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Mãos à obra! Depois de fazer

ATIVIDADE 2 OBRAS DE ARTE DIGITAL E TRÊS DIMENSÕES DA ARTE

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Leia em voz alta as dimensões do conhecimento da arte em voz alta para a turma. Organize uma roda de conversa e proponha, com base nas definições, discutir algumas questões, desafiando os educadores participantes a imaginar que estão numa exposição e viram a obra digital de Regina Silveira:

a. Como se dá a fruição?

b. O que diferencia para o visitante uma exposição que mostra obras de arte por meio e para tecnologia digital?

c. Na fruição de obras digitais há estesia?

d. No material apresentado, quais informações oferecidas para reflexão sobre as obras de Regina Silveira?

Formador, procure manter o diálogo entre os educadores participantes, cuidando para que o foco fique sempre nas dimensões do

conhecimento da arte, sem ser desviado para outras questões. Após as conclusões do grupo, acrescente informações que sejam necessárias para completar o pensamento deles, considerando que se espera que eles alcancem as seguintes conclusões:

• Sobre a fruição: as tecnologias digitais introduzem um modo de comunicação extremamente diferente, por contato,

espacialidades partilhadas e socializadas no caso da rede, ou de outras formas de sensorialidade que permitem a

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Mostre a apresentação em PPT. Dê um tempo para os educadores participantes observarem cada imagem. Use como estratégia contar até 5, silenciosa e pausadamente, para então acionar

a exibição do próximo slide. Feito isso, escreva no quadro as definições das três dimensões do conhecimento da arte:

• Fruição – Diz respeito à oportunidade de se sensibilizar, ao participar de práticas artísticas e culturais das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais. Essas experiências podem gerar prazer, estranhamento, entre outras tantas sensações. • Estesia – Articula a sensibilidade e a percepção da Arte como

forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Traz o corpo como protagonista da experiência com a Arte, em sua totalidade, incluindo as emoções.

• Reflexão – Refere-se ao processo de construir um

posicionamento sobre experiências e processos criativos, artísticos e culturais. Requer o desenvolvimento de habilidades para análise e interpretação das manifestações artísticas e culturais.

Formador em ação

Pauta formativa 4 | Atividade 2

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ANOS FINAIS

BNCC e currículo

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Agora, proponha mais uma questão para ser discutida em grupo, considerando o seguinte cenário: nem sempre é possível levar os alunos para visitar exposições e ampliar o repertório sobre arte. O museu na internet é um aliado do professor e dos estudantes para acessarem produções artísticas. Pensando sobre isso, como o museu na internet pode enriquecer as aulas de Arte? A apreciação virtual pode substituir a apreciação de uma visita presencial? É esperado que os educadores participantes concluam que o museu na internet pode enriquecer as aulas de arte, oferecendo acesso a produções culturais em suas reproduções digitais e ser fonte de pesquisa sobre: artistas, temas, procedimentos artísticos na criação de obras de arte, imagens de obras de arte. Formador, visitar um museu virtual é bem diferente da visita a um museu físico. Essa diferença está relacionada com a questão da experiência estética, pois é exatamente essa a

matéria-prima de trabalho de quem cria e de quem aprecia. No museu físico, o visitante entra em contato com uma obra em sua potência, quer dizer, com sua escala, materialidade e o ambiente no qual se encontra. Na visita virtual, isso não acontece, muito embora, em muitos casos, será a única opção, mas os prós e contras desse tipo de apreciação não devem ser ignorados e fazem parte da formação. ≈

evasão do mundo real e imersão em mundos paralelos. Desse modo, a fruição numa exposição de imagens digitais se dá por meio do entrelaçamento do corpo do visitante com o

ambiente tecnológico, proporcionando diferentes experiências interativas, tais como: a conectividade e a interatividade

somada a fisiologia sensorial do corpo; o visitante religado e em imersão com outro mundo, outro espaço; a utilização de celulares para interação com a obra e/ou outros visitantes, entre outras ações.

• Sobre a estesia: há estesia na fruição de obras digitais porque o contato é mais do que simplesmente visual, é tátil como interação dos sentidos, com ajuda de imagens de simulação do mundo.

• Sobre a reflexão: os slides com informações sobre a passagem do analógico para o digital nas obras de Regina Silveira

oferecem elementos para a análise e interpretação das obras, proporcionando uma reflexão sobre elas.

A atividade anterior aproximou os educadores participantes da arte digital, problematizando a sua recepção e relacionando-a com três dimensões da arte. Também provocou a reflexão sobre o uso da internet nas aulas de Arte e os prós e contras da visita virtual. A atividade 3, por sua vez, vai explorar a apropriação das ferramentas digitais para a criação expressiva.

Antes de

prosseguir...

Esta atividade propõe a reflexão sobre o papel fundamental da tecnologia para que os alunos possam dominar o universo digital e fazer uso de diversas ferramentas existentes. Os participantes vão conhecer exemplos de aplicativos para a criação expressiva na sala de aula, qualificando seu uso. Portanto, são ativadas a COMPETÊNCIA GERAL 5 (Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais – incluindo as escolares – para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir

conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva) e a COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 5 (Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística).

Tempo sugerido: 1 hora.

Objetivo:

• Perceber e analisar em grupo diferentes ferramentas digitais, sensibilizando para o uso na escola.

Material necessário:

• Arquivo PPT – Atividade 3.

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