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Isentress (raltegravir), MSD

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Academic year: 2021

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Isentress

(raltegravir), MSD

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES

ISENTRESS™ é apresentado na forma de comprimidos revestidos acondicionados em frascos com 60 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E/OU PEDIÁTRICO (acima de 16 anos de idade) Ingrediente(s) Ativo(s)

Cada comprimido revestido de ISENTRESS™ contém 434,4 mg de raltegravir potássico (como sal), equivalente a 400 mg de raltegravir (sem fenol).

Ingredientes Inativos

Cada comprimido revestido de ISENTRESS™ contém os seguintes ingredientes inativos: celulose microcristalina, lactose monoidratada, fosfato de cálcio dibásico anidro, hipromelose 2208, poloxâmero 407 (contém 0,01% de hidroxitolueno butilado como antioxidante), estearil fumarato de sódio, estearato de magnésio. Além disso, o filme de revestimento contém os seguintes ingredientes inativos: álcool polivinílico, dióxido de titânio, polietileno glicol 3350, talco e óxido de ferro preto.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

ISENTRESS™ age contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o vírus que causa AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). ISENTRESS™ bloqueia a integrase do HIV, uma enzima necessária para o HIV produzir mais vírus.

ISENTRESS™ é utilizado em combinação com outros agentes anti-retrovirais por pessoas infectadas pelo HIV.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

Seu médico prescreveu ISENTRESS™ para ajudar no controle da infecção pelo HIV. ISENTRESS™ não é uma cura para a infecção pelo HIV.

Quando utilizado com outros medicamentos anti-HIV, ISENTRESS™ pode reduzir a quantidade de HIV em seu sangue (chamada de "carga viral") e aumentar o número de células CD4 (T). A redução da quantidade de HIV no sangue pode manter seu sistema imunológico saudável, de forma que ele possa ajudar a combater a infecção. ISENTRESS™ pode não causar esses efeitos em todos os pacientes.

O que é o HIV?

O HIV é uma doença infecciosa que passa por contato sangüíneo (incluindo contato sexual) ou através dos fluidos corporais de uma pessoa infectada.

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ISENTRESS™ não é uma cura da infecção pelo HIV ou da AIDS. Até o momento, os efeitos de

ISENTRESS™ a longo prazo ainda não são conhecidos. É muito importante que você esteja sob a supervisão de seu médico durante o tratamento com ISENTRESS™.

ISENTRESS™ diminui a possibilidade de transmissão do HIV para outras pessoas?

ISENTRESS™ não reduz a chance de transmissão do HIV a outras pessoas por meio do contato sexual, compartilhamento de agulhas ou ao serem expostas ao seu sangue. Continue a praticar sexo seguro. Utilize preservativos de látex ou poliuretano ou outros métodos de barreira para reduzir as chances de contato sexual com qualquer fluido corporal, como sêmen, secreções vaginais ou sangue. Nunca reutilize ou compartilhe agulhas.

Pergunte ao seu médico se tiver dúvidas sobre sexo seguro ou sobre como prevenir a transmissão do HIV para outras pessoas.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? CONTRA-INDICAÇÕES

Não tome ISENTRESS™ se for alérgico a qualquer um dos ingredientes de ISENTRESS™.

ADVERTÊNCIAS

Uso durante a gravidez e a amamentação

Em caso de gravidez, suspeita de gravidez ou se estiver amamentando, informe imediatamente ao seu médico.

O uso de ISENTRESS™ durante a gravidez ou amamentação não é recomendado. ISENTRESS™ não foi estudado em mulheres grávidas.

Recomenda-se que mulheres infectadas pelo HIV não amamentem seus bebês, em razão da possibilidade de que o bebê possa ser infectado pelo HIV por meio do leite materno. Converse com seu médico sobre a melhor maneira de amamentar seu bebê.

Consulte seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Uso pediátrico

ISENTRESS™ não foi estudado em crianças com menos de 16 anos de idade.

Uso em idosos

Estudos clínicos com ISENTRESS™ não incluíram número suficiente de pacientes com 65 anos ou mais para determinar se eles respondem de forma diferente de pacientes mais jovens. Outras experiências clínicas relatadas não identificaram diferença de resposta entre pacientes idosos e jovens. Em geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser feita com cautela, refletindo a freqüência mais alta de insuficiência hepática, renal ou cardíaca e de doenças concomitantes ou outros tratamentos medicamentosos.

PRECAUÇÕES

O que devo dizer para o meu médico antes de tomar ISENTRESS™? Informe ao seu médico se tem ou teve alguma alergia.

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Posso dirigir ou operar máquinas enquanto estiver tomando ISENTRESS™?

Foram relatados eventos adversos com ISENTRESS™ que podem afetar sua capacidade de dirigir ou operar máquinas. As respostas individuais a ISENTRESS™ podem variar.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Posso tomar ISENTRESS™ com outros medicamentos?

ISENTRESS™ pode ser tomado junto com a maioria dos medicamentos. Informe a seu médico sobre todos os medicamentos que você toma. Essa recomendação inclui medicamentos de venda sob prescrição médica, de venda livre e suplementos fitoterápicos.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso a sua saúde. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Este medicamento não é recomendado para crianças com menos de 16 anos de idade (veja Uso pediátrico).

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? ASPECTO FÍSICO

ISENTRESS™ é um comprimido cinza, oval, biconvexo, com a gravação “227” de um lado e plano de outro.

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS

Veja aspecto físico.

DOSAGEM

Tome ISENTRESS™ exatamente conforme prescrição médica. A dose recomendada é: • um comprimido de 400 mg,

• duas vezes ao dia,

• por via oral, com ou sem alimentos ou líquidos.

ISENTRESS™ deve ser utilizado junto com outros medicamentos anti-HIV.

Não altere a dose nem pare de tomar ISENTRESS™ sem primeiro falar com seu médico.

É muito importante tomar todos os seus medicamentos anti-HIV conforme prescrição médica e nos horários corretos. Isso pode ajudar a fazer com que os medicamentos ajam melhor, e também diminui a chance de que seus medicamentos parem de combater o HIV (resistência ao medicamento).

Quando o suprimento de ISENTRESS™ começar a ficar baixo, adquira mais com seu médico ou na farmácia. Isso é muito importante, porque a quantidade de vírus em seu sangue pode aumentar se o uso do medicamento for interrompido, mesmo por um curto período de tempo.

O

HIV pode desenvolver resistência ao ISENTRESS™ e com isso, tornar o tratamento mais difícil.

Você não deve parar de tomar ISENTRESS™ ou os outros medicamentos para HIV sem antes conversar com seu médico.

COMO USAR

Veja Dosagem.

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Você deve tomar ISENTRESS™ conforme a receita médica. Se você deixou de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular e sem dobrar a dose.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Qualquer medicamento pode causar efeitos adversos, embora nem todas as pessoas possam apresentá-los. Nos estudos, os efeitos adversos foram geralmente leves e não fizeram com que os pacientes parassem de tomar ISENTRESS™. Os efeitos adversos relatados por pacientes que tomaram o medicamento foram semelhantes aos efeitos adversos ocorridos em pacientes que tomaram um comprimido que não continha nenhum medicamento (placebo). Os efeitos adversos mais comuns são náuseas, dor de cabeça e diarréia.

Em alguns pacientes com infecção avançada por HIV (AIDS), podem ocorrer sinais e sintomas de inflamação causados por infecções oportunistas quando um tratamento de combinação anti-retroviral for iniciado. Em caso de sinais e sintomas de infecção, informe imediatamente seu médico.

Entre em contato imediatamente com seu médico se apresentar dor, sensibilidade ou fraqueza muscular inexplicada durante o tratamento com ISENTRESS™.

Caso desenvolva algum efeito adverso não usual, ou caso algum efeito adverso demore a desaparecer ou piore, informe a seu médico.

ATENÇÃO: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?

Se você tomar mais do que a dose prescrita de ISENTRESS™, entre em contato com seu médico. ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

ISENTRESS™ deve ser armazenado entre 15 e 30ºC.

Não tome este medicamento após a expiração da data de validade impressa na embalagem.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

ISENTRESS™ é um inibidor da integrase, enzima responsável pela transferência do filamento de DNA viral do HIV, ativo contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1).

FARMACOLOGIA CLÍNICA Mecanismo de Ação

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O raltegravir inibe a atividade catalítica da integrase do HIV, uma enzima decodificada pelo HIV que é necessária para replicação viral. A inibição da integrase evita a inserção ou integração covalente do genoma do HIV no genoma da célula hospedeira durante a fase inicial da infecção. Os genomas do HIV que não conseguem se integrar, não conseguem dirigir a produção de novas partículas infecciosas virais e dessa forma, a inibição da integração impede a propagação da infecção viral. O raltegravir não inibiu de forma significativa as fosforiltransferases humanas, incluindo as polimerases α, β, e γ do DNA.

Absorção

O raltegravir é rapidamente absorvido em jejum com um Tmáx de aproximadamente 3 horas após a dose. A AUC e a Cmáx do raltegravir aumentam de forma proporcional com a dose no intervalo de dose de 100 mg a 1.600 mg. A C12h do raltegravir aumenta proporcionalmente com a dose no intervalo de dose de 100 a 800 mg e aumenta um pouco menos que proporcionalmente com a dose no intervalo de dose de 100 mg a 1.600 mg. Com a administração duas vezes ao dia, o estado de equilíbrio farmacocinético é atingido rapidamente, aproximadamente nos primeiros 2 dias de administração. Existe pouco ou nenhum acúmulo de AUC e de Cmáx e evidências de discreto acúmulo de C12h. A biodisponibilidade absoluta do raltegravir ainda não foi estabelecida.

Em pacientes que recebem monoterapia com 400 mg duas vezes ao dia, as exposições ao raltegravir foram caracterizadas por uma AUC0-12h média geométrica de 14,3 μM●h e C12h de 142 nM.

Efeito da Presença de Alimentos sobre a Absorção Oral

ISENTRESS™ pode ser administrado com ou sem alimentos. A administração de raltegravir após uma refeição rica em gorduras aumentou a AUC do raltegravir em aproximadamente 19%. Uma refeição rica em gorduras diminuiu a velocidade de absorção, resultando em redução de aproximadamente 34% na Cmáx, aumento de 8,5 na C12h, e retardo do Tmáx após uma dose única de 400 mg. O efeito do consumo de vários tipos de alimentos sobre a farmacocinética de estado de equilíbrio não é conhecido. O raltegravir foi administrado independentemente da presença de alimentos nos principais estudos de segurança e eficácia em pacientes HIV-positivos.

Distribuição

O raltegravir apresenta taxa de ligação a proteínas plasmáticas de aproximadamente 83% no intervalo de concentração de 2 a 10 µM.

O raltegravir atravessa prontamente a placenta de ratas, porém não penetrou o cérebro em grau perceptível.

Metabolismo e Eliminação

Após a administração de uma dose oral de raltegravir radiomarcado, aproximadamente 51% e 32% da dose foram excretados nas fezes e urina, respectivamente. Nas fezes, apenas o raltegravir estava presente, e a maioria provavelmente era derivada da hidrólise do glicuronídeo de raltegravir na bile, conforme observado nas espécies pré-clínicas. Dois componentes, raltegravir e glicuronídeo de raltegravir, foram detectados na urina e responderam por cerca de 9% e 23% da dose, respectivamente. A principal entidade circulante era o raltegravir, representando aproximadamente 70% da radioatividade total; a radioatividade restante no plasma foi atribuída ao glicuronídeo de raltegravir. Estudos que utilizaram inibidores químicos seletivos da isoforma e as UDP-glicuronosiltransferases (UGT) expressas pelo cDNA mostram que a UGT1A1 é a principal enzima responsável pela formação do glicuronídeo de raltegravir. Assim, os dados indicam que o principal mecanismo de clearance do raltegravir em humanos é a glicuronidação mediada por UGT1A1.

Características em Pacientes Sexo

Um estudo sobre a farmacocinética do raltegravir foi realizado em homens e mulheres jovens saudáveis. Além disso, em uma análise composta dos dados farmacocinéticos de 103 indivíduos

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saudáveis e 28 pacientes com HIV que receberam monoterapia com raltegravir administrada em jejum foi avaliada se haveria alguma diferença de resposta recorrente do sexo. Essa hipótese também foi avaliada em uma análise da farmacocinética populacional (PK) dos dados de concentração de 80 indivíduos saudáveis e pacientes com HIV que recebem apenas raltegravir ou raltegravir em combinação com outros fármacos, na presença ou não de alimentos. Não houve nenhuma diferença farmacocinética clinicamente importante decorrente do sexo. Não é necessário nenhum ajuste de dose.

Idade

O efeito da idade sobre a farmacocinética do raltegravir foi avaliado na análise composta e na análise de farmacocinética populacional. Não houve nenhum efeito clinicamente significativo decorrente da idade sobre a farmacocinética do raltegravir. Não é necessário ajuste de dose.

Pacientes Pediátricos

A farmacocinética do raltegravir em pacientes pediátricos não foi estabelecida.

Raça

O efeito da raça sobre a farmacocinética do raltegravir foi avaliado na análise composta. Não houve efeito clinicamente significativo da raça sobre a farmacocinética do raltegravir. Não é necessário nenhum ajuste de dose.

Índice de Massa Corporal (IMC)

A análise composta avaliou o efeito do IMC sobre a farmacocinética do raltegravir. Não houve efeito clinicamente significativo do IMC sobre a farmacocinética do raltegravir. Além disso, nenhum efeito clinicamente significativo do peso corporal sobre a farmacocinética do raltegravir foi identificado na análise da farmacocinética populacional. Não é necessário nenhum ajuste de dose.

Insuficiência Hepática

O raltegravir é eliminado principalmente por glicuronidação no fígado. Um estudo da farmacocinética do raltegravir foi realizado em pacientes com insuficiência hepática moderada. Além disso, a insuficiência hepática foi avaliada na análise farmacocinética composta. Não houve diferenças farmacocinéticas clinicamente importantes entre os pacientes com insuficiência hepática moderada e os indivíduos saudáveis. Não é necessário nenhum ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. O efeito da insuficiência hepática grave sobre a farmacocinética do raltegravir não foi estudado.

Insuficiência Renal

O clearance renal do fármaco inalterado é uma via de eliminação de menor importância. Um estudo da farmacocinética do raltegravir foi realizado em pacientes com insuficiência renal grave. Além disso, a insuficiência renal foi avaliada na análise farmacocinética composta. Não houve diferenças farmacocinéticas clinicamente compostas entre os pacientes com insuficiência renal grave e os indivíduos saudáveis. Não é necessário nenhum ajuste de dose. Como o grau em que o ISENTRESS™ pode ser dialisável é desconhecido, a administração prévia de uma sessão de diálise deve ser evitada.

Polimorfismo da UGT1A1

Em um estudo clínico em andamento, não há evidências de que o polimorfismo da UGT1A1 altere a farmacocinética do raltegravir com base em dados limitados. Em uma comparação de 7 indivíduos com genótipo *28/*28 com 4 indivíduos com genótipo do tipo selvagem, a razão média geométrica (IC 90%) da AUC foi de 0,94 (0,36; 2,49).

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Farmacodinâmica

Microbiologia

O raltegravir em concentrações de 31 ± 20 nM resultou em inibição de 95% (CI95) da disseminação viral (em relação a uma cultura não tratada infectada por vírus) em culturas de células linfóides T humanas infectadas com a linhagem de célula adaptada HIV-1 variante H9IIIB. Além disso, o raltegravir em concentrações de 6 a 50 nM resultou em inibição de 95% da disseminação viral em culturas de células mononucleares de sangue periférico humano ativadas por mitógeno infectadas por isolados clínicos primários diversos de HIV-1, incluindo isolados resistentes a inibidores da transcriptase reversa e a inibidores da protease. O raltegravir também inibiu a replicação de um isolado de HIV-2 quando testado em células CEMx174 (CI95= 6 nM). Foi observada atividade anti-retroviral aditiva a sinérgica quando células linfóides T humanas infectadas com H9IIIB variante do HIV-1 foram incubadas com o raltegravir em combinação com inibidores nucleosídeos análogos da transcriptase reversa (zidovudina, zalcitabina, estavudina, abacavir, tenofovir, didanosina ou lamivudina); inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa (efavirenz, nevirapina ou delavirdina); inibidores da protease (indinavir, saquinavir, ritonavir, amprenavir, lopinavir, nelfinavir ou atazanavir); ou com o inibidor de entrada do HIV em células (enfuvirtida).

Resistência ao Medicamento

As mutações observadas na HIV-1 integrase que contribuíram para a resistência ao raltegravir (desenvolvida tanto in vitro como em pacientes tratados com o raltegravir) geralmente incluíram substituição tanto em Q148 (alterado para H, K, ou R) como em N155 (alterado para H) acrescida de uma ou mais mutações adicionais (por exemplo, L74I/M, E92Q, E138A/K, G140A/S, ou V151I). A substituição aminoácida no Y143C/H/R é outra via para resistência ao raltegravir.

Os vírus recombinantes com uma única mutação primária (Q148H, K ou R, ou N155H) apresentaram capacidade de replicação diminuída e sensibilidade reduzida ao raltegravir in vitro. As mutações secundárias diminuem ainda mais a sensibilidade ao raltegravir e algumas vezes agiram como mutações compensatórias para capacidade de replicação viral.

Eletrofisiologia Cardíaca

Em um estudo randômico, controlado com placebo e cruzado, 31 indivíduos saudáveis receberam uma dose única oral supraterapêutica de 1.600 mg de raltegravir e placebo. Não houve efeito sobre o intervalo QTc. Os picos das concentrações plasmáticas de raltegravir foram aproximadamente 4 vezes mais altos dos que os picos das concentrações após uma dose de 400 mg.

RESULTADOS DE EFICÁCIA Descrição dos Estudos Clínicos

As evidências de eficácia do ISENTRESS™ baseiam-se nas análises dos dados de 24 semanas de 2 estudos randômicos, em andamento, duplo-cegos e controlados por placebo: BENCHMRK 1 e BENCHMRK 2 (Protocolos 018 e 019), em pacientes adultos infectados por HIV-1 já tratados com agentes anti-retrovirais. Esses resultados de eficácia têm base na análise de 48 semanas de um estudo randômico, duplo-cego, controlado, de definição de intervalo de dose: protocolo 005, em pacientes adultos infectados pelo HIV-1 e já tratados com anti-retrovirais.

Pacientes Já Tratados

O BENCHMRK 1 e o BENCHMRK 2 são estudos Fase III para avaliar a segurança e a atividade anti-retroviral de ISENTRESS™ 400 mg 2x/diaem combinação com um Tratamento Otimizado de Base (OBT), versus a OBT isoladamente, em pacientes infectados pelo HIV, com 16 anos de idade ou mais, com resistência documentada a pelo menos 1 fármaco de cada uma das 3 classes (ITRNs, ITRNNs, IPs) de tratamento anti-retroviral. A distribuição randômica foi estratificada por grau de resistência ao IP (1 IP vs. >1 IP) e uso de enfuvirtida na OBT. Antes da distribuição randômica, a

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OBT foi selecionada pelo pesquisador com base no teste de resistência genotípica/fenotípica e no histórico anterior de ART.

A tabela 1 mostra as características demográficas entre os pacientes do braço ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia e os pacientes do braço que recebeu placebo.

Tabela 1: Características no Período Basal

ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia Placebo

BENCHMRK 1 e 2 Agrupados + OBT + OBT

(N= 462) (N= 237) Sexo n (%) Masculino 405 (87,7) 210 (88,6) Feminino 57 (12,3) 27 (11,4) Raça n (%) Brancos 301 (65,2) 173 (73,0) Negros 66 (14,3) 26 (11,0) Asiáticos 16 (3,5) 6 (2,5) Hispânicos 53 (11,5) 19 (8,0) Outros 26 (5,6) 13 (5,5) Idade (anos) Mediana (mín, máx) 45,0 (16 a 74) 45,0 (17 a 70) Contagem de Células CD4 Mediana (mín, máx), células/mm3 119 (1 a 792) 123 (0 a 759) ≤50 células/mm3, n (%) 146 (31,6) 78 (32,9) 50< e ≤200 células/mm3, n (%) 173 (37,4) 85 (35,9)

RNA de HIV Plasmático

Mediana (mín, máx), log10 cópias/mL 4,8 (2 a 6) 4,7 (2 a 6)

>100,000 cópias/mL, n (%) 164 (35,5) 78 (32,9)

Histórico de AIDS n (%)

Sim 426 (92,2) 216 (91,1)

Uso Anterior de ART, Mediana (1o trimestre, 3o

trimestre)

Anos de uso de ART 10,1 (7.4 a 12.1) 10,2 (7.9 a 12.4)

Número de ARTs 12,0 (9 a 15) 12,0 (9 a 14)

Co-infecção por Hepatite† n (%)

Sem Hepatite B ou C 385 (83,3) 201 (84,8)

Hepatite B apenas 36 (7,8) 7 (3,0)

Hepatite C apenas 37 (8,0) 27 (11,4)

Co-infecção por Hepatite B e C 4 (0,9) 2 (0,8)

Estrato n (%)

Enfuvirtida na OBT 175 (37,9) 89 (37,6)

Resistente a ≥2 IPs 447 (96,8) 226 (95,4)

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A tabela 2 compara as características dos pacientes sob Tratamento Otimizado de Base no período basal que receberam ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia versus as características dos pacientes do braço de controle.

Tabela 2: Características do Tratamento Otimizado de Base no Período Basal

ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia Placebo

BENCHMRK 1 e 2 Agrupados + OBT + OBT

(N= 462) (N= 237)

Número de ARTs na OBT

Mediana (mín, máx) 4,0 (1 a 7) 4,0 (2 a 7)

Número de IPs Ativos na OBT pelo Teste de Resistência Fenotípica†

0 166 (35,9) 97 (40,9)

1 ou mais 278 (60,2) 137 (57,8)

Escore de Sensibilidade Fenotípica (ESF)‡

0 67 (14,5) 44 (18,6)

1 145 (31,4) 71 (30,0)

2 142 (30,7) 66 (27,8)

3 ou mais 85 (18,4) 48 (20,3)

Escore de Sensibilidade Genotípica (ESG)‡

0 115 (24,9) 65 (27,4)

1 178 (38,5) 96 (40,5)

2 111 (24,0) 49 (20,7)

3 ou mais 51 (11,0) 23 (9,7)

O uso de darunavir na OBT em pacientes que não haviam recebido darunavir foi contabilizado como um IP ativo. O Escore de Sensibilidade Fenotípica (ESF) e o Escore de Sensibilidade Genotípica (ESG) foram definidos como o total

de ARTs orais na OBT aos quais um isolado viral do paciente apresentou sensibilidade fenotípica e sensibilidade genotípica, respectivamente, com base nos testes de resistência fenotípica e genotípica. O uso de enfuvirtida na OBT de pacientes que não haviam recebido enfuvirtida foi contabilizado como um fármaco ativo na OBT no ESG e ESF. Da mesma maneira, o uso de darunavir na OBT em pacientes que não haviam recebido darunavir foi contabilizado como um fármaco ativo na OBT.

Os resultados da 24a semana para pacientes que receberam a dose recomendada de ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia dos estudos BENCHMRK 1 e 2 agrupados são mostrados na tabela 3. As respostas de eficácia foram avaliadas com base em 436 pacientes dos estudos BENCHMRK 1 e 2 agrupados que haviam completado 24 semanas de tratamento ou que haviam descontinuado antes desse ponto de tempo. Todos os outros resultados basearam-se no total de 699 pacientes distribuídos de maneira randômica e tratados.

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Tabela 3: Resultados por Grupo de Tratamento até a 24a semana ISENTRESS™

400 mg 2x/dia

Placebo

BENCHMRK 1 e 2 Agrupados + OBT + OBT

n (%) (N= 462) (N= 237)

Resultado na 24a semana n (%) n (%)

Pacientes com dados na 24a semana 286 150

Pacientes com RNA de HIV menores que 400 cópias/mL$ 216 (75,5) 59 (39,3)

Pacientes com RNA de HIV menores que 50 cópias/mL$ 179 (62,6) 50 (33,3)

Falha virológica (confirmada)† § 74 (16,0) 121 (51,1)

Não respondeu† § 13 (2,8) 78 (32,9)

Rebote† § 61 (13,2) 43 (18,1)

Óbito§ ψ 6 (1,3) 3 (1,3)

Descontinuação em razão de eventos adversos § ψ 9 (1,9) 5 (2,1) Descontinuação por outros motivos§ ψ ‡ 6 (1,3) 1 (0,4) $

Com base nos 436 pacientes com dados da 24ª semana

Falha virológica: definida como não-respondedores que não atingiram redução >1,0 log

10 de RNA de HIV ou <400

cópias de RNA de HIV/mL na 16a semana, ou rebote viral, definido como: (a) RNA de HIV >400 cópias/mL (em 2

medidas consecutivas com pelo menos 1 semana de intervalo) após a resposta inicial com RNA de HIV <400 cópias/mL ou (b) aumento >1,0 log10 de RNA de HIV acima do nível do ponto mais baixo (em 2 medidas

consecutivas com pelo menos 1 semana de intervalo).

§ Com base no total de 699 pacientes distribuídos de maneira randômica e tratados, nem todos os pacientes haviam

completado 24 semanas de tratamento.

ψ Inclui dados disponíveis além da 24a semana.

Inclui perda de acompanhamento, retirada de consentimento, falta de adesão, violação do protocolo e outros

motivos.

As alterações médias no RNA de HIV-1 plasmático em relação ao período basal foram de -1,85 log10 cópias/mL no braço ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia e -0,84 log10 cópias/mL no braço de controle. O aumento médio a partir do período basal na contagem de células CD4+ foi maior no braço que recebeu ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia (89 células/mm3) do que no braço de controle (35 células/mm3).

O percentual (IC 95%) de pacientes que atingiram RNA de HIV <50 cópias/mL em função do tempo é apresentado na Figura 1.

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Figura 1

Proporção de Pacientes com RNA de HIV <50 Cópias/mL (IC 95%) Em Função do Tempo

462 462 459 458 460 459 286 237 237 237 236 237 237 150 ISENTRESS + OBT Placebo + OBT 0 2 4 8 12 16 24 Weeks 0 20 40 60 80 100 P erc en t o f P ati en ts w ith HI V RNA < 50 Copies/ m L

Number of Contributing Patients

As respostas virológicas na 24a semana por escore de sensibilidade genotípica e fenotípica no período basal são mostradas na tabela 4.

Tabela 4: Resposta Virológica na 24a semana por Escore de Sensibilidade Genotípica/Fenotípica no Período Basal

BENCHMRK 1 e 2

Agrupados ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia + OBT (N= 280) Placebo + OBT (N= 145) (Abordagem de falhas virológicas carried forward) n Porcentagem com RNA de HIV

<400 cópias/mL na 24a semana Porcentagem com RNA de HIV <50 cópias/mL na 24a semana n Porcentagem com RNA de HIV <400 cópias/mL na 24a semana Porcentagem com RNA de HIV <50 cópias/mL na 24a semana

Escore de Sensibilidade Fenotípica (ESF)‡

0 41 54 44 26 4 4

1 88 76 67 48 35 31

2 94 87 70 34 44 38

3 ou mais 47 75 57 32 69 56

Escore de Sensibilidade Genotípica (ESG)‡

0 67 55 42 39 8 5

1 112 84 71 62 37 34

2 66 89 76 26 81 65

3 ou mais 30 70 53 17 65 53

O Escore de Sensibilidade Fenotípica (ESF) e o Escore de Sensibilidade Genotípica (ESG) foram definidos como o total de

ARTs orais na OBT aos quais um isolado viral do paciente apresentou sensibilidade fenotípica e sensibilidade genotípica, respectivamente, com base nos testes de resistência fenotípica e genotípica. O uso de enfuvirtida na OBT de pacientes que não haviam recebido enfuvirtida foi contabilizado como fármaco ativo na OBT no ESG e ESF. Da mesma maneira, o uso de darunavir na OBT em pacientes que não haviam recebido darunavir foi contabilizado como fármaco ativo na OBT.

Protocolo 005

Dados adicionais sobre a eficácia de ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia foram obtidos de pacientes que já haviam sido tratados e participaram do estudo randômico, duplo-cego, controlado, de definição de intervalo de dose, Protocolo 005, para avaliar ISENTRESS™ em combinação com OBT versus OBT isoladamente em pacientes infectados pelo HIV, com 18 anos ou mais. De um total de 178 pacientes distribuídos de maneira randômica e tratados, 45 receberam ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia e 45 pacientes receberam placebo. Cerca de 36% dos pacientes receberam enfuvirtida na OBT, incluindo 25% que não haviam recebido enfuvirtida. Com exceção da enfuvirtida, não houve ART ativo na OBT

Número de Pacientes Contribuintes

P orc en ta ge m de P ac ien tes co m RNA de HI V <5 0 Semanas

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de 72% desses pacientes com base nos testes de resistência genotípica (ESG= 0) e 48% com base nos testes de resistência fenotípica (ESF= 0). As respostas virológicas na 24ª e 48ª semana são mostradas na tabela 5.

Tabela 5: Resposta Virológica na 24ª e 48ª Semana (Protocolo 005; Não Completaram= Falha)

ISENTRESS™ 400 mg

2x/dia Placebo

Protocolo 005 + OBT + OBT

(N= 45) (N= 45)

24ª semana (%)

Pacientes com RNA de HIV menor que 400 cópias/mL 71 16 Pacientes com RNA de HIV menor que 50 cópias/mL 56 13 48ª semana (%)

Pacientes com RNA de HIV menor que 400 cópias/mL 64 13 Pacientes com RNA de HIV menor que 50 cópias/mL 46 9

INDICAÇÕES

ISENTRESS™ é indicado em combinação com outros agentes anti-retrovirais para o tratamento de infecção por HIV-1 em pacientes que não responderam aos esquemas com pelo menos um fármaco de cada uma das seguintes classes: IP, ITRNs, ITRNNs.

CONTRA-INDICAÇÕES

ISENTRESS™ é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente deste produto.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO

ISENTRESS™ deve ser armazenado entre 15 e 30ºC.

POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO

Para o tratamento de pacientes com infecção por HIV-1, a posologia de ISENTRESS™ é de 400 mg administrados por via oral, duas vezes ao dia, com ou sem alimentos. ISENTRESS™ deve ser administrado em combinação com outros agentes anti-retrovirais.

ADVERTÊNCIAS Gravidez

Categoria de risco: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Os estudos de toxicidade ao desenvolvimento foram realizados em coelhos (em doses de até 1.000 mg/kg/dia) e ratos (em doses de até 600 mg/kg/dia). As doses mais altas nestes estudos produziram exposições sistêmicas nessas espécies aproximadamente 3 a 4 vezes acima da exposição à dose recomendada para humanos. Não foram observadas alterações externas, viscerais ou esqueléticas relacionadas ao tratamento em coelhos. Foram observados aumentos relacionados ao tratamento em relação aos controles na incidência de costelas supranumerárias em ratos na dose de 600 mg/kg/dia (exposições 4,4 vezes acima da exposição à dose humana recomendada). Tanto em coelhos como em ratos, não foram observados efeitos relacionados ao tratamento na sobrevida embrio/fetal ou no peso dos fetos.

Em ratos, a dose administrada a fêmeas prenhes foi de 600 mg/kg/dia, e as concentrações plasmáticas médias do fármaco no plasma de fetos foram aproximadamente 1,5 a 2,5 vezes maiores que no plasma materno 1 hora e 24 horas pós-dose, respectivamente. Em coelhos, uma dose de 1.000 mg/kg/dia foi administrada a fêmeas prenhes, e as concentrações médias do fármaco no

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plasma fetal foram aproximadamente 2% da concentração materna média tanto 1 como 24 horas após a dose. Estudos toxicocinéticos demonstraram transferência placentária do fármaco em ambas as espécies.

Não existem estudos adequados e bem-controlados em mulheres grávidas; portanto, a segurança do ISENTRESS™ em mulheres grávidas não é conhecida. ISENTRESS™, assim como outros agentes anti-retrovirais, não é recomendado para uso durante a gravidez.

Lactação

Não se sabe se o raltegravir é secretado no leite humano. No entanto, o raltegravir é secretado no leite de ratas lactantes. Em ratas que receberam doses de 600 mg/kg/dia, as concentrações médias do fármaco no leite foram aproximadamente 3 vezes maiores do que no plasma materno. A amamentação não é recomendada durante o tratamento com ISENTRESS™. Além disso, recomenda-se que mães infectadas pelo HIV não amamentem seus bebês para evitar o risco de transmissão pós-natal do HIV.

PRECAUÇÕES

Síndrome de Reconstituição Imunológica

Durante a fase inicial do tratamento, os pacientes que respondem ao tratamento anti-retroviral podem desenvolver resposta inflamatória a infecções oportunistas indolentes ou residuais (como Mycobacterium avium complexo, citomegalovírus, pneumonia por Pneumocystis jiroveci e tuberculose), que podem precisar de avaliação e tratamento adicionais.

Interações Medicamentosas

Deve-se ter cuidado ao se co-administrar ISENTRESS™ com fortes indutores da uridina difosfato glicuronosiltransferase (UGT) 1A1 (p. ex., rifampicina) em razão da redução de concentração plasmática do raltegravir (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO Uso Pediátrico

A segurança e a eficácia de ISENTRESS™ ainda não foram estabelecidas em crianças com menos de 16 anos de idade.

Uso em Idosos

Estudos clínicos com ISENTRESS™ não incluíram número suficiente de pacientes com 65 anos ou mais para determinar se eles respondem de forma diferente de pacientes mais jovens. Outras experiências clínicas relatadas não identificaram diferença de resposta entre pacientes idosos e jovens. Em geral, a seleção da dose para um paciente idoso deve ser feita com cautela, refletindo a freqüência mais alta de insuficiência hepática, renal ou cardíaca e de doenças concomitantes ou outros tratamentos medicamentosos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O raltegravir não é um substrato das enzimas do citocromo P450 (CYP) e não inibe (CI50>100 µM) a CYP1A2, a CYP2B6, a CYP2C8, a CYP2C9, a CYP2C19, a CYP2D6 ou a CYP3A in vitro. Além disso, in vitro, o raltegravir não induziu a CYP3A4. Um estudo de interação medicamentosa do midazolam confirmou a baixa propensão do raltegravir para alterar a farmacocinética dos agentes metabolizados pela CYP3A4 in vivo pela demonstração da falta de efeito significativo do raltegravir sobre a farmacocinética do midazolam, um substrato sensível à CYP3A4.

Da mesma maneira, o raltegravir não é um inibidor (CI50>50 µM) das UDP-glicuronosiltransferases (UGTs) testadas (UGT1A1, UGT2B7) e não inibe o transporte mediado pela P-glicoproteína. Com base nesses dados, não se espera que ISENTRESS™ afete a farmacocinética dos medicamentos substratos dessas enzimas ou da P-glicoproteína (por exemplo, inibidores da protease, ITRNNs,

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metadona, analgésicos opióides, vastatinas, antifúngicos azóis, inibidores da bomba de próton, contraceptivos orais e agente[s] para o tratamento da disfunção erétil).

Com base nos estudos in vivo e in vitro, o raltegravir é eliminado principalmente pelo metabolismo via glicuronidação mediada pela UGT1A1.

A co-administração de ISENTRESS™ com medicamentos que são potentes indutores da UGT1A1, como a rifampicina (indutor de várias enzimas metabolizantes de fármacos), reduz as concentrações plasmáticas de ISENTRESS™. Deve-se ter cuidado ao se coadministrar ISENTRESS™ com a rifampicina ou outros fortes indutores da UGT1A1 (veja PRECAUÇÕES). O impacto de outros potentes indutores de enzimas metabolizadoras de fármacos, como fenitoína e fenobarbital, sobre a UGT1A1 é desconhecido. Outros indutores menos potentes (por exemplo, efavirenz, nevirapina, rifabutina, glicocorticóides, erva de São João, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de ISENTRESS™.

A co-administração de ISENTRESS™ com medicamentos conhecidos por serem potentes indutores da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) aumenta os níveis plasmáticos de ISENTRESS™. No entanto, o aumento é discreto e o tratamento combinado com esses inibidores foi bem tolerado nos estudos clínicos, de forma que nenhum ajuste de dose é necessário.

Efeito do Raltegravir sobre a Farmacocinética de Outros Agentes

Nos estudos de interação medicamentosa, o raltegravir não apresentou efeitos clinicamente significativos sobre a farmacocinética de: lamivudina, tenofovir e midazolam. Em um estudo de interação medicamentosa de doses múltiplas, a AUC e as concentrações de vale do tenofovir quando co-administrado com o raltegravir foram de 90% e 87% dos valores obtidos com a monoterapia com o tenofovir. Em outro estudo de interação medicamentosa, a AUC do midazolam co-administrado foi 92% do valor obtido com o midazolam isoladamente. Em um estudo de Fase II, a farmacocinética da lamivudina foi semelhante em pacientes que receberam combinações com raltegravir versus com efavirenz.

Efeito de Outros Agentes sobre a Farmacocinética do Raltegravir

Nos estudos de interação medicamentosa, atazanavir, efavirenz, ritonavir, tenofovir e tipranavir/ritonavir não apresentaram efeito clinicamente significativo sobre a farmacocinética do raltegravir. A rifampicina, forte indutora das enzimas metabolizadoras de medicamentos, causou redução dos níveis de vale do raltegravir. As interações medicamentosas encontram-se descritas adicionalmente na tabela 6.

Tabela 6: Efeito de Outros Agentes sobre a Farmacocinética do Raltegravir

Razão (IC 90%) dos Parâmetros Farmacocinéticos do Raltegravir com/sem Fármaco Co-administrado;

Sem Efeito= 1,00 Fármaco

Co-administrado

Dose/Esquema do Fármaco

Co-administrado Dose/Esquema do Raltegravir n Cmáx AUC Cmín

Atazanavir 400 mg/dia 100 mg 1x/dia 10 1,53 (1,11,

2,12) 1,72 (1,47, 2,02) 1,95 (1,30, 2,92) Atazanavir/ritonavir 300 mg/100 mg/dia 400 mg 2x/dia 10 1,24 (0,87,

1,77) 1,41 (1,12, 1,78) 1,77 (1,39, 2,25)

Efavirenz 600 mg/dia 400 mg 1x/dia 9 0,64 (0,41,

0,98) 0,64 (0,52, 0,80) 0,79 (0,49, 1,28)

Rifampicina 600 mg/dia 400 mg 1x/dia 9 0,62 (0,37,

1,04) (0,39, 0,91) 0,60 0,39 (0,30, 0,51)

Ritonavir 100 mg 2x/dia 400 mg 1x/dia 10 0,76 (0,55,

1,04) 0,84 (0,70, 1,01) (0,70, 0,99 1,40)

Tenofovir 300 mg/dia 400 mg 2x/dia 9 1,64 (1,16,

2,32) 1,49 (1,15, 1,94) 1,03 (0,73, 1,45) Tipranavir/ritonavir 500 mg/200 mg

2x/dia 400 mg 2x/dia (14 para 15 Cmín)

0,82 (0,46,

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X:\Intranet\bulas\Isentress.doc REAÇÕES ADVERSAS

Reações Adversas Em Pacientes Já Tratados

A avaliação da segurança de ISENTRESS™ baseou-se nos relatos de eventos adversos em pacientes que já haviam recebido tratamento desde os estudos clínicos randômicos P005, P018 e P019 nos quais foi utilizada a dose recomendada de ISENTRESS™, 400 mg duas vezes ao dia, em combinação com o Tratamento Otimizado de Base (OBT) em 507 pacientes, em comparação com 282 pacientes que receberam placebo em combinação com OBT. Durante o tratamento duplo-cego, o acompanhamento total foi de 332,2 pacientes-anos do grupo ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia e 150,2 pacientes-anos do grupo placebo.

Entre os pacientes do braço de ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia + OBT e do braço para comparação, no qual foi administrado placebo + OBT, na análise agrupada para os estudos P005, P018 e P019, os eventos adversos mais comumente relatados (>10% em qualquer um dos grupos) de todas as intensidades e independentemente da causalidade foram: diarréia em 16,6% e 19,5%, náuseas em 9,9% e 14,2%, cefaléia em 9,7% e 11,7%, pirexia em 4,9% e 10,3% dos pacientes, respectivamente. Nessa análise agrupada, a taxa de descontinuação do tratamento em razão de eventos adversos foi de 1,8% entre os pacientes que receberam ISENTRESS™ + OBT e de 2,0% entre os pacientes que receberam placebo + OBT.

Os eventos adversos clínicos listados abaixo foram considerados de intensidade moderada a grave pelos pesquisadores. A causa de tais eventos pode ser atribuída a qualquer um dos medicamentos do esquema de combinação (ISENTRESS™/placebo apenas ou em combinação com OBT, ou OBT apenas).

Os eventos adversos de intensidade moderada a grave e relacionados ao medicamento que ocorreram em ≥2% dos pacientes tratados com ISENTRESS™ + OBT são apresentados na tabela 7.

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Tabela 7: Porcentagem de Pacientes com Eventos Adversos de Intensidade Moderada a Grave e Relacionados ao Medicamento que Ocorreram em ≥2% dos Pacientes Adultos Já Tratados∗∗

Classe de Órgão Sistêmico,

Preferred Term, % Estudos Randômicos P005, P018 e P019 ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia + OBT N= 507 Placebo + OBT N= 282 Distúrbios Gastrintestinais Diarréia 3,7% 4,6% Náuseas 2,2% 3,2%

Distúrbios do Sistema Nervoso

Cefaléia 2,4% 1,4%

* Inclui eventos adversos possível, provável ou muito provavelmente relacionados ao medicamento.

**N= número total de pacientes por grupo de tratamento.

Os eventos adversos de intensidade moderada a grave e relacionados ao medicamento, que ocorreram em menos de 2% dos pacientes já tratados (n= 507) e que haviam recebido ISENTRESS™ + OBT são listados abaixo, por classe de órgão sistêmico.

[Comuns (≥1/100, <1/10), Incomuns (≥1/1,000, <1/100)]

Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático

Incomuns: anemia, anemia macrocítica, neutropenia.

Distúrbios Cardíacos

Incomuns: infarto do miocárdio, palpitações, extra-sístoles ventriculares.

Distúrbios do Ouvido e Labirinto

Incomuns: vertigem.

Distúrbios Oculares

Incomuns: distúrbio visual.

Distúrbios Gastrintestinais

Comuns: dor abdominal.

Incomuns: vômitos, distensão abdominal, dor abdominal alta, constipação, dor gastrintestinal, desconforto abdominal, dispepsia, flatulência, gastrite, glossite, doença de refluxo gastroesofágico.

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

Comuns: astenia, fadiga.

Incomuns: pirexia, desconforto torácico, calafrios, sensação de calor, irritabilidade.

Distúrbios Hepatobiliares

Incomuns: hepatite, hepatomegalia,hiperbilirrubinemia.

Distúrbios do Sistema Imunológico

Incomuns: hipersensibilidade ao medicamento, hipersensibilidade.

Infecções e Infestações

Incomuns: celulite, herpes símplex.

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Incomuns: redução de peso, aumento de peso.

Distúrbios Metabólicos e Nutricionais

Incomuns: diabetes mellitus, distúrbio de distribuição da gordura corporal, obesidade central, dislipidemia, emaciação facial, hiperlactacidemia, hiperlipidemia, hipertrigliceridemia, aumento do apetite, lipomatose.

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo

Incomuns: artralgia, mialgia, dor nas extremidades, lombalgia, espasmos musculares, dor musculoesquelética, miosite, atrofia muscular.

Distúrbios do Sistema Nervoso

Comuns: tontura.

Incomuns: neuropatia periférica, alodinia, neuropatia, parestesia polineuropatia, sonolência, cefaléia tensional.

Distúrbios Psiquiátricos

Incomuns: depressão, insônia, sonhos anormais, ansiedade.

Distúrbios Renais e Urinários

Incomuns: nefropatia tóxica, síndrome nefrótica, noctúria, polaciúria, insuficiência renal, insuficiência renal crônica, comprometimento renal, necrose tubular renal.

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e da Mama

Incomuns: disfunção erétil, ginecomastia.

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino

Incomuns: epístaxe.

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Incomuns: lipodistrofia adquirida, erupção cutânea, hiperidrose, dermatite acneiforme, eritema, atrofia gordurosa, lipoatrofia, sudorese noturna, erupção cutânea macular, erupção cutânea maculopapular, xerodermia, prurigo.

Eventos Graves

Relacionados ao Medicamento

Nos estudos clínicos P005, P018 e P019, foram relatados os seguintes eventos adversos graves relacionados ao medicamento: hipersensibilidade1, anemia, neutropenia, infarto do miocárdio, gastrite, hepatite, hipersensibilidade ao medicamento, nefropatia tóxica e insuficiência renal, herpes símplex, superdosagem acidental, insuficiência renal crônica e necrose tubular renal.

Independente da Relação com o Medicamento

Foram observados casos de câncer em pacientes que já haviam recebido tratamento e que iniciaram ISENTRESS™ com OBT; vários foram recorrentes. Os tipos e taxas de câncer específicos foram os esperados em uma população altamente imunodeficiente (muitos tiveram contagem de células CD4 abaixo de 50 células/mm3 e a maioria apresentava diagnósticos anteriores de AIDS). Os tipos de câncer incluíram sarcoma de Kaposi, linfoma, carcinoma de célula escamosa, carcinoma hepatocelular e câncer anal. A maioria dos pacientes apresentava outros fatores de risco de câncer,

1Foi observada hipersensibilidade em 2 pacientes com ISENTRESS™. O tratamento foi interrompido e após a reexposição os

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incluindo tabagismo, papilomavírus e infecção ativa de vírus da hepatite B. Não se sabe se esses diagnósticos de câncer foram relacionados ao uso de ISENTRESS™.

Foram observadas anormalidades laboratoriais de creatina quinase grau 2-4 em pessoas tratadas com ISENTRESS™ (veja tabela 3). Foram relatadas miopatia e rabdomiólise; no entanto, a relação de ISENTRESS™ com esses eventos não é conhecida. Deve-se ter cautela em pacientes com risco aumentado de miopatia ou rabdomiólise, como os que recebem concomitantemente medicamentos que causam essas condições.

Pacientes Co-infectados pelo Vírus da Hepatite B e/ou da Hepatite C

Nos estudos de Fase III, foi permitida a admissão de pacientes com co-infecção ativa crônica (porém não aguda) de hepatite B e/ou hepatite C (N= 113/699 ou 16,2%), desde que os testes de função hepática no período basal não ultrapassassem 5 vezes o limite superior normal. Em geral, o perfil de segurança de ISENTRESS™ dos pacientes com co-infecção por hepatite B e/ou hepatite C foi similar ao de pacientes sem co-infecção por hepatite B e/ou hepatite C, embora as taxas de anormalidades de AST e ALT tenham sido um pouco mais altas no subgrupo com co-infecção por hepatite B e/ou hepatite C para ambos os grupos de tratamento.

ACHADOS DE EXAMES LABORATORIAIS Anormalidades Laboratoriais

Nos estudos P005, P018 e P019, as porcentagens de pacientes adultos tratados com ISENTRESS™ 400 mg duas vezes ao dia com anormalidades laboratoriais selecionadas, de grau 2 a 4, que representam piora em relação ao período basal são apresentadas na tabela 8.

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Tabela 8: Anormalidades Laboratoriais Selecionadas, de Grau 2 a 4, em Pacientes Já Tratados Estudos Randômicos P005, P018 e P019 Parâmetro Laboratorial Preferred Term (Unidade) Limite ISENTRESS™ 400 mg 2x/dia + OBT (N= 507) Placebo + OBT (N= 282) Bioquímica sangüínea

Teste de glicemia sérica de jejum (não-aleatório)

Grau 2 126 – 250 9,3% 6,8%

Grau 3 251 – 500 1,4% 1,4%

Grau 4 >500 0,0% 0,0%

Bilirrubina sérica total

Grau 2 1,6 - 2,5 x ULN 5,3% 6,7%

Grau 3 2,6 - 5,0 x ULN 3,2% 2,5%

Grau 4 >5,0 x ULN 0,8% 0,0%

Aspartato aminotransferase sérica

Grau 2 2,6 - 5,0 x ULN 9,1% 5,7%

Grau 3 5,1 - 10,0 x ULN 2,2% 2,1%

Grau 4 >10,0 x ULN 0,4% 0,7%

Alanina aminotransferase sérica

Grau 2 2,6 - 5,0 x ULN 6,9% 7,8%

Grau 3 5,1 - 10,0 x ULN 3,0% 1,4%

Grau 4 >10,0 x ULN 0,6% 1,1%

Fosfatase alcalina sérica

Grau 2 2,6 - 5,0 x ULN 2,0% 0,4%

Grau 3 5,1 - 10,0 x ULN 0,4% 1,1%

Grau 4 >10,0 x ULN 0,4% 0,4%

Creatina quinase sérica

Grau 2 6,0 - 9,9 x LSN 2,2% 1,4%

Grau 3 10,0 - 19,9 x LSN 2,4% 1,8%

Grau 4 ≥20,0 x LSN 2,2% 0,7%

LSN= Limite superior ao intervalo normal

ATENÇÃO: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe a seu médico.

SUPERDOSE

Nenhuma informação específica está disponível sobre o tratamento de superdosagem com ISENTRESS™. Foram estudadas doses únicas de até 1.600 mg e doses múltiplas de 800 mg 2x/dia na Fase I, sem evidências de toxicidade. Doses ocasionais de 1.800 mg por dia foram administradas nos estudos de Fase II/III sem evidências de toxicidade. Com base nos dados disponíveis, o raltegravir parece ser bem tolerado em doses de até 800 mg 2x/dia e quando administrado com medicamentos que aumentam a exposição em 50%-70% (como o tenofovir e o atazanavir). O raltegravir apresentou ampla margem terapêutica; portanto o potencial para toxicidade decorrente da superdose é limitado.

No caso de uma superdose, devem ser empregadas as medidas-padrão de suporte, por exemplo, remoção do material não absorvido do trato gastrintestinal, monitoramento clínico (incluindo a obtenção de eletrocardiograma) e instituição de tratamento de apoio, se necessário. A extensão em que ISENTRESS™ pode ser dialisável é desconhecida.

ARMAZENAGEM

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Não tome este medicamento após a expiração da data de validade impressa na embalagem.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. DIZERES LEGAIS

Registro M.S.: 1.0029.0173

Farmacêutico Responsável: Fernando C. Lemos – CRF-SP nº 16.243 Fabricado por:

Merck & Co., Inc.,

2778 South East Side Highway Elkton, VA 22827 - EUA Embalado por:

Merck Sharp & Dohme de México S.A. de C.V.

Av. División del Norte 3377 - Colonia Xotepingo, México, DF Importado por:

Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.

Rua 13 de Maio, 815 - Sousas, Campinas/SP CNPJ: 45.987.013/0001-34 - Brasil

Marca depositada no INPI em 18 de setembro de 2006 por Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA.

Número do lote, data de fabricação e data de validade: veja cartucho. WPC 112007

MSD on line 0800-0122232 e-mail: online@merck.com www.msdonline.com.br

“VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.”

“ATENÇÃO: O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO.”

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