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Depois de fazer o acolhimento,

ATIVIDADE 2 CRIAÇÃO DE COLAGEM

GLOSSÁRIO

3_ COLAGEM: Uma linguagem da arte. Atribui-se a “invenção” da colagem a Max Ernst, talvez tendo como inspiração a téc- nica dos papiers collés. Numa primeira definição, colagem seria um processo de criação de justaposição e montagem de imagens não originalmente próximas, obtidas através da seleção e picagem de imagens encontradas, ao acaso, em diversas fontes.

Pauta formativa 2 | Atividade 2

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ANOS FINAIS

BNCC e currículo

b. Havia uma ideia inicial que foi sendo construída ou as imagens foram sendo justapostas aleatoriamente?

c. No seu trabalho, as imagens ficaram todas soltas, como um álbum de figurinha, ou compõem um todo? d. Para você, a colagem é uma técnica ou uma linguagem? e. Você se lembra de algum artista que trabalhe a colagem?

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Após todos contarem o processo pessoal e responderem às perguntas, proponha a construção de uma síntese com base nos conteúdos que foram levantados e que sejam significativos para os educadores participantes. Escreva no quadro os conteúdos. Pergunte também o que pode ser concluído com base na conversa. É esperado que os participantes concluam que a colagem é uma linguagem, há uma pesquisa com os papéis de bala, compondo-os no papel até definir uma ideia de colagem e que na colagem as imagens não ficam soltas na superfície: há a justaposição e colagem de imagens não originalmente próximas, obtidas por meio da seleção e picagem de imagens encontradas, ao acaso, em diversas fontes. A respeito da última pergunta, é possível citar alguns artistas que trabalham com colagem. Considere que a colagem apareceu como forma de arte

primeiramente nos trabalhos de Georges Braque no início do século XX.

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Distribua diferentes balas sobre as mesas e explique que os

educadores podem experimentar quantas desejarem. Observe se todos espontaneamente saboreiam no mínimo uma e peça que guardem a embalagem. Organize uma roda de conversa e pergunte se o papel da bala pode ser um material para criação artística. Alguns vão concordar e outros não. Para chegar a um consenso, você pode estimular a

argumentação, perguntando por que o papel pode ser ou não pode ser um material para a criação artística.

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Distribua folhas de sulfite, tesoura e cola e proponha que cada educador participante elabore uma colagem com papel

de bala. O papel das balas ainda disponíveis na mesa pode ser usado sem necessariamente elas terem sido saboreadas. Disponibilize 30 minutos para essa tarefa.

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3

Convide cada educador participante a apresentar seu trabalho, fixá-lo na parede e contar como foi o processo de criação. Para orientá-los, escreva no quadro:

a. Os papéis de bala guiaram o processo criativo no ato de colar?

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Após a exibição, organize uma roda de conversa e pergunte se os participates conhecem as obras e os artistas. Após escutar as respostas, apresente o penúltimo slide, com o nome de cada obra, o autor e demais informações. Faça uma leitura em voz alte e chame a atenção sobre a materialidade, os materiais e o tamanho das obras. Volte a projetar as imagens e pergunte: em que essas colagens diferem das produzidas por vocês? No que se assemelham? Pode ser que os participantes percebam que a colagem que fizeram apenas distribuem os papéis de bala no papel sem uma organização que apresente uma composição artística, considerando as cores, tamanho, textura da matéria papel de bala.

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Por fim, questione o que causou surpresa nesta atividade. Os participantes podem ter ficado surpresos com o uso do papel de bala como matéria para o fazer artístico, podem ter se surpreendido com as obras de arte apresentadas, entre outras possibilidades. ≈

A obra Still life with fruit bowl and glass (1912) é geralmente considerada a primeira papier collé (papel colado). Imediatamente depois, Picasso começa a se apropriar do procedimento e eles passam os dois anos seguintes experimentando com todos os tipos de materiais. No Brasil, a paulistana Teresa D’Amico foi uma das primeiras artistas a enveredar pela colagem, fazendo justaposições inesperadas que flertavam com o realismo fantástico. Carlos Scliar e Jorge de Lima são outros nomes de peso na história da colagem brasileira, este último flertando ainda com a fotomontagem poética.

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Mostre a apresentação em PPT e dê tempo para os educadores participantes observarem cada imagem. Use como estratégia contar até 5, silenciosa e pausadamente, para então acionar a exibição do próximo slide. Projete apenas as imagens. O slide de legenda das obras deve ser exibido depois.

Formador, na atividade anterior, a criação da colagem aproximou os participantes dos movimentos de criação para reflexão sobre processo criativo e materialidade em arte. A atividade seguinte amplia esses objetos de conhecimento por meio da criação na linguagem teatral.

Pauta formativa 2 | Atividade 2

Antes de

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ANOS FINAIS

BNCC e currículo

Esta atividade de criação de teatro de animação mobiliza os participantes para a experimentação de objetos do cotidiano como material para a composição da

linguagem teatral da animação, por meio da investigação de procedimentos artísticos, da imaginação criadora e a liberdade de criação. Ainda, mobiliza-os à ação lúdica, o aguçamento da percepção estética e para a percepção artística e a imaginação criadora (competência específica 4). Desta forma, são ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 2 (Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções – inclusive tecnológicas – com base nos conhecimentos das diferentes áreas) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 4 (Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte).

Tempo sugerido: 1 hora e 20 minutos.

Objetivo:

• Experimentar e discutir o processo de criação e a materialidade de objetos do cotidiano no Teatro de Animação.

Materiais necessários:

• Apresentação em PPT ou slides impressos.

• Objetos do cotidiano e outros elementos providenciados pelos participantes ou quantidade suficiente de objetos de cozinha, banheiro, escritório e outros.

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