Prof. Jaime Luiz Dilburt CONVENÇÃO DE SINAIS + E I Bipolo Gerador E = tensão produzida I = corrente produzida "Tensão e Corrente no mesmo sentido". -+ I V Bipolo Receptor V = tensão manifestada I = corrente recebida "Tensão e Corrente em sentidos contrários". Circuito Convencional + E I -+ I V -Sentido convencional da corrente
EXPERIÊNCIA DE OERSTED – CORRENTE PRODUZ FLUXO
+ -I E agulha de bussola limalha de ferro + -I E agulha de bussola limalha de ferro
REGRA DA MÃO DIREITA – SENTIDOS DE CORRENTE E FLUXO
LINHAS DE FLUXO CORRENTE I φ I φ
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PEÇAS POLARES NATURAIS (IMÃS)
S N PEÇA POLAR FACES POLARES N e S S N LINHAS DE FLUXO
LINHAS DE FLUXO DE PEÇAS POLARES PRÓXIMAS ENTRE SI – FACES DE POLARIDADES OPOSTAS
S
N S N S N N S
LINHAS DE FLUXO DE PEÇAS POLARES PRÓXIMAS ENTRE SI – FACES DE
POLARIDADES NÃO OPOSTAS. (Notar o campo magnético uniforme – linhas de fluxo paralelas e eqüidistantes entre si)
S
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FLUXO MAGNÉTICO EM UM SOLENÓIDE RETO
I
φ
N Sφ
Iφ
S Nφ
nucleo de ferro enrolamento de cobreA inversão do sentido de corrente inverte o sentido do fluxo. Regra da Mão Direita – Enlaçando o enrolamento com a mão direita, os dedos indicam o sentido da corrente e o polegar indica o sentido do fluxo.
SATURAÇÃO MAGNÉTICA E HISTERESE MAGNÉTICA – CURVA DE HISTERESE
φ
Iφ
res. Iφ
φ
res.φ
Iφ
res. A B CPEÇA NUNCA MAGNETIZADA PEÇA JÁ MAGNETIZADA CURVA SIMPLIFICADA
LEGENDA DAS FIGURAS ACIMA
Φ → FLUXO MAGNÉTICO
Φres →MAGNETISMO RESIDUAL
Ι → CORRENTE DE EXCITAÇÃO
AB → TRECHO LINEAR
BC → TRECHO NÃO LINEAR
HISTERESE MAGNÉTICA →DIFERENÇA ENTRE AS CURVAS ASCENDENTE E DESCENDENTE
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GALVANÔMETRO DE ZERO CENTRAL
Instrumento habilitado para medir e indicar o sentido de corrente elétrica.
+ -+ - + I -+ -I -+ +
-Circuito sem corrente Circuitos com corrente – notar o sentido da corrente e o ponteiro do
galvanômetro
LEI DE FARADAY-LENZ → LEI DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA FLUXO (VARIAÇÃO DE FLUXO) PRODUZ TENSÃO →
dt
d
e
=
−
φ
N
φ
DESCRIÇÃO1. face polar Norte;
2. linhas de fluxo originando-se na face polar N; 3. anel condutor, em um circuito fechado por um
galvanômetro de zero central;
4. o anel vai movimentar-se de baixo para cima ou de cima pra baixo, mantendo-se paralelo à face polar N;
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N
φ
indutormovimento do anel para baixo
dφ
φ
induzido parcialφ
induzido resultantecorrente induzida
DESCRIÇÃO 1. movimento do anel para baixo;
2. aumenta a quantidade de fluxo indutor enlaçada pelo anel → dф;
3. surge uma tensão induzida entre as extremidades do anel condutor →
dt d e=− φ ;
4. surge uma corrente induzida circulando pelo anel condutor e galvanômetro;
5. surge o fluxo induzido parcial, produzido pela corrente circulante;
6. surge o fluxo induzido resultante, pela interação dos fluxos induzidos parciais ao longo do anel; restabelecendo o equilíbrio de fluxo enlaçado originalmente pelo anel condutor.
N
φindutor
movimento do anel para cima
dφ φinduzido parcial
φinduzido resultante
corrente induzida
DESCRIÇÃO 1. movimento do anel para cima;
2. diminui a quantidade de fluxo indutor enlaçada pelo anel → dф;
3. surge uma tensão induzida entre as extremidades do anel condutor →
dt d e=− φ ;
4. surge uma corrente induzida circulando pelo anel condutor e galvanômetro;
5. surge o fluxo induzido parcial, produzido pela corrente circulante;
6. surge o fluxo induzido resultante, pela interação dos fluxos induzidos parciais ao longo do anel; restabelecendo o equilíbrio de fluxo enlaçado originalmente pelo anel condutor.
LEI DE FARADAY-LENZ → A variação do fluxo indutor enlaçado por uma espira, provoca uma tensão induzida, que produz uma corrente induzida, que produz um fluxo induzido cujo sentido é tal que opõe-se à variação do fluxo indutor. (confirme esta afirmação nas 2 figuras anteriores).
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CONDUTOR SE MOVIMENTANDO EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
N
S
φ
O campo magnético uniforme se caracteriza por apresentar linhas de fluxo paralelas e eqüidistantes entre si, com o mesmo sentido em qualquer posição do espaço compreendido entre as duas faces polares paralelas.
O condutor está paralelo às faces polares, e perpendicular à direção do fluxo magnético
φ
Vamos representar o fluxo magnético e o condutor, cujas extremidades tocam o trilho metálico e pode deslizar para cima ou para baixo.
CONDUTOR EM MOVIMENTO PERPENDICULAR À DIREÇÃO DO FLUXO INDUTOR
φindutor dx dφ φinduzido resultante φinduzido parcial corrente induzida secção transversal
movimento de cima para baixo
1
2
OBS. Análise na nova área
φindutor dx dφ φinduzido resultante φinduzido parcial corrente induzida secção transversal
movimento de baixo para cima
1 2
OBS. Análise na nova área
l
l
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CONDUTOR EM MOVIMENTO PARALELO À DIREÇÃO DO FLUXO INDUTOR
φindutor
1
dx
2
mov.
Obs. – movimento de 1 para 2 ou de 2 para 1 não há alteração da área enlaçada, não há variação de fluxo na área enlaçada, ( dφ =0), logo não há tensão induzida
ISTO QUE FOI DESCRITO ATÉ AGORA É TAMBÉM
CHAMADO
“EFEITO GERADOR”
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REGRAS DA MÃO DIREITA PARA SENTIDOS DE FLUXO, MOVIMENTO, TENSÃO E CORRENTE (efeito gerador)
Fluxo
Movimento
Tensão Corrente
Regra de Fleming, da mão direita, do gerador.
QUANTIFICAÇÃO DE
dt d
e=− φ
(MOVIMENTO NA DIREÇÃO PERPENDICULAR AO FLUXO MAGNÉTICO).
x B BS área S fluxo de ensidade fluxo de densidade B S B = = l ⎪ ⎭ ⎪ ⎬ ⎫ ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ = = = = φ φ int φ → B vVolts dt dx B dt ) x B ( d e=− l =− l =− l
GRANDEZAS SISTEMA CGS SISTEMA MKS
Φ = INTENSIDADE DE FLUXO Linhas ou Maxwells Webers
B = DENSIDADE DE FLUXO Linhas/cm2 ou Maxwells/cm2
Webers/m2
l
= COMPRIMENTO ATIVO DO CONDUTOR centímetros cm metros m v = VELOCIDADE DO CONDUTOR(na perpendicular ao fluxo)
centímetros/segundo cm/s
metros/segundo m/s
e = tensão induzida instantânea e=−B v.10−8 Volts
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TENSÃO INDUZIDA EM UM CONDUTOR EM MOVIMENTO INCLINADO COM RELAÇÃO AO FLUXO MAGNÉTICO.
φ
v v v θEXEMPLOS FAÇA ESTES
movimento perpendicular ao fluxo v B e=− l movimento paralelo ao fluxo 0 = e movimento inclinado c/relação ao fluxo: a componente paralela ao fluxo não produz tensão... θ cos v B e=− l
Prof. Jaime Luiz Dilburt EFEITO MOTOR
N
S
N
S
N
S
FCondutor na presença de um campo magnético uniforme. (vide pg. 6)
.Tensãoaplicada ao condutor, corrente e linhas de fluxo.
Interação das linhas de fluxo e surgimento da força F
A força que atua no condutor é dada por: F =BIl
A regra para determinar o sentido da força F é a REGRA DA MÃO ESQUERDA. Sistema Grandeza ↓ MKS l BI F = CGS l BI F = MKgfS 81 , 9 l BI F = F N Newtons d dinas Kgf kilogramaforça B Weber/m 2 Tesla Maxwell/cm2 Gauss Weber/m2 Tesla
l
m cm m Ι A A A Observações 1 N = 105 dinas 1 Kgf = 9,81 NProf. Jaime Luiz Dilburt
CONDUTOR EM MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
Posição referencial do condutor Representação simplificada do movimento, em secção transversal
N S
φ
COMENTÁRIOS
1. v em cada ponto é tangencial à trajetória;
2. posições 1 e 5 v é // ao fluxo: tensão induzida nula;
3. posições 3 e 7 v é ⊥ ao fluxo, tensão induzida instantânea máxima; 4. posições 2, 4, 6 e 8 v é inclinada
com relação ao fluxo, tensão induzida dada por e=−Blvcosθ ;
θ = ângulo entre v e a ⊥ ao fluxo;
5. Sentidos das tensões obtidos com a
Regra da Mão Direita.
φ
1
2
3
4
5
6
7
8
FORMA DE ONDA DA TENSÃO INDUZIDA NO CONDUTOR, EM UM CICLO ONDA SENOIDAL – TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL
1 2 3 4
5
6 7 8 1
t
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DEFINIÇÕES
1. BOBINA – área aberta plana ou não, delimitada por condutor elétrico (fio elétrico isolado). 2. ESPIRA – volta de fio. As bobinas podem ter uma ou diversas espiras, ou voltas de fio.
3. LADO ATIVO DE BOBINA – trecho reto da bobina sujeito às linhas de fluxo. (só se define para
bobinas de formas quadrada ou retangular).
4. TERMINAIS DAS BOBINAS – as 2 extremidades livres.
DIVERSAS FORMAS DE BOBINA (representação plana)
terminais
DETALHES IMPORTANTES
As espiras se superpõem, estão em contato mecânico mas não há contato elétrico entre elas. (fio isolado).
Bobina com 2 espiras ou bobina dupla
Bobina com 3 espiras