CINOMOSE
Prof. Rafael Fighera
Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária
Departamento de Patologia
Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria
O que é cinomose?
Cinomose
cino (grego) = algo relacionado com cão. osis (grego) = doença ou degeneração.
cino cinom
osis ose
Definição
“Cinomose é uma doença viral muito contagiosa de
carnívoros, principalmente de canídeos, fundamentalmente
de cães, pansistêmica, mas que afeta principalmente os
sistemas respiratório, e/ou nervoso central e cursa com
lesões e, dessa forma, com sinais clínicos decorrentes da
ação direta do vírus e da resposta imunológica do hospedeiro
e que, de acordo com a evolução, leva à imunossupressão e
consequente predisposição a doenças oportunistas.”
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina* (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros.
Status epidemiológico mundial:
Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.
Reemergente em alguns países desenvolvidos.
Características importantes
do vírus da cinomose
É RNA.
É envelopado.
Possui efeito citopático.
Induz fusão celular (formação de sincícios).
Está associado a corpúsculos de inclusão*.
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros.
Status epidemiológico mundial:
Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.
Quais outras doenças são
causadas por morbilivírus?
Quais outras doenças são
causadas por morbilivírus?
Sarampo em humanos e macacos
Peste bovina (rinderpest)*
Peste dos pequenos ruminantes
“Cinomose dos mamíferos marinhos”
Peste das focas ou “cinomose das focas” “Cinomose dos cetáceos”
*Último surto em 2001 (Quênia). *Últimos casos em 2007. *Erradicação anunciada em 2011.
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros Status epidemiológico mundial:
Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.
Famílias de carnívoros afetadas
Canidae Felidae Hyaenidae Mustelidae Procyonidae Mephitidae Ursidae Viverridae Ailuridae HerpestidaeIntrodução
Surtos famosos em outras espécies animais
1991-1992: Parques de preservação da vida selvagem (USA). Três surtos, 46 felídeos afetados, 21 mortos.
Leões, tigres, leopardos e onças.
1994: Parque Nacional do Serengeti (Tanzânia).
Cerca de 1.000 leões (um terço da população total).
1993-1994: Parque Nacional do Serengueti (Tanzânia). Filhotes de hienas-pintadas.
Introdução
Carnívoros selvagens já afetados no Brasil
Graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus)
Guará (Chrysocyon brachyurus)
Introdução
Contribuição para extinção de espécies?
Início do século XX (1932 na natureza [Tasmânia]) (1936 no zoológico)
Thylacinus cynocephalus
Tilacino
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros.
Status epidemiológico mundial:
Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos →
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros.
Status epidemiológico mundial:
Rara nos países desenvolvidos*.
*Rara. Tom Mullaney e Scott Fitzgerald, Michigan State University.
*Rara. Daniel Rissi, University of Georgia.
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros.
Status epidemiológico mundial:
Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.
Introdução
Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)
Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:
Dez das 18 famílias de carnívoros.
Status epidemiológico mundial:
Reemergente em alguns países desenvolvidos: Japão e Austrália
Austria, Finlândia, Hungria e Itália Alemanha e Dinamarca
Doenças que cursam com morte de cães
Doenças que cursam com morte de cães adultos
Doenças que cursam com
morte de filhotes de cães
Epidemiologia
“Cinomose acomete cães de qualquer idade,
mas principalmente filhotes .”*
*Silva M.C. et al. 2009. Neuropatologia da cinomose canino. Tese de doutorado.UFSM, Santa Maria.
Doenças que cursam com
morte de cães idosos
Epidemiologia
Idades:Até 6 meses – 34,3%
Entre 7 meses e 1 ano – 12,8% 1 ano – 15,7% 2 anos – 10,0% 3 e 4 anos – 8,6% 5 e 6 anos – 8,6% 7 e 8 anos – 7,1% 9 anos ou mais – 2,8%
Epidemiologia
Idades:Até 6 meses – 34,3%
Entre 7 meses e 1 ano – 12,8% 1 ano – 15,7% 2 anos – 10,0% 3 e 4 anos – 8,6% 5 e 6 anos – 8,6% 7 e 8 anos – 7,1% 9 anos ou mais – 2,8% 47,1% 50,0% 2,8%
Epidemiologia
Idades: 2 meses a 13 anosAté 6 meses – 34,3%
Entre 7 meses e 1 ano – 12,8% 1 ano – 15,7% 2 anos – 10,0% 3 e 4 anos – 8,6% 5 e 6 anos – 8,6% 7 e 8 anos – 7,1% 9 anos ou mais – 2,8% 72,8% 17,2% 9,9%
Transmissão
Transmissão: rota oronasal.
Fontes de transmissão: aerossóis, secreções (nasal e ocular) e excreções (urina). Papel dos fômites: variável.
Patogênese
Período de incubação: 9-14 dias PI.
Presença do vírus no SNC: 10º-18º dia PI.
10º dia PI (viremia primária) Até o 21º dia PI (viremia secundária) * ** *Linfócitos. **Linfócitos e monócitos.
Patogênese
Teorias referentes à invasão do SNC Neuroinvasão via hematógena
Quebra da barreira hematoencefálica Linfócitos e monócitos infectados
Interação plaquetas-células endoteliais de capilares e vênulas Neuroinvasão via liquórica
Quebra da barreira hemato-plexocoroidea Infecção das células do epêndima Neuroinvasão via neural*
Transferência do vírus a partir da cavidade nasal Infecção das células olfatórias (dendritos) Neuroinvasão via meníngea
Transferência do vírus a partir das células meningoteliais da pia-máter.
Patogênese
Início da eliminação do vírus: 7º dia PI.
Tempo de eliminação do vírus: até 60-90 dias. Permanência do vírus no ambiente: 1-3 horas.
Permanência do vírus no ambiente
O vírus da cinomose é altamente sensível: à luz ultravioleta ao dessecamento e às altas temperaturas ½ hora a 56o C* 1 hora a 37o C 3 horas a 20o C 48 horas em tecidos a 25o C 14 dias em tecidos a 5o C
várias semanas sob congelação
Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno
Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno
Sinais clínicos
Fase/forma digestiva
Fase/forma respiratória
Sinais clínicos
“A manifestação clínica da cinomose pode ocorrer
em sequência, simultaneamente
ou isoladamente.”*
*Silva M.C. et al. 2009. Neuropatologia da cinomose canino. Tese de doutorado.UFSM, Santa Maria.
Sinais clínicos
Fase/forma digestiva e/ou Fase/forma respiratória ↓ ↓ ↓ Fase/forma neurológica 1-3 semanas
Sinais clínicos
(fase/forma digestiva)
apatia inapetência ou anorexia febre vômito esporádico diarreia → desidratação leveO que é diarreia?
Diarreia
dia (grego) = através. rhein (grego) = fluir.
dia dia
rhein rreia diarreia
“Diarreia é o aumento no número de evacuações diária e/ou o amolecimento das fezes, que passam de sólidas
Sinais clínicos
(fase/forma digestiva)
apatia inapetência ou anorexia febre vômito esporádico diarreia desidratação leveSinais clínicos
(fase/forma respiratória)
apatia
inapetência ou anorexia febre
secreção nasal serosa → secreção ocular serosa → tosse
estertoração dispneia
Sinais clínicos
(fase/forma respiratória)
Sinais clínicos
(fase/forma respiratória)
Sinais clínicos
(fase/forma respiratória)
apatia
inapetência ou anorexia febre
secreção nasal serosa secreção ocular serosa tosse
estertoração dispneia →
Dispneia na cinomose
Qual a percentagem de cães com
cinomose que desenvolve a forma
Qual a percentagem de cães com
cinomose que desenvolve a forma
neurológica da doença
10%30%
Quais os sinais neurológicos da cinomose?
TelencéfaloDiencéfalo
Medula espinhal síndrome medular
Tronco encefálico síndrome vestibular central Cerebelo síndrome cerebelar
Apresentação neurológica multifocal
Quais os sinais neurológicos da cinomose?
Apresentação neurológica multifocal (muito comum)Síndrome tálamo-cortical (muito comum)
Síndrome medular (comum)
Síndrome vestibular central (comum)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/plegia (7,1%) atrofia muscularO que é mioclonia?
Mioclonia
myos (grego) = músculo. klonos (grego) = tumulto.
myos mio
klonos clonia mioclonia
“Mioclonias são contrações musculares involuntárias, incontroláveis, repetidas e não episódicas de um músculo (ou de um grupo muscular), que ficam restritas a uma área (ou a poucas áreas) do corpo
Mioclonia na cinomose
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscularO que é ataxia?
Ataxia
a (grego) = negação.
taxis (grego) = ordem ou eixo. a a
taxis taxia ataxia
“Ataxia é a falta de coordenação motora (incoordenação), vista como um distúrbio do equilíbrio (desequilíbrio)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Ataxia na cinomose
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscularO que é convulsão?
Convulsão
convulsio (latim) = repuxar-se.
convulsio convulsão
“Convulsão são contrações involuntárias,
incontroláveis e episódicas dos músculos, que levam a movimentos desordenados com ou sem perda da consciência.”
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Convulsão na cinomose
Quais os tipos de convulsão?
Classificação quanto à distribuição dos músculos envolvidos
Convulsão generalizada Convulsão focal (parcial)
Convulsão focal com generalização secundária
Classificação quanto ao envolvimento motor
Convulsão tônica Convulsão clônica
Quais os tipos de convulsão?
Convulsão generalizada: forma de convulsão na qual ocorre contrações
simétricas e sincrônicas em todo corpo, geralmente associada à grave alteração do nível de consciência e a alterações do sistema nervoso autônomo, que incluem micção, defecação e sialorreia.
Convulsão focal (parcial): forma de convulsão na qual ocorrem contrações
em apenas uma parte do corpo (um músculo ou um grupo muscular), principalmente a musculatura da face (por exemplo, afetando a pálpebra [blefaroespasmo] e/ou o lábio) e, apenas ocasionalmente, dos membros
(quase sempre os torácicos). Mais comumente, a convulsão parcial não está associada à alteração do nível de consciência (convulsão parcial simples), embora ocasionalmente isso possa ocorre (convulsão parcial complexa).
Convulsão focal com generalização secundária: forma de convulsão na
qual ocorre inicialmente um quadro de convulsão parcial que evolui para outro de convulsão generalizada.
Convulsão na cinomose
“Na cinomose, a convulsão pode ser generalizada ou
inicialmente parcial, mas essa apresentação tende a
evoluir para uma apresentação generalizada, ou seja,
Quais os tipos de convulsão?
Convulsão tônica: forma de convulsão na qual a contração ocorre com
manutenção do estado de rigidez.
Convulsão clônica: forma de convulsão na qual a contração ocorre sem
manutenção do estado de rigidez.
Convulsão tônico-clônica: forma de convulsão na qual ocorre alternância
entre manutenção (convulsão tônica) ou não (convulsão clônica) do estado de rigidez, o que dá ao episódio uma atividade rítmica intercalada.
Convulsão na cinomose
“Na cinomose, quando da generalização
secundária, a convulsão quase sempre ocorre
com envolvimento motor do tipo tônico-clônico.”
Qual a diferença entre mioclonia e
convulsão parcial (focal)?
Qual a diferença entre mioclonia e
convulsão parcial (focal)?
“Mioclonias são contrações musculares involuntárias, incontroláveis, repetidas e não episódicas de um músculo (ou de um grupo muscular), que ficam restritas a uma área (ou a poucas áreas) do corpo
e não cursam com perda de consciência.”
“Convulsão parcial são contrações involuntárias, incontroláveis e episódicas dos músculos, que
levam a movimentos desordenados quase sempre sem perda da consciência.”
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscularO que é paralisia e paresia?
Paralisia e paresia
lyein (grego) = afrouxar.
paresis (grego) = relaxamento.
para para
lyein lisia paralisia
“Paralisia é a perda ou o comprometimento da função motora de um indivíduo.”
“Paresia é uma paralisia leve ou incompleta (fraqueza muscular)”.
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscular Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Sinais clínicos
(fase/forma neurológica)
Cinomose
Desmielinização: 6470 (91,4%) 3054 (55,6%) Astrocitose: 5870 (82,8%) 2554 (46,3%) Inflamação: 5170 (72,8%) 2254 (40,7%) Malacia: 2270 (31,4%) 754 (13,0%) Necrose cortical: 1270 (17,1%)---Cinomose
Desmielinização: 6470 (91,4%) 3054 (55,6%) Astrocitose: 5870 (82,8%) 2554 (46,3%) Inflamação: 5170 (72,8%) 2254 (40,7%) Malacia: 2270 (31,4%) 754 (13,0%) Necrose cortical: 1270 (17,1%)---Cinomose
“A presença de desmielinização é imprescindível
para o diagnóstico de cinomose.”*
*Silva M.C. et al. 2009. Neuropatologia da cinomose canino. Tese de doutorado.UFSM, Santa Maria.
Cinomose
Cinomose
Cinomose
Patogênese
Teorias referentes à desmielinização
1) Ação direta sobre os oligodendrócitos.
2) Reações imunomediadas que afetam oligodendrócitos (1982).
3) Teoria do processo bifásico (1994).
Fase aguda: ação indireta em oligodendrócitos
Cinomose
Desmielinização: 6470 (91,4%) 3054 (55,6%) Astrocitose: 5870 (82,8%) 2554 (46,3%) Inflamação: 5170 (72,8%) 2254 (40,7%) Malacia: 2270 (31,4%) 754 (13,0%) Necrose cortical: 1270 (17,1%)Cinomose
Cinomose
Cinomose
Neuropatologia da cinomose
Classificação das lesões
Hiperaguda: apenas corpúsculos de inclusão
Aguda: desmielinização e gliose
Subaguda: desmielinização, gliose e inflamação*
Crônica: desmielinização, gliose, inflamação** e malacia
Esclerosante: desmielinização, gliose e esclerose
*Leve a moderada. *Moderada a acentuada.
Neuropatologia da cinomose
Classificação das lesões
Hiperaguda: apenas corpúsculos de inclusão
Aguda: desmielinização e gliose
Subaguda: desmielinização, gliose e inflamação*
Crônica: desmielinização, gliose, inflamação** e malacia
Esclerosante: desmielinização, gliose e esclerose
*Leve a moderada.
Doenças neurológicas associadas
ao vírus da cinomose
Encefalomielite dos cães jovens
Lesões neurológicas agudas a subagudas
Encefalomielite multifocal dos cães adultos
Lesões neurológicas crônicas (cerebelo e medula espinhal)
Encefalomielite disseminada dos cães adultos
Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno
Achados hematológicos
Linfopenia
Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo
Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo + monocitose
Linfopenia + desvio à esquerda degenerativo
Anemia normocítica normocrômica Trombocitopenia
Achados hematológicos
Linfopenia
Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo
Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo + monocitose
Linfopenia + desvio à esquerda degenerativo
Anemia normocítica normocrômica Trombocitopenia
Achados hematológicos
LinfopeniaLinfopenia + desvio à esquerda regenerativo
Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo + monocitose
Linfopenia + desvio à esquerda degenerativo
Anemia normocítica normocrômica Trombocitopenia
Achados hematológicos
Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4Achados hematológicos
Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4Achados hematológicos
Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4Achados hematológicos
Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno →
Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno
Achados de necropsia
Imunofluorescência Imunoperoxidase
Cultura (células de rim de cão e células Vero) Testes rápidos →
Reação da polimerase em cadeia (PCR)
Diagnóstico
Diagnóstico
Fatores limitantes Tipo de amostra
Preferencialmente secreção ocular Forma da amostragem
Tempo entre a coleta e o exame Momento da doença
Sensibilidade diminui muito após 30 dias Preço
196 reais (10 testes [19,60/teste])
*Sensibilidade de 98,8%.
Diagnóstico
Diagnóstico
Diagnóstico
Fatores limitantes Falso positivos
Cães vacinados recentemente
Cães que se infectaram previamente Falso negativos
Imunossupressão grave
Período de “janela imunológica”
Preço
196 reais (10 testes [19,60/teste])
Diagnóstico
Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno
Achados de necropsia
Imunofluorescência Imunoperoxidase
Cultura (células de rim de cão e células Vero) Testes rápidos
Reação da polimerase em cadeia (PCR) →
Diagnóstico
Achados clínicos
Achados clínicos e hematológicos
Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno Achados de necropsia
PCR
4-6 dias pós-infecção (sangue)*
7-14 dias pós-infecção (swab conjuntival e sangue)*
15-28 dias pós-infecção (swab conjuntival)
>28 dias (LCR)
Prevenção
Vacinação*
60 dias + três reforços (30 dias) + revacinação anual. 45 dias + três reforços (30 dias) + revacinação anual.
Desinfecção
Desinfetantes a base de amônia. Éter, clorofórmio e formol (0,5%).
Evitar contato entre cães
até o primeiro reforço.
até o final do esquema de vacinação.