Depois de fazer o acolhimento,
estética 6 para a composição artística e a imaginação criadora 7 como
propulsoras da expressividade artística resultante na animação dos objetos do cotidiano (mobilizando a Competência Específica 4). _______________________________________________________________
2
Mostre a apresentação em PPT e dê tempo para os educadores participantes observarem cada imagem. Use como estratégia de contar até 5, silenciosa e pausadamente, para então acionar a exibição do próximo slide. Apresente apenas as imagens. O slide de legenda das obras deve ser exibido posteriormente._______________________________________________________________
3
Após a apresentação, proponha organizarem uma roda de conversa e faça algumas perguntas para o grupo. Apresente as imagens novamente para ajudar os educadores participantes a elaborar as respostas:Formador em ação
GLOSSÁRIO
5_ AÇÃO LÚDICA: Ação voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consen- tidas, mas absolutamente obrigatórias, dotada de um fim em si mesmo, acompa- nhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente de vida cotidiana.
6_ PERCEPÇÃO ESTÉTICA: É o modo como nos deixa- mos afetar pelas experiên- cias, e do que está presente quando entramos em con- tato com aquilo que rompe a barreira do mundo do ordi- nário que solicita respostas, condicionamentos e automa- tismos, sem abertura. Dife- rente da percepção comum, a percepção estética nos solicita entrar em contato com o extraordinário, com criações e inovações genu- ínas – que podem nos fazer ver, pensar ou sentir e que de algum modo proporcionam e geram alguma mudança,
Pauta formativa 2 | Atividade 3
40
ANOS FINAIS
BNCC e currículo
forma, cor? Associando vários objetos? Acrescentando outros
elementos ao objeto? Camuflando o objeto? No modo de manipulação do objeto-personagem? Qual a diferença entre o objeto-personagem estático e quando está em movimento? Formador, essas perguntas problematizam o olhar da plateia para perceber que o objeto estático é apenas objeto, não tem vida. O movimento é que traz a vida para o espectador vê-lo como personagem.
_______________________________________________________________
9
Acompanhe as respostas dos grupos, acrescentando aspectos específicos do teatro de animação que não forem contemplados. _______________________________________________________________10
Finalize a atividade perguntando quais relações podem serfeitas com o uso de objetos do cotidiano para criação em artes visuais e música. Formador, você pode fazer a relação entre o uso de objetos do cotidiano para a criação artística visual, tendo como referência o uso da matéria não tradicional (tinta, mármore, lápis de cor, por exemplo) como o papel de bala, areia, agrupamentos de sapatos, entre outros, como acontece na arte contemporânea. Do mesmo modo na música, a construção de instrumentos com matéria não tradicional; usando lata, potes, ralador etc. ≈
6
Circule pela sala e ofereça ajuda caso note que algum grupo está com dificuldades para inventar seu personagem. Ao término do trabalho dos grupos, oriente a preparação de uma apresentação do objeto-personagem. Proponha um ensaio do modo como será feita a manipulação/manejo do objeto-personagem. Cada participante ao manipular sua criação, encontrará o modo de manipular. Para as demandas de criação e preparação, destine 30 minutos._______________________________________________________________
7
Organize uma roda de conversa e combine com os grupos onde será feita apresentação, ou seja, onde e como será o palco. É possível usar uma mesa maior na frente da sala, a própria mesa do grupo (e a plateia fica em volta) ou outra solução sugerida pelos educadores participantes. Peça, então, que os grupos apresentem seu personagem apenas por meio da manipulação, sem o uso da fala._______________________________________________________________
8
Após a apresentação, os grupos que assistiram (plateia) precisam ser convidados a fazer uma devolutiva para o grupo que se apresentou, por meio de questões que perguntem quais objetos-personagens foram apresentados, como foi percebida a criação da transformação do objeto: o grupo tomou partido do aspecto físico do objeto, suaimpacto ou transformação – ou que, ao menos, têm em si uma promessa para isso, como na Arte.
7_ IMAGINAÇÃO CRIADO- RA: É a imaginação que se relaciona às imagens que cumprem a função do irreal e colocam em movimento a articulação simbólica entre o mundo interior e o mundo exterior do indivíduo. A ima- ginação criadora se relaciona ao devaneio e se distingue da imaginação formal que é mui- to útil na aquisição do saber científico, pois se encontra vinculada à função do real nos processos conscientes do indivíduo por ocasião do seu contato com o mundo material.
Formador, as atividades 2 e 3 aproximaram os educadores participantes dos objetos de conhecimento processo de criação e materialidade por meio de exercícios de criação e reflexão. A atividade a seguir finaliza essa
aproximação focalizando as relações dessas atividades com as Competência Gerais e Específicas de Arte.
Pauta formativa 2 | Atividade 3
Antes de
prosseguir...
42
ANOS FINAIS
BNCC e currículo
O exercício desta atividade possibilita aos participantes compreender as orientações das competências relacionadas às
atividades vivenciadas durante a formação. Especificamente, da COMPETÊNCIA
ESPECÍFICA 4 (Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte), que se relaciona especialmente com o fazer artístico das atividades 1 e 2. Nesta atividade também é ativada a COMPETÊNCIA GERAL 2 (Pensamento científico, crítico e criativo). Essa competência relaciona-se ao fazer
artístico, análise e discussão sobre o processo de criação das atividades 1 e 2.
Tempo sugerido: 1 hora.
Objetivo:
• Identificar as competências da BNCC relacionadas a processo de criação e materialidade envolvidas nas atividades propostas até o momento.
Materiais necessários:
• Competências Gerais da BNCC e Específicas de Arte (usadas na pauta anterior). • Texto Uma geografia mental para pensar a arte&cultura, do livro
A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte, de Mirian Celeste Martins,
Gisa Picosque, M. Terezinha Telles Guerra, Editora FTD (usado na pauta anterior).