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Relatório de Estágio Supervisão Escolar.

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Academic year: 2021

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(1)

RELATORIO DE ESTAGIO

SUPERVISftO ESCOLAR - PEDAGOGIfi

i n m i i n

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.UNIVERSIDAD^FEDERftLDA'PARAIBA

1

CAMPUS - - V - _ .

CAJA2EIRAS - PARAIBI

(2)

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F L A M E J A M E H T O E C U R R f C U L O : N U M A A B O R D A Q E I 1 C R i T K A B E E B U C A C K O C O M O S S U F E R U I S O R E S MOM I C I F A I S E E S -T A B U A I S B E C A J A Z E I R A S - F B .

fit £ L A I O APPC SENTADO CONO EX1O£NCJA PA ft A Q£T£NC%G DO T f TUL O DC G ft ABU ADOS

HO CUP SO DC P CD A 0 DO 2 A NA PA 61 L 7 7" .4 CffG £M SUPCP''.•••'/ SffO CSCOLAP^ SOC A OPS C.'V

-TAC8Q C COOPDCHACZO DAS PPOFCSSOPAS: MAPI A DC L OUP DCS' € A NCOS C

MA P 7 A TCP CZA L 7 P A DC OL 7 \/E7 P A

(3)

Agra dec i men t a s

A Deus,

pel a plenitude de seu amor, coneretizada neste stamenta de Jut i la.

Aos nossas Pais, Irmaos, Noivo, Conjuges, Fi 1has e Ami gas,

"Sahemas das aflicoes que vos causamos, da cora gem que nos destes, das preocupaco'es que voces diante de nossas dit'i-culdades, da docura de vossas palavras, das noites que voces per-deram, en quant o na'o podxamos dor mi r, das do res que voces so f re-ram, par ocasia'a das nassas so-frimentas, da ternura e grandeza das vossas coracoes.

0 que realmente, na'o sabemos e coma vos agradecer por tudo isso"

QUE DEUS VQS ABENCOE E ESTEJA SEMPRE PRESENTE

Em especial as RROFas. Maria de Lourdes Campos e Mar2a Teresa Lira de 01iveira, que nos orientaram com suas expe•••• riencias sem medir es -forcos para chegarmos a conelusao do nos so est agio. Que Deus continue a i luminal" seas passes na luta pel a transformacao da educacao voltada para uma sociedade mais demo-crat ica.

(4)

SUMA'RIG IN T R 0 D U C 8 0 _. „ .... .„ _ _ „ — 0 5 C A P i T U L O I - R E A L I D A D E V I V E N C I A D A . . 0 6 C A P x T U L O I I - O B J E T I M O S _.0O C A P x T U L O I I I •- M E T O D O L O G I A „ 0 9 C A P i T U L O I V -• S E S S o E S DE E S T U D O 1 0 C A P x T U L O V ™ CONCLUS&O , — A N E X 0 8 : - ANEXD 0 t -• ANEXO 0 8 „ _ — 3 1 - ANEXO 0 3 3 9 - ANEXO 0 4 ~.~ 6 4 B I B L 1 0 G R A F I A ._ -.-.

7

S

(5)

&5

INTRODUCED

0 R e l a t o r i o q u e ar a e x p o m o s e i m p r e s c i n d i v e l p a r a o b t e n c a o d o t i t u l o d e g r a d u a d o s , em e n t e n d i m e r i t o a s e -x i g e n c : : i . a s d o E s t a g i o S u p e r v i s i o n a d o d e S u p e r v i s a o E s c o l a r , d o C u r s o d e P e d a g o g :i. a , d a u n :i. v e r s i d a d e F e d e r a 1 d a P a r a :i. b a , C a m p u S •••• v" com o s s u p e r v i s o r e s l i u n i c i p a i s e E s t a d u a i s d a 9E R e g i a o d e E n s i -n o C a , j aH e i r a s P b .

A P r o p o s t a d e E s t u d o I n t i t u l a d a

"' I"' 1 a n e j a m e n t o e C u r r i c u I a : n u ITI a a b o r d a g e IT*

c r i t i c a d e E d u c a c a o com o s S u p e r v i s o r e s l i u n i c i p a i s e E s t a d u a i s d e C a j a z e i r a s - P B " , t e v e como ob j e t i v o r e•!• "1 e t i r , a t r a v e s d a s s e s s o e s d e e s t u d o , a n e c e s s i d a d e d e p r o m o v e r uITI t r a b a J. h o p a r t i c i p a t i v o e c o 1 e t i v o n a e s c a 1 a , c o m o i n t u i t o d e c o n t r :i. b u i r c o ITI a m e 1 h o r i a d a P r a t i c a s u p e r v i s o r a . U i s a n d o p r o p o r c i o n a r urn a c o m p r e e n s a o ma i s d e t a I h a d a d e s t e r e 'i a t: 6 r i o d i v i d i ITI O S e m c i n c o c a p i t u 1 o s q u e e n F o -c a r e m o s a s e g u i r : No c a p it u 1 o I , d e n o m i n a d o " R e a 1 i d a d e v i -v e n c i a d a " , a P r e s e n t: a s e t: o d a a t r a j e 1 6 r i a q u e v i v e n c i a m o s p a r a r e a 1 i z a r a p r o o s t a s d e e s t u d o . No c ap i t u 1 o 1 1 , d e n om i n a d o "ob j e t i v o s " , e n c o n t r a - s e n o s s a s e x p e c t a t i v a s m e d i a n t e a c o l a b o r a c a o com a c a o s u P e r v i s o r a.. n a s E s c o 1 a s P u b 1 i c a s d e C a j a z e i r a s •••• P B . N o c a p i t u \ o 111, d e n o m i n a d o "Me t o d o 1 o g i a " , v e e m •••• s e o s p r o c e d i m en to s p a r a a \~ e a 1 i z a g: a o d o E s t a g i o S u p e r v i s i o -n a d o . N o c a p itu1o I V , d e n o mi n a d o "S e s s o e s d e E s ™ t u d o R e a 1 i z a d o s " r e g i s t r a m •••• s e a s a t i v i d a d e s v i v e n c i a d a s c o ITI O S s e g H i n t e s s u p e r v i s o r e s . E p o r u 11 i m o , o q u i n t o c a p l t u l o , a c o n c: 1 u -s a o , o n d e e -s t a o C o n t e m p l a d a -s a -s n o -s -s a -s o b -s e r v a c o e -s e r e f l e x o e -s s o b r e o te m a d a p r o p o s t a d e e s fc ud o r e a 1 i z a d a .

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06 Cap i t alo I R E A L I D A D E V I V E N C I A D A P a r a c a r a c t o r i g a r m o s e s t a p r o - p o s t a d e e s t u d o , v i v e n c i a m o s d i v e r s a s e t a p a s : t r a b a l h o d e p e s q u i s a ; l e v a n t : a m e n t o b i b l i o g r a f i c o ; c l a b o r ag:ao d a p r o p o s t a d e e s t u d o ; a p e s e n t a g:ao d a s p r o p o s t a s a o s s u p e r v i s o r e $ a s u a Amp 1 e m e n t a c a o e a v a 1 :i.a -g:ao.

A r e a 1 i z a g : a o d e s t e t r a b a 1 h o d e p e s q u i s a

0 c o r r e u c o ITI O i n t u :i. t o d e r e f 1 e fc i r c o ITI O S e d a v a a r e 1 a c a o d o S u p e r v i s o r S u p e r v i s a d o , n a 9 a R e g i a o d e E n s i n o n a C i d a d e d e C a j a -z e i r a s - P B . Com o i n t e r e s s e d e a p r o F u n d a r m a i s d e t a -1 h a d a m e n t e a r e -1 a g: a o s u p r a c i t a d a , p a r t i m o s p a r a o e s fc u d o d a s m o ~ n o g r a f i a s I- e i t a s p e 1 a s a 1 un a s e s t a g i a r i a s n a h a I:) i 1 i t a g: a o S u p e r v i s a o E s c o l a r , p e r i o d o 9 3 . 1 . D i a n fc e d e s t a r e a 1 i d a d e a p r e s e n t a d a p e -1 a s m o n o g r a f i a s n o s d i s p u s e m o s a c o n t r i b u i. r c o ITI a a c a o s u P e r v i -s a o , c o n c e r n e n t e a o P I a n e j a m e n t o e a o C u r r i c u l a E -s c o l a r . P a r a v i a b i l i z a r a c o c r e t i z a c a o d e s t a p r o -p o s t a d e e s t u d o , c u j o t e r a a c P L A N E J A M E N O E C U R R i C U L O : NUMA ABORDAGEM C R i T I C A DE E D U C A C S O COH OS S U P E R V I S O R E S M U N I C I P A I S E E S T A -DUAl'S D E C A J A Z E I R A S - P B . S e 1 e c i o n a m o s a b i b 1 i o g r a f i a c o n d i z e n t e a o t ema . De p o s s e d a b i b l i o g r a f i a , p a r t i m o s p a r a a c o n s t r u c a o d a p r o p o s t a d e e s t u d o , a q u a l Foi e l a b o r a d a p e l a s a -l u n a s e s t a g i a r i a s d a h a b i -l i t a c a o S u p e r v i s a o E s c o -l a r p e r i o d o 93'. i . A n t e s d a i m p 1 e m e n fc a c a o d e s t a P r O P O S t: a c o 1 o c a m o s em a p r e c i ag: a o p e 1 o s S u p e r v i s o r e s E d u c a c i on a i s , d a 9 a R e -g i a o d e E n s i n o , o s q u a i s d e ITI O n s t r a r a ITI i n fc e r e s s e d e v i a b i 1 i z a • 1 a . li e d i a n t e e s t e r e 1 a t o , i n i c i a m o s a i ITI p 1 e -ITI e n t a g: a o d a r e f e r i d a p r o p o s t a d e e s t u d o •::: o ITI O S S U P e r V i S O r e s . A s a t i v i d a d e s f o r am d e s e n v o l v i d a s p e l a s a l u n a s e s t a g i a r i a s d a H a b i -l i t a c a o S u P e r v i s a o E s c o 1 a r p e r i o d o 9 4 . i , s o b o r i e n t a g: a o d a s p r O -• F e s s o r a s - o r i e n t a d o r a s d o e s t a g i o . E n F r e n t a m o s v a r i e s e n t r a v e s p a r a p o r m o s cm P r a t i c a a p r o p o s t a d e E s t u d o , p o r q u e a p r i n c :L P i o a U F P B C a ITI p s v1 ••••

C a j a z e i r a s •••• P B , e n t r o u e ITI g r e v e , e a o f i n a 1 i z a r o ITI O V i ITI e n t o g r e •••• v i s t a d a U F P B ; i n ic: i a - s e l o g o a s e g u i r a ITIOViITIen t o g r ev:i.st a do li u n i c i p i o d e C a j a z e i r a s P B . li e s ITI O O ii u n i c: i P i o e ITI g r e v e , c o n s e g u iI T I O S r e u n :i.r em nuITIer o r e d u z i d o d e s u p e r v i s o r e s q u e p a r fc i c i p a r am a t i v a m e n t e d a s s e s s o e s d e e s t u d o , t e n d o em v i s t a , c o m p r e e n d e r e m q u e a s a t i v i d a d e s n a o c o m p r o m e f c e r i a a g r e v e , p o d e n d o a s s i m , -For-n e c : e r s u b s i d i o s q u e p u d e s s e o r g a -For-n i z a • •• l a s -For-n o c o t i d i a -For-n a . T r a b a l h a m o s a t r a v e s e s e s s o e s d e e s t u d o , ci u e c o ITI p r e e n d e r a ITI e ITI t o fc a 1 d e c i n c o , a s q u a i s s e P r o c e s s a r a m a t r a v e s d e 1 e :i. t: u r a s d e t e x t o s , d i s c u s s o e s e r e F1 e x o e s , a F i ITI d e f o r n e c e r urn e m b a s a m e n t o t e o r i c o e p r a t i c o o b j e t i v a n d o c o n t r i b u i r p a r a o f o r t a l e c i m e n t o d o p r o c e s s o e d u c a t i v e .

(7)

07

No P i n a l d e c a d a s e s s a a do e s t u d o a v a l i a -mos a s n o s s a s a t i v i d a d e s , com o i n t u i t o d e c o l e t sir a s s u g e s f c o e s P a r a t r a b a '1 h a r m o s o s P r 6 >< i ITI O S e n c o n t r o s . C o ITI b a s e n a s Bug e s t o e s p r o c u r a v a ITI O S a p r i ITI O r a r e e s t i m u 1 a r a p a r t i c i p a c a o d o s Sup e r v i s o r e s .

(8)

Cap if: a 1 a I I

O B J E T I V O S

G E R A L : R e a l i z a r s e s s o e s d e e s t u d o com o s S u p e r v i s o r e s E d u c a c i o n a :i. s s o b r e P L A N E J A M E T O E C U R R x C U L O v i s a n d o c o n t v :i. b u :i. r c o ITI S U a P r a 1 i c a e d u c a t i -v a .

E S P E C i F I C O S :

R e f l e t i r c o m o s e p r o c e s s a o p l a -n e j a m e -n t o -n u ITI a p e r s p e c: :i. t i v a c r i t :i. c a

d e e d u c a c a o . • A p r o f u n d a r a s e x p e r i e n c i a s e c o -n h e c :i. ITI e n t o s r e f e r e n t e s d

p

P1 a n e j a -ITI e n t o e c u r r i c: u 1 o , c o m i n t u i t o d e P r o m o v e r urn t r a b a 1 h o c o l e t i v o e p a r t :i. c i p a t :i. v o n a e s c o 1 a . A v a l i a r a s imp 1 i c a c o e s d o p l a n e -j a m e n t o e d o c u r r x c u 1 o d i s s o c i a d a s d o p v o c e s s o e d u c a t i v o .

(9)

09 Capita2a I I I M E T O D O L O G I A A n o s s a p r op o s t a cl e e s t u d o v :i. s a c o n t r i b u i r com a p r a t i c a s u p e v v i s o r a , n o q u e s e r e I- e r e a o p 1 a n e j a in e n t o e c u r r i c u l a . P a r a q u e n o s s o o b j e t i v o f o s s e a l c a n c a d o , r e a l i z a m o s s e s s o e s d e e s t u d o com o s s u p e r v i s o r e s l i u n i c i p a i s e E s t a d u a i s , d a 9 a R e g i a o d e E. n s i n o . I-I o u v e d i s c: u s s o e s , r e f 1 e >< o e s e q u e s t i o n a -ITI e n t: o s d o s t e >< t: o s r e I- e r e n t e s a o o b j e t i v o d e e s t u d o , o s q u a i s a •••• 1 e n c a ITI O S a s e g u i r . T E X T O AUTOR ANEXO E S P E C I A L I S T A S E l i ED UC AC AG OS l i A I S NOVOS R E S P O N S I V E I S P E L G F R A C A S S

0

E S C 01... A R . R E G I N A L E I I E G A R C I A C U R R x C U L O PARA AS A R E A S R U R A I S -•

0PC80

N E C E S -S A R Y A. T E R E Z A R O S E R L E Y N E U B A U E R DA S I L V A 0 8 I::' L A N E J A li E N T

0

D

0

E N S I N 0 NUMA P E R S P E C T I V A C R i T I C A D E E D U C A Q A O . A N T O N I A OS H i A L O P E S 0 3 S U E R V I S 8 0 E D I D A T I C A NEWTON C E Z A R B A L Z A N E S C O L A , C U R R x C U L O E E N S I N O II...MA P A S S O S A L E N C A S T R O V E I G A 0 4

(10)

10

<z tf=h J P x rxr o i _ as::! JC Hum

(11)

OS E S P E C I A L I S T A S EM E D U C A C S O OS M A I S NOVOS R E S P O N S A V E I S P E L O F R A C A S S O E S C O L A R

Re gina Le.it e Garcia

C o m e c a m o s a s n o s s a s s e s s o e s c o m o o b j e t i v o cl e c o n t r i b u i r c o m a p r a fc :i. c a s u p e r v i s o r a a fc r a v e s cl a p v o p o s fc a cl e e s t u d o " P L A N E J A M E N T O E C U R R x C U L O : NUMA ABORDAGEM C R x T I C A DE E D U -C A -C S O -COM OS S U P E R S I S O R E S DO M U N I -C i P I O DE -C A J A Z E I R A S Pb I n i c :i. a in o s o s n o s s o s fc r a b a l h o s c o m a p a r fc 1 •••• c i p a c a o c l o s s u p e r v i s o r e s , e s t a g i a r i a s d o e s t a g i o s u p e r v i s i o n a d o d e S u p e r v i s a o E s c o 'J. a r d o C u r s o cl e P e d a g o g i a e s u a s r e s p e c fc i v a s o r i e n t a d o r a s . N o d e c o r r e r cl a s e s s a o cl e e s t u cl o a p r e s e n t a •••• mos a i m p o r t a n c i a e n e e e s s i d a c l e d e s f c a p r o p o s t a d e e s t u d o com o s s u p e r v i s o r e s , t e n d o em v i s t a r e s P a 1 cl a r a p r a fc i c a s u p e r v i s o r a . N a P r i m e i r a s e s s a o cl e e s fc u d o fc r a b a I h a m o s o fcexfco "OS E S P E C I A L I S T A S EM E D U C A C ^ O OS M A I S NOVOS R E S P O N S A V E I S P E L O F R A C A S S O E S C O L A R " , cla aufc o v a Regina Leite Garcia.

D u r a n t e e s f c a s e s s a o d e e s t u d o t r a b a l h a i t i o s o s p o n fc o s a b o r cl a d o s p e 1 a a u fc o r a : •••• A I- u n c a o s o c i a I cl a e s c o 1 a ; •••• P a r fc i c i p a c a o cl o s e s p e c i a '1 i s fc a s n u m a e S ~ c o 1 a q u e s e p r e t e n d e c: o m p e t e n fc e ; A quern i n f c e r e s s a a c a b a r com a o r i e n t a c a o e a s u p e r v i s a o . G a r c: i a a p r e s e n t a a i m p o r t a n c i a d a esc:o 1 a :

& na escola que as classes dominantes prep a ram as consciencias, at rave's da inclusao i dec I dg i. ca , P a ra que a s c 1 a s se s t ra b a I h a dor a s s i. r va m a o s i. n t e re s •••• se s do capita 1. Mas ta mb em n a e sco 2 a que a s c las se s subalt em a s se apropiam do codigo cultural da burguesia, instrumenta1izando-se para uma compreeesao ma i s clara das relacoes que instrumenta1izando-se dao na ciedade, ampliando a propria capacidade de transformar essa so-ciedade. Se e tfa escola que a burguesia pretende -formar conscien-cias receptiveis a seus intcresses, e tambem na escola que as classes suba 1 ternas const roem a consciencia his tor ico •••• pol.itiea, imprescindxve1 a luta contra a dominacao". ( G A R C I A , P . 1 3 )

E i n t e r e s s e d o s d o m i n a n t e s r e p a s s a r c o n f c e -u d o s cl e s v i n c -u 1 a cl o s d a r e a I i cl a cl e s o c: i a 1 , c o m o p r o p o s i fc o cl e a 1 i e ~ n a r o s e cl u c a n d o s , m a s p o r o u t r o 1 a d o c: a b e a o p r o f i s s i o n a I cl e e d u

(12)

c a c a o p e r c e b . e r e s t a v e a l :i. clad e e s e c on t v a p o r a e s t a i d e o l o g i a c a -P i t a 1 i s t a , cl e s p e r t a r n o e cl u c: a n d o o s e n s o c: r 11 i c: o , p a r a c| u e e s t e P o s s a s e s o b r e s s a i r f r e n t e a e s t a cl o in :i. n a c a o . E 1 m p r e s c i n ci i v e i r e p e n s a r a f u n c a o s o c: i a 1 cl a e s c o l a c o n F o r ITIe a c o n c e p c a o d e G a r c :i.a ; 'V) e s c o la trans fa rata - s <~-,

quando todos os sate res se poem a service do ajtuno que aprende quando, os sem voz se fazem ouv.tr, revertendo a hierarquia do s i s t ema aut or i t a'r i o "

( G A R C I A , P . 1 4 ) M e d i a n t e a c o n c e p c a o d a a u t o r a p e r c e b e m o s a n e c e s s :i. d a cl e d e d a r o p o r t u n i cl a cl e a o s e cl u c: a n cl o s cl e p a r t i c i p a r d a s a t i v i d a d e s a d u c a t :i. v a s , v :i. s a n cl o a s s A ITI , o r g a n :i. z a 1 o s e p r e p a r a -1 o s p a r a a v i c l a .

P i" J. o r i z a ITI O S a cl i s c u s s a o m a A s a p r o F u n cl a d a s o b r e a quern i n t e r e s s a a c a b a r com a o r i e n t a c a o e a s u p e r v i s a o , P o r e s t e i t e m a t i n g i r m a i s cl i r e t a m e n t e a n o s s a p r o -F i s s a o , s e n d o a s s i ITI G a r c: :i. a c: o ITI e n t a :

" En quanto OEs e SEs Fixe ram apenas o dis-cur so apenas na mudanca far am aceitos ('. . . ,J Mas, qua n do orient

a-dores e supervisores, passaram do discurso a acao transfarmadara, como par coincident::.ia, passaram a set" os novos bodes expiatorios do f'ra ca s so e sea I a r .

( G A R C I A , P. 2 3 )

A p a r t i r d o mo ITI e n t o q u e o s u p e r v i s o r c i e s -p e r t cm -p a r a r e -p e n s a r o s e u -p a -p e l e n q u a n t o e c l u c a c l o r -p a s s o u a s e r P e r c e b i d o e r e s p o n s a I:) i 1 i i»: a d o p e i o s i s t e ITI a c o ITI O O U n i c o r e s p o n s a -v e 1 P e i o F r a c: a s s o e s c: o l a r . 1 s t o s e d a r j u s t a m e n t e p o r q u e o s u P e r -• v i s o r c: o m e c o u a cl e s a g r a d a r o s i s t e ITI a , c l-> e g a n d o a c o n t r a r :i. a r ITI O S

s e n s i n t c r e s s e s t e n d o em v i s t a q u e a c r i a c a o do s u p e r v i s o r s e d e u c o ITI o I:) j e t i v o d e c: o n t r o 1 a r e F i K C a 1 :i. z a r o p r o c e s s o e 6 u c a t :i. v o .

(13)

1 3

" C U R R x C U L O P A R A A R E A S R U R A I S - O P C & O N E C E S S A R I A "

7'er&ara Roserley Neubauer da Silva

D a n d o p r a s s e g a i m e n t o a s s e s s o e s d e e s t u d o s e d e a d a s n a 9 a R e g i a o d e E n s i n o d e C a j a j z e i r a s P B , com a s e s t a -g i a v i a s d o c u v s o d e P e d a -g o -g i a •••• S u p e r v i s a o E s c o l a r , a s s u p e r v i s o r a s d o M u n i c i p i o e d o E s t a d o n a c :i. d a d e d e C a j a z e i r a s •••• P B c o ITI O O b %i e -t i v o d e f a z e r a -t o d o s e n -t e n d e r e m q u e e p r o c e s s o e s -t a b e l e c e r o p r o c e s s o d e d e s e n v o l v i m e n t o c a u x i l i a c a o d o n o v o c u r r i c u l o p a r a q u e e 1 e s a i a d o p a p e 1 e s e t o r n e r e a 1 i d a d e . P a r a q u e i s s o p o s s a a c o n t e c e r , e p r e c i s e n a o a t e m o r i z a r o p r o f e s s o r com m u i t a s n o v i -d a -d e s p a r a -d e s a r t i c u 1 a r a i n -d a m a i s a s u a p r a t i c a p e -d a g o g i c: a . T r a b a 1 h a ITI O S a p r o p o s t a d e e s t u d o c o ITI O S s u p e r v i s o r e s . P a r a i n i c i a r n o s s o s t r a b a l h o s c o m e c a m o s com uma e x P l a n a g : a o d o t e x t o i n t i t u l a d o " C U R R x C U L O PARA A S A R E A S R U R A I S O P -G 8 0 N E C E S S A R I A " , d a a u t o r a T e r e z a R. N. S i l v a . S i l v a e n f a t i z a q u e o c u r r i c u 1 o d e v e e s t a i r i s e r i d o :

" Urn curricula na'o cor re no vazio. Ele es-ta inser ido num con ten to social ma i s amp I a e depende para sua •Fet ivacao da Forma de pensar, das atitudes e objetos das que en-si. nam, dos que aprendem, enFim da comunidade ma i s amp la para qua I voce pretende preparar seus alunos".

( S I L V A , P . 6 7 )

A i n d a d e a t o r d o com a a u t o r a q u a n d o s e P e n s a r e m m u d a r o e u r r i c u 1 o d e v e ITI O S O b s e r v a r a 1 g u n s p o n t o s b a s i -C O S :

" A mudanca de curricula precisa repeitar e aceitar as expect a-t i va s da comun i da de. "

"" A mudanca de curricula depende de recurs as. "

" A mudanca de curricula depende basicamente de gente, do pro-Fissiona 1 que atua a ni'vel da escola'" e

" A mudanca do curriculo implica em PI anejamen to adequado e cui-dadoso". ( S I L V A , P.67-7i) De a c o r d o com o r a c i o e x n i o d a a u t o r a c o c l u x ' m o s q u e o c u r r i c u l o c l e v e s e r d i n a m i c o t e n d o em v i s t a , o p r o -c e s s o d i a 1 e t i -c o (da e d u -c a -c a o e a s :i.n f 1 u e n -c i a s e I T I U d a n c a s s o c i a i s q u e o v a r e f l e t e a e s c o l a .

(14)

14 D e v e m o s d a r r e - F e r e n c i a d o s p o n t e s b a s i c o s a p r e s e n t a d o s a c i m a , o s q u a i s s a o r e s p o n s a v e i s p e l a e f i c a c i a d e urn c u r r i c u ' l o q u e a t e n d a d e F a t o a n e c e s s i d a d e d o a 1 un o . P a r a a m p l i a r o s n o s s o s c o n h e c i m e n t o s , r e -•F e r e n t e <•:;• a c u r r i c u 1 o n o s r e s p a 1 d a ITI O S e m l< a p 1 a ITI :

" Cu r r icu 1 a: T'oda s a s exp e r i en e i. a s a rgan i. ••• za da s e sap e r vi s i an a da s p e I a Esc a la, pel a s qua i s p a r £ a n f: a, e s t a assume respansoi 1 idade. Cabe determiner, na seleca'a destas

expe-riencias, a que 2 as que sejam ma.is signi Si cat .ivas para a

desenvol-vimenta da educando , permitinda-1 he alcancar a auto-rea1izacao na mesma tempo que estajam vincuI ados aos valores e as

necessida-des de uma determinada sociedade".

E s t a c i t a c a o d a a u t o r a vein r e - F o r g : a r a n e ~ c e s s i d a d e d e v a l o r i z a r a s e x p e r i e n c i a s d o e d u c a n d o c o m o t a m o c m , • F a z e r urn p a r a l e l o , d e s t a s com o c o n t e x t o h i s t o r i c o p o l i t i c o s o -c i a l . C o n c l u i n d o o s n o s s o s t r a b a l h o s c o n c o r d a -rn o s com G a d o t t i :

A acao t ran s -forma dora so pode ser ef'iciente quando fundadas nas relacoes entre a 7'eoria e Prat ica, i s

-to e't na vincu 1 acao de qua 1 quer ide'ias com suas raizes soeiais". ( G A D G T T I , P . 1 7 )

(15)

£5

PLANEJAMENTO DE ENSINO NUtiA PERSPECTXVA

C R i T I C A DE E D U C A C 2 0

Antonia Osima Lopes

D a n d o p r o s s e g u i m e n t d a s s e s s o e s d e e s t u d o , c o n t a ITI o s c o ITI a p a r t i c i p a c a o d a s e s t a g i a r :i. a s d e s u p e r v i s S o , o r :i. e n t a d o r a s do e s t a g i o j s u p e r v 1 s o r a s do E s t a d o e d o liun :i. c i p i o d e C a -j a z e i r a s •- P B . 0 t e m a P L A N E J A M E N T O DE E N S I N O NUMA P E R S P E C T I V E C R i T I C A DE E D U C A Q A O , s u r g i u a p a r t i r d a s n e c e s s i d a d e s a -p r e s e n t a d a s -p e I o s s u P e r v i s o r e s d o li u n i c i p i o d e C a j a z e i r a s q u e c o n s t a t a r am n a s u a p r a t i c a d i f i c u l d a d e s d e t r a b a l h a r com o c o r p o d o c e n t e d a e s c o l a , o p r o c e s s o d o P I a n e j a n i e n t o e C u r r i c u l o . A a c a o s u p e r v i s o r a tern s i d o a l v o de c r i t i -c a s , t a n t o p o r p a r t e d e a 1 g u n s s u p e r v i s o r e s -como -c l o s p o d e r e s c o n s t i t u i d o s q u e u t i 1 i z a m a s u p e r v i s a o p a r a a t e n d e r a o s s e u s i n t e r e s s e s , o n s e j a , a o i n t e r e s s e d a c l a s s e d o m i n a n t e , p o u c o p r e o -c u p a d a -c o m a -c o n -c i e n t i z a -c a o d a s -c J. a s s e s p o p u '1 a r e s . S e n t i m o s , p o r t a n t o , uma g r a n d e n e c e s s i d a d e d e r e p e n s a r a a t u a c a o e p o s t u r a do s u p e r v i s o r no s i s t e r n a e d u c a -c l o n a l , p r i n -c i p a l m e n t e no que s e r e f e r e a p l a n e j a m e n t o d e e n s i n o . E s t u d o s c o m o e s t e s p e r m i t e m r e f 1 e t i r s o b r e a n o s s a a c a o e d u c a t :i. -v a , a t r -v e s d a c on s t r ug: a o d e urn p f a t i c a c o l e t i -v a c on sc: i e n t e . A s s i m n a v i s a o d e B a l z a n , n o fcexto S u p e r v i s a o e D i d a t i c a e e n f a t i z a d a a n e c e s s i d a d e do s u p e r v i s o r p e s -q u i s a d o r :

" Esta postura do supervisor - alguem que pensa sodre sua propria rea 1 idade, o supervisor • pesquisador •-por assim dizer constitui o ponto de partida para que se re tome, junto aos pro-fessores, o sentido original de PLANEJAMENTO: plane-Jamen to como atitude, i s to e um modo de ser, que imp Iica conheci-mento e reflexao sodre a reaIidade em que se pretends atuar, se-lecac de meios para in t erven ca'o ten do em vista mudanca p re tendi-da, reflexao sodre os resultados obtidos e nova proposicao de me-tas". ( B A L Z A N , P . 4 8 ) Ha p o r t a n t o n e c e s s i d a d e d e q u e o s u p e r v i -s o r -s e j a p e -s q u i -s a d o r , -s e n d o a -s -s i m e -s t a r a a b r i n d o c a m i n h o p a r a n o •••• v o s c o n h e c: i m e n t o s q u e 1 e v e m a u ITI a p r a t i c a c: o 1 e t i v a 1 i g a d a a r e a ••• 1 i d a d e v i v e n c i a d a . B a 1 z a n a p r e s e n t a o p 1 a n e j a m e n t o c: o m o p r o c e s s o :

(16)

16

p races so dialetico - acao/' ao/lexao/acao •••• deixando para segundo nivel de exigencias os

"pianos", i s to e, os document os escritos con ten do as principals cone 2 usees a que se chegou at raves do processo de planejar. Este tern valor apenas na medida em que, resultan do do processo de

re-flexao e dicussao sob re a rea 2 idade por parte dos prefessores servem de consulta permanente a estes no traba2ho diario junto aos a2unos". ( B A L Z A N , P . 4 8 ) P v e c 1 s a in o s a 1 e r t a r o s n o s s o s e cl u c: a d o r e s C o m v e 'i a c a o a :i. m p o r t a n c: i a do P 1 a n e j a ITI e n t o , m o s t r a r q u e n a o e a p e -n a s UITI t e r m o u s a d o p a r a c l e s i g n a r o p i a n o d e t r a b a l h o , e que o inesmo e e 1 a b o r a d o s oI T I B n t e p a v a a t e n d e r a e x i g e n c i a s b u v o c r a t i c a s . P a r a r e f o r e a r a i d e i a t r a b a l h a d a p e l o a u ™ t o r s u p r a c 1 t a d o , R 0 N C A a f i r ITI a q u e : " A a t i vi. da de de p 2anejamen t o e urn processo continue e sistematico de reF2exa'o, decisao, acao e ava 2iacao, tendo em vista atingir resu2tados previamente de-Fini-dos

0 piano de traba 2ho para uma parte desse processo de p2 anejamen to. & o documenta que con tern as decisoes tomadas e qu e servira como rotei.ro escrito, urn guia para nortear a acao do professor." (RONCA P. 47)

0 e x p o s t o a c 1 ITI a n a o c o n cl 1 z c: o ITI a r e a 1 i cl a cl e. v i v i d a no n o s s o m u n i c i p i o , p o i s o s c l e p o i m e n t o s d e a 1 g u n s s u p e v i -s o r e -s n o -s cl i z a o c: o n t r a r 1 o :

" Voces toca ram no meu ponto fraco. f^2anejamento no h'unicipio e uma bomb a. Enta'o, como eu sou novat a a pancada fai maior. Os professo res com os quais estau trabaIhando seguem o piano a risca, como eu nao aprendi a fazer isso, estou ten tan do mudar, nao consegui ainda, mas estou Fazendo o maximo para reverter este quadro".

" 0 p 2anejamen to e feito de forma copiada, sem a preocupacMo de se2ecionar conteudo e de es™ co2her o processamento operational. E2es fazem como uma obrigacao

que tern de entregar na sec ret aria da escola".

N o s d ep o 1 men t o ac. 1 ma cl e s c : r i t o , o p 1 a n e j a m e n t o d e e n s i n o tern s e a p r e s e n t a d o d e s v i n c u l a d o d a r e a l i d a d e s o -c i a l -c : a r a -c t e r izarido•••• s e -c:omo uma a -c a o me-c:an 1 -c a e b u r a -c : r a t i -c : a do p r o f e s s o r s e n d o a s s i m n a o c o n t r i b u 1 p a r a e i e v a r a q u a l i d a d e do e n s i n o a p r e n d i z a g e m . R e v e m o s o t e x t o P l a n e j amen t o d e E n s i n o n L i -ma P e r s p e c t i v a C r i t i c a d e E d u c a c a o , n a c o n c e p c a o d e A n t e n i a O s i m a L o p e s , com o ob j e t i v o d e s u b s 1 cl i a r o p r o c e s s o cl o p 1 a n e j amen t o . P a r a a p r o f u n d a r o s c on h e c i n t e n t o s r e f e r e n t e a o t e m a em p a u t a , e

(17)

fa orb em em at end i men to as reivindicacd'es das Supervi sores, traba-lhamas a texto Newton Cesar Balzan, com a intdito de melhor

res-aldar o planejamento. Fara tan to apresentamos a 1guns passos na compreensao do autor para viabi2izar urn planejamento ma i s eficaz:

•—> Sugestoes para se trabalhar com o Pla-ne J amen to :

•••• </a loriza r o a Iuno ,•

- En tender o planejamento como processo dial et ico (a cao -refl exao-a cao > ;

- Selecionar e apresentar os conteudos de •forma cri'tica em funcao de urn aluno real; - Partir da problematica especifica para as diversas areas;

Traba 2har de forma integrada na busca de so 2 ucd'es do s p rob 2ema s ('sdci. o-economico •••• Politico e cuItura1>,

- Avaliar o processo do planejamento de forma continua.

Apds a apresentacao das sugestoes, a equi-pe ressa1tou que nao existe uma receita pronta e acabada, pois o Planejamento de ensino se da de forma dinamica e dialet ica. Fara melhor esclarecer, a autora Lopes apresent a planejamento de ensi-no como processo integrador entre escola e con texto social tecen-do a segu i. n t e con s i de ra c&'o:

" Consideramos que uma nova alternativa para urn planejamento de ensino globalizante, que supere sua

di-mensao teenica seria a acao resultante de urn processo integrador entre escoI a e contexto sacia I, efetivada de forma critica e transformadora. (....i o planejamento de ensino nessa perspecitiva

est aria voltado eminentemente para transformacao da sociedade de classes no sentido de torna-la ma i s just a e igualitaria.

( L O P E S , P.4!5) Ne>st:a p e r s p e c t i v e a p l a n e j a m e n t o d e v e s e r P a r t i c i p a t i v o , e n v o 1 v e n cl o t ocl o s qu&: I a z e m p a r t e cl a educag: a o , :i. n

-t e g r a n d o - s e num -t r a b a l h o c o l e -t i v o , n a l u -t a p e l a m e l h o r i a d e s u a s c o n cl i c o e e cl e v i cl a .

E :i. ITI p o r t a n t e r e s S a 11 a r q u e , a r e e 1 a b o r a g: a o e p r o d u c a o d e c o n h e c i m e n t o s s a o i n p e n s a v e i s q u a n d o s e p r e t e n d e urn P1 a n e j amen t o t r a n s f o r m a d o s .

(18)

ESCOLA, CURRiCULO E ENSINO 12 ma Pa s so s A 2 en ca s t ro (% i ga E n c e r r a n d o a s s e s s o e s d e e s t u d o , t r a b a l h a -m o s co-m o s S U P e r v i s o r e s o t e m a : AS F A C E S DA E S C O L A CONSERVADQRA E P R O G R E S S I S T A , com o b j e t i v o d e e n f a t i z a r o p a p e l d a e s c o l a e s t u d a do n a p r i m e i r a s e s s a a d e e s t u d o c o m o t e x t o : E S P E C I A L I S T A S E l i E D U -CACAO , OS M A I S NOVO R E S P O N S I V E I S P E L O F R A C A S S O E S C O L A R DE GAR-C I A , o q u a l n o s p r o p o r c i o n o u o s s e g u i n t e s q u e s t i o n a m e n t o s : - Q u a l a n o s s a c o n t r i b u i c ' a o p a r a a e s c o l a t o r n a r - s e u m e s p a c 0 o n d e a c o n t e c a a s o c i a I i z a c a o d o s a b e r ? - Q u a i s a s c a u s a s d a n a o r e a 1 i z a g: a o d o t r a b a 1 h o c o l e t i v o n a e s c o 1 a ? C o ITI o o g r u p o a n a 1 i z a a c a m p a n h a p e I a e -1 i ITI i n a g: a o d a S u p e r v i s a o e (.1 o s u P e r v i s o r E s c o 1 a r ? A a u t o r a s u p r a c i t a d a c o m e n t a s o b r e a \ u n -c a o d o s s u p e r v i s o r e s •.

"' is con sen so entre Orient ado res e Supervi-se res que sua -funcao primordial e a mobi. 2izacao da escola para a discussao po1 i t ica da pratica pedagdgica e a mobi1izacao da comu-nidade para a de-finicao de uma qua 2idade articulada aos intcres-ses das clasintcres-ses popu2ares".

( G A R C I A , P . 3 2 ) A n a l i z a n d o a t r a d e 1 6 r i a d o s S u p c r v i s o r e s e O r i e n t a d o r e s , p e r c e b e m o s q u e e x i s t e a p r e o c u p a c a o d e s t e s p r o f i s -s i o n a :i. -s e m r e d e P i n i r o s e u p a p e l , t e n d o e ITI V i s t a , a s o b s e r v a c o e s v i s

i

v e i s n o d e c o r r e r d a s n o s s a s s e s s o e s d e e s t u d o s v i v e n c i a d a s c o m o s s u p e r v i s o r e s . E s t a r e c a p i t u 1 ag: a o d o t e x t o e s t ud a d o n a P r i ITI e i r a s e s s a o d e e s t u d o , s e I- e z n e c e s s a r i o p a r a n o s r e s p a 1 d a r d o t e x t o o r a e m e n -F o q u e . A n o s s a P r e o c u p a g: a o e ITI d e s e n v o 1 v e r o t e m a : AS F A C E S DA E S C O L A CONSERUADORA E P R O G R E S S I S T A s u r g i u com i n t u i -t o d e s i -t u a r , a n a I i z a r , r e f 1 e -t i r e a v a 1 i a r a p r a -t i c a s u p e r v i s o r a no c o n t e x t o e d u c a c i o n a l . V E I G A a p r e s e n t a o s e g u i n t e p a r e c e r r e l e -r e n t e a e s c o 1 a c o n s e -r v a d o -r a :

(19)

"A escola, de a cordo com a sua face c

on-set-vadora, tern hoj'e, seas pressupostos, predominant entente ligados a doatrina 1ibera 1. Sua preocupacao basica e o cu21ivo

indivi-dual, a Fim de preparar o homem para o desempenho de papeis so-ciais. Facilitadora do processo de divisao teenico e social do traba I ho, na verdade ela reforca as desigua Idades sociais, por que P rapd'e igua 1 a r indi viduas desigua i. s ".

C V E I G A , P . 7 7 )

N e s t a e s c o l a c o n s e w a d o r a o s u p e r v i s o r e a p r e s e n t a d e \- o r in a a a t e n d e r o s p r e s s u p o s t o s b a s i c o s d a e s c: o 1 a q u e s a o cump r i me n t o s d e p a p e i s e n o r ITI a s I:) u r a c r a i c a s . S e ITI q u e s t i o •••• n a r s u a p r a t i c a p e d a g 6 g i c a a s s u ITI e u ITI a p o s t u r a d e S u p e r v i s o r P o I i -c i a 1 -c o n t r o 1 a n d o o t r a b a I h o d o -c e n t : e , i m p o e a o s m e s m o s ITIOde 1 o s d e p i a n o s e c u r r i c u l o s d e s v i n c u l a d o s com a r e a l i d a d e e n e c e s s i d a d e do e d u c a n d o e d a c o m u n i d a d e o n d e e s t a i n s e r i d a i .

p o r V E I G A como-.

espaco de con testacao que assume a funcao de de urn ensino efetivo, tar me Ihores condicoes sociaI.

E n <:| u a n t o q u e a e s c o l a p r o g r e s s i s t a e v i s t a

" Nessa concepcao a escola e vista como (. . . > uma e sco 1 a Forma t i va, h uma nist i. ca, prepare ionar as camadas popu lares, at rave's as instrumentos que Ihes permi tarn con quis-de part icipacao e po I i t ica e reinvi •ficaca'o

O M E I G A , P . 8 1 )

Na p e r p e c t i v a p r o g r e s s i s t a a e s c o l a c a m i -n h a p a r a a t r a -n s f o r m a c a o s o c: 1 a 1 e p o 1 i t i c a , c o -n -\- o r m e G A R C I A :

" A escola transforma-se, quando todos os saberes se poem a service do aluno que aprende, quando as sem-vosr se Fazem ou vir, revertendo a hierarquia do sistema autor i t aria.

Est a escola recupera a sua funcao social e po2 itica, capacitando os alunos das classes trabalhadoras para a participacao plena na

vida socia1, pal itica, cu2tura2 e proFissiona2.

( G A R C I A j P . 1 4 ) • s u p e r v i s o r n a e s c o l a p r o g r e s s i s t a o b j e t -v a P r o v o c a r , a t r a v e s d e s u a a t: u. a c a o , m u d a n c a s e t r a n s I o r m a c o e n o s i s t e r n a . D e i x a n d o d e s e r S u p e r v i s o r •••• P o l i c i a l p a r a a s s u m ! r o S u P e r v i s o r ~ P o v o t e n d o u m a p o s t u r a c r i t i c a q u a n d o o s i s t e m a :i. n s t i -t u

i

d o q u e I- a v o r e c e o d o m i n a n t e e m d e t r i ITI e n t o d o d o m i n a d o . E1 a b o r a o p i a n o com a p r t i c i p a c a o d e t o d o s , s e j a n a fcomada d e d e c i s o e s , s e j a n a e x e c u c a o e n a a v a 1 i a g: a o , a c: e i t a n d o q u e s 11 o n a m e n t o s a s u a

(20)

a rat.ica educat iva, colecandose cut nivel de i gua Idade com os de mais, primando assim, pel a socia1izacae do saber decente e o tra-b a I h o co 1 e t i vo n a e see 1 a .

Constatamos no decorrer dos en cent res que os superviseres Ja despertaram para uma consciencia critica, bus-cande t rans-Formacd'es at raves da reflexa'o e acao colet iva , i s to

•Fei passive I at raves da encenacao de urn quadro vivo onde os arti-cipantes do encontro foram divididos em dois grapes, urn grupo

a-presenteu uma cena en Foean do a escola conservadera e o Supervisor Policial, en quant o outre grupo apresentou a escola progressist a en Foca n de o Sup e r vi se r •••• Po vo.

Di a n t e da p rob I ema't i. ca do p ape I do Sup e r •••• visor na escola, todos os assuntos vistos e estudados per nos nas sessoes de estudo deram-nos subsidies para clarear e buscarmos-dias me 1 hares para superv.isor~sapervi.sado, trabalhando sempre com uma vi. sao c r i t i ca , pel i t i ca e re F1 exi va .

Pi n a 1 i. za n do, con cor da mo s com GARCIA qua n do nos diz:

" Urn orientador e urn Supervisor competentes pod em criar condicoes de t ran s -For ma cao da escola, pod em per em dis

cussao o que se Faz, como se Faz e quern se bene Fie ia com acao pe-dagegica / podem trazer a respensabi1.idade da escola a sua

cotri-buicao espec ifica nos altos indices de reprovacad e repetencia, de evasao , repensando, continua e coletivamente, a organizacad, metode Iegias e as relacees em seus resultados sociais produzidos, c r i. a n do a 11 e rn a t i va s p eda gdg i ca s. De s t a i'orma co I e t i va P ode su

r-gir uma competence a nova na escola, em que cada pro-Fissiena 1 va se ternando competente no exercicio de seu compremisso pel itico".

(21)

CQNCLUSm

y A o c: o n e 1 u :i. r n o s s o s fc r a b a I h o s c o m o s S u p e r

v i s o r e s / f l a 9a. R e g i a o d e e n s i n o , t e r e m o s a op o r t u n i d a d e d e a v a l i a r a i m P o r t a n c i a d a p r op'o s t a d e e s t u d o , P L A N E J A li E N T 0 E C U R R n: C U L. 0 : NUMA ABORDAGEM C R i T I C A DA EDUCAQAO COM G S S U P E R S I S O R E S M U N I C I P A I S E E S T A D U A I S D E C A J A Z E I R A S - P B ^ r

D u r a n t e o p r o c e s s o d e e s t u d o e n •!• a t i z a in o s a n e e e s s i d a d e d e s e t r a b a I h a r o P 1 a n e j a in e n t o n u ITI a p e r s p e c t i v a c r

i -•

t ic: a cl e eduC:ag: a o a t r a v e s cl e um t r a b a 1 h o c: o 1 e t i v o e p a r t i c i p a t i v o q u e e n v o 1 v a o s c: o m p o n e n t e s d a c o ITI U n i d a d e e s c o 1 a r . ChamaiTios a a t e n c a o d o s s u p e r v i o s o r e s p a r a fc r a b a 1 h a r o c u r r i c u '1 o v i n e u l a d o a r e a I i d a d e p o 1 i t :i. c a e s o c: i a J. d o a 1 u n o , fc e n cl o e ITI V i s t a , r e -F o r c a r a r e a 1 f u n g: a o s o c: i a 1 cl a e s c: o 1 a q u e e f a z e r com q u e o a l u n o a p r e n d a e s e l i b e r i e d a s e s t r u t u r a s o p r e s s o r a s . O s e n c o n t r o s p r o p o r e i o n a r a n i o c l e s p e r t a r do s u p e r v i s o r n o fcocanfce a r e d e F i n ig:ao d e s e n p a p e l . At r a v e s d o s d e p o i m e n t o s a p r e s e n t a d o s p e l o s s u p e r v i s o r e s e >< i s t e m p r o -F e s s o r e s q u e n a o g o s t: a ITI d e p i a n e j a r , a I e -g a n cl o q u e e p e r d a cl e fc e ITI P O , m a s p e r c e b e m o s q u e j a e u ITI a p r e o c: u P a c a o d o s s u p e r v i s o r e s v a I o r i z a r o p I a n e ;j a m e n t o E s c o l a r , p o r c o n -s i d e r a -1 o i ITI P r e s c: i n d i v e 1 p a r a o s u c e s s o cl e q u a 1 q u e r a g: a o q u e o b -;j e t i v a ITI O S 1 o g r a r e >< i t o . C o n s i cl e r a ITI O S n o s s o e s t a g i o p o s i fc i v o , P e 1 o •F a fc o d e fc e r fc :i. d o a o p o r t u n i d a d e d e d i s c u fc i r c o ITI O S S U P e r V i S O r e s a s cl i F i c: u 1 d a cl e s e n c o n t r a cl a s n o c o t i d i a n o p r a t i c: o cl o S u P e r v i s o r E s c: o I a r c o ITI O fc a ITI b e ITI S U b s i cl i a r a p o s t u r a S u p e r v i s o r • S u p e r v i s i o n a -d o .

F i n a I i z a n cl o o s fc r a b a 1 h o s t i v e in o s o e s p a g: o

P a r a , a in p 1 i a r o s n o s s o s c o n h e c i in e n fc o a fc r a v e s d a s cl i s c u r s s o e s e

(22)

ss

At a da i& Sessao de Esc ado real izada com-es Supervisorcom-es da Sec ret aria de iiunicipio de Cajazeiras e as Es-tagiarias de Pedagegia •••• Supervisao Escolar -• i994

Aos tres (&3> dias do ores de ages to do ana de mil neve centos e noventa e qua t re, as quatorze her as e trinta minutes, na Diblioteca Pub Iica de Cajazeiras - Paraiba, realizou-se uma realizou-sessao de estudo com as supervisoras do municipie e as es-tagiarias do curse de Pedagegia •-• Supervisao Escolar com objeti-vo s de i. mp I emen t a r a p rep o s t a de tra b a 1 h o e I a b o ra da pel as a I un a s coneluintes do Curse de Pedagegia, de periode 93.Si visando mini" mizar as dificu1dades en frentadas no cotidiano da pratica super-visor a e re spaIdar a elab oracao do relatorio de conelusao do Es-tagio Supervisienado exigido para graduacao. As prefessoras o-rientaderas Maria Tereza e Maria de Lourdes, iniciaram a sessao com urn b re ve re lato en fa t i. sa n do o s ob Je t i vo s de s se e s t udo, a g ra -deceram a pe&enca e disponibi 1 idade das supervisoras e destacaram o surgimente da proposta de traba2ho elaborada pel as alunas con-cluintes do Curse de Pedagegia, periede 93.S, onde se basearam em urn traba1 ho de pesquisa e entrevistas feitas pelas estagiarias na habilitacao Supervisao Escolar, do periodo 93.£, com professores e super vi. sores das redes estaduais e municipals da Pa c i&a.

Re-giao de Ensino, detect an do assim os anseios de urn estudo ma i s a-b rangen t e no que diz: respei. t o a Cur r icu 1 o e Planejamen to . Ap re sentaram ainda os temas das propostas: "Planejamento, suporte pa-ra uma ppa-rat ica consciente e colet iva" (Pro fa. orientadepa-ra •••• Maria

Tereza^ e "A atuacao supervisora Junto ao planejamento c ao curr icu lo e see lacurr" (Pcurre fa, o curr i. en t a do curra Ma curr i. a de L oucurrdes > . Dec i di u -se a realizacao dos prdximos encohtros nas quartas-feiras.

Passa-ram a coordenacao dos trabalhos as alunas.- Sandra, Eriane, Diana, Valeria, Jacileide e Maria do Carmo. Prosseguindo a sessao,

San-dra apresentou uma tecnica de apresentacao e re 1axamento (A rosat, seguida a reflexao do texto "A palavra" de J. Pereira. 0 estudo continuou com a explanacao do assunto proferida pelas alunas Dia-na e Eriane, cujo titulo: "ESPECIALISTAS EM

EDUCAC8Q,

OS MAIS

NO-VOS RESPONSIVEIS PELO FRACASSO ESCOLAR" de Regina Leite Oarcia onde apresenta a funcao social da escola; a participacao dos

es-pecial istas numa escola que se pretenda competente e a quern inte ressa acabar com os orientadores e supervisores. Em seguida, a aluna Jacileide entregou es textos para estudo de grupo juntamen-te com umas questdes para anali.se critica, enfatizande a contri-buicao da escola como sen do a agenda responsa've I pel a transmi s-sae da socializacao do saber; a eliminacao da supervisao e do su-pervisor e as causas que entravam o t rabaI ho colet ivo na escola. Foi determinado o tempo de uma hora para a leitura e discussad dos textos. Os grupos vol taram a plenaria para discut i rem Juntos

(23)

83

sob a coordenacao das alun as Jaci.1ei.de e Er iana . Can tin aanda, a a 2 an a /iaria da Car ma can videa a grupo para avaliar o estudo, onde

ramntaram os pontes posit ivos, pantos negat ivos e sugestoes para os preximos eneentres . A a 2una Valeria, agradeeeu a realizacao evsse even t o . Fa ra fina 2 iza r a sessao Sandra 2eu a seguin t e ei t a

-cao de fiaxi.mil iano men ego 2a: "... quando os eonhee imnetos ensina-dos nao i'azem germinar a vida, e2es aba Pam e a vida morre, pais a professor deve ser vida que transmits vida e fazer com que seus alunas quebrem a casea, como urn pinto quebra a casca do ovo com ajuda do calor da choca, calor que aquece a gema do ovo t. ajuda o pinto a nascer". E p a r a c o n s t a r e u , S a n d r a R o l i m de A r a u j o , l a -v r e i a p r e s e n t e a t a a p o s l i d a e a c e i t a p o r t o d o s s e r a a s s i n a d a

(24)

Os textos aqui organizados relatam experiencias de orientado-res educacionais e supervisoorientado-res pedagogicos. Experiencias re-ferentes a escola: trabalho conjunto, airaves do curriculo, junto aos professores. Experiencias que relacionam a escola com a

?>oc'ck?*?'dfnsls•PFft'jIs'

'?

v!do c<~*i'~^i'~ri. ' /• s * liooal'ic

Tais experiencias retratam as tentativas que estes profissionais vem fazendo na perspectiva de dimensionar urn "novo profis-sional", construido a partir do "velho", que seja capaz de con-Iribuir para o processo de democratizagao do enslno, entenden do esta como a socializacao do saber as camadas majoritarias da populacao. Pela socializacao do saber, a escola instrumanta os alunos a participarem das lutas politicas mais amplas.

w '7iw'( sJ ivjiOfiSi QQui ^ w ' o C e i u O UixiJ Sti ahiUI'etiilalldO 113

pratica cotidiana da escola, entendendo-a como uma das ins-tancias da pratica social global, determinada por esta e deter-minante e'esia.

Enquanto experiencias sao, de um lado, llmitadas ao uni-verso vivido, e, de outro, possibiiidade de novas aprendizagens se compreendidas no universe teorico que as provocaram: a critica a educacao e a escola brasileiras produzidas na decada em curso. £ preciso entende-las, pois. como pratica — uma pratica que nao fata por si mesma, mas que exigc uma rclacao tcorica para que seja compreendio'a na sua totalidada.

0 isxto organizado por NILDA ALVES (supervisora) e REGINA LEITE GARCIA (oricniadora), nmbss professoras da Univcrcida-de Fcdcrc! F!vminbns3 e zutcrcs do vdrios crligos e livros, da sequencia as oroducoes criticas recentemente nrcduzidas nes-sas areas e puhlicadas, enfre outras, pela Ed ice 33 Loyola. Consiiiui-se em leitura fundamental para os educadores preo-cupados com os especialistas e, sobretudo, com a construcao de uma escola capaz de coniribuir para uma socicdnde justa.

Selma Garrido Pimen-?.

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que, ha aigurn tempo, em dois artigos, mostravamos estar sendo percorrido pefos profissionais do ensino. Mas, infelizmente, parece que os artigos nao foiam iidos, nem percebido o caminho peias auto-ridades que, em marco de 1983, assumirarn o governo deste muni-cfpio e deste Eslado. Referimo-nos, iniciahnente, ao artigo3 no quai,

em ini'cios de 1982, Regina afirmava ser necessario

Pesquisar em acao e para a acao, com a participacao dos aiu-nos e de suas familias, agora sujeitos daquilo que Ihes diz respsilo. Jurttc-3 vlverSo momontos coir.tlvos do t!ooV-!;eriC, criagao de um novo ccnhecimento, de emergencia de um novo saber, a partir da critica de verdades superadas no confronto com a realidade presente.

Este novo saber, na medida em que vai sendo incorporado, transforma-se ern novas formas de acao, pois e a acao qua da sentido ao saber (p. 55).

No outro artigo.4 publicado ern junho de 1982, Niida, fazendo um

estudo do processo que ievou do I E N S E5 ao IV ENSE, na

peupectiva do V ENSE, percebe que

aigumas certezas se fizeram presentes:

6 do tecnico ao politico — a necessidade da visao diaieiica do

tecnico-poii'tlco.

e da modemizacao a modificacao — a necessidade da acao. c do passado ao fuluro — a necessidade do prescnte.

* do individual ao povo — a necessidade do coletivo.

Rsgina Leiie Gsrcia • Niida Aivcs

Rio de Janeiro, abril« de 1986.

3. Regina Leite Garcia, "A qualidade compromeiida o o comproniicso da qualidade" in Revista ANDE, 3 (1982): 51-55.

4. NHda Alves, "A pratica politica do supervisor educacional" in

Cadernos CEDES — Especialistas do ensino em quesiao, 6 (1S32): 14-25.

5. ENSE — Encontro Naciona! dos Supervisores em Educacao. 6. Terminamos esta introdugSo no memento em que uma greve total dos profissionais do ensino da rede publica estadual e do municipio do Rio da Janeiro vem demonstrar mais uma vez, em assembleias com 15.COO participantes, as rlcas possibitidades de articulacso do professorss, super-visores Q orientadores para acQoa unitarias.

19"

ESPECIALISTAS E M EDUCACAO, OS M A I S

NOVOS RESPONSAVEIS P E L O FRACASSO

ESCOLAR

Regina Leite Garcia

(Orientadora educacional]

A FUNCAO SOCIAL DA ESCOLA

A escola, em todos os tempos, em todas as sociedades, seja qua! for o sistema politico, sempre teve uma funcao muito ciara — a de transmitir para as novas geracoes o conhecimento acumu'ado pelas geracoes que as antecederam. A questao central da escola 6 a socia-lizacao do conhecimento.

A cccoia burguesa, porque acontecc nas sociedades de classe, nao limita a sua agao aos interesses da burguesia. Exatamente per ser parte da sociedade capitalista, reproduz a contradicao fundamental desta sociedade, representando, nao so os padroes culturais, sociais, polfticos o economicos das classes hogemonicas, mas tambern expres-jando os intcrssses das classes popu!ar©s. — na BFCO'3 que as classes (Jominantos prepararn as consciencias atraves da inculcacao ideolo-gies?., para que P.S classes trabalhadoras sirvam acs interesses do capital. Mas e tambem na escola que as classes subalternas s e apro-priam do codigo cultural da burguesia, instrumentalizando-se para uma compreensao mais clara das relacoes que s e dao na sociedade, ampliando, a propria capacidade de transformer esta sociedade. Se e na escola que- a burguesia pretende formar consciencias "receptfveis a seus interesses", 6 tambSm na escola que as classes subalternas constroem a consciencia historico-poh'tica, imprescindivel a iuta contra a dominacao.

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mensicnando-as e assumindo o aspecto educative de suas atividades, nao so em sua acao direta junto aos aiunos, como em sua acao indi-reta, na medida em que dispoem de informacoes valiosas sobre os aiunos, contribuindo, portanto, para a adequagao curricuiar (agao con-junta: orientacao educacional-supervisao educacional).

As familias, mobilizaclas para participar da pesquisa-agao, ampliam o conhecimento que tinham sobre seus filhos e sobre seu grupo so-cio-economico-culturai; aprofundam a consciencia critica da realidade hist«?r!co-cu!ti«:al cm que vivcm; descnvolvem a capacidade de expres-sar e lutar peios seus interesses, influindo na construcao de uma escoia de qualidade para os seus filhos e na transformacao da socie-dade que as explora (agao especifica da orientacao educacional, inte-grando escola-familia-comunidade).

Se o OE e um especialista em relacoes e o SE, um especialista em metodologias, eles teriam uma agao comurn na expiicitagao do curn'culo oculto e na redefinicao dos valores que a escola pretende passar, se esta se pretende participante do processo de democrati-zagao da sociedade.

A cscc la r/i'yiiCSii s.* iimu!a c Indivlduaiismo, a contradicao, a can-peticSo, o consumismo, valores da sociedade capitalista. Mas por sua propria contradicao, ela pode, atraves da reflexao critica sobre a pratica pedagogica (acao conjunta OE-SE), compreender as conseqiiencias socials da internalizacao desses valores. E, atraves da investigagao participativa (agao conjunta OE-SE), compreender que as formas de organizagao das classes populares nao sao o individualismo e a ccmpetigao, mas a acao coletiva, a solidariedade e a cooperagao, alem de contraporem ao consumismo a redefinicao de materiais, for-ma popular de enfrentar a penuria. As estrategias de sobrevivencia das classes populares, que aparecerao no processo coletivo de pes-quisa-agao, poderao influir na construcao de um curriculo mais ade-quado, atraves da acao especifica do OE (redefinindo as relacoes) e do SE (redefinindo as metodologias), de modo que sejam valorizadas as formas de organizacao e expressao dos aiunos das classes subal-ternas o que cs aiunos desenvolvam hnbilidadcs pessoais e e'e classe que Hies possibHitom participar da transformacao c!a sociedade.

Uma das funcdes especlficas da SE e a socializacao do saber docente, na medida em que a ela cabe estimular a troca de expe-riencias entre os professores, a discussao e a sistematizacao da pratica pedagogica, fungao complementada pelos orgaos de classe, que contribuira para a construcao nao so de uma teoria mais com-patfvcl a realidade braslleira, mas tambem do educador coletivo.

Uma das funcdes especificas do OE e a sccia'zagac do caber sobre o aluno, na medida em que a ele cabe trazer a realidade do aluno pare o curriculo. 0 caber sobre o aluno concreto, confrontado

18

com as teorias de desenvolvimento e de aprendizagem, vai possibilitar a criacao coletiva de uma teoria mais adequada as caracteristicas do aiuno brasileiro, e a construgao de uma pratica pedagogica que atenda melhor ao aiuno reai.

E fungao basica da SE a globalizagao do conhecimento atraves da integragao dos diferentes componentes curriculares. Sem esta agao integradora, o aiuno recebe informacoes soltas, sem relagao umas com as outras e sem relagao com a sua vida (fungao basica da OE). Para que o conhecimento ganhe sentido pa. a o aiuno, 6 necessario ter relagao com a realidade por ele conheeida, e que, os conteudos das diferentes areas do conhecimento sejam raferkios a totalidade do conhecimento. A intervengao pedagogica deve partir da realidade vivencial do aluno, onde se inserem: experiencias de vida e de tra-balho, experiencia acumulada de sua classe na luta peia sobrevivencia, visoes e representagoes da realidade social.

Ao conhecimento empfoico dos aiunos 6 acrescido o conheci-mento dos professores, em que e representada a cuitura historica-mente acumulada, suas proprias experiencias de vida e de trabalho, sua iorfticC/MO profane* onal, u poiiticc coiicaCiOiiCil v«gerite, GUU paroci-pagao politica nas diferentes instancies da sociedade.

A agao integrada OE-SE rnobiliza os professores para a definigao do que e fundamental em cada area do conhecimento e pars a inte-gragao da especificidade de cada conhecimento a totaiidade da reali-dade a ser conhecida. Cada conhecimento ganha sentido por ser resposta as indagacoes dos aiunos e aos desafios que a realidade Ihes coioca. Cada conhecimento e imediatamente incorporado pelos aiunos. constituindo-se em instruments de compreensao critica da sociedade em que vivem.

A escola, mobilizando os saberes especificos de cada profissional, para que os aiunos das classes populares se apropriem do conheci-mento que buscam, vai distinguindo o fundamental do circunstancial. O fundamental e o conhecimento desvelador, que contribui para que o aluno desenvoiva a sua capacidade de pensar criticamente a socie-dade na quai vivo o desenvolva habilidadoc indispensaveis u organi-zacao coletiva, parr, transforma-lo. 0 fundamental 6 que o aluno aprenda a ler, captando o significado, ao Inves do decifrar; a sscrevor, ao inves de copier, aproprisndc-se da lingua, instrumento de conv preensao e expiicitagao da realidade; a raciocinar matematicamente, ao inves de memorizar o codigo matematico; a compreender a orga-nizacao do espago geografico, como resultado do trabalho humano e a responsabilidsde da agao do homem no equilibrio ecologico, ao inves da sirnpies descrigao dos acldentes geograficos; a compreender o espago e o tempo histtiriccs em que se insere e o pape! do sujeito histonco coletivo na construgao e transformacao da sociedade, ao

(27)

as classes trabaihadoras.

escola, competente pai ;ia?

• SEs fizeram apenas o discurso da mudanca, foram J, representando os interesses dos que detem o

deste discurso transformador, clescaracterizando-o rias, em pacotes pedagociicos, em "treinamentos" burocratizayao em nome cia eficiencia, na concen-iratjfjrprias nas maos dos feitores etc.. p^rts c'n 'ecomposicao da hegemonia da classe doniinante. ientadores e supervisors, passaram do discurso ?ra, como por coincidencia, passaram a ser GS irios do fracasso escoiar.

(28)

Entao, por que tanta insistencia em acabar com a orientagco edu-cacional e a supervisee escolar? Ou que sentido tern fundir as duas habilitacoes num superprofissional, seja qual for a denominagac quo se Ihe de, pagando urn saiario para o trabaiho correspondente a tarefa de dois trabalhadores de educacao? E, inais surpreendente, por que acabar com estes cspecialistas. exatamente quando ambos, compre-endendo como e por que foram criados, redefiniram seu papel, dando urn sentido oposto aquoie para o qual foram criados?

Como sempre, a respesra vem apos a reflexao score a qucm serviu a criacao dos especiaiistas e a quern serve agora a sua extincao. Ja e sobejamente scbido que a criapao dos especiaiistas serviu aos que detinham o poder, mas a quern serve, neste memento, a sua extincao?

Nos dois ultimos anos, houve encontros de OE e SE em todas as regioes deste pais. 0 tema desses encontros f o i , de norte a sul, a redefinicao de urn papel para os dois profissionais. quando se pre-tendem participantes de um processo global de transmrmacao da

fr-.n><sr*.*tj<$ 7 d?. orfacno ootetlvs c?*5 urn a. 000011 pubises de cjuaHdado,

cupaz do responder aos desejos e necessiuades uas classes Irabu-1 lhadoras.

E consenso entre orientadores e supervisores que sua funcao primordial e a mobiiizacao da cscoia para a discussao politica da pratica pedagdgica e a mobiiizacao da comunidade para a definicao de uma qualidade articulada aos interesses das classes populares.

Definido 0 que tazer, a partir da reflexao coletiva sobre a pratica realizada e sobre as conseqiiencias sociais dessa pratica concrcta,

OEs e SEs passaram a discutir como fazer, de onde vem surgindo um

saber fazer.

especifico de cada um em alguns aspectos, e comum a ambos cm outros.

Pcrece obvio, a partir do cxposto, a quern serve a extincao da OE e da SE, quando ambos assumiram o comprornisso politico com os interesses populares, concretizado pe!a construgao coletiva de uma compstencia teenier.

Um OE c um CE cornpstsntcs podsm criar condlcoea de transfor-magao da cscoia, podem por em discussao 0 que se faz, por quo se vaz, como os faz c quom so benoficia com a acao pedagogics; podem trazer a rosponsnbiMdade da escola a sua coidribuigao especifica 110s altos indices de reprovacao e repctencia, dc evasso, repensr.ndo, continua e coletivamente, a organizacao, as metcdologias e as rela-coes em sens resuitados sociais produzidos. criando alternatives peda-gogicas mais adequadas.

Desta reflexao coleiiva pode s u i j i r uma competencia nova da escola, em que cada profissional va se tornando competente no exer-cicio de seu compromisso politico.

!

22

Sera que essa escoia, competente para as classes trabaibadoras, interessa a burguesia?

Enquanto OEs e SEs fizeram apenas 0 discurso da mudanca, foram aceitos. 0 sistema, representando os interesses dos que detem 0 poder, apropriou-se deste discurso transformador, descaracterizando-o em praticas autoritarias, em pacotes pedagogicos, em " t r e i n a m e n t o s " de professores, na burocratiza^ao em nome cia eficiencia, na concen-fracao de funcdes oiratificadas nas mSos dos feltores etc.. p**rt?* d^ processo global de recomposigao da hegemonia da ciasse dominanie. Mas, quando orientadores e supervisores, passaram do discurso a acao t r a n s f o r m a t i o n , como por coincidencia, passaram a ser os novos bodes expiatorios do fracasso escolar.

(29)

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f a s - n o 1 a i t u r a 3 r e f l e x a o d c frNtfso 1 1A p a l a~

(30)

T e x t o :

•T. ^ e r e i r a

A p a l a v r a nos d e s t i g ^ u i

d o s a n i - i a i s *

as, n o r neio d e l a , -narecemos i r r a c i o n a i s

Com a p a l a v r a o homem se entende

mas p r i n c i p a l m e n t e se desentende*

F e l a p a l a v r a , evidenciamos as mais a l t a s a s p i r a g o e s

mas tambem os mais b a i x o s p r o p o s i t o s .

Com a p a l a v r a , salvamos e d e s t r u i m o s v i d a s ,

condenamos culpados e absolvemos i n o c e n t e s i

Quando nao perdoamos culpados e i u s t i g a m o s i n o c e n t e

A p a l a v r a t r a d u z puros s e n t i m e n t o s e

m a n i f e s t a o d i o s e r a n c o r e s .

Com a p a l a v r a , o homem compoe v e r s o s ,

f a l a de amor e esperanga.

Mas, tambem pode d i t a r sentengas,

i n c u t i r o medo e a d e s c o n f i a n g a ,

a d o r e a d i s c o r d i a .

Pode c o n s t r u i r e d e s t r u i r ,

Fazer a f e l i c i d a d e ou p r o v o c a r o d e s a l e n t o !

p e l a p a l a v r a que declaramos a guerra*

e p o r meio d e l a obtemos a paz.

P e l a p a l a v r a , elevamos nossas oragoes,

e a t r a v e s d e l a pragueiamos e v i l i p e n d i a m o s .

Afirmamos verdades

d i f u n d i m o s a m e n t i r a .

?azemos o bem

e p r a t i c a m o s o mal

Abengoamos e abominamoc.

Pela "oalavra e que se i o ' e n t i f i c a o bom,

e p o r meio d e l a se recoriliece o mau;

o f i e l do i n f i e l ;

o m e n t i r o s o do a u t e n t i c o ;

o amigo do i n i m i g o .

Com a p a l a v r a , podemos c o n q u i s t a r o poder,

e p e l a p a l a v r a , nos p r i c i p i t a m o s ao o s t r a c i s m o .

"B a p a l a v r a que nos l e v a ao s a b e r .

E, no e n t a n t o , que e o saber?

Apenas uma p a l a v r a . . .

Referências

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