CONSELHO REGIONAL DE
QUÍMICA - IV REGIÃO (SP)
Ministrante:
Marisa Terezinha Bertozo Silva
Química Industrial e Bióloga - Full Soluções Empresariais Integradas
Contatos: marisa@fullsolucoes.com.br
Bauru, 01 de dezembro de 2012
Princípios de um sistema
APPCC
Apoio
facebook.com/crqiv twitter.com/crqivPrincípios de um Sistema APPCC
M
M
Princípios de um Sistema APPCC
Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
ii
n
n
ii
c
c
u
u
r
r
r
r
s
s
o
o
s
s
s
s
--2
2
0
0
Marisa Terezinha Bertozo Silva
Biól
Q ími Ind t i l
0
0
1
1
2
2
Bióloga e Química Industrial
APPCC significa:
M
M
g
ii
n
n
ii
A
– Administrar
c
c
u
u
r
r
P
– Papelada
r
r
s
s
o
o
s
s
P
– Problemática
s
s
--2
2
0
0
C
- Complicada
0
0
1
1
2
2
C
- Confusa
APPCC significa
:
M
M
g
ii
n
n
ii
A
– Análise
c
c
u
u
r
r
P
– Perigos
r
r
s
s
o
o
s
s
P
– Pontos
s
s
--2
2
0
0
C
- Críticos
0
0
1
1
2
2
C
- Controle
O QUE É
APPCC
?
M
M
O QUE É
APPCC
?
ii
n
n
ii
A P
Análise de Perigos
c
c
u
u
r
r
+
r
r
s
s
o
o
s
s
P C C
Pontos Críticos de
s
s
--2
2
0
0
P C C
Pontos Críticos de
Controle
0
0
1
1
2
2
SEGURANÇA DE ALIMENTOS
M
M
Ç
ii
n
n
ii
GARANTIA DE QUE O ALIMENTO
Ã
Á
c
c
u
u
r
r
NÃO CAUSARÁ PERIGO AO
CONSUMIDOR QUANDO
r
r
s
s
o
o
s
s
CONSUMIDOR QUANDO
PREPARADO E/OU CONSUMIDO
s
s
--2
2
0
0
PREPARADO E/OU CONSUMIDO
CONFORME SEU USO
0
0
1
1
2
2
INTENCIONAL
Inspeção Tradicional
X
M
M
X
Sistema APPCC:
ii
n
n
ii
Inspeção Tradicional:
c
c
u
u
r
r
• Se baseia nos sentidos;
r
r
s
s
o
o
s
s
• Se baseia nos sentidos;
Contaminantes microbianos e químicos
s
s
--2
2
0
0
• Contaminantes microbianos e químicos
não são detectados pelo inspetor;
0
0
1
1
2
Sistema APPCC
:
M
M
Sistema APPCC
:
C
t
t l
t
ii
n
n
ii
• Concentra o controle nos pontos
críticos;
c
c
u
u
r
r
• Preventivo e não reativo;
r
r
s
s
o
o
s
s
• Ferramenta utilizada para proteger os
s
s
--2
2
0
0
• Ferramenta utilizada para proteger os
alimentos controlando os perigos.
0
0
1
1
2
2
MUITAS SÃO AS SITUAÇÕES DE PERIGOS
QUE ENFRENTAMOS NO DIA A DIA
M
M
QUE ENFRENTAMOS NO DIA-A-DIA:
ii
n
n
ii
c
c
u
u
r
r
r
r
s
s
o
o
s
s
s
s
--2
2
0
0
0
0
1
1
2
2
Como Podemos
M
M
Como Podemos
Definir Perigos?
ii
n
n
ii
c
c
u
u
r
r
“Causas potenciais de danos inaceitáveis que
t
li
t i
ó i
r
r
s
s
o
o
s
s
possam tornar o alimento impróprio ao
consumo e afetar a saúde do consumidor,
s
s
--2
2
0
0
co su o e a eta a saúde do co su do ,
ocasionar a perda da qualidade e da
0
0
1
1
2
2
integridade econômica dos produtos”
MAPA
MAPA
Perigos
M
M
Perigos
“U
i d d
ii
n
n
ii
“Uma propriedade
biológica, química ou
física que possa fazer
c
c
u
u
r
r
s ca que possa a e
com que um alimento
seja inseguro para o
consumo”
r
r
s
s
o
o
s
s
consumo
“O potencial para causar
s
s
--2
2
0
0
O potencial para causar
danos. Os perigos
podem ser biológicos,
í i
fí i
”
0
0
1
1
2
2
químicos ou físicos”
Codex, 1993
Como os Perigos Chegam aos
M
M
Alimentos?
ii
n
n
ii
Fontes:
c
c
u
u
r
r
• Matérias-primas
Á
r
r
s
s
o
o
s
s
• Água
s
s
--2
2
0
0
• Seres Humanos
á
0
0
1
1
2
2
• Ambiente da Fábrica
/
d
• Insetos / Roedores
Como os perigos chegam aos
M
M
alimentos?
ii
n
n
ii
c
c
u
u
r
r
r
r
s
s
o
o
s
s
s
s
--2
2
0
0
0
0
1
1
2
2
OS PERIGOS PODEM SER:
M
M
- Biológicos - Físicos - Químicos
ii
n
n
ii
g
c
c
u
u
r
r
r
r
s
s
o
o
s
s
s
s
--2
2
0
0
0
0
1
1
2
2
PERIGOS
M
M
PERIGOS
BIOLÓGICOS
ii
n
n
ii
Quando a
temperatura está
c
c
u
u
r
r
numa faixa boa
para a
multiplicação dos
r
r
s
s
o
o
s
s
p
ç
microorganismo,
ocorre o seu
desenvolvimento
s
s
--2
2
0
0
desenvolvimento
muito rápido,
podendo causar
doenças ou
0
0
1
1
2
2
doenças ou
estragar os
alimentos
PERIGOS QUÍMICOS
M
M
Produtos de
Limpeza
ii
n
n
ii
Limpeza
c
c
u
u
r
r
Medicamentos
carência dos
Período de
Corantes
r
r
s
s
o
o
s
s
carência dos
medicamentos e
pesticidas
s
s
--2
2
0
0
Frutas
0
0
1
1
2
2
com
casca
dura
Perigos Químicos
M
M
Agentes Químicos Intencionais ou
Não Intencionais:
ii
n
n
ii
• Detergentes
• Preservantes: Aditivos
c
c
u
u
r
r
• Micotoxinas
• Antibióticos / Resíduos de Drogas
r
r
s
s
o
o
s
s
• Pesticidas
• Herbicidas
S lfit
s
s
--2
2
0
0
• Sulfitos
• Alergênios dos Alimentos
Lubrificantes
0
0
1
1
2
2
• Lubrificantes
• Pinturas (tintas)
PERIGOS FÍSICOS
M
M
ii
n
n
ii
c
c
u
u
r
r
r
r
s
s
o
o
s
s
s
s
--2
2
0
0
0
0
1
1
2
2
PERIGOS
M
M
Os diferentes tipos de perigos
ii
n
n
ii
Os diferentes tipos de perigos
podem provocar consequências
c
c
u
u
r
r
podem provocar consequências
de gravidade variável para os
r
r
s
s
o
o
s
s
de gravidade variável para os
seres humanos resultando em
s
s
--2
2
0
0
seres humanos, resultando em
diferentes graus de
severidade
0
0
1
1
2
2
diferentes graus de
severidade
das patologias
das patologias
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos biológicos
Alt
ii
n
n
ii
Alta
São as resultantes de contaminações por
c
c
u
u
r
r
microorganismos ou suas toxinas com quadro
clínico muito grave.
r
r
s
s
o
o
s
s
g
Ex.: toxinas do Clostridium botulinum,
s
s
--2
2
0
0
Ex.: toxinas do Clostridium botulinum,
Salmonella typhi, Shiguella dysenteriae,
Vibrio Cholerae O1, Brucella melitensis,
0
0
1
1
2
2
Vírus da hepatite, Taenia solium (em alguns
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos biológicos
ii
n
n
ii
Média
São as patologias resultantes da contaminação
c
c
u
u
r
r
São as patologias resultantes da contaminação
por microorganismos de patogenicidade
moderada mas com possibilidade de
r
r
s
s
o
o
s
s
moderada mas com possibilidade de
disseminação extensa.
s
s
--2
2
0
0
Ex.:Escherichia coli enteropatogência,
0
0
1
1
2
2
Ex.:Escherichia coli enteropatogência,
Salmonella spp, Streptococcus ß hemolítico,
Vibrio parahaemolyticus
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos biológicos
ii
n
n
ii
Baixa
São as patologias resultantes da contaminação
c
c
u
u
r
r
São as patologias resultantes da contaminação
por microorganismos de patogenicidade
r
r
s
s
o
o
s
s
moderada mas com disseminação restrita.
s
s
--2
2
0
0
Ex.:Bacillus cereus, Clostridium perfringens
0
0
1
1
2
2
tipo A, toxina do Staphylococcus aureus,
maioria dos parasitos.
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos químicos
Alta
ii
n
n
ii
Contaminações dos alimentos por substâncias
químicas proibidas (certos agrotóxicos e
c
c
u
u
r
r
químicas proibidas (certos agrotóxicos e
produtos veterinários) ou usados
indevidamente certos metais como mercúrio
r
r
s
s
o
o
s
s
indevidamente, certos metais, como mercúrio,
ou aditivos químicos que podem provocar
casos de alergias severas ou intoxicações
s
s
--2
2
0
0
casos de alergias severas ou intoxicações
quando em quantidades elevadas ou que
podem causar dano a determinadas classes
0
0
1
1
2
2
podem causar dano a determinadas classes
de consumidores. Toxinas microbianas
(micotoxinas) e metabólicos tóxicos de origem
(micotoxinas) e metabólicos tóxicos de origem
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos químicos
ii
n
n
ii
Baixa
c
c
u
u
r
r
Substâncias químicas permitidas no
alimento que podem causar reações
r
r
s
s
o
o
s
s
alimento que podem causar reações
moderadas, como alergias leves e
s
s
--2
2
0
0
passageiras.
0
0
1
1
2
2
Ex.: uso inadequado de aditivos como
sulfitos
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos físicos
ii
n
n
ii
Alta
c
c
u
u
r
r
Representados por materiais como pedras,
vidros agulhas metais e objetos
r
r
s
s
o
o
s
s
vidros, agulhas, metais e objetos
pontiagudos e cortantes, que podem causar
s
s
--2
2
0
0
danos ou causar injúrias, podendo até ser
0
0
1
1
2
2
AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
M
M
Perigos físicos
Baixa
ii
n
n
ii
Representados por materiais estranhos que
c
c
u
u
r
r
Representados por materiais estranhos que
normalmente não causam injúrias ou danos
à integridade física do consumidor como
r
r
s
s
o
o
s
s
à integridade física do consumidor, como
sujidades, leves e pesadas (terra, areia,
serragem insetos inteiros ou fragmentos
s
s
--2
2
0
0
serragem, insetos inteiros ou fragmentos,
excrementos de insetos ou roedores, pelos
de roedores e outros) que podem porém
0
0
1
1
2
2
de roedores e outros), que podem porém,
causar choque emocional ou danos
psicológicos quando presentes no alimento
psicológicos, quando presentes no alimento.
AVALIAÇÃO DOS RISCOS
M
M
RISCOS – é a probabilidade estimada
ii
n
n
ii
da
ocorrência
do
perigo
ou
da
c
c
u
u
r
r
ocorrência
sequencial
de
vários
r
r
s
s
o
o
s
s
perigos.
s
s
--2
2
0
0
Ri
ã
d
i
i
0
0
1
1
2
2
Risco não se determina e sim se
avalia ou estima
AVALIAÇÃO DOS RISCOS
M
M
Na avaliação dos riscos destes perigos no âmbito da
empresa, as seguintes informações são importantes:
ii
n
n
ii
p
,
g
ç
p
Revisão de reclamações dos consumidores;
c
c
u
u
r
r
Devolução de produtos;
Resultados das análises laboratoriais de rotina;
r
r
s
s
o
o
s
s
esu tados das a á ses abo ato a s de ot a;
Dados de programas de monitorização de agentes que
s
s
--2
2
0
0
causam enfermidades nos consumidores;
Informações de ocorrência de enfermidades animais e
0
0
1
1
2
2
ç
PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS
PPR
M
M
PPR
“CONDIÇÕES BÁSICAS E ATIVIDADES
ii
n
n
ii
CONDIÇÕES BÁSICAS E ATIVIDADES
NECESSÁRIAS PARA MANTER UM
c
c
u
u
r
r
AMBIENTE HIGIÊNICO AO LONGO DA
CADEIA PRODUTIVA DE ALIMENTOS
r
r
s
s
o
o
s
s
CADEIA PRODUTIVA DE ALIMENTOS,
ADEQUADAS PARA A PRODUÇÃO,
s
s
--2
2
0
0
Q
Ç
,
MANUSEIO E PROVISÃO DE PRODUTOS
0
0
1
1
2
2
FINAIS SEGUROS E DE ALIMENTOS
SEGUROS PARA O CONSUMO HUMANO”
SEGUROS PARA O CONSUMO HUMANO
PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS PPR
M
M
Os Programas de Pré-requisitos oferecem
uma base para o gerenciamento da
ii
n
n
ii
uma base para o gerenciamento da
segurança de alimentos.
c
c
u
u
r
r
Pode-se agrupa-los em três, como:
r
r
s
s
o
o
s
s
Boas Práticas de Fabricação (BPF),
s
s
--2
2
0
0
Procedimento Operacional Padronizado (POP),
Procedimento Padrão de Higiene Operacional
0
0
1
1
2
2
g
p
(PPHO).
Programas de Auto Controle
PIRÂMIDE DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS
M
M
ii
n
n
ii
c
c
u
u
r
r
PERIODO DE VALIDADERECALL
r
r
s
s
o
o
s
s
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO ROTULAGEM DISTRIBUIÇÃOs
s
--2
2
0
0
MANUTENÇÃOPREVENTIVA CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DISTRIBUIÇÃO LAUDOS DE ANÁLISE