completo de História (anos �nais) é formado pelo conjunto de pautas introdutórias + um conjunto de 3 pautas formativas.

(10)

Nesta estrutura, está sugerida a ordem de utilização das pautas para auxiliar os usuários a determinar um percurso a ser seguido. É importante lembrar que é possível optar por alterar o percurso no que diz respeito à sequência das pautas e ao tempo de trabalho sugerido. Você também pode mudar as atividades propostas, de maneira a fazer com que o percurso se adeque melhor ao contexto e às necessidades locais.

ARTE | ANOS FINAIS

Linguagem da Arte e competências

especí�cas: uma aproximação A dança e as competências circulando nas matrizes estéticas e culturais Processo de criação e materialidade em diálogo com as competências

ARTE

Anos

Finais

AF

Tecnologias digitais e dimensões da Arte em diálogo com as competências

Estrutura do Percurso

Formativo - Primeiros Passos

10

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(11)

Caro formador,

Confira alguns pontos que

precisam ser considerados ao

desenvolver as pautas formativas,

para engajar os educadores

participantes e ajudá-los a avançar

na aprendizagem. Seguindo essa

orientações ao trabalhar com

eles, você vai colaborar para que

eles desenvolvam novas práticas

didáticas à luz dos currículos

referenciais alinhados à BNCC.

ANTES DE COMEÇAR

A preparação é um dos segredos da formação. Cuidar do espaço, do material e estudar para desenvolver as ações formativas dá segurança, mostra preocupação com o outro e auxilia na gestão do tempo. Por isso, formador:

1

Leia atentamente a pauta formativa na íntegra.

2

É importante estudar os materiais recomendados.

3

Separe antecipadamente todo o material necessário listado.

4

Canetas coloridas e folhas de papel em branco formato A4 são imprescindíveis para a realização de todas as pautas.

5

Se for necessário, teste todos os equipamentos eletrônicos antes da formação.

6

Pesquise os documentos curriculares locais.

7

Levante o número de educadores participantes para organizar com

antecedência o material necessário.

8

Organize a sala da formação antecipadamente.

9

Treine a formação antes para apropriar-se do passo a passo.

(12)

NO INÍCIO E DURANTE O TRABALHO

A recepção dos educadores, o compartilhamento de objetivos, e a clareza do percurso a ser desenvolvido colaboram com o engajamento do grupo e auxilia na criação de um clima acolhedor. Esses elementos fazem parte da chamada gestão da aula. Por isso, formador:

10 Recepcione bem os

educadores participantes e proporcione um momento de acolhimento.

11 Sugira aos educadores

participantes que se apropriem do espaço e conheçam os materiais disponíveis para a formação.

12 Faça combinados

com os educadores.

13 Entre uma atividade

e outra, recorra ao item Antes de prosseguir de cada pauta para entrelaçar as atividades.

Circule pela sala

enquanto os educadores trabalham.

O ideal é que os

grupos para a formação tenham até 35 pessoas.

Caso algum educador participante

tenha deficiência visual, em atividades individuais, peça a outro participante que se sente com ele, para que possa auxiliá-lo na leitura dos textos e na realização da atividade.

Faça anotações na

pauta para se lembrar de ajustes para outras formações. 14 15 16 17 12 ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(13)

AO TÉRMINO DA FORMAÇÃO

A finalização deve ser cuidadosa para que os participantes retomem pontos essenciais da forma-ção, saibam o que vai acontecer na próxima etapa (se ela existir), avaliem a própria aprendizagem e deem a você elementos para avaliar a impressão que tiveram da formação. Por isso, formador:

20 Reforce a importância de todos se dedicarem ao estudo. ESTEJA PRESENTE. PARTICIPE ATIVAMENTE. DESCONECTE-SE PARA CONECTAR. INSPIRE-SE COM O CONHECIMENTO DISPONÍVEL. RESPEITE OS TEMPOS. DIVIRTA-SE!

Realize as avaliações propostas

nas pautas para que seja possível coletar impressões a respeito das aprendizagens e do envolvimento dos participantes.

Procure sempre retomar e fazer uma checagem para conhecer a percepção do grupo sobre os objetivos terem sido atingidos ou se algo não foi compreendido. Pergunte se restou alguma dúvida. 18 19 21

(14)

Pauta

Formativa 1

ANOS FINAIS

ARTE

14 ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(15)

Linguagem

da Arte e

competências

específicas:

uma aproximação

Qual é o foco da pauta?

Aproximar e promover a reflexão

dos educadores participantes

sobre a abordagem da Base

Nacional Comum Curricular

(BNCC) para o ensino de Arte.

Conteúdos

• Arte como linguagem e seus territórios.

• Curadoria educativa e conexão entre imagens. • Repertório cultural.

• Argumentação.

• Pensamento científico, crítico e criativo.

Objetivos gerais

Distinguir o modo historicista de pensar a arte do pensamento por conexão por meio dos Territórios da Arte e da curadoria educativa, articulados com a abordagem da BNCC para o ensino de Arte.

1

Tempo sugerido

6 horas

Materiais necessários

(16)

Pauta formativa 1

Atividade

Tempo sugerido Objetivos específicos

Resumo

1

Aquecimento 30 minutos Interagir entre os participantes, levando-os a refletir

sobre como é o ensino de Arte para cada um. Apresentação dos participantes e conversa sobre o modo como é realizado o ensino de Arte em suas escolas.

2

O pensar e o fazer

arte pautado no pensamento historicista

1 hora Identificar no agrupamento de imagens

a ordenação conforme o pensamento historicista. Por meio da apreciação de imagens apresentadas pelo Formador, os educadores participantes dialogam e discutem, fazem a interpretação dessas imagens e refletem sobre o pensar e o fazer arte pautados no pensamento historicista.

3

Ruptura da linearidade:

curadoria educativa por conexões

1 hora e

30 minutos Elaborar uma curadoria educativa, explorando agrupamentos de imagens por meio de conexões. Exercício de seleção de imagens para compor agrupamentos que mostrem a ruptura da linearidade para estabelecer a curadoria educativa por conexões.

4

Territórios da Arte

na BNCC 1 hora e 30 minutos Identificar, compreender e refletir sobre os Territórios da Arte alinhados à BNCC. Leitura de texto específico da temática, para análise e discussão, realização de registros e compartilhamento.

5

Competências Gerais

e Específicas da Arte 1 hora e 10 minutos Identificar as Competências Gerais e Específicas da Arte envolvidas nas atividades propostas e refletir sobre elas. Leitura das Competências Específicas e Gerais, análise e discussão, produção de registro e socialização das conclusões. Avaliação 20 minutos

Programação principal

16 ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(17)

Não deixe de compartilhar as sugestões de estudo com os educadores participantes da formação.

Dica

Formador, para realizar um encontro proveitoso para todos, confira a preparação das atividades para aprofundar seus conhecimentos e organizar a formação de maneira cuidadosa.

(18)

Mãos à obra!

Depois de fazer

o acolhimento,

siga o roteiro

de atividades.

A atividade desenvolve a COMPETÊNCIA

GERAL 1 (Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma

sociedade justa, democrática e inclusiva) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 8 (Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes).

Tempo sugerido: 30 minutos.

Objetivo:

• Interagir entre os participantes, levando-os a refletir sobre como é o ensino de Arte para cada um.

ATIVIDADE 1_ AQUECIMENTO

1

Explique qual o objetivo da formação para os educadores participantes e peça que se dividam em trios. Proponha que conversem sobre como

é o ensino de Arte, fazendo uma síntese escrita das ideias a respeito ao final da

conversa. RESERVE 10 MINUTOS PARA ESSA TAREFA. Na sequência, peça que um membro

de cada trio leia a síntese da conversa. Por fim, faça um breve levantamento oral sobre as semelhanças e as diferenças da síntese sobre o ensino de Arte. ≈

Formador em ação

Formador, caso os participantes não sejam professores de Arte, é possível encaminhar a mesma conversa, pedindo que considerem como base o que eles lembram do ensino de Arte quando estudaram.

Dica

Formador, você apresentou e propiciou aos participantes a possibilidade de pensarem e refletirem como são suas aulas de Arte. Na próxima atividade, você irá apresentar um agrupamento de imagens de obras de arte para que os participantes exercitem a percepção e a reflexão sobre o pensamento historicista em arte.

Pauta formativa 1 | Atividade 1

Antes de

prosseguir...

18

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(19)

Tempo sugerido: 1 hora.

Objetivo:

• Identificar no agrupamento de imagens a ordenação conforme o pensamento historicista.

Materiais necessários:

• Anexos da apresentação em PPT – imagens da atividade 2

ou slides impressos (a partir do slide 39).

• Canetas coloridas (três cores diferentes, uma cor para cada participante do grupo).

• Fita-crepe.

ATIVIDADE 2_ O PENSAR E O FAZER ARTE PAUTADOS NO PENSAMENTO HISTORICISTA

Nesta atividade, serão apresentadas imagens de obras de arte que são patrimônio artístico nacional e internacional, mobilizando os educadores para a leitura das imagens, a fim de desenvolver a análise e a ordenação linear de diferentes visões da figura humana na linguagem da escultura. Por meio da exposição de imagens de obras de arte, a ideia é encaminhar os participantes para a fruição e, como consequência, colaborar para a ampliação do repertório cultural de cada um. Por conta disso, são ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 3 (Valorizar e fruir as diversas

manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 9 (Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo).

(20)

3

Oriente os grupos a registrar por escrito as respostas. Circule pela sala e ofereça ajuda, caso note que algum grupo não está avançando na discussão das questões.

_______________________________________________________________

4

Ao término do registro, peça aos participantes que fixem as folhas no quadro, agrupando-as de acordo com os aspectos

elencados anteriormente. Assim, eles terão um painel de interpretação das imagens. Reserve no máximo 30 minutos para a tarefa.

_______________________________________________________________

5

Proponha aos grupos a leitura do painel, observando semelhanças e diferenças. Para tal, organize uma roda de conversa para ouvir as impressões dos participantes. Em seguida, questione se, na sequência das imagens exibidas, eles notam que existe uma ordem. À medida que os educadores comunicarem suas ideias de ordenação e havendo diferentes pontos de vista, você pode estimular a argumentação, perguntando: como vocês concluíram isso? Destine no máximo 20 minutos para essa demanda.

1

Peça aos educadores participantes que observem as imagens da apresentação em PPT (anexos). Dê tempo para que o façam, use como estratégia contar até 5 de modo silencioso e pausadamente, para então acionar o próximo slide.

_______________________________________________________________

2

Oriente os grupos a fazer um levantamento sobre a seleção de imagens, considerando os seguintes aspectos e registre-os no quadro:

a. Qual a linguagem das obras?

b. Quais obras e artistas são conhecidos? c. Quais obras são brasileiras?

d. Qual os materiais de cada obra?

Se necessário, exiba novamente os slides, pois vê-los somente uma vez pode ser pouco para o grupo.

Formador em ação

Formador, os educadores participantes exercitaram a percepção e a reflexão sobre o pensamento historicista por meio da leitura das imagens. Na próxima atividade, a percepção e a reflexão são convocadas para distinguir a diferença entre outro modo de pensar a arte por meio da curadoria educativa e das conexões entre as imagens.

Pauta formativa 1 | Atividade 2

Antes de

prosseguir...

20

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(21)

Tempo sugerido: 1 hora e 30 minutos.

Objetivo:

• Elaborar uma curadoria educativa, explorando o agrupamento de imagens por meio de conexões.

Materiais necessários:

• Jogo de imagens (uma cópia para cada grupo). • Tesouras (uma para cada grupo).

• Cola (uma por grupo).

• Canetas coloridas (três cores diferentes, uma para cada um participante de cada grupo).

ATIVIDADE 3_ RUPTURA DA LINEARIDADE: CURADORIA EDUCATIVA POR CONEXÕES

Nesta atividade, será realizado um exercício de seleção de imagens e a curadoria educativa por conexão. Assim, a ideia é mobilizar os participantes a protagonizar escolhas, agir de maneira crítica e colaborativa com o grupo e defender seus pontos de vista para que a curadoria faça sentido para todos. Desse modo, são ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 7 (Argumentar com base em fatos, dados e

informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do

planeta) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 8 (Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo em artes).

(22)

4

Após a exposição dos grupos, continue a conversa lançando perguntas para a sistematização da experiência. Questione quais as dificuldades encontradas para fazer as conexões e pergunte também quem é a pessoa que seleciona e cria conexões entre as obras / as imagens para uma exposição no sistema de arte. Espera-se que

apareça como resposta a figura do curador como aquele que propõe o discurso expositivo para uma mostra de arte. Caso isso não aconteça, desenvolva o conceito de curadoria e estabeleça a relação com o conceito de curadoria educativa.

_______________________________________________________________

5

Finalize a atividade estimulando a reflexão dos educadores participantes. Peça que escrevam e compartilhem oralmente de que modo a prática de sala de aula é modificada pelo procedimento de curadoria educativa. Destine 30 minutos para a exploração dessa questão. Avise aos grupos que eles devem entregar os registros para você, Formador, ao final do trabalho, pois o material será retomado adiante. ≈

1

Entregue um jogo de imagens para cada grupo e proponha oralmente aos educadores participantes o seguinte exercício: imaginem que vocês foram convidados para fazer uma exposição com as obras das imagens impressas. Quais seriam selecionadas para exibição? Como seriam agrupadas?

_______________________________________________________________

2

Peça aos grupos que discutam essas questões e façam no mínimo três agrupamentos de imagens diferentes da ordenação linear,

cronológica, explicando por escrito qual é a conexão entre as obras. Conte que há diferentes modos e possibilidades de agrupar por conexão. Por exemplo: por tema, materiais, semelhanças ou diferenças, contexto histórico, questões políticas, matrizes estéticas, linguagem ou elementos da linguagem, entre outras. Reserve 30 minutos para essa tarefa.

_______________________________________________________________

3

Organize uma roda de conversa para os grupos compartilharem oralmente as conexões estabelecidas e as explicações sobre elas. Dê três minutos para cada um deles se apresentar.

Formador em ação

Formador, note que os participantes puderam, nas atividades 2 e 3, exercitar a percepção e a reflexão sobre o pensamento historicista e explorar a seleção de imagens e curadoria educativa por conexão. Com estes exercícios, eles tiveram oportunidade de se preparar para aproximar-se dos Territórios da Arte presentes na abordagem da BNCC sobre o ensino de arte, que serão vistos e aprofundados na atividade seguinte.

Pauta formativa 1 | Atividade 3

Antes de

prosseguir...

22

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(23)

Tempo sugerido: 1 hora e 30 minutos.

Objetivo:

• Identificar, compreender e refletir sobre os Territórios da Arte alinhados à BNCC.

Materiais necessários:

• Apresentação em PPT.

• Texto Uma geografia mental para pensar a arte&cultura, do livro

A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte, de Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque, M. Terezinha Telles Guerra, Editora FTD (uma cópia para cada grupo).

• Síntese visual Territórios da Arte (uma cópia para cada grupo).

ATIVIDADE 4_ TERRITÓRIOS DA ARTE NA BNCC

Nesta atividade, os participantes vão

compreender e explicar a abordagem da BNCC para o ensino de Arte, além de relacionar os objetos de conhecimento aos Territórios da Arte e a curadoria educativa por conexões. Assim, eles vão protagonizar escolhas e a agir de maneira crítica e colaborativa com o grupo. Portanto, esta atividade ativa a COMPETÊNCIA GERAL 1 (Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 8 (Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo em artes).

(24)

uma roda de conversa e peça que uma pessoa de cada grupo compartilhe as relações elaboradas. Para esse momento, reserve no máximo 50 minutos.

_______________________________________________________________

4

Apresente, na apresentação em PPT (a partir do slide 25), os objetos de conhecimento das unidades temáticas: artes visuais, música, teatro e dança. Em seguida, organize outra roda de conversa e pergunte com quais Territórios da Arte os objetos de conhecimento dialogam. Ao conceder a palavra para os educadores participantes, observe se a identificação das relações está adequada. Se surgirem diferentes pontos de vista, para chegar a um consenso, estimule a argumentação, perguntando como eles chegaram a tais conclusões. É esperado que os participantes estabeleçam as seguintes relações/ correspondências:

1

Entregue uma cópia do texto Uma geografia mental para pensar

arte&cultura e da síntese visual para cada grupo, orientando uma leitura

silenciosa. Depois, leia o texto em voz alta. Caso queira, divida a leitura em voz alta com os educadores participantes.

_______________________________________________________________

2

Entregue para os grupos as respectivas folhas com a escrita dos agrupamentos de imagens da atividade 3. Explique que a síntese visual dos Territórios da Arte pode ser usada para orientação dos

nomes de cada território. Oriente que discutam e registrem por escrito as relações percebidas entre os Territórios da Arte e os agrupamentos de imagens criados na atividade anterior. Para contribuir, Formador, questione: Há agrupamentos no território de materialidade?

_______________________________________________________________

3

Circule pela sala e ofereça ajuda caso note que algum grupo está com dificuldades para estabelecer as relações. Ao término, organize

Formador em ação

Pauta formativa 1 | Atividade 4

24

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(25)

Territórios da Arte

Objetos de conhecimento

Linguagens Artísticas Unidades Temáticas – artes visuais, música, teatro, dança.

Linguagens Artísticas Tecnologia.

Forma-Conteúdo Elementos da Linguagem.

Forma-Conteúdo Notação e Registro Musical.

Processo de Criação Processo de Criação.

Materialidade Materialidade.

Saberes Estéticos e Culturais Matrizes Estéticas e Culturais.

Patrimônio Cultural Patrimônio Cultural. ≈

Formador, até agora, foi introduzida e exercitada a abordagem da BNCC para o ensino de Arte tendo como foco as relações entre Territórios da Arte (Objetos de conhecimento) e a curadoria educativa por conexões. A atividade a seguir propõe um exercício de reflexão dos participantes, associando as atividades realizadas na pauta formativa em relação às competências gerais e específicas da Arte.

Antes de

prosseguir...

(26)

Tempo sugerido: 1 hora e 20 minutos.

Objetivo:

• Identificar as Competências Gerais e Específicas da Arte envolvidas nas atividades propostas.

Material necessário:

• Competências Gerais e Específicas de Arte (uma cópia para cada grupo).

ATIVIDADE 5_ COMPETÊNCIAS GERAIS E ESPECÍFICAS DA ARTE

Formador, o exercício desta atividade possibilita aos participantes a compreensão das orientações das competências relacionadas às atividades vivenciadas durante a formação e, ainda, a defesa de seus pontos de vista para que as correspondências estabelecidas entre atividade e competência faça sentido a todos do grupo. Desse modo, perceba que com isto serão ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 1 (Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção

de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.) e a COMPETÊNCIA GERAL 7 (Argumentar

com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.).

Pauta formativa 1 | Atividade 5

26

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(27)

• Competência Específica de Arte 9: Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

» Relaciona-se com as atividades 2 e 3.

• Competência Geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

» Todas as atividades promovem o conhecimento sobre arte.

• Competência Geral 3: Valorizar e fruir as diversas

manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

» Relaciona-se com as atividades 2 e 3.

1

Entregue para cada grupo uma cópia das Competências Gerais e Específicas de Arte. Peça para os participantes fazerem uma leitura silenciosa. Enquanto isso, escreva no quadro as atividades que foram realizadas até então.

_______________________________________________________________

2

Em seguida, relembre as atividades que foram realizadas e proponha uma discussão para relacionar as competências com pontos das atividades realizadas.

_______________________________________________________________

3

Organize uma roda de conversa para que os educadores participantes exponham as relações encontradas. Possivelmente, serão mencionadas algumas das descritas abaixo. Espera-se que eles identifiquem:

• Competência Específica de Arte 8: Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo em artes.

» Relaciona-se com os momentos das atividades em que o grupo discute as propostas do Formador.

(28)

• Competência Geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

» É contemplada em todas as atividades em que os participantes discutem e defendem suas conclusões.

Após os grupos socializarem as Competências Gerais e Específicas de Arte identificadas, sugira continuar a roda de conversa, propondo que apontem o que percebem como diferença para a prática em sala de aula, o trabalho com as competências. ≈

Pauta formativa 1 | Atividade 5

28

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(29)

Tempo sugerido: 20 minutos.

Materiais necessários:

• Questionário de avaliação do Formador. • Questionário de avaliação dos participantes

(uma cópia para cada educador). É HORA DE AVALIAR!

1

Finalize a formação conversando com os educadores participantes sobre os aprendizados que alcançaram e o que consideram útil para trabalhar em sala de aula com os alunos. Peça também que apontem os desafios e o que pode ser feito para continuar a formação.

_______________________________________________________________________________

2

Em seguida, distribua a folha de avaliação para cada participante e disponibilize de 5 a 10 minutos para o preenchimento. Enquanto isso, que tal preencher a sua avaliação, a do Formador? Em qualquer critério em que a maior parte das respostas ficou abaixo de 8, pense nas estratégias que podem ser aperfeiçoadas para a próxima formação. Algumas sugestões para problemas comuns estão listadas na tabela. ≈

Formador em ação

Não deixe de ler e organizar as informações da avaliação para realizar ajustes em sua próxima formação.

(30)

Pauta formativa 2

Pauta

Formativa 2

ANOS FINAIS

ARTE

30 ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(31)

2

Qual o foco da pauta?

Esta pauta formativa oferece

a compreensão dos objetos

de conhecimento Processo de

criação

1

e materialidade

2

por

meio de exercícios criativos e

com exemplos para a reflexão

sobre o desenvolvimento

de Competências Gerais e

Específicas da Base Nacional

Comum Curricular (BNCC).

Conteúdos

• Colagem.

• Teatro de Objetos.

• Processo de criação e materialidade: de Territórios da Arte para objetos de conhecimento na BNCC. • Relações entre processo de criação, materialidade

e as competências.

Objetivos gerais

Compreender os objetos de conhecimento Processo de criação e materialidade, relacionando-os às

Competências Gerais e Específicas da BNCC.

Processo

de criação e

materialidade

em diálogo com

as competências

Tempo sugerido

3h e 50 minutos

Materiais necessários

Clique aqui para acessar a lista completa

GLOSSÁRIO

1_ PROCESSO DE CRIAÇÃO: Território da Arte e objeto de conhecimento na BNCC. No processo de criação artís-tica algo passa a existir graças a determinadas caracterísartís-ticas acrescentadas a matéria escolhida pelo artista, por meio de procedimentos artísticos que envolvem transformações e ajustes da matéria, impulsionados pela imagina-ção, sensação e percepção do artista.

2_ MATERIALIDADE: A arte tem um aspecto material que não pode ser desprezado. Para ser produzida, a obra ne-cessita de suportes e materiais. Em todas as artes o artista manuseia e modifica a matéria para executar seu traba-lho. O conceito de materialidade, portanto, engloba o potencial expressivo e a carga informacional dos suportes e materiais. A materialidade é um Território da Arte e objeto de conhecimento na BNCC.

(32)

Pauta formativa 2

Atividade

Tempo sugerido Objetivos específicos

Resumo

1

Aquecimento 20 minutos Promover a interação entre os participantes com

levantamento de práticas com processo de criação desenvolvidas em sala de aula e de materiais usados nessas práticas.

Apresentação dos participantes e conversa sobre as práticas com processo de criação desenvolvidas em sala de aula e materiais usados nelas.

2

Criação de colagem 1 hora Experimentar e discutir o processo de criação de

uma colagem utilizando papel de bala como material. A turma desperta para o processo de criação e suas materialidades por meio da criação de uma colagem usando papel de bala. Ampliação de repertório cultural e conversa sobre a linguagem da colagem, o processo de criação e materialidade.

3

Objetos do cotidiano

no Teatro de Animação 1 hora e 10 minutos Experimentar e discutir o processo de criação e a materialidade de objetos do cotidiano no Teatro de Animação.

Os participantes são apresentados ao Teatro de Animação e experimentam criações com objetos do cotidiano. Dialogam sobre esta linguagem e seu processo de criação e a materialidade.

4

Relacionar

competências da BNCC a processo de criação e materialidade

1 hora Identificar as competências relacionadas a processo de criação e materialidade envolvidas nas atividades propostas.

Leitura de textos, análise e discussão sobre as relações existentes entre as competências e o processo de criação desenvolvido na atividade anterior.

Avaliação 20 minutos

Programação principal

32

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(33)

Não deixe de compartilhar as sugestões de estudo com os educadores participantes da formação.

Dica

Formador, para realizar um encontro proveitoso para todos, confira as sugestões de estudo para aprofundar seus conhecimentos e organizar a formação de maneira cuidadosa.

(34)

Mãos à obra!

Depois de fazer

o acolhimento,

siga o roteiro

de atividades.

Esta atividade desenvolve a COMPETÊNCIA GERAL 4 (Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita) corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos

e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 8

(Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes).

Tempo sugerido: 20 minutos.

Objetivo:

• Promover a interação entre os participantes com levantamento de práticas com processo de criação desenvolvidas em sala de aula e de materiais usados nessas práticas.

ATIVIDADE 1_ AQUECIMENTO

Pauta formativa 2 | Atividade 1

34

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(35)

4

Crie duas colunas no quadro: uma com o título “práticas com processo de criação” e a outra, “materiais”. Registre os relatos nas respectivas colunas. Peça para alguém copiar a listagem do quadro.

_______________________________________________________________

5

Se esse for o primeiro encontro de formação de todos os educadores participantes, explique qual é o objetivo da formação e peça que se dividam em trios. Para interação entre eles, distribua uma folha de papel para cada grupo e proponha que conversem sobre as práticas com processo de criação desenvolvidas em sala de aula e dos materiais usados nelas. Diga que, ao final da conversa, eles devem fazer uma síntese por escrito. Dê o tempo de 10 minutos para essa ação. Na sequência, explique que, na apresentação, um educador participante de cada trio faz a leitura da síntese da conversa. Por fim, faça um breve levantamento oral sobre quais foram as semelhanças e diferenças da síntese da conversa sobre as práticas e materiais relatados. ≈

1

Pergunte se há alguém no grupo que não participou do encontro anterior. Se for o caso, acolha o educador participante e proponha aos demais contar como foi o encontro anterior fazendo uma narrativa, com as ações desenvolvidas e os personagens. Incentive a participação de todos de forma voluntária.

_______________________________________________________________

2

Busque a participação fazendo questionamentos de modo que os educadores participantes possam interagir com a história que está sendo contada. Comece a narrativa, dizendo: “Era uma vez...” e incentive cada participante a ir completando a história que conta como foi a pauta anterior.

_______________________________________________________________

3

Ao término da história, pergunte quais práticas com processo de criação os participantes desenvolvem em sala de aula e quais materiais são usados nessas práticas. Oriente-os a responderem oralmente.

Formador em ação

Formador, ao desenvolver a história construída coletivamente, você propiciou aos participantes relembrarem quais práticas com processo de criação eles desenvolvem em sala de aula e quais materiais são normalmente utilizados nestas práticas, possibilitando a percepção, ao escutarem os colegas, de outras possibilidades criativas e de materiais. Na próxima atividade, os educadores vão experimentar um processo criativo com base em um material comum no cotidiano: o papel de bala.

Antes de

prosseguir...

(36)

Nesta atividade, os participantes experimentam o papel de bala como material para a composição da linguagem da colagem, por meio da investigação de procedimentos artísticos, da imaginação criadora e a liberdade de criação. Ainda, a exibição dos slides com imagens mostram produções artísticas de distintos tempos e espaços, mobilizando os participantes para conhecer, fruir e analisar a linguagem da colagem como fenômeno cultural e sensível a diferentes contextos. Assim, são ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 2 (Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções – inclusive tecnológicas – com base nos conhecimentos das diferentes áreas) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1 (Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para

reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar

com as diversidades).

Tempo sugerido: 1 hora.

Objetivo:

• Experimentar e discutir o processo de criação de uma colagem utilizando papel de bala como material.

Material necessário:

• Apresentação em PPT ou slides impressos.

• Pacotes de quatro tipos de bala com embalagens diferentes. • Tesoura (duas para cada grupo).

• Cola (duas para cada por grupo). • Fita-crepe.

ATIVIDADE 2_ CRIAÇÃO DE COLAGEM3

GLOSSÁRIO

3_ COLAGEM: Uma linguagem da arte. Atribui-se a “invenção” da colagem a Max Ernst, talvez tendo como inspiração a téc-nica dos papiers collés. Numa primeira definição, colagem seria um processo de criação de justaposição e montagem de imagens não originalmente próximas, obtidas através da seleção e picagem de imagens encontradas, ao acaso, em diversas fontes.

Pauta formativa 2 | Atividade 2

36

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(37)

b. Havia uma ideia inicial que foi sendo construída ou as imagens foram sendo justapostas aleatoriamente?

c. No seu trabalho, as imagens ficaram todas soltas, como um álbum de figurinha, ou compõem um todo? d. Para você, a colagem é uma técnica ou uma linguagem? e. Você se lembra de algum artista que trabalhe a colagem?

_______________________________________________________________

4

Após todos contarem o processo pessoal e responderem às perguntas, proponha a construção de uma síntese com base nos conteúdos que foram levantados e que sejam significativos para os educadores participantes. Escreva no quadro os conteúdos. Pergunte também o que pode ser concluído com base na conversa. É esperado que os participantes concluam que a colagem é uma linguagem, há uma pesquisa com os papéis de bala, compondo-os no papel até definir uma ideia de colagem e que na colagem as imagens não ficam soltas na superfície: há a justaposição e colagem de imagens não originalmente próximas, obtidas por meio da seleção e picagem de imagens encontradas, ao acaso, em diversas fontes. A respeito da última pergunta, é possível citar alguns artistas que trabalham com colagem. Considere que a colagem apareceu como forma de arte

primeiramente nos trabalhos de Georges Braque no início do século XX.

1

Distribua diferentes balas sobre as mesas e explique que os

educadores podem experimentar quantas desejarem. Observe se todos espontaneamente saboreiam no mínimo uma e peça que guardem a embalagem. Organize uma roda de conversa e pergunte se o papel da bala pode ser um material para criação artística. Alguns vão concordar e outros não. Para chegar a um consenso, você pode estimular a

argumentação, perguntando por que o papel pode ser ou não pode ser um material para a criação artística.

_______________________________________________________________

2

Distribua folhas de sulfite, tesoura e cola e proponha que cada educador participante elabore uma colagem com papel

de bala. O papel das balas ainda disponíveis na mesa pode ser usado sem necessariamente elas terem sido saboreadas. Disponibilize 30 minutos para essa tarefa.

_______________________________________________________________

3

Convide cada educador participante a apresentar seu trabalho, fixá-lo na parede e contar como foi o processo de criação. Para orientá-los, escreva no quadro:

a. Os papéis de bala guiaram o processo criativo no ato de colar?

(38)

6

Após a exibição, organize uma roda de conversa e pergunte se os participates conhecem as obras e os artistas. Após escutar as respostas, apresente o penúltimo slide, com o nome de cada obra, o autor e demais informações. Faça uma leitura em voz alte e chame a atenção sobre a materialidade, os materiais e o tamanho das obras. Volte a projetar as imagens e pergunte: em que essas colagens diferem das produzidas por vocês? No que se assemelham? Pode ser que os participantes percebam que a colagem que fizeram apenas distribuem os papéis de bala no papel sem uma organização que apresente uma composição artística, considerando as cores, tamanho, textura da matéria papel de bala.

_______________________________________________________________

7

Por fim, questione o que causou surpresa nesta atividade. Os participantes podem ter ficado surpresos com o uso do papel de bala como matéria para o fazer artístico, podem ter se surpreendido com as obras de arte apresentadas, entre outras possibilidades. ≈

A obra Still life with fruit bowl and glass (1912) é geralmente considerada a primeira papier collé (papel colado). Imediatamente depois, Picasso começa a se apropriar do procedimento e eles passam os dois anos seguintes experimentando com todos os tipos de materiais. No Brasil, a paulistana Teresa D’Amico foi uma das primeiras artistas a enveredar pela colagem, fazendo justaposições inesperadas que flertavam com o realismo fantástico. Carlos Scliar e Jorge de Lima são outros nomes de peso na história da colagem brasileira, este último flertando ainda com a fotomontagem poética.

_______________________________________________________________

5

Mostre a apresentação em PPT e dê tempo para os educadores participantes observarem cada imagem. Use como estratégia contar até 5, silenciosa e pausadamente, para então acionar a exibição do próximo slide. Projete apenas as imagens. O slide de legenda das obras deve ser exibido depois.

Formador, na atividade anterior, a criação da colagem aproximou os participantes dos movimentos de criação para reflexão sobre processo criativo e materialidade em arte. A atividade seguinte amplia esses objetos de conhecimento por meio da criação na linguagem teatral.

Pauta formativa 2 | Atividade 2

Antes de

prosseguir...

38

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(39)

Esta atividade de criação de teatro de animação mobiliza os participantes para a experimentação de objetos do cotidiano como material para a composição da

linguagem teatral da animação, por meio da investigação de procedimentos artísticos, da imaginação criadora e a liberdade de criação. Ainda, mobiliza-os à ação lúdica, o aguçamento da percepção estética e para a percepção artística e a imaginação criadora (competência específica 4). Desta forma, são ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 2 (Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções – inclusive tecnológicas – com base nos conhecimentos das diferentes áreas) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 4 (Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte).

Tempo sugerido: 1 hora e 20 minutos.

Objetivo:

• Experimentar e discutir o processo de criação e a materialidade de objetos do cotidiano no Teatro de Animação.

Materiais necessários:

• Apresentação em PPT ou slides impressos.

• Objetos do cotidiano e outros elementos providenciados pelos participantes ou quantidade suficiente de objetos de cozinha, banheiro, escritório e outros.

ATIVIDADE 3_ OBJETOS DO COTIDIANO NO TEATRO DE ANIMAÇÃO

GLOSSÁRIO

4_ TEATRO DE ANIMAÇÃO: É um teatro onde o foco de atenção é dirigido para um objeto inanimado e não para o ser vivo/ator. O objeto é toda e qualquer matéria iner-te. Inanimado é tudo aquilo que convive com o homem, mas é destituído de movi-mento racional. Em cena, o objeto representa o homem, ideias abstratas e conceitos. Ao receber a energia do ator com ajuda de seus movi-mentos, cria-se na matéria a ilusão de vida, e, aparen-temente, surge a impressão de ela ter adquirido vontade própria e raciocínio.

(40)

a. Quais objetos do cotidiano vocês identificam nas imagens? b. De que forma os objetos foram transformados?

c. Quais os novos significados desses objetos como personagens?

d. Vocês já assistiram a um espetáculo de Teatro de Objetos? Se sim, contem como foi a experiência.

_______________________________________________________________

4

Peça que os educadores coloquem à mesa ou no chão os objetos selecionados para a atividade. Organize com eles os objetos por famílias, por exemplo: utensílios de cozinha; objetos de banheiro etc. _______________________________________________________________

5

Proponha que cada grupo observe os objetos agrupados e

perceba a forma e a materialidade deles, a fim de conversar sobre qual família de objetos acreditam que tenha potencial para se transformar em objetos-personagens. Chegando a um consenso, eles devem recolher os objetos selecionados para a criação do personagem. Oriente os participantes a não utilizar diferentes famílias de objetos. Isso empobrece o jogo metafórico do Teatro de Objetos, dificultando, sobretudo, a relação entre os objetos utilizados. Disponibilize cinco minutos para essa parte da atividade.

1

Antes de começar a atividade, Formador, é importante

compreender que a criação do teatro de animação com objetos do cotidiano é uma atividade que mobiliza os participantes à ação lúdica5,

que envolve tanto a flexibilidade de pensamento como a ação de ressignificação simbólica de materiais; o aguçamento da percepção

estética6 para a composição artística e a imaginação criadora7 como

propulsoras da expressividade artística resultante na animação dos objetos do cotidiano (mobilizando a Competência Específica 4). _______________________________________________________________

2

Mostre a apresentação em PPT e dê tempo para os educadores participantes observarem cada imagem. Use como estratégia de contar até 5, silenciosa e pausadamente, para então acionar a exibição do próximo slide. Apresente apenas as imagens. O slide de legenda das obras deve ser exibido posteriormente.

_______________________________________________________________

3

Após a apresentação, proponha organizarem uma roda de conversa e faça algumas perguntas para o grupo. Apresente as imagens novamente para ajudar os educadores participantes a elaborar as respostas:

Formador em ação

GLOSSÁRIO

5_ AÇÃO LÚDICA: Ação voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consen-tidas, mas absolutamente obrigatórias, dotada de um fim em si mesmo, acompa-nhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana.

6_ PERCEPÇÃO ESTÉTICA: É o modo como nos deixa-mos afetar pelas experiên-cias, e do que está presente quando entramos em con-tato com aquilo que rompe a barreira do mundo do ordi-nário que solicita respostas, condicionamentos e automa-tismos, sem abertura. Dife-rente da percepção comum, a percepção estética nos solicita entrar em contato com o extraordinário, com criações e inovações genu-ínas – que podem nos fazer ver, pensar ou sentir e que de algum modo proporcionam e geram alguma mudança,

Pauta formativa 2 | Atividade 3

40

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(41)

forma, cor? Associando vários objetos? Acrescentando outros

elementos ao objeto? Camuflando o objeto? No modo de manipulação do objeto-personagem? Qual a diferença entre o objeto-personagem estático e quando está em movimento? Formador, essas perguntas problematizam o olhar da plateia para perceber que o objeto estático é apenas objeto, não tem vida. O movimento é que traz a vida para o espectador vê-lo como personagem.

_______________________________________________________________

9

Acompanhe as respostas dos grupos, acrescentando aspectos específicos do teatro de animação que não forem contemplados. _______________________________________________________________

10

Finalize a atividade perguntando quais relações podem ser

feitas com o uso de objetos do cotidiano para criação em artes visuais e música. Formador, você pode fazer a relação entre o uso de objetos do cotidiano para a criação artística visual, tendo como referência o uso da matéria não tradicional (tinta, mármore, lápis de cor, por exemplo) como o papel de bala, areia, agrupamentos de sapatos, entre outros, como acontece na arte contemporânea. Do mesmo modo na música, a construção de instrumentos com matéria não tradicional; usando lata, potes, ralador etc. ≈

6

Circule pela sala e ofereça ajuda caso note que algum grupo está com dificuldades para inventar seu personagem. Ao término do trabalho dos grupos, oriente a preparação de uma apresentação do objeto-personagem. Proponha um ensaio do modo como será feita a manipulação/manejo do objeto-personagem. Cada participante ao manipular sua criação, encontrará o modo de manipular. Para as demandas de criação e preparação, destine 30 minutos.

_______________________________________________________________

7

Organize uma roda de conversa e combine com os grupos onde será feita apresentação, ou seja, onde e como será o palco. É possível usar uma mesa maior na frente da sala, a própria mesa do grupo (e a plateia fica em volta) ou outra solução sugerida pelos educadores participantes. Peça, então, que os grupos apresentem seu personagem apenas por meio da manipulação, sem o uso da fala.

_______________________________________________________________

8

Após a apresentação, os grupos que assistiram (plateia) precisam ser convidados a fazer uma devolutiva para o grupo que se apresentou, por meio de questões que perguntem quais objetos-personagens foram apresentados, como foi percebida a criação da transformação do objeto: o grupo tomou partido do aspecto físico do objeto, sua

impacto ou transformação – ou que, ao menos, têm em si uma promessa para isso, como na Arte.

7_ IMAGINAÇÃO CRIADO-RA: É a imaginação que se relaciona às imagens que cumprem a função do irreal e colocam em movimento a articulação simbólica entre o mundo interior e o mundo exterior do indivíduo. A ima-ginação criadora se relaciona ao devaneio e se distingue da imaginação formal que é mui-to útil na aquisição do saber científico, pois se encontra vinculada à função do real nos processos conscientes do indivíduo por ocasião do seu contato com o mundo material.

(42)

Formador, as atividades 2 e 3 aproximaram os educadores participantes dos objetos de conhecimento processo de criação e materialidade por meio de exercícios de criação e reflexão. A atividade a seguir finaliza essa

aproximação focalizando as relações dessas atividades com as Competência Gerais e Específicas de Arte.

Pauta formativa 2 | Atividade 3

Antes de

prosseguir...

42

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(43)

O exercício desta atividade possibilita aos participantes compreender as orientações das competências relacionadas às

atividades vivenciadas durante a formação. Especificamente, da COMPETÊNCIA

ESPECÍFICA 4 (Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte), que se relaciona especialmente com o fazer artístico das atividades 1 e 2. Nesta atividade também é ativada a COMPETÊNCIA GERAL 2 (Pensamento científico, crítico e criativo). Essa competência relaciona-se ao fazer

artístico, análise e discussão sobre o processo de criação das atividades 1 e 2.

Tempo sugerido: 1 hora.

Objetivo:

• Identificar as competências da BNCC relacionadas a processo de criação e materialidade envolvidas nas atividades propostas até o momento.

Materiais necessários:

• Competências Gerais da BNCC e Específicas de Arte (usadas na pauta anterior). • Texto Uma geografia mental para pensar a arte&cultura, do livro

A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte, de Mirian Celeste Martins,

Gisa Picosque, M. Terezinha Telles Guerra, Editora FTD (usado na pauta anterior).

(44)

foram realizadas nesta formação. Proponha uma discussão

para relacionar as competências com pontos das atividades feitas. Para ajudar os educadores participantes, registre no quadro as atividades que foram realizadas então.

_______________________________________________________________

5

Convide os participantes para falar sobre as relações encontradas. Espera-se que identifiquem as competências Gerais e Específicas de Arte assim:

• Competência Geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

» Relaciona-se com todas as atividades desenvolvidas na formação, por utilizar as linguagens verbal, visual e corporal.

1

Entregue para cada grupo uma cópia impressa do texto Uma

geografia mental para pensar arte&cultura, já usado na pauta anterior,

e do documento com as competências gerais e específicas de Arte, também já usado antes. Peça que façam a leitura silenciosa dos trechos Processo de criação e Materialidade.

_______________________________________________________________

2

Trace duas colunas no quadro, uma com o título “práticas com processo de criação” e a outra, “materiais”, e escreva a listagem que resultou dos relatos de práticas e materiais coletados no acolhimento. Oriente os grupos a discutir os trechos Processo de criação e

Materialidade, comparando com a listagem no quadro.

_______________________________________________________________

3

Organize uma roda de conversa sobre a comparação feita. Pergunte como ampliar o protagonismo dos alunos nos processos de criação e a investigação de diferentes materialidades na aula de Arte. _______________________________________________________________

4

Peça para cada grupo fazer uma leitura silenciosa das

competências de Arte, relembrar e elencar por escrito as atividades que

Formador em ação

Pauta formativa 2 | Atividade 4

44

ANOS FINAIS

BNCC e currículo

(45)

investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a

criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive

tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. » Relaciona-se ao fazer artístico, análise e discussão

sobre o processo de criação das atividades 2 e 3. • Competência Geral 3: Valorizar e fruir as diversas

manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

» Relaciona-se a todas as atividades pela ampliação de

repertório que acontece com a exibição das imagens e troca entre os participantes.

_______________________________________________________________

6

Após os grupos socializarem as competências específicas e gerais identificadas, convide os educadores para comentar sobre a atividade. ≈

• Competência Específica 1: Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.

» Relaciona-se especialmente com as atividades 2 e 3, pois há o exercício de explorar, fruir, analisar práticas e produções artísticas.

a. Competência Específica 4: Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

» Relaciona-se com o fazer artístico das atividades 2 e 3. • Competência Geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual

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