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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Mestrado Integrado em Medicina

Estágio Profissionalizante - 6º Ano

Relatório Final

Orientador: Dr. José Filipe Guia

Regente: Professor Doutor Rui Maio

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Agradecimentos

O tempo e a vida vão-nos ensinando a acolher com humildade e gratidão as conquistas e as chegadas, que vão sendo também compromissos de partidas para maiores desafios.

Só os mais desatentos se iludirão na sua suficiência para tamanha jornada.

A fonte da força que me anima e determina é inesgotável e materializa-se na existência do “outro”, que tenho tido o merecimento de encontrar e com quem tenho tido o privilégio de caminhar.

Foi esse “outro” que me nutriu e fez crescer, que comigo decidiu compartilhar sonhos e projetos, que me honrou com a oportunidade de poder cuidar e de nesse cuidado me redescobrir, foi esse “outro” que me fez chegar até aqui.

O que “Eu sou” hoje, a ti o devo e a ti se destina…

Companheira Maria João, estes últimos anos não teriam sido possíveis sem ti a sem a tua dádiva. Eternamente grato por isso, por me aceitares verdadeiramente e pelos filhos, Íris, Rita, Gabriel e João, que nos ensinam diariamente o valor da vida e a grandeza da simplicidade e do amor. Obrigado filhos, pelo que são e pelo caminhar…

Aos meus mestres, aos meus tutores e aos meus colegas, obrigado pelo exemplo, pela nobreza e pela partilha. O médico que serei terá a marca indelével da vossa presença, com a qual aprendi para além dos livros. Convosco percebi também o sentido da fraternidade a que Hipócrates nos convoca.

A todos quantos pela condição de saúde/doença encontrei neste percurso de formação pré-graduada e que, com generosidade, aceitaram comigo dar os meus primeiros passos na construção de uma relação médico-doente e no desenvolvimento de competências clínicas, a minha gratidão e o meu compromisso de capitalizar cada aprendizagem feita e cada superação de mim.

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Índice

1. Introdução 1

2. Síntese das Atividades Desenvolvidas nos Estágios Parcelares 1

2.1.

Ginecologia e Obstetrícia 1

2.2.

Saúde Mental 2

2.3.

Medicina Geral e Familiar 3

2.4.

Pediatria 4

2.5.

Cirurgia Geral 5

2.6.

Medicina Interna 6

3. Outros Elementos Valorativos 7

4. Reflexão Crítica 7

Lista de Abreviaturas

CHPL – Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; CHLC – Centro Hospitalar Lisboa Central

DGS – Direção Geral de Saúde

FCM – Faculdade de Ciências Médicas GO – Ginecologia e Obstetrícia

HDE – Hospital de Dona Estefânia HBA – Hospital Beatriz Ângelo HJM – Hospital Júlio de Matos HVFX – Hospital e Vila Franca de Xira

MCDTs – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MGF – Medicina Geral e Familiar

MIM – Mestrado Integrado em Medicina SUG – Serviço de Urgência Geral

UC – Unidade Curricular

UNL – Universidade Nova de Lisboa USF – Unidade de Saúde Familiar

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1. Introdução

O exercício da medicina, eminente e complexo, faz apelo a uma ampla e sólida base de conhecimentos e capacidades, que convocam o estudante de medicina e o médico ao imperativo ético da aprendizagem permanente. A formação pré-graduada em medicina é o início deste contínuo, que da aprendizagem das ciências básicas à clínica, se estrutura no sentido do desenvolvimento de competências tidas por Nucleares, como as que, por consenso das Escolas Médicas Portuguesas, se apresentam na obra “Licenciado Médico em Portugal - Core Graduates Learning Outcomes Project”1 e que

tomámos por referência para o nosso desenvolvimento académico e profissional.

O Estágio Profissionalizante do sexto ano do Curso de Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) integra os estágios parcelares de Cirurgia Geral; Medicina Interna; Medicina Geral e Familiar (MGF); Pediatria; Saúde Mental e Ginecologia e Obstetrícia (GO) e, no culminar da formação inicial, constitui uma oportunidade ímpar para, em contexto clínico e sob supervisão, se desenvolverem e consolidarem saberes, atitudes e aptidões tidas por essenciais à prática médica e seu desenvolvimento.

Considerando o cariz profissional deste estágio, o seu contexto clínico de desenvolvimento e o consenso referido em torno do perfil de Competências Nucleares do Licenciado em Medicina, estabeleci como objetivos pessoais, transversais ao estágio profissionalizante: (1) mobilizar saberes adquiridos ao longo do MIM e integrá-los na análise de problemas clínicos, colmatando eventuais lacunas, numa premissa da melhoria contínua; (2) consolidar a capacidade de realização de história clínica e exame objetivo, completos e estruturados, recorrendo ao pensamento crítico e raciocínio médico baseado na evidência para uma correta identificação de problemas médicos e estabelecimento preciso de hipóteses diagnósticas; (3) desenvolver estratégias apropriadas para exploração das hipóteses diagnósticas estabelecidas; (4) estabelecer propostas de planos diagnósticos e terapêuticos; (5) aperfeiçoar aptidões de comunicação favoráveis ao estabelecimento de uma relação médico-doente/família; (6) comunicar informação medicamente relevante com rigor e clareza.

A estratégia específica para a consecução destes objetivos e de outros definidos especificamente para cada estágio parcelar, foi sendo estabelecida com os tutores, em função dos contextos clínicos e suas oportunidades. Sobre isso dou conta, nos diferentes relatórios parcelares, submetidos em cada etapa deste percurso de estágio profissionalizante. Este Relatório Final tem como objetivos a apresentação global do percurso realizado e seus adquiridos. Nesse sentido, farei, em capítulo próprio, a síntese das atividades desenvolvidas nos diferentes estágios parcelares, apresentados pela sequência da sua realização, conforme cronograma (Anexo I). Segue-se a apresentação de outros elementos considerados valorativos para este estágio. Por fim, apresentarei uma reflexão crítica, onde discutirei, entre outros, a consecução dos objetivos estabelecidos.

2. Síntese das Atividades Desenvolvidas nos Estágios Parcelares

2.1. Ginecologia e Obstetrícia -

09 de setembro a 4 de outubro de 2019 | Professora Doutora Teresinha Simões

Este estágio foi realizado no Serviço de GO do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) sob a orientação da Dra. Luciana Patrício na componente de Obstetrícia e da Dra. Adriana Franco na componente de Ginecologia. Nas duas semanas de atividades na componente de Obstetrícia acompanhei a tutora na realização de vinte Consultas de Vigilância da Gravidez

1 Victorino, R., Jollie, C., McKimm, J. (2005). O licenciado médico em Portugal - Core graduates learning outcomes project.

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de Alto Risco. A diabetes gestacional foi a condição patológica materna mais prevalente nestas consultas onde pudemos acompanhar também mulheres com distúrbios hipertensivos na gravidez, patologia tiroideia e colestase gravídica. O aumento da idade materna a da prevalência de doenças crónicas em mulheres de idade fértil, constitui um desafio da atualidade. O seguimento nestas consultas deveu-se também a condições associadas ao risco fetal como as restrições do crescimento fetal, alterações nos fluxos arteriovenosos materno-fetais, evidência/suspeita de malformações congénitas. Destaque-se a este nível a relevância do diagnóstico pré-natal e de uma boa avaliação ecográfica. Assisti a seis Consultas de Diagnóstico Pré-Natal e neste âmbito, à realização de duas amniocenteses. Sendo a ecografia uma das áreas de perícia da minha tutora, pude assistir a múltiplas ecografias obstétricas e ginecologias e reconhecer a sua importância no diagnóstico, na avaliação da gravidez normal e na monitorização de alterações previamente identificadas. No Bloco de Partos, acompanhei a equipa médica na vigilância da parturiente ao longo das várias fases do parto. Observei partos eutócicos e cesarianas, bem como procedimentos de indução do trabalho de parto e os cuidados no pós-parto imediato. Participei em duas cesarianas como 2º ajudante, o que me permitiu um contacto mais próximo com a técnica cirúrgica e com os aspetos da assepsia associados. No Serviço de Urgência, pude acompanhar e em alguns casos intervir na avaliação de mulheres cujas principais queixas de vinda à urgência foram: dor pélvica; hemorragia; presença de corrimento /infeção; contrações em grávidas de 3º trimestre. Em alguns episódios de urgência pude iniciar a colheita de dados, o que me ajudou a sistematizar a anamnese no âmbito da avaliação em GO, noutros pude ainda participar na realização do exame ginecológico. Nas duas semanas de atividades da componente de Ginecologia, participei em vinte e oito consultas, entre primeiras consultas e consultas de seguimento de Ginecologia Geral, Patologia do Colo e Uroginecologia. Pude participar na realização de exames ginecológicos, colheitas para citologias de rastreio de patologia do colo do útero bem como analisar os seus resultados. Na consulta de Patologia do Colo, o principal motivo de seguimento foi a presença de alterações citológicas, nomeadamente ASC-US (células pavimentosas atípicas de significado indeterminado) e, nelas, pude observar a realização de colposcopias. Nas consultas do uroginecologia, maioritariamente por incontinência urinária de esforço e prolapso de órgãos pélvicos, pude observar o exame físico detalhado com avaliação dos diferentes compartimentos e classificação do grau do prolapso, assim como a realização de testes de stress. Em consultas de seguimento pós-cirúrgico de intervenção uroginecológica, pude avaliar o seu impacto na qualidade de vida destas doentes. As seis cirurgias programadas que observei foram do foro ginecológico e uroginecológico e a cirurgia de urgência - a realização de uma curetagem no contexto de aborto séptico. Apresentei, em Reunião Clínica do Serviço, um Journal Club “Distúrbios Hipertensivos na Gravidez” (Anexo II). As atividades deste estágio permitiram-me atingir objetivos específicos de consolidação de conhecimentos e aptidões clínicas relativas ao exame ginecológico, seguimento da gravidez e abordagem das patologias mais comuns no âmbito da Saúde da Mulher.

2.2. Saúde Mental -

7 a 31 de outubro de 2019 |Professor Doutor Miguel Talina

No estágio de saúde mental integrei a equipa e as atividades do Hospital de Dia do Hospital Júlio de Matos (HJM), sob a tutoria do Dr. Rui Durval. Este Serviço de internamento parcial, está indicado para doentes: em fase de recuperação de episódio agudo; no controlo de crises em contexto de doença mental crónica; e situações de resistência ao tratamento. Para cada doente é definido um plano terapêutico que inclui atividades de grupo, individuais e terapêutica farmacológica. Do perfil dos 14 doentes internados com quem interagi, a maioria era do sexo masculino (71%) com média de idades de

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32,5 anos, tendo os transtornos do humor e a doença bipolar especial expressão. As perturbações psicóticas foram também frequentes, mas mais no contexto da depressão ou da mania do que no das perturbações psicóticas crónicas. Contatar com estes doentes e participar nas dinâmicas terapêuticas deu-me a oportunidade de melhor conhecer estas patologias e seu tratamento, assim como o seu impacto social e familiar. Foi a um dos doentes internado no Hospital de Dia, por episódio depressivo grave, com sintomas psicóticos no contexto de Doença Bipolar Tipo I, que realizei História Clínica (Anexo II). O acompanhamento e intervenção diários nestes doentes favorece o aprofundamento de uma relação médico-doente e a perspetiva continuada dessa relação, a melhor compreensão da sintomatologia, perturbação psiquiátrica e sua evolução. Isto tem um valor diagnóstico relevante, sendo também uma das mais valias do internamento em Hospital de Dia e do meu estágio. A melhoria da comunicação e avaliação do estado mental destes doentes foi objetivo atingido. Compreendi a relevância do papel do médico na assistência a estes doentes e na liderança/coordenação das dinâmicas multidisciplinares. Participei em 30 Consultas Externa de Psiquiatria onde pude compreender o processo de intervenção do meu tutor, intervir, fazer registos no SClinico e perceber opções de prescrição nas diferentes situações/patologias. As perturbações do humor foram as patologias mais prevalentes entre os doentes em consulta. O período de consultas foi importante pelo contacto que permitiu com os doentes e seus problemas, pelo suporte do tutor e a possibilidade de ir discutindo cada caso e pela abordagem que este fez de vários temas da área da psiquiatria e sua investigação. A atividade semanal no Serviço de Urgência permitiu-me contactar com pessoas com patologia mental em fase aguda e observar o exame do estado mental efetuado nestas situações. A referenciação e encaminhamento entre as várias especialidades médicas em contexto de Serviço de Urgência foi também algo que pude testemunhar, nomeadamente na abordagem de tentativas de suicídio e de estados confusionais agudos. A avaliação do risco para o próprio e/ou para terceiros, no contexto da doença mental aguda e grave é neste contexto de urgência também fundamental e pude assistir ao internamento compulsivo de uma doente com delírio, em estado de agitação e agressividade. Este estágio permitiu-me consolidar conhecimentos adquiridos no estágio de Psiquiatria do 5º ano e ter, em relação a ele, uma visão complementar em termos de assistência médica na área da Saúde Mental.

2.3. Medicina Geral e Familiar -

04 a 29 de novembro de 2019 | Professora Doutora Isabel Santos

Este estágio foi realizado no Agrupamento de Centros de Saúde Loures-Odivelas, Unidade de Saúde Familiar (USF) Loures Saudável, sob a orientação do Dr. Christian Piga. A minha atividade neste estágio desenvolveu-se sobretudo em contexto de consulta e de diferentes tipologias: Saúde do Adulto, Saúde Infantojuvenil, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Consulta de Hipertensão Arterial, Consulta de Diabetes, Consulta Aberta e Consulta ao Domicílio, onde pude contactar com práticas enquadradas em diferentes Programas de Saúde da DGS, dirigidas a diferentes públicos. O médico de MGF é chamado a responder a múltiplas necessidades de saúde de pessoas e famílias, em diferentes fases do seu ciclo de vida pessoal e familiar. Esta abrangência requer um amplo conhecimento e a capacidade de adequar permanentemente a diferentes situações que podem ir, num mesmo dia, da avaliação de uma criança de um ano com doença aguda, ao suporte no luto de um idoso. Os problemas que motivaram o pedido das consultas em que participei, estiveram associados a doença crónica (particularmente cardiovascular, endócrina, metabólica) ou aguda (particularmente músculo-esquelética, infeciosa). O convite à minha participação em consulta e a promoção da minha autonomia progressiva, culminou na possibilidade de realização de algumas consultas de forma mais autónoma/com supervisão à distância, determinantes na

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minha aprendizagem, num contexto de segurança para o utente. A possibilidade de conduzir consultas permitiu-me melhorar o meu desempenho na entrevista clínica bem como no estabelecimento de uma relação médico-doente. Poder abordar com o meu tutor questões diagnósticas e terapêuticas, assim como dificuldades sentidas na condução de consultas, foi importante na identificação de necessidades de aprendizagem que nortearam o meu investimento. A possibilidade de concomitantemente observar consultas realizadas pelo meu tutor permitiu-me continuar a aprender com um modelo de perícia. O rácio tutor / aluno de 1:1 foi a este nível fundamental. Entendo ter evoluído na minha capacidade de realizar um exame objetivo dirigido às queixas do doente, com quem comuniquei de forma adequada e no quadro de uma relação assente nos princípios ético-deontológicos que enquadram a prática médica. A realização de consulta domiciliária permitiu-me perspetivar a importância da atividade médica na comunidade junto daqueles que apresentam maior limitação e vulnerabilidade. O conjunto das atividades deste estágio concorreram para a consecução dos objetivos específicos de realização de uma abordagem centrada na pessoa/família, que permitisse a identificação e gestão de problemas de saúde prevalentes na população, considerando a avaliação e informação clínica, os dados de evidência e a relação custo-benefício das intervenções. Visámos também o desenvolvimento da capacidade de identificação de fatores de riscos para a saúde da pessoa/família e a aplicação de conceitos de promoção de saúde e prevenção de doença. Para estes resultados, muito contribuiu a UC de MGF do 5º ano do MIM, cujos conhecimentos alicerçaram este percurso e nele se viram consolidados. Como “limitação” deste estágio, apontaria os tempos de consulta, nem sempre suficientes em situações mais complexas e à sua discussão entre tutor e aluno.

2.4. Pediatria -

2 de dezembro de 2019 a 10 de janeiro de 2020 | Professor Doutor Luís Varandas

Nas quatro semanas de estágio de pediatria integrei a equipa de hematologia pediátrica do Serviço de Internamento 5.2. do HDE, sob tutoria da Dra. Raquel Maia. Esta equipa de hematologia dá assistência a qualquer criança com doença hematológica, internada no HDE, ou em regime de Hospital de Dia. Acompanhei a minha tutora nos Serviços de Internamento de Adolescentes, Infeciologia e Hospital de Dia e assisti a reuniões de discussão de casos. No internamento

e em Hospital de Dia contatei sobretudo com crianças com anemia, particularmente anemia falciforme, internadas por

crises vasoclusivas, ou no contexto de infeção. Observei crianças com púrpura trombocitopénica e com coagulopatias, nomeadamente hemofilias. Foi a uma criança internada, com pneumonia e anemia falciforme que realizei história clínica (Anexo II). Destaco desta atividade, a especificidade da interação/comunicação na anamnese e exame objetivo com a criança e seus familiares, que contribuiu também para consolidar a minha capacidade de realizar uma abordagem médica sistemática. A elaboração de uma História Clínica em pediatria tem contornos particulares que interessaram apropriar e discutir. Foi para mim importante, como aluno finalista, perceber que a história realizada me levava ao diagnóstico que havia sido estabelecido pela equipa médica assim como a proposta terapêutica. Assisti a consultas externas de hematologia pediátrica (13), de pediatria geral (4), de reumatologia pediátrica (7) e de imunohemoterapia (3). Embora tivesse havido primeiras consultas, foram sobretudo consultas de seguimento, algumas delas de crianças com doença crónica acompanhadas há vários anos. Compreendi, nestas últimas, de forma particular, a importância da relação médico-doente/família. Em várias situações senti que o médico era tido como referência para a tomada de decisão de saúde e de vida. A preparação prévia de uma consulta permite maior rentabilização dos seus tempos e da interação com a criança/adolescente e sua família. A capacidade do médico de ser sistemático é neste contexto fundamental, dada a

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necessidade de ter de adaptar e flexibilizar constantemente a sua abordagem a cada caso. A utilização de mediadores como o desenho, ou o jogo, na conquista a adesão da criança à consulta faz apelo a competências específicas de comunicação e de relação. A atividade no Serviço de Urgência colocou-me em contacto com várias patologias comuns em pediatria, maioritariamente infeciosas e foi favorável à aprendizagem de uma avaliação clínica dirigida, à avaliação do risco e consideração de prioridades, ao desenvolvimento do raciocínio clínico e diagnóstico, à aprendizagem da escolha racional para a realização de MCDTs, interpretação dos seus resultados e decisão terapêutica. A disponibilidade da tutora para discutir cada caso e para validar o exame objetivo realizado foi fundamental nesta atividade/aprendizagem, que considero ter sido uma das mais valias deste estágio. Assisti diariamente à apresentação de casos de crianças/adolescentes internados no HDE, bem como a reuniões clínicas /científicas do hospital. Estas atividades alargaram o especto de diversidade de casos/temas de pediatria e a sua abordagem multidisciplinar, representou o protótipo daquilo que testemunhei em contexto clínico. Participei num workshop em urgências/emergências pediátricas, dinamizado no Centro de Simulação da NMS/FCM no HDE. Foram recriadas situações de urgência/emergência, com recurso a modelos e sua monitorização, expondo os formandos, o mais possível, ao cenário real de avaliação e intervenção na criança/adolescente em situação crítica. A dinâmica ativa permitiu-nos aprender a ver e a fazer, bem como a aprender pela análise do realizado (heteroscopia e autoscopia). A organização do pensamento numa sequência de abordagem lógica assente no ABCDE, permite uma avaliação global e uma intervenção atempada e priorizada sobre todas as dimensões que possam estar comprometidas numa situação critica de risco de vida. No Seminário Final deste estágio assisti à apresentação e discussão de temas da área da pediatria e apresentei um trabalho sobre a temática da “Hipertensão Arterial em Pediatria” (Anexo II). Este estágio permitiu consolidar formação prévia na área da pediatria (4º e 5º anos do MIM), acrescentando valor pela sua riqueza casuística e de oportunidades.

2.5. Cirurgia Geral -

20 de janeiro a 13 de março de 2020 | Professor Doutor Rui Maio

O estágio de Cirurgia Geral, decorreu no Departamento de Cirurgia do Hospital Beatriz Ângelo (HBA), sob orientação do Dr. Francesco Della Nave. Iniciou-se com uma semana de formação teórica e teórico-prática, que incluiu a abordagem de temas fundamentais à aprendizagem e desenvolvimento em todo o estágio. Incluiu-se nesta semana a abordagem teórica do curso TEAM (Trauma, Evaluation and Management). A componente prática deste curso, decorreu posteriormente, no laboratório de simulação da FCM, onde foi possível colocar em prática os conhecimentos teóricos lecionados e apropriar outros de cariz prático e procedimental, nomeadamente a abordagem da via aérea difícil, a canalização de acessos venosos centrais e periféricos e a imobilização e transporte de vítima com suspeita de fratura da coluna, com recurso a maca/plano duro. O Curso TEAM é fundamental à prática médica e o seu cariz clínico e prático faz dele uma formação apelativa e integradora de conhecimentos previamente adquiridos (Anexo III). Nas semanas de cirurgia geral integrei a equipa do meu tutor e as suas atividades no Bloco Operatório, na Enfermaria, na Consulta Externa e no Serviço de Urgência. Contactei neste período com diferentes patologias cirúrgicas, maioritariamente do trato gastrointestinal e da parede abdominal, nas diferentes fases do perioperatório. Assisti a 13 intervenções cirúrgicas de cirurgia geral. Considero a participação na cirurgia um acontecimento único que nos coloca em proximidade com a técnica cirúrgica e permite o treino do comportamento em bloco, desinfeção e técnicas de assepsia pré e intraoperatórias. Em enfermaria, pude observar e discutir diversos doentes especialmente em avaliação pós-operatória. Compreendi a relevância do

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acompanhamento pós-cirúrgico na identificação precoce de potenciais complicações e sua abordagem. Foi em contexto de urgência de cirurgia, que contatei com o doente cujo estudo levou à elaboração de um caso clínico de neoplasia do cólon sigmoide intitulado “Tirar ou não tirar, eis a questão!” (Anexo II). Acompanhei o meu tutor em 20 consultas externas onde pude observar: doentes referenciados pelo seu médico assistente e doentes em consultas de follow-up pós-cirúrgico. Aos doentes a quem foi proposta cirurgia, foi dada toda a informação e esclarecimento essencial ao consentimento livre e esclarecido. Nas consultas de follow-up pós-cirúrgico, a avaliação foi dirigida à evolução do estado do doente em relação ao problema cirúrgico, ao restabelecimento da sua autonomia e vida quotidiana e ao despiste de eventuais complicações cirúrgicas. Nestas consultas pude realizar a avaliação física do doente dirigida à identificação de problemas cirúrgicos e ao despiste de complicações pós-cirúrgicas. Pude também contactar com diferentes propostas terapêuticas médico-cirúrgicas. O estágio no Serviço de Urgência Geral (SUG) decorreu em diferentes settings de intervenção. Destaco a sala de Pequena Cirurgia e Trauma onde: pude observar e participar na avaliação de doentes e sua gravidade; tive oportunidade de realizar desinfeção e sutura de ferida incisa no couro cabeludo; pude observar e participar na drenagem de abcesso inguinal. A realização de técnicas como venopunção e gasimetrias arteriais foram também oportunidades deste estágio no SUG. No estágio opcional de Anestesiologia, acompanhei o anestesista no bloco operatório e assisti e participei na realização de procedimentos anestésicos em cirurgias de diferentes especialidades. Pude contactar e aprofundar conhecimentos sobre diferentes técnicas anestésicas (anestesia geral, combinada ou anestesia loco-regional), observar procedimentos de indução e reversão anestésica, analgesia e relaxamento muscular, monitorização do doente e treinar alguns procedimentos como a ventilação e entubação orotraqueal de um doente. Pude ainda observar procedimento como a entubação de via aérea difícil com recurso a vídeolaringoscopia e os bloqueios de nervo periférico. As consultas de avaliação de risco anestésico e de dor crónica, a sedação no suporte à realização de técnicas de Gastroenterologia e de Pneumologia, o controlo da dor aguda na parturiente e nos pós-cirúrgico, foram outras das atividades do anestesista que pude acompanhar. No conjunto as atividades realizadas no estágio de Cirurgia Geral considero ter atingido os objetivos específicos estabelecidos: de realizar uma avaliação clínica sistemática e completa: de reconhecer e diagnosticar as principais síndromes cirúrgicas distinguindo as situações clínicas que careçam de intervenção cirúrgica eletiva vs urgente; e de executar procedimentos técnicos de pequena cirurgia incluindo as técnicas de anestesia e de assepsia necessárias para o efeito.

2.6. Medicina Interna -

Professor Doutor Fernando Nolasco

A pandemia da COVID-19 e as necessárias medidas de contenção da propagação do SARS-CoV-2, levaram a suspensão das atividades presenciais no estágio parcelar de medicina interna, programadas para o período 16 de março a 15 de maio, no Serviço de Medicina Interna 7.2 do Hospital Curry Cabral – CHLC. Por proposta do Regente da UC e sob coordenação do Diretor de Serviço - Professor Doutor António Panarra e orientação da Dra. Catarina Pereira, realizei um trabalho de revisão subordinado ao tema “A Obesidade e a Infeção a SARS-CoV-2 - Evidência, Mecanismos, Implicações” (Anexo II). Este trabalho, apresentado e discutido no Hospital Curry Cabral será, pela reconhecida qualidade, posteriormente comunicado em evento científico. A realização deste trabalho de revisão colocou-me face a um exercício de rigor que prepara para processos de investigação que se finalizam no suporte à decisão profissional. Durante o período de suspensão das atividades clínicas presenciais, mantive um estudo teórico regular de temas médicos.

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3. Outros Elementos Valorativos

Durante o Estágio Profissionalizante, no sentido de ampliar e consolidar conhecimentos relevantes para a área clínica participei em conferências, sessões formativas e workshops (Anexos III a VII). A UC opcional, criada no MIM - “Preparação para o Exame de Seriação para Ingresso nas Especialidades Médicas”, tal como a UC – “Preparação para a Prática Clínica: Integração de Conhecimentos” têm uma forte orientação clínica, estimulando o raciocínio clínico e a mobilização dos fundamentos para a tomada de decisão médica a nível diagnóstico e terapêutico. Considero que estas UCs, contemporâneas do estágio, o valorizam e para ele concorrem em termos de consecução de objetivos de aprendizagem. Refiro ainda o Prémio Biosurfit que recebi, no 42º aniversário da Nova Medical School, por um Projeto de Investigação em Mecanismos Moleculares de Doença, com o título “Hepcidine: impact on iron load during neuroinflamation” (Anexo VIII).

4. Reflexão

Crítica

Feita a síntese das atividades realizadas e alguns apontamentos sobre adquiridos nos estágios parcelares, impõe-se uma reflexão global do estágio profissionalizante e balanço em relação aos objetivos pessoais e específico estabelecidos. Iniciei este estágio com a espectativa da sua relevância para o desenvolvimento de competências médicas fundamentais à transição para a vida profissional. Encarei o contexto clínico e a prática tutelada como oportunidades únicas e insubstituíveis de aprendizagem de gestos, técnicas, raciocínio clínico, pensamento sistemático, processo de tomada de decisão e seus fundamentos, num contexto de segurança para a pessoa doente. Aceder ao outro na sua complexidade foi fundamental para o desenvolvimento de uma visão suficientemente abrangente, integrada e individualizada dos problemas e suas soluções. A aprendizagem da comunicação e da relação médico-doente, não se fez na “assepsia” do puro racionalismo, mas na interação humana que nos coloca pessoal e profissionalmente perante o outro, considerando as suas características e o contexto clínico em questão. Sabemos que a aprendizagem a partir da realidade clínica não se faz de forma natural e imediata. Carece de conhecimento prévio que permita ler e problematizar as situações clínicas, que nem sempre se nos apresentam de forma estruturada ou facilmente percetível. O percurso prévio no MIM, o estudo, os seminários, workshops e formações, foram relevantes nesta mediação entre experiência e aprendizagem.

De uma forma geral todos os estágios parcelares contribuíram para o desenvolvimento de um pensamento crítico e raciocínio clínico baseados em evidência. Em todos eles pude: treinar a abordagem clínica sistemática a partir da realização de histórias clínicas e sua discussão; realizar exame objetivo dirigido e validar achados clínicos tidos por relevantes em cada caso; identificar problemas, discutir e planear a exploração de hipóteses diagnósticas e de planos de abordagem terapêutica relativos às patologias médicas e cirúrgicas mais comuns. Em todos os estágios desenvolvi competências de comunicação e de relação e pude comunicar informação medicamente relevante de forma clara e rigorosa a médicos e outros profissionais, em contexto clínico diário, ou em momentos formalmente destinados a apresentação de trabalhos, discussão de casos e de histórias clínicas. Destaco do estágio de GO, a riqueza e diversidade de situações observadas e seu contributo para a consolidação de conhecimentos e aptidões clínicas relativas ao exame ginecológico, seguimento da gravidez e abordagem das patologias mais comuns no âmbito da Saúde da Mulher. Do estágio de SM, destaco o desenvolvimento de competências de comunicação e relação com o doente com patologia do foro mental, de avaliação do seu estado mental e o contacto com psicopatologias prevalentes na sociedade e sua abordagem terapêutica. A disponibilidade do tutor, responsável pela formação do internato médico e seu interesse pela investigação,

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me aceder a informação e oportunidades formativas (sessões clínicas, aulas de supervisão) que ampliaram o meu olhar sobre a Psiquiatria e me ajudaram a reconhecer a importância da maior proximidade entre a formação, a clínica e a investigação, cujo encontro se defende em prol da qualidade assistencial e do desenvolvimento da medicina. Do estágio

de MGF, destaco o apelo que fez à abrangência do conhecimento e à flexibilidade na resposta a diferentes públicos e

diferentes etapas do ciclo de vida pessoal e familiar. O desenvolvimento de uma abordagem centrada na pessoa e seus problemas teve neste estágio uma especial expressão prática, lavando à consideração do outro para além da sua doença, e ao entendimento desta última no contexto da sua idiossincrasia. A maior autonomização dada na condução de consultas tuteladas foi também um aspeto de relevo neste estágio do ponto de vista do autoconceito e de uma socialização socioprofissional segura. Do estágio de Pediatria destaco: a especificidade da abordagem médica à criança e ao adolescente; o treino do recurso a outros mediadores que não a palavra; a aprendizagem da gestão emocional perante o impacto limitador da doença na vida de crianças e famílias. Situações de especial vulnerabilidade convocam-nos ao sentido de particular responsabilidade e cuidado, que encontrei neste estágio a um nível ético, humano e profissionalmente admirável - contornos de um ”indizível”, mas seguramente incorporável na conduta profissional do médico que quero ser. Este estágio permitiu-me perspetivar a pediatria como área que congrega uma perspetiva abrangente e diferenciada da prática médica, onde a cultura da multidisciplinaridade se materializa no dia a dia da clínica. Do estágio de Cirurgia Geral destaco a oportunidade de contacto com o trauma, principais síndromes cirúrgicas e o treino da avaliação e determinação da sua gravidade. A possibilidade de observação da técnica cirúrgica e treino do comportamento em bloco operatório foi também naturalmente distintivo deste estágio. A opção de anestesiologia superou espectativas, em relação à aprendizagem possível e à especialidade em si. O Curso TEAM, a formação teórico-prática e as 7as Jornadas do Departamento de Cirurgia do HBA foram também relevantes pelos aportes e pela perspetiva que deram do atual paradigma da cirurgia, sua formação e relação com a investigação e a gestão. Do estágio de Medicina Interna destaco a oportunidade e o desafio de realizar um rigoroso trabalho de revisão e de o poder comunicar atual e futuramente. A disponibilidade para a orientação deste trabalho foi notável, numa equipa a braços com a problemática da COVID-19. Considero assim ter atingido a globalidade dos objetivos pessoais e específicos estabelecidos para este estágio, que estão em linha com as competências nucleares definidas no Licenciado Médico em Portugal. Houve seguramente contributos específicos de cada estágio parcelar, para diferentes níveis de consecução de cada objetivo e a ausência de atividade clínica presencial no estágio de medicina interna, deixou de poder contribuir para o desenvolvimento de aprendizagens especificas e para a consolidação de determinados adquiridos que fui realizando, de diferente maneira, em estágio prévios e que teria a expectativa de aqui também poder aprofundar. A etapa de formação médica seguinte será seguramente relevante para continuar a consolidar e aprofundar aprendizagens que aqui realizei e aduzir outras que se revelem importantes ao exercício autónomo da medicina. Na vida não temos o poder para escolher tudo o que nos acontece, mas o dever de com tudo lidar, na circunstância de sermos históricos, na nossa vida e na dos que nos rodeiam. Estou grato aos meus mestres pelo percurso e pela oportunidade de aqui chegar, dotado dos instrumentos para continuar. Sinto que é grande e desafiante o que me espera e que a maior grandeza está no mais simples dos atos, na sabedoria que o simbolismo da atividade médica encerra, assente no humanismo e na ciência, que um dia me fez procurar esta formação e este futuro profissional.

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Índice de Anexos

Anexo I - Cronograma de Estágios Parcelares

Anexo II - Atividades Desenvolvidas no Estágio Profissionalizante

Anexo III - Participação do Curso TEAM - Trauma, Evaluation and Management

Anexo IV - Certificado de Participação e Programa - 7ªs Jornadas do Departamento de Cirurgia do HBA

Anexo V - Certificado de Participação e Programa - Formação “Urgências”

Anexo VI - Certificado de Participação e Programa - 1º Congresso Nacional de Imunoalergologia

Anexo VII - Certificado de Participação - Controvérsias na Abordagem Terapêutica da COVID-19

Anexo VIII - Prémio Biosurfit - Projeto de Investigação - Mecanismos Moleculares de Doença - “Hepcidine: impact on

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Anexo I - Cronograma de Estágios Parcelares

Estágio Parcelar

Datas

Local de Estágio

Orientador

Ginecologia e

Obstetrícia

De 09 de setembro a 4 de outubro de 2019

Hospital de Vila Franca de Xira - Serviço de

Ginecologia e Obstetrícia

Dra. Luciana Patrício; Dra. Adriana Franco

Saúde Mental De 7 a 31 de

outubro de 2019

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa – Hospital Júlio de Matos – Hospital de Dia (Eduardo Luís Cortesão) Dr. Rui Durval Medicina Geral e Familiar De 04 a 29 de novembro de 2019

ACES Loures / Odivelas -

USF Loures Saudável Dr. Christian Piga

Pediatria De 2 de dezembro de 2019 a 10 de janeiro de 2020 CHLC - Hospital de Dona Estefânia - Pediatria Médica - Hematologia

Dra. Raquel Maia

Cirurgia Geral

De 20 de janeiro a 13 de março de 2020

Hospital Beatriz Ângelo - Departamento de Cirurgia Dr. Francesco Della Nave Medicina Interna CHLC – Hospital Curry Cabral – Serviço de Medicina Interna 7.2

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Anexo II - Atividades Desenvolvidas no Estágio Profissionalizante

Estágio Parcelar

Atividade

Autores

Ginecologia e Obstetrícia

Journal Club “Distúrbios Hipertensivos na Gravidez” (abordagem do tema à luz dos

Practice Bulletins 2019 do American College of Obstetricians and Gynecologists.)

Joana Cernadas Rui Paulo Inês

Saúde Mental História Clínica – Doente com depressão, sintomas

psicóticos, no contexto de Doença Bipolar Tipo I Rui Paulo Inês

Pediatria

História Clínica – Criança com pneumonia e anemia

falciforme. Rui Paulo Inês

Seminário – Elaboração e apresentação do trabalho

“A Hipertensão Arterial em Pediatria”

Diana Marto Dmytro Krupka

João Carvalho Rui Paulo Inês

Cirurgia Geral Caso Clínico- Neoplasia do cólon sigmoide: “Tirar ou

não tirar, eis a questão!”

Afonso Castro Laura Rodrigues

Rui Paulo Inês

Medicina Interna Trabalho de Revisão - “A Obesidade e a Infeção a

SARS-CoV-2 - Evidência, Mecanismos, Implicações”

Ricardo Carvalheiro Rui Paulo Inês

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(18)

Anexo IV - Certificado de Participação e Programa - 7ªs Jornadas do Departamento de

Cirurgia do Hospital Beatriz Ângelo

(19)
(20)
(21)
(22)

Anexo VI - Certificado de Participação e Programa - 1º Congresso Nacional de

Imunoalergologia

(23)
(24)

Anexo VII - Certificado de Participação - Controvérsias na Abordagem Terapêutica da

COVID-19

(25)

Anexo VIII –- Prémio Biosurfit - Projeto de Investigação - Mecanismos Moleculares de

Doença - “Hepcidine: impact on iron load during neuroinflamation”

Referências

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