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CINOMOSE Prof. Rafael Fighera

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Academic year: 2021

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(1)

CINOMOSE

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria

(2)
(3)

O que é cinomose?

Cinomose

cino (grego) = algo relacionado com cão. osis (grego) = doença ou degeneração.

cino  cinom

osis  ose

(4)

Definição

“Cinomose é uma doença viral muito contagiosa de

carnívoros, principalmente de canídeos, fundamentalmente

de cães, pansistêmica, mas que afeta principalmente os

sistemas respiratório, e/ou nervoso central e cursa com

lesões e, dessa forma, com sinais clínicos decorrentes da

ação direta do vírus e da resposta imunológica do hospedeiro

e que, de acordo com a evolução, leva à imunossupressão e

consequente predisposição a doenças oportunistas.”

(5)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina* (VCC) 

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros.

Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.

Reemergente em alguns países desenvolvidos.

(6)

Características importantes

do vírus da cinomose

É RNA.

É envelopado.

Possui efeito citopático.

Induz fusão celular (formação de sincícios).

Está associado a corpúsculos de inclusão*.

(7)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae)  Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros.

Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.

(8)

Quais outras doenças são

causadas por morbilivírus?

(9)

Quais outras doenças são

causadas por morbilivírus?

Sarampo em humanos e macacos

Peste bovina (rinderpest)*

Peste dos pequenos ruminantes

“Cinomose dos mamíferos marinhos”

Peste das focas ou “cinomose das focas” “Cinomose dos cetáceos”

*Último surto em 2001 (Quênia). *Últimos casos em 2007. *Erradicação anunciada em 2011.

(10)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros  Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.

(11)

Famílias de carnívoros afetadas

Canidae Felidae Hyaenidae Mustelidae Procyonidae Mephitidae Ursidae Viverridae Ailuridae Herpestidae

(12)

Introdução

Surtos famosos em outras espécies animais

1991-1992: Parques de preservação da vida selvagem (USA). Três surtos, 46 felídeos afetados, 21 mortos.

Leões, tigres, leopardos e onças.

1994: Parque Nacional do Serengeti (Tanzânia).

Cerca de 1.000 leões (um terço da população total).

1993-1994: Parque Nacional do Serengueti (Tanzânia). Filhotes de hienas-pintadas.

(13)

Introdução

Carnívoros selvagens já afetados no Brasil

Graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus)

Guará (Chrysocyon brachyurus)

(14)

Introdução

Contribuição para extinção de espécies?

Início do século XX (1932 na natureza [Tasmânia]) (1936 no zoológico)

Thylacinus cynocephalus

(15)

Tilacino

(16)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros.

Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos →

(17)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros.

Status epidemiológico mundial:

Rara nos países desenvolvidos*.

*Rara. Tom Mullaney e Scott Fitzgerald, Michigan State University.

*Rara. Daniel Rissi, University of Georgia.

(18)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros.

Status epidemiológico mundial:

Enzoótica nos países em desenvolvimento. Rara nos países desenvolvidos.

(19)

Introdução

Etiologia: vírus da cinomose canina (VCC)

Morbillivirus (Paramyxoviridae, Paramyxovirinae) Espécies afetadas:

Dez das 18 famílias de carnívoros.

Status epidemiológico mundial:

Reemergente em alguns países desenvolvidos: Japão e Austrália

Austria, Finlândia, Hungria e Itália Alemanha e Dinamarca

(20)

Doenças que cursam com morte de cães

(21)

Doenças que cursam com morte de cães adultos

(22)

Doenças que cursam com

morte de filhotes de cães

(23)

Epidemiologia

“Cinomose acomete cães de qualquer idade,

mas principalmente filhotes .”*

*Silva M.C. et al. 2009. Neuropatologia da cinomose canino. Tese de doutorado.UFSM, Santa Maria.

(24)

Doenças que cursam com

morte de cães idosos

(25)

Epidemiologia

Idades:

Até 6 meses – 34,3%

Entre 7 meses e 1 ano – 12,8% 1 ano – 15,7% 2 anos – 10,0% 3 e 4 anos – 8,6% 5 e 6 anos – 8,6% 7 e 8 anos – 7,1% 9 anos ou mais – 2,8%

(26)

Epidemiologia

Idades:

Até 6 meses – 34,3%

Entre 7 meses e 1 ano – 12,8% 1 ano – 15,7% 2 anos – 10,0% 3 e 4 anos – 8,6% 5 e 6 anos – 8,6% 7 e 8 anos – 7,1% 9 anos ou mais – 2,8% 47,1% 50,0% 2,8%

(27)

Epidemiologia

Idades: 2 meses a 13 anos

Até 6 meses – 34,3%

Entre 7 meses e 1 ano – 12,8% 1 ano – 15,7% 2 anos – 10,0% 3 e 4 anos – 8,6% 5 e 6 anos – 8,6% 7 e 8 anos – 7,1% 9 anos ou mais – 2,8% 72,8% 17,2% 9,9%

(28)

Transmissão

Transmissão: rota oronasal.

Fontes de transmissão: aerossóis, secreções (nasal e ocular) e excreções (urina). Papel dos fômites: variável.

(29)

Patogênese

 

Período de incubação: 9-14 dias PI.

Presença do vírus no SNC: 10º-18º dia PI.

10º dia PI (viremia primária) Até o 21º dia PI (viremia secundária) * ** *Linfócitos. **Linfócitos e monócitos.

(30)

Patogênese

Teorias referentes à invasão do SNC Neuroinvasão via hematógena

Quebra da barreira hematoencefálica Linfócitos e monócitos infectados

Interação plaquetas-células endoteliais de capilares e vênulas Neuroinvasão via liquórica

Quebra da barreira hemato-plexocoroidea Infecção das células do epêndima Neuroinvasão via neural*

Transferência do vírus a partir da cavidade nasal Infecção das células olfatórias (dendritos) Neuroinvasão via meníngea

Transferência do vírus a partir das células meningoteliais da pia-máter.

(31)

Patogênese

Início da eliminação do vírus: 7º dia PI.

Tempo de eliminação do vírus: até 60-90 dias. Permanência do vírus no ambiente: 1-3 horas.

(32)

Permanência do vírus no ambiente

O vírus da cinomose é altamente sensível: à luz ultravioleta ao dessecamento e às altas temperaturas ½ hora a 56o C* 1 hora a 37o C 3 horas a 20o C 48 horas em tecidos a 25o C 14 dias em tecidos a 5o C

várias semanas sob congelação

(33)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno

(34)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno

(35)

Sinais clínicos

Fase/forma digestiva

Fase/forma respiratória

(36)

Sinais clínicos

“A manifestação clínica da cinomose pode ocorrer

em sequência, simultaneamente

ou isoladamente.”*

*Silva M.C. et al. 2009. Neuropatologia da cinomose canino. Tese de doutorado.UFSM, Santa Maria.

(37)

Sinais clínicos

Fase/forma digestiva e/ou Fase/forma respiratória ↓ ↓ ↓ Fase/forma neurológica 1-3 semanas

(38)

Sinais clínicos

(fase/forma digestiva)

apatia inapetência ou anorexia febre vômito esporádico diarreia → desidratação leve

(39)
(40)

O que é diarreia?

Diarreia

dia (grego) = através. rhein (grego) = fluir.

dia  dia

rhein  rreia diarreia

“Diarreia é o aumento no número de evacuações diária e/ou o amolecimento das fezes, que passam de sólidas

(41)

Sinais clínicos

(fase/forma digestiva)

apatia inapetência ou anorexia febre vômito esporádico diarreia desidratação leve

(42)

Sinais clínicos

(fase/forma respiratória)

apatia

inapetência ou anorexia febre

secreção nasal serosa → secreção ocular serosa → tosse

estertoração dispneia

(43)

Sinais clínicos

(fase/forma respiratória)

(44)

Sinais clínicos

(fase/forma respiratória)

(45)

Sinais clínicos

(fase/forma respiratória)

apatia

inapetência ou anorexia febre

secreção nasal serosa secreção ocular serosa tosse

estertoração dispneia →

(46)

Dispneia na cinomose

(47)
(48)
(49)
(50)
(51)
(52)
(53)
(54)
(55)

Qual a percentagem de cães com

cinomose que desenvolve a forma

(56)

Qual a percentagem de cães com

cinomose que desenvolve a forma

neurológica da doença

10%

30%

(57)

Quais os sinais neurológicos da cinomose?

Telencéfalo

Diencéfalo

Medula espinhal  síndrome medular

Tronco encefálico   síndrome vestibular central Cerebelo    síndrome cerebelar

Apresentação neurológica multifocal

(58)

Quais os sinais neurológicos da cinomose?

Apresentação neurológica multifocal (muito comum)

Síndrome tálamo-cortical (muito comum)

Síndrome medular (comum)

Síndrome vestibular central (comum)

(59)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%)  ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/plegia (7,1%) atrofia muscular

(60)
(61)

O que é mioclonia?

Mioclonia

myos (grego) = músculo. klonos (grego) = tumulto.

myos  mio

klonos  clonia mioclonia

“Mioclonias são contrações musculares involuntárias, incontroláveis, repetidas e não episódicas de um músculo (ou de um grupo muscular), que ficam restritas a uma área (ou a poucas áreas) do corpo

(62)

Mioclonia na cinomose

(63)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%)  convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscular

(64)
(65)

O que é ataxia?

Ataxia

a (grego) = negação.

taxis (grego) = ordem ou eixo. a  a

taxis taxia ataxia

“Ataxia é a falta de coordenação motora (incoordenação), vista como um distúrbio do equilíbrio (desequilíbrio)

(66)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(67)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(68)

Ataxia na cinomose

(69)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%)  paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscular

(70)
(71)

O que é convulsão?

Convulsão

convulsio (latim) = repuxar-se.

convulsio  convulsão

“Convulsão são contrações involuntárias,

incontroláveis e episódicas dos músculos, que levam a movimentos desordenados com ou sem perda da consciência.”

(72)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(73)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(74)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(75)

Convulsão na cinomose

(76)
(77)

Quais os tipos de convulsão?

Classificação quanto à distribuição dos músculos envolvidos

Convulsão generalizada Convulsão focal (parcial)

Convulsão focal com generalização secundária

Classificação quanto ao envolvimento motor

Convulsão tônica Convulsão clônica

(78)

Quais os tipos de convulsão?

Convulsão generalizada: forma de convulsão na qual ocorre contrações

simétricas e sincrônicas em todo corpo, geralmente associada à grave alteração do nível de consciência e a alterações do sistema nervoso autônomo, que incluem micção, defecação e sialorreia.

Convulsão focal (parcial): forma de convulsão na qual ocorrem contrações

em apenas uma parte do corpo (um músculo ou um grupo muscular), principalmente a musculatura da face (por exemplo, afetando a pálpebra [blefaroespasmo] e/ou o lábio) e, apenas ocasionalmente, dos membros

(quase sempre os torácicos). Mais comumente, a convulsão parcial não está associada à alteração do nível de consciência (convulsão parcial simples), embora ocasionalmente isso possa ocorre (convulsão parcial complexa).

Convulsão focal com generalização secundária: forma de convulsão na

qual ocorre inicialmente um quadro de convulsão parcial que evolui para outro de convulsão generalizada.

(79)

Convulsão na cinomose

“Na cinomose, a convulsão pode ser generalizada ou

inicialmente parcial, mas essa apresentação tende a

evoluir para uma apresentação generalizada, ou seja,

(80)

Quais os tipos de convulsão?

Convulsão tônica: forma de convulsão na qual a contração ocorre com

manutenção do estado de rigidez.

Convulsão clônica: forma de convulsão na qual a contração ocorre sem

manutenção do estado de rigidez.

Convulsão tônico-clônica: forma de convulsão na qual ocorre alternância

entre manutenção (convulsão tônica) ou não (convulsão clônica) do estado de rigidez, o que dá ao episódio uma atividade rítmica intercalada.

(81)

Convulsão na cinomose

“Na cinomose, quando da generalização

secundária, a convulsão quase sempre ocorre

com envolvimento motor do tipo tônico-clônico.”

(82)

Qual a diferença entre mioclonia e

convulsão parcial (focal)?

(83)

Qual a diferença entre mioclonia e

convulsão parcial (focal)?

“Mioclonias são contrações musculares involuntárias, incontroláveis, repetidas e não episódicas de um músculo (ou de um grupo muscular), que ficam restritas a uma área (ou a poucas áreas) do corpo

e não cursam com perda de consciência.”

“Convulsão parcial são contrações involuntárias, incontroláveis e episódicas dos músculos, que

levam a movimentos desordenados quase sempre sem perda da consciência.”

(84)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%)  tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscular

(85)
(86)

O que é paralisia e paresia?

Paralisia e paresia

lyein (grego) = afrouxar.

paresis (grego) = relaxamento.

para  para

lyein  lisia paralisia

“Paralisia é a perda ou o comprometimento da função motora de um indivíduo.”

“Paresia é uma paralisia leve ou incompleta (fraqueza muscular)”.

(87)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(88)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(89)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(90)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(91)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

apatia inapetência ou anorexia febre mioclonia (38,4%) ataxia (25%) convulsão (18,5%) paresia/paralisia (13,4%) tetraparesia/tetraplegia (7,1%) atrofia muscular 

(92)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(93)

Sinais clínicos

(fase/forma neurológica)

(94)

Cinomose

Desmielinização: 6470 (91,4%) 3054 (55,6%) Astrocitose: 5870 (82,8%) 2554 (46,3%) Inflamação: 5170 (72,8%) 2254 (40,7%) Malacia: 2270 (31,4%) 754 (13,0%) Necrose cortical: 1270 (17,1%)

(95)

---Cinomose

Desmielinização: 6470 (91,4%) 3054 (55,6%) Astrocitose: 5870 (82,8%) 2554 (46,3%) Inflamação: 5170 (72,8%) 2254 (40,7%) Malacia: 2270 (31,4%) 754 (13,0%) Necrose cortical: 1270 (17,1%)

(96)

---Cinomose

“A presença de desmielinização é imprescindível

para o diagnóstico de cinomose.”*

*Silva M.C. et al. 2009. Neuropatologia da cinomose canino. Tese de doutorado.UFSM, Santa Maria.

(97)
(98)
(99)

Cinomose

(100)

Cinomose

(101)

Cinomose

(102)

Patogênese

Teorias referentes à desmielinização

1) Ação direta sobre os oligodendrócitos.

2) Reações imunomediadas que afetam oligodendrócitos (1982).

3) Teoria do processo bifásico (1994).

Fase aguda: ação indireta em oligodendrócitos

(103)

Cinomose

Desmielinização: 6470 (91,4%) 3054 (55,6%) Astrocitose: 5870 (82,8%) 2554 (46,3%) Inflamação: 5170 (72,8%) 2254 (40,7%) Malacia: 2270 (31,4%) 754 (13,0%) Necrose cortical: 1270 (17,1%)

(104)
(105)

Cinomose

(106)

Cinomose

(107)

Cinomose

(108)

Neuropatologia da cinomose

Classificação das lesões

Hiperaguda: apenas corpúsculos de inclusão

Aguda: desmielinização e gliose

Subaguda: desmielinização, gliose e inflamação*

Crônica: desmielinização, gliose, inflamação** e malacia

Esclerosante: desmielinização, gliose e esclerose

*Leve a moderada. *Moderada a acentuada.

(109)

Neuropatologia da cinomose

Classificação das lesões

Hiperaguda: apenas corpúsculos de inclusão

Aguda: desmielinização e gliose

Subaguda: desmielinização, gliose e inflamação*

Crônica: desmielinização, gliose, inflamação** e malacia

Esclerosante: desmielinização, gliose e esclerose

*Leve a moderada.

(110)

Doenças neurológicas associadas

ao vírus da cinomose

Encefalomielite dos cães jovens

Lesões neurológicas agudas a subagudas

Encefalomielite multifocal dos cães adultos

Lesões neurológicas crônicas (cerebelo e medula espinhal)

Encefalomielite disseminada dos cães adultos

(111)
(112)
(113)
(114)
(115)
(116)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno

(117)

Achados hematológicos

Linfopenia

Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo

Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo + monocitose

Linfopenia + desvio à esquerda degenerativo

Anemia normocítica normocrômica Trombocitopenia

(118)
(119)

Achados hematológicos

Linfopenia

Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo

Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo + monocitose

Linfopenia + desvio à esquerda degenerativo

Anemia normocítica normocrômica Trombocitopenia

(120)

Achados hematológicos

Linfopenia

Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo

Linfopenia + desvio à esquerda regenerativo + monocitose

Linfopenia + desvio à esquerda degenerativo

Anemia normocítica normocrômica Trombocitopenia

(121)

Achados hematológicos

Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4

(122)

Achados hematológicos

Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4

(123)

Achados hematológicos

Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4

(124)

Achados hematológicos

Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 8.500 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 87% (3.000-11.500) 7.395 Bastonetes (0%-3%) 1% (0-300) 85 Linfócitos (12%-30%) 8% (1.000-4.800) 680 Monócitos (3%-10%) 3% (150-1.350) 255 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 85 Basófilos (raros) (raros) -Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 4,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 10,7 Hematócrito (%) (37-55) 33 VCM (fl) (60,0-77,0) 73,3 CHCM (%) (32,0-36,0) 32,4

(125)
(126)
(127)
(128)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno →

(129)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno

Achados de necropsia

Imunofluorescência Imunoperoxidase

Cultura (células de rim de cão e células Vero) Testes rápidos →

Reação da polimerase em cadeia (PCR)

(130)

Diagnóstico

(131)

Diagnóstico

(132)

Fatores limitantes Tipo de amostra

Preferencialmente secreção ocular Forma da amostragem

Tempo entre a coleta e o exame Momento da doença

Sensibilidade diminui muito após 30 dias Preço

196 reais (10 testes [19,60/teste])

*Sensibilidade de 98,8%.

Diagnóstico

(133)

Diagnóstico

(134)

Diagnóstico

(135)

Fatores limitantes Falso positivos

Cães vacinados recentemente

Cães que se infectaram previamente Falso negativos

Imunossupressão grave

Período de “janela imunológica”

Preço

196 reais (10 testes [19,60/teste])

Diagnóstico

(136)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno

Achados de necropsia

Imunofluorescência Imunoperoxidase

Cultura (células de rim de cão e células Vero) Testes rápidos

Reação da polimerase em cadeia (PCR) →

(137)

Diagnóstico

Achados clínicos

Achados clínicos e hematológicos

Achados clínicos, hematológicos e detecção do antígeno Achados de necropsia

PCR

4-6 dias pós-infecção (sangue)*

7-14 dias pós-infecção (swab conjuntival e sangue)*

15-28 dias pós-infecção (swab conjuntival)

>28 dias (LCR)

(138)
(139)

Prevenção

Vacinação*

60 dias + três reforços (30 dias) + revacinação anual. 45 dias + três reforços (30 dias) + revacinação anual.

Desinfecção

Desinfetantes a base de amônia. Éter, clorofórmio e formol (0,5%).

Evitar contato entre cães

até o primeiro reforço.

até o final do esquema de vacinação.

Referências

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