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O CAMPO E A CIDADE NUMA PERSPECTIVA GEOGRÁFICA: A CONTRIBUIÇÃO DE RUA E ALENTEJANO – UM DIÁLOGO COM AS CIÊNCIAS SOCIAIS

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O CAMPO E A CIDADE NUMA PERSPECTIVA GEOGRÁFICA: A

CONTRIBUIÇÃO DE RUA E ALENTEJANO – UM DIÁLOGO

COM AS CIÊNCIAS SOCIAIS

Almir de Paula e Silva1

INTRODUÇÃO

Este trabalho pretende mostrar e confirmar o aspecto interdisciplinar já discutido por vários autores da relação campo-cidade e também os desafios que o debate traz na realização de pesquisas sobre o rural brasileiro. Para exemplificar essa interdisciplinaridade dos estudos rurais no Brasil, destacamos a produção das últimas décadas que buscou referenciais em disciplinas como a geografia, a economia, a sociologia, a antropologia e a história.

A produção sobre o “mundo rural” buscou referenciais em outras disciplinas, adquirindo com isso um caráter interdisciplinar. Talvez pela sua complexidade, pela sua diversidade e dinâmica não se tornou privilégio de uma só disciplina.

O estudo da temática do meio rural no Brasil recebeu influências das correntes de pensamento da sociologia norte-americana – a dicotômica e a do continuum.

O presente texto busca uma abordagem do tema dentro de uma perspectiva da Geografia já que a discussão está presente em grande parte nas Ciências Sociais. Para isso escolhemos dois autores que tratam, mesmo que também com visões diferentes o rural dentro da perspectiva acima: João Rua e Paulo Roberto Alentejano. Como veremos adiante, principalmente em Rua que sua proposta vai além, ultrapassa o recorte rural/urbano dos autores da segunda vertente - corrente de pensamento que se denomina urbanização no rural, que trabalha com a idéia de “novas ruralidades”-, procurando

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ formular uma terceira proposta sobre as transformações que vem ocorrendo no rural contemporâneo.

AS ABORDAGENS DO RURAL-URBANO NO BRASIL

Maria Isaura Pereira de Queiroz desenvolveu trabalhos sobre a relação campo-cidade, estudando bairros rurais paulistas. A partir de 1960, Queiroz na verdade aprofunda a análise dos estudos de comunidade ao introduzir as chamadas “monografias regionais” sob a influência de geógrafos franceses. Ela amplia sua área geográfica, reconhecendo uma homogeneidade sócio-econômica e cultural.

Os estudos relacionados à relação campo-cidade a partir desta década utilizavam como perspectiva metodológica o que Queiroz chamava de “global” da “sociologia rural”, pois ela não poderia ser tratada como uma disciplina isolada e sim associada a “sociologia urbana”. O problema da “sociologia rural” ganha uma nova dimensão: o rural não pode ser entendido, não pode ser estudado em si mesmo, dissociado do urbano.

A produção sobre o “mundo rural” buscou referenciais em outras disciplinas, adquirindo com isso um caráter interdisciplinar. Talvez pela sua complexidade, pela sua diversidade e dinâmica não se tornou privilégio de uma só disciplina.

O estudo da temática do meio rural no Brasil recebeu influências das correntes de pensamento da sociologia norte-americana – a dicotômica e a do continuum.

No Brasil, a corrente do continuum é defendida por alguns autores. É a da “urbanização do campo”. Fazem parte desta vertente José Graziano da Silva, Octávio Ianni e Milton Santos.

Nessa corrente que colocam o desenvolvimento rural como sinônimo do processo de “urbanização do rural”, justificando a idéia do continuum rural-urbano. A segunda visão concorda que há uma aproximação e uma integração entre os dois pólos resultantes do continuum rural-urbano. Essa perspectiva acredita que, apesar da interação, das semelhanças entre os dois pólos, as particularidades de cada um não desaparecem, não são destruídas, não representando assim o tão aclamado fim do rural.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Nazareth Baudel Wanderley, Maria José Carneiro, Roberto José Moreira, José Eli da Veiga, Ricardo Abramovay, Sérgio Schneider, João Rua e Paulo Roberto Alentejano.

Esses autores acreditam que a existência de elementos urbanos no campo, é resultante do processo de globalização, ocorrendo uma maior integração entre eles, conseqüentemente um processo de “urbanização no campo”. Processo esse, que não destrói o modo de vida e as particularidades do rural.

Com essa abordagem, podemos entender melhor a relação campo-cidade, já que nos obriga a estudar cada realidade com suas especificidades próprias, mesmo diante da intensidade das relações entre eles. O rural não é definido como oposição, mas sim em sua relação com o espaço urbano.

Não podemos negar que todas as transformações socioespaciais ocorridas no campo e na cidade trouxeram alterações significativas para a economia nacional, destacando uma maior integração entre as regiões brasileiras.

Houve uma reestruturação do campo advindas da modernização agrícola, mesmo não ocorrendo de forma homogênea. Entretanto essa modernização excluiu de certo modo os pequenos produtores, pelo menos parte deles. Expropriados de suas propriedades, buscam nas cidades melhores condições de vida, emprego e vida digna. Muitos deles não conseguindo passam a habitar as periferias das cidades em condições precárias de infra-estrutura. Com isso houve um aumento significativo do desemprego e desigualdade social nas cidades fazendo com que cidade e campo diante desses novos desafios tenham seus papéis redefinidos.

JOÃO RUA E AS “URBANIDADES NO RURAL”.

João Rua, professor-adjunto do Departamento de Geografia da UERJ, desenvolve sua pesquisa no Núcleo de Estudos da Geografia Fluminense (NEGEF) do Departamento de Geografia da UERJ, em que fazem parte também os professores Gláucio José Marafon e Miguel Ângelo Ribeiro. Esse núcleo de pesquisa apresenta representativa produção geográfica sobre o território fluminense – principalmente a Região Serrana e o Norte do estado, que por suas particularidades trazem desafios para os pesquisadores ao se colocar a relação rural-urbano em situações marcadas pela metropolização.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ sistema capitalista vem alterando essas posições nas últimas décadas. O campo e o rural se apresentam como mercadoria, gerando com o trabalho outras mercadorias. Está ocorrendo uma recriação do rural pelo capitalismo, integrando esse espaço às múltiplas escalas que marcam as interações espaciais do mundo atual. Integração essa, que de certa maneira mexe com a identidade social do agricultor e com os rebatimentos territoriais desse processo, segundo Rua.

Dessas interações urbano-rural é que resultam as chamadas novas territorialidades. A essas interações Rua denominará “urbanidades no rural”, como forma de compreender as complexas formas de produção no meio rural, que se manifestam em territorialidades híbridas – “urbanidades no rural” – integradas à lógica geral do desenvolvimento do capitalismo. (RUA, 2006, p. 83).

Mudanças ocorridas no modelo de produção e organização no campo fazem parte de transformações na sociedade brasileira e as relações desta numa escala global. Surgem novas representações do espaço, definidas pela lógica capitalista, emergindo aí o chamado “novo rural”. São na verdade, novas imagens, novos sentidos, novos signos. O rural torna-se diferente de agrícola, mas também não deixando de sê-lo.

Houve uma “ressignificação” nesses espaços, segundo Rua.

Utilizando as palavras de Rua: “essas ressignificações têm influído nas representações que marcam o rural, sendo, por elas, também, afetadas provocando a necessária revisão conceitual de ‘rural’ e ‘urbano’ procurando incorporar as lógicas atuais que marcam o espaço, como um todo.” (RUA, 2005a, p. 48).

Os estudos de Rua (2006) ressaltam as particularidades e singularidades que caracterizam o campo e a cidade. Numa visão que integra campo e cidade, Rua nos traz uma abordagem territorial, onde rural e urbano se mesclam. Nesse momento o autor se apropria do conceito de espaço híbrido de Bruno Latour (1994), também defendido por Haesbaert (2001).

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Buscando a existência de outras escalas e não somente uma escala de urbanização abrangendo todo o território o autor aponta aspectos a serem analisados como acontecimentos locais, fruto de leituras particulares onde ocorrem interações local/global, interno/externo. Defende uma “vertente analítica” que incorpore território e escala.

É aí que Rua se aproxima e se identifica mais com a segunda “vertente analítica”, que trabalha com a idéia de “novas ruralidades” ou “urbanização no rural”, que defende a permanência das particularidades do rural, frente ao processo de urbanização.

Dos autores dessa vertente, Maria José Carneiro e Roberto José Moreira confirmam a idéia de Rua sobre a presença de “urbanidades no rural’, quando admitem a possibilidade da convivência no mesmo espaço de duas culturas: a rural e a urbana.

Com a noção de “urbanidades no rural”, Rua se coloca como uma variante da segunda “vertente analítica – urbanização no rural - e faz de certo modo uma crítica às duas vertentes, quando diz que as análises apresentadas por elas são parciais e que nenhuma dá conta da diversidade e complexidade que se encontra o rural atualmente.

Ele propõe essa que seria uma terceira vertente onde apresenta idéias integradoras, em os contraditórios estabeleçam um diálogo. Usará como ferramenta território e escala para re-apresentar a complexidade dessas interações entre urbano e rural que marcam as transformações atuais do rural. Essas transformações Rua denomina de “urbanidades no rural”.

A principal crítica que o autor faz a vertente da urbanização no rural e demarcando sua diferença em relação a ela é que seus autores dão uma ênfase exagerada no rural quando não deveria, pois pensa que o urbano realmente domina a relação assimétrica entre rural e urbano na construção de territorialidades.

Ressalta que as “urbanidades” surgidas da interação rural-urbano, não serão apenas novas ruralidades, mas sim, o urbano presente no campo, sem cada um perder sua especificidade.

Assim, esse espaço híbrido resultante dessas interações, não é um urbano ruralizado nem um rural urbanizado. É algo novo, ainda por definir e que desafia os pesquisadores. (RUA, 2006, p. 95).

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ particulares dos habitantes do meio rural, dando um caráter híbrido ao território e às identidades criadas com componentes rurais e urbanos.

Em nossa pesquisa temos tentado ultrapassar o corte tradicional rural/urbano, e tomar por base as “novas territorialidades”, com usos estabelecidos pela ampla participação dos interessados – habitantes das áreas de estudo. (RUA, 2006, p. 99).

O autor confirma então, uma posição até certo ponto de concordância daquilo que ele chama de “urbanidades no rural” e as “novas ruralidades”. Mas ele diz que além de enfatizar o rural frente ao urbano os autores da segunda vertente não contemplam as múltiplas escalas da ação de criação territorial. Para Rua há pelo menos duas escalas: uma escala ampla de urbanização ideológica, comportamental, que alcança todo o território, lembrando Léfèbvre e outra escala local onde tais criações ocorrem. (RUA, 2006, p. 100).

Na primeira escala predomina a urbanização ideológica e na segunda desenrola-se um movimento mais concreto. Percebemos aí o caráter híbrido do território, onde o rural interagindo com o urbano, não deixa de ser rural, e sim se transforma, sem ser extinto.

O NOVO RURAL DE PAULO ROBERTO ALENTEJANO

Alentejano se apresenta como um dos autores dentro da Geografia a discutir a relação campo-cidade no Brasil, as transformações sofridas pelo rural nas últimas décadas, bem como os desafios que se colocam para o espaço rural brasileiro.

O autor acaba dialogando com as “vertentes analíticas” que pensam o novo rural e mesmo que se identificando mais com a segunda vertente, da urbanização no rural se utiliza das idéias e faz críticas aos autores presentes nas duas, mas de certa maneira também propõe um novo modelo para se pensar a questão agrária no Brasil.

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rural-+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ tradicionalmente feitas entre rural e agrícola, natural e atrasado e urbano como sinônimo de moderno, industrial e artificial.

Na sua crítica a Rua, ele diz que a questão da permanência da idéia de que o que move o rural e lhe dá dinamismo é o urbano e não a própria dinâmica do rural aponta as “urbanidades” de Rua como não sendo mudanças profundas, como as produzidas pela urbanização. Para Alentejano, embora Rua defenda a idéia de que o rural não perca suas singularidades, ele permanece no grupo dos que não atribuem dinamismo próprio ao rural.

Ao mesmo tempo em que aponta esse problema na análise das “urbanidades no rural”, percebemos uma aproximação de Rua e Alentejano quando este autor afirma que uma terceira opção – que buscaremos seguir – é a de considerar que ainda há lugar para o rural como elemento de descrição e explicação da realidade, mas seu significado atual mudou. Consideramos fundamental demonstrar que, apesar das inegáveis transformações sociais, econômicas, culturais e espaciais resultantes do desenvolvimento do fenômeno urbano, o rural não deixou nem deixará de existir, apenas teve e está tendo seu significado alterado. (ALENTEJANO, 2003, p. 32).

Um exemplo interessante dado pelo autor: a difusão dos meios de comunicação integra as áreas rurais à mesma dinâmica informacional e cultural das cidades, ao mesmo tempo em que no espaço urbano multiplicam-se exemplos de grupos sociais que vivem em profundo isolamento do resto do mundo, como ocorre com jovens moradores de condomínios da Barra da Tijuca na cidade do Rio de Janeiro, que demonstram não conhecer sequer o seu próprio bairro, tamanha é a concentração de sua vida nos limites do próprio condomínio. (ALENTEJANO, 2003, p. 34).

Para Alentejano todas as denominações que definiram campo e cidade até hoje não faz mais sentido e não porque está ocorrendo uma uniformidade dos espaços dominados pela cidade e o desaparecimento do rural, mas de um fenômeno mais amplo e complexo, onde surge uma nova realidade do choque entre rural e urbano. Ele arrisca a dizer que diversas formas de organização social são responsáveis tanto no campo, como na cidade pela existência de vários urbanos e rurais. Neste momento não há uma aproximação do autor com os espaços híbridos de João Rua e outros autores?

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ com a terra, tanto do ponto de vista econômico, social e espacial. O rural sim tem relação direta com a terra, mesmo sendo relações complexas e diversas.

Aí ele começa a delinear uma nova proposta para o rural articulando o novo rural com o desenvolvimento local ou regional, utilizando autores como Abramovay que trabalha com a análise do desenvolvimento rural dando ênfase à dimensão territorial do desenvolvimento e o capital social, tentando associá-las.

Para Alentejano, de acordo com essa visão, mais importante que as sanções sociais para viabilizar a cooperação é a interiorização nos indivíduos da percepção de que ela favorece o conjunto. Os fundos de aval e as cooperativas de crédito representariam os principais exemplos de formação de capital social. (ALENTEJANO, 2003, p. 36).

A noção de desenvolvimento territorial baseia-se na idéia de que o território, além de uma simples base física para as relações entre indivíduos e empresas, é constituído de um tecido social, uma complexa organização composta de laços que ultrapassam os seus atributos naturais e custos de comunicações, transportes.

Coloca se aí um grande problema. Para Alentejano não há como discutir qualquer forma de pensar esse novo rural e seu desenvolvimento se não houver uma reestruturação radical da estrutura fundiária brasileira e essa reestruturação segundo ele, nunca será consensual, pois afeta um dos pilares da riqueza e poder no Brasil. Assim, o pensamento do autor está alicerçado numa reordenação do espaço agrário brasileiro através de uma ampla e massiva reforma agrária. A argumentação é a da incapacidade de uma sociedade urbano-industrial incluir o grande contingente de trabalhadores que vivem nas áreas periféricas das cidades nos dias de hoje. Somente a reforma agrária poderia reverter esse processo e fornecer emprego, moradia, cidadania e justiça social para uma grande massa de trabalhadores.

Essa reforma agrária se daria no sentido mesmo de combater a exclusão social, atenderia às diferenças regionais e trajetória de vida de trabalhadores, incorporando atividades não-agrícolas e o mais importante segundo o autor seria a incorporação de todos os segmentos da sociedade, inclusive trabalhadores urbanos, contrariando a tese de alguns autores que defendem como natural a trajetória rural-urbana e negando a situação inversa que seria à volta ao campo.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ uma reorganização do espaço rural pautada numa nova sociedade em que se preze pela cidadania, solidariedade, cooperação entre os diversos atores que a compõem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O texto aqui apresentado procurou mostrar como dois autores da Geografia vêem as transformações que estão ocorrendo no meio rural brasileiro, dialogando com outros autores, principalmente das Ciências Sociais. Apesar de pontos em comum, e de uma identificação destes autores com a vertente de pensamento que defende a idéia de uma reconfiguração do rural, ao invés de seu desaparecimento, aparece também as diferenças e divergências entre eles. Enquanto Rua aponta um terceiro caminho para entender as relações cidade-campo, baseado nas “urbanidades no rural”, dando ênfase as relações culturais e sociais ressaltando a importância das ordenações do urbano nessa interação dos dois espaços e que dessa interação surgem espaços diferenciados chamados de híbridos, Alentejano aponta o próprio rural como responsável pelas transformações nesse espaço. Sua pesquisa se delineia mais pelas relações econômicas, sociais e políticas priorizando a reforma agrária como única saída para pensarmos no desenvolvimento rural brasileiro em todas as transformações ocorridas nesse espaço.

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