SAMIRA
ZURBA
AVALIAÇÃO DE
ÍNDICES
PREDITIVOS
PARA
O
SUCESSO
DO
DESMAME
DA
VENTILAÇÃO
MECANICA
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no Curso de
Graduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
1998
SAMIRA
ZURBA
AVALIAÇÃO DE
ÍNDICES
PREDITIVOS
PARA
O
SUCESSO
DO
DESMAME
DA
VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Trabalho apresentadoà Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no Curso de
Graduação
em
Medicina.Coordenador do Curso: Edson José Cardoso Orientadores: Jorge Dias de Matos
Gina Vieira Velho
FLORIANÓPOLIS
Aos
meus
pais porme
proporcionarem a oportunidade de chegar até aqui.Aos
meus
irmãos pelo apoio e críticas construtivassempre
presentes.Ao
meu
namorado
pela paciência e auxílio nos_momentos
difíceis.Aos
meus
amigos, especialmente aomeu
trio pelacompreensão
nosmomentos
de ausência.Aos
meus
orientadores Dra.Gina
VieiraVelho
e Dr. Jorge Dias de Matos,pelas dedicação e sabedoria indispensáveis para a realização deste estudo.
Em
especial àDra
Gina
por carinhosamente terme
aceitocomo
sua “sombra” por tantos meses.Ao
Dr.Mário
Coutinho pela disponibilidadeno
auxílio estatístico destetrabalho.
À
equipe de profissionais daUnidade
de Terapia Intensiva. pela paciência e presteza para aplicaçãodo
protocolo deste estudo.Aos
pacientes e para este...ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO
... ..2.
REVISÃO
DA
LITERATURA
... ... .. 22.1 INDICAÇÕES DO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECANICA ... ..
2.1.1 Resolução ou estabilização da causa da insuficiência respiratória ... ..
2.1.2 Estabilidade da mecânica respiratória ... ..
2.1.3 Estabilidade cardiovascular ... ..
2.1.4 Trocas gasosas adequadas ... ..
2.1.5 Boa performance da musculatura respiratória ... ..
2.1.6 Capacidade neuromuscular ... _.
2.1. 7 Aumento do trabalho respiratório ... ..
2.2 EsTUDO Dos ÍNDICES PREDITIVOS PARA O SUCESSO DA DESCONTINUAÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
2.2.1 Trocas gasosas ... ..
2.2.2 Capacidade vital ... ..
2.2.3 Ventilação voluntária máxima e volume minuto .
2.2.4 Pressão inspiratória máxima ... .
2.2.5 Complacência do sistema respiratório ... ..
2.2.6 Pressao de oclusao das vias aéreas ... .. 2. 2. 7 Índice de respiração rápida e supeiflcial: ... ..
2.2.8 Respiração paradoxal ... ..
2.2.9 Índice integrativo ... ..
2.2.10 Teste em Tubo-T ... ..
2.2.11 Medida do trabalho respiratório ... .. ... ..
2.2.12 Estudo comparativo dos principais indices de desmame utilizados na prática clínica ... ..
2.3 DESMAME ... ..
2. 3. 1 Modos de desmame gradual ... ..
2.3.2 Extubação e falência do desmame: ... ..
3.
OBJETIVO
... ..4. PACIENTES E
MÉTODOS
... ... ... .. Iô4.5 PROTOCOLO ... ..
4. 5.1 Pressão inspiratória máxima ... ..
4.5.2 Relação frequência respiratória/volume corrente (Índice de T obin) 4.5.3 Teste em ventilação espontânea com tubo T por 2 horas ... ..
4.5.4 Extubação ... .. 4.5.5 Falência do desmame ... .. 4.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... .. 5.
RESULTADOS
... .. 6. DISCUSSÃO ... .. 7.CONCLUSÃO
... .. s.REFERÊNCIAS
... .. 9.RESUMO
... .. 10.SUMMÃRY
... .. 11.APÊNDICE
... ._1.
INTRo1)UÇÃo
Do
ponto de vista clínico,desmame
éum
processo deremoção do
pacienteda modalidade de tratamento
do
qual setomou
dependente,no
caso da ventilaçãomecânica
este processopode
ser bruscoou
graduall.O
usoda
ventilaçãomecânica
está associadacom
várias complicações,muitas destas proporcionais à sua duração. Por isto, busca-se incessantemente
índices que
possam
predizer o sucessodo
desmame
do
suporte ventilatório,Ainda
não existem índicesou
critérios absolutos para indicar a descontinuaçãoda
ventilação mecânicaz.
Mesmo
assim, a maioria dos pacientes sai facilmentedo
suporte ventilatório, principahnente aqueles
que
permanecem
porum
curto período3.Diminuindo
as falências dedesmame
da ventilação mecânica,menos
setem
de retomar a esta, o que implica
em um
menor
índice de complicaçõesdecorrentes
do
suporte ventilatório,menor
tempo
de permanência dos pacientesnos ventiladores mecânicos, abreviação
da
íntemação nasUnidades
de Terapia2.
REvIsÃo
DA
LITERATURA
Embora
a ventilação mecânica, freqüentemente, seja essencial para asobrevida, ela acarreta
uma
série de complicações proporcionais aotempo
deduração,
além
de aumentar os custos dos cuidados para os pacientes dependentes de ventiladoresó. Consequentemente, todo esforço deve ser feito para a sua descontinuação, tão logo o paciente possua capacidade de sustentar a ventilaçãoespontânea7*8*9.
Este processo de assistência ao paciente para respirar espontaneamente,
sem
suporte ventilatório mecânico, que
pode
ocorrer de forma abruptaou
gradual, édenominado
desmameU°.
Na
maioria dos pacientes, principalmente aqueles quepermanecem
porum
curto períodoem
ventilação mecânica, o suporte ventilatóriopode
ser descontínuadosem
grandes dificuldades, entretanto, até20%
dos pacientesapresentam problemas
tomando-se
um
processo lento e dificil,podendo
serresponsável por até
40%
do
tempo
total de permanênciano
suporteventilatório” 1
.
2.1
INDICAÇÕES
Do DESMAME
DA
VENTILAÇÃO
MECÂNICA
Antes de iniciar o processo de descontinuação
da
ventilação mecânica, sãoobservadas algumas condições clínicas que, se presentes, autorizam a indicação
do
processo dedesmame
eacentuam
a possibilidade de que o paciente suportarápermanecer
em
ventilação espontânea2”8°12.Algumas
destas condições são as3
2.1.1
Resolução ou
estabilizaçãoda
causa
da
insuficiêsncia respiratória Esta ésem
duvida a condição mais importante para indicar a descontinuaçãoda
ventilaçãomecânica
e a primeira a ser observada8*9*12.Por
exemplo,no
casode
uma
pneumonia
bacterianaquando
a infecção estiver resolvidaou
estabilizada,o paciente está apto para iniciar a indicação
do desmame.
Jáno
caso deum
doentecom
doença pulmonar
obstrutiva crônica,quando
estiver sanada a causa da indicaçãoda
ventilação mecânica, porexemplo
fadiga muscular, pode-sequestionar a indicação de
desmame.
2.1.2 Estabilidade
da mecânica
respiratóriaDeve
acompanhar-se mediante à resoluçãoou
controle de lesões broncopulmonares que acomprometam
como
broncoespasmo, edema,atelectasias, hiperinsuflação e secreções. Tais fatores alteram as trocas gasosas e
aumentam
o trabalho respiratóriolfmz.2.1.3 Estabilidade cardiovascular
É
essencial para garantirum
transporte de oxigênio (O2) adequado, atendendo ademanda
aumentada, principahnente da musculatura respiratória.A
estabilidade
hemodinâmica
usuahnente é verificada pela freqüência cardíaca,pressão arterial, eventuahnente o débito cardíaco, arritmias e uso de drogas
vasoativas.
É
aconselháveluma
concentração dehemoglobina
maior que 8g/dlou
um
hematócrito maior que25%2.
2.1.4Trocas
gasosasadequadas
A
descontinuaçãoda
ventilaçãomecânica
está relacionadacom
o aumento
da
freqüência respiratória(FR) e diminuiçãodo
voltune corrente(VC),sem
por
um
aumento da
pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2),diminuição
do
potencial hidrogeniônico arterial (pH),aumento da
pressão parcial de oxigênio venosa mista (PvO2) edo
débito cardíaco.Apesar
de anonnalidadesna
relação ventilação perfiisão, freqüentementenão
ocorrequeda
da pressãoparcial de oxigênio arterial (PaO2) devido ao
aumento do
débito cardíaco”.2.1.5
Boa
performance
da musculatura
respiratóriaFalência
da
musculatura respiratória é, provavehnente, a causa maiscomum
do
insucessodo
desmame
da ventilação mecânica9.Das
condições clínicas quecausam
diminuição da capacidade muscular a hiperinsuflaçãopulmonar
éuma
das mais importantes.Além
disto, outras condiçõespodem
atuar neste sentido,como:
desnutrição, aporte de oxigênio, distúrbios hidroeletrolíticos, distúrbios metabólicos, etc”.2.1.6
Capacidade
neuromuscular
2.1.6.1 Centro respiratório
do
sistema nervoso centralPacientes que falham
no
desmame
geralrnentedesenvolvem
acidoserespiratória, o que
aumenta
a possibilidadedo
drive respiratório ser reduzido.Entretanto, índices
do
drive respiratório,como
a pressão de oclusão das viasaéreas 0,1s após o início
do
esforço inspiratório (P031), são gerahnenteacima
do
normal
em
pacientes que falhamno
desmame
da
ventilaçãomecânica”.
2.1.6.2Disfimção
do
nervo fiênicoDeve
ser suspeitada, principalmenteem
pacientesno
pós operatório decirurgias torácicas, apresentando-se
com
hemiplegia diafiagmática.Um
pequeno
número
de pacientespode
desenvolver paralisia diafragmática bilateral após5
2.1.7
Aumento
do
trabalho respiratórioFatores que
aumentam
o trabalho respiratório incluemaumento
da produção de dióxido de carbono (CO2),aumento do
espaçomorto
eum
drive respiratório elevado de formanão
apropriada para o nível de estimulação química3.2.2
ESTUDO
Dos
ÍNDICES
PREDITIVOS
PARA
o
sUCEsso
DA
DEsCoNT1NUAÇÃo
DA
VENTILACAO
MECÂNICA
~Além
de todos estes determinantes queatuam
na capacidadedo
pacientesuportar a respiração espontânea, desde o início
do
uso da ventilação artificial,buscam-se parâmetros objetivos e mensuráveis na tentativa de predizer o sucesso
ou não da
retiradado
suporte ventilatório mecânico.Com
este intuito, algunscritérios e índices são observados e
medidos
antes de indicar a descontinuação daventilação mecânica1*8°9. '
2
2.2.1
Trocas
gasosasAinda não há
um
índice de oxigenação aceito universalmente paraproibir odesmame,
mas
os critérios de. oxigenação quetêm
sido utilizadoscomo
preditoresde sucesso
do desmame
são:PaO2
maiorou
igual a60mmH¿g,
relação pressãoparcial de oxigênio arterial/pressão parcial de oxigênio alveolar
(PaO2/PAO2)
maior que 0,35 e relação PaOl2/FiO2 maior que 2008. _
2.2.2
Capacidade
vitalA
capacidade vital é ovolume
de gás expirado apósuma
inspiraçãomáxima”
e seu valor normal situa.-se entre 65 e 75 ml/Kg.Um
valor maior que 10ml/Kg tem
sido sugeridocomo
essencial para sustentar a ventilação espontânea”.Em
1965,Bendixen
et àllõ referia, quenão
deveria ser tentada a retirada daque é
aproximadamente
duas vezes a capacidade residual funcionalou
ovolume
de gás nos
pulmões
apósuma
expiração corrente normal._
-
Embora
a capacidade vital maior que 10
ml/Kg
já tenha sidoum
preditor desucesso
do desmame,
Tahvanainen et al,1983”
demostraram
que a capacidadevital
com
este valor foi falso positivoem
18%
e falso negativoem 50%
dospacientes. ›
'
2.2.3 Ventilação voluntária
máxima
evolume
minuto
A
relação entrevolume
minuto (Ve) evolume
voluntáriomáximo
(Vvmax)
indica a proporção deuma
capacidade ventilatóriado
paciente requerida paramanter
um
nível dePaO2
e identifica o grau de reserva disponível para aumentara
demanda
respiratória7*9.Um
dos primeiros estudos destes índices”recomendava
que paramn
adulto ser extubado, sua ventilação minuto deveria sermenor
que
10 l/min.Em
197 3,Sahn
eLakshminarayamls mostraram
que acombinação
deum
volume
minutomenor
que 10 l/min e a capacidade para dobrareste valor
com
amanobra
de ventilação voluntáriamáxima,
identificavam opaciente que estava apto para a descontinuação
da
ventilação mecânica. Estudoposterior”
demonstrou
queum
volu1ne minutocom
este valor foi falso positivoem 11%
e falso negativoem
76%.
2.2.4
Pressão
inspiratóriamáxima
A
funçãoda
musculatura respiratória é, provavehnente, o fator isoladomais
importante para o
'desmame
e a capacidadedesta
funçãopode
ser avaliada indiretamente pelamedida da
pressão inspiratóriamáxima
(Pimax) através deum
manômetro
aneróide conectado ao tubo endotraqueal durante o esforçoinspiratório
máximo.
Em
1973, demonstrou-se queuma
pressãomenor
que7
-20cmH2O
predizia a falênciado
desmame”.
Estudocom
metodologiasemelhante, encontrou
com uma
Pimax de-30cmH2o
uma
taxa de falso positivo de26%
e falso negativo de100%".
Além
disto, soma-se a dificuldade de realizaçãode
uma
mensuração
adequada, tendoem
vista a necessidade da cooperaçãodo
paciente.
Em
estudo posterior,Yang
_e Tobin,1991”
também
demonstraram
opobre valor preditivo positivo de 0,58.
2.2.5
Complacência do
sistema respiratório VA
complacênciado
sistema respiratório éum
determinante diretodo
trabalho respiratório.Tem
sido sugeridocomo
um
preditor útildo
sucessodo
desmame, além
de ter a conveniência denão
ser dependente da cooperaçãodo
paciente7.
O
volume
corrente e a pressão de platôpermitem
o cálculoda
complacência torácica estática: complacência estática=
volume
corrente /(pressão de platô - pressão expiratória fmal positiva).
A
taxanormalmente
aceitapara adultos sob ventilação
mecânica
é' de60a
100 ml/cmH2O7°9.Yang
e Tobin,1991
U
demonstraram
que. parauma
complacência torácica estática de 33ml/cmH2O,
o valor preditivo positivo era apenas 0,60 e negativo de 0,53.2.2.6
Pressão de
oclusão das vias aéreas 2 ›Atuahnente, incluiu-se
como
uma
promissoramedida
de prediçãodo
sucesso.
do
desmame
a pressão de oclusão .das vias aéreas de 0,ls após o iníciodo
esforço inspiratório (PW), que traduz o drive respiratório neuromuscular”.Em
medidas
de pessoassem
patologias respiratórias, oevalor normal .émenor
que2cmH2O
(a pressão gerada é negativa,mas
normahnente
é referidocomo
um
valor positivo).
Em
pacientescom
suporte ventilatório mecânico,78%
obtiveramsucesso
do
desmame
com
valores abaixo de4,2cmH2O1.
Em
estudo realizadopreditivo de sucesso foi
uma
P091menor
que6cmHzO2°.
Hâáuma
restriçãona
prática clínica desta
medida
pela necessidade deum
medidor
diferencial depressão
com
válvula deuma
via para separar osfluxos
inspiratórios e expiratórios, quenem
todos osventiladores mecânicospossuem”.
2.2.7 Índice
de
respiração rápida e superficial:Em
1986,Tobin
etal”
demonstraram,em
um
estudocom
dezessetepacientes, que dos 7 pacientes que falharam
no desmame,
todosaumentaram
imediatamente a freqüência respiratória logo após a descontinuação
da
ventilação mecânica, tendo freqüênciamínima
de 25 respirações por minuto(rpm).No
grupo 'ondehouve
sucesso.no desmame,
apenas 3 pacientes apresentaram estesresultados._ Associado
com
o»aumento da
freqüência respiratória foi demonstrado'
também
a diminuiçãodo volume
corrente. Portanto, o paciente apresentavaum
padrão de respiração superficial e rápido que reflete a fadiga diafiagmática.
_ Este indice,
também
referidocomo
índice de Tobin, é calculado pelafreqüência respiratória (FR)
em
respirações por minuto, sobre o-volume
'corrente_(VC)
em
litros,sendoique
valores abaixo de 80 predizem provável sucesso,enquanto que valores
acima
de 100 predizem o insucessodo
desmame”.
Em
outro estudo foi demonstradoum
valor preditivo negativo de «=0,78`e positivo de0,95. Foi observado' que é o mais acurado preditor de insucesso
do desmame,
além
da grande.vantagem
de sua praticidade”.Goldstone et a_l,199323 ,utilizaram o seguinte parâmetro para o indice de
Tobin: se
menor
que 80
provavelrnente obteria sucesso, se entre80
e 100 haviarisco aumentado- de falência, se maior que 100 provavehnente haveria falência da
respiração espontânea.
'
` 9 - 2.2.8
Respiração paradoxal
. _ 'Cohen- et al, 198224 erifatizaram
aimportânciado
movimento
da respiraçãotóraco¡abdomiñal ,ou'¡para,dox'al.
como
preditor de falência da musculatura respiratória e conseqüentementedo
desmame
do
suporte ventilatório.Tobinet
al,198725, através
deum
pletismógrafo para medir omovimento
da caixa torácica edo
abdome
durante fa respiração, concluíram que opoderde
predição para afalência
ou
sucessodo
desmame'
estava relacionadocom
o grau de assincroniado
movimento
tóraco abdominal. Esta medida, entretanto, é de dificil realizaçãona
p_rática clínica. _ ' V V . 2 , i -2 2.2;9 Índice integrativo ` ‹
A
.falência -do
desmame
do
suporte ventilatóriotem
origem multifatorial.Desta observação foi desenvolvido
um
índice integrativo, 'o qual incorpora asmedidas
das trocas gasosas eda
função muscular respiratória. Compliance, rate,Qxygenation
qnd
pressure(CROP)
té calculado pela fórmula: (Cdw,x
P¡m_áXx
PaO2)/(PAO2 x
1'/Í),onde
Cdynea
complacência dinâmica, P¡,,,,X é a pressãoinspiratória
máxima,
PaO¡¿ çé a pressão parcial de oxigênio,PAO2
é a pressãoparcial alveolar de oxigênio e f é a freqüência respiratória.
Valores
abaixo del3
ml/rpm
predizem o insucessodo
desmame7*“*12.Ainda
estão sendo realizados'estudos prospectivos para determinar a acurácia
do
poder preditivo,porém
na
prática clinica existem dificuldades próprias damensuração
de cada variávelincluída neste índice 7. 2
. .
2 - .l
2.2.10 Teste
em
Tubo-T
ç. Consiste
na
permanênciado
pacienteem
ventilação espontânea,com uma
macronebulização pelo tubo endotraqueal conectado
em
um
tuboem
forma de T(Tubo-T),-gerahnentecom
5 litros de oxigênio, por períodos de30
minutos aciuaçsihoras. Este teste é preditivo para o sucesso da descontinuação da ventilação
mecânica
caso o paciente suporte este períodosem
sinais de falência respiratória,instabilidade hemodinâmica, diminuição
do
nível de consciênciaou
outro sinalclínico que contra indique a extubação7*8*9.
i
2.2.11
Medida
-do trabalho respiratório__
O
traballio respiratóriomecânico
é amedida
de energia necessária paraQ _
respirarespontaneamente e
tem
sido sugeridacomo
um
índice preditivo para osucesso
do desmame.
Outros estudosmostraram
quehá
um
nível de trabalho(valor=1,34-1,8 kg-m/min)
acima do
qual os pacientes -nãopodem
sustentar a respiração espontâneazó.Fiastro et al, 199825 confirmaram o valor preditivo dos índices e critérios
usualmente testados para o sucesso
do
desmame
em
pacientescom
curta permanênciano
suporte ventilatório. Porém, nos pacientes quepermaneceram
porlongo
tempo
sob ventilação mecânica, o trabalho inspiratório (Wi) foi omelhor
índice preditivo para o sucesso
do_desmame,
com
valores de 'Wi/min§_60kg-m e Wi/l§0,l40kg-min. Estamedida
como
predição para odesmame
tem
adesvantagem da
pouca
praticidade clínica”. '2.2.12
Estudo comparativo
dos principais índicesde
desmame
utilizados
na
prática clínicaEm
1991,Yang
eTobin“
realizaramum
estudocom
cem
pacientes,11
Tabela I- Principais índices utilizados na prática clínica e valores preditivo testados
ÍNDICES VALORES TESTADOS PARA
'
PREmÇËo no DESNLAME
~
Volume Minuto (litros/min) '515
Frequência Respiratória (resp./min)
Volume Corrente (ml)
Volume Corrente/Peso do Paciente (ml/kg) Pressão Inspiratória Máxima (cmHzO)
Complacência Dinâmica (ml/cmH2O)
Complacência Estática (ml/cmHzO)
Relação PaO2/PAO2
FR/VC (resp./min/litros) Índice CROP (ml/resp/min)
Fonte: Yang e Tobin,1991“
538 E324 24 5-15 222 z33 510.35 5105 213
A
partir dos índices testados, verificaram sua sensibilidade, especificidade,e valores preditivos positivos e negativos(Tabela II).
Tabela II: Principais índices preditivos utilizados na prática clínica e sensibilidade,
especificidade, valor preditivo positivo e negativo.
VALOR VALOR
ÍNDICES SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE A
PREDITIVO' PREDITIVO
Volume minuto
Frequência Respiratória
Volume Corrente
Volume Corrente/peso Pressão Inspiratória. Máxima
Complacência Dinâmica Complacência Estática Relação PaO2/PAO2 FR/VC Índice CROP 0.78 0.92 0.97 0.94 1.00 0.72 0.75 0.81 0.97 0.81 0.18 0.36 0.54 0.39 0.11 0.50 0.36 0.29 0.64 0.57 0.55 0.65 0.73 0.67 0.59 0.65 0.60 0.59 0.78 0.71
Posmvo
NEGATIVO 0.38 0.77 0.94 0.85 1.00 0.58 0.53 0.53 0.95 0.70Oh
et al,19943°demonstraram
alguns destes valores de índices preditivos erelacionou especificamente
com
a fadiga da musculatura respiratória: P0,1 maiorque 4,5cmI-120, relação da pressão inspiratória/Pimax maior que 0,3,
FR/V
C
maiorque 100 e índice
CROP
>
13ml/rpm
É
essencial salientar omomento
em
que são feitas estas medidas, pois,com
certeza,ocorrem
diferenças se foremmedidas
com
o paciente ainda sob ventilaçãomecânica
ou
não, edevem-se
padronizar taismedidas
para diminuir osresultados falsos positivos e negativos inclusive para que estudos diferentes
possam
sercomparados”.
Por exemplo, o trabalho deLee
et al,l99429,onde
demonstrou
que o índice de Tobin, sendomedido
com
o paciente parciahnentesob ventilação mecânica,
não
possuía poder preditivo para o sucessodo
desmame
como
os encontradosem
outros trabalhos, que realizavam amedida do
índice deTobin
com
o pacienteem
ventilação espontânea.2.3
DESMAME
Antes e durante o
desmame
oexame
fisico completo é essencial parapredizer, de
modo
qualitativo, o sucessoou não da
descontinuaçãodo
suporteventilatório3.
Deve-se observar,
na
inspeção, a impressão geraldo
paciente e seu estadomental que
pode
refletir trocas gasosas inadequadas.A
utilização da musculatura respiratória acessória, tiragens intercostais e supraestemal, respiração paradoxalsão -sinais de
amnento do
esforço respiratório.Além
disto a monitoração dossinais vitais e ritmo cardíaco
sempre
devem
ser verificados durante odesmame”.
_
O
desmame
deve ser descontinuado casohaja depressãodo
sistema nervosocentral
(como
sonolênciaou
torpor), agitação, hipoxemia, arritmias, instabilidade hemodinâmica, diaforese, respiração paradoxal persistente,aumento
expressivo13
da
frequência respiratóriaou
acidose respiratória. Tais sinais traduzemuma
iminente falência respiratória, demonstrando a incapacidade
do
paciente suportara ventilação espontânea”.
2.3.1
Modos
de
desmame
gradual
Na
prática clínica, utilizam-se váriosmétodos
dedesmame, quando
contra indicada a descontinuação abrupta da ventilação mecânica,sem
que hajaum
modo
de escolhaou
com
indicações particulares. Vários estudoscomparando
taistécnicas
têm
sido realizados”. Dentre os mais utilizados estão odesmame
em
Tubo-T
e a diminuição gradual da ventilaçãomecânica
nosmodos
SIMV
(Ventilação mandatória intermitente sincronizada) e
PS
(pressão de suporte) usados associadosou
isoladamente6=19*32'5.2.3.2
Extubação
e falênciado
desmame:
Pode
ocorrer que,mesmo
o paciente apresentando capacidade de suportar aventilação mecânica, a extubação seja protelada devido à dúvida que possa surgir
acerca
do
nível de consciência, para manter a capacidadedo
paciente de proteger-se contra aspiração,do
receio de obstruções das vias aéreas superiores -como
oedema
de glote - e da incapacidade de apresentar forças expulsivasadequadas para a eliminação das secreções brônquicasm.
Por outro lado, estudos já
comprovaram
que a presençado
tuboendo
traqueal provoca
uma
resistência acrescida às vias aéreas quepode
aumentar o trabalho respiratório chegando, inclusive, à fadiga muscular, sendobem
demonstrada tal variação sobre a P0, 1. Tal resistência é inversamente proporcionalao diâmetro
do
tubo36°37.c
Existem variações sobre o conceito de falência
da
descontinuação da ventilação mecânica e da extubação.Alguns
trabalhossugerem
que falênciado
desmame
é oretomo
à ventilaçãomecânica
antes de24
horas após aextubação“”2l*26. Outro trabalholo sugere
como
falência da ventilaçãomecânica
o retorno antes de24
horas, independentedo
tipo de via aérea, :se artificialou
não.Outro estudo” demonstrando a etiologia
da
falência das extubações, foiconsiderado falência o retorno ao suporte ventilatório antes de se completar
72
horas
em
ventilação espontânea.Quanto
às causas desta falênciaforam
observados cinco grupos principais:piora
do
processo respiratório original, falência cardíacacom
congestão puhrronar,nova
pneumonia,nova ou
piora de atelectasias e asp:irações38.Além
das indicações para a extubação, ocorre auto extubaçãocom uma
frequência de 7 a 8,5%39°4°. Isto requer atenção redobrada, principalmente
em
pacientes agitados, sendo demonstradauma
taxa de reintubação e retorno da ventilaçãomecânica
em
até91%
dos casos4°. '15
3.
OBJETIVO
Este trabalho
tem
como
objetivos:o Realizar
uma
breve revisão da literatura sobre critérios e índices preditivos de sucesso e insucesso na descontinuação da ventilação mecânica.o Verificar o va_1or preditivo
do
índice de Tobin,medida
de pressãoinspiratória
máxima
(P¡max) e testeem
tubo-T para o sucessona
descontinuação4.
PACIENTES
E
MÉTODOS
4.1
MODELO
DO
ESTUDO
Trata-se de
um
estudo prospectivo e observacional que foi realizado naUnidade
de Terapia Intensivado
Hospital Universitário da Universidade Federalde Santa Catarina
no
período de agosto de 1997 amarço
de 1998.4.2
GRUPO
DE ESTUDO
Foram
incluídos neste estudo 21 pacientes adultos, maiores que 14 anos de idade, intemadosna
Unidade
de Terapia Intensiva e que estiveram sob ventilaçãomecânica
por mais de24
horas.4.3
CRITÉRIOS
DE INCLUSÃO
A
descontinuação da ventilaçãomecânica
foi indicadaquando
omédico
responsável pelo paciente considerava que a causa para a instituição da
ventilação
mecânica
havia sido resolvidaou
melhorada significativamente.Além
disso, os seguintes critérios de inclusãoforam
considerados para aadmissão
no
protocolo: resoluçãoou
melhora da causa da insuficiênciarespiratória; escore de 2 pontos na escala de Ramsay41; quadro
hemodinâmico
estável
com
uso de droga vasoativa,dopamina ou
dobutamina,menor
ou
igual aSmcg/kg/min; pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) maior
ou
igual a60mmHg;
fração inspirada de oxigênio (FiO2)menor
ou
igual a 0,4; pressãopositiva expiratória final
(PEEP)
menor
ou
igual a5cmH2O;
sangue arterialcom
potencial hidrogeniônico (pH) maior que 7,30 e
menor
que 7,50; hemoglobina maiorou
igual a 8g/dl evolume
minuto(VE)
menor
que 15 l/min.17
4.4
CRITÉRIOS
DE
EXCLUSÃO
Foram
considerados os seguintes critérios de exclusãodo
protocoloou
inclusive
do
desmame
da
ventilação mecânica: secreção abundante nas vias aéreas; doente neurológicocom
escala decoma
deGlasgow” menor
ou
igual a 7;broncoespasmo
presente nas últimas seis horas; diâmetrodo
tubo endotraquealmenor
ou
igual a 7; temperatura maior que38°C
em
30%
ou
mais das24
horasantecedentes ao
desmame
e paciente sendo ventiladoem
modo
de pressão desuporte
menor
que20
cm
H2O.
4.5
PROTOCOLO
Caso
as condiçõesacima
citadas tivessem sido preenchidas,foram
registrados
no
protocolo dados referentes ao pacientecomo
idade, sexo, origemhospitalar,
tempo
de intemação hospitalar e daUnidade
de T`erapia Intensiva ediagnóstico da intemação na
Unidade
de Terapia Intensiva..A
seguir,foram
anotados os parâmetros ventilatórios e o resultado
da
última gasometria arterialprévia ao início
do
desmame
da ventilação mecânica.A
partir disto, os pacientes foram colocados porum
período de 1 minuto sobmacronebulização
em
tuboem
T com
5 litros de O2/min, e logo apósforam
realizadas as
medidas
dos índices preditivos analisados:4.5.1
Pressao
inspiratóriamáxima
Foram
realizadas trêsmedidas
de pressão inspiratóriamáxima
(Pimáx)com
o
manovacuômetro (GERAR-RecordR),
sendo considerada amenor
medida
(maisnegativa).
A
análise utilizadacomo
índice preditivo positivo foi de pressão4.5.2
Relação
frequência respiratória/volume corrente (Índicede
Tobin)
O
índice deTobin
foimedido
pela obtençãodo volume
minuto(VE)
e dafreqüência respiratória (FR) durante l minuto através
da
ventilometria(HALOSCALE
- fdE), sendo feita a divisão dos resultados(VE/FR)
para aobtenção
do volume
corrente (VC).Com
ovolume
corrente medido, foi feito oíndice de
Tobin
que consisteda
divisão da freqüência respiratória pelovolume
corrente
em
litros (FR/VC). Estamedida
foi realizadaem
doismomentos,
a primeiraum
minuto após a colocaçãodo
pacienteem
ventilação espontâneaem
tubo-T conectada ao tubo endotraqueal e macronebulizaçãocom
5 litros deO2/min
e a segtmdamedida
após o términodo
testeem
ventilação espontâneacom
tubo-T por duas horas (vide item 4.5.3).Foram
analisadoscomo
valores preditivos positivos índicesmenores
que 100, e preditivos negativos valores maioresou
iguais a 100.4.5.3 Teste
em
ventilaçãoespontânea
com
tubo
T
por
2 horasRealizadas as
mensurações
prévias, iniciou-se o teste de ventilação espontâneaem
tubo-T,com
a colocaçãodo
pacienteem
macronebulizaçãocom
5litros de
O2/min
até sua tolerânciamáxima
ou
até completar duas horas.Durante o período de ventilação espontânea, a tolerância clínica
do
paciente foi continuamente avaliada.
O
teste foi interrompidona
ocorrência dos seguintes sinais de baixa tolerânciado
paciente: diminuiçãodo
nível de consciência; saturação de oxigênio da hemoglobina arteriall abaixo de90%
observada através de
um
oxímetro de pulso; arritmia, exceto taquicardia sinusal19
respiratória maior que 35rpm; acidose respiratória e pressão arterial
média
menor
ou
igual a70mn1Hg.
Se
em
algum
momento
antes de completar as 2 horas de teste o pacienteapresentasse
algum
dos critérios de falênciaacima
citados, registrava-se a gasometria arterial e o índice deTobin
e o pacienteretomava
para a ventilaçãomecânica
no
modo
em
que se encontrava previamente ao teste.4.5.4
Extubação
Se ao fmal de 2 horas
em
ventilação espontâneacom
macronebulização opaciente pennanecesse estável,
sem
sinais de baixa tolerância, estava apto paraextubação, que seria realizada imediatamente
ou
não, de acordocom
a decisãodo
médico
assistente.4.5.5 Falência
do
desmame
Foi considerado falência
da
descontinuação da ventilaçãomecânica
oretomo do
paciente para o suporte ventilatório antes de completar48
horasventilando espontaneamente. Se o
retomo
ocorresse nas primeiras24
horas, considerar-se-ia falência precoce; após este período, era considerado falênciatardia.
4.6
ANÁLISE
ESTATÍSTICA
Os
dadosdo
protocolo foram analisados estatisticamente pelo software Epi-Info6.04 e Excel 5.0.5.
RESULTADOS
Vinte e
um
pacientes foram analisados, sendo 17 pacientesdo
sexo masculino e 4 pacientesdo
sexo feminino (gráfico 5.1). Apresentaram idademédia
de 40,57Íl8,41 anos,com
a distribuição por faixa etária mostradano
gráfico 5.2.
/_¬._._. _ .___ _...._.._.._.__..-_.<.__.._ _ .,__. V _ _ v...,.__v. -._ ..-.__._..~...í_-_ fi_v_.
Masculino Ferrinino
Gráfico 5.1 Distribuição percentual dos paciente quanto ao sexo
Ã
¬
21-35 36-50 51-65 >65 anos
21
Os
pacientes apresentaramtempo
de intemação hospitalarmédia
de45,42J¿25,41 dias, e
tempo
de intemação naUnidade
de Terapia Intensiva de 17,661 12,68 dias, correspondendo aum
percentual de38,88%
do
tempo
total deintemação.
A
origem hospitalar dos pacientes estudados foram: emergência 12pacientes; 4 pacientes da enfermaria de clínica cirúrgica; 3 pacientes da
enfermaria de clinica
médica
e 2 pacientes de outros hospitais (transferência extema).Vide gráfico 5.3.60
//
1
330
Emergência Clínica Médica Clínica Cirúrgica Transferido
Gráfico 5.3 Distribuição percentual dos pacientes quanto à origem hospitalar
O
diagnóstico primário de intemação,bem
como
dados referentes a idade, origem hospitalar,tempo
de intemação na UTI,tempo
de ventilação mecânica e resultado da descontinuação mecânica dos pacientes estudadospodem
ser vistos na tabela I.No
quadro I é demonstrado amédia do
índice deTobin
dos pacientescom
diagnóstico de sepse
ou
não, apresentandotambém
as médias deste índice dospacientes que falharam e não
do
desmame.
O
tempo médio
de ventilação mecânica foi de 220,76_J¿ 164,57 horas,com
grupo que falhou
no
desmame
foi de257
horas, eno
grupo que obteve sucessono
desmame
foi de206
horas.Tabela I Distribuição dos pacientes quanto à idade, origem hospitalar, diagnóstico de intemação na UTI, tempo de ventilação mecânica,
modo
de ventilação mecânica prévia ao desmame e resultado do desmame.TEMPO DE M‹)Do DE RESULTADO
VENTILAÇÃO VENTLAÇÃO i>m':vLA Do
ORIGEM MECÃMCA Ao DESMAME DESMAME
PAGENTE IDADE HosPrrALAR D1AcNÓsT|co
(HORAS)
EMG
Sepse urológicaACMV
02 39 CC Sepse abdominal 312 PS S
03 64
EMG
Sepse abdominal 156 PS S04 23
EMG
Leptospirose 432 PS 105 23
EMG
Leptospirose 96 PS S06 22 CC Pneumonia 244 PS S
07 41
EMG
PCR(choque elétrico) 75 PS S08 30
CM
Sepse em neutropênico 696 PS S 09 10 ll 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 75 29 76 29 41 40 41 47 23 30 25 21 64 TRFCM
CM
EMG
EMG
CCEMG
EMG
EMG
EMG
EMG
TRF CC Choque hipovolêmico Sepse abdominal DPOC Pneumonia Pneumonia Pancreatite PneumoniaAVE
EMC
Quase afogado Quase afogadoSepse partes moles
Sepse abdominal 168 192 168 168 552 58 336 50 82 168 164 179 144 PS PS + SIMV PS .PS PS
ACMV
PSACMV
PS + SIMV ACÍMV PSACMV
ACMV
EMG= Emergência; CM=Clínica Médica: CC=Clínica Cirúrgica: TRF=Transferências Extema; PCR=Parada cárdio respiratória;
DPOC=Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; AVE=Acidente Vascular Encefálico; EMC=Estado de mal convulsivo; PS=Prcssão de Suporte; SIMV=Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada: ACMV=Ventilação Mandatória Assisto-Controlada; S=Sucesso no desmame:
1=lnsucesso no desmame.
O
modo
de ventilaçãoem
que os pacientes se encontravam imediatamenteantes da descontinuação da ventilação mecânica foram: pressão de suporte isolado
em
13 pacientes; pressão de suporte e ventilação mandatória intennitente23
sincronizada
em
2 pacientes e ventilação assisto-controladaem
6 pacientes.Adistribuição percentual
pode
ser vista no gráfico 5.4.L
Ms__s___t
PS ACMV PS+SIMV
Gráfico 5.4 Distribuição percentual dos pacientes quanto ao
modo
de ventilação mecânicaprévia ao desmame. Ps=Pf¢ssâ0 de supone; AcMv=vem¡|zzçâ0 Mzmózzófiz Assiszo-controlada;
S|MV=Ventilação Mandatória lntemileme Sincronimda
Quadro
I Distribuição dos pacientes quanto ao diagnóstico de sepse, relacionadocom
osucesso e insucesso no desmame e o índice de Tobín.
DIAGNÓSTICO E RESULTADO DO NÚMERO DE PORCENTAGEM ÍNDICE DE TOBIN
DESMAME PACIENTES (%) (MÉDIA + DESW0 PADRÃO)
Sepse Sucesso , 64,2
i
33,01Insucesso O 0,0 -
Sem
Sepse Sucesso 8 38,1 69,71
25,62Insucesso 6 28,6 62,5 1-_ 25,47
O
volume
corrente, a freqüência respiratória e ovolume
minuto foramanotados: l) imediatamente antes da retirada
do
paciente da ventilação mecânica,o\
Í/J
sendo considerado
VC,
FR
e Ve, respectivamente; 2) apum
minutoem
ventilação espontânea, sendo consideradoVC¡, FR,
e Ve¡, respectivamente; 3) após duas horas,ou
otempo
tolerado pelo pacienteem
ventilação espontâneaQ
¬-v e Corrente m V0 Um 900 800 -^I\)(›>àU'IO¡\I o8888888X
mm/_k` """` ~` '\ ›\ """\""*-;;`_~_;~--- ~ ~¬~ ~›-z~ .zc .________,___ _ __ _* _ _.. _ _ ¬'" ~*“~~ ---- ..____›____“_"`w 7 ~'__r_,_/_..; -^L
...___ _ _ . `;_'§;:=-¬‹.=-£1Í__ a . _ ~-~z ,---~› :ass-V , _L _i
`.._;i.==fe
*_
f
-.F
VC VC1 VC2l
É
0
\
-nr'mí
`l
Gráfico 5.5 Distribuição dos valores de volume corrente nos pacientes que obtiveram sucesso
no desmame.
Q
Vo ume Corrente m 900 800 |×›w.r›‹.no›×1 888888 100 v 1 l i ‹ 1 rgl
VC VC l 1 VC2Gráfico 5.6 Distribuição dos valores de volume corrente nos pacientes que não obtiveram
25 Vo ume Corrente (m
)
650 700 wààmuim 888888 ¿___.._______J-_
hsucesso «f Sucessoici;
_l_ 300 . VC VC1 VC2Gráfico 5.7 Distribuição dos valores de média do volume corrente nos grupos de pacientes
conforme sucesso ou insucesso no desmame.
Resp ratór a (resplm n) Freqüênc a 45 40 35
H
,_ ,_____4_,,_{ -LJ _/Z
___ " '.'; t--"'””, f,-8
_ _ '__' V _ ,zfz
‹‹‹‹ 10 NNW OUIOB
5.. ä-Gráfico 5.8 Distribuição dos valores de freqüência respiratória nos pacientes que obtiveram
sp/min) àb OU1 (rc -› ru ro w w uw o uz o cn üência Respiratória __¿_
1*
_ ,à-1; ;¿.- _.2:2
-alí z__
1 ii ¡__ Freq E3 FR FR1 FR2Gráfico 5.9 Distribuição dos valores de fieqüência respiratória nos pacientes que não
31 29 27 aór a
)
obtiveram sucesso no desmame.
spr |\) U1 1.~U Freq aRe (resplmn :I
6
'X8
üênc 15 : FR FR1í
Insucessoí
Sucessoäfi
Gráfico 5.10 Distribuição dos valores de média da freqüência respiratória nos grupos de
ros) Vo ume M nulo
(
lt 35 30 Mk) OU! 15 10 5 O Ve ____._ .__.i_) ....u_L *__---'--"- ._._. _ _ _ -___. 4-« 7 "" V' ..___ ..`.V‹¬-›-‹‹~--« V-;¡ _ _ L _ 'ÚÍ
._ ¬. ¬,eQt.__ . z z ~ ~ ' " ` ""*""""'°~~- zz """'_i
L
«_-mis'
Ve1 Ve2Gráfico 5.11 Distribuição dos valores de volume minuto nos pacientes que obtiveram sucesso
no desmame. ume M nuto
(
Itros) Vo 30 I\) O1 NO 15 10 5 0 i i :i >!¡~¡ 'z_
<í".' if t t --Q-,T__L "*_¡'_ » Aí-f ~_r f i' 1 { I Ve Ve1 V6Gráfico 5.12 Distribuição dos valores de volume minuto nos pacientes que não obtiveram
1a ___ -»~___- __..-__-.
W-
-___--___-- ..-___ __ Vo ume M nuto(
itros6
5
3
--16 "_-
insucessoí
Sucesso ' 8 6 : Ve Ve1 Ve2Gráfico 5.13 Distribuição dos valores de média do volume minuto nos grupos de paciente
confomie sucesso ou insucesso no desmame.
O
índice deTobin
(FR/VC)
foimedido
e analisadoum
minuto após adescontinuação da ventilação
mecânica
(Tobin 1) e após duas horasou
otempo
tolerado
em
ventilação espontâneacom
tubo-T (Tobin 2), vistos nos gráficos5.14-16. resplm nllltros ,_ _.L_`._¬._ _ .___ ._ ___.._¬- ___ _____,.¬__...___....__ ___ _f..__ .__ __... _ ___ ___ _;.______..;_;__._______.__.__ _ ___ _ ___ _` 100
L
¡ ¬I __q- " ` V 7 Í WI: Í ="hi__Vàíämúfl
*mí
V V Í Í ao - f _ “ii “”" _ _ _ 5 _ ...-_.,`_ _ `* ' _ __ 60 _ "'~~f--‹-. ...W '___f_ _ ‹¬V" _ f_f _ÍÍ:
:gi 40 ' _. _. › ..,_ _ ‹ 2;' ' I “___ ____,4__ íl""`"" "M ` É» V ._,_z-‹ 20 V O T OB IN1 TOBIN2Gráfico 5.14 Distribuição dos valores do índice de Tobin (FR/VC) nos pacientes que obtiveram sucesso no desmame.
29
140 -z H¬~_z~m-«»__--.-z -z fz¬z_..--..zW_z Â-l 120 - 'J'
, 4_`__4."- ,.¿ø'*"E
resplm nllitrosS
80 z_ __ _ -i!"' vz' 601*
ztv
` _,4f”'-7 4o «f l 2o ~“ O l TOBN1 TOBN2Gráfico 5.15 Distribuição dos valores do índice de Tobin (FR/VC) nos pacientes que não obtiveram sucesso no desmame.
30 ,V , _ . ".vi_,.¬w..,.t...¬_, _ 7 -,¬._._.... .i..._...-._ o_.¬
_.L vs
__.,
I'
= resplm nllitros O) O) `I O 01 O __ _-._,,-._l__a.__. -_íš
ífí
,¿_
/
V-_
Insucesso _I
¬1
Sucesso 55 50 4' TOBIN1 TOBN2Gráfico 5.16 Distribuição dos valores de média do índice de Tobin (FR/VC) nos grupos de
pacientes conforme sucesso ou insucesso no desmame.
Na
tabela II é demonstrada amédia
dos índices preditivos nos grupos que obtiveram sucesso e insucesso nodesmame
da ventilação mecânica e sãocomparados
os grupos,com
seu valor estatístico ao lado.A
comparação
30
Tabela II Média dos índices preditivos e comparação estatística entre os grupos que
obtiveram sucesso e insucesso no desmame.
,~
INDICES SUCESSO NO DESMAME INSUCESSO NO DESMAME VALOR DE P SIGNIFICADO
(MÉD1AiDEsv1o PADRÃO) (MÉD1A1DEsv1o PADRÃO) ESTATÍSTICO
~
PW
-35,3Í
12,4 -40,0 113,2 0,2411TOBIN 67, l
Í
28,3 62,4Í
25,2 0,3637NS
TESTE
TT
120,0Í
0,0 103,3Í
24,2 0,001 SP¡,,.,×=pressão inspiratória máxima apresentada em cml-110; Tobin l=referente à medida da FR/VC(resp/min/litros) após um minuto em ventilação
espontânea; Teste TT=tempo de teste em ventilação espontânea em tubo T, referido em minutos; NS=não signifi cativo; S=significativo.
Seis pacientes que falharam na tentativa de
desmame
da
ventilação mecânica, a causa e o tipo de falênciado
desmame
são apresentados na tabelaIII.
Tabela III Apresentação dos pacientes que falharam no desmame da ventilação mecânica
com
o tipo e causa da falência.
PACIENTES' Tiro
DE
FALÊNCIACAUSA DA
FALÊNCIAPrecoce
Edema
agudo de pulmão de origem cardiogênica9 Tardia Acido se metabólica importante
1 1 Precoce Taquiarritimia supraventricular
13 Precoce Taquiarritimia supraventricular, taquipnéia,
hipertensão arterial sistêmica, agitação
14 Precoce Taquiarritimia supraventricular, diaforese, respiração
paradoxal
19 Precoce
Edema
de glote* Número do paciente correspondente à tabela I.
Na
tabelaIV
podem
ser visualizados os valores respectivos de cada paciente, dos índices preditivos analisados, separados por grupo de sucessoou
Pimax, por
não
ter apresentado condições de cooperação para realizar inspiração forçada.Tabela IV Distribuição dos índices preditivos dos pacientes conforme: sucesso ou insucesso
no desmame
PACIENTES ToBIN1
PW
TESTETT ToB1N2 ToBINlPW
TEsTETT ToB1N22 31.5 3 48.29 4 5 61.46 6 98.13 7 44.44 8 104 9 10 57.14 11 12 38.4 13 14 15 97.4 16 44 17 92.8 18 81.5 19 20 21.1 21 96.6 -36 -24 -36 -24 -48 36 -36 -30 -45 -24 -33 -72 -30 98.78 46.5 64.39 68.73 87.23 40.16 81 .48 42.35 41.6 106 56 57.6 43.6 57.69 84.6
SUCESSO NO DESMAME IN SUCESSO NO DESMAME
64.18 40.7 40.54 109.79 64.37 55.8 34.59 23.8 128 126.1 80.6 75.4
~
~
Média 67.13 -35.33 120 65.1 1 62,53 -40 103,33 86.78Tobin l=FR/VC (resp/min/litros) após um minuto em ventilação espontânea, Tobin 2= FR/V C (resp/min/litros) após teste TT. Teste T'1`= tempo
6.
D1scUssÃo
Este trabalho
demonstrou
uma
homogeneidade do
grupo de pacientes estudados, através dos critérios de inclusão, que tiveram por objetivo descartareventuais variáveis potenciahnente capazes de atuar para o insucesso
do
desmame,
alterando o real valor preditivo dos índices estudados.A
idade e a origem hospitalar dos pacientesnão foram
relacionadascom
o resultadodo
desmame.
Amoateng-Adjepong
et al, 199743demonstrou
queem
pacientesrecuperando-se de
uma
insuficiência respiratória originada por sepsepossuíam
maior relação fieqüência respiratótia/volume corrente
(FR/VC)
emenor
pressãoinspiratória
máxima
e tenderam a ter mais falência precocedo
desmame, ou
seja,nas primeiras
24
horas,do
que falência tardia. Porém, neste estudo, todos os pacientes que tiveram sepse obtiveram sucesso,sem
média
significaivamentediferente de
FR/VC
em
relação aos pacientessem
sepse.O
modo
de ventilação prévio à descontinuaçãodo
suporte ventilatório podia ser relevante devido a formacom
que era utilizado, pois algunsmodos
de ventilação, gradativamente diminuídospodiam
ser considerados forma dedesmame,
como
no
caso dosmodos
de pressão de suporte e ventilaçãomandatória intermitente sincronizada. Por isto foi padronizada a inclusão
do
paciente que respeitasse
uma
pressão de suportemínima
de20
cmH2O,
onde
ainda
não
se consideramodo
dedesmame”.
Dos
pacientes que falharamno
desmame,
5 deles encontravam-se sob pressão de suporte isoladamente e 1 sob33
se
pôde
demonstrar significado estatístico causaldo
modo
de ventilação prévioao
desmame.
Neste estudo, os pacientes que
não
obtiveram sucesso na descontinuação da ventilaçãomecânica demonstraram
uma
variação grande entre otempo
de ventilaçãomecânica
de 58 horas a552
horascom
média
de257
horas.No
grupo que obteve sucesso amédia
foi menor, apresentandomédia
de206
horas de ventilação mecânica.Na
literatura foi descritono
Third NationalSudy
Group
on
Weaning
(E UA)44 a maior dificuldade dedesmame
dos pacientes sob suportemecânico
prolongado,ou
seja, maior que três dias. Alguns autores utilizam oconceito de ventilação prolongada
quando
o pacientepermaneceu
porum
períodomínimo
de 168 horasou
sete dias.No
caso dos pacientes que obtiveraminsucesso
no
desmame
apenasum
apresentoutempo
inferior a 72 horas de ventilaçãomecânica
e doiscom
tempo
de permanênciamenor
que 168 horas.Em
relação às variaçõesda
média
devolume
corrente, fieqüência respiratória evolume
minuto,correspondem
ao descrito porTobin
198622,quando
desenvolveu o valor preditivodo
índice deFR/VC,
com
imediataelevação
da
freqüência respiratória e reduçãodo volume
corrente,sem
alterarsignificativamente o
volume
minuto imediatamente após a descontinuação da ventilação mecânica. Porém, foi visível a alteração individual dos pacientes,com
variações inversas às esperadas, tanto
no
grupo que obteve sucesso quantono
que teve falência
do desmame.
O
valormédio da
Pimaxno
grupo que falhouno
desmame
foi de -40cmH2O,
um
valornão
esperado, tendoem
vista que apenasum
pacientedescrito na literatura.
Um
paciente que falhouno
desmame
nãopôde
ter a P¡m,,.medida
devido a falta de cooperação.O
índice deTobin
apresentoumédia
de 60,6no
grupo que obtevesucesso e 62,5
no
que falhouno
desmame. Apenas
um
paciente que teve insucessono
desmame
apresentou índice maior que 100, enquantoum
pacienteque
também
teve índice maior que 100 teve sucessono desmame.
Não
houve
significado estatístico entre as diferenças dos valores de
Tobin
quanto aos grupos que obtiveram sucessoou não
da retiradada
ventilaçãomecânica
quanto aosgrupos
com
valoresacima
e abaixo de 100, devido aopequeno
número da
amostra.
Nos
resultados mostrados pode-se notar a evolução crescente damédia
do
índice de Tobin, sendo mais acentuada nos pacientes que falharamno
desmame.
Isto seguiu de acordocom
a resposta fisiológicada
freqüênciarespiratória e
do volume
corrente demonstrado na literatura.Quanto
a este aspecto, Chatila et al, 199645demonstrou
que o índice deTobin
evolutivo deum
minuto e trinta minutos após a descontinuação
do
suporte ventilatório,pode
teruma
acurácia preditiva maiordo
queum
valor isolado,medido
imediatamente àintenupção da ventilação mecânica,
como
os utilizados na prática clínica.O
teste por duas horasem
ventilação espontânea, sobmacronebulização,
demonstrou
insucessono
desmame
em
todos quenão
toleraram a permanência por duas horas,
porém
três pacientespermaneceram
esteperíodo
sem
desconforto respiratório e falharamno desmame,
sendo dois por falência precoce eum
por falência tardia.Alguns
trabalhos indicam este teste deventilação espontânea
como
um
bom
divisor da necessidade dos pacientesem
serem
submetidos amn
desmame
mais gradual e os quepodem
ser extubados35
significativa da concomitância da intolerância
no
teste de duas horasem
tubo-T eo insucesso
do desmame,
conforme é descrito na literatura e utilizado na práticaclínica.
Em
relação às causasdo
insucessodo desmame,
três pacientes falharam durante o teste por duas horasem
ventilação espontânea, sendo que os trêspacientes apresentaram taquicardia supraventricular
(FC
>140
bpm).Além
destecritério de interrupção,
um
apresentou diaforese e respiração paradoxal e o outropaciente, que teve o teste interrompido,
também
apresentou taquipnéia(FR=42rpm),
agitação e hipertensão arterial sistêmica. Exceto esta última, ascondições citadas são referidas46
como
não
possuíremuma
etiologia defmida eserem
uma
resposta a diversos mecanismos, incluindoaumento do
trabalhorespiratório, estimulação quimioreceptora, reflexos localizados nos
puhnões
emusculatura respiratória, descarga adrenérgica e influência
do
centro respiratóriodo
sistema nervoso central e córtex cerebral.Houve
duas falências precocesdo
desmame,
Luna devido aedema
de glote e a outra poredema
agudo
depulmão
deorigem cardiogênica.
A
falha tardiado
desmame
ocorreu por acidose metabólica importante.Todos
estes eventos são descritos na literaturacomo
fatores etiológicosda
falênciado
desmame38*46.7.
CoNcLUsÃo
Pode-se concluir
com
este estudo que:0
Não
existe diferença estatisticamente significativaquando
secompara
amédia
da pressão inspiratóriamáxima
e índice deTobin
entre os grupos queobtiveram sucesso e insucesso
no
desmame
da
ventilação mecânica.o
Há
diferença estatisticamente significativa entre os grupos que obtiveramsucesso e insucesso
no
desmame
da ventilaçãomecânica
em
relação ao teste deduas horas
em
ventilação espontâneacom
tuboT
conectado ao tubo37
8.
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